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MANUAL DE PRÁTICAS

CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS


Formação Básica em Engenharia

Deivid Sousa de Figueiroa


Setembro 2018
Segunda Edição

1
SUMÁRIO

NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO ............................................................... 4


NORMAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE ....................................................... 5
I. EXPERIÊNCIA I: PONTO DE FUSÃO .......................................................................... 6
a) Ponto de Fusão: ................................................................................................................. 6
b) Lei de Raoult....................................................................................................................... 6
c) Ponto Eutético .................................................................................................................... 6
d) Mistura eutética .................................................................................................................. 6
II. OBJETIVOS........................................................................................................................ 6
III. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO............................................................................. 7
a) Amostra com ponto de fusão conhecido: .................................................................. 7
b) Amostra com ponto de fusão desconhecido: ............................................................ 8
IV. MEDIDAS ....................................................................................................................... 8
V. ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................................................................................... 9
I. EXPERIÊNCIA II: POLARIMETRIA ............................................................................. 10
a) Polarização ................................................................................................................... 10
I. OBJETIVOS...................................................................................................................... 10
II. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO ............................................................................... 11
a) Como usar o polarímetro: .......................................................................................... 11
III. MEDIDAS ..................................................................................................................... 12
IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................................. 13
VI. EXPERIÊNCIA III: PICNOMETRIA .......................................................................... 14
I. OBJETIVOS...................................................................................................................... 15
II. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO ............................................................................... 15
III. MEDIDAS ..................................................................................................................... 16
IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................................. 17
I. EXPERIÊNCIA IV: MECÂNICA DOS FLUIDOS .................................................... 19
I. OBJETIVOS...................................................................................................................... 19
II. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO ............................................................................... 19

2
III. MEDIDAS ..................................................................................................................... 21
IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................................. 22
I. EXPERIÊNCIA V: TERMOMETRIA E TERMOELÉTRICA ...................................... 24
II. OBJETIVOS...................................................................................................................... 24
III. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO........................................................................... 25
IV. MEDIDAS ..................................................................................................................... 26
V. ANÁLISE DOS RESULTADOS ..................................................................................... 28
I. EXPERIÊNCIA VI: CALORIMETRIA ........................................................................... 29
I. OBJETIVOS...................................................................................................................... 29
II. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO ............................................................................... 29
III. MEDIDAS ..................................................................................................................... 30
IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................................. 31
I. EXPERIÊNCIA VII: ACÚSTICA .................................................................................... 32
II. OBJETIVOS...................................................................................................................... 33
III. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO........................................................................... 33
IV. MEDIDAS ..................................................................................................................... 36
V. ANÁLISE DOS RESULTADOS ..................................................................................... 36

3
NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO

1. O laboratório é um lugar de trabalho sério, de atenção, método e calma. Não brinque


e esteja sempre atento ao experimento.

2. Prepara-se para realizar cada experiência, lendo antes as instruções e respeitando


rigorosamente as recomendações. Faça apenas as experiências indicadas pelo
professor. Experiências não autorizadas são perigosas. Consulte-o antes de fazer
qualquer modificação no andamento do experimento.

3. Não fume, não coma e não beba laboratório. Não se apóie ou encoste sobre a
bancada.

4. Consulte o professor toda vez que notar algo anormal ou imprevisto. Em caso de
acidente, procure-o imediatamente, mesmo que não haja danos pessoais ou materiais.

5. Use jaleco. Cabelos longos devem estar sempre presos. Não use saias, bermudas,
calçados abertos e adereços: anéis, brincos, pulseiras, colares.

6. Ao terminar a prática deixar o material pronto para a próxima aula, conforme o


manual. Desligue todos os equipamentos, o computador, o estabilizador, transformador
e fonte antes de sair. O aluno só deverá ausentar-se do laboratório após o professor ter
se certificado de que a sua bancada esteja em ordem.

7. Não entre ruidosamente no laboratório, evitando distrair aqueles que estão


trabalhando. Examine o ambiente para evitar objetos pontiagudos ou em movimento.
Água ou outros produtos derramados no chão podem tornar o piso escorregadio.
Providencie imediatamente a limpeza.

8. Não coloque bolsas, malhas, livros, etc sobre a bancada, mas apenas o caderno de
anotações, caneta e calculadora.

9. Não trabalhe sozinho no laboratório. É necessária a presença de uma outra pessoa


para ajudar em caso de emergência. O trabalho experimental no laboratório deve ser
executado somente na presença do professor responsável. Não receba colegas no
laboratório. Atenda-os no corredor.

10. Cuidado com chapas elétricas. Podem estar quentes. Usar luva térmica para retirar
material quente.

11. O número de alunos por bancada é limitado ao recomendado pelo Professor.

12. Evitar montagens instáveis de instrumentos, utilizando como suportes: livros, lápis,
caixas de fósforo. Cuidado especial com equipamentos de centro de gravidade elevado.

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NORMAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE

1. Leia com atenção as instruções sobre a operação e a voltagem de um equipamento


e verifique se as conexões e ligações estão seguras antes de iniciar o trabalho. Nunca
se deve tocar um condutor elétrico sem isolamento adequado e muito menos agarrar o
condutor, pois em caso de choque a contração muscular poderá resultar em um aperto
ainda maior do condutor pela mão.

2. Sapatos com sola de borracha ou piso com bom revestimento isolante constituem
uma boa proteção adicional contra choque elétrico entre a mão e a terra no caso de
tensão doméstica (~220 V - 60 Hz) e ambientes secos. No caso de ambientes molhados,
estas proteções poderão ser completamente inúteis.

3. No caso de tensões altas (>500 V) a descarga elétrica pode ocorrer através de


fissuras no isolamento, condução pela superfície dependendo da umidade, sujeira ou
outros fatores. Desta forma, proteções e cuidados especiais são necessários.

4. O choque entre uma das mãos e a outra é muito perigoso, pois a corrente elétrica
passa diretamente pelo coração. Não subestime a corrente da tomada! Uma pessoa
que segure fios de uma tomada comum (~220 V entre fase e neutro) nas mãos está
sujeita a uma corrente de 60 mA, suficiente para provocar paralisia respiratória e
fibrilação ventricular. Por isso, NUNCA USE AS DUAS MÃOS SIMULTÂNEAMENTE
ao lidar com eletricidade, mesmo que a fonte esteja isolada. Trabalhe com uma das
mãos no bolso!

5. Seja cauteloso também com o multímetro. Apesar de isoladas, nunca se devem


manusear as pontas de prova com mãos diferentes ao mesmo tempo. Conecte uma e
depois a outra e faça o mesmo ao retirar.

6. Conecte e use os dispositivos elétricos de segurança disponíveis como, por exemplo,


a tomada de três pinos. Não sobrecarregue uma única tomada com vários aparelhos
elétricos, usando, por exemplo, o "Benjamin" (nome popular do Tê). Prefira as réguas
(tomadas múltiplas).

7. Considere todo fio elétrico como "positivo", ou seja, passível de provocar um choque
mortal. Não confie na indicação do neutro pela posição do furo da tomada.

8. Cheque o estado de todos os fios e dispositivos elétricos; conserte-os ou substitua-


os, se necessário. Aprenda como dimensionar o fio elétrico e avalie cada caso antes de
fazer a conexão.

9. Certifique-se de que a corrente está desligada, antes de operar uma ferramenta


elétrica.

10. Se um circuito elétrico em carga tiver de ser reparado, chame um eletricista


qualificado para fazê-lo.

11. Use ferramentas "isoladas", que fornecem uma barreira adicional entre você e a
corrente elétrica.

12. Use os fios recomendados para o tipo de serviço elétrico a que ele vai servir.
Respeite as polaridades e os limites de corrente dos geradores e receptores. Não
presuma que todos os equipamentos modernos podem ser ligados em qualquer
voltagem.

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ENGENHARIAS – CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS
MATERIAIS

EXPERIÊNCIA 1 PONTO DE FUSÃO

I. EXPERIÊNCIA I: PONTO DE FUSÃO

a) Ponto de Fusão:
O ponto de fusão de um sólido cristalino é a temperatura na qual o sólido
começa a se tornar líquido sob a pressão de uma atmosfera. Para substâncias
puras, a mudança do estado sólido para líquido é bem definida (dentro de 0,5ºC),
sendo, portanto, a temperatura valiosa para fins de identificação. Além disso, o
ponto de fusão é consideravelmente influenciado pela presença de outras
substâncias e constitui, portanto, um importante critério de pureza.

A temperatura de fusão e de congelação são idênticas para uma


substância pura, e é apenas a esta temperatura, na qual as pressões de vapor
do líquido e do sólido são idênticos em grandeza, que o líquido e o sólido podem
coexistir, contanto que a temperatura seja mantida constante.

b) Lei de Raoult
"A pressão de vapor de um componente de uma solução a uma dada
temperatura é igual à pressão de vapor da substância pura multiplicada pela sua
fração molar na solução:"
PA ' = P A . x A

c) Ponto Eutético
Representa a temperatura e a composição em que o sistema líquido-
sólido A-sólido B pode existir em equilíbrio.

d) Mistura eutética
Apresenta uma composição fixa que se funde e se congela como uma
substância pura, a uma temperatura definida.

II. OBJETIVOS
Verificar a pureza de substâncias através da determinação do intervalo de
fusão das mesmas.

6
Identificar uma substância através do ponto de fusão misturado.

III. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

Figura 1: Determinador de ponto de fusão.

a) Amostra com ponto de fusão conhecido:

 Desintegrar a amostra mais fina possível no almofariz e secar;

 Na sequência deve-se introduzir o lado aberto do capilar na amostra

 Coloque a amostra dentro do capilar e introduza-o no alojamento;

 Ligue o aquecimento sempre controlado no termômetro para obter um aquecimento


mais lento (não ultrapassar os 300°C);

 Aumente a temperatura pelo knob de controle, sempre verificando a temperatura no


termômetro;

 Verifique pela ocular os momentos inicial e final da fusão das provas e anote os
valores;

 Efetue os ensaios pelo menos mais duas vezes para obter a média de fusão da
amostra;

7
 Para reduzir a temperatura entre um ensaio e outro, retire o termômetro e coloque o
dispositivo de resfriamento.

b) Amostra com ponto de fusão desconhecido:

 Prepare as amostras nos capilares e coloque-os no alojamento de provas; O ponto de


fusão Q340S pode aquecer acima de 300°C devido à inercia.

ATENÇÃO: Ao ajustar a temperatura sempre verificar o termômetro tomando cuidado


para que o mesmo não atinja temperaturas maiores que 300°C, pois pode danifica-lo (A
leitura máxima do termômetro é de 310°C). 7/9

 Acione o aquecimento direto do aparelho, interruptor de aquecimento rápido (não


ultrapassar os 300°C);

 Observe as amostras pela ocular e verifique o momento inicial de fusão;

 Verifique no termômetro as temperaturas inicial e final da fusão das amostras;

 Efetue os ensaios pelo menos mais duas vezes para obter a média de fusão da
amostra;

 Para reduzir a temperatura entre um ensaio e outro, retire o termômetro e coloque o


dispositivo de resfriamento.

IV. MEDIDAS
Organize tabela com os valores obtidos por todos os grupos.

Tabela 1. Intervalo de fusão para as substâncias e misturas analisadas.

INTERVALO DE FUSÃO (°C)


APARELHO SUBSTÂNCIA GRUP
O Handbook Valor obtido

Uréia 1

AAS 1

Quimis I Substância X 1 xxxxxxxxxx

Ác. pícrico PA 2

Ác. pícrico recristalisado 3 xxxxxxxxxx

Uréia (90%) + X (10%) 2 xxxxxxxxxx

Uréia (50%) + X (50%) 2 xxxxxxxxxx

8
INTERVALO DE FUSÃO (°C)
APARELHO SUBSTÂNCIA GRUP
O Handbook Valor obtido

Quimis I Uréia (10%) + X (90%) 2 xxxxxxxxxx

AAS (90%) + X (10%) 3 xxxxxxxxxx

AAS (50%) + X (50%) 3 xxxxxxxxxx

AAS (10%) + X (90%) 3 xxxxxxxxxx

V. ANÁLISE DOS RESULTADOS

a) Eficiência do aparelho.

b) Pureza das substâncias.

c) Qual é a substância X ? Explique como chegou a esta conclusão.

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ENGENHARIAS – CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS
MATERIAIS

EXPERIÊNCIA 2 POLARIMETRIA

I. EXPERIÊNCIA II: POLARIMETRIA

a) Polarização

Em física, polarização é uma propriedade de ondas eletromagnéticas. Ao


contrário de ondas mais familiares como as ondas aquáticas ou sonoras, as
ondas eletromagnéticas são tridimensionais e a polarização é uma medida da
variação do vetor do campo elétrico dessas ondas com o decorrer do tempo. A
Polarimetria é a ciência da medição da polarização da luz. A manifestação mais
simples, para visualização, é a de uma onda plana, que é uma boa aproximação
para a maioria das ondas luminosas. Numa onda plana as direções dos campos
magnético e elétrico estão, em qualquer ponto, perpendiculares à direção de
propagação. Simplesmente porque o plano é bidimensional, o vetor campo
elétrico no plano num dado ponto do espaço pode ser decomposto em duas
componentes ortogonais. Chamemos as componentes de x e y (seguindo as
convenções da geometria analítica). Para uma onda harmônica, onde a
amplitude do vetor do campo elétrico varia senoidalmente, as duas componentes
têm exatamente a mesma frequência. Contudo, estas duas componentes têm
duas outras características que podem diferir. Em primeiro lugar, as duas
componentes podem não ter a mesma amplitude. Em segundo, as duas
componentes podem não ter a mesma fase, isto é, podem não alcançar os seus
máximos e mínimos ao mesmo tempo, no plano fixo que temos por base.

I. OBJETIVOS
Introdução a polarimetria. Determinação do poder rotatório especÍfico de
substâncias quirais utilizando a lei de Biot. Estudo envolvendo soluções de
sacarose.

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II. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

Figura 2: Polarímetro de disco.

O aparelho é formado por uma fonte de luz (1), um filtro polarizador fixo
(2), um tubo (3) contendo a amostra (4) e um filtro polarizador para análise (6),
que ao ser girado registra o sentido levógiro (-) ou dextrógiro (+) e o ângulo em
graus (de 0 a 180). Observe na figura o desvio do plano ao sair a luz do
compartimento da amostra (5). O analisador pode girar em torno do eixo
longitudinal do instrumento, enquanto o prisma polarizador é fixo.

Quando o tubo polarimétrico contiver uma substância que não possuir


atividade ótica (água, por exemplo) e o analisador estiver cruzado com o
polarizador, nenhuma luz passará e o campo visual do instrumento apresentar-
se-á escuro. Esta será a situação correspondente ao zero gravado no limbo do
instrumento. Se o tubo estiver uma substância oticamente ativa, o feixe
luminoso, ao atravessá-lo, sofrerá um desvio no seu plano de polarização - para
que o campo visual volte a ficar escuro será necessário girar o analisador até
cruzá-lo com a nova direção da polarização da luz. Este desvio poderá ser lido
no limbo do instrumento e constituirá o ângulo desvio da luz polarizada.

a) Como usar o polarímetro:

 Encha o tubo do polarímetro de cerca de 2 decímetros de comprimento


com o líquido sob investigação e coloque-o no instrumento. Tenha o
cuidado de não deixar bolhas de ar no interior do tubo e de limpar e secar
as superfícies externas dos opérculos que fecham o tubo em suas
extremidades;

11
 Acenda a lâmpada e ajuste a ocular do polarímetro de modo a enxergar
com nitidez as metades clara e escura do campo visual.
 Gire o dial do instrumento até observar que a metade que no início era
escura fica clara e a que era clara torna-se escura. Retorne um pouco
com o dial (atenção!!!... após inverter a situação de claro/escuro, basta
retornar o dial um pouco mesmo) e procure a posição em que as duas
metades ficam igualmente pouco iluminadas.
 Determine cuidadosamente este ponto de igual penumbra para as duas
metades do campo visual, na posição em que o claro/escuro inverte, e
anote em graus o ângulo desvio correspondente. O décimo de grau do
ângulo desvio deve ser lido com o vernier;
 Observação: A situação de igual luminosidade para as duas metades do
campo visual e, portanto, o ângulo desvio que se mede se repetirão se
girarmos o dial de 1800. Deve-se, no entanto, adotar como ângulo desvio
o de menor valor.

III. MEDIDAS

Pese em um béquer 40g de sacarose e junte água apenas o suficiente para


a completa dissolução do açúcar. Transfira a solução obtida para um balão
volumétrico de 200 ml, complete o volume com água destilada, agite bem e
obtenha, assim, uma solução de 20% (massa/volume) ou a 0,20 g/mL de
sacarose. OBS. O comprimento dos portas-amostras cilíndricos do polarímetro
são: L=10cm=1dm (pequeno) e L=20cm=2dm (grande). b) A partir dessa
primeira solução, usando pipetas e balões volumétricos de 100mL, prepare as
outras soluções da seguinte maneira:

- solução a 15% (ou a 0,15g/mL): tome 75mL da solução a 20% e complete até
100mL com água;

- solução a 10% (ou a 0,10g/mL): tome 50mL da solução a 20% e complete até
100mL com água;

- solução a 5% (ou a 0,05g/mL): tome 50mL da solução a 10% e complete até


100mL com água; - solução a 2,5% (ou a 0,025g/mL): tome 50mL da solução a
5% e complete até 100mL com água.

Após preparar cada solução e antes de obter a seguinte, homogenize-a


com boa agitação. Anote a temperatura em que realizou as medidas c). Meça
com o polarímetro (veja a seguir como usar o instrumento) os ângulos desvios
() da água pura e das cinco soluções anteriormente preparadas;

Organize os resultados obtidos em uma tabela cujo modelo é o seguinte:

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Tabela 2. Leituras dos ângulos observados.

IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS


Com os dados da tabela acima, construa o gráfico de  versus L × c. Verifique a
linearidade dos pontos experimentais no gráfico e determine o coeficiente
angular da melhor reta de ajuste. Calcule então, pela lei de Biot, o poder rotatório
específico da sacarose pela expressão:

Utilizando o gráfico do item estime qual seria o valor do ângulo de desvio para
concentrações de 0,07 g/ml e 0,30 g/mL.

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ENGENHARIAS – CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS
MATERIAIS

EXPERIÊNCIA 3 PICNOMETRIA

VI. EXPERIÊNCIA III: PICNOMETRIA


a) Picnômetro: O picnômetro é um frasco de vidro com volume aferido,
dotado de uma tampa com um tubo capilar. O tubo capilar tem por função
extravasar o excesso do líquido quando o frasco for tampado. Como o
picnômetro tem um volume aferido, ele permite medir diretamente um
determinado volume da amostra de um líquido.

b) Densidade absoluta: Denominamos densidade absoluta de um corpo a


razão entre sua massa pelo volume por ele ocupado (d = m / v).

c) Tabela da densidade da água em função da temperatura:

Densidade da água em função da temperatura

t (°C) d (g / cm3) t (°C) d (g / cm3)

0 0,999841 20 0,998203

1 0,999900 21 0,997992

3 0,999965 22 0,997770

4 0,999973 23 0,999538

5 0,999965 24 0,997296

7 0,999902 25 0,997044

9 0,999781 26 0,996783

10 0,999700 27 0,996512

11 0,999605 28 0,996232

12 0,999498 29 0,995944

13 0,999377 30 0,995646

14 0,999244 40 0,99221

14
15 0,999099 50 0,98804

16 0,999943 60 0,98321

17 0,999774 80 0,97180

18 0,998595 90 0,96531

19 0,998405 100 0,95835

O volume de água (VA) contido no picnômetro é idêntico ao volume interno


do picnômetro (VP).

I. OBJETIVOS
Ao término desta atividade o aluno deverá ter competência para calibrar
e usar o picnômetro.

II. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

Picnômetro.

15
 Execute a montagem suspendendo o termômetro pelo fio (figura).
 Prenda o fio com o manípulo (6a).

III. MEDIDAS

 Seque o picnômetro vazio.


 Determine cuidadosamente a massa (mpv) do picnômetro.

Atenção:

Todas as medidas de massa devem ser repetidas no mínimo por três vezes,
sendo adotada a média como valor mais provável da medida.

Execute as medições com cuidado.

O tempo prolongado na execução desta tarefa pode propiciar alterações na


temperatura do sistema.

 Encha o picnômetro com água do becker.


 Tampe o picnômetro de maneira que o excesso de água escorra pelo
capilar. O picnômetro não deve conter bolhas de ar, caso fique alguma
aprisionada, esvazie-o e torne a enchê-lo.
 Retire o picnômetro e enxugue-o.
 Determine agora a massa do picnômetro com água (mPA).
 Anote o valor encontrado na segunda linha da tabela 1.
 Complete a terceira linha da tabela 1 calculando a massa de água (mA).
 Anote a temperatura da água (t) do copo becker.
 Com os dados obtidos, determine a densidade da água (dA) na
temperatura (t).
 Caso necessário interpole a leitura para frações de grau

Determinação da densidade de um líquido:

 Calibre o picnômetro.
 Coloque no becker 150 mL de álcool e aguarde 5 minutos.
 Lave três vezes o picnômetro com álcool (líquido cuja densidade será
medida). Justificativa: remover resíduos de água do seu interior.
 Descarte apropriadamente as porções de álcool utilizadas nesta limpeza.

 Seque o picnômetro.
 Determine cuidadosamente a massa do picnômetro vazio (mpv).

16
 Atenção!
o Todas as medidas de massa devem ser repetidas por três vezes,
sendo adotada a média aritmética como o valor da mais provável
da medida.
o Durante as medições, trabalhe com segurança e rápido, para evitar
que aconteçam alterações relevantes na temperatura do sistema

 Encha o picnômetro com álcool, evitando a formação de bolhas de ar no


seu interior.

Coloque a tampa de maneira que o excesso de líquido escorra pelo capilar.

 Mantenha o picnômetro imerso no álcool do becker por 5 minutos para


que ocorra equilíbrio térmico.

 Anote a temperatura.

 Durante esta operação, evite que o nível do álcool do becker ultrapasse


a tampa do picnômetro.

 Determine a massa do picnômetro com álcool (mpA).

 Obtenha a massa de álcool (mA) pela diferença entre as massas do


picnômetro com álcool (mpA) e a do picnômetro vazio (mpv).

m A =m P A - m P V

 Sabendo que o volume do álcool VAé idêntico ao volume interno do


picnômetro Vp.

 Anote o valor de VA.

 Calcule a densidade do álcool dA para esta temperatura.

IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Calibração do picnômetro

 Coloque 150 mL de água destilada no copo Becker e aguarde 5 minutos.


Tempo suficiente para o sistema entrar em equilíbrio térmico.
 Anote o valor encontrado na primeira linha da Tabela.

Calibração do picnômetro

Grandeza Representação Medida

17
Massa do picnômetro vazio MPV

Massa do picnômetro com MPA


água

Massa da água mA = mPA - mPV

Temperatura da água t

Densidade da água dA

Volume do picnômetro VP = V A =
mA/dA

Determinação da densidade de um líquido:

Medida da densidade de um líquido


Grandeza Representação Medida
Volume interno do picnômetro VP
Massa do picnômetro vazio MPV
Massa do picnômetro com álcool MPA
Massa de álcool MA= MPA - MPV
Temperatura do álcool t
Volume de álcool VA
Densidade do álcool dA=mA / VA

18
ENGENHARIAS – CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS
MATERIAIS

EXPERIÊNCIA 4 MECÂNICA DOS FLUIDOS

I. EXPERIÊNCIA IV: MECÂNICA DOS FLUIDOS

Nesta prática, faremos o estudo de cavidades sob diferentes pressões. As


atividades que serão desenvolvidas consistem na preparação de uma cavidade
de teste, ajuste de válvula para o experimento de compressão de gases na
câmara, expansão da cavidade de teste, comando de válvulas e reguladores de
pressão no interior da câmara de vácuo.

I. OBJETIVOS

 Produzir atmosfera de baixa e alta pressão no interior de uma


câmara utilizando uma bomba de vácuo manual;
 Verificar o comportamento da cavidade gasosa sob a variação
controlada da pressão;
 Identificar e relacionar as grandezas físicas envolvidas no
experimento.

II. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

 Para facilitar a visualização das cavidades a serem produzidas, utilize


corante alimentício misturado à água (2 gotas em 25 ml);

19
 Aspire 1 ml da mistura água e corante – Figura;

 Introduza a agulha da seringa em um dos dutos.

 Pressione o êmbolo de modo a deixar uma pequena quantidade de


líquido bloquando a passagem;

 Gire a mesa de testes e realize o mesmo proce¬dimento pelo lado


contrário do duto para formação de cavidade;

 A região entre as barreiras de líquido criadas é a cavidade a ser


estudada.

 Ambos os dutos podem ser usados ao mesmo tempo, inclusive para


cavidades de diferentes volumes ou múltiplas cavidades.

 Colocação da mesa com as cavidades na câmara:

20
 Com a câmara aberta, coloque sobre a base a mesa de testes;

 Alinhe o cilindro de vidro da câmara sobre o O-Ring da base;


 Coloque a tampa e vede a câmara utilizando os manípulos;

 As cavidades serão observadas através da câmara.

III. MEDIDAS

21
 Conecte o sensor de pressão ao redutor para sensor e posicione a
válvula de 3 vias conforme a figura;

 Faça as conexões da interface conforme a instrumentação


1992.340 no manual da interface ou 1992.018FJB, 1800.001 e
1800.005 no manual do produto.

 No software CidepeLab, configure o sensor de pressão, abra e inicie


uma ferramenta indicador.Em caso de dúvida, veja instrução
1992.288.

IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS

 Calcule e anote volume das cavidades sob pressão atmosférica


sabendo que o diâmetro interno dos dutos é de 2 mm.

 Utilize o sistema de bombeamento manual para diminuir a pressã o


interna da câmara.

 Anote os valores e grafique a relação pressão x volume da


cavidade.

22
 Realize o mesmo procedimento com a diminuição da pressão na
câmara.

 Como se comporta o volume de um determinado gás com a variação


da pressão.

ENGENHARIAS – CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS


MATERIAIS

23
EXPERIÊNCIA 5 TERMOMETRIA TERMOELÉTRICA

I. EXPERIÊNCIA V: TERMOMETRIA E TERMOELÉTRICA

A força eletromotriz (fem)

Neste circuito equivalente:

A força eletromotriz (fem), geralmente representada por ε é


a propriedade de um dispositivo, que tende a produzir corrente elétrica
num circuito.
A figura mostra um circuito com termopar para medir a temperatura T 1
periférica à sua junção a.

/co
bre

A temperatura T2 (na região b do circuito) pode ser medida com um


termómetro convencional.

O instrumento (milivoltímetro) indicará uma voltagem proporcional


à diferença de temperatura (T,-T 2 ).

II. OBJETIVOS

 Reconhecer a associação em paralelo dos termopares deste


experimento;
 Reconhecer a veracidade do surgimento de uma fem num par
termoelétrico de cobre e constantan, cujas junções são submetidas
a diferentes temperaturas;
 Manipular adequadamente os dados obtidos;
 Construir a curva de calibração do par termoelétrico cobre-
constantan.

24
III. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

 Com os frascos abertos:

o Coloque gelo picado com 200 mL água fria no frasco "B".


o Coloque 450 mL de água aquecida no frasco "A".

o Dificilmente a água estará a 100 °C, (não se preocupe com


isto).

 Tampe os frascos A e B com o suporte II B -Cobre-Constantan


(Figura), de modo que as mangueiras fiquem no frasco A.

o Evite abrir os frascos térmicos durante o experimento;

o Encaixe o funil na mangueira;

o Coloque o tampão na mangueira;

25
o Coloque os termômetros nas posições 1 e 2 dos frascos A e
B, respectivamente;

IV. MEDIDAS

Neste experimento T1 será a temperatura mais elevada e T2 será a


temperatura mais baixa.

T2, será denominada temperatura de referência.


• A junção do termopar que estiver à temperatura T2, corresponderá
ajunta de referência.

T1 será a temperatura a ser medida.

• A junção do termopar que estiver a temperatura T1 corresponderá a


junta de medida.
Ao longo do experimento mantenha T2 constante no frasco B.

O termopar diferencial

Quando se está interessado em diferenças de temperatura e não nos


valores das mesmas é usual efetuar a montagem do chamado "termopar
diferencial" (Figura 5), onde Ta é a temperatura ambiente. Caso necessário veja
instrução 1093.024. O nome de termopar diferencial é uma redundância pois
todo o termopar mede diferença de temperatura, neste caso se tem apenas uma
montagem um pouco diferente do termopar convencional.

Como fazer as conexões elétricas

 Utilizando uma conexão de fio vermelha e uma conexão de fio preta com
pinos para derivação, faça a ligação entre os bornes do milivoltímetro
e os terminais (7) e (8) do suporte II - B - Figura.

26
 Meça:

T1 = ______ °C
T2 = ______ °C
ε = ____ mV

Onde ε é a força eletromotriz gerada.

Identifique, nas temperaturas acima, a temperatura que se refere a da junta de


referência.

4.4. Com os valores encontrados preencha a primeira linha da Tabela.

Medição T, (°C) T2 (°C) e (mV)


1

27
 Utilizando a proveta, adicione 30 mL de água fria (temperatura ambiente)
no frasco A.

• Homogeneize a mistura, subindo e descendo o agitador no frasco "A" .

 Entre qualquer variação de massa, homogeneize a mistura e aguarde 30


s para a estabilização da temperatura de equilíbrio térmico.

V. ANÁLISE DOS RESULTADOS

 Anote na Tabela 1 os novos valores encontrados para T1 T2 e ε;


 Procedendo de maneira análoga, complete a Tabela 1;
 Com os dados da Tabela 1 faça o Gráfico e versus;
 A curva de calibração do termopar Cobre-Constantan.

 A curva obtida no gráfico acima é denominada "curva de calibração do


par Cobre-Constantan".

28
ENGENHARIAS – CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS
MATERIAIS

EXPERIÊNCIA 6 CALORIMETRIA

I. EXPERIÊNCIA VI: CALORIMETRIA

O equivalente em água do calorímetro

O equivalente em água de um calorímetro é a massa de água em gramas


que equivale, em efeito térmico, ao conjunto de componentes do calorímetro
(vaso, tampa, agitador, termômetro, etc). O equivalente em água do calorímetro
é uma de suas características mais importantes.

O calorímetro experimenta todas as trocas de calor necessárias para


atingir o equilíbrio térmico, logo, ele intervem e deve ser considerado nos
cálculos pertinentes à estas trocas.

Uma vez definidos todos os componentes do calorímetro, o sistema fica


invariável em sua constituição (física e quimicamente). Isso permite
determinarmos a quantidade de calor necessária para elevar a sua temperatura
de 1°C.

Uma vez determinado o equivalente em água de um calorímetro, você não


deve trocar nenhuma de suas partes, caso contrário o calorímetro se modifica e
o equivalente em água deve ser determinado novamente. Nesta atividade você
irá determinar o equivalente em água de um calorímetro a partir de duas massas
de água à temperaturas diferentes. É de suma importância a qualidade das
medidas, inclusive às das massas líquidas.

I. OBJETIVOS

 Identificar as trocas de calor envolvidas no processo;


 Determinar o equivalente em água de um calorímetro.

II. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

29
 Coloque no calorímetro 50 mL de água fria com temperatura em torno de
10°C abaixo da temperatura ambiente. Em atividades didáticas pode ser
considerado que 1 cm3 de água destilada = 1mL, o que, com boa
aproximação, corresponde a 1 grama.
 Tampe o conjunto e introduza o termômetro no calorímetro.

III. MEDIDAS

 Prepare um Becker vazio 50 mL de água morna com temperatura em


torno de 10°C acima da temperatura ambiente;
 Meça a temperatura inicial Ɵoaf do calorímetro com água fria (ela pode ter
variado).
Ɵoaf = ____°C

 Meça a temperatura Ɵ da água morna do copo (ela pode ter variado).

Ɵoaq = ____°C

 Derrame a água morna no calorímetro;


 Tampe o calorímetro;
 Introduza o termômetro pelo orifício da tampa;
 Agite leve e constantemente a mistura,
 Anote a máxima temperatura alcançada (temperatura de equilíbrio
térmico entre o calorímetro e a mistura).

Ɵe = ____°C

 Com os dados obtidos calcule a massa total de água utilizada;


 Determine o equivalente em água me do calorímetro, sabendo que:

Calor perdido = Calor ganho

maqca(Ɵoaq - Ɵe) = (meca + mafca) (Ɵe – Ɵoaf)


onde:
maq = massa de água morna
ca = calor específico da água
Ɵoaq = temperatura inicial da água morna
Ɵe = temperatura de equilíbrio térmico
me = equivalente em água do calorímetro
maf = massa de água fria
Ɵoaf = temperatura inicial da água fria

30
IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS

o Identifique este calorímetro e anote o valor determinado com a


observação:

Equivalente em água (obtido com uma única medida):

me = _______ g

 Caso o tempo para realização desta atividade não esteja comprometido:


o Esvazie, seque o calorímetro e refaça o experimento.
o Resultado da segunda medida:

me2 = _______ g

o Refaça uma terceira vez o experimento.


o Resultado da segunda medida:

me3 = _______ g

 Calcule o valor médio do equivalente em água deste calorímetro:


 Identifique este calorímetro e anote o valo determinado com a
observação:
 Equivalente em água deste calorímetro (média de três medidas):
o Resultado da segunda medida:

me = _______ g

 Observação 1: Substituindo a água por glicerina, cujo calor específico é


menor do que o da água, você pode obter resultados mais precisos.
 Observação 2: Sempre que possível, é recomendável realizar várias
medidas do equivalente em água, inclusive variando um pouco as
massas e calculando o seu valor médio.

31
ENGENHARIAS – CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS
MATERIAIS

EXPERIÊNCIA 7 ACÚSTICA

I. EXPERIÊNCIA VII: ACÚSTICA


As ondas sonoras e o volume do som (intensidade do som)

 As ondas sonoras são formadas por uma alternância de condensação e


rarefação de moléculas do meio em que o som se propaga. A pressão
exercida pela frente de condensação e rarefação está relacionada com o
volume do som ( intensidade do som), expresso em decibéis.
 Ao ser percutida por um martelo a haste em U do diapasão produz
condensação e rarefação das molé¬culas do ar em seu entorno
produzindo ondas audíveis.
 Cada diapasão emite unia frequência própria e bem determinada
dependendo de sua construção.
 O diapasão deste conjunto emite sons com frequência 440 Hz,
equivalente à nota Lá fundamental.

Observação: Pelo fato do diapasão produzir poucos harmónicos secundários,


ele é utilizado na afinação de instrumentos musicais.

O diapasão como fonte de frequência padrão foi inventado por John Shore,
trompetista, em 1711.

 A frequência do diapasão padrão

A frequência do diapasão padrão foi se alterando através dos tempos. A


frequência atual, de 440 Hz, foi cada por Norma Internacional em 1987.

Questionário inicial:

• O que se entende por um meio material elástico? - O que se entende por


uma onda transversal?
• O que se entende por uma onda longitudinal?
• Conceitue o período de um movimento ondulatório.

32
• Conceitue a frequência de um movimento ondulatório.
• Como você define a amplitude de uma onda?
• Relacione a velocidade de propagação da onda i rapidez de uma onda)
v com a sua frequência fe o seu comprimento de onda À.

II. OBJETIVOS

• Identificar e/ou descrever o som;


• Mencionar e comparar a propagação do som em diferentes meios;
• Classificar o som quanto às suas qualidades fisiológicas,
• Reconhecer que o som é o resultado de um movimento vibratório;
• Utilizar conhecimentos sobre as qualidades fisiológicas do som, de
sua velocidade e de sua reflexão (o eco).

III. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

• O som no meio elástico gasoso (ar).

• Segurando o diapasão com mão, bata levemente com o martelo de


borracha na parte superior da caixa de ressonância.

• O que você constata auditivamente?

• Deposite o conjunto sobre a mesa e bata levemente numa das hastes do


diapasão e descreva o ocorrido.

33
• O que você constata auditivamente?

O som é energia, energia sonora.

O som é uma modalidade de energia, conhecida por energia sonora.

O pulso sonoro, pulso de energia sonora.

• No primeiro caso dizemos que chegou até nós um pulso de energia


sonora.

O trem de ondas, onda sonora.

• No segundo caso vários tipos de energia se repetiram periodicamente,


formando um trem de ondas, em outras palavras, uma onda sonora.

As ondas sonoras são do tipo longitudinal e necessitam de um meio


elástico para se propagarem.

• Bata levemente no diapasão e encoste o dedo em uma de suas hastes.

• Repita a atividade agora segurando as duas hastes do diapasão.

• Levando em consideração que o conjunto envolvido no fenômeno se encontra


imerso em um meio elástico (ar), aponte a condição para que ocorra a emissão
do som pelo diapasão.

Como o som se propagou desde o diapasão até nossos ouvidos?

• O som no meio elástico sólido (aço).

34
. Execute a montagem conforme a figura (solicite a um colega que segure
a haste metálica encostada na caixa acústica).

• Excite o diapasão e o encoste-o na parte superior da haste metálica.

• Descreva o ocorrido.

Através de que meio mecânico elástico o som se propagou até a caixa acústica
(difusor)?

• Que estado físico da matéria este meio mecânico apresenta?

• O som no meio elástico líquido (água).

• Forre a parte da caixa acústica (próxima à sua abertura) com um pedaço


de plástico.
• Coloque o copo com água sobre o plástico protetor, próximo à abertura
da caixa.
• Retire o diapasão da caixa e introduza a rolha furada na sua parte inferior.
• Segurando o diapasão pela rolha, bata em sua haste com o martelo e mergulhe
metade da rolha na água do copo – Figura.

35
Descreva o ocorrido.

• Através de que meio mecânico elástico o som se propagou até a caixa


acústica (difusor)?

• Qual o estado físico da matéria que este meio mecânico elástico


possui?

• Nas atividades realizadas, constatamos que o som pode se propagar


através dos sólidos, líquidos e gases.
Saiba que a velocidade de propagação do som, entre outras
variáveis, também depende da elasticidade do meio.

IV. MEDIDAS

Os valores aproximados da velocidade do som no ar, água e ferro.

• A velocidade do som no ar (temperatura de 0 °C) v = 331,3 m/s


• A velocidade do som na água (temperatura de 15 °C) v = 1.450 m/s
• A velocidade do som no ferro (temperatura de 20 °C) v = 5.130 m/s

Como a velocidade do som depende da elasticidade do meio e o seu


comprimento de onda se altera quando passa de um meio para outro, as
ondas sonoras são caracterizadas pelo seu elemento imutável: a frequência.

V. ANÁLISE DOS RESULTADOS

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Descrever todos os fenômenos ocorridos no experimento
enfatizando a emissão das ondas sonoras nos diversos meios testados
(gasoso, sólido e líquido).

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