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RIO BRANCO, AC
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE – UFAC
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CCET
BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Discentes:
Claudiane Duarte Magalhães
João Paulo Brilhante
Lourent de Sousa Freire
Taynara Bastos Trindade
RIO BRANCO, AC
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4
As Origens da Teoria das Relações Humanas...................................................................................... 4
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE ........................................................................................................ 5
CONCLUSÕES DA EXPERIENCIA DE HAWTHORNE ............................................................................... 9
A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIALIZADA E O HOMEM ................................................................................ 10
DECORRÊNCIAS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ................................................................... 10
TEORIAS SOBRE LIDERANÇA .............................................................................................................. 11
CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ................................................................................. 11
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 12
INTRODUÇÃO
Nessa época, a psicologia ocupada grande destaque decorrente do desenvolvimento das ciências
sociais. Seus principais assuntos abordados eram:
George Elton Mayo (1880 – 1949), Australiano, diplomado em logica, filosofia e Medicina.
Nos Estados Unidos trabalhou para varias instituições, inclusive a Escola de Administração de
Negocios da Harvard University, onde produziu suas principais obras. Enquanto outros
estudiosos da ciência da administração abordaram técnicas empregadas em produção, trabalho,
seleção, liderança, estruturação de empreendimentos, etc., coube a Mayo realçar os aspectos
sociológicos da administração. Surgindo assim na década de 1930, a chamada Escola de
Relações Humanas, que trouxe uma grande polemica: A ciência da administração deveria ser
considerada ciência aplicada ou ciência social.
A Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos:
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
1ª FASE
A primeira fase, realizada em 1927, consistiu na escolha de dois grupos de trabalho que
realizavam a mesma tarefa em condições identicas:
i. Grupo de Observação
ii. Grupo de Controle
O objetivo era verificar o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários. O grupo
experimental trabalhou sob luz variável em intensidade e o de controle sob luz de intensidade
constante. Porém, não se encontrou uma relação direta entre as variáveis; o que se descobriu
foi o fator psicológico: os operários reagiam à experiência com suposições pessoais, isto é,
julgavam que deviam produzir mais quando a intensidade da iluminação aumentava, e, ao
contrario, diminuiva. Ou seja, a eficiência dos funcionários é afetada por um fator psicológico.
Este fato foi comprovado, trocando-se lâmpadas por outra de mesma potencia, fazendo-
se crer que a intensidade variava. E a produtividade era proporcional à intensidade de luz sob
qual os operários supunha trabalhar.
2ª FASE
2° período: Durou cinco semanas. O grupo experimental foi isolado na sala de provas,
mantendo-se as condições e o horário de trabalho normais e medindo-se o ritmo de produção.
Serviu para verificar o efeito da mudança de local de trabalho.
5° período: Os intervalos de descanso foram aumentados para dez minutos cada, verificando-
se novo aumento de produção.
6° período: Introduziram-se três intervalos de cinco minutos na manhã e três à tarde. A produção
não aumentou e houve quebra no ritmo de trabalho.
7° período: Voltou-se a dois intervalos de dez minutos, em cada período, servindo-se um lanche
leve. A produção aumentou novamente.
8° período: O grupo experimental passou a trabalhar até às 16h30min e não até às 17 horas,
como o grupo de controle. Houve acentuado aumento na produção.
10° período: O grupo experimental voltou a trabalhar até às 17 horas. A produção aumentou
bastante.
11° período: Estabeleceu-se a semana de cinco dias, com sábado livre. A produção diária do
grupo experimental continuou a subir.
Outro ponto observado foi o desenvolvimento social dos grupo com o surgimento de
lideranças e objetivos comuns.
3ª FASE
A organização informal
O programa de Entrevista revelou a existência de uma organização informal dos operários a fim
se protege rem contra o que percebiam como ameaças da Administração. Essa organização
informal manifesta-se por meio de:
i. Padrões de produção que os operários julgam ser a produção normal que deveriam ter e que
não eram ultrapassados por nenhum deles;
ii. Práticas não-formalizadas de punição social que o grupo aplica aos operários que excedem os
padrões e são considerados sabotadores;
iii. Expressões que fazem transparecer a insatisfação quanto aos resultados do sistema de
pagamentos de incentivos por produção;
iv. Liderança informal de alguns operários que mantem o grupo unido e asseguram o respeito
pela regra de conduta;
v. Contentamento e descontentamento em relação as atitudes dos superiores a respeito do
comportamento do profissional
4ª FASE
A principal conclusão foi, sem duvida, a importância do fator social para o sucesso da
empresa, ao contrario do que consideraa a Administração Cientifica, que via a empresa como
uma maquina, sem ser importar com o fator humano. Percebeu-se que o nível de produção
depende da integração social dos indivíduos, não só de sua capacidade física e fisiológica.
Com a teoria das relações humanas, uma nova linguagem passou a dominar a Administração :
MOTIVAÇÃO, LIDERANÇA, COMUNICAÇÕES, ORGANIZAÇÃO INFORMAL,
DINAMICA DE GRUPO
A motivação humana
A motivação procura explicar o porque do comportamento das pessoas, podem ser descritas,
segundo KURT LEWIN como :
i. Necessidades Fisiologicas
ii. Necessidades Psicologicas
iii. Necessidades de Auto realização
Teorias de traços de personalidade São as teorias mais antigas a respeito da liderança. Um traço
é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade. Segundo essas teorias, o líder é
aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais
pessoas. O líder apresenta características marcantes de personalidade por meio das quais pode
influenciar o comportamento das demais pessoas. Essas teorias foram influenciadas pela teoria
do "grande homem", defendida por Carlyle14 para explicar que o progresso do mundo foi
produto das realizações pessoais de alguns homens que dominam a história da humanidade.
Cada autor especifica alguns traços característicos de personalidade que definem o líder, como:
1- Ingenuidade e romantismo.
2- Paternalismo tutorial.
REFERÊNCIAS
Mayo, Elton. The human problems of an industrial civilization. New York: The Macmillan
Company, 1933.