1- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
I – O Direito não é lacunoso, mas há lacunas. II – Há um dever do aplicador do direito de corrigir as lacunas, pois há vedação do não julgamento ou do non liquet. III – Presentes as lacunas deverão ser utilizadas as formas de subsunção, tidas como ferramentas de correção do sistema, constantes dos arts. 4.º e 5.º da Lei de Introdução. a) Todas estão corretas. b) Apenas I e II estão corretas. c) Apenas I e III estão corretas. d) Apenas II e III estão corretas. e) Todas estão incorretas
2- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
I – Entende-se por lacuna axiológica a presença de norma para o caso concreto, mas que não tenha eficácia social. II – Lacuna de conflito ou antinomia é choque de duas ou mais normas válidas, pendente de solução no caso concreto. III – A ausência total de norma prevista para um determinado caso concreto denomina-se lacuna normativa a) Todas estão corretas. b) Apenas I e II estão corretas. c) Apenas I e III estão corretas. d) Apenas II e III estão corretas. e) Todas estão incorretas
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4- Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. b) Revoga a lei anterior a lei nova, que estabeleça disposições gerais a par das já existentes. c) Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. d) Tem efeito imediato e geral a lei em vigor, respeitando o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. e) Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
5- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
I – A analogia é a aplicação de uma norma próxima ou de um conjunto de normas próximas, não havendo uma norma prevista para um determinado caso concreto. II – Não se pode confundir a analogia com a interpretação extensiva. No primeiro caso, rompe- se com os limites do que está previsto na norma, havendo integração da norma jurídica. Na interpretação extensiva, apenas amplia-se o seu sentido, havendo subsunção. III – Não admitem analogia ou interpretação extensiva as normas de exceção ou normas excepcionais. a) Todas estão corretas. b) Apenas I e II estão corretas. c) Apenas I e III estão corretas. d) Apenas II e III estão corretas. e) Todas estão incorretas 6- Assinale a alternativa CORRETA a respeito das antinomias. a) No caso de conflito entre norma posterior e norma anterior, valerá a primeira, pelo critério cronológico, caso de antinomia de primeiro grau real. b) Quando se tem conflito entre uma norma geral superior e outra norma, especial e inferior prevalecerá o critério da especialidade, caso de antinomia de segundo grau aparente. c) Norma especial deverá prevalecer sobre norma geral, emergencial, que é o critério da especialidade, situação de antinomia de segundo grau aparente. d) Quando se tem um conflito de uma norma especial anterior e outra geral posterior, prevalecerá o critério da especialidade, prevalecendo a primeira norma, sendo caso de caso de antinomia de segundo grau aparente. e) Havendo conflito entre norma superior e norma inferior, prevalecerá a primeira, pelo critério hierárquico, caso de antinomia de primeiro grau real.
7- Assinale a alternativa INCORRETA nos termos da LINDB.
a) Determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família a lei do país em que domiciliada a pessoa. b) O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal. c) Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. d) Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal. e) O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas do país em que tiverem domicílio os nubentes.
8- A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada:
a) pela lei do país em que domiciliado o defunto b) sempre pela lei do domicílio do herdeiro. c) pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros. d) pela lei do país em que estiverem situados os bens de maior valor. e) sempre pela lei de naturalidade do de cujos.
9- Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que residir o proprietário. b) É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. c) O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada. d) Somente a autoridade judiciária brasileira tem competência para conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil. e) A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.
10- Assinale a alternativa INCORRETA.
a) A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais. b) Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão. c) Na interpretação de normas sobre gestão pública, não serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados. d) A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas. e) A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.