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CONHECIMENTOS

BANCÁRIOS
Sumário
01 - Introdução – Bancos ................................................................................... 4
02 – Agentes Superavitários e Deficitários ......................................................... 4
03 – Spread ........................................................................................................ 5
04 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – CMN ..................................... 5
05 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – BACEN ................................. 6
06 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – CVM ..................................... 6
07 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN ................................. 7
08 – Diferentes Tipos de Bancos – Comercial ................................................... 8
09 – Diferentes tipos de bancos – Cooperativo .................................................. 9
10 – Diferentes tipos de bancos – Múltiplo ......................................................... 9
11 – Diferentes tipos de bancos – Investimento ................................................. 9
12 – Diferentes tipos de bancos – Desenvolvimento ........................................ 10
13 – Diferentes tipos de bancos – BNDES ....................................................... 11
14 – Abertura de contas ................................................................................... 12
15 – Pessoa física e Pessoa jurídica................................................................ 12
16 – Domicílio ................................................................................................... 13
17 – Capacidade Civil....................................................................................... 14
18 – Conta Corrente ......................................................................................... 14
19 – Conta Poupança ....................................................................................... 15
20 – Conta Salário............................................................................................ 15
21 – Encerramento de Conta ........................................................................... 16
22 – SELIC e TR .............................................................................................. 16
23 – Cheque – Definição e Prazos ................................................................... 17
24 – Cheque – Compensação .......................................................................... 18
25 – Cheque – Emissão ................................................................................... 18
26 – Cheque – Preenchimento ......................................................................... 19
27 – Cheque – Devolução ................................................................................ 20
28 – Cheques – CCF........................................................................................ 21
29 - Cartão de Crédito ...................................................................................... 22
30 – Tipos de Cartão de Crédito ...................................................................... 23
31 – Cartão de credito – Estrutura ................................................................... 23
32 – Transferências – DOC .............................................................................. 24
33 – Transferências – TED............................................................................... 25
34 – Empréstimo e Financiamento ................................................................... 25
35 – Empréstimo consignado ........................................................................... 25
36 – Cheque Especial ...................................................................................... 26
37 – Credito Pessoal ........................................................................................ 26
38 – Credito Rural ............................................................................................ 26
39 – CDC – Crédito Direto ao Consumidor ...................................................... 27
40 – Consórcio ................................................................................................. 28
41 – Leasing ..................................................................................................... 28
42 – Revisão – Parte I ...................................................................................... 29
43 – Revisão – Parte II ..................................................................................... 29
44 – Teste ........................................................................................................ 29
01 - Introdução – Bancos

Neste curso você irá entender e diferenciar os diversos


tipos de bancos que existem no Brasil e seus principais
serviços e funções, bem como uma visão geral de como
funciona nosso Sistema Financeiro Nacional.

Com estas informações você poderá agregar


conhecimento, seja para ingressar em carreira bancária ou qualquer outra que
envolva nosso sistema financeiro, seja para prestar concursos públicos onde
este conhecimento é exigido ou simplesmente para tomar decisões mais
conscientes sobre aspectos financeiros da sua vida.

Bancos são instituições financeiras cuja atividade principal consiste em


receberdepósitos e concedercréditos. Possui também outras funções e
atividades no sistema financeiro que o caracterizam e diferenciam em diversos
tipos de banco.

02 – Agentes Superavitários e Deficitários

Na Sociedade em geral existem pessoas que têm uma disponibilidade de


recursos (ex: dinheiro) e outras que tem necessidade de recursos.

As pessoas que têm recursos disponíveis damos o nome de Agentes


Superavitários e as pessoas que necessitam de recursos damos o nome de
Agentes Deficitários.

Os Agentes Superavitários e Deficitáriosfazem parte de um processo chamado


INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA, a principal função de uma instituição
financeira.

O processo de INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA pode ser entendido como a


captação de recursos junto aos AGENTES SUPERAVITÁRIOS por
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS e o seu subsequente repasse para os
AGENTES DEFICITÁRIOS.

Agentes Superavitários são aqueles que possuem renda superior aos seus
gastos, ou seja, recursos sobrando que podem ser emprestados. Também
conhecidos como Poupadores.

Agentes Deficitários são aqueles que possuem nível de gasto acima da sua
renda, e por isso, necessitam emprestar dinheiro. Também conhecidos como
Tomadores.
03 – Spread

As Instituições Financeiras como visto em lições anteriores, captam dinheiro


emprestando de alguns clientes (AGENTES SUPERAVITÁRIOS) e concede
este capital a outros clientes (AGENTES DEFICITÁRIOS), contudo, o valor que
o Banco paga de juros é menor que o valor que ele cobra; a diferença entre
valor cobrado e valor pago dá-se o nome de SPREAD.

No valor do SPREAD bancário estão embutidos também impostos como o IOF


e o CPMF. Nesse contexto, o termo inglês “spread” significa “margem”.

Para os bancos, quanto maior o SPREAD, maior é o lucro nas suas operações.
O SPREAD bancário brasileiro é um dos mais altos do mundo, o que gera
muitas críticas, uma vez que é um dinheiro que poderia estar fazendo girar a
economia e não ser totalmente utilizado pelos bancos. Em razão dessa
margem as Instituições Financeiras brasileiras estão as mais lucrativas do
mundo.

04 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – CMN

O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL é o conjunto de instituições (financeiras


e não financeiras) que ditam e gerem a politica econômica do país.

Fazem parte do SFN:

 O conselho Monetário Nacional (CMN)


 O Banco Central do Brasil (BACEN)
 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN)

O Conselho Monetário Nacional é responsável pelas diretrizes gerais do


sistema financeironacional, CMN é o órgão principal do sistema. Seus
membros, O MINISTRO DA FAZENDA (como presidente do conselho).

Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco


Central, reúnem-se uma vez por mês para discutirem sobre assuntos
relacionados às competências do CMN, que é responsável por toda politica
monetária do país. É muito incomum, mas pode acontecer mais de uma
reunião por mês.

As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções,


normativos de caráter público, sempre divulgados no Diário Oficial da União e
na pagina de normativos do Banco Central do Brasil; diretrizes gerais que
devem ser seguidas por todo sistema financeiro brasileiro.
05 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – BACEN

Também conhecido pela sigla BACEN, o Banco Central


do Brasil é a maior autoridade monetária do país, com
funções que se concentram na supervisão da politica
monetária e cambial bem como na fiscalização do sistema
financeiro nacional.

Cabe ao Banco Central do Brasil:

 Autorizar, normatizar, fiscalizar e intervir nas instituiçõesfinanceiras;


 Controlar o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo o correto
funcionamento do mercado cambial;
 Emitir papel moeda e moeda metálica;
 Controlar a quantidade de cédulas e moedas em circulação;
 Realizar operações de redesconto e empréstimos de assistência à
liquidez às instituições financeiras.
 Receber os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais;
 Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros
papeis.

Tudo isso com o intuito de preservar o poder aquisitivo da moeda brasileira.

06 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – CVM

A COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM) foi criada para


desenvolver, disciplinar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários (títulos
que representam valores) não emitidos pelo sistema financeiro ou pelo
Tesouro, ou seja, assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados
de bolsa e de balcão.

Mercado de bolsa é o que conhecemos melhor por BOLSA DE VALORES,


onde são negociadas ações; enquanto o mercado de balcão refere-se àsações
negociadas fora da Bolsa.

Objetivos:
 Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e
de balcão;
 Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e
atos legais de administradores e acionistas controladores de
companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários;
 Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a
criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores
mobiliários negociados no mercado.
 Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários
negociados e as companhias que os tenham emitido;
 Assegurar a observância de práticas comerciaisequitativas no mercado
de valores mobiliários;
 Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores
mobiliários;
 Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado
de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital
social das companhias abertas.

07 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN

Cabe ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional julgar


revisões de decisões judiciais referentes a punições movidas pelo CMN e CVM
em segunda e ultima instância administrativa.

É ainda da responsabilidade do CRSFNjulgar também os recursos de ofício,


que são aqueles nos quais o recurso é automático, intermediados pelos órgãos
de primeira instância.

As entidades de classe que integram o CRSFN são as seguintes:


 Associação Brasileira das Empresas de Capital Aberto – ABRASCA;
 Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de
Capitais – ANBIMA;
 Comissão Nacional de Bolsas – CNB;
 Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN;
 Associação Brasileira das Entidades de Créditoda Organização das
Cooperativas Brasileiras – OCB/CECO;
 Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON;

Os representantes das quatro primeiras entidades tem assento no Conselho


como membros-titulares e os demais, como suplentes. Tanto os Conselheiros
Titulares, como os seus respectivos suplentes, são nomeados pelo Ministro
da Fazenda, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única
vez.

Fazem ainda parte do Conselho de Recursos três Procuradores da


FazendaNacional, designados pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional,
com atribuição de zelar pela fiel observância da legislação aplicável, e um
Secretário-Executivo, nomeado pelo Ministro de Estado da Fazenda,
responsável pela execução e coordenação dos trabalhos administrativos. Para
tanto, o Banco Central do Brasil e, subsidiariamente, a Comissão de Valores
Mobiliários proporcionam o respectivo apoio técnico e administrativo.

Um dos representantes do Ministério da Fazenda é o presidente do Conselho


e o vice-presidente é o representante designado pelo Ministério da Fazenda
dentre os quatro representantes das entidades de classe que integram o
Conselho.

08 – Diferentes Tipos de Bancos – Comercial

Veremos agora os diferentes tipos de Bancos e as características que definem


cada um deles.

A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, ou seja,


disponíveis para o cliente no momento em que desejar movimentar, é de
característica comum ao Banco Comercial, ao Banco Comercial
Cooperativo e ao Banco Múltiplo. Estes bancos operam no varejo, qualquer
pessoa pode ter conta neles.

São os tipos mais conhecidos, aqueles que normalmente entendemos como


bancos.

Deve ser constituído sob forma de sociedade anônima e na sua denominação


social a expressão “BANCO”.
Em geral, os bancos comerciais realizam as seguintes atividades:

 Processamento de pagamentos e transferências de crédito


 Emissão de cheques de correntistas, cheques interbancários e cheques
administrativos.
 Captação de depósitos à vista
 Empréstimos

09 – Diferentes tipos de bancos – Cooperativo

Diferencia-se dos Bancos Comerciais por ter o controle acionário pertencente


a cooperativas centrais de crédito, as quais devem deter no mínimo 51% das
ações com direito a voto, têm uma base de clientes restrita e normalmente
possuem tarifas menores que os demais bancos, oferecendo vantagens para
quem é cooperado.

Deve constar, obrigatoriamente, em seu nome a expressão “Banco


Cooperativo”.

10 – Diferentes tipos de bancos – Múltiplo

É instituição financeira privada ou pública constituída de duas ou mais


carteiras, sendo que cada uma delas deve ser, obrigatoriamente, comercial ou
de investimento. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada
por Banco Público.

Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares


aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras.

Esse tipo de banco deve ser organizado sob a forma da sociedade anônima.
Na sua denominação social deve constar a expressão “banco”.

11 – Diferentes tipos de bancos – Investimento

É instituição financeira privada que auxilia pessoas físicas e jurídicas em


vários tipos de investimentos no Mercado Financeiro e na Bolsa de Valores,
destinado a financiar a atividade produtiva, administrar capital de terceiros e
manter participação societária em caráter temporário.

Os bancos de investimentos são instituições financeiras não monetárias, não


podem emitir moeda. Assim, os bancos de investimento captam dinheiro no
mercado, pagando determinados juros e emprestam esse dinheiro para
empresas, em prazos mais longos, com juros maiores, embolsando a
diferença.

Os empréstimos efetuados em bancos comerciais dificilmente tem prazo de


pagamento superior a 6 meses. Afinal, o lastro desses empréstimos é o mais
volátil dos capitais, os depósitos à vista. Assim, quando as empresas precisam
de financiamentos em prazos mais longos, recorrem aos bancos de
investimento, que no Brasil, na maior parte das vezes, fazem parte de um
conglomerado liderado por um banco comercial.

Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e adotar,


obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “BANCO DE
INVESTIMENTO”.

12 – Diferentes tipos de bancos – Desenvolvimento

É instituição financeira publica regional que tem como objetivo desenvolver


a economia local suprindo com recursos necessários ao financiamento, a
médios e longos prazos, programas e projetos do respectivo estado onde tenha
sede.

Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital
do estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar em sua
denominação social, a expressão “banco de desenvolvimento”, seguida do
nome do estado em que tenha sede.

Como por exemplo, o BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS.


13 – Diferentes tipos de bancos – BNDES

O BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL,


apesar de constar o termo “Desenvolvimento” no nome, não é um banco de
desenvolvimento propriamente dito devido a não regionalidade de sua atuação,
ele visa o desenvolvimento nacional como um todo e não apenas um estado ou
região como os bancos de desenvolvimento mencionados anteriormente.

Objetiva o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e o


desenvolvimento dos mercados de capitais, elevando a competitividade da
economia brasileira, priorizando tanto a redução de desigualdade social e
regional, como a manutenção e geração de empregos.

Com a finalidade de tornar acessível o credito a pequenas e medias empresas


em todo país, o BNDES trabalha em parceria com instituições financeiras
estabelecidas em todo país. O BNDES tem como uma de suas prioridades o
desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro.
14 – Abertura de contas

Para que possa usufruir de tudo que os bancos podem oferecer faz-se
necessário à abertura de uma conta primeiramente.

Documentos necessários para abertura da conta:

Pessoa física (PF):

 RG (cópia e original)
 CPF (cópia e original)
 Comprovante de residência

Pessoa jurídica (PJ):

 Contrato social
 Documentos que qualifiquem e autorizem os representantes,
mandatários ou prepostos a movimentar a conta.
 CNPJ

Pede se também comprovante de renda (PF) ou lucro (PJ), porem isso refere-
se à qualidade e quantidade de produtos que ficarão disponíveis para o cliente
bancário.

15 – Pessoa física e Pessoa jurídica

PESSOA FÍSICA

É a pessoa natural, isto é, todo individuo (homem ou mulher), desde o


nascimento até a morte. Pode ser considerado também o sujeito de direito.

PESSOA JURIDICA

Conforme o dicionário é a entidade abstrata com existência e responsabilidade


jurídicas como, por exemplo, uma associação, empresa, companhia,
legalmente autorizadas.
16 – Domicílio

Domicílio é um lugar em que a pessoa ordinariamente exerce seus direitos e


cumpre suas obrigações da vida civil, inclusive quando chamada a fazê-lo por
via judicial, uma vez do domicilio decorre a fixação da competência de foropara
o julgamento de ações em que a pessoa figura como parte.

Além do domicilio civil existem outras modalidades de domicilio, como, por


exemplo, o DOMICILIO ELEITORAL.

O domicílio é o lugar onde ela estabelece a sua residência com animo


definitivo. Se a pessoa tiver varias residências regulares, onde viva, cada uma
delas será considerada seu domicilio; se a pessoa não tiver residência habitual
seu domicilio será o local onde for encontrada.

Também é domicilio, quanto às relações concernentes à profissão, o local onde


se exerça suas atividades; Se a pessoa exercitar profissão em lugares
diversos, cada um deles constituirá domicilio para as relações que lhe
corresponderem.

A diferença entre domicilio e residência é que o DOMICÍLIO é o lugar onde a


pessoa estabelece a sede principal de seus negócios, o ponto central das
ocupações habituais, onde ela responde judicialmente, e a RESIDÊNCIA
representa o lugar no qual alguém habita com intenção de ali permanecer,
mesmo que dele se ausente por algum tempo.

DOMICÍLIO difere-se de residência no fato de somar a qualidade de moradia


fixa, de cunho permanente e principal.

DOMICÍLIO deve-se ter vinculo judicial diferente da RESIDÊNCIA.


Casos especiais de domicilio:

 Do incapaz, é o mesmo do seu representante ou assistente.


 Do servidor publico o lugar em que exercer permanentemente suas
funções.
 Do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede
do comando a que se encontrar imediatamente subordinado.
 Do marítimo, onde o navio estiver matriculado.
 O do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

17 – Capacidade Civil

INCAPACIDADE CIVIL é o reconhecimento de inexistência,


numa pessoa, daqueles requisitos que a lei acha indispensáveis
para que ela exerça os seus direitos. Existe uma distinção entre
incapacidade absoluta e relativa:

INCAPACIDADE ABSOLUTA

São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:


os menores de dezesseis anos; os que, por enfermidade ou deficiência mental,
não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; e os que,
mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

INCAPACIDADE RELATIVA

São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de exercê-los: os


maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; os alcoólatras, os viciados
em tóxicos, os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; e os pródigos
(pessoas que não são capazes de controlar seus gastos).

18 – Conta Corrente

Em linguagem comum, a CONTA BANCÁRIA é quando um


indivíduo deposita dinheiro em alguma agência bancária ou
instituição financeira (banco). O individuo se torna o titular de
uma conta bancária. Mas as contas possuem inúmeras
finalidades e registram diversas outras operações como empréstimos, linha de
crédito, controle de recursos governamentais, etc.
As contas bancárias são divididos em 3 tipos:

 Conta Corrente (Depósito à vista)


 Conta Poupança
 Conta-Salário

19 – Conta Poupança

A CONTA POUPANÇA foi criada para incentivar a economia


popular, rendendo juros mensalmente ao titular da conta.
Contudo os juros apenas são pagos no aniversário mensal do
depósito feito, sendo que antes de completar 30 dias, se
sacado, o valor anteriormente depositado não renderá juros.

Poupança é um tipo de conta bancária, de baixo risco e de rendimento pré-


fixado de 0,5% ao mês mais a correção da TR – Taxa Referencial, garantida
pelo FGC – FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO até o valor de R$ 70.000,00
por cliente, independente de qual banco é a sua depositária.

O Banco Central estabeleceu, ainda, que os depósitos até R$ 5 mil, efetuados


por intermédio de cheques em contas de poupança, continuarão a ter o mesmo
tratamento atual, de serem remunerados a partir da data em que realizados.

20 – Conta Salário

A CONTA SALÁRIO é aberta pela empresa empregadora no banco o qual


tenha feito contrato ou convênio. Ela é obrigatória para empresas públicas, e
privadas que paguem seus funcionários mediante depósitos bancários.

Apesar de serem abertas obrigatoriamente no banco o qual a empresa tenha


firmado contrato, pode-se solicitar que seja vinculada a uma conta corrente ou
poupança em outro banco para que receba na instituição que desejar.

Esta corrida não pode ser movimentada por cheque e não admite depósitos
que não sejam os referentes à salário, vencimentos, aposentadorias, pensões
e similares, provenientes da entidade pagadora.

A transferência da CONTA SALÁRIO para a conta de escolha do empregado


não gera tarifa. Outras tarifas que não podem ser cobradas para esse tipo de
conta incluem:
 Duas consultas mensais ao saldo e dois extratos contendo toda a
movimentação nos últimos trinta dias, nos terminais de autoatendimento
ou diretamente no guichê de caixa, pelo menos;
 Fornecimento de cartão magnético, salvo quando decorrente de perda,
roubo, danificação e outros motivos não atribuídos à instituição
financeira.
 Realização de até cinco saques, por evento de credito.
 Manutenção da conta, inclusive quando não há movimentação.

21 – Encerramento de Conta

Para que possa encerrar uma conta é necessário solicitar formalmente na


instituição onde foi aberta, comprovando com extrato que todos os cheques
emitidos já foram compensados, devolvendo quaisquer folhas e talões que
ainda estejam em sua posse bem como cartões.

O encerramento da conta pode ser feito em qualquer agência do banco que


possuir conta e a instituição financeira tem até 30 dias corridos para
fechamento também só pode ser feito pela empresa.

22 – SELIC e TR

A taxa apurada no SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)


também é chamada de taxa básica, já que é a mais baixa da economia e serve
de referencia para que se calculem todas as outras taxas de juros do país.

A taxa SELIC varia diariamente, mas essa variação é bem pequena e ela tende
a se aproximar da meta determinada pelo governo.

A partir dela, as instituiçõesfinanceiras definem quanto vão cobrar por


empréstimos às pessoas e às empresas.

Caso os juros do país estejam altos, o consumidor tende a comprar menos,


porque a prestação de seu financiamento vai ser mais alta. Isso reflete na
queda da inflação.

Segundo a lei da oferta e da procura, quanto maior a demanda por um


determinado produto, mais elevado é o seu preço.
Do contrário, se uma mercadoria ou serviço não forem tão procurados, o preço
tende a cair para atrair mais compradores.

As operações de empréstimos entre bancos e as aplicações dessas instituições


em títulos públicos federais usam a taxa SELIC para o cálculo dos juros.

Para efeito de curiosidade a taxa Selic é o resultado da media diária das


negociações dos títulos públicos federais.

A taxa de juros é definida pelo COMITÊ DE POLITICA MONETÁRIA (Copom),


um órgão da BC em reuniões que ocorrem a cada 45 dias em Brasília.

A TAXA REFERENCIAL (TR) é calculada diariamente pelo Banco Central (a


partir da TBF, Taxa Básica Financeira), sendo utilizada no cálculo de vários
investimentos e operações, como por exemplo, a poupança e pagamentos a
prazo em geral.

23 – Cheque – Definição e Prazos

O CHEQUE é uma ordem de pagamento à vista, porque deve ser pago no


momento de sua apresentação ao banco sacado e também um titulo de credito
para o beneficiário que o recebe, porque pode ser protestado ou executado em
juízo.

Existem dois prazos que devem ser observados:

PRAZO DE APRESENTAÇÃO, que é de 30 dias, a contar da data de emissão,


para os cheques emitidos na mesma praça do banco sacado; e de 60 dias para
os cheques emitidos em outra praça;

PRAZO DE PRESCRIÇÃO, que é de 6 meses decorridos a partir do termino do


prazo de apresentação.

O prazo de apresentação tem como principal função dar ÍNICIO NA


CONTAGEM no prazo de prescrição.

E o prazo de prescrição por sua vez é o prazo que o recebedor do cheque tem
para executá-lo em juízo. Após este prazo o cheque perde sua validade.

Após o prazo de apresentação se caso houver saído na conta, o banco pagará


o débito:

Exemplo: MÁRIO recebeu um cheque no dia 18/05/2013 da mesma praça de


seu banco e resolveu depositá-lo 120 dias depois da sua emissão, se caso não
houver saldo disponível na conta, o cheque será devolvido e ainda sim o
cheque pode ser protestado judicialmente, pois o prazo de prescrição ainda
não foi concluído, neste caso o prazo de prescrição ainda não foi concluído,
neste caso o prazo de descrição ainda não foi concluído, neste caso o prazo de
prescrição iniciará em 18/06/2013 e acabará 18/12/2013 após 180 dias após o
termino do prazo de apresentação.

24 – Cheque – Compensação

A regulamentação atual determina que a compensação de


cheques seja efetuada unicamente por intermédio de
imagem digital e outros registros eletrônicos do cheque
(trucagem de cheques).

Ao depositar cheque proveniente de um banco em outro


valor não fica disponível imediatamente, estando sujeito a um bloqueio
temporário enquanto a transferência é realmente concretizada. Este tempo é
denominado Compensação.

O prazo de bloqueio varia apenas em função do valor do cheque. Para


liberação dos valores depositados, esse prazo é contado a partir do dia útil
seguinte ao do deposito, sendo de:

 Até dois dias úteis para Cheques de valor inferior a R$ 300,00


 Um dia útil para cheques de valor igual ou superior a R$ 300,00
 Feriado local na praça sacada: acréscimo de um dia útil
 Inoperância da Compensação: prorrogação até o dia útil seguinte ao do
restabelecimento do sistema.

O prazo de bloqueio do cheque não pode ser alterado em virtude de falha


geracional do banco remetente ou do banco destinatário no processo de
compensação.

25 – Cheque – Emissão

O cheque pode ser emitido de três formas:

NOMINAL (OU NOMINATIVO) À ORDEM: só pode ser apresentado ao banco


pelo beneficiário indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso
(assinatura atrás do cheque) do beneficiário.
NOMINAL NÃO À ORDEM: não pode ser transferido pelo beneficiário. “Para
tornar um cheque não à ordem, basta o eminente escrever, após o nome do
beneficiário, a expressão “não à ordem” ou “não transferível”, ou proibida o
endosso” ou outra equivalente.

AO PORTADOR: Não nomeia um beneficiário e é pagável a quem o apresente


ao banco sacado. Não pode ter valor superior a R$ 100,00

26 – Cheque – Preenchimento

Todo cheque deve ter os seguintes campos preenchidos:

 Valor (numérico)
 Valor (por extenso)
 Nominal
 Local
 Data
 Assinatura

Na estrutura do cheque há o canhoto e o cheque propriamente dito. O canhoto


serve para que você possa organizar-se quanto a quem, quanto e quando o
cheque foi emitido. Já no corpo do cheque preenchem-se os campos: valor
(numérico), valor (por extenso), nominal, local, data e assinatura.

No canto superior direito temos o campo reservado ao valor numérico do


cheque, onde normalmente, para evitar fraudes, costuma-se iniciar e terminar o
valor com o símbolo #. Exemplo: #R$500,00#

Logo abaixo existem duas linhas para que se preencha o valor por extenso;
note que nesse cheque de exemplo já consta a expressão “e centavos acima”,
o que dispensa a necessidade de escrever os centavos.

Após o preenchimento do valor temos opção de como emiti-lo: Ao Portador,


Nominal à Ordem e Nominal não à Ordem.

O Local que deve ser preenchido no cheque é a cidade onde você está
emitindo o mesmo e a data é o dia, mês e ano do preenchimento.

Por último a assinatura, que deve ser a mesma registrada no banco, que deve
compará-la a cada cheque emitido, podendo devolver o cheque, mesmo que
haja saldo em conta, devido alguma divergência.

Para obrigar o recebedor do cheque a depositá-lo, impedindo seu saque,


utilizam-se duas linhas paralelas na folha indicando o cruzamento do cheque
chamado cruzamento em branco, onde qualquer pessoa pode depositar o
cheque em sua conta, ao contrário do cruzamento em preto, onde se especifica
um nome entre as linhas e somente este pode depositar o cheque em sua
conta.

27 – Cheque – Devolução

Alínea Descrição
11 Cheque sem fundos, 1ª apresentação.
12 Cheque sem fundos 2ª apresentação
13 Conta encerrada
14 Pratica espúria
Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio de
20
folhas de cheque em branco.
21 Cheque sustado ou revogado
22 Divergência ou insuficiência de assinatura
Cheques emitidos por entidades e órgãos de administração publica
23 federal direta e indireta, em desacordo com os requisitos constantes do
art. 74, 2º, do decreto-lei No 200, de 25.2.1967
24 Bloqueio judicial ou determinação do Banco Central do Brasil
25 Cancelamento de talonário pelo participante destinatário
26 Inoperância temporária de transporte
27 Feriado municipal não previsto
28 Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio.
Cheque bloqueado por falta de confirmação de recebimento do talonário
29
pelo correntista
30 Furto ou roubo de cheque
Erro formal (sem data de emissão, com mêsgrafado numericamente,
31
ausência de assinatura ou não registro do valor por extenso).
33 Divergência de endosso
Cheque apresentado por participante que não o indicado no cruzamento
34
em preto, sem o endosso-mandato.
Cheque fraudado, emitido sem prévio controle ou responsabilidade do
35 participante (“cheque universal”), ou ainda com adulteração da praça
sacada, ou ainda com rasura no preenchimento.
37 Registro inconsistente
38 Assinatura digital ausente ou invalida
39 Imagem fora do padrão
40 Moeda invalida
41 Cheque apresentação a participante que não o destinatário
Cheque não compensável na sessão ou sistema de compensação em
42
que apresentado
Cheque devolvido anteriormente pelos motivos 21, 22, 23, 24, 31 e 34,
43 não passível de reapresentação em virtude de persistir o motivo da
devolução.
44 Cheque prescrito
Cheque emitido por entidade obrigada a realizar movimentação e
45 utilização de recursos financeiros do Tesouro Nacional mediante Ordem
Bancaria
Cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), emitido sem a
48
identificação do beneficiário.
Remessa nula, caracterizada pela reapresentação de cheque devolvido
49
pelos motivos 12, 13, 14 20 25 28 30 35 43 44 e 45.
Informação essencial faltante ou inconsistente não passível de
59
verificação pelo participante remetente e não enquadrada no motivo 31
60 Instrumento inadequado para a finalidade
61 Item não compensável
64 Arquivo ilógico não processado / processado parcialmente
70 Sustação ou revogação provisória
Inadimplemento contratual da cooperativa de credito no acordo de
71
compensação
72 Contrato de compensação encerrado

28 – Cheques – CCF

CCF é um cadastro que possui dados dos emitentes de cheques sem fundos,
operacionalizado pelo Banco do Brasil. Cheques devolvidos por qualquer um
dos motivos 12, 13 ou 14 terão o nome do emitente automaticamente incluído
no cadastro.

As instituições financeiras podem prestar essa informação, sendo vedada a


cobrança de qualquer tarifa por esta pesquisa. Por essa consulta, caso a
pessoa esteja incluída, saberá o numero-código da instituição e da agência que
comandou a inclusão; o numero e o valor do cheque; o motivo da devolução; a
data de inclusão e a quantidade de ocorrências, por instituição e agência.

No caso de contas conjuntas apenas o CPF do titular é incluso no CCF.

Para que seja feita a baixa no cadastro, o cliente deve ter em posse o cheque
em questão, que é prova de que não há mais o débito, e apresentá-lo junto ao
banco que efetuou a inclusão do documento. Caso não consiga o cheque, deve
apresentar ao banco, juntamente com uma microfilmagem do mesmo,
documento autenticado em cartório que ateste o pagamento do valor devido ao
favorecido que está mencionado no cheque, bem como certidões negativas dos
cartórios de protesto relativas ao cheque, em nome do emitente.

Ao pedir a exclusão, o cliente deve lembrar-se de solicitar ao banco que lhe dê


o recibo da carta de solicitação guardando-o até a conclusão do processo.

Comprovado o pagamento, o banco tem o prazo máximo de cinco dias úteis,


contados na data da entrega do pedido do cliente, para excluir o nome do
correntista do sistema.

Qualquer ocorrência é excluída automaticamente depois de decorridos cinco


anos da respectiva inclusão.

29- Cartão de Crédito

Cartão de crédito é um tipo de pagamento eletrônico e


consiste num cartão de plástico que pode conter ou não
um chip e apresenta na frente o nome do portador, numero
do cartão e data de validade e, no verso, um campo para
assinatura do cliente, o numero de segurança (CW2) e a
tarja magnética (geralmente preta).

O cartão de credito pode ser usado como meio de pagamento para comprar um
bem ou contratar um serviço. O titular recebe mensalmente no endereço
indicando a fatura para pagamento e pode escolher pagar o total cobrado,
somente o mínimo ou algum valor intermediário, pagando o restante no mês
seguinte mediante cobrança de juros.

Todo cartão de credito possui um limite de compras definido pelo banco


emissor. As compras efetuadas reduzem o limite disponível até que, quando
insuficientes, novas compras são negadas. O pagamento da fatura libera o
limite para ser usado novamente.

A fatura do Cartão de Crédito sempre vence no mesmo dia do mês e compras


feitas dentre 10 dias antes desse vencimento são postergadas para a fatura do
mês seguinte.

Vejamos este exemplo:

Sua fatura vence todo dia 20 de cada mês, então toda compra independente de
quando foi feita, será paga dia 20, contudo, caso tenha sido feita até 10 dias
antes desse vencimento, o pagamento será no dia 20 do mês seguinte.
O valor mínimo a ser pago numa fatura de cartão de credito é, atualmente, de
20% de seu valor total. Vale lembrar que os juros incididos sobre o restante
não pago da fatura estão entre os mais altos praticados pelas instituições
financeiras, o que torna, quase sempre, muito mais vantajoso recorrer a outros
empréstimos no banco do que assumir estes juros cobrados na próxima fatura.

30 – Tipos de Cartão de Crédito

Cartões de crédito fornecidos por bancos dividem-se por dois tipos, um básico
e outro associado a programas de benefícios e recompensas.

Cartão de crédito básico é exclusivo para o pagamento de compras, contas ou


serviços e o preço da anuidade para sua utilização deve ser o menor preço
cobrado pela emissora entre todos os cartões por ela oferecidos.

As instituições financeiras, no processo de negociação com os clientes, estão


obrigadas a oferecer o cartão básico, que pode ser nacional e/ou internacional.

Esse cartão não pode ser associado a programas de benefícios e/ou


recompensas.

O cartão de crédito que está associado a programas de benefícios e


recompensas, é definido como cartão diferenciado. O preço da anuidade do
cartão diferenciado deve abranger também a participação do usuário nos
programas de benefícios e recompensas associados ao cartão. É opção do
cliente a contratação de cartão básico ou desse cartão.

31 – Cartão de credito – Estrutura

Aprendemos nesta lição sobre a estrutura de um cartão de credito:


1º identifica o tipo de instituição

2º identificador do Banco

3º número do portador

4º código do verificador

32 – Transferências – DOC

As transferências efetuadas entre diferentes bancos dá-se o nome de


interbancárias. Ao contrário do que ocorre entre contas do mesmo banco, a
transferência entre contas de diferentes instituições financeiras exige, além dos
números da Agência e Conta, também o banco, o CPF, tipo de conta (corrente
ou poupança) e o nome completo do titular da conta destino.

Esse tipo de operação divide-se em Documento de crédito (DOC) e


Transferência Eletrônica Disponível (TED)

Documento de credito – DOC

 Valor deve ser inferior a R$ 5.000,00 (até R$ 4.999,99).


 É necessário nome completo, CPF ou CNPJ, Banco, agência e conta
de destino para efetuar a operação.
 Operação não é estornável.
 Cobre eventuais débitos na data da operação, mas só é possível o
saque no dia seguinte.

33 – Transferências – TED

Transferência Eletrônica Disponível (TED) tem a mesma finalidade do DOC e


exige os mesmo dados para efetuar a operação (nome completo, CPF ou
CNPJ, Banco, agência e conta de destino).

 Mesma finalidade do DOC.


 Também exige nome completo, CPF ou CNPJ, Banco, agencia e conta
de destino.
 Valor a partir de R$ 3000 (três mil reais).
 Não é Estornável.
 Operação se concretiza no mesmo dia, normalmente em minutos.

34 – Empréstimo e Financiamento

Empréstimo é um contrato, entre a instituição financeira e o cliente, onde este


recebe uma quantia por um prazo e sob juros pré-determinados.

Já o financiamento funciona sob o mesmo raciocínio, mas com a diferença de


que, nele, os recursos devem ter o destino especificado no contrato.

Empréstimo, normalmente, tem prazos menores do que financiamentos e


também juros maiores.

Vamos agora aos principais tipos de empréstimos e financiamentos


disponibilizados pelas instituições financeiras.

35 – Empréstimo consignado

Crédito consignado é um empréstimo no qual as suas parcelas são


descontadas diretamente em folha de pagamento. Além de trabalhadores com
carteira assinada, funcionários públicos, aposentados e pensionistas do INSS
também podem contratar o Crédito consignado.

O valor máximo do empréstimo varia de acordo com o salário (ou valor do


benefício), desde que a parcela não comprometa mais do que 30% do salário
líquido mensal.

Devido a maior certeza de recebimento, já que o desconto é feito em folha de


pagamento, costuma configurar entre os empréstimos com os menores juros.

36 – Cheque Especial

Apesar do nome, cheque especial nada mais é do


que um valor pré-aprovado que fica a disposição do
cliente a todo o momento, podendo ser sacado ou
usado para cumprir qualquer compromisso na
ausência de saldo na conta como, por exemplo,
débitos automáticos e cheques.

A cobrança pelo seu uso se dá no mês seguinte ao qual foi usado, debitando
automaticamente da conta o valor utilizado acrescido dos juros.

Comumente chamado de limite de conta, este empréstimo fica disponível na


grande maioria das contas correntes.

37 – Credito Pessoal

Também um empréstimo, tem juros menores do que o cheque especial, mas


não fica disponível tão facilmente quanto o especial, apesar de que em muitos
bancos ele pode ficar pré-aprovado em conta, ainda assim deve ser solicitado
antes de poder utilizar o dinheiro.

38 – Credito Rural

Já no campo dos financiamentos, onde como já vimos, é necessária a


especificação do destino do capital cedido pelo banco, temos o Crédito Rural,
onde deve ser apresentado orçamento, plano ou projeto a que se destina o
financiamento.

Podem ser beneficiados por esse tipo de financiamento os produtores rurais e


suas cooperativas, na qualidade de pessoa física ou jurídica.

É destinado ao custeio, cobrindo despesas habituais dos ciclos produtivos, ao


investimento, para bens e serviços de caráter durável, e a comercialização,
auxiliando a venda e o armazenamento da produção frente a períodos de
queda no preço.

Como todo financiamento, o credito rural exige garantias para sua contratação,
que são descritas e acordadas no contrato entre o financiador e o financiado.

39 – CDC – Crédito Direto ao Consumidor

Crédito direto ao consumidor tem a função de financiar um bem ou serviço


de modo que o cliente possa usufruir da aquisição imediatamente,
comprometendo-se a pagar com sua renda futura.

Ele está sujeito ao IOF (imposto sobre operações


financeiras) e o bem fica em nome do cliente,
alienado fiduciariamente (veremos isso em lições
futuras) a instituição financeira.
Em geral o próprio bem adquirido configura como garantia, porém há a
possibilidade da instituição financeira exigir avalista.

As parcelas são fixas e quitando-as antes do prazo concede-se desconto


proporcional dos juros

40 – Consórcio

Consórcio é a reunião de pessoas físicas e/ou jurídicas em grupo para adquirir


bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.

Os valores recebidos dentro do grupo, mês a mês, são usados para adquirir
bens e entregá-los aos participantes respeitando sorteios e lances previamente
descritos no contrato de adesão.

Os grupos podem ser homogêneos, quando todos querem adquirir bem de


mesmo valor monetário ou mistos, quando há bens de diferentes valores dentro
de um mesmo grupo. Neste ultimo tipo de formação a administradora assume o
compromisso de que, caso não haja dinheiro suficiente no caixa do grupo para
financiar os bens acordados, irá arcar com recursos próprios.

A contribuição dentro do grupo é isonômica, ou seja, todos contribuem da


mesma maneira, sendo que recursos de um grupo não podem ser repassados
a outro mesmo dentro de uma administradora.

41 – Leasing

Não considerado um financiamento propriamente dito, o Leasing, no Brasil,


é denominado como arrendamento mercantil. A instituição financeira,
denominada “Arrendador”, adquire o bem e durante a vigência do contrato a
posse e usufruto do mesmo é do cliente, denominado “Arrendatário”.

Ele não está sujeito ao IOF e sim ao ISS (Imposto Sobre Serviços), fato que
contribui para que as parcelas sejam menores em comparação ao CDC,
contudo caso opte por adiantar pagamentos ou quitar tudo de uma vez
receberá um desconto bem menor. Note que caso seja feita a antecipação
antes do prazo mínimo, a operação perde característica de arrendamento
mercantil e passa a ser enquadrada como operação de compra e venda a
prestação, podendo acarretar custos adicionais.

O leasing conta com prazos mínimos de arrendamento que variam de


acordo com o bem, sendo de 2 anos para bens com vida útil de 5 anos e de
3 anos para os demais.

Ao término existem 3 opções:

-Devolver o bem à instituição financeira;

-Solicitar a prorrogação do contrato ampliando-se o prazo e continuando a


pagar as parcelas;

-Adquirir o bem, mediante pagamento residual do valor do bem, expresso


no contrato.

42 – Revisão – Parte I

A revisão deverá ser feita em uma aula inteira. Caso conclua todos os
exercícios da revisão e ainda sobrar tempo na aula, refaça os exercícios.

43 – Revisão – Parte II

A revisão deverá ser feita em uma aula inteira. Caso conclua todos os
exercícios da revisão e ainda sobrar tempo na aula, refaça os exercícios.

Caso sinta necessidade refaça os exercícios interativos para melhor


aproveitamento no TESTE.

44 – Teste
Você deverá realizar o teste em uma aula inteira, não podendo começar em
uma aula e terminar em outra.

Você deverá ter nota 7 (sete) ou superior para que não haja a necessidade de
realizar outro teste.

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