Referência: JUNG, Carl Gustav. Arquétipos do Inconsciente Coletivo. In: Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, pp. 13-50. -Hipotese de inconsciente coletivo: há uma camada mais ou menos superficial do inconsciente que é o inconsciente pessoal, e em uma camada mais profunda há o inconsciente coletivo.
Eu optei pelo termo ‘coletivo’ pelo fato de o inconsciente não ser de
natureza individual, mas universal; isto é, contrariamente à psique pessoal ele possui conteúdos e modos de comportamento, os quais são ‘cum grano salis’ os mesmos em toda parte e em todos os inviduos. (JUNG, 2000, p.15) - “Os conteúdos do inconsciente coletivo, por outro lado, são chamados arquétipos.” (JUNG, 2000, p.16) - “[...] estamos tratando de tipos arcaicos – ou melhor –primordiais, isto é, de imagens universais que existiram desde os tempos mais remotos.” (JUNG, 2000, p.16)
Os ensinamentos tribais primitivos tratam de arquétipos de um modo
peculiar. Na realidade, eles não são mais conteúdos do inconsciente, pois já se transformaram em fórmulas conscientes, transmitidas segundo a tradição, geralmente sob forma de ensinamentos esotéricos. (JUNG, 2000, p.17) - “Outra forma bem conhecida de expressão dos arquétipos é encontrada no mito e no conto de fada.” (JUNG, 2000, p.17) - “O conceito de ‘archetypus’ só se aplica indiretamente às représentations collectives, na medida em que designar apenas aqueles conteúdos psíquicos que ainda não foram submetidos a qualquer elaboração consciente.” -“Até hoje os estudiosos da mitologia contentavam-se em recorrer a idéias solares, lunares, meteorológicas, vegetais, etc. O fato de que os mitos são antes de mais nada manifestações da essência da alma foi negado de modo absoluto até nossos dias” (JUNG, 2000, p.17) Página 18: sobre signos Moodle – Lab. De Ensino Mitos e Lendas