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Introdução..........................................................................................................................2
História..............................................................................................................................6
Conclusão........................................................................................................................11
Bibliografia......................................................................................................................12
1
Introdução
Vivemos na Era da Informação e do Conhecimento, um mundo novo, onde o
trabalho físico é feito pelas máquinas, cabendo ao homem à tarefa para a qual é
insubstituível: ser criativo, ter ideia.
A era da informação há algumas décadas vem sendo superada pela onda do
conhecimento. Como o aumento da quantidade de informação disponibilizada pelos
meios informatizados vem crescendo exponencialmente, agora, a questão está centrada
em como gerir esse mundo de informações e retirar dele o subsídio para a tomada de
decisão. Desenvolver competências e habilidades na busca, tratamento e
armazenamento da informação transformam-se num diferencial competitivo dos
indivíduos nas corporações (SANTOS, 2006).
Não basta ter uma grande quantidade de informação, é necessário que essa
informação seja tratada, analisada e armazenada de uma forma que todas as pessoas
envolvidas tenham acesso sem restrição de tempo e localização geográfica, e que essa
informação agregue valor às tomadas de decisão (SANTOS, 2006).
É extremamente importante que haja um ambiente de trabalho integrado, no qual
os processos fluam e sejam administrados de forma transparente, que as tarefas e as
atividades a serem desenvolvidas pelas equipes tenham uma gestão centralizada, porém
compartilhada (SANTOS, 2006).
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Evolução histórica das tecnologias de informação
As Tecnologias da Informação e Comunicação ou TIC correspondem a todas as
tecnologias que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos dos
seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos
integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e
telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa
científica e de ensino e aprendizagem.
As TIC são utilizadas em diversas maneiras e em vários ramos de actividades,
podendo se destacar nas indústrias (processo de automação), no comércio
(gerenciamento e publicidade), no sector de investimentos (informações simultâneas e
comunicação imediata) e na educação (processo de ensino aprendizagem e Educação a
Distância). Pode-se dizer que a principal responsável pelo crescimento e potencialização
da utilização das TIC em diversos campos foi a popularização da Internet.
O conceito "Sociedade da Informação" é útil para a sociedade civil?
Potencialmente, sim - se este conceito for constituído para abarcar a plena dinâmica da
informação e do conhecimento na sociedade, e for focado na promoção dos direitos
humanos e do desenvolvimento social, cultural e econômico. Mas se for limitado à
discussão da "Brecha Digital" e se confundir meios - tecnologias - com fins -
desenvolvimento humano - então ele não é capaz de transcender suas raízes ideológicas
estreitas.
No novo paradigma gerado pela sociedade da informação,a universalização dos
serviços de informação e comunicação é condição fundamental, ainda que não
exclusiva, para a inserção dos indivíduos como cidadãos, para se construir uma
sociedade da informação para todos. É urgente trabalhar no sentido de busca de
soluções efetivas para que as pessoas dos diferentes segmentos sociais e regiões tenham
amplo acesso à Internet, evitando assim que se crie uma classe de "info-excluídos"
(SOCINFO, 2000).
A sociedade da informação e do conhecimento é resultado do crescimento das
inovações e das experiências, dentro de uma visão sistêmica, onde a
interdisciplinaridade é fundamental para o desenvolvimento.
Compreende-se o mundo como um conjunto de sistemas que interagem visando
objetivos, saindo do isolamento, da especialização para a era da agregação, da busca do
comum, do global. A virtualidade acabou com as limitações de espaço e tempo, à
distância e o tempo entre a fonte de informação e os seus destinatários são irrelevantes,
uma vez que as pessoas não precisam se deslocar para obter informações.
1
tendência dominante mesmo para economias menos industrializadas definem um novo
paradigma, o da tecnologia da informação, que expressa a essência da presente
transformação tecnológica em suas relações com a economia e a sociedade. Essas
transformações dos novos paradigmas têm 5 características fundamentais:
A informação é sua matéria-prima: as tecnologias se desenvolvem para permitir
o homem atuar sobre a informação propriamente dita;
Os efeitos das novas tecnologias têm alta penetrabilidade - porque a informação
é parte integrante de toda atividade humana, individual ou coletiva
Predomínio da lógica de redes. Esta lógica, característica de todo tipo de relação
complexa, graças às novas tecnologias
Flexibilidade permite modificações por reorganização de componentes e tem
alta capacidade de reconfiguração.
Crescente convergência de tecnologias, o ponto central aqui é que trajetórias
desenvolvimento tecnológico em diversas áreas do saber tornam-se interligadas
e transformam-se as categorias segundo as quais pensamos todos os processos.
Os desafios da sociedade da informação são inúmeros. Algumas dessas
preocupações têm sido transformadas com o avanço do novo paradigma, mas
aprofundaram-se as desigualdades sociais sobre o eixo do acesso à informação. O ritmo
do avanço tecnológico tem sido extraordinário, mas não permite ainda superar a relação
entre nível de renda e acesso às novas tecnologias.
Estes são inúmeros e incluem desde os de caráter técnico e econômico, cultural,
social e legal, até os de natureza psicológica e filosófica.
Conforme o autor Leal, podemos classificá-los como perdas:
Perda da qualificação, devido à automação.
Comunicação interpessoal e grupal, transformada pelas novas tecnologias ou
mesmo destruída por elas;
De privacidade, pela invasão de nosso espaço individual e efeitos da violência
visual e poluição acústica
De controle sobre a vida pessoal e o mundo circulante;
Sentido de identidade, associado à profunda intimidação pela crescente
complexidade tecnológica.
Muitos destes desafios requerem compromisso político para assegurar o acesso a
comunidades menos privilegiadas. Há significativos desafios a enfrentar para criar
arcabouço internacional apropriado que minimize as desigualdades globais no acesso à
informação. O acesso universal ao conteúdo e as fontes de conhecimento apontam para
a necessidade de resolver vários outros desafios.
O que relaciona à informação para cidadania, tem sido importante a criação de
conteúdos que facilitem a vida do cidadão. Entre todos os agentes econômicos, o setor
público, as concessionárias e as prestadoras de serviços de utilidade pública - nas áreas
de seguridade social, saúde e educação, por exemplo - têm o potencial de ser as maiores
fontes desse tipo de conteúdos. Há um vasto conjunto de informações relacionadas ao
cotidiano das pessoas cuja disponibilidade seria um grande facilitador na interação entre
o cidadão e o Estado, com efeitos impactantes na qualidade do serviço prestado. Podem
ser abordagens bastante simples, como horários de ônibus interurbanos, condições para
1
o parcelamento de débitos de água, luz ou telefone, disponibilidade de vagas em escolas
etc. Alem de prover informações úteis ao cidadão, é possível oferecer-lhe serviços e
informações capazes de auxiliar no funcionamento de seus negócios e nas tomadas de
decisão, principalmente quando se trata de pequenas e médias empresas.
O conceito de universalização tem caráter evolutivo, decorrente da velocidade
do desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e das novas
oportunidades e assimetrias provocadas por esse desenvolvimento - fontes de novas
formas de exclusão, que devem ser continuamente acompanhadas e consideradas.
Outro conceito de universalização deve abranger também o de democratização,
pois não se trata tão-somente de tornar disponíveis os meios de acesso e de capacitar os
indivíduos param tornarem-se usuários dos serviços da Internet.
A Internet é o objetivo de todo esse crescimento na área de telecomunicações.
Por esse motivo à telefonia deverá ir a todos os pontos do país uma vez que os contratos
e leis obrigam as operadoras a universalizar o serviço.
É necessário que o desenvolvimento de um determinado projeto seja organizado
e disponibilizado para uma posterior consulta e fonte de pesquisa para projetos futuros,
ou seja, é necessário criar um meio que resgate a memória e o bem maior de qualquer
organização, que é o conhecimento gerado pelas pessoas que fazem parte dessa
organização. É preciso ter um ambiente colaborativo, e posteriormente uma gestão do
conhecimento que flui nesse ambiente de colaboração (SANTOS, 2006).
A tecnologia da informação (TI) tem um papel significativo na criação desse
ambiente colaborativo e posteriormente a uma gestão do conhecimento. No entanto, é
importante ressaltar que a tecnologia da informação desempenha seu papel apenas
promovendo a infraestrutura, pois o trabalho colaborativo e a gestão do conhecimento
envolvem também aspectos humanos, culturais e de gestão (BARONI et al, 2004).
Os avanços da tecnologia da informação têm contribuído para projetar a
civilização em direção a uma sociedade do conhecimento. A análise da evolução da
tecnologia da informação de acordo com Baroni et al (2004) é da seguinte maneira:
Por 50 anos, a TI tem se concentrado em dados – coleta, armazenamento,
transmissão, apresentação – e focalizado apenas o T da TI. As novas revoluções da
informação focalizam o I, ao questionar o significado e a finalidade da informação. Isto
está conduzindo rapidamente à redefinição das tarefas a serem executadas com o auxilio
da informação, e com ela, à redefinição das instituições que as executam. Drucker
(1990, p. 82, apud BARONI et al, 2004, p. 213).
Hoje, o foco da Tecnologia da Informação mudou, tanto que o termo TI passou a
ser utilizado como TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação. E, dentro desse
universo, novas ideias como colaboração e gestão do conhecimento poderão ser
edificadas, porém, mais uma vez, é importante enfatizar que nenhuma infraestrutura por
si só promoverá a colaboração entre as pessoas, essa atitude faz parte de uma cultura
que deverá ser disseminada por toda a organização, é necessário uma grande mudança
de paradigma (MELO et al, 2006, p. 19).
Cruz (2002) classifica as diversas fases da tecnologia da Informação em ERA:
(a) a era do papel, (b) a era do suporte eletrônico, (c) a era virtual, (d) a era da internet e
(e) a era das tecnologias cognoscitivas.
Atualmente, vive-se a “Era das Tecnologias Cognoscitivas”. Mas o que são as
Tecnologias Cognoscitivas? Segundo Cruz (2002), são tecnologias que possuem
1
capacidade para “aprender” com cada evento, cada situação da qual participam em que
as ações e as decisões tomadas por tecnologias com tal capacidade serão fruto do
reconhecimento do seu próprio saber.
A prosperidade das nações, das regiões, das empresas e dos indivíduos depende
de sua capacidade de navegar no espaço do saber. A força é conferida de agora em
diante pela gestão ótima dos conhecimentos, sejam eles técnicos, científicos, da ordem
da comunicação ou derivem da relação “ética” com o outro. Quanto melhor os grupos
humanos conseguem se constituir em coletivos inteligentes, em sujeitos cognitivos,
abertos, capazes de iniciativa, de imaginação e de reação rápidas, melhor asseguram
sucesso no ambiente altamente competitivo que é o nosso. Nossa relação material com o
mundo se mantém por meio de uma formidável infraestrutura epistêmica e de software:
instituições de educação e formação, circuitos de comunicação, tecnologias intelectuais
com apoio digital, atualização e difusão contínua dos savoir-faire… Tudo repousa, a
longo prazo, na flexibilidade e vitalidade de nossas redes de produção, comercial e troca
de saberes. (LEVY, 2011b, p. 19).
De acordo com Nonaka e Takeuchi (2008), em uma economia em que a única
certeza é a incerteza, a fonte certa de vantagem competitiva duradoura é o
conhecimento. As empresas bem-sucedidas são as que criam consistentemente novos
conhecimentos, disseminam-no amplamente pela organização e o incorporam
rapidamente em novas tecnologias e produtos. Essas atividades definem a empresa
“criadora de conhecimento”, cujo negócio principal é a inovação constante.
História
A expressão foi primeiro usada em 1997 por Dennis Stevenson, do governo
britânico2 e promovida pela documentação do Novo Currículo Britânico em 2000.
São utilizadas em diversas maneiras e em vários ramos de atividades, podendo
se destacar nas indústrias (processo de automação), no comércio (gerenciamento e
publicidade), no setor de investimentos (informações simultâneas e comunicação
imediata) e na educação (processo de ensino aprendizagem e Educação a Distância).
Pode-se dizer que a principal responsável pelo crescimento e potencialização da
utilização das TIC em diversos campos foi a popularização da Internet.
Como a comunicação é uma necessidade e algo que está presente na vida do ser
humano desde os tempos mais remotos, trocar informações, registrar fatos, expressar
ideias e emoções são fatores que contribuíram para a evolução das formas de se
comunicar. Assim, com o passar do tempo, o homem aperfeiçoou sua capacidade de se
relacionar.
Nesse sentido, conforme as necessidades surgiram, o homem lançou mão de sua
capacidade racional para desenvolver novas tecnologias e mecanismos para a
comunicação. Conceitua-se tecnologia como tudo aquilo que leva alguém a evoluir, a
melhorar ou a simplificar. Em suma, todo processo de aperfeiçoamento. A humanidade
já passou por diversas fases de evoluções tecnológicas, porém um equívoco comum
quando se pensa em tecnologia é se remeter às novidades de última geração.
Em se tratando de informação e comunicação, as possibilidades tecnológicas
surgiram como uma alternativa da era moderna, facilitando a educação através da
inclusão digital, com a inserção de computadoresnas escolas, facilitando e
aperfeiçoando o uso da tecnologia pelos alunos, o acesso a informações e a realização
1
de múltiplas tarefas em todas as dimensões da vida humana, além de capacitar os
professores por meio da criação de redes e comunidades virtuais.
Sob tal óptica, "os computadores são grandes responsáveis por esse processo. Os
Sistemas de Informação nas empresas requerem estudos quanto à sua importância na
abordagem gerencial e estratégica dos mesmos, juntamente com a análise do papel
estratégico da informação e dos sistemas na empresa (KROENKE, 1992; LAUNDON,
1999) ".
Existe uma tendência cada vez mais acentuada de adoção das tecnologias de
informação e comunicação não apenas pelas escolas, mas por empresas de diversas
áreas, sobretudo com a disseminação dos aparelhos digitais no cotidiano
contemporâneo. Há uma variedade de informações que o tratamento digital
proporciona: imagem, som, movimento, representações manipuláveis de dados e
sistemas (simulações), todos integrados e imediatamente disponíveis, que oferecem um
novo quadro de fontes de conteúdos que podem ser objeto de estudo.
A comunicação é também a responsável por grandes avanços. Devido à troca de
mensagens e consequente troca de experiência, dessa forma, grandes descobertas foram
feitas. A história humana, sem os desenhos das cavernas, os hieróglifos egípcios e o
enorme acervo de informação que nos foi deixado através da escrita, não teria a emoção
sentida hoje ao se ver o avanço desses meios. Todos os exemplos citados acima são
formas de deixar mensagens, ou seja, passar adiante uma informação, uma experiência,
um fato ou uma descoberta. A comunicação é algo complexo, uma vez que existem
várias formas de se comunicar. O objetivo aqui é mostrar o quanto a troca de
mensagens, a informação e o relacionamento humano são importantes para a evolução
de novos conceitos, como por exemplo o trabalho colaborativo (trabalho em equipe), a
gestão do conhecimento, o ensino a distância (e-learning), que promovem uma maior
democracia nos relacionamentos entre pessoas e a diminuição do espaço
físico/temporal.
Num ambiente corporativo, onde um grupo de pessoas percorre objetivos
comuns, a necessidade de comunicação aumenta consideravelmente. Em uma
corporação, existem barreiras culturais, sociais, tecnológicas, geográficas, temporais,
dentre outras, que dificultam às pessoas se comunicarem, portanto um dos desafios de
uma corporação é transpor essas barreiras.
Atualmente, os sistemas de informação e as redes de computadores têm
desempenhado um papel importante na comunicação corporativa, pois é através dessas
ferramentas que a comunicação flui sem barreira. Segundo Lévy (1999), novas maneiras
de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da
informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem,
na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos.
Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturadas por uma
informática cada vez mais avançada.A tecnologia da informação teve uma gigantesca
evolução e, com a tendência do mundo moderno, inovações e facilidades ainda hão de
surgir. A internet e, em conseqüência, o e-mail e a agenda de grupo online, são
componentes de um grande marco e um dos avanços mais significativos, pois através
deles vários outros sistemas de comunicação foram criados.
Nos dias atuais, encontramos várias tecnologias que viabilizam a comunicação,
porém o que vai agregar maior peso a essas tecnologias é a interação e a colaboração de
cada uma delas. Dentro desse cenário, é importante frisar uma interessante observação
feita por Lévy (1999):
1
"A maior parte dos programas computacionais desempenham um papel de
tecnologia intelectual, ou seja, eles reorganizam, de uma forma ou de outra, a visão de
mundo de seus usuários e modificam seus reflexos mentais. As redes informáticas
modificam circuitos de comunicação e de decisão nas organizações. Na medida em que
a informatização avança, certas funções são eliminadas, novas habilidades aparecem, a
ecologia cognitiva se transforma. O que equivale a dizer que engenheiros do
conhecimento e promotores da evolução sociotécnica das organizações serão tão
necessários quanto especialistas em máquinas".
Atualmente, estudos sistemáticos dos comportamentos econômicos nesta
transição de século e de milênio vêm atribuindo um importante fator ao cenário
econômico, tão impregnado pelos fatores da Era Industrial (bens de consumo durável,
maquinário, trabalho mecânico e em série, produtos etc.) e esse fator é o conhecimento
– a dimensão crítica de sustentação de vantagens competitivas.
Nessa nova economia, as capacidades de inovação, de diferenciação, de criação,
de valor agregado e de adaptação à mudança são determinadas pela forma como velhos
e novos conhecimentos integram cadeias/redes de valor, como processos e produtos
recorrem a conhecimento útil e crítico, bem como pela aptidão demonstrada pelas
empresas, governos (organizações em geral) e pessoal para aprender constantemente
(Silva, 2003).
A Era da Informação e do Conhecimento que vivemos nos mostra um mundo
novo, na qual o trabalho humano é feito pelas máquinas, cabendo ao homem a tarefa
para a qual é insubstituível: ser criativo, ter boas idéias. Há algumas décadas, a era da
informação vem sendo superada pela onda do conhecimento. Já que o aumento de
informação disponibilizada pelos meios informatizados vem crescendo bastante, a
questão agora está centrada em como gerir esse mundo de informações e retirar dele o
subsídio para a tomada de decisão.
Desenvolver competências e habilidades na busca, tratamento e armazenamento
da informação transforma-se num diferencial competitivo dos indivíduos.
Não somente ter uma grande quantidade de informação, mas sim que essa
informação seja tratada, analisada e armazenada de forma que todas as pessoas
envolvidas tenham acesso sem restrição de tempo e localização geográfica e que essa
informação agregue valor às tomadas de decisão.
É importante que o desenvolvimento de um determinado projeto seja organizado
e disponibilizado para uma posterior consulta e fonte de pesquisa para projetos futuros,
ou seja, é necessário criar um meio que resgate. A memória é o bem maior de qualquer
organização, é o conhecimento gerado pelas pessoas que fazem parte desta.
A Tecnologia da Informação (TIC) tem um papel significativo na criação desse
ambiente colaborativo e, posteriormente, em uma Gestão do Conhecimento. No entanto,
é importante ressaltar que a tecnologia da informação desempenha seu papel apenas
promovendo a infraestrutura, pois o trabalho colaborativo e a gestão do conhecimento
envolvem também aspectos humanos, culturais e de gestão (Silva, 2003).
Os avanços da tecnologia da informação têm contribuído para projetar a
civilização em direção a uma sociedade do conhecimento. A análise da evolução da
tecnologia da informação, de acordo com Silva (2003), é da seguinte maneira:
"Por cinquenta anos, a TIC tem se concentrado em dados – coleta,
armazenamento, transmissão, apresentação – e focalizado apenas o T da TI. As novas
1
revoluções da informação focalizam o I, ao questionar o significado e a finalidade da
informação. Isso está conduzindo rapidamente à redefinição das tarefas a serem
executadas com o auxilio da informação, e com ela, à redefinição das instituições que as
executam".
Hoje, o foco da Tecnologia da Informação mudou, tanto que o termo TI passou a
ser utilizado como TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação. E, dentro desse
universo, novas idéias como colaboração e gestão do conhecimento poderão ser
edificadas, porém, mais uma vez é importante enfatizar que nenhuma infra-estrutura por
si só promoverá a colaboração entre as pessoas, essa atitude faz parte de uma cultura
que deverá ser disseminada por toda a organização; é necessário uma grande mudança
de paradigma.
'As TIC's também estão no ambiente escolar, auxiliando os professores em suas
práticas pedagógicas. Computadores, internet, softwares, jogos eletrônicos,
celulares:ferramentas comuns ao dia a dia da chamada”geração digital e as crianças já
as dominam como se fossem velhas conhecidas. O ritmo acelerado das inovações
tecnológicas,assimiladas tão rapidamente pelos alunos, exige que a educação também
acelere o passo, tornando o ensino mais criativo, estimulando o interesse pela
aprendizagem.O que se percebe hoje é que a própria tecnologia pode ser uma
ferramenta eficaz para o alcance desse objetivo. Entendendo a escola como um espaço
de criação de cultura, esta deve incorporar os produtos culturais e as práticas sociais
mais avançadas da sociedade em que nos encontramos.Espera-se,assim, da escola uma
importante contribuição no sentido de ajudar as crianças e os jovens a viver em um
ambiente cada vez mais “automatizado”, através do uso da eletrônica e das
telecomunicações.O horizonte de uma criança, hoje em dia, ultrapassa claramente o
limite físico da sua escola, da sua cidade ou do seu país, quer se trate do horizonte
cultural, social, pessoal ou profissional.
Em uma sociedade tecnológica, o educador assume um papel fundamental como
mediador das aprendizagens, sobretudo como modelo que é para os mais novos,
adotando determinados comportamentos e atitudes em face das tecnologias.Por outro
lado,perante os produtos tecnológicos, o educador deverá assumir-se com conhecimento
e critério, analisando cuidadosamente os materiais que coloca à disposição das crianças.
Porém o Brasil precisa melhoras as competências do professor em utilizar as tecnologis
de comunicação e informação na educação.A forma como o sistema educacional
incorpora as TICs afeta diretamente a diminuição da exclusão digital existente no
país 3 . Vários pontos devem ser levados em conta quando se procura responder a
questão: Como as TICs podem ser utilizadas para acelerar o desenvolvimento em
direção à meta de “educação a todos e ao longo da vida”?Como elas podem propiciar
melhor equilíbrio entre ampla cobertura e excelência na educação?Como pode a
educação preparar os indivíduos e a sociedade de forma que dominem as tecnologias
que permeiam crescentemente todos os setores da vida e possam tirar proveito dela?
Primeiro, as TIC's são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de
tecnologias,a começar pelo giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer a
aprendizagem. Segundo, as TIC's, como qualquer ferramenta, devem ser usadas e
adaptadas para servir a fins educacionais. Terceiro,várias questões éticas e legais,como
as vinculadas à propriedade do conhecimento,ao crescentemente tratamento da
educação como uma mercadoria,à globalização da educaçõa face à diversidade
cultural,interferem no amplo uso das TICs na educação. Na busca de soluções a essas
questões,a UNESCO coopera com o governo brasileiro na promoção de ações de
disseminação de TICs nas escolas com o objetivo de melhorar a qualidade do processo
1
ensino-aprendizagem,entendendo que o letramento degital é uma decorrência natural da
utilização frequente dessas tecnologias.O Ministério da Educação tem a meta de
universalizar os laboratórios de informática em todas as escolas públicas até 2010,
incluindo as rurais.A UNESCO também coopera com o programa TV escola,para
explorar a convergência das mídias digitais na ampliação da interatividade dos
conteúdos televisivos utilizados no ensino presencial e a distância. A UNESCO no
Brasil conto com a permanente parceria das cátedras UNESCO em Educação a
Distância em várias universidades brasileira, que utilizam as TIC's para promover a
democratização do acesso ao conhecimento no país. Em 4 de agosto de 2009,a
UNESCO no Brasil e seus parceiros lançaram no país o projeto internacional”Padrões
de Competência em TIC's para Professores”, por meio das versões em português
brochuras sobre a proposta do projeto.O projeto tem o objetivo de fortalecer diretrizes
sobre como melhorar as capacidades dos professores nas práticas de ensino por meio
das TICs.Autoridades, especialistas e tomadores de decisão analisam a viabilidade da
implementação das diretrizes deste projeto adaptadas à realidade brasileira.
Para usar a tecnologia nas escolas, segundo Almeida e Prado, ela deve ser
pautada em princípios que privilegiem a construção do conhecimento, o aprendizado
significativo e interdisciplinar e humanista.
Para tanto os professores precisam se apropriar dessas novas tecnologias e
desenvolver estratégias para um ensino-aprendizagem mais eficaz, visando o educando
e seu contexto social.t.i.c. é o diminutivo de tecnologias de informação e comunicação.
1
Conclusão
Conclui-se que avanço da tecnologia de informação e comunicação em direcção
a uma sociedade do conhecimento é considerado como sinônimo das tecnologias da
informação. Contudo, é um termo geral que frisa o papel da comunicação (seja por fios,
cabos, ou sem fio) na moderna tecnologia da informação.
Entende-se que consiste de todos os meios técnicos usados para tratar a
informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede,
celulares, bem como todo software necessário. Em outras palavras, TIC consistem em
TI bem como quaisquer formas de transmissão de informações e correspondem a todas
as tecnologias que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos
dos seres.
Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos
integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e
telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócio
1
Bibliografia
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Tradução de Luiz Paulo Rouanet, São Paulo: Edições Loyola, 8ª. Edição 2011b. O
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