1. ESTABILIZANTES..................................................................................................................... 1
Digite o título do capítulo (nível 2) ........................................................................................................... 2
Digite o título do capítulo (nível 3) ....................................................................................................... 3
3.1.2.1.Fotoestabilizantes ................................................................................................................ 6
4. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 4
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 4
1. ESTABILIZANTES
2. ESCOLHA DO ESTABILIZANTE
A escolha do composto que terá função estabilizante no sistema polimérico
possui fundamental importância para que o objetivo de evitar ou retardar as reações de
degradação seja alcançado, posto que são esses compostos mesmos que vão
determinar e efetividade do processo. Diante disso, pode-se afirmar que existem alguns
critérios bastante importantes na determinação do estabilizante: solubilidade do aditivo
na matriz polimérica e conhecimento do seu ponto de fusão, seu coeficiente de
difusividade na massa polimérica e sua estabilidade com relação ao produtos de
degradação do polímero em análise. [4]
A solubilidade do material adicionado a mistura no meio polimérico deve ser
atentamente estudada, visto que determina a facilidade da dispersão do estabilizante
ao longo do polímero. Se a temperatura de fusão do estabilizante for inferior à
temperatura de processamento do polímero e houver elevada solubilidade do soluto na
matriz polimérica, obter-se-á uma dispersão totalmente homogênea (pois haverá
dissolução de líquido no polímero fundido). Por outro lado, caso solubilidade do aditivo
seja pequena no meio polimérico, a dispersão obtida somente será uniforme se o
processamento polimérico for bastante eficiente. [1]
No entanto, caso a temperatura de fusão do aditivo seja superior à temperatura
de processamento do polímero, a dispersão do estabilizante no polímero será
dificultada, posto que os aditivos sem encontram na fase sólida. Outro fator que deve
ser levado em consideração está relacionado a tubulações para transporte de fluidos e
de embalagens para armazenamento de pastas oleosas. No primeiro caso, se a
solubilidade do aditivo no fluido for superior a solubilidade do aditivo na tubulação,
existirá uma tendência a difusão das moléculas de aditivo do tubo para o interior do
fluido, prejudicando o polímero. [1]
Por outro lado, em embalagens que armazenam substâncias pastosas podem
perder seus aditivos mediante o aquecimento das mesmas, visto que ocorre uma
alteração no equilíbrio termodinâmico do sistema. Dessa forma, é essencial escolher os
estabilizantes visando não somente o polímero que vai ser processado, mas a sua
também a sua finalidade. [5]
O coeficiente de difusão do estabilizante no meio está diretamente atrelado à
massa molar da molécula estabilizante e entre a interação química entre as moléculas
adicionadas e os polímeros. Desse modo, quanto maiores forem as cadeias
carbônicas do estabilizante, mais apolar o mesmo será, possuindo maior afinidade com
os materiais poliméricos, geralmente bastante apolares.
Por outro lado, quanto maior a quantidade de grupos funcionais existentes na
molécula do estabilizante, maior será o efeito funcional do mesmo com as moléculas
que provocam degradação. Portanto, quanto maior a cadeia carbônica e quanto mais
grupos funcionais estiverem distribuídos nas moléculas estabilizantes, menor será o
coeficiente de difusão do mesmo no meio polimérico, ou seja, mais concentrado na
parte central os estabilizante vai se encontrar. [1]
Diante disso, o efeito do estabilizante no meio polimérico se encontra
diretamente associado ao coeficiente de difusividade do aditivo. Se esse coeficiente
possuir um valor muito alto, as moléculas de estabilizantes podem se difundir muito
rapidamente para a superfície do material e evaporar-se antes mesmo do processo de
estabilização iniciar. Por outro lado, se esse valor for muito baixo não ocorrerá difusão
das moléculas de estabilizantes para as partes superiores do polímero, impossibilitando
o impedimento do processo de degradação. Logo, é essencial que um valor ideal para
o coeficiente de difusividade seja acertado para que o processo se aplique de forma
eficiente. [6]
Considerando esses conceitos e as características de cada polímero, os
processos de estabilização podem ser divididos como sendo de prevenção, de
desativadores da velocidade de iniciação, de reações com radicais livres e de
desativação de hidroperóxidos. Cada categoria com suas subdivisões. [2]
3. PROCESSOS DE ESTABILIZAÇÃO
Dentre desses cátions metálicos, os mais comuns são íons de ferro, cobre,
cobalto, níquel, titânio e manganês. Esses íons devem ser neutralizações por
componentes que formem complexos de alta estabilidade. [1]
Figura 2 – Derivado de fenol impedido, que possui grande capacidade eletrônica de neutralização de
cátions de Cu.
3.1.2 Absorvedores de UV
3.1.2.1.Fotoestabilizantes
A maioria dos polímeros não absorve luz na região espectral do visível, no
entanto todos eles sofrem processos de degradação iniciados pela luz. Para tornar os
polímeros resistentes a exposições prolongadas à radiação luminosa em comprimentos
de onda superiores a 250 nm (ou a 330nm no caso da radiação Solar), é necessário
usar aditivos fotoestabilizantes. Os absorvedores de UV é um fotoestabilizante, sua
principal função consiste na absorção energia luminosa na região Ultravioleta e na
conversão da mesma em energia térmica, a partir de transformações químicas. A
molécula base para esse tipo de processo é a 2-hidroxibenzofenona, sendo que o
mecanismo de atuação da mesma está disposto a seguir[1]:
Figura 7 – Moléculas de HALS mais utilizadas como estabilizantes contra radiação UV.
3.1.3 Antiozonantes
Criação de uma barreira física: isto é o que acontece com a adição de ceras
microcristalinas em dose adequada, que dê origem a uma migração para a superfície
do artefato, de forma a formar-se uma película que protege da ação do ozônio. Este
tipo de proteção resulta bem em aplicações do tipo estático; em aplicações dinâmicas a
película formada quebra-se e o ataque do ozônio faz-se de forma mais intensa e
localizada, conduzindo à destruição do artefato. Alguns tipos de antiozonantes
apresentam também tendência para migrar para a superfície dos vulcanizados; a
película formada de antiozonante confere também uma boa proteção ao ataque do
ozônio. Contudo, é uma manifestação de blooming, e este nem sempre é aceitável pelo
cliente. [52]
Iniciadores
Iniciação
Consiste na etapa responsável pela formação de radicais livres numa reação de
polimerização em cadeia. Os iniciadores usualmente sofrem homólise, gerando os
radicais livres por decomposição térmica ou fotoquímica (luz ultravioleta). Nessa classe
de iniciadores, os mais comuns são o peróxido de benzoíla (BPO) e o
azobis(isobutironitrila) (AIBN). Embora os peróxidos sejam mais utilizados como
iniciadores por causa dos preços mais vantajosos, os azocompostos são preferidos
quando o objetivo é a obtenção de materiais com baixo grau de ramificação[29].
A etapa de iniciação é composta por duas reações elementares:
(1) P + hν → P∗
(2) P∗→ R●1 + R●2→ processo de oxidação
(3) P∗+ Q → P + Q∗
(4) Q∗→ Q + ΔE (dissipação de energia na forma de calor)
(5) Q∗→ Q + hν ‘ (dissipação de energia na forma de luz)
Tabela 2 - Energia dos estados excitados singleto, S, e tripleto, T, dos cromóforos carbonílicos em
poliestireno, PS, e polipropileno, PP, comparada com a energia de um composto de níquel.
3.3 ANTIOXIDANTES
1
MAISUTHISAKUL, P.; SUTTAJIT, M.; PONGSAWATMANIT, R. Assessment of phenolic content and free radical-
scavenging capacity of some Thai indigenous plants. Food Chemistry, London, v. 100, p. 1409-1418, 2007.
Figura 13- Mecanismo de ação para os antioxidantes primários, onde ROO· e R· representam os radicais
livres; AH representa o antioxidante com um átomo de hidrogênio ativo e A· representa o radical inerte.
[40] Fonte: FRANKEL, 19802.
2
FRANKEL, E.N. Lipid oxidation. Progress in Lipid Research, Kidlington, v.19, n.1, p. 1-22, 1980.
3
WANASUNDARA, P. K. J. P. D. & SHAHIDI, F., 2005 - Antioxidants: Science, Technology, and Applications in Bailey’s
Industrial Oil and Fat Products, Sixth Edition, Six Volume Set. Edited by Fereidoon Shahidi. Copyright # 2005 John
Wiley & Sons, Inc.
Etapa “a” – desativação polimérica dos radicais alquila (R.) e peroxila (ROO.)
pela doação do hidrogênio do seu grupo O-H e formação do radical fenoxila.
Etapa “d”- caso a etapa “c” não ocorra o radical livre pode se recombinar.
Etapa “e”- o radical livre encontra outro radical idêntico originando um dímero.
4
N. Grassie e G. Scott, Polymer Degradation and Stabilization”, Cambridge University Press,
No Brasil, uma das empresas que produz esse composto é o Grupo Asac
Pharma, localizado em São Paulo, capital. [43]
Uma das empresas que fabricam esse composto no Brasil é a indústria química Fischer,
localizada no estado do Rio de Janeiro, com sede na capital.
No Brasil, uma das empresas que produz esse composto é a INDUKERN, com
sede em várias cidades do Brasil, entre elas Fortaleza (CE), Recife (PE), Osasco (SP),
Brusque(SC), Londrina(PR) e Novo Hamburgo(RS). [47]
O TNPP é líquido e tem o menor custo por kg. O maior problema deste
antioxidante é o fato de que ele pode causar o amarelecimento da peça. Este
antioxidante tem as características de não poluente, resistente ao calor, que é aplicado
pela borracha (plástico elastômero de SBS, TPR, IPS, PVE, PE, PP, e ABS), por causa
de sua alta estabilidade de thermaloxidant.
O Alkanox P-24 não causa amarelecimento como o TNPP. Tem custo bem mais
alto e dois grupos fosfito por molécula.
Naturalmente que uma combinação ideal de aditivos para uma peça de baixa
espessura será muito diferente da combinação a ser usada em uma peça espessa. Ou
seja, os mecanismos de perda de aditivo serão muito dependentes da geometria da
peça; a volatilização será muito mais favorecida em filmes do que em placas. O mesmo
é válido para a espécie química que fica em contato com o polímero; uma tubulação
para o transporte de um fluido polar ou um apolar. Assim, a combinação de
estabilizantes a ser usada tem que ser avaliada em termos do mecanismo de
degradação do polímero que está sendo estabilizado, da sua forma de processamento,
das dimensões da peça e das suas condições de uso.
A cada dia que passa novos materiais poliméricos são criados visando uma
maior estabilidade química dos mesmos para determinadas aplicações, além de
também haver um grande interesse relacionado às questões ambientais e econômicas
na descoberta e fabricação desses novos materiais, visando diminuir o grau de
poluição (reciclagem facilitada) e diminuir o custo de produção, aumentando o lucro.
Sendo assim, devido a especificidade de cada novo polímero descoberto, novos
estabilizantes também vêm sendo desenvolvidos garantindo uma vasta gama no ramo
de pesquisas relacionadas a polímeros.
REFERÊNCIAS
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%20do%20PVC%202a%20edi%C3%A7%C3%A3o_22.pdf>. Acesso em 27 ago. 2013
[5]<http://fatea.br/fatea/5workshop/files/2011/03/anais_5workshop.pdf> Acesso em 27
ago. 2013.
[6]<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91874/262599.pdf?sequence
=1> . Acesso em 27 de ago. 2013.
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grarias%2Farticle%2Fdownload%2F6510%2F5926&ei=AHsiUomADI3E9gSusIDIAQ&u
sg=AFQjCNFIZUSKBK1eBr0vl60VAmYZvNsfpw&sig2=RmiUOnr8pxc9gkKoeTySzQ>.
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