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Curso teórico de Direito Administrativo para o concurso do MPU
Cargos Técnicos e de Analistas – Professor Fabiano Pereira
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O grande momento chegou! Se você foi meu aluno nos últimos
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meses, certamente me ouvir dizer: “aperte o passo nos estudos, pois o
edital do MPU será publicado a qualquer momento”. Bem, se você
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assimilou o meu recado, tenho certeza de que, neste momento, apenas
fará uma ampla revisão das disciplinas básicas e se dedicará com mais
----
afinco às disciplinas específicas. Se não assimilou, eis o momento de
“mergulhar ---- de ponta” em sua preparação, elaborando um eficiente
cronograma de estudos para que seja possível estudar todo o
conteúdo ---- disponibilizado no edital.
No que se refere ao Direito Administrativo, não temos nenhuma
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grande surpresa, pois o CESPE restringiu-se a cobrar os tópicos
tradicionais,----
que estão presentes na maioria dos editais de concursos
públicos. Sendo assim, vamos trabalhar com o objetivo de gabaritar a
prova, acertando ---- todos os itens que forem cobrados.
Para o seu conhecimento, o programa de Direito Administrativo é o
---- para os cargos de Técnico quanto de Analista):
seguinte (tanto
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III. NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 1. Administração
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pública: princípios básicos. 2. Poderes administrativos: poder vinculado;
poder discricionário; poder hierárquico; poder disciplinar; poder
regulamentar;---- poder de polícia; uso e abuso do poder. 3. Serviços
Públicos: conceito e princípios. 4. Ato administrativo: conceito, requisitos
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e atributos; anulação, revogação e convalidação; discricionariedade e
vinculação. 5. Contratos administrativos: conceito e características. 6. Lei
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nº 8.666/93 e alterações. 7. Servidores públicos: cargo, emprego e
função públicos. 8. Lei nº 8.112/90 (regime jurídico dos servidores
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públicos civis da União) e alterações: Das disposições preliminares; Do
provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição. Dos
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direitos e vantagens: do vencimento e da remuneração; das vantagens;
das férias; das licenças; dos afastamentos; das concessões de tempo de
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serviço; do direito de petição. Do regime disciplinar: dos deveres e
proibições; da acumulação; das responsabilidades; das penalidades; do
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processo administrativo disciplinar. 9. Processo administrativo (Lei nº
9.784/99). 10. Lei nº 8.429/92: das disposições gerais; dos atos de
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improbidade administrativa.
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Assustado com o tamanho ----
do programa? Fique tranquilo, pois
iremos “tirar de letra”. Para isso, as aulas serão disponibilizadas em
conformidade com o seguinte cronograma,
---- às terças-feiras:
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Aula 0 (disponível) - Administração pública: princípios básicos;
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Aula 01 (20/07/2010) - Poderes administrativos: poder
---- vinculado; poder discricionário; poder hierárquico; poder
disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do
----poder;
Aula 02 (27/07/2010) - Serviços Públicos: conceito e princípios.
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Ato administrativo: conceito, requisitos e atributos; anulação,
revogação
---- e convalidação; discricionariedade e vinculação;
Aula 03 (03/08/2010) - Contratos administrativos: conceito e
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características. Lei nº 8.666/93 e alterações;
Aula ---04
- (10/08/2010) - Servidores públicos: cargo, emprego e
função públicos. Lei nº 8.112/90 (regime jurídico dos servidores
públicos ---- civis da União) e alterações;
Aula 05 (17/08/2010) - Processo administrativo (Lei nº
----
9.784/99);
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Aula 06 (24/08/2010) - Lei nº 8.429/92: das disposições gerais;
dos atos de improbidade administrativa;
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Aula 07 (31/08/2010) – Simulado Final
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Para facilitar a---- assimilação e a fixação do conteúdo ministrado em
cada capítulo, disponibilizarei, ao término de cada aula, um tópico
denominado “RVP” ---– - Revisão de Véspera de Prova, contendo as
principais informações que você está OBRIGADO a saber para fazer uma
boa pontuação no dia da ---- prova.
Além disso, como não poderia ser diferente, ao fim de cada aula
----
disponibilizarei uma relação de questões (sem comentários) sobre o
tema que foi tratado, o que ---- facilitará bastante a fixação do conteúdo.
No mais, se você quer realmente ser aprovado no concurso do
---- e melhor, gabaritando a prova de Direito
Ministério Público da União,
Administrativo, então se matricule em nosso curso e inicie já os seus
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estudos!
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Sucesso!
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Fabiano Pereira
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fabianopereira@pontodosconcursos.com.br
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Curso teórico de Direito Administrativo para o concurso do MPU
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ÍNDICE
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1. Considerações iniciais .
---- 05
1.1. Princípios expressos e implícitos .
---- 08
1.2. Colisão entre princípios . 10
----
----
2.1. Princípio da legalidade . 10
2. Princípios ---- constitucionais expressos
2.2. Princípio da impessoalidade .
---- 14
2.3. Princípio da moralidade . 18
----
2.4. Princípio da publicidade . 19
2.5. Princípio
---- da eficiência . 22
----
3. Resumo de Véspera de Prova – RVP .
---- 25
4. Exercícios para fixação do conteúdo ......................................... 26
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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1. Considerações
---- iniciais
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Primeiramente, é necessário esclarecer que o edital do concurso do
---- Público da União refere-se apenas aos “princípios básicos da
Ministério
Administração Pública”, que estão previstos no caput do art. 37 da
CF/1988, ---- sendo eles LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE,
PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA.
----
Desse modo, não estudaremos em nosso curso todos os princípios
que fundamentam
---- a atuação da Administração Pública, a exemplo da
razoabilidade, motivação, proporcionalidade, continuidade dos serviços
públicos, entre---- outros, mas apenas aqueles que são considerados
“básicos”.
----
Entendo que este tópico sobre os princípios administrativos é
certamente o mais
---- importante de todo o nosso curso preparatório para o
Ministério Público da União. Mas por quê? Porque é ele que irá lhe
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fornecer o necessário embasamento teórico para compreender as regras
jurídicas positivadas (as leis) que iremos estudar a partir de agora.
----
Tenho o hábito de afirmar aos alunos que o candidato que detém
conhecimentos solidificados
---- sobre princípios administrativos, certamente,
não possuirá qualquer dificuldade para entender o Direito Administrativo.
---- O candidato não terá dificuldades porque todas as
É muito simples!
condutas e atos praticados pelos agentes públicos, no exercício da
----
função pública, devem estar em conformidade com os princípios
administrativos. Quando ---- o agente público competente estiver editando
um decreto de nomeação de candidato aprovado em concurso
público, quando estiver ---decidindo
- sobre a proposta mais vantajosa
para a Administração em um procedimento licitatório ou, ainda,
quando for autuar um particular, ---- em decorrência do exercício do poder
de polícia, deverá sempre respeitar os princípios administrativos.
----
Exemplo: Imagine que você tenha sido aprovado, na primeira
colocação, para o cargo de Técnico
---- Administrativo do MPU na cidade de
Montes Claros/MG, cujo edital supostamente divulgou a existência de 03
(três) vagas. Entretanto, para ---- a sua surpresa, seis meses após a
homologação do concurso você teve conhecimento de que o segundo
colocado havia sido nomeado, e----você, até o momento, ainda aguarda a
nomeação.
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Ora, nesse caso, qual seria a sua reação ao saber que o segundo
----
colocado fora nomeado antes do primeiro? Indignação total,
certamente.
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Num primeiro momento, o pensamento que lhe vem à mente é o
de que
---- a autoridade responsável pela nomeação quis lhe prejudicar, ou,
então, beneficiar o segundo colocado (esse é o pensamento mais
comum). ----
Independentemente
---- de ter objetivado beneficiar o segundo
colocado ou lhe prejudicar, o fato é que o agente público, ao
desrespeitar---- a lista de classificação no concurso, violou diversos
princípios básicos da Administração Pública, entre eles o da
impessoalidade, ---- que está previsto expressamente no caput do artigo
37 da Constituição Federal de 1988.
----
Mas por que o princípio da impessoalidade foi violado? Porque tal
princípio, em --uma
-- de suas acepções, determina que os agentes públicos
devem conceder tratamento isonômico a todos os administrados,
vedando tratamentos
---- privilegiados ou prejudiciais em função de
amizades, inimizades, parentescos ou troca de favores.
----
Não é necessário ser nenhum especialista em Direito Administrativo
para saber que a---- nomeação do primeiro colocado, em um concurso
público, deve ocorrer antes da nomeação do segundo. Muito óbvio!
----
Mesmo inexistindo lei determinando o respeito à ordem de
classificação no momento da nomeação dos aprovados, é possível
----
anular o ato de nomeação que desrespeitou tal classificação. Isso
porque o ato violou vários princípios administrativos, como o da
----
impessoalidade e da moralidade, por exemplo.
E como bem afirma ---- o professor Celso Antônio Bandeira de Mello,
“[...] violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma
qualquer. A desatenção --ao -- princípio implica ofensa não apenas a um
específico mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de comandos.
----
É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o
escalão do princípio atingido, ---- porque representa insurgência contra todo
o sistema, subversão de seus valores fundamentais, contumélia
irremissível a seu arcabouço -lógico --- e corrosão de sua estrutura mestra.
Isso porque, por ofendê-lo, abatem-se as vigas que o sustêm e alui-se
1
toda a estrutura nelas esforçada” ---- .
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1
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros,
2008. ----
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Os atos editados pela Administração Pública, caso violem princípios
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administrativos, deverão ser anulados pela própria Administração ou
pelo Poder Judiciário, já que estão em desconformidade com o Direito.
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Os princípios administrativos estruturam, orientam e
direcionam
---- a edição de leis administrativas e a atuação da
Administração Pública, pois não existe um sistema jurídico formado
----
exclusivamente de leis.
Os---- princípios contêm mandamentos com um maior grau de
abstração, já que não especificam ou detalham as condutas que
devem ser ---- seguidas pelos agentes públicos, pois isso fica sob a
responsabilidade da lei. Entretanto, no momento de criação da lei, o
legislador deverá
---- observar as diretrizes traçadas nos princípios, sob pena
de sua invalidação.
----
Para que fique ainda mais nítida a importância dos princípios, basta
analisar o conteúdo
---- do inciso III do artigo 1º da Constituição Federal de
1988, que prevê a dignidade da pessoa humana como um
fundamento da ---- República Federativa do Brasil.
Mas o que significa isso? Significa que todas as leis criadas em
----
nosso país, assim como todos os atos e condutas praticados pela
Administração Pública---- e pelos particulares, devem orientar-se pelo
respeito à dignidade da pessoa humana.
O princípio da---- dignidade da pessoa humana assegura que o ser
humano tem direito a um “mínimo existencial”, ou seja, o direito a
condições mínimas de ---- existência para que possa sobreviver dignamente.
Inserido nesse “mínimo existencial” estaria, por exemplo, o direito à
----
alimentação, a uma renda mínima, à saúde básica, ao acesso à justiça,
entre outros. ----
Para se garantir o efetivo cumprimento dos direitos relativos ao
“mínimo existencial”, não ---- é necessário aguardar a criação de uma ou
várias leis. A simples existência do princípio no texto constitucional, por
----
si só, é capaz de assegurar a necessidade de seu cumprimento.
Da mesma forma, ocorre---- em relação aos princípios básicos da
Administração Pública. Qualquer administrado que tiver conhecimento de
----
condutas ou omissões administrativas que violem tais princípios está
autorizado a exigir providências das autoridades competentes, a
exemplo do Ministério Público,---- Tribunais de Contas, Poder Judiciário,
entre outras.
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1.1. Princípios expressos e implícitos
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Além de tudo que já foi exposto, é importante destacar ainda que
os princípios
---- administrativos se dividem em expressos e implícitos.
Princípios expressos são aqueles taxativamente previstos em
uma ----norma jurídica de caráter geral, obrigatória para todas as
entidades políticas (União, Estados, Municípios, Distrito Federal e seus
----
respectivos órgãos públicos), bem como para as entidades
administrativas
---- (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e
sociedades de economia mista).
Não---- interessa se a norma jurídica de caráter geral possui status
constitucional ou infraconstitucional, mas sim, se é de cunho
obrigatório----para toda a Administração Pública, em todos os níveis.
É possível
---- encontrarmos princípios expressos previstos em nível
constitucional, como constatamos no caput do artigo 37 da
----
Constituição Federal. Esse dispositivo estabelece a obrigatoriedade de a
Administração respeitar os princípios da legalidade, impessoalidade,
----
moralidade, publicidade e eficiência.
Da mesma ---forma,
- existem princípios que estão expressos somente
na legislação infraconstitucional. É o que se constata na leitura do
artigo 3º da Lei----de licitações, que determina a obrigatoriedade de
respeito aos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, vinculação
----
ao instrumento convocatório, julgamento objetivo, dentre outros.
Esses princípios---- são considerados expressos porque é possível
identificar, claramente, o “nome” de cada um deles no texto legal ou
constitucional. É o que ---- acontece, por exemplo, com o princípio da
moralidade. O nome desse princípio não é “princípio do respeito à ética
----
e à moral”, mas sim MORALIDADE, com todas as letras!
Em alguns casos, os---- princípios estarão expressos em leis que não
são de observância obrigatória para toda a Administração Pública
brasileira, mas somente para ---- determinado ente político. Podemos citar
como exemplo a Lei 9.784/99, que regula o processo administrativo no
âmbito federal. ----
Em seu artigo 2º, a lei 9.784/99 declara que a Administração
----
Pública obedecerá, entre outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
---- moralidade, ampla defesa,
segurança jurídica, eficiência do interesse público e do contraditório.
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Tais princípios são considerados expressos somente para a
Administração Pública Federal (União, seus respectivos órgãos e
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entidades da administração indireta), pois estão previstos em uma
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norma jurídica que é de observância obrigatória apenas para a
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Administração Pública Federal.
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2. Princípios constitucionais expressos
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Historicamente, a origem do princípio da legalidade baseia-se na
Magna “Charta Libertatum”, imposta
---- pelos barões ingleses ao rei João
Sem–Terra, no ano de 1215, caracterizando-se como o primeiro esforço
inglês de tentar restringir o poder ---- absolutista do rei.
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No referido documento, estava expresso que "nenhum homem livre
---- detido ou sujeito à prisão, ou privado de seus bens, ou colocado
será
fora da lei, ou exilado, ou de qualquer modo molestado, e nós não
----
procederemos nem mandaremos proceder contra ele senão mediante um
julgamento regular pelos seus pares ou de harmonia com a lei do país".
----
Atualmente, o princípio da legalidade pode ser estudado sob dois
----
enfoques distintos: em relação aos particulares e em relação à
Administração Pública.
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Em relação aos particulares, o princípio da legalidade está
consagrado
---- no inciso II do artigo 5º da Constituição Federal de
1988, segundo o qual "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa---- senão em virtude da lei".
Isso significa que, em regra, somente uma lei (ato emanado do
----
Poder Legislativo) pode impor obrigações aos particulares.
Segundo---- o saudoso professor Hely Lopes Meirelles, “enquanto os
indivíduos, no campo privado, podem fazer tudo o que a lei não veda,
o administrador----público só pode atuar onde a lei autoriza”.
Para ficar---- mais fácil o entendimento do princípio da
legalidade em relação aos particulares, imaginemos o seguinte:
Após ter sido aprovado
---- no concurso público do Ministério Público da
União, você decidiu comemorar a sua vitória em uma churrascaria.
----
Depois de muitos “refrigerantes” e muita carne consumida, foi solicitado
ao garçom o valor da conta, o qual a apresentou no montante de R$
330,00 (trezentos e --trinta-- reais), sendo R$ 300,00 (trezentos reais) de
consumo e mais R$ 30,00 (trinta reais) relativos ao famoso “10%”.
----
Como não tivemos o atendimento merecido (faltou agilidade e,
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principalmente, qualidade no serviço), imediatamente você decidiu
informar que não pagaria o valor de R$ 30,00 (trinta reais) constante da
nota, pois aquela cobrança ---- não seria justa.
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Muito simples. Você não é obrigado a pagar o valor de R$ 30,00
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porque essa exigência não foi estabelecida através de lei. E, conforme
previsto no inciso II do artigo 5º da CF/88, para obrigar alguém a fazer
----
alguma coisa é imprescindível o respaldo legal.
----O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em decisão recente
(Apelação 2001.01.00.037891-8/DF2), declarou a abusividade da
---- de gorjeta do particular sem previsão legal.
cobrança
CONSTITUCIONAL, CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO
----
CIVIL PÚBLICA. ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS. PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS. COBRANÇA DE ACRÉSCIMO PECUNIÁRIO
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(GORJETA). PORTARIA Nº. 4/94 (SUNAB). VIOLAÇÃO AO
PRINCÍPO DA LEGALIDADE E AO CÓDIGO DE DEFESA DO
----
CONSUMIDOR.
I - O --pagamento
-- de acréscimo pecuniário (gorjeta), em virtude da
prestação de serviço, possui natureza facultativa, a caracterizar a
----
ilegitimidade de sua imposição, por mero ato normativo (Portaria nº.
4/94, editada pela extinta SUNAB), e decorrente de convenção coletiva
do trabalho, ---- cuja eficácia abrange, tão-somente, as partes convenientes,
não alcançando a terceiros, como no caso, em que se pretende transferir
ao consumidor, ---- compulsoriamente, a sua cobrança, em manifesta
violação ao princípio da legalidade, insculpido em nossa Carta Magna
(CF, art. 5º, II) ---- e ao Código de Defesa do Consumidor (Lei nº. 8.078/90,
arts. 6º, IV, e 37, § 1º), por veicular informação incorreta, no sentido de
que a referida cobrança ---- estaria legalmente respaldada.
II - Apelações e remessa oficial desprovidas. Sentença confirmada.
----
Atenção: O princípio da legalidade, em relação aos particulares,
----
também é conhecido como princípio da autonomia da vontade, pois
é assegurada a liberdade para os indivíduos agirem da maneira que
----
entenderem mais conveniente, salvo na existência de proibição legal.
Em relação à Administração,
---- o princípio da legalidade assume
um enfoque diferente. Nesse caso, está previsto expressamente no
----
caput do artigo 37 da Constituição Federal de 1988 e significa que a
Administração Pública somente pode agir se existir uma norma legal
autorizando. ----
----
2
Apelação Cível AC 2001. 01.00.037891-8/DF, rel. Desembargador Federal Souza Prudente.
---- em 13/10/2008.
Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Publicado
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Num primeiro momento, pode até parecer que a necessidade de
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autorização legal para que a administração possa agir estaria
“engessando” a atividade administrativa, além de incentivar o ócio.
----
Entretanto, não é esse o objetivo do referido princípio.
----Na verdade, o princípio da legalidade é uma exigência que decorre
do próprio Estado de Direito, que impõe a necessidade de submissão ao
---- da lei. A Administração Pública somente poderá atuar quando
império
autorizada ou permitida por lei. A vontade da Administração é a que
decorre ---- da lei e, portanto, os agentes públicos somente poderão
fazer o que a lei permitir ou autorizar.
----
O professor Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que o princípio
da legalidade
---- pode sofrer constrições em função de circunstâncias
excepcionais, mencionadas expressamente no texto constitucional, como
no caso da --edição
-- de medidas provisórias, decretação de estado
de defesa e, ainda, a decretação de estado de sítio pelo Presidente
da República.----
Assim, é ---correto
- concluir que, em situações excepcionais, os
particulares podem ser obrigados a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
também em virtude ---- de medida provisória ou decretos que instituem
estado de defesa ou estado de sítio. Porém, é válido destacar que tal
obrigação somente ---- ocorre em caráter excepcional e em virtude de tais
instrumentos possuírem força de lei, apesar de não serem lei em sentido
----
formal.
Pergunta: Mas----o que é lei em sentido formal?
É aquela que, em regra, origina-se no Poder Legislativo, com a
----
participação do Poder Executivo e em conformidade com o processo
legislativo previsto no texto
---- constitucional. Para que seja caracterizada
como formal é irrelevante o conteúdo da lei, basta que tenha surgido
do Poder Legislativo. ----
Pergunta: Aproveitando a oportunidade, o que seria, então, a lei
----
em sentido material?
Lei em sentido material
---- é aquela cujo conteúdo possui caráter
genérico (aplicável a um número indefinido e indeterminável de
pessoas) e abstrato (aplicável ---- a um número indefinido e indeterminável
de situações futuras), independentemente do órgão ou entidade que a
tenha criado. Nesse caso, não ---- interessa o processo ou o órgão de
criação, mas o seu conteúdo, que deve ser normativo.
----
Em sentido material, podemos incluir tanto as leis em sentido
----
formal como qualquer ato normativo com caráter geral e abstrato,
independente de sua origem.
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Os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo declaram que a
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atividade administrativa não pode ser contra legem (contra a lei) nem
praeter legem (além da lei), mas apenas secundum legem (segundo a
lei).----Sendo assim, os atos eventualmente praticados em desobediência a
tais parâmetros são atos inválidos e, portanto, podem ter sua invalidade
----
decretada pela própria Administração que o haja editado ou pelo Poder
Judiciário. ----
----
2.2. PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
----
O princípio da impessoalidade pode ser analisado sob vários
aspectos distintos, a saber:
----
1º)dever de tratamento isonômico a todos os administrados;
----
2º)imputação dos atos praticados pelos agentes públicos
diretamente às pessoas jurídicas em que atuam;
----
3º)dever de sempre agir com o intuito de satisfazer o interesse
público. ----
----
Sob o primeiro aspecto, o princípio da impessoalidade impõe à
----
Administração Pública a obrigação de conceder tratamento isonômico
a todos os administrados que se encontrarem em idêntica situação
jurídica. Assim, fica----vedado o tratamento privilegiado a um ou alguns
indivíduos em função de amizade, parentesco ou troca de favores. Da
----
mesma forma, o princípio também veda aos administradores que
pratiquem atos prejudiciais ---- ao particular em razão de inimizade ou
perseguição política, por exemplo.
Nesse caso, tem-se---- o princípio da impessoalidade como uma faceta
do princípio da isonomia, e a obrigatoriedade de realização de
----
concurso público para ingresso em cargo ou emprego público (artigo 37,
II), bem como a obrigatoriedade----
de realização de licitação pela
Administração (artigo 37, XXI), são exemplos clássicos de tal princípio,
já que proporcionam igualdade ---- de condições para todos os interessados.
O Supremo Tribunal Federal3, por diversas vezes, considerou
inconstitucionais dispositivos---- legais que concediam tratamentos
diferenciados a candidatos em concursos públicos.
----
----
----
3
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº. 1.072/RJ, rel. Ministro Sydney Sanches. Supremo
Tribunal Federal. Noticiado no Informativo nº. --308.
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DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO
---- PÚBLICO. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. PROVAS DE CAPACITAÇÃO
FÍSICA E INVESTIGAÇÃO SOCIAL. AÇÃO DIRETA DE
---- INCONSTITUCIONALIDADE DO PARÁGRAFO 6° DO ART. 10 DA LEI
N° 699, DE 14.12.1983, ACRESCENTADO PELA LEI N° 1.629, DE
----23.03.1990, AMBAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, COM ESTE
TEOR: "§ 6º - Os candidatos integrantes do Quadro Permanente da
----
Polícia Civil do Estado ficam dispensados da prova de capacitação física e
de investigação social a que se refere o inciso, I, "in fine", deste artigo, e
o §----2°, "in fine", do artigo 11".
1. Não há razão para se tratar desigualmente os candidatos ao
----
concurso público, dispensando-se, da prova de capacitação física
e de investigação social, os que já integram o Quadro
----
Permanente da Polícia Civil do Estado, pois a discriminação
implica-- ofensa ao princípio da isonomia.
--
2. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente pelo Plenário
do STF ----
----
Em relação ao segundo aspecto, o princípio da impessoalidade
determina que os ---- atos praticados pela Administração Pública não podem
ser utilizados para a promoção pessoal do agente público, mandamento
expresso na segunda ---- parte do § 1º do artigo 37 da Constituição Federal
de 1988:
----
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos---- órgãos públicos deverão ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ---- ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.
----
Os atos praticados pelos agentes púbicos devem ser imputados à
entidade política ou administrativa
---- às quais se encontram vinculados,
portanto, não poderão ser utilizados para a promoção pessoal de quem
quer que seja. ----
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Outra pergunta: É possível que um Governador de Estado
----
apareça nas propagandas institucionais veiculadas na televisão e pagas
com recursos públicos, noticiando que “ele” foi o responsável pela
----
construção da escola “y”, do asfaltamento da estrada “z”, pela reforma
do hospital “X”, etc.?
----
Também não, pois, nesse caso, ele estaria se auto-promovendo
---- de propaganda custeada com recursos públicos. Ademais, os
através
atos praticados durante a sua gestão devem ser imputados ao Estado e
----
não à figura do Governador.
Sob----um terceiro aspecto, o princípio da impessoalidade pode ser
estudado como uma aplicação do princípio da finalidade, pois o
objetivo maior
---- da Administração deve ser sempre a satisfação do
interesse público.
----
A finalidade deve ser observada tanto em sentido amplo quanto
em sentido estrito.
---- Em sentido amplo, a finalidade dos atos editados
pela Administração Pública sempre será a satisfação imediata do
interesse público.---- Em sentido estrito, é necessário que se observe
também a finalidade específica de todo ato praticado pela
Administração, que ---- estará prevista em lei.
Um exemplo ---- muito comum em provas de concursos são as
questões referentes à remoção de servidores. Observe o seguinte item
cobrado na prova ----do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região,
elaborada pelo CESPE:
----
(Técnico Judiciário/TRT
---- 5ª 2008/CESPE) A respeito de atos
administrativos, julgue o item seguinte.
O ato administrativo---- de remoção de servidor público ocupante de
cargo efetivo com o intuito de puni-lo caracteriza desvio de
poder. ----
---- Comentários
Lembre-se de que a remoção não é uma das penalidades previstas no
art. 127 da Lei 8.112/90,----que apenas se refere à advertência, suspensão,
demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de
----
cargo em comissão e destituição de função comissionada.
A finalidade específica da---remoção
- de servidores é suprir a carência de
pessoal existente em outros órgãos ou entidades. Sendo assim, se a
remoção for utilizada com a finalidade
---- específica de punir um servidor
(ou para satisfazer o interesse de vingança do chefe, por exemplo),
estará ocorrendo um flagrante -desvio
--- de finalidade (espécie de desvio de
poder), pois a remoção estará sendo utilizada com uma finalidade
diversa daquela prevista em lei,---e, - portanto, está correta a assertiva.
16
----
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--
Analisando-se o texto da assertiva acima, é importante que o
----
candidato fique atento aos seguintes detalhes:
---- 1º)
Qual é a finalidade, em sentido amplo, de um ato
administrativo de remoção de servidor?
----Satisfazer o interesse público, assim como todo e qualquer ato
editado pela Administração.
----
----
2º) E qual seria a finalidade, em sentido estrito, do mesmo ato
de remoção de servidor?
----
Suprir a carência de servidores em outra localidade.
----
Toa, o que se verifica na referida questão é que o ato não foi
editado para---- suprir a carência de servidores na localidade de destino,
mas sim para “punir” o servidor em virtude da prática de alguma
infração funcional,
---- ou, simplesmente, para atender ao sentimento de
vingança do chefe (a questão não deixou claro...).
-- --
Como o ato editado não cumpriu a sua finalidade específica de
suprir a carência--de servidores no local de destino, sendo editado com o
--
objetivo de punir o servidor (isto é, uma finalidade distinta daquela
prevista em lei), deverá
---- ser anulado por desvio de finalidade.
----
Atenção: Apesar de a Administração ter por objetivo alcançar o
interesse público, é -válido
--- ressaltar que, em alguns casos, poderão ser
editados atos com o objetivo de satisfazer o interesse particular, como
acontece, por exemplo, ---- na permissão de uso de um certo bem público
(quando o Município, por exemplo, permite ao particular a possibilidade
de utilizar uma loja ----do Mercado municipal para montar o seu
estabelecimento comercial).
----
Nesse caso, o interesse público também será atendido, mesmo que
secundariamente. O que não ---- se admite é que um ato administrativo seja
editado para satisfazer exclusivamente o interesse particular, portanto,
fique atento às questões de -concurso
--- sobre o tema.
----
2.3. PRINCÍPIO DA MORALIDADE
----
O princípio da moralidade, também previsto expressamente no
caput do artigo 37 da Constituição
---- Federal de 1988, determina que os
atos e atividades da Administração devem obedecer não só à lei, mas
também à própria moral, pois nem----tudo que é legal é honesto.
----
17
----
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--
Como consequência do princípio da moralidade, os agentes públicos
----
devem agir com honestidade, boa-fé e lealdade, respeitando a isonomia
e demais preceitos éticos.
----
É válido destacar que a moral administrativa é diferente da
moral---- comum, pois, conforme Hauriou, a moral comum é imposta ao
homem para a sua conduta externa, enquanto a moral administrativa
é imposta---- ao agente público para sua conduta interna, segundo as
exigências da instituição a que serve e a finalidade de sua ação, que é a
satisfação ---- do interesse público.
Em --razão
-- de tal princípio, veda-se à Administração Pública qualquer
comportamento que contrarie os princípios da lealdade e da boa-fé. Além
disso, observe-se
---- que o princípio deve ser respeitado não apenas pelos
agentes públicos, mas também pelos particulares que se relacionam
----
com a Administração Pública. Em um processo licitatório, por exemplo, é
muito comum o conluio entre licitantes com o objetivo de violar o
referido princípio, ---- conforme informa a professora Di Pietro.
Afirma ainda
---- a professora que, em matéria administrativa, sempre
que se verificar que o comportamento da Administração ou do
administrado que ---- com ela se relaciona juridicamente, embora em
consonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras de
boa administração, ---- os princípios de justiça e de equidade, além da ideia
comum de honestidade, haverá ofensa ao princípio da moralidade
----
administrativa.
Em virtude de ---o
- conceito de moral administrativa ser um pouco
vago, impreciso, cuidou-se o legislador de criar a Lei 8.429/92,
estabelecendo ----
hipóteses que caracterizam improbidades
administrativas, bem como estabelecendo as sanções aplicáveis a
----
agentes públicos e a terceiros, quando responsáveis pela prática de atos
coibidos pelo texto normativo.
----
A doutrina majoritária entende que a “probidade administrativa”
---- “moralidade administrativa”, já que estaria
seria uma espécie do gênero
relacionada mais propriamente com a má qualidade de uma
----
administração, não se referindo, necessariamente, à ausência de boa-fé,
de lealdade e de justeza do administrador público.
----
Fique atento às questões de concursos, pois, a qualquer momento,
você pode se deparar com uma ---- questão em prova afirmando que
“probidade” e “moralidade” são expressões idênticas, informação que,
---- procede.
segundo a doutrina majoritária, não
----
----
18
----
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--
Esse também é o entendimento do professor Marcelo Figueiredo4,
ao---- afirmar que “a probidade é espécie do gênero ‘moralidade
administrativa’ a que alude, por exemplo, o art. 37, caput e seu § 4° da
CF.----O núcleo da probidade está associado (deflui) ao princípio maior da
moralidade administrativa, verdadeiro norte à administração em todas as
----
suas manifestações. Se correta estiver a análise, podemos associar,
como ----o faz a moderna doutrina do Direito Administrativo, os atos
atentatórios à probidade como também atentatórios à moralidade
administrativa.
---- Não estamos a afirmar que ambos os conceitos são
idênticos. Ao contrário, a probidade é peculiar e específico aspecto da
moralidade ---- administrativa”.
Entre-- os atos de improbidade administrativa coibidos pela lei
--
8.429/92, estão aqueles que importam enriquecimento ilícito, os que
causam prejuízos
---- ao erário e os que atentam contra os princípios
da Administração Pública. Neste momento, não iremos nos
aprofundar no---- estudo da Lei 8.429/92, pois, futuramente, teremos uma
aula com este único propósito.
----
Ainda com o objetivo de resguardar a moralidade administrativa, a
Constituição Federal
---- também contemplou, em seu inciso LXXIII do artigo
5º, a Ação Popular, regulada pela Lei 4.717/65. Por meio dessa ação
constitucional, qualquer
---- cidadão pode deduzir a pretensão de anular
atos praticados pelo poder público e que estejam contaminados de
----
imoralidade administrativa.
É importante esclarecer
----
ainda que, na maioria das vezes, quando
um ato praticado pela Administração viola um princípio qualquer, como o
da impessoalidade, -legalidade,
--- publicidade, eficiência, etc., estará
violando também, consequentemente e num segundo plano, o princípio
da moralidade. ----
----
2.4. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
----
O princípio da publicidade impõe à Administração Pública a
obrigatoriedade de conceder---- aos seus atos a mais ampla divulgação
possível entre os administrados, pois, só assim, estes poderão fiscalizar
e controlar a legitimidade ----das condutas praticadas pelos agentes
públicos.
---- atos, programas, obras e serviços dos
Ademais, a publicidade de
órgãos públicos deverão ter caráter educativo, informativo ou de
----
orientação social.
----
4
----
FIGUEIREDO, Marcelo. Probidade Administrativa. São Paulo: Malheiros Editores, 1995.
19
----
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--
O referido princípio encontra amparo no caput do artigo 37 da
----
Constituição Federal de 1988, bem como no inciso XXXIII do artigo 5º,
que declara expressamente:
----
XXXIII - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos
----informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
----
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
----
Conforme é possível constatar da leitura do citado inciso, nem toda
informação
---- de interesse particular ou de interesse coletivo ou geral serão
disponibilizadas aos interessados, pois foram ressalvadas aquelas que
coloquem em ---- risco a segurança da sociedade e do Estado.
Exemplo: Suponhamos que você tenha formulado uma petição
----
administrativa destinada ao Ministro de Estado da Defesa e que, no seu
texto, você tenha
---- solicitado as seguintes informações: quantidade de
tanques de guerra que estão em atividade no Brasil; número do efetivo
de homens da Marinha,
---- Exército e Aeronáutica, e os endereços dos locais
onde ficam guardados os equipamentos bélicos das Forças Armadas.
----
Pergunta: Será que o Ministro de Estado da Defesa irá lhe
fornecer as informações
---- solicitadas?
É lógico que não, pois tais informações são imprescindíveis à
----
segurança da sociedade e do Estado. Imagine o que pode acontecer ao
nosso país se essas informações forem parar em mãos erradas? (Hugo
Chávez, por exemplo...---- brincadeira...)
----
21
----
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--
Para as questões de concursos públicos, é importante destacar
----
ainda que a publicação do ato administrativo em órgão oficial de
imprensa não é condição de sua validade, mas sim condição de
----
eficácia.
----Somente a partir da publicação é que o ato começará a produzir os
seus efeitos jurídicos, mesmo que há muito tempo já esteja editado,
----
aguardando apenas a sua publicação.
Atenção:
---- Alguns atos administrativos, a exemplo dos atos
internos, podem ser divulgados nos boletins internos existentes no
interior de ---- vários órgãos e entidades administrativas. Por outro lado, os
atos externos devem ser publicados em Diário Oficial, exceto se a lei
estabelecer----outra forma.
----
2.5. PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
----
Conforme já foi destacado anteriormente, o princípio da eficiência
somente foi introduzido
---- no texto constitucional em 1998, com a
promulgação da Emenda Constitucional nº. 19. Antes disso, ele era
considerado um ---- princípio implícito.
O professor Diógenes Gasparini informa que esse princípio é
----
conhecido entre os italianos como “dever de boa administração” e impõe
à Administração Pública direta e indireta a obrigação de realizar suas
----
atribuições com rapidez, perfeição e rendimento.
Informa ainda o---- professor que é a relação custo / benefício que
deve presidir todas as ações públicas. Exemplo: não se deve estender
rede de energia elétrica ---- ou de esgoto por ruas onde não haja edificações
ocupadas; nem implantar redes de iluminação pública em ruas não
----
utilizadas, pois, nesses casos, toda a comunidade arcaria com os seus
custos, sem qualquer benefício. ----
Nesse sentido, o princípio da eficiência está relacionado
----
diretamente com o princípio da economicidade, que impõe à
Administração Pública a obrigatoriedade de praticar as atividades
----
administrativas com observância da relação custo-benefício, de modo
que os recursos públicos sejam utilizados de forma mais vantajosa e
----
eficiente para o poder público. Esse princípio traduz-se num
compromisso econômico com o----cumprimento de metas governamentais,
objetivando-se sempre atingir a melhor qualidade possível, atrelada ao
menor custo. ----
----
----
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Parte da doutrina entende que economicidade seria um gênero,
do----qual a eficiência, a eficácia e a efetividade seriam suas espécies.
----
----
Bons estudos!
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Fabiano Pereira
fabianopereira@pontodosconcursos.com.br
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RESUMO DE VÉSPERA DE PROVA - RVP
----
1º) Não existe hierarquia entre os diversos princípios administrativos.
Caso
---- ocorra uma colisão entre princípios, o juiz deverá ponderar, em
cada caso, conforme as circunstâncias, qual princípio deve prevalecer;
----
2º) Para responder à questões sobre o princípio da legalidade, lembre-
se: enquanto
---- os indivíduos, no campo privado, podem fazer tudo o que
a lei não proíbe, o administrador público só pode atuar onde a lei
autoriza; ----
3º) O princípio da legalidade, em relação aos particulares, também é
--
conhecido-- como princípio da autonomia da vontade;
4º) Nas campanhas
---- publicitárias dos órgãos e entidades integrantes da
Administração Pública não poderão constar nomes, símbolos ou
imagens que ---- caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos;
----
5º) É muito comum você encontrar em provas questões que se referem
à remoção de ----servidores com o objetivo de punição, aplicação de
penalidade. Como a remoção não possui a finalidade de punir servidor,
mas sim suprir -a --- necessidade de pessoal, restará caracterizado, nesse
caso, o famoso “desvio de finalidade” ou “desvio de poder”;
----
6º) Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos, a----perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em
lei, sem prejuízo da ação---- penal cabível (Essa é certa na prova!)
7º) A publicação do ato administrativo em órgão oficial de imprensa não
----
é condição de sua validade, mas sim condição de eficácia;
----
8º) Nem todas as informações constantes em bancos de dados públicos
serão disponibilizadas aos cidadãos, pois existem algumas que são
imprescindíveis à segurança---- da sociedade e do Estado e, portanto,
serão sigilosas;
----
9º) O princípio da eficiência está relacionado diretamente com o
----
princípio da economicidade, que impõe à Administração Pública a
obrigatoriedade de praticar as atividades administrativas com
----
observância da relação custo-benefício;
10º) Respaldada pelo princípio --da
-- supremacia do interesse público, a
Administração irá atuar com superioridade em relação aos demais
interesses existentes na sociedade.---- Isso significa que será estabelecida
uma relação jurídica “vertical” entre o particular e a Administração, que
----
se encontra em situação de superioridade;
----
25
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EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
----
----
03. (Analista Judiciário/TJ-RJ 2008/CESPE - adaptada) Acerca
dos princípios informativos
---- do direito administrativo, julgue os
itens abaixo:
----
I. A publicidade é elemento formativo do ato administrativo, uma
vez que, sem ela, o ato não chega a se formar e, por isso, não
----
pode gerar efeitos.
II. A violação ao princípio----da finalidade não gera o chamado
abuso de poder, que é aplicado nos casos em que o ato
administrativo é praticado por ---- agente incompetente.
----
----
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04. (Técnico em Atividade Judiciária/TJRJ 2008/CESPE -
----
adaptada) Em relação ao princípio da legalidade administrativa,
julgue os itens abaixo:
----
I. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo o que
a lei---- não proíbe, na administração pública só é permitido ao
agente fazer o que a lei autoriza.
----
II. A legalidade administrativa é princípio constitucional implícito
e decorre
---- da necessidade de observância da moralidade
administrativa nas relações de Estado.
----
III. O administrador público pode criar seus próprios limites,
mediante norma regulamentar editada no âmbito da competência
do órgão.----
IV. Na licitação,
---- o leiloeiro deve obedecer ao edital que dita as
normas da concorrência pública, e não à lei.
----
V. Somente lei pode extinguir cargo público, quando este estiver
vago. ----
----
(Advogado da União/AGU – ADV 2009/CESPE) Ora, um Estado
funcionalmente ----eficiente demanda um Direito Público que
privilegie, por sua vez, a funcionalidade. Um Direito Público
orientado por uma ---- teoria funcional da eficiência (...)
A administração privada é sabidamente livre para perseguir as
respectivas finalidades---- a que se proponha e, assim, a falta de
resultados não traz repercussões outras que as decorrentes das
avenças privadas, ---como - ocorre, por exemplo, nas relações
societárias. Distintamente, a administração pública está
----
necessariamente vinculada ao cumprimento da Constituição e,
por isso, os resultados ---- devem ser alcançados, de modo que se
não o forem, salvo cabal motivação da impossibilidade
superveniente, está-se ----diante de uma violação praticada pelo
gestor público, pois aqui existe relevância política a ser
considerada. ----
----
Diogo de Figueiredo Moreira Neto. Quatro paradigmas
do direito administrativo pós-moderno. Belo Horizonte:
Ed. Fórum, 2008, p. ---- 110-11 ( com adaptações ).
----
Considerando o texto acima e com base nos princípios que regem
a administração pública, julgue----os próximos itens.
----
27
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--
05. Com base no princípio da eficiência e em outros fundamentos
----
constitucionais, o STF entende que viola a Constituição a
nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
----
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
----
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
exercício ---- de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de
função gratificada na administração pública direta e indireta em
qualquer ---- dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas. ----
----
06. (Advogado/FUNDAC – PB 2008/CESPE) Os princípios
fundamentais da administração pública previstos de forma
----
expressa na Constituição Federal não incluem o da
a) moralidade.
----
b) publicidade.
c) legalidade. ----
d) proporcionalidade.
----
07. (Administrador/DETRAN 2009/CESPE) Julgue os itens a
----
seguir, relativos à administração pública e aos poderes e deveres
dos servidores públicos.
----
I. Considerada um princípio fundamental da administração
----
pública, a impessoalidade representa a divulgação dos atos
oficiais de qualquer pessoa integrante da administração pública,
sem a qual tais atos---não
- produzem efeitos.
II. Além do dever de ---- probidade, o administrador público tem,
entre outros, o dever de eficiência e o dever de prestar contas.
----
----
28
----
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--
da publicidade administrativa exige a transparência absoluta dos
----
atos, para possibilitar o seu controle de legalidade.
III.---- A administração pública responde civilmente pela inércia em
atender uma situação que exige a sua presença para evitar uma
ocorrência
---- danosa. Exemplo disso é a situação em que há demora
do Estado em colocar um pára-raios em uma escola localizada em
área com ---- grande incidência de raios, o que leva a uma catástrofe,
ao serem as crianças atingidas por um relâmpago em dia
chuvoso. ---- Nesse caso, o princípio da eficiência, que exige da
administração rapidez, perfeição e rendimento, deve incidir no
--
processo--de responsabilização do gestor público.
IV. O atendimento
---- do administrado em consideração ao seu
prestígio social angariado junto à comunidade em que vive não
----
ofende o princípio da impessoalidade da administração pública.
----
09. (CESPE / Assistente Técnico de Informática e Administração -
----
TCE/PE - 2004) Em relação aos princípios básicos da
Administração Pública, julgue o item abaixo:
----
I. A exigência constitucional de concurso público para acesso aos
cargos e empregos
---- públicos tem fundamento no princípio
constitucional da moralidade, mas, juridicamente, não tem
----
relação com o princípio da igualdade.
----
10. (Juiz Substituto – TJBA – 2005) No atinente aos princípios da
---- julgue os itens que se seguem.
administração pública,
I. De acordo com a---- Constituição da República, os atos dos
agentes públicos geram responsabilidade objetiva para o Estado
----
e não para a pessoa deles próprios, a não ser na hipótese de o
poder público comprovar a ocorrência de dolo ou culpa, em ação
regressiva. Essa imputação---- dos atos do agente público ao Estado
representa a concretização do princípio da impessoalidade,
----
consoante uma de suas concepções teóricas.
II. Como decorrência do princípio
---- constitucional da publicidade, a
Constituição de 1988 assegura a qualquer cidadão obter certidão
----
para a defesa de direito e para o esclarecimento de situação de
interesse pessoal. No caso, porém, de o cidadão desejar a defesa
de interesse coletivo ou difuso, ---- não terá direito à certidão, mas,
sim, o direito de representação ao Ministério Público para que
----
este, como representante da sociedade em juízo, providencie os
----
29
----
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--
elementos necessários àquela defesa e promova as ações
----
adequadas, se for o caso.
III.---- A moralidade administrativa possui conteúdo específico, que
não coincide, necessariamente, com a moral comum da
sociedade,
---- em determinado momento histórico; não obstante,
determinados comportamentos administrativos ofensivos à moral
comum ---- podem ensejar a invalidação do ato, por afronta
concomitante à moralidade administrativa.
----
----
11. (CESPE/Min. Público do TCU/2004) Em relação aos princípios
básicos da Administração Pública, julgue o item abaixo:
----
I. O princípio da legalidade pode ser afastado ante o princípio da
supremacia---- do interesse público, especialmente nas hipóteses de
exercício de poder de polícia.
----
----
12. (CESPE/Delegado PF - Nacional/2004) Em relação aos
princípios básicos da Administração Pública, julgue o item
abaixo: ----
I. A veiculação ---do
- ato praticado pela administração pública na
Voz do Brasil, programa de âmbito nacional, dedicado a divulgar
fatos e ações ocorridos
---- ou praticados no âmbito dos três poderes
da União, é suficiente para ter-se como atendido o princípio da
publicidade. ----
II. A possibilidade de
---- reconsideração por parte da autoridade que
proferiu uma decisão objeto de recurso administrativo atende ao
princípio da eficiência. ----
----
13. (Analista Administrativo/ANATEL 2006/CESPE) Em relação
aos princípios básicos da
---- Administração Pública, julgue o item
abaixo:
----
I. O direito de o administrado ter ciência da tramitação dos
processos administrativos -em
--- curso na ANATEL nos quais tenha a
condição de interessado fundamenta-se, entre outros, no
princípio administrativo constitucional
---- da publicidade e no direito
de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular. ----
----
----
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14. (CESPE/MP-AM/2008) Em relação aos princípios básicos da
----
Administração Pública, julgue o item abaixo:
I. Fere
---- o princípio da eficiência a atitude praticada pelo prefeito
de uma cidade do interior que, com o objetivo de valorizar sua
propriedade,
---- abre processo de licitação para asfaltar a estrada
que liga a cidade à sua fazenda.
----
15. (Promotor
---- de Justiça/TEM AM 2007/CESPE) Acerca da
principiologia do direito administrativo, assinale a opção correta.
----
I. Explícita ou implicitamente, os princípios do direito
administrativo
---- que informam a atividade da administração
pública devem ser extraídos da CF. V
----
II. Os princípios que regem a atividade da administração pública
e que estão expressamente previstos na CF são os princípios da
----
legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade. F
---- trata dos processos administrativos no âmbito
III. A lei que
federal previu outros princípios norteadores da administração
----
pública. Tal previsão extrapolou o âmbito constitucional, o que
gerou a inconstitucionalidade da referida norma. F
----
IV. O princípio da legalidade no âmbito da administração pública
identifica-se com---- a formulação genérica, fundada em ideais
liberais, segundo a qual ninguém é obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa---senão
- em virtude de lei. F
V. Os princípios da --moralidade
-- e da eficiência da administração
pública, por serem dotados de alta carga de abstração, carecem
de densidade normativa. ---- Assim, tais princípios devem ser
aplicados na estrita identificação com o princípio da legalidade. F
----
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GABARITO
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1) I.C II.C 2) I.B 3) I.F II.F 4) I.C II.F 5) I.C
---- IV.C
III.F III.F IV.F V.F
-6)
--- D 7) I.F II.C 8) I.C II.F 9) I.F 10) I.C II.F
II.C IV.F III.C
----
11) I.F 12) I.C II.C 13) I.C 14) I.F 15) I.C II.F
III.F IV.F V.F
----
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