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Sistemas de

Administração da
Produção

Logística Empresarial
Aperfeiçoamento em Gestão da Produção - Montes Claros
Logística Integrada
O modelo do ciclo do Pedido
Objetivo da Organização

Gerar Valor para o Acionista

Satisfação
Entusiasmo Longo Prazo
x
Surpreender o consumidor, criando novas LUCRO
necessidades e expectativas.

Lealdade
Construir uma relação de lealdade com o consumidor
através de marcas, produtos e canal de distribuição.
Consumidor confia e acredita no que é oferecido.

Satisfação

Entender e satisfazer as necessidades


e expectativas mais importantes dos
consumidores
ERP – CRM – SCM
(Integração)

CRM
GRH GQ
Marketing
ERP
Gestão de processos
Fornecedor admin./operacionais internos Cliente
SCM APS SCM
Planejamento de produção
Shop Floor Supervisory
Automation Control
SCM

PREMISSAS
- Administrar operações entre empresas
- Integração de Sistemas
- Compartilhamento de Informações
- Troca de informações sobre estoques

ESCOPO ORIGINAL
Engloba o fluxo de mercadorias desde o fornecedor, passando pela fabricação e
pelas cadeias de distribuição até chegar ao consumidor final
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
(Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos)

FLUXO DE PRODUTOS E/OU SERVIÇOS

Fornecedores Distribuidores Consumidores

Fabricante Varejistas

FLUXO DE INFORMAÇÕES
SCM
Fatores que impactam a cadeia de suprimentos:
- Número Reduzido de Fornecedores
- Aumento de Competitividade
- Ciclo de vida dos produtos cada vez menor
- Tecnologia
- Risco reduzido ou compartilhado
Necessidades de uma cadeia de Suprimentos bem sucedida:
- Confiança
- Relações de longo prazo
- Compartilhamento de informações
- Forças individuais da organização
SCM
Tendência em Direção a uma Redução do Número de Fornecedores

1,200 - 1991
Número de Fornecedores

- 1996
900

600

300

A B C D E
(IBM)
Empresas
SCM
Percentual de Empresas
Posição para quem a função compras se reporta: 1988 1995

Presidente 16% 16%


Vice-presidente executivo 19 15
Vice-presidente sênior ou conselho - 19
Vice-presidente financeiro 7 10
Vice-presidente Prod/Ops/Manufatura 24 15
Vice-presidente Materiais/Logística 8 7
Vice-presidente de Engenharia 1 1
Vice-presidente Administrativo 13 9
Outros 12 8

Total 99% 100%


Geração de Valor ao Consumidor

1. Escolha do Valor
Segmentação do Foco/Seleção de Posicionamento
Mercado Mercado do Valor

2. Fornecer o Valor
Desenvolvimento Estabelecimento Logística Interna
do Produto do Preço

Produção Logística Externa Desenvolvimento


Distribuição de Serviços

3. Comunicar o Valor
Força de Vendas Promoção Propaganda
de Vendas
Geração de Valor ao Consumidor

Geração de Valor ao Consumidor

1. Escolha do Valor
Segmentação do Foco/Seleção de Posicionamento
Mercado Mercado do Valor

2. Fornecer o Valor
Desenvolvimento Estabelecimento Logística Interna
do Produto do Preço

Produção Logística Externa Desenvolvimento


Distribuição de Serviços

3. Comunicar o Valor
Força de Vendas Promoção Propaganda
de Vendas
Fluxo Perfeito ao Consumidor

Esquema Cadeia de Valor

Matéria - prima
Fornecedor Indústria Varejo Consumidor

Inovação
I Desenv. Marcas. Valor

custo

II Reduções Internas de Custo


Fluxo Perfeito ao Consumidor

Esquema Cadeia de Valor

Matéria - prima
Fornecedor Indústria Varejo Consumidor

IV Customizações
Integradas Valor

Custo

III Redução de Custos Integrada


Evolução das Variáveis de Decisão de Compra

Não Perecíveis
45%

40%

(escala 0 a 100%)
35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%
1994 1995 1997 1998 1999 2000 2002*
Fonte: Coppead/UFRJ - Pesquisa Benchmark Serviço ao Cliente 2000

Produto Preço
Serviço ao Cliente Promoção e Propaganda
Desenvolvimento de Serviços - MODELO

Fornecedor Cliente
Comunicação
Externa com
Clientes

Gap 4

Gap 2 Gap 3
Conhecimento
Especificação Serviço Serviço
Gap 5 Serviço
das Expectativas
dos Clientes
do Serviço Entregue Percebido Esperado

•Suprimento
•Produção
•Serviço ao Cliente

Gap 1

Satisfação do Cliente
Serviço Percebido = Esperado
Desenvolvimento de Serviços - PROCESSOS
Desenvolvimento de Serviços - DEFINIR SERVIÇOS

Serviços
Diferenciados
• EDI
• Paletização
• Cross-Docking
• Ressuprimento Contínuo etc.

Serviço Básico
• Disponibilidade
• Performance Operacional
• Confiabilidade
Desenvolvimento de Serviços - MONITORAMENTO

Medição de Diagnóstico de Definição de Implantação


Indicadores de Causas de Planos de das Ações e
Performance Ineficiência Ação/Projetos Projetos

• Sistemas de Indicadores de Performance • Agenda de trabalho • Comprometimento


• Organização e • Execução
liderança
Desenvolvimento de Serviços –
INTEGRAÇÃO CLIENTES

Forma de trabalho...
Modelo Diamante
Cliente Empresa
Key Ac.
Comercial Manager

Marketing Category
Negócio Estratégico Management Vendedor
Comprador construindo o diálogo
Informática Sistemas

Distribuição Customer
Logística Service

Estratégia Multifuncional
coordenada pelos Diretores
O Ciclo do Pedido

Negociação Processamento Alocação Estoque

eXtração Processamento Alocação

XPAFE

Entrega Faturamento
Entrega
Picking / Carregamento /
Faturamento
Questões logísticas básicas

o que produzir e comprar


quanto produzir e comprar
quando produzir e comprar
com que recursos produzir
O papel dos sistemas de planejamento e
controle de produção
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva

Planejar os materiais comprados

Planejar os níveis adequados de estoques

Programar atividades de produção

Ser capaz de saber e de informar a respeito da situação


dos recursos e das ordens

Ser capaz de prometer os menores prazos possíveis ao cliente


e cumprí-los

Ser capaz de reagir eficazmente


Competitividade
Ser competitivo é ser capaz de superar a concorrência naqueles
aspectos de desempenho que os nichos de mercado visados mais
valorizam:

Custo percebido pelo cliente


Velocidade de entrega
Confiabilidade de entrega
Flexibilidade das saídas
Qualidade dos produtos
Serviços prestados ao cliente
Dinâmica do processo de
Planejamento
hoje
horizonte de planejamento

apontamento previsões tempo

ESTADO PREVISÕES DE VENDAS E


ATUAL OUTROS PARÂMETROS SAP

DECISÃO
amanhã
horizonte de planejamento
apontamento previsões tempo
período de
replanejamento
SAP

NOVA DECISÃO
Planejamento Hierárquico

H o r iz o n te d e p la n e ja m e n to

P ra z o d e e fe tiv a ç ã o U m p e río d o d e H o riz o n te d e in fo rm a ç õ e s


d a s d e c is õ e s re p la n e ja m e n to ú te is

H o r iz o n te s d e p la n e ja m e n to
h o je

te m p o
c u rto p ra z o
m é d io p r a z o
lo n g o p r a z o
A - e fe ito B - e fe ito C - e fe ito
d e c is õ e s
A
B
C
D e c is õ e s tê m d ife r e n te s in é r c ia s , p o r ta n to é n e c e s s á r io c o n s id e r a r v á r io s h o r iz o n te s
Incertezas de previsão aumentam com
o horizonte

As incertezas das previsões


aumentam com o horizonte
previsão

tempo
Previsão das vendas de sanduíche
Previsão de vendas de sanduíche
Sanduíche Previsão de vendas para o mês passado
(feita há um ano e meio)
Quarteirão com queijo 2500
Big Mac 5000
Hamburguer 4500
Cheeseburger 3000
Filé de peixe 1200
MacChicken 1800

Total 18000

Vendas efetivas de sanduíche e erros percentuais de previsão


Sanduíche Vendas efetivas no % erro de
mês passado previsão
Quarteirão com queijo 1930 22,8%
Big Mac 6324 26,5% Média dos
Hamburguer 4980 10,7% erros das previsões
Cheeseburger 2730 9,0% por sanduíche
Filé de peixe 1429 19,1% 21,6%
MacChicken 1050 41,7%

Total 18443 2,5%


O conceito de hierarquia de decisões de
planejamento.

Longo mês 1 mês 2 mês 3 mês 12


prazo Famílias

Médio sem 1 sem 2 sem 3 sem 4 sem 5 sem 6 sem 11 sem 12


prazo Produtos

Curto sem 1 sem 2 sem 3 sem 4


prazo Componentes

Curtíssimo seg ter qua qui sex sab


prazo
Operações
desagregação
Origem
• O surgimento da logística se confunde com a
origem da atividade econômica organizada,
onde existia estoque, armazenagem e
transporte.
• A logística passou a diminuir a diferença
entre a produção e a demanda.
• O conceito de logística foi utilizada pelas
Forças Armadas norte-americanas durante a
Segunda Guerra Mundial.
Evolução da logística
• O tratamento das atividades logísticas nas empresas passou por várias
fases de acordo com o grau de inter-relacionamento entre os diversos
agentes da cadeia
Fragmentação Integração parcial Integração total
1960... 1980... 1990...

Estudo da demanda
Compras
Planif. de pedidos Administração de materiais
Planif. de produção
Planif. de materiais Logística
Armazenagem Integrada
TRANSPORTE
Manip. Materiais
Invent. Prod. Acabados
Planif. De distribuição
Processo de pedidos Distribuição Física
Embalagem industrial
Serviço ao cliente
Fonte: Gestão de Estoques na Cadeia
Evolução da logística a partir de 1960 de Logística Integrada - 1999
Subsistemas de Abordagem
Logística
• Administração de Materiais: Compreende o
agrupamento de materiais de várias origens
e a coordenação dessa atividade com
demanda de produtos ou serviços da
empresa.
• Distribuição Física: É o transporte eficiente
de produtos acabados ao final da linha de
produção até o consumidor, incluindo em
alguns casos o transporte de matéria-prima
da fonte de suprimento ao início de
produção.
Logística - Amplitude
• A logística não se concentra apenas na operação de distribuição dos produtos
para os clientes
– Logística de aquisição
– Logística de produção
– Logística de distribuição
Fornecedores Fornecedores Clientes Clientes Clientes
de segunda de primeira de primeira de segunda de terceira
camada camada EMPRESA camada camada camada
(atacadista) (varejista) (consumidor)
F
. F C C C
. ...
.
. VENDA E . .
. COMPRAS PRODUÇÃO . . C
F . DISTRIBUIÇÃO . .
. ...
.
. F C C C
F Logística Logística Logística
de de de
aquisição produção distribuição
LOGÍSTICA

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Legenda: Fluxo de serviços


Fluxo de informações

Fonte: Adaptado de Slack, Nigel. Engenharia da Produção.


Logística - Definição
• “A logística é o processo de elaboração, implementação e
controle de um plano que serve para maximizar, da produção
ao consumo, enfrentando custos, a eficiência e a eficácia do
fluxo e da gestão das matérias-primas, semi-acabados,
produtos acabados e informações; tudo isso conforme às
exigências dos clientes” (Council of Logistics Management –
EUA)
• “O gerenciamento logístico engloba os conceitos de fluxo de
compras de matérias-primas, operações de produção e
transformação, controle de materiais e processos, bem como
produtos acabados, compreendendo também todo o
gerenciamento de transporte e distribuição de produtos
destinados a vendas, desde depósitos intermediários até a
chegada dos produtos aos consumidores finais” (Hong Yuh
Ching)
Logística: conceito gerencial
MUDANÇAS TECNOLÓGICAS MUDANÇAS ECONÔMICAS

• Tecnologia de Informação • Globalização


• Hardware • Aumento das incertezas econômicas
• Software • Proliferação de produtos
• Menores ciclos de vida de produtos
• Maiores exigências de serviços

• Otimização do projeto de sistema • Transforma a logística em uma


logístico atividade estratégica, uma ferramenta
• Gestão integrada dos diversos gerencial, uma fonte potencial de
componentes logísticos vantagem competitiva

LOGÍSTICA: moderno conceito gerencial


Razões do Interesse pela
Logística
• Rápido crescimento dos custos, particularmente dos relativos
aos serviços de transporte e armazenagem.
• Desenvolvimento de Tecnologias de Informação capazes de
tratar eficientemente a massa de dados necessária para a
análise de um problema logístico.
• Mudanças de mercado e de canais de distribuição,
especialmente para bens de consumo
• Tendências de os varejistas e atacadistas transferirem a
responsabilidade de administração dos estoques para os
fabricantes
• Complexidade crescente da administração de materiais e da
distribuição física, tornando necessários sistemas mais
complexos.
Logística de Transporte
• O transporte é o principal componente do sistema
logístico. Sua importância pode ser medida através
de pelo menos três indicadores financeiros: custos,
faturamento, e lucro.
• O transporte representa, em média, 60% dos custos
logísticos, 3,5% do faturamento, e em alguns casos,
mais que o dobro do lucro.
• Além disso, o transporte tem um papel
preponderante na qualidade dos serviços logísticos,
pois impacta diretamente o tempo de entrega, a
confiabilidade e a segurança dos produtos.
Logística de Transporte
• Desde os tempos coloniais os setor de
transportes tem sido um desafio para o
Brasil, em razão do tamanho e da topografia
do País.
• Este desafio está cada vez maior: adotar um
conduta sistemática para planejar e
implementar um sistema integrado nacional
de transporte de superfície, por rodovias,
ferrovias e por meio fluvial.
Logística de Transporte
• Administrar o transporte significa tomar
decisões sobre um amplo conjunto de
aspectos. Estas decisões podem ser
classificadas em dois grandes grupos:
• Decisões Estratégicas: Caracteriza-se pelos
impactos de longo prazo, e se referem
basicamente a aspetos estruturais
• Decisões Operacionais: São geralmente de
curto prazo e se referem às tarefas do dia a
dia dos responsáveis pelo transporte.
Logística de Transporte
• Basicamente são quatro as principais
decisões estratégicas no transporte:
a) Escolha de Modais
b) Decisões sobre Propriedade da frota
c) Seleção e negociação com transportadores
d) Política de Consolidação de Cargas
Logística de Transporte
• Decisões operacionais de curto prazo,
podemos destacar:
a) Planejamento de embarques
b) Programação de veículos
c) Roteirização
d) Auditoria de Fretes
e) Gerenciamento de Avarias
Escolha de Modais
• São basicamente cinco os modais de
transporte de carga:
a) Transporte Rodoviário
b) Transporte Ferroviário
c) Transporte Aquaviário
d) Transporte Dutoviário
Transporte Rodoviário
• O Total de Rodovias e auto-estradas no Brasil e de
aproximadamente 1,5 milhões de Km, o que reflete um
crescimento de mais de 300% em duas décadas
• Hoje são transportados 85% da população e dos produtos
brasileiros
• Empresas deverão procurar maneiras de aperfeiçoar a
economia de combustível e métodos para aumentar a utilização
dos equipamentos
• Projetos de Motores Alternativos para veículos rodoviários
• Caminhões movido por turbinas a gás podem receber maior
atenção dos engenheiros (ruídos menores, manutenção, peso e
consumo de combustível)
• Buscar algumas tecnologias já existentes, como no caso dos
trens de carretas, que são dois ou três reboques puxados por
um cavalo mecânico, que oferecem boa produtividade.
Transporte Ferroviário
• Tem vantagem de 3:1 (três por um) em custo de
combustível enquanto comparado com o rodoviário.
• Tem uma abrangência menor que o rodoviário,
entretanto, alguns projetos especiais têm sido
implementados, tais como Ferrovia do Aço, que liga
as áreas de extração das minas de aço com as de
siderurgia e portos na região costeira do sudeste.
• As ferrovias, que transportam mais carga que todos
os outros modais, devem melhorar sua
administração para atender às demandas do futuro.
• Melhorias tecnológicas terão papel fundamental no
futuro.
Transporte Aquaviário
• Também dependerá da tecnologia para
incrementar sua produtividade
• A carga e descarga é com certeza o aspecto
mais custoso para esse tipo de transporte.
• O manuseio é o procedimento de custo
elevado no caso de pequenas unidade de
movimentação manipuladas manualmente.
• A conteinerização deve continuar a expandir-
se no transporte internacional.
Transporte Dutoviário
• Utilizado para o transporte de líquidos,
sólidos e gasosos; aperfeiçoamentos
tecnológicos deverão ser implantados
na operação de dutos.
Decisões sobre Propriedade da
frota
• O processo decisório deve considerar além
do custo e da qualidade do serviço, a
rentabilidade financeira das alternativas.
• Tamanho da operação de transporte (quanto
maior, maior a possibilidade de que a
utilização de frota própria seja mais atraente
do que a utilização de terceiros)
• Capacitação interna para planejar, operar e
controlar, seja cada dia mais decisiva para o
desempenho da operação
Seleção e negociação com
transportadores
• No caso de terceirização observar:
confiabilidade, preço, flexibilidade
operacional; flexibilidade comercial,
saúde financeira, qualidade de pessoal
operacional e informações de
desempenho.
Consolidação de cargas
• Buscar trabalhar com grandes volumes,
utilizando os maiores veículos possíveis, a
plena capacidade, é um dos principais
mecanismos para reduzir os custos de
transporte.
• Postergar os embarques para uma
determinada rota, até que haja carga
suficiente para atingir a capacidade máxima
do veículo ao cliente, tanto no que diz
respeito ao prazo de entrega, quanto à
consistência destes prazos.
Logística integrada: conceito
• A base do conceito de logística integrada consiste em entender que a logística deve ser
vista como um instrumento de marketing, uma ferramenta gerencial, capaz de agregar
valor por meio dos serviços prestados.
Produto

Preço Promoção

Praça

Serviço
Ao Cliente
Compras
Transporte
ou vendas

Estoques Armazenagem
Processamento
de pedidos
Modelo conceitual de logística integrada
Logística integrada: conceito Continuação

• Conceito de composto mercadológico (marketing mix)


• Cabe à Logística, uma vez estabelecida os canais de distribuição e
seus respectivos padrões de serviço (disponibilidade de produtos,
prazos de entrega, flexibilidade do serviço, serviço pós-venda, etc.), a
missão de estruturar-se para garantir seu cumprimento.

Política de
• Estrutura de Marketing estabelece Serviço ao cumpre Logística
cliente
• Logística Integrada = composto mercadológico + logística tratada como um sistema

A logística deve atender aos níveis de serviço ao


cliente, estabelecido pela estratégia de marketing,
ao menor custo total de seus componentes.
Exemplo: Wal-Mart
• Maior varejista do mundo, possuí 5.000 fornecedores
em todo o mundo e 3.000 lojas localizadas nos Estados
Unidos. Controla e gerencia suas atividades baseando-
se fortemente em TI.
• Estratégia de marketing
– Ser capaz de oferecer aos clientes um enorme
sortimento de produtos, com altíssimo nível de
disponibilidade, e com o menor preço do mercado.
Exemplo: Wal-Mart
• Estratégia de logística integrada
– Política de instalações/localização
baseada no princípio de saturação
geográfica
– Sistema de distribuição próprio
– Política de preços baixos todos os dias
– Relacionamento de longo prazo com
principais fornecedores
– Uso intensivo de tecnologia de informação
Logística e serviço ao cliente
• Pesquisas científicas têm revelado:
– O serviço ao cliente como uma variável de decisão de
compra de crescente importância, quando comparada às
variáveis, produto, preço e promoção
• Estabelecimento adequado dos níveis de serviço ao
cliente requer:
– O conhecimento das expectativas do cliente/consumidor
(uso de TI)
– Uma análise com relação à necessidade de se segmentar a
clientela
• Resultados:
– Capacidade de se estabelecer melhorias na estruturação e
no desempenho logístico
– Capacidade de se identificar os esforços a serem
desenvolvidos para recuperação de um cliente insatisfeito e
desertor
Logística no Brasil
• Até meados de 90  elo perdido da modernização empresarial
• Após este período  a logística passa por um processo revolucionário, tanto
em termos de práticas gerenciais quanto da eficiência, qualidade e
disponibilidade da infra-estrutura de transportes e comunicações
• Principais fatores que mais impulsionaram o processo de mudança
– explosão do comércio internacional
– estabilização econômica (Plano Real)
– privatizações da infra-estrutura
• Líderes no processo de modernização
– indústria automobilística
– grande varejo (ECR-Brasil)
• Investimentos para aprimoramento das operações logísticas
– processos de automação e comunicação
– processos de interligação e cooperação
– uso efetivo de código de barras
– uso de roteirizadores, EDI e sistemas de rastreamento por satélites por parte das
transportadoras rodoviárias
Logística no Brasil
Continuação

• Dificuldades
– alta dependência do modal rodoviário
• segunda modalidade mais cara
País % Transporte
Rodoviário
Brasil 61
Carga transportada
Austrália 30
(em toneladas/Km)
EUA 28
China 19

– ineficiência de portos, ferrovias e dutos (mudanças são muito


recentes)
– extensão territorial (8,5 milhões de Km2)
– economia de consumo está presente com um percentual de 80% ao
longo da costa
– baixa oferta de profissionais com formação adequada para
implementar a logística integrada.
Importância dos Sistemas de
Informação no processo
Logístico
• O fluxo de informações é um elemento de
grande importância nas operações logísticas.
• Pedidos de clientes e de ressuprimento,
necessidades de estoque, movimentações
nos armazéns, documentação de transporte
e faturas são algumas das formas mais
comuns de informações logísticas.
Sistemas de Informações
Logísticas
• Funcionam como elo que ligam as
atividades logísticas em um processo
integrado, combinando Hardware e
software para medir, controlar e
gerenciar as operações logísticas.
• Estas operações tanto ocorrem dentro
de uma empresa específica, bem como
ao longo de toda cadeia de suprimento
Sistemas de Informações
Logísticas
Sistema Transacional
• É a base para as operações logísticas e fonte
para atividades de planejamento e
coordenação.
• Informações logísticas são compartilhadas
com outras áreas da empresa, tais como,
marketing, finanças, entre outras
• É caracterizado por regras formalizadas,
comunicações interfuncionais, grande volume
de transações e um foco operacional nas
atividades cotidianas.
Controle Gerencial
• Este nível permite com que se utilize as
informações disponíveis no sistema
transacional para o gerenciamento das
atividades logísticas
• A mensuração de desempenho inclui
indicadores: Financeiros, de
produtividade, de qualidade e de
serviço ao cliente.
Apoio a Decisão
• Caracteriza-se pelo uso de softwares para
apoiar atividades operacionais, táticas e
estratégicas que possuem elevado nível de
complexidade.
• Estas ferramentas exige que o nível de
expertise dos usuários elevado para lidar
com as dificuldades na implementação e
utilização.
• Caso contrario, existe necessidade de
treinamento especifico.
Planejamento Estratégico
• As informações logísticas são sustentáculos
para o desenvolvimento e aperfeiçoamento
da estratégia logística.
• As decisões tomadas são extensões do nível
de apoio a decisão.
• Exemplo: Decisões baseadas em resultados
de modelos de localização de instalações e
na análise da receptividade dos clientes à
melhoria de um serviço.
Logística e Comércio Eletrônico
Fornecedor
Logística de aquisição B2B

EMPRESA
B2B

Atacadista
B2B

Logística de distribuição Varejista


B2B B 2 C
Portal Agregador
B2C

Consumidor
Fonte: Adaptado de Symonds, Mathew. Business and the Internet, Survey.
Continuação

Logística e Comércio
Eletrônico
• Logística de aquisição (B2B)
– facilitação pelos novos modelos de e-business
• e-marketplace (Agrosite, Construservice, Mercador.com, Mercado
Eletrônico)
• e-procurement (TradeOut.com)
• canal eletrônico (Pão-de-Açúcar, Dell Computer, Connectmed)
• apoio logístico (Webb, NetEnvios)
– maior rapidez, eficiência e eficácia na transferência de informação
• baixo estoque
• menor custo
• eficiente ressuprimento
– facilidade de exposição das expectativas logísticas para o
fornecedor
• melhor desempenho logístico
– conhecimento dos hábitos de compra e dos padrões das regras de
negócios
• melhor estruturação do sistema logístico
Exemplo: Johnson Controls

Empresa Johnson Controls


Atividade Fabricação de bancos para carros
Cliente Montadora Ford (São Bernardo do Campo)
Produto Bancos para os modelos Fiesta, Ka e Pampa
Sistema de operação Just-in-time seqüencial
Parceria Tranlor, empresa transportadora
Produção diária 850 conjuntos (2 dianteiros e 1 traseiro)
Freqüência de
Aproximadamente 20 entregas/dia
entrega
Lead-time 120 minutos
Estratégia de
3 alternativas de percurso, uso de central de
pontualidade na
controle, disponibilidade de veículo reserva
entrega
Continuação

Exemplo: Johnson Controls


• Bastidores da operação
– A Ford avisa quais modelos começaram a ser produzidos
(via computador)
– Johnson Controls fabrica um lote de 48 conjuntos (30 min.)
– Johnson Controls transporta os bancos na seqüência
correta, para o sistema de embarque. (10 min.) Os bancos
devem chegar na fábrica na ordem em que serão montados
no automóvel
– Carrega-se o caminhão e emite-se nota fiscal (10 min.)
– Caminhão desloca-se até a Ford, distante 11Km (30 min.)
– Caminhão espera a checagem da nota fiscal na portaria e
desloca-se até o ponto de desembarque (20 min.)
– O caminhão é descarregado e o lote é levado para o ponto
exato da montagem dos bancos na linha de produção (20
min.) Fonte: Exame 09/abril/1997
Continuação

Logística e Comércio
Eletrônico
• Logística de distribuição no varejo (B2C)
– distribuição física de produtos digitais é eficiente, rápida e de baixo
custo (software, MP3)
– inclusão do consumidor final na cadeia de valor
– responsabilidade por tarefas desempenhadas pelo consumidor
final no comércio tradicional e nos respectivos custos
– aumento do volume de cargas fragmentadas e dos custos
(transporte de pequenas unidades para múltiplos destinos)
– aumento da dificuldade de se conhecer as expectativas do cliente
(grande volume de consumidores finais)
– inadequação das estruturas de distribuição existentes (armazéns e
centros de distribuição avançados) para atender rapidamente
pedidos extremamente segmentados
– aumento da necessidade de roteirização (mudanças diárias de
roteiro)
– dificuldade de se implantar uma logística integrada
Exemplo: Americanas.com (B2C)
• Site
– 40.000 visitas/dia
– 1.200 pedidos/dia (conversão 3%)
– Valor médio da compra: R$ 100,00
– Prazo de entrega: de 7 a 15 dias
– Prazo para troca: 7 dias
• Estoque
– 20.000 itens
– 120.000 produtos
– 14 linhas de produtos
• Centro de distribuição (70% do estoque)
– Barueri – São Paulo
– 12.800m2
– Capacidade para 200.000 itens
– Centraliza a operação e monitora a entrega
• Parcerias
– 15 fornecedores (30% do estoque)
– 5 empresas para entrega (nacional)
– Federal Express (entrega internacional)
Continuação

Exemplo: Americanas.com (B2C)


• Os bastidores após a compra
1. Internauta seleciona itens que deseja comprar
2. Autorização de pagamento
3. Computador do centro de distribuição recebe o pedido e emite etiqueta com código de barras
(localização dos itens e roteiro)
4. Funcionário confirma local do item com leitor de código de barras
5. Produto é coletado
6. Visor do leitor mostra localização do próximo item
7. Itens coletados são depositados numa esteira que percorre todo o centro de distribuição
8. Itens despejados de acordo com os pedidos na área de expedição que contém 4 linhas com
velocidade diferenciada de trabalho
9. Embalagem do produto, emissão de nota fiscal, emissão de etiqueta com dados do cliente,
endereço e conteúdo do pedido
10. Nova conferência dos dados
11. Pacotes colocados em carros de acordo com a empresa de entrega (definição da empresa é
automática – peso, volume e destino)
12. Cliente monitora a posição do pedido pelo site
13. O produto é entregue na casa do cliente.

Fonte: Exame 26/julho/2000


Serviço ao cliente no comércio
eletrônico
• Principais dimensões de avaliação do serviço ao
cliente:
– Disponibilidade do produto
– Consistência do prazo de entrega
– Tempo médio de entrega
– Freqüência de entrega
– Informações sobre o andamento do pedido
– Sistema de recuperação de falhas
– Resolução de reclamações
– Políticas para casos de devolução
– Sistema de informação de apoio
– Procedimentos de cobrança
– Apoio pós-venda
Serviço ao cliente no comércio eletrônico Continuação

• Empresas estabelecem mudanças logísticas


na busca de uma melhoria no serviço ao
cliente:
– Construção de estrutura própria de armazenagem
(principalmente empresas virtuais)
• Redução de custos de transporte (escala)
• Redução de preço de compra
• Maior controle na gestão de estoque
Amazon.com, Americanas.com, Submarino.com
– Terceirização (total ou parcial) dos serviços
logísticos
• Redução de custos
• Aumento da eficiência logística (empresas
especializadas)
• Possibilidade de usar o sistema SEDEX da EBCT para
transporte (escala, baixo custo, rapidez, operação porta
a porta)
Continuação
Serviço ao cliente no comércio eletrônico

– Investimento na entrega expressa (com ou sem parceria)


• Redução no tempo de entrega
• Aumento na freqüência de entrega
Siciliano + Jornal Estado de São Paulo
Submarino + motoboys
Amelia.com + Pão de Açúcar Delivery
– Uso intensivo de TI
• Possibilidade de roteirização, rastreamento, levantamento da expectativa
do cliente
• Contribuição para uma moderna organização logística
Americanas.com, Siciliano.com
– Oferecimento de serviços de apoio (Call Center, política de
devolução, opções de pagamento, embalagem especial etc.)
Superoferta.com, Gradiente
Pesquisa: excelência do comércio
eletrônico
• Responsáveis pela pesquisa: Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercados e
Capitais e a revista Internet Business)
• Empresas analisadas: sete grandes lojas do varejo on-line
• Item adquirido: videocassete
• Períodos da compra:
– 16 e 17 de novembro de 2002
– 15 de dezembro de 2002
• Itens avaliados:
– Marca e posicionamento
– Produtos
– Preço
– Promoção
– Navegação
– Transação
– Serviço ao cliente
– Entrega
Continuação

Pesquisa: excelência do comércio


eletrônico
• Algumas constatações
– O Ponto Frio, gigante do varejo tradicional, se saiu melhor nos
testes, com uma eficiente cadeia integrada de logística, preços
competitivos e canais de atendimento para o cliente
– O Fera.com, há menos de um ano no ar, superou empresas
tradicionais, com agilidade na navegação, canais on-line de
atendimento e diferenciais como embalagens elaboradas e
garantias
– Os problemas do comércio eletrônico brasileiro são característicos
de quem adquire maturidade (milhões aplicados para garantir
segurança na transação virtual, manter um estoque dos produtos,
comunicação com fornecedores e entrega das mercadorias). É
preciso lidar com o pós-venda
Logística – dimensões da
excelência
• Excelência logística = redução de custos + melhoria do nível de
serviço ao cliente

- quebra de paradigma

• Dimensões da excelência logística


– Sucesso do cliente
– Integração interna
– Integração externa
– Processos baseados no tempo
– Mensuração abrangente
– Benchmarking
E-PROCUREMENT
• Também conhecido como compra eletrônica,
é o processo de requisição de materiais
diretos ou indiretos usando a Internet como o
meio principal.
• É o processo de procura por fornecedores,
realizado pelas empresas para comprar
materiais, especialmente materiais indiretos.
• Compras ineficientes e processos
redundantes são sintomas de práticas não
adequadas do e-procurement
E-PROCUREMENT
• É uma solução altamente eficaz para
pequenos e médios empresários.
• É um excelente exemplo de como o ambiente
de internet pode ser utilizado em sistemas
fechados, gerando redução de custos e de
erros de processos, além de ampliar
oportunidades de negócios.
• É um portal de compras fechado, onde
fornecedores e compradores se relacionam
para efetuar negócios mediante regras pre-
definidas.
Objetivos do E-Procurement
• Permite reduzir custos de processos de
pedidos e o tempo dos ciclos e pedidos, com
um resultado de fluxos de aprovação rápidos,
bem como, uma comunicação assíncrona e
rápida com os fornecedores, eliminando
assim, faxes, chamadas telefônicas e
preenchimento de formulários.
• Facilitar o acesso dos funcionários a
processos de compra através do auto-
atendimento
• Elevar as realizações de compras eficientes
a uma posição estratégica dentro da
organização.
Funções do E-procurement
• É um processo que começa com a
necessidade de compra e só termina
com o pagamento.
• Trata dos processos completos de
aquisição de bens e serviços pela
empresa por meio eletrônico.
• Tendo função de aproximar
Fornecedores e Compradores
Fluxo de Aplicação de
E-Procurement
Benefícios do E-procurement
• Melhoria do processo de comunicação entre
a organização e os fornecedores;
• Recebimento de dados melhorados que
retrata com exatidão as despesas da
organização
• Redução da logística interna no tratamento
do material ou serviços adquiridos;
• Processo de aprovação transparente para o
requisitante;
• Redução significativa das tarefas
administrativas da compra;
Benefícios do E-procurement
 Redução dos processos de reconciliação de
pagamentos de requisições de compra;
 Redução dos custos administrativos e
operacionais;
• Redução dos erros de processamento de
requisições e respectivas informações de
contabilidade
 Menor risco no investimento.
As mudanças são muitas, mas ainda existem
grandes barreiras a serem vencidas na logística.

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