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 Razão, desejo e vontade

 Correntes principais que formam tradição racionalista na ética

 Intelectualista: prioriza a inteligência ou o intelecto;


 Voluntarista: prioriza a vontade.

Ambas concordam:
 Quanto a ideia de que, por natureza, somos seres passionais, cheios de apetites,
impulsos e desejos cegos, desenfreados e desmedidos;
 Que cabe a razão estabelecer limites e controles para paixões e desejos.

 Exemplos de paixões que nos tornam imorais e incapazes de relações descentes e


dignas com os outros e consigo mesmos: egoísmo, agressividade, avareza, busca ilimitadas
de prazeres corporais, mentira, etc.

 Vida Ética: apresenta-se como trabalho da inteligência e/ou vontade para dominar
e controlar a paixões.

 Diferença entre a vontade e o desejo:

O desejo não possui nenhuma das seguintes características:

 Esforço para vencer obstáculos (uma montanha no meio do


caminho, fadiga, dor, etc);
 Exige discernimento e reflexão antes da ação;
 Se refere ao possível, isto é, ao que se torna real ou acontece
graças ao ato voluntário, no qual os fins e a previsão das
consequências são levadas em conta.

 Ética das emoções e do desejo

 Emotivismo ético: entende que o fundamento da vida ética não é a razão, mas a
emoção.

 Nossos sentimentos são as causas das normas e valores éticos;

 Nossos sentimentos e emoções expressam uma bondade natural;

 Emotivistas: Bertrand Russell (1872 – 1970) e G. E. Moore (1873 – 1958)


 Racionalismo Humanista

 Marx apresentou uma crítica ao racionalismo sem adotar uma postura


antirracionalista: afirmava que os valores da moral vigente ou burguesa eram
hipócritas não em si mesmos (como Nietzsche achava), mas porque eram irrealizáveis
em uma sociedade violenta como a nossa.

 Ética e psicanálise

 A descoberta do inconsciente teve várias consequências:

 Somos nossos impulsos e desejos inconscientes e esses


desconhecem limites e barreiras para busca de satisfações;
 O que se passa em nossa consciência é simples efeito de
causas inconscientes escondidas.

 Como falar de autonomia moral?


 Como a razão tem acesso ao inconsciente?

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