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RESUMO DO ARTIGO

O artigo é uma revisão literária onde os resultados foram divididos em três tópicos:
Otimização, monitoramento, qualidade e proteção em relação as doses de
exposição à radiação; Reações adversas e nefropatias relacionadas ao contraste
utilizado na tomografia computadorizada; Cuidados de enfermagem e gestão de
casos de exames em populações específicas como: gestantes, portadores de
anemia falciforme, miastenia graves e marcapassos.

No primeiro tópico, observa-se que apesar do avanço da medicina com a tecnologia


de imagem, ainda existam diagnósticos incorretos e que colocam a vida do paciente
em risco. Há estudos que apontam que existe maior risco de malignidade de órgãos
sólidos e do sistema hemático com o aumento da exposição à radiação, mesmo em
baixas doses. Os estudos existentes demonstraram uma falta de conhecimento
sobre a dose, exposição e risco da radiação entre muitos profissionais da saúde. A
maioria dos protocolos requerem doses mais baixas em comparação com a técnica
em uso na prática, para a obtenção da qualidade da imagem suficiente para permitir
um diagnóstico com precisão.

Começaram a reduzir as dosagens, mas o aumento de pedidos desse tipo de exame


aumentou, então os pacientes estão sendo expostos mais vezes a esse tipo de
radiação por causa desse exame.

No segundo tópio, fala sobre as diversas reações aos contrastes utilizados para a
execução da Tomografia computadorizada. Os sintomas são diversos, variando de
reações mais simples como rubor, prurido, uriticaria, e angioedema, até efeitos mais
graves, reslacionados a hipotensão severa, perda de consciência, broncoespasmo e
risco de vida por obstrução de vias aéreas.

A nefropatia induzida por contraentes (NIC), é uma complicação quando o contraste


é administrado por via intravenoso. Estima-se que é de 1 e 6% da população em
geral, mas pode-se chegar a 50% em alguns subgrupos de pacientes. Porém,
alguns estudos demonstram que não há diferenças significativas na incidência de
lesão aguda renal quando se utiliza uma dose baixa de contraste.

Foi encontrada uma associação significativa entre o volume de fluidos intravenosos


administrados e redução na nefropatia induzida por contraste.

No terceiro e último tópico, aborda que o papel do enfermeiro na radiologia evoluiu e


ele precisa saber as abordagens para se fazer exames, como a TC. Hoje é
importante que o enfermeiro tenha habilidades técnicas como: posicionamento
seguro do paciente, habilidades de cuidados críticos, pensamento crítico e
habilidades de avaliação clínica, manuseio de materiais e equipamentos, habilidades
em situações de urgência e emergência e de cuidados ambulatoriais.
A Food and Drug Administration (FDA) destacou três áreas de foco em segurança
na tomografia computadorizada: erro médico, utilização correta de TC e otimização
de dose.

Nas grávidas, precisa ser avaliado o risco não somente da mãe e sim também do
feto. O médico precisa avaliar se vae a pena colocar em risco duas vidas por um
exame, se este exame é realmente importante.

No pacientes com anemia falciforme, pode ser utilizado este tipo de exame com
baixo risco de eventos adversos e sem aumento de NIC.

E nos portadores de marcapassos não houve nenhum relato de eventos adversos


nesse grupo, sendo assim sendo seguro para esse tipo de paciente.

Por fim, o estudo permitiu sintetizar achados relacionados aos elementos essenciais
para oferecer uma assistência segura aos pacientes submetidos à tomografia
computadorizada, cujas evidências foram distribuídas em categorias, demonstrando
seu impacto para a prática clínica.

Referência:

Diniz KD, Costa IKF, Silva RAR. Segurança do paciente em serviços de tomografia
computadorizada: uma revisão integrativa. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2016 [acesso
em: 20/09/2019];18:e1189. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v18.35312.

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