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República de Moçambique

MINISTÉRIO DO MAR, ÁGUAS INTERIORES E PESCAS


GABINETE DO MINISTRO
_________________

Discurso de Sua Excelência Agostinho Mondlane,


Ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas
da República de Moçambique, por ocasião
da Sessão de Abertura do 1º Seminário de Formação
dos Pontos Focais de Comunicação e Imagem
do Sector do Mar, Águas Interiores e Pescas

Maputo, 14 de Maio de 2018

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SENHOR SECRETÁRIO PERMANENTE
DO MINISTÉRIO DO MAR, ÁGUAS INTERIORES E PESCAS

SENHORA DIRECTORA DO GABINETE DE INFORMAÇÃO

SENHORES FACILITADORES

PREZADOS TÉCNICOS DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM


DO SECTOR DO MAR, ÁGUAS INTERIORES E PESCAS

CAROS CONVIDADOS

MINHAS SENHORAS, MEUS SENHORES

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Apraz-nos saudar, em primeiro lugar, a Senhora Directora do
Gabinete de Informação (GABINFO), que nos honra com a sua
presença neste acto, aceite, de forma distinta, os nossos
cumprimentos e tenha a certeza de que apreciamos e admiramos o
relevante papel da instituição que dirige, principalmente, na
coordenação e harmonização do trabalho dos Comunicadores do
Governo, assim como na sua formação, de modo a que o Executivo
se comunique de forma integrada e fluida, a bem do
desenvolvimento económico e social que cada moçambicano, sem
nenhuma distinção, almeja.

Saudamos a todos os participantes ao 1º Seminário de Formação


dos Pontos Focais de Comunicação e Imagem do Sector do Mar,
Águas Interiores e Pescas, de nível central, das Instituições
Tuteladas e Subordinadas e das Direcções Provinciais, com votos
de que os trabalhos deste encontro decorram dentro de uma
atmosfera de profunda camaradagem, colaboração e, acima de
tudo, dominados por uma abordagem sempre crítica das matérias
programadas, para que os objectivos traçados sejam integralmente
cumpridos.

Estendemos as nossas saudações aos ilustres Facilitadores desta


acção de formação, sobre os quais recai a tarefa de partilhar os

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seus conhecimentos sobre a nobre arte de comunicar, aos nossos
quadros e técnicos, tendo em vista a elevação e consolidação de
habilidades no Saber Ser, Estar e Fazer, em matéria de
comunicação e imagem, no âmbito da implementação de acções de
desenvolvimento, com particular destaque aos plasmados no
Programa Quinquenal do Governo 2015-2019, no que se incumbe
ao Sector do Mar, Águas Interiores e Pescas, fazer.

MINHAS SENHORAS
MEUS SENHORES

As acções de formação, como a que hoje iniciamos e outras que


futuramente terão lugar, apenas produzirão eficácia e devido
reconhecimento se:

 A nossa comunicação for de qualidade, isto é, que reflicta a


realidade dos factos em prol das múltiplas acções que, no
nosso dia-a-dia, como indutores de desenvolvimento,
levamos a cabo no Sector;

 O nosso público-alvo, sobretudo aquelas comunidades que


com o seu labor precioso, promovem, de facto, o
desenvolvimento, se sentirem retratadas e poderem trazer os

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seus exemplos de sucesso ou de desafios vencidos na pesca,
na aquacultura, no processamento, na comercialização
pesqueira, etc.;

 Sobre o mar e águas interiores, recursos naturais provedores


por excelência de importantes recursos e serviços, cada
moçambicano tiver enraizado em consciência e ser guiado
por princípios de sustentabilidade ambiental, no seu uso ou
exploração;

 Contribuir, de forma pedagógica, no combate à pesca ilegal e


ao uso de artes nocivas; na educação das comunidades para o
cumprimento do dever patriótico de pagar taxas e de outras
imposições fiscais, devidas nos termos da lei;

 Contribuir para que os níveis de consumo do pescado, como


fonte indispensável que concorre para a melhoria da dieta
alimentar das populações, sejam cada vez mais elevados.

Enfim, se dominar a arte de comunicar é um privilégio para alguns,


então, essa vantagem deve ser usada correctamente em benefício
do desenvolvimento.

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Por isso, gostaríamos de congratular os organizadores deste
seminário por terem sabido, em boa hora, juntar quadros e técnicos
desta importante área, criando um ambiente propício para o
aprimoramento de técnicas de comunicação, troca de ideias,
experiências e vivências e estabelecimento de uma plataforma que
permita ao Sector comunicar-se em harmonia consigo mesmo e
entre si e o seu meio envolvente.

Sem embargo, uma comunicação feita com conhecimento,


sabedoria e honestidade, é um instrumento possante de partilha e
disseminação do conhecimento necessário à dinamização do
desenvolvimento e erradicação da pobreza, sobretudo, no seio das
comunidades.

PREZADOS PARTICIPANTES

Se ao jornalista se exige, como condição para o seu sucesso na


profissão, conhecimentos universais e específicos para a área de
especialização, a vocês, entanto que comunicadores da instituição,
é indispensável que conheçam e dominem os programas, projectos
e acções capitais do Sector, de forma que, independentemente das
realizações de carácter oficial susceptíveis de atrair a atenção da

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Imprensa, vocês próprios possam criar, escrever e falar com
propriedade sobre esta ou aquela matéria.

A aquacultura, ora incentivada na vertente comercial, a


motorização da pesca artesanal, para permitir que os pescadores se
façam até ao alto-mar e, desse modo, aumentarem a sua produção,
o desenvolvimento de cadeia de valor mais profícua, entre a
produção, o processamento, o armazenamento e a comercialização,
o respeito pelos períodos de veda, o não uso de artes nocivas, a não
destruição de ecossistemas costeiros, incluindo o abate dos
mangais, os pilares que encimam a Política do Mar, a
implementação do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável nº
14, relativo à conservação da vida marinha, no quadro da Agenda
Global 2030, entre outros aspectos, devem ser do vosso inteiro
domínio e constituírem temas de permanente preocupação no
quotidiano do vosso trabalho.

Ora, se realmente assim for, podem ter a certeza de que


encontrarão, em cada dia, motivos mais que suficientes que
justifiquem uma presença sempre actual, seja porque via for, para
comunicar, junto do público, sobre as actividades e acções que
estejam a ser levadas a cabo por diversos actores de
desenvolvimento que actuam no Sector do Mar, Águas Interiores e

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Pescas. Mas, para tanto, e tal como dissemos, vós deveis ser
criativos, perspicazes e proactivos, isto é, estabelecer e
desenvolver relações amistosas de trabalho e de colaboração com
todos os intervenientes internos e externos relevantes, em matéria
de comunicação.

Com efeito, hoje em dia, na Comunicação Social no mundo, e à


semelhança de outras áreas da vida, fala-se, cada vez mais, da
necessidade de práticas empreendedoras, o que requer, acima de
tudo, inovação, criatividade, prazer de fazer e dedicação. Estes
pressupostos são o garante de “passo à frente” que cada um de nós
projecta na sua profissão. E vós, nesta área que escolheram, devem
de facto ser inovadores e criativos, pois a área da comunicação não
se compadece com o imobilismo que, infelizmente, retrocede o
nosso desenvolvimento. Por isso, o presente seminário formativo
está concebido para despertar e espevitar em cada um de vocês, o
espírito empreendedor em comunicação e imagem.

CAROS COLEGAS

Permitam-me que assim lhes chame porque, creiam, têm em mim


uma pessoa que acredita e advoga o uso da comunicação, em
particular, no Sector, para o desenvolvimento, - um sistema de

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informação bem estruturado e funcional, assente no conhecimento
e em boas práticas profissionais, deve, deliberadamente, ser parte
do nosso capital institucional que é investido e desenvolvido pelo
Estado, para a disseminação e apropriação, sobretudo, pelas
comunidades, das boas práticas produtivas e de vida que
contribuam para a acelerar a implementação de acções de
erradicação da pobreza que graça no seio do Povo.

Grande parte de vocês, meus colegas da comunicação e imagem,


são jovens, e os jovens moçambicanos devem estar na vanguarda
no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, as
chamadas TIC’s, com inovações constantes que provoquem
impactos positivos no desenvolvimento. Por isso, o vosso trabalho
diário no âmbito de comunicação e imagem só poderá ser
classificado de inovador e de grande valia se contribuir para
chamar os moçambicanos à consciência de se unirem na frente do
combate contra o nosso inimigo comum, a pobreza.

Assim, queremos que usem essas ferramentas para provocarem


uma maior dinâmica no desenvolvimento do Sector do Mar, Águas
Interiores e Pescas. Paralelamente aos meios tradicionais de
comunicação como televisão, rádio e jornais, devemos também
privilegiar ferramentas actuais de comunicação de massa como

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páginas de internet, Facebook, Watsup, Instagram, entre outros,
para, com rapidez, comunicar para catalisar o progresso do Sector.

Porque a nossa inserção se estabelece, em grande medida, nas


comunidades rurais, é importante que a sua voz, a voz das suas
realizações, seja trazida ao conhecimento dos outros compatriotas.
Desse modo, tenham também como foco as rádios comunitárias e
as línguas nacionais, pois, como sabem, quanto melhor domínio
tivermos de uma determinada língua, melhor é a mensagem que
transmitimos. Para comunicarmos com o povo, temos que ser do
povo e usarmos as línguas que esse mesmo povo fala.

MINHAS SENHORAS
MEUS SENHORES

É nossa expectativa que este evento decorra num ambiente


agradável, de transmissão de conhecimentos mas também, acima
de tudo, de troca de ideias e de experiências para que tenhamos
uma área de comunicação e imagem consentânea com os
objectivos que nos propomos atingir no quadro da nossa
governação assente no desenvolvimento económico e social.

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A terminar, desejamos bom trabalho a todos e formulamos votos
de que o seminário seja coroado de êxitos e produza resultados
palpáveis, engrandecedores e estruturantes.

Dito isto, declaro aberto o Primeiro Seminário de Formação dos


Pontos Focais do Sector do Mar, Águas Interiores e Pescas.

PELA ATENÇÃO DISPENSADA


O NOSSO MUITO OBRIGADO!

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