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Introdugao & HIDROGEOGRAFIA Pedro José de Olvaira Machado Filipe Temiozze Perera Torres Asie Tents Biss de Gaograiavia soni, br com formas acai ds raduandet ‘mlcondaneaebechrlado en Geof ros airs. Os los data sre nf tim sit de substi biblograflas 5 consgredes © ula das nas derentes dscns dex cron, mas pre lender somare a exes biblogaay, propor ‘Sonando als informagos de qualidade: dea cena da sia € panda um bro intro kro ‘com concn bcos en cad une das Princess dacplinas presents nos cals de ‘ror universes raros objev dst lume éapresenta os con. cits fundamentas igados oor ertudos da Sous, tendo come recone trail principal baci hiro, utlandinguagem actsvel # Aid copia acadéico do primeros pe ‘ids. Proporcinar aes letoves a posbiiade 20 esa de apa conc, a com @ uso de mbt mas tcics ou mais spe AplzagBes Eero pose se usd no cus Geog, Geto Ambra Agora, Engen as € cures que tena vnc com eae mbierssdenro de dicpins comomeerloga dlnasogs ebigeorafa CENGAGE | * Learning Il i Introdugso a A || HIDROGEOGRAFIA & 5 Ye a Ciéncia ambiental Tradugio da 11° edicéo norte-americana | 6. Tyler Miler | Introdugto & cengenharia ambiental Tradugio da 2! edigao norte-americana eslind © M Morgan Introdugao a hidrogeografia Introdugfo a hidréulica, hidrologia e gestdo de Aguas pluviais in da 3 edigto Perea Torres =} O00C ) SUMEENERERERL » » . » 7 , , , cy} ” me m " ™ 4 nai ioe [A ein central € spresentar os concitosFundsmentasigados as estue dos da dgua, tendo como corte tetra principal cia hidorafic, tlzand inguagem acessivele digs aopblcoscadémico dos pimeirs periods, sempre visindo 2 exemplificae dust of conteldos. Av mesmo tempo em que buscamos nas fundamen em autores consis no campo e hidrologi,tentamosproporlonar aos alunos litres a possibilidade eo cstimulo de tertaraplicar esses conceitos, sia com o uso de métodas mais téenlasesfstiados ou daguces mais simples e expeitos. O importante buscar efetvar uma educasio mis participative, com oestimul © 0 th ‘ohimento diet dos aeadémics no prcesso de gerasio do conhecimente Paono Jost Dt Ques MactApo Fue Tawiozz0 Paes Tors Sobre os autores Prono José oe Ouveims Maciano & formado em Geografis pela URE (0988). Tuou-se mest em Geograis gels Unesp/Presdente Pradente [SP], em 1998, ns Sr de concentrssn "Desenvolvimento Regional e Plane Jamento Ambiental’. Atualmente, &dostoando em Geogesfia na UFB, Nic 16 (RD). Fo etrafa do Istuto de Pesquisa e Plancamento da Prefiturs de Juz de Foca (IPPLAN/JF) ene 1988 e 1991, Desde 1991 & professor de LUEIF,1o Departamento de Geocincss, leconando dips nos cursos de Geogrfia, Aruitetura e Urbanismo e no curso de Especiizaco em Anise Ambiental da Faculdade de Engenharia. Fuure Pastoz2o Peri Torts & gerafoformado pela Universidade Fe eral de Jie de Fore mesteeem Citnca Floresta pla Universidade Federal Lavagem de roupa 2 Banhafhigiene pessoal © Descarga no vaso sanitirio| \ Jardine os go: soe ua epee cesses 2011) Fgur24 Us doen ova 2.1 OCORRENCIA E DEMANDAS [No Bra snds prevalece a iden de um pats especialmente abengoado com ‘enorme quatidade de gus 0 que geralmence camufla eadades de escassez relative absalata. A stung dopa quanto dsponibidade hidsiea€ mito pest, j que ele detém 13,8, on 5.744 kmVano (BASSOI; GUAZELLI, 2004, p. $5) de defivio mundial (parcela das dguas que escoum pelos res), ‘as s0 mesmo tempo, @ em rai desses mesmasnmeros, desenvovew se egativamente a erengs n farturainesgotével.O fo & que a gua no pais € sereguarment distribu, em geal numa cxcunstncia inversumeste propor cond concentagio demagrise sin, 2 sua demands, Cerca de 70% desse volume esti localzados na repo amaztnice (2845.5 Kiivano), que aria somentecerea de 7% da populacio (Figura 2.5), enquanto iso se registra esc, absolute relativanoutas es, 80: ‘etido em partes da regiio Nordeste © em grandes centrs urbana, coma Rode Janeiro So Paulo que hé tempos se sustentam coma tansposgio de fguns de ours baci, ‘A pressio sobre os recusoe hvcoe decor do aumento generalzade de sus demands, deve-se algun ftores em especi! 1) Aumento da populigio: em 1950 2 populgio mundial era de 2,5 bithoes de pessoas, passou a 6,0 bilhes ex 2000 deverschegar a 80 buses em 2050; ‘dentro an em mimeo 0 ie des) 19 igetae ORs oid de: nNOS HE) Fgur25 itbupio dt dora Bal por gos 2) Crescimento do process deurbanizacto eda concentayo da popu lagio em algumas grandes cidades: 0 ano 2000 assinala marco em ‘que maior parte da popula do planeta pasiou a viver em cade, Segundo nova fcmas de organizasio ocupacio do espago urbana (Conurbagio, meteépoles, megalépoes etc). Passames a contar com ‘ides pigantescas, 2 msfora dels lcalizada em pases pobes. Nas himas tts décadss do sfculo pssado(prolongando-se neste sé cul), 0 Brasil experimeatau nova stuagies no campo do desenvolvimento ‘ccondmico, O ertscinento demogrifico, industrial ea rbanizagio ep © ‘concentradagerarm maiores demande consume de recursos nstuais, 20 esi tempo em que s procssou um aumento ma geragio de efluentes © subprodutos (ino, eotos, eFlentes industria etc). Nesse context ocor- eu um Sbvio aumento d demands por ecusss hdrcos de modo a supri toma varedide e grandezs de utilagSes que até entio nose conhecs 10 as. © crescimento da populgio,sobretado da concentago urbana (come txemplificado pela cidade de So Paulo naTabels 2.10) eo sumento do con- sumo per cpit impaseram uma nova reaidadee também a necessidade de novos arrinjos, de forma a melhor admilstrar os recursos hirics. Como sbservado por Mendes (1991, p- 53), "a medida que o Bras se deseavale, Inais intenso € 0 uso dos recusoshidrics, maior o potencil de confito en tre usos e molars os isos de degradaio da qualidade dos compos dig 20 Ino leer Adu ne tre (fp aeons) 21 ‘ebes210 Eoin demopriia o muncio de Sip Palo “ete 212_ Resse ua ora pr pestoe muds “cess: as 00 nos ‘awannidade eT eee 180 ‘sama? Roe (185p 25 Cees Dawei BGEROIO oo ap Fane ih 208 15) 3) Aumento do consumo per capita e por autos sas (come © indus: ‘ial, por exemple): Macedo (2000, p. 02) apresents dads que ts Se eee trun bem atrsetria de aumento do consumo de gua pela scieds- de a longo do tempo. Pater Diaper ‘roe 211 Eve do coup capa pla soca ee o- “Periods ‘Consumo em Mos/habitante/ ia ‘Suriname 292.566 sul ec peguers o thas Selomo se0000 ul x dase ade] o eeu a mesere bai 239) sosio | Fone ue D4 p=) [Na Ili, potdaca econdmica mundi cerca de 70% de popularzo das regibes merdionis nfo tém acesso regular 8 gus potivel em quanidade “aula 214 Palos commones igi pci em?) sufciente, Num ovtroextremo, tm exemple de wo excessive da gua com Tes ‘pone deat) fins domnésticn & a Cains, regio de predomindnca desrtic, onde se a i registra um concur dis per capita de mil ites ~ 0 mais elevado do Fat de Ga Pests 2 ‘mundo ~em rar de manstengo de ardne privados eds 560 mil pscinas doe res Unio = [para uma popelagio de 28 miles de habitants), cuja alimentacSoexigs tenors « 1 construso de 40 lags artficiais nas montanhas de Nevada, O consumo csr oe Aro per capita 6,08 Estados Unidos, de cerca de 600 lose ns Europe Malone Po (Ocidental em torno de 200 (PETRELLA, 2004); enquanto iso alguns pa 8 Bs Ses aficanos spresentam consumo més inferior 915 htros/habitante/ li ‘Ven algunsdadas expressivs apeesentas a sep vata » Fe ian 4 9.0 Tose PH) 22 Ive prs “ala 295: Dpeiis eda doe -Atguunsrtuena (eign em mimeo nme des) 22 Tels 218 Quoin de gua neces pre pro an ens soko om iis bbercotaln’? ss (conciopursno) ‘et ee 70 2 3056 vita soe ‘ seen bes as « 030 oe 1008 ® su nto oor x 2088 Fm Un 204 101) [Nove pies dvidem cerca de 60% das Fontes renovivets de dua doce do mindo. Sto, em ordem de quantidade hic, em bites de > Brasil (6220), Resia (4059), Enados Unidos (3.760), Cana 230), China (2.800), Indonésis (2.530), fda (1.850), Colémbia (1.200), Pens (1.100) ‘os grandes ensumidores de gus (somando todos os seus sce, em km" ‘20, so Inn (552), China (500), Estados Unidos (467), Unio Euroeia (245), Paquito (242), Risin (136). 2.2 CONSUMO E PERDAS ‘A gua € um recurso também indispensivel, de maneira dretae/ou indie- ta, prodcio de quase todos os bens e produts consuids daramente, ‘A maior part das insti uta em seu process produtvo grandes quan ‘dades de dgu. A utlizagio de gua aos procesos industri vara desde a ‘sn incorporatdo nos préprios produos até a lavagem de matras, equips- mesos €istalabes, asim como a wiizagfo em sistemas de refigerago geracio de vapor. Desa forma, toda a sequéncia do process prodativo ‘consome volumes inacreditiveis de dgu. Veja alguns cxemplos a sepu aoe com gem ve) aston “oon akgde anor pes104500 nigaewes 1500 sree a0 0 hee ope 20 ie po 150 nga bats 10 ede eet 150 Angas care deca 15.0002 20000 ide veri 1000 art de pte rfid 000 ga tei 10m gee ge 250 Fr, an 08 p15 A D4, 0, MMATOES 2502, 2D eed 200 9.5) Pune 7% 3 ‘Aldo ao grande consume ocore um elevado indice de perdas e des- perdicios. Mesmo not pases deseavlvidos, as perdas de dgua na rede de tistribigdo chegam a niveis elev, sca devido 4 antigudade das inf sir, 8 precirie manutengio ou as retinas abusivas, © que segundo a ‘ONL implica nam esto anal de USS 10 ithies. “A Europa tem indices de perda em torno de 10%, Clagapura, cerca de 6%" (URBAN, 2004, p, 107). ( Bros estes elevado desperdicio:etee 20% e 6% da ua tratada para consumo se perdem aa distribu, dependendo das condiges de consera- ‘lo das res de sbastecimento (MMA/IDEC, 2002, p. 1}. Estudos reizados por umn grupo de pesquisadores da Coordenasio de s-Graduagoe esqula em Engenharia (COPPE) ds Universidad Federal do Rio de faneiro apontam perdas de 46% da dua coletads, num ttal de 58 baithaes de metros cabics po ano. Esse volume sera suficiente pars abaste- cera Franca a Sui, Belgie e nore da Ida por igual perodo (URBAN, 2004p. 107) Em Juizde For/MG, pr exemple, segundo dados da propria CESAMA (compnhia municipal responstvel pelos servigos de absstecimento blo) os 5990300 24 Indi hcopegae = rsiculadosnairnpreaa los] (joa Ttbuna de Minas, de 01/06/1997) -, ts pers equvulem a cera de 40% da gua produaida As casas principals So os constantesvazamentos (caracteriics das antiga tubulgées que se= ves ede pili), os gastos desnecessiris (ou secundérios) da populacto 0 tradicional mau hibito do despesicio. Em entrevista conceia so repérter André Tigueiro para o programa ‘Almanaque do canal Globo News, em dezembro de 2004, Helio Ma dcetor do Insituto Alat, df um bom exerplo do desperdicio de gus no Baas, Segundo ee, se cada um dos mais de 17 mihses de moradores da Regito Metropolitana de Sto Paulo fechase «toreir smente enquinto scova a detes, todos oe dis seria economizadoo equialente a 9 minutos das dguas que caem pelos ctaratas do Iguacu capitulo 3 Ciclo hidrolégico Branco (1983, p. 26) apresenta os assuntoe relacionados 8 gua de manele ‘mult interessante, De onde vem a gus dos ris? Como podem els comer ‘ontinuamente em direga ao mar sem se exgotar? Porque as guns dos ros so daces ea do mar, salgadas? Por que variam os volumes das guas dos ios nat diferentes estagbes do ano? Estas sfo slgumas questGes que vem ‘ntigndo a compreensio dos homens, desde o inicio de sus exiténcia na ‘Tera, Milhices de anos se pasar até que ohomem entendese que agua esemvoive um ciclo por todo o planeta ‘A fgua pode ser encantrada no estado sido, auido e/ou gasoso, Esté presente na atmosfers, na superficie da Tra, no subsoloe n0 oceans, ra res lags. Ei aus constante movimentaso, configura 0 chamado ciclo da “gua os cil idroligc, Ela muds de estado Fisico e de pesigo em relagio 1 Tera, 20 percrrer as princpssetaas dsse ciclo (evaporacio, precipita ‘fo, excoamento superficie subterriaeo),premovendo assim a renovagio dh gon no planets. E exquematicamente simples, mas, na eealidade-6 wn processoextremamente complexe ¢abrangente ON ‘pad te: Toros Maha 21) Fguaat Caso niet a 200 28 Ineo Bape ‘As Suns na naturecn se movimencam, ceculam ese tansformam no Interior ds tes princpaisunidades que compéem o planets atmosfers (camade pasos que crcunds a Tera), hidosfre (formada pela Ss ceca continent) e a Bosfers (rota terres), Formando um clo continuo. (COSTA TEUBER, 2001), De mancisresumida, podesedescrever 0 cil hidvolégico da segunte forma om as seguntsetapas principals 1) Evaporago: € »passagem da dun do estado liquide para 0 estado de vapor. Em razio da ener incident recebids do sal ocore 2 cvaporacio das dguse dos os, mares, lags ec ea transpiralo da lomasss, ou sea, das pacts e dos demas sees vivos. Tdo ese ‘onjunto de process €chamado de evapotransprago, Pare que Inj evaporasto, dois agentes so fundamentas gue para ser evs: poradse temperatura (clr) para promover a pasagem da égus do cada Ligue pars ogas0s, 2) Condensagio:&o proceso pelo qual 0 vapor diguscontido no ar stmosféric €norsmente tasformado em és liquids. Oink do proceso de condensgio¢vsulzdo pla formacio de ums vem 10 ctu. A condensaso do vapor d'gus no interior de uma mast de sr tem niin quando esa singe a etrago, Na verdade, a atragio scarreta uma diminuico da capaciade de etenco de vapr dius ‘A condensscio resulta noemaimente (mss nfo uncsmente} do resfiamento do ar mid, ito ¢, do ar que contém vapor dq, ‘Assi, quanto menor fo atemperstur, menoe seta quatidade de ‘Sn neceasrs par sturaro a. A condensasSo pode também re- sultar do aumento do vapor d'gus ou anda do encentro com outs sass de a de temperatura menor "Tendo ating o nivel de condense, nvm frmada cone tlds de gottcuas de gua que, peas sas pequens dimenses, per rmanecem em suspensio na atmosfera, Cada goticla fica sucta 8 forga gravitacional, an empuxo e ago das corretesscendentes de at, Enquanto predominam as forgssascendenes sobre a fora gra ‘itacional, as goticuls se eleann ma etosfers. Quando a compo nent gravitacional predomin, a gotiulasdescendem na stmosfes, 4 6 Cebbieigcs 29 and orgem & precip 1989), PreciitasSo:€ 0 proceso plo qual sSgua condensaa na atmos. fern stnge a superficie ceeste. "Quando a particu gua, de (qo slo compostas es nuvens 3 condenstm mais vigorestment, svohumamsec,perdendoo spo da atmosfrs, caem sobre aterm" (MINISTERIO DA AGRICULTURA, 1969, p. 73). Tercepagi: pore sigafictva da precipita no chega a atingir a superficie terete, pis pate se evapora durante a queda € outa parcel fics eid pela cop ds vegeta, mum peocessochamado de Intereptago, cn efi vara segundo a espéces ea densidad da vegetagio, Ent, « gus se evapora novamente, dando continu dade ao ciclo, A intercepeasfo impede o contato diero das gots ‘com ssperficie do sol, diminsind assim acto dessregador das covas ea perdas de slo par erosio, Infltragi €paroea da preciptato que se infitra no terreno at vfs dos vzie do soo, por pecolgfo,contribuindo para as fuss suberrineas dos lngSis superficie paras camads mais profun- das. Com a infltrago oconearecarga das reseras feta. Branco (1993, p. 30) expica que parte da gun infltada vai localaase 2 pequenaprofundiade, encharcando as aess ou args da super. ‘ie, constituindoo chamadolenalfetico. Ba dg que conseguir ‘mos capar em pocs rlativamenterasos, com poucas metros de profundidede, Outra parce congue penetar lentamente« maioes| profunddades(centenss de metwos),pssando por rocha muito dh fas lcallando-s em areas ou alas stds abo dela. Tas ‘gues io obida em pogosprofunds, em geal de boa qualidde, Esconmento: quando a intensidade da precptaco excede a cpa dade de infiltrggo do solo, core oescoumenta sper. Ou, ‘sn &«patcels da qua das chuvas que fli sobre os trrenos, so ‘ago da graviade, buscando os cdereos 0s, gps ou 0 oeano [Nese tesjeto podem acore inflsaco e xaporsio de parte des: 2 gu, O eacoamento superficial promoveeroio e transporte de sedimentos. 160 escoamento subtereinc, bem mas lento que o peficial,“ocorre através des ntrsticioe do sol totalmente enchar- ‘aco, com dre predominantementehorizostal, onde prealece (TURELIS; NASCIMENTO, 198, p. 30 Int ngs as forgs de gravidade pessoal escoament se dna direio dos ‘pontos ins baios ot de menor poteciale, desta forma, retomam fas gus a6 corpo hidscos" (COSTA; TEUBER, 2001, p18). Como explicao por Set et al. (2001, p65), ico ido € res- ponsével pelo movimento de enormes qantas de gua ao redor do mun to. Pate desse movimiento €rpido, pois, em médin uma gots de qua per tmanece aprosttadamente 16 dias em um roe cerca de 8 dias na atmosfes FEnretant, esse tempo pode estender-ve por mulbaes de anos para agus que atravesso lentamente um aqueo profundo. Asim, as gotas de égua ‘ecila-zecontiouamente. Table. Peso de eo da qu er crise sonata Tera = Parada mia dereroerio Feces (omoo deren) Aguastarnes 1400 a8 dae cle sn Seles cogeos sotto ema Aieunarbons vigor sign sess dis Fee Sm of 9.65) Commo didsticamenteexplcado por Rebousas (2004, p. 20), 0 ciclo hidroligica numa hacia hirogifics qualquer pode ser expresso de forma Simple, pela equigho sequinte: P = Btp + R+ 1, onde "P representa a ‘quantdede de chivs,neblina ou neve que ci sobre a baciahidrogrfica, expres em mn/an;“Etp"€ quatidade de qua que volta stmosfer na forma de vapor, pelos process de evaporago etranspiraglo, express em ramvano; "R’ és quanidade' de us que esoa pels superficie dos texrenos «pode desaguar Br os soe que formam a baci hideogrifis, sendo ex: Cid ei 2) press em mmn/ano;e°T*€ x quantidade total de gus ques infra no sla tu sbso, Hund nisl no meio subtecrneo e alimentando os ris que formar stems hiro6yico durante o prio sem chivas ou constituindo su desarg de bse, senda express em mm/ano. “Existem muitos estimativa~ulzadas por diferentes autres ~2 resp to da quuntidade de gua que crcla no planet. Aqui sero utiizadas a es smatvas resultantes dos etudos de Igoe Shikloranoy, do State Hydrological Institute de So Ptersvurgy, na si, que de cord com Villiers (2002p 53) ¢ “ume figura formidsvel no mundo da gus eo homer escohido pela ages Unidas pars iter oinvetirio mundial das resevas de ig" ‘Obserse pels informs da Figur 3.2 que, anualmente, cerca de 119.000Kin® de deus so precipita sobre o continents, dos quis are tmadamente 74200Ke? evpotanspiam, retorando 3 atmosfera em forma de vapor. 42.600Kin? formam o exoamento superficie 2200Kn? foram ‘ escoumentoeubterrineo. Asin, ese 42.60Km? constitu, em més, 0 | 0 G3 f « — Fgue.32 clic min anual es Te stn See (0p. 7 (ne, sop maser) Epa nos ese Exc Io se £3 eesamets Bs Geto), (rele con) (apa es so) 2000C¢ 2 oa bideomegate Finsemfsimo de renonas dos recursos ircos em um ano, Bfetuandose 0 lang dessinformaces, terse que dos 119.000Kin¥/ano precios so- te o continent, 74 200Ke"/ano (626) retornm 3 atmosierae44 800K/ no (38%) esoom ats oceans. De outro ldo, 26 oceans, o vohume pre Cipitado € de 458 000Ki/an0,enguant a evaporacio 6 de 502 800K ~ fo que gers um excedente de vapor dua a atmosfera de 44 800Ka/an0. ‘Como se pode conclu, wohime de égua que exces dos continntes para os ‘cents igual ovlor qu retorna dos acenos para os continentes sb fo ‘na de vapor gu, fchandoo clo (SET etal, 2001, p. 67-8). ‘abla 12 Balin goal us a anata es a oS Sar a eamenee mmjano 1270 00, Teese nas soc min “es ‘= “Ros xnefano aa Cremations Res omen ioe “S ee a 96H ibe 32 fete rn se reese Seat oeon amr id PG a oe ee 8 OS ae mom om «om uma moa so" mus 2800s is ce hidcige 23 3.1. CICLO DO USO DA AGUA ‘Como destacado por Set tal (2001, p. 66), para sstisfaer a demands Ge fips, a umanidade tem agdo © modificado substancilmente 0 ciclo bidrolgico desde onc de ua hist, consruindo poses, barragens, ps es, aqueduos, sistas de sbastecimentoe de drenagem, irgnio ete. Hé também outa aes humanas que geram impactos no cco hidolgico m- tural, como o desrstamento, a urbanizsto rescenteimpermeabilizagio de supericies et Algns autores, como Botlio et al. (2001 especialmente, Von Spee- ling (1996) fizem refertncis« utr conceto mito interessante, além do tradicional ciclo hidrolégco,destacando o chsmado eco do wso da dua, tum terme que embute a iden da ullacio(e transforms) de gua pela sociedade, De acoedo com ext timo autor, “este ciclo interos, em (que 2 gua pecmanece na sua forms High, mss tem 3 sas caracerstias alteradas em virade de sun wiiacio™. Montana e Stramacapp (1998, 7) toblbam ura ila simi, denominando essa circulasf de ciel da ‘ua de abastecimena, ead de Non pt 155 18) Faun. Cebdourda a 24 tvs kena [A Figura 33 exemplifies um tic eco do uso da gua, no qua sn qualidade éalterads em cada uma das tapas de ve percurso de wilzato [Ness cso» gua ruta corresponde 8 dgus que éretrads de wm ma- aacal, que pode serum io, lage, olensolsobterrneo ou uma repress, ‘que pss uma determina qualdade iii «gua tratada€ aque que ‘pois de capt softetransformogGes em rio do tatamento pelo qual puma, de mancia a v adegut para stender os sos previstos, tals como © ‘astecimento piblico ou industri, porexemplo;oesgoto bruto (fuente, ‘gua sada ou Sg servis) corresponde 2 gua que sfeu transforma {gatas em sua qualidade incl aps te sido utlizada, constitindo-se ‘num despolguido;oesgtotratadocorrsponde as despeos que sole fom proceso de tratamiento, quando ocr aremos de alguns poluentes, nts de serem lngados no compo d'équa receptor. Ness aso, o tatamento ‘responsive por mais uma lero a qualidade da gua (dessa vez posit ‘no corpo receptor (0, reo etc), 0 efluente trated (ou nfo) sfre roves modicages em sta qualidade, em rao da diigo efou de mecanis: roe de astodepuraci, 3.2 CICLO DE CONTAMINACAO. ‘De manei similis, Tasi e Berton (2003) tabalham dela de denominado cielo decontaminag da dgua. Como nos lembram esses autores, nos di ‘mos anos, estas passa por um cenrio em que valores essencias ns ‘ida, que somente damos a devda inportincia quand nos fk, como fqua ea ha, podem extar em rico de soprimesto por um tempo malor do aque estamos acostumadoe 4 suporir” ~o que se deve, essnciimente, 3s ‘rie sgSes aegativas de sociedade, especialmente (mas no wnicamente), quel desencadeadas os centosurbanes (© aumento da proceso de wanna, o uso de produto quimicos nt sgricultura © 0 proceso industrial de forma geal tm dado orgem 2 uma sande quantidadee dvesdade de efluenes(esgotos domes, cloacal, ‘industria pave) que retoram, gerafmente sem tratament, pa os cor sda receptors, contituindo o chamad ciclo de contannasio da gua Essas importantes (enegtvas) modifcaSes promovides pelo homem ro ciclohidrogico natural podem levar ao qu Tucci e Berton (2003, p12) quaificam como exasssqualitaton. Ascent de fa tan dT 28) Figur94 Cid econo ca aa Cio 35 Expat domestics india! o | capttulo 4 Bacia hidrografica Com a importincsalangada pelo recurso Sua em noes sacedade indus. trial moderna, trnou-se note, sobretido nas simas ues décads, 0 sab. tancilncremento de ests reativs aoe recursos hides, Bem como a eign da aca hidogrfica como nidade territorial preferencildestes es tudo, © que stem tornado referencia espacial desscada,sbsiiando tanto planejamento ambiental e terior quanto Fundamentando bos parte da legilago ambiental ao Bra eem muitos pats ‘A baci hidrogriic tem sido adotada em miso pies, como Frans, Espano, Fase Bao e Reino Unido, como a nidade fic territorial Be sca para uma erie deintervengSes, especialmente as reativs 8 gestio dos recursos hrc, Seu conceto "tem sido cada vex mais expandidoe ui do como unidade de esto da paisagem na irea de planejamento ambiental (PIRES, SANTOS; DEL PRETTE, 2002, p. 17. Einegivl a grande convergnca de inimerae reas de pevqus (coe, seca, engenara stiri ambiental et) n defn da baci hidroaé fea como unidade de ertudo, gerenciamento, psa, ands, panelamento, interno, geste, deservlvimento, maaeoe/oubanco de dads, ‘A adogso do conceit de baci hidrorica como unidade de gestio territorial extendes as barra politics teadicionais (municipios, estados, lies) para uma unidade sca de geenciamento planejamento desenvel- ‘mento econdmicoe socal (TUNDISI, 2003, p. 108). Nas pleas de Bo- tetho Sia (2007, p. 156) es imies das cercas fram enti, subsides pelos mies natura, representados pos divisors de gus. Tor ser uma das unidades testo ms adotadas nos estos ambien tise por consttuirse em unidade lepalmenteinsttuida, como destacam “Teodoro etal. (2007, p. 138), "é de grande importncia para gestores pes guisdoces x compreensso do conceit de bacahidrogrfica e de sus sub ivisbes’, Embora exist uma grande semelhanca entre os vires conceits, tdotados para baci hidrogrifin, 0 mesmo nfo ocorre quanto a definigo de suas subdivies,eub-bacia emicrobaci, quando aparecem “sbordages di 40 Invi Hiker ferentes tocando fatores que vio do isco a0 ecoligico” (TEODORO eta, 2007, p. 138), caecendo sind de maior convergncia conceit ‘A geografa, especialmente a geoprais fic, est famininda com a tacia bieosfica como uridade espacial dese o final da décads de 1980, Gquindo Chorley, em 1969, esceve seu clebe artigo sobre a bacia como Cidade peomécica fundamental (BOTELHO e SILVA, 2007). Antes, po a, grande contribugfo fo dada pelos wabalhos de Horton (em 1945) e Swahler (em 1952), cttdos poe Chitfoet (1980, p. 106) e Brann € Tikes fem 1967) que, de scordo com Oli (2002, p. 128), “esto entre cos pioeios em considear a baci hidrogrfica como una unidade ecossis séica isis" “Tabém chard baci vial ow hacia de denagem, uma baci hid srifica€ uma rei hdrogica que pode sr definida como “uma fea da Siperfice terrestre que drena gu, sedimentose materasdsslidos par ‘uma sia comm, nim determinado pono de um canal foil” (COELHO [NETTO, 2007, p. 97). Sua conceituagio via desde a smplist definigdo de uma iva denads por um rio principale seus affuentes até conceitsagBes mss precise detalhads, segundo uma abordagem ssmice. Rodrigues © ‘Adar (2005, p. 1478), por exemple, digester mais profundamente seu conceit, definindo-o como um sistema que compeeende um volume de ma terns, predomiaaterente sds Kiquidos, proximo A superficie eres tre, delimit itera ¢externamente por todos os processos que,» partir do forneciment de ga pela states, interfere no fluxo de mati e de ‘energacde um io ou de uma rede de canis vis. Para Sirs (7993), “a baci hidroprfieacompée-se basiamente de 1am conjunt de superficie vertentes ede uma rede de drenagem formada por cursos d'un que confluem até resltar um lito dnico no exutri". esta forms complements Guere (1980, p48), nogio de baci hidoge fia obrigynturalmente a exstacia de abeceras ow rascentes, cvsores de gs, cursos gu principe, vente, subafluentes ete, como apresents dona figura segui. Bc pia 41 Dn Pete 0 Mata Figured Pinel erent uma as open Rocha © Kurt (201, p. 10) definem bacahidroprfic como ares de limitadh por wn dvs de dguas que drenn as dus de chuvas por ris, canal tributis para um curso principal, com vaio euete, converindo ira una dic sds edesguand dretamente no mar ou ers um grande lg. ‘As cis hidcogificsvriam muito detaaaho, desde a pequena baci de um cferego de 1 order até 3 enorme Baia Amazinica, com mihes de Jn? e, por eta rao, os ests © intervensbes viando 20 planejamento 2 getio adotam diferentes eas de sbrangénca,resulantes de subi -— 42 Taos eras ses da waidade principal. Aparecem como derrases,usulmente, ote fos sb-baciae micracia ( amisn minibaias ebcias de cabecera). A ‘eagnagbo microbacia express uma idia de tamsnho, de dimeasio, dif {de esabelecet, consitindo, de acordo com Fernandes (1996, p. 4) “uma ‘eominagio emp, prépiaescjeiva,embora alguns autores propo ham linitages de ea micobacs. Pra Lima (1995, . 56) “oconcelto ‘Se mcrobcia€ meio ago (-] prgue no hi um limite de tamanho para 2 {us erateriagSo,Botelho Sv (2007) observa que hi ceta resin, ‘spite pr arte ds gerafos, em adotar a mcrobacia como uniade de anise, optando-e, em gral, elo terme sub-baca, que acre, lém da Finrica rele da Geografia com o uso do temo bala hidogrfic, pela fata de consenso sobre sa defini, principalmente quanto asus densi Lima (1995, p. $6) arguments que do onto de vista hidrogco acs hidrogrtcas “so casifiadas em grandes epequenasnio apenas com base ‘su superficie total nas também nos efeitos de certo fatoresdominantes ta geracio do delve" Asim, a microbacasapresentam como carters tics ditnts alta sensiiidade tanto s chuvas de alta intensidade (crta urazio) cot wo ator wo do sl (cbertura vegetal, por exemple} Jo termo sub-bacia transite uma dei de hirarqla, de sobordina- io dena de uma deteinads alba hid, independentemente do seu ‘amanho, rao pela qul parece er mais propria para se estabelecer uma UhfereaciagSo por Sees de sbrangéncs,embora também exitam tentativas de clasificsla por tamanko. A Lei Federal 8 9.433, de 8/1/1997, aes ficient oconceito de sub-bci, em seu Capito UL, Arigo 37, quan do exabelece como sre de stuagio dos comités de baci hidrorfia:1~ 3 totalidde de una baciahideogrifis I~ sub-baciahidrogrsfica de tibutério o curso de gua principal da tacia, ou de tibutirio desse tribusrio; ov TIT = grupo de bacias ous acs hdsopraiascontguas Ususlsente, uma dferenciagio entre esses conceitos€ feits segundo «0 graude hierarquizso, de modo que a bacia idrogsica referee 3 fea ‘de drenngem do rio principal a eub-baciaabrange area de drenagem de tu tribute do rio principal e a microbaciaabrange a érea de drengem de umn tbutirio de um tibaério da rio principal, como apresentado no exquera segs 4 Pacha 48 Baci idrgrfica (bain do rio principal) © Subsbaca (baci de um tribute doo principal) © Mirobucs (Dacia de um tbueso de um tibuiriedo so princi) © Minbocia(ubdivisto de uma microbucia) De qualquer form, todos 0s cursos dun de wna determina bain io dar, diets ou indctamente, no ro principal do sistema, que, em gee, nome bac hidogrfic Exisem snds outros concetos elaconadoe is subdivies de uma cia hidrogrtice, como as minbacase bain de cabeceire, Segundo Rocha e Karte (2001, p. 11) da mesma forma que uma sub-bacia poe se vide cemmicrobcis, esta pode ser divider minibus ees, or sua ex, po dem ser divididasem sees, “parte da minbaca até otlvegue. As baci de cabeceira rm seu conceito mals pautado no comportamentohidrolico ddoqueno seu tamano, ou sea, nels fenémenoshdrolgicosacontecem ‘com maior elerdade, produindocurvas de azo com ascenso rid (.)" (WALENTE e GOMES, 2005, p. 36). So, proprismente as bacas das mas cenes, que dart rigemn as cursos d'gua (VALENTE, 1999, p. 5) ‘A stual Divisio Hidogica Nacional rads pel Reslugso nt 32, de 15 de outubro de 2003, adotou ours unidade de reionalizacio das gus, Iinstituindo as chamadas resides hidroprifcas, concituadas como o espago compreendido por uma bacia, grupo de bacss ou sub-baciashidrogréias contiguas co caracteritias nari, sci e econdenicashomogéness 08 similares, com visas orestro planejamento e o gereaciamento dos recu- sos hidicos no pls. Pores resclcio trite nacional fei dvidido em 12 egies hidogrficss,como mostra na Figure 2 Muitas vantages sfo crmumenteclencadas pare usifcar a adogfo da bain hidrogsfcn como unde de estos. Assim, édestacad a possiil- dhde de uma sbordagem sistémicae inteyrada (TUNDISI; SCHIEL, 2003, 3), # maior fciidade de identiicaco e delimitacso, uma vez que ela Se inscreve em limites naturas represents por ses dvisrestopoyri- cos (TUNDISI, 2003; BRIGANTE; ESPINDOLA, 2003; DANTAS el, 2005), eo fito de possi "um elemento wniieaor, um interesse coms, tum problema cent, que the imprime iretocivel carter de wnidade, “gus” (NACIP etal, 2003.10), 14 terol iowa CContuo,embora mito difendlds a idela dese ze a gest compar tihada das ase da bacia de contbuigo € um conceit relaivamente ovo ecompleno envalvend problemas serem sada slucionados,Segun {bo Leal (2003, p. 75), “8 adgio da bala hieogrifica como recote fisico- “erator para gerenciamento das gus apecsetalimitagSes em alguns casos, rein ser lterado ou commplementado por ostros eecortes especiis (Os limites tenia das baie hrngrifias nem sempre cincidem com as deinitagSes politico adminseatvas adicionais, de modo que wa mesma bacia pode abranger diferentes muncipis, estado e/ou pales, ‘vino corplicadoes para soa gst, A difcldade que se apresents “€ 2 de compatiblzar sua sdminitrags, wna vex que as bacashidrogrsics 1 onsite em unidades police adminitrativs, mas sim em Seas de superposigio de jursdiio em ciferentesnivis,possbiltando o surgi- mento de coafitos” (CHRISTOFIDIS, 2002 p.21). Ao mesmo tempo, e5 _stuago pode peoporconar maior intepracdo das polices pablicas locas ef ou eons ‘Alem dso em cera stuagSes “a delimitacSo completa de wma baci hidroprificapodersextabelecer ums uniade de ntervencioderasadamen- te grande para a negocio social" (LANNA, 1995, 63), deivando dat boa parte dagestio em sub-bacise mirsbacas “Muito dadoseinformaces,sobretudosoicecontmicos, como aquces resultantes dos recenseamentos do TBGE, so obsidos segundo uma Stes de sbeangtncia diferente da bacahisopfica, os chamades stores censitiios, implcando em dficuldades na sua utiliza. Em dress densrnente urbanzadas, onde os cursos dua se acham can laados, tna cfc reconhece ¢ demise uma baa hdeogrific. Aq 1 ago d socedade¢ intense expresiv ao poato de moiificar os divsores, ‘de gus, come usredo por Drew (1985 p. 124) quando afrma que aes: avai mecinicstorou-se im agente geomifico™ CCaubet Frank (1993, p. 30} slertam pra o fato de que “esclher «| uc hidrogefca como unidade de refertnia nfo exime de considera 8, relages que exitem entre micabaca,sub-bacias e bacisscompleus"- Um bom exemple ¢ dado pelo aporte de fqua que alimenta a selo de sida da Inca As guns que tiger asec de um curso gua pedro prov, lém o esoumento superficial, também do eccamentosubterrneo, este pode ter tid oigem em baci vik sepia de: rv a ei 2, 15 ct e208 Fgura 42. Reyes nists brlens Exit também um prablem aiconal com rlaco&uiizaio da uni ‘de baci hidrogrfics. Em ges pesioasposuem maior clareza em relogi0 s outrasuidades, tai como cidades, bars etc, mas, com constatouPala- ‘zn (2006, p. 204), num trabalho reslzado em diferentes comunidades, “a constrgio da percep de ute ides, como ums hacia hidrogrsfica, ‘um argue nacional ou uma APA, extapola sua exala de compreeasio™. Ee problema € tanto mae scentuado e compleno quanto maior a esas, ‘quiado € exigida maior sbetraio. Ef imagine, por exemplo, mesmo pars. of moradores da aptl minis, que Blo Horizonte sja a maior cidade dd cia hidrgrics do ro Sto Franco, —_—— 48 od thier as que conser sind qu fas conti a dns pepsin se curren dem uo bc ios poor Pct por Noseno Caro (2005), “una baa sr ine bora conus dem ier ata compo, nf € uD epi nico Paris, Excel coiera 8 GueRes Se einai qu na ms doa, af espa sites ds Sign Hk ua complex rede de eles oi, ens, aire ts am dentro e pr fo dub, que mane de forms a ie orgies vs com ees Cnet TRI, 19), Ion mpc em ecaraceriacomo wna ter (ora ede que eter cre 4 de que existe inners ees va Sin, conic © plscn) ese poem deforms cern bc 4.1 CALCULOS E ANALISES MORFOMETRICAS DE BACIAS HIDROGRAFICAS \. = (© estudo detthado de uma baci hide, ea de sus anf Ss de seus models de pcelarent soe cupeso do slo ode wt versa socaiseecnimics,¢findametal par ves proce tlk Goto an maaejo mais adequndo dees recurs, expects os i. oc tino, € necesito ques cones defor mais expec» mica pera daquea baci, buscando entender a nteragSes que ocorem nee oe seu vias elementos, envoliendo entre ots indice ds dre tegen superfiis, oelementord topegrafa loa, a caries iss tas interenges da sociedad. Process eesivseinndages, por exemplo, fo fenimenos mata que pore ser digafcatiement alerados~ gerlmente intensiicados forma negara pea ao human, oq os travels causdores degre der prouizs humans e econdrics 3 scidade, A eros, intensifies {fe elo mau uso do solo c/w pla astnca de price conseracionits pode aaretar desde a substanclal peda de solo agscltvel t€ sees Tey do assoeament dos corpse diga, A inundaso,Fentmeno de inher 47 ature hidrometcoroliyca que causa grandes prejuaos humanos © eco micas, tem sido intenslficada "pels leracbes ambiente itervensées turbanasprodwzidas pelo homer, como aimpermeabilizagio do slo reife ‘acto dos cursos gua e edu ao esconmento dos canis devido a obras ‘u por asoresmenta” (IPT 2006, p. 77) "odes dizer que os prcessoserovas ea inundages ttm, sim, cau sas eaturase sci. Parte dessa causes naturas pode ser mais bem en- tendida com oextudo mais detalhado das earactristiaspropris das baci biopic e, para tl, an dos recursos comemeatewtlzndos tem sido ndse morfométric, que consist n arateriari de partmetrosmorol6- eos que explictar alguns indcadoresfisicos da bac ‘A anilie morfométria sbrange um grande nimero de parkmetros que permite melhor caacterzro ambiente de win bei, sa predisposicio ‘Seoréncia de alguns eventos e sun ncompatbldade com certs stividades Thumanase/ou com alguns modelos de uso eocupacio do slo. Muites desses purmeteos tm sid utizados como indicadores da deteroragio ambiental fo gual determinada baci ext expost , asin, seu etudo permite melhor tala sua susceibilidade 8 ocorénia de eventos lgdos aos processos ero tivo sinundagSes, por exempo. Esa vulnrablidade ambiental pode se ompreendida “como oso de degradasfo do smbiente natural relacionads 1 eres do solo, perda de biodiversiade,asoreamento,contaminasio do recut solo-Sgua et” (COSTA eta, 2007, p. 2493). ‘Levanta parknetros morfométics de vii bala hidropfcas de mma mesma reo (ou de sub baci de ua bacs) permite identifica aque las que apresentar maior vulnerbiidade ambiental, ou es, aquelas que so mas sucetivs & ocorrcia de peocessos relativs esto do slo e 5 inandacées, por exemple so permit rientr o so mls racional e menos impacante 2 ser desenvosido em tai éeas. Lindner, Gomig e Kobiyama (2007, p. 3405) centuam que “pare a elabocaco de pojetos de prevengo © CxO a “rig Pas a pb a | a Aaei aap oC 5p. 108) Figua 44. Ping pose putes ce agen oo 52 Indigo densa 4.1.2. Divisor de aguas ‘Tanhém chamado de divisor toporifico,esigo ou linha de cures, € 2 linha de sparaio que dvde sx preciptages qu cuem em bacias iis «que encaminaoesoamentoruperficlresuante para um ow outro sistema fluvial. O divisor segue uma linha egida em torn da baci, atevessando © curso digo somente no ponto de sada (VILLELA; MATTOS, 1975, p- 9} ‘Os divsres de dus de uma baci hidrogrfia ~ que muis vezes set- ‘ean de ita intermuniipal einterestadl~ podem ser demarcadas o- Inandovse como refetacs fotografie aes, cartasplan-atimérics (Ca tas Topgtifics do IBGE, na esa 150.000, por exemple), ortofotocaras ‘ow outa técnica gal mais sfistiada (como os MDE. ~ Modelos Digits 4e Hera, por exemple). Fors: en Vian Sos (are Hint hps tts arehriPPTs, POFeMors2i6820 Posotenartenagen sated Asn emape 2". Fgura Erbe ovum aveerde gs Bice biapsice 59 4.1.3 Area (A) e perimetro (P) da bacia ‘Area da baci, também design como ea de drenager ou rea de con- tebuio,corresponde toda ara dzenads plo conjunto do sisters fava, em projeso horiata, nclus entre seus dvisores topogrfios. dees de una baciahidogrfca&o elemento isco par ocilcul de otra vrisca- acteristic seas, Pde ser obtida por plnimetriadirta em mapas e cars (por exemplo, carta do IBGE 1:50.00) ef com o apoio dos sistemas de ‘nformaso geogefica. Pde ser expresa em? hectares (ha © 10.000") ‘ouem Kin® (1 Kr? = 1.000.000? » 100h) ‘éo perimetro da baca() corresponde extenso dasha que limita, ‘sa, corresponde 20 compyimento dos limites esabelecidas pelos diviso- es de gua. Expresso em metros (a) ou quldmetres (Kn), pode ser obsido ‘com o uso de sistemas de geoprocesamento mais mademos ox com oso do ‘wadicional cuvimetro (eat deforma expedits, com o aia de una linha, esc forconbeci), 4.1.4 Hierarquia fluvial ~ ordenamento de canais ‘A ordem dos canis (ios) & uma classificagio que reflete a grav de rami feagio ou bifurcagko dentro de uma baci hidrogrfica. Em geal, hi uma ‘tendénci sere mals bem-dreadsssquclsbacls que tim ordem maior. Sendo sin, pode-e dae ques herarqua vl consist no proceso de se esabelecer a lsificagio de determinado curs gus (ou da es drenaca ‘gue Ihe pertence) no conunt total da baci idrogrfica na qual se encontn. Iso € realizado em fango de acta etornr ais abjeioso ested ee Femétios sobre as baciashidrogefcas (CHRISTOFOLETT, 1980, p. 106) (Os sstemasecritros mais tlizados par o ordenament decane de ‘clas hdeogeiicas so os de Horton (de 1945} e,sobrtudo, ode Straler (de 1952), Contudo, também merecem desta a proposes de Schei eager (de 1965) e Shreve (de 1966-7) "No modelo de Robert Horton, roposto em 1945, 0 cana de primeira cxdem so agueles que nfo posuem tibutiis; os canis de segunda or er recebem somente canis de primeira orden os cans de teres orem ppdem receber um ou mais conas de segunda order ou também canals de rims order; os de quataordem recebem canais de teceeaordem € 54 edo lero Bac toner 35 cambém ose orem inferior, «asim sucesvamente, Na orden propos wrfer Horton, io principal €congnido pelo mesmo ntmero de order desde sus nascent (Figura 46~ A) fm 1952, Arthur Stabler toda um sistema de hirargula fi ue sinda hoje se destace como o mais iad Pre ele, 08 menoes {som trbutros, fo considerados como de primeira adem, extendendo ni desde a macente 6a conflséncis os xnis de sands oder surge (be conflaéci de dois ais de primera orem, € 6 receber afluents de ria onder; os canais de tercira order suger da conflutnca de des ‘Cans de segunda order, podendoreceber afluntes de segunda © primeira. tcens; os canals de quart ordem suger da conflatnca de dls canals de terceieaordem, podendo receber tbutdries das ordensinferores, ¢ asim sucesivament, Nesta ordenagiocimin-s 9 conceito de qu oi principal deva er o meso nimero de ordem em tds a sun exensio. (Figura 45~B). ‘No modelo de Adrian Schedeazet, propos ex 1965, para cada canal | de pimeiaordem (canal que nfo reebe nenhum tributsi) € stbutio 0 ‘lor numérico", ea cada confiénia soma-se o valor atribudo aos demas Canals Ao final do percurso encore um valor pao canal deta ox dem, ceste lr, s divide por dis (valor dado 2 cada uma ds atceot) leva to valor equivalente ao aimero de ensis de primera ondem (aimero de ascents) encontrados ern ods aca que contsbuiram pra formar © to principal (Fgura 46 -C) "No Maelo de Shreve os canis de primeira oem tim magaitude “1”. Similar 20 modelo de Scheidegger oenconto de dis canis rela no som tério de uns magnitudes, de tal maneira que o valor final atrbudo 0 cal rncpl eee a quinitade de caais de primer ordem que conte pata su alimentagio, ou 8,0 mero de canals de primeira ordem (nas stn tt 198 107) ents) encntados em tod a bac. (Fgura 46 -D) - ea (Os ros de prieiea adem correxpondem as éreas de nascentes, crs fac eames teceadss por serem mais elevadase de maioresdectvdades. Nese iso, tals cursos dg tem regime mais turbulento eiereguar¢ so caacter- zados mais por su velocidade do que pot Seu volume. Eles tm respostas mais pats prciitases, com epetin aumento da ao, aim como so ripidosem retorar 3 tago natura Tem grande capciade erosive ‘ransportam sedimentos de consderivel granulometria. Sus gus tendem 3 se is traneparentes¢ menos polis. CComparando oF modelos de hierrguizagio propestos por Horton Strablr, como apresentados na figura anterior tems: 56 leno idarogaa ‘Totle 41 Hing. cani odes de Horn etal ‘On ‘Modelo de Horton, Modelo de Saber og oO eta de dab = [Armedida ques onde dos canis aument, para jusante, em diego 2 fox fou a0 exutrio ds bac), hi ums tendénca de diminugio das declvi- dhdes,caacterzido ums Gres de menor velocidad do flxo, onde ccorre 8 deposi dos sediments razkos do wecho superior. As wares tendem se tas uniforms e suse mai turvas, em razio dos sediments fino que so transportads, 4.1.5. Comprimento do rio principal (L) definite come a distinc que se estende ao logo do curs deus, deste 4 desembocadura (fi) a sun nascente. A medigio do comprimento do io pode ser relizada por cuvimetro ou por técnicas de geoprocesssmento (€ [St6 mesm cont oauxio de ura links, se a scala for combed). ara se determinar outros indices importantes, como os gradient, por ‘exemplo, tore se inicalmente neces defini qua €o cuso gua pre ‘pel da baci, 0 que pode sr feito com a wags de diferentes extrio. [Nese cao, com pronuncia Chitofolet 1980, p. 111) “os resultados ob tidos através dos divers crtérios so dferengas pequenas, masque poder ser sgnificants para as pequena baci”. De scordo com Christofolett (1980, p. 111), pode-se tila 0 sequins tes criti, dene outro) em cad bifeaco, a partir da deserbocad +, optar pelo limento de msi magnitude; b)optar peo curso dg ais Tonge, dadeserabocadura da baci at determinada rascete, medido como a Sema das compriments dos seus games. Tuc (2008, p. 23) define oro princpl como aquele que dren amsior ‘rea no intrioe da aca hidrogrfica Igual conceit & adotado na “ttols- _ifcagioe codificaco das baci hidrogifias braless segindo © Mé&o- do Pafterter’ feita a uma dstingsoentee so principal eibutto, em i iegsfien 57 Fangio do critério da Kren dena. Asim, em qualquer conuéncia, oso pacipal ser sempre aquele que possulr 2 malr rea denada entre odes, 4.1.6 Densidade de drenagem (Dd) Parrntra morforérico de grande releviaca que corlasions o comprimen- ‘tw total dos anss de econmento com a res da aca hiro Em gala Dd 6 expres em KK? e poe se aloud pela sgulteequasSo ge Di=+A + Onde Da € a densiade de drenagem; 1, € 0 compriment total das caons © A Senda bac hiro. ‘A densidade de drenagem informs o comprimento (em Kin) de carl ‘vial disponivel para drenar cada unidade de res da baca (ken?) e, em consequéncis, infoama também, indetament, sobre a dispeiilidade do cescoamentohivco superficial (GRANELL-PERRZ, 2001), ‘An ualarmos a densidae de drenagem, conhecemes 0 potenil da ba- cede seus stores em permitirmsir ou menor escoamento superficial da Sun, 0 que consequentemente condi» ums maior ov menor ntensidade os process erasivs na esculturago ds canis (BELTRAME, 194, p. 83). (Como explicad por GranellPére (2001, p- 92) « Rocha e Kats (2001, 17) uma Dak €indicadora de bs disponibilidade ide em superic de rochas pouco resistentes, de coos impermetvei, de ercassecoberture vegetal ou de relevoacidentado,podendo ou no ser comparthad sl taneamente todas esa caracteristicas,Inversamente, ua Dd bana € in «dora de escasadsponbildade hides superficl,rochas resents soos com alts iflteaco,coberura vegetal densa ou relevo suave. Rocha e Kurtz (2001, p12) afimam ainda que “em éeas orestdes a Da ésermpre men, sigificanda que maior infltraso de uss das chvas [A.Dd € um parimetro importante para retataro slew, i que quanto rma desenvolida rede de deenagem, maior a capacidade de remogio de sedimentos por meio dese stem. Apesar de ado reratar dirtamente cs process erste em encoss, pad ce estar qe susceiblidade 3 erosio ‘seja tanto mao quanto mais desenvolvida fora rede de canais, Por outro lado, 58 todas Hecate Incas com Dd tis eleva, isto €, mais ramifcagGes na drenagem natal acre er ec defasar a contbuiges parca tenures hiro cereettcntes enquanto as bacas onde a Dd écomparatamente menor 0 aor o long dos cursos dua € mais pido, o qu aceera a concen: ike das gus mas sopcs de fechamento (COSTA; TEUBER, 2001p. 4) ‘Comparando a Dede vra bicas (ou de vrs aub-baias cde unt me ma bt) de uma mesma rept, pode-se estabelecer uma relagso de grand sa cltva ene os respectivos valores, iferindo-e aqueles mais suscetieis Focortaca de procesasersvas, por exemple, ‘De acordo com Vila ¢ Mattos (1975, p. 17), embora exist powcss {nformagSs sabre denidade de drenager de baciashidrossfcs, pode ve afm que ese indice varia de 0,5 Krk pars bacias com drenagemt Feive 135 0u mai, para bacas exeepconalmentebem-drenads. A tabla repair apreznta os valores da Dd de acordo com Beltrame (1994, p. 64). “abla 42 Cassia doe vale drat 6 esap ‘Wore i 2930200 edn peaoisasa ro lea 380 to Fr Bara (36.30 “Vile estacar que existe outa iterpretasbes, com valores bastante isitos dos apesentados asteriement, como aquelespropostos por Lint (1996, p37), Stabler (1982, p. $31) e Chistofolet (2969), tad por Sit sy Schule Camargo (2003, p. 98) Tbels 4.3 Essa varias decoreram {fat de alguns autres coniderarem somente os curos permanenes © ot tres conideraem todos os cna (permanente, efmerosemtermientes) © tina todas os inbas de esconmento dpa canis, avis et) Tabla Cees ce irterao pron eles ‘caver devaloes ivi) nero Tier 75 a dense de rier fnne75300 Me cece Se reoger Fer: Sh, Senden ec dopa 39 4.1.7 Coeficiente de manutencao (Cm) Proposto por Schum, em 1956, ese indice tem a ialidade de fornecer a area minima necessra pra a manstengdo de um metro de canal de es oumento. Tem por objetivo revelar a ea minima necessra (em) para { manutenszo de um meteo de canal de escoameto permanente (SILVA; SCHULZ; CAMARGO, 2003, p. 98; CHRISTOFOLETTS, 1980, p. 117). Granel-Pérex (2001 p. 92) expla que 0 coficiente de manuteno € o inverso da densdade de drenagem, indicando assim area necesira (Kr, fs ete) para mante tivo um Km de canal via. £ um dos indices mais importantes para a carecteriagéo do sistema de denagem e € cseuado pel segunte expresso: + Onde Cin é0 coeficente de manutensi; Da éo valor da densidad de drenagem, que pode ser expresso em metros, hectares ou quilé- 4.1.8 Forma da bacia ‘Como sientam Villa © Matos (1975, p. 13), a forma superficial de uma tucia hidogefica& importante devido a0 tempo de concentraso, defnido como otempo 2 partir do inicio ds preciitaci,necesirio para qu toda a ‘aca contribu na ses em esto os, em outras lavas, trap que a gst os linits da baci leva para chegar sd desta GGerahmente, baci hideogrifieas grandes (de grandes is) apresentam «formato de una plea ou de um leque, mas as pequenas bac varia ‘auto de formato, dependendo de muitos fatores,sobretado da estrutura seolgic do terreno. Exisem vio fndices tlidoe par determina a forma da baci, em pre correacionando-a com figuras geométviss, Asim, existe 0 oeficiente ‘Se compucidade ou indice de revels (Ke), fator deforma (KD) eo fndioe (de ccularidade (Ie), que pode ser dfinido como “a relago exitente entre 4 rca dabacia es rea cd clr de mesmo perimewo" (CHRISTOFOLET 1, 1980, p. 114 DOC 6 se toga Como bem explics eexemplifia Granll-Péez (2001, p. 93-4, nce de crural €elago existent entre a rea da bacia ea Sea de um ‘Grulo ej crcunferénci teri a mesma dimensio que o perimetro da baci Taforma o quanto € ceca ov songs ums bac hidogetica, (0 cielo € fet segundo aplicago da sequinte Formula: Ie=A+Ac + Onde A dre da baca, em Kin? ow hectares; Ac € fea do circle, medida nas mesrasunidades da rea da baci Teo indice se cidade resultado do le € sempre um valor aimensonl que varia entre 0,0 €| 1,0 (valor mfximo). A cbtengfo de Ac parte dese conhecerprevamente 0 perietro da boca, © que pode se abide pela medida do divisor de guas {Como aunio do curvinetro, por exemple), Como ese perimeto deve ser igual cireunfetnca (C) do citclo, pode ser enhecido 0 valor de rao (0) «com ele, A, utlzando-e as seguintes expresses matemiies: Qe ee C tie Ace ‘ej oexempl asa Supond que res (A) de wma aca hidregréia qualquer aja Kin? e eu perimetro ja 8K, a ccunfetncia equialente seri tmbém de BK eo ro (2) dessa ircunertacia ser, pos, de 1,273 Km. C= 2g logo: 8 = 2err= 8+ 2n r= 1273 Km ‘Coma o valor mmo paral somente pode ser 10 (para ma bacato- talmente circu), quanto mais Ie apronimar da unidade, mals cla ser 2 forma ds hac, inversamente, quanto mus primo de ero (0,0), mais cszrela ealngada a bai ser. As bacis mals rcularesapresentam maior rio de provocarem enchentes sabia ao canal principal quando precipi ack ioc. 61 fs intensas afta todas extenso ds bac, poi aporte de gua no cana, fvil procedente das vertentes e ds tributes, tende simutaneidade, concentrando-se num curt espago de tempo (pico de vato ox defivo). [Nese po de baci recomenda- manterabundantecobertura vegetal para facta o proceso de infltrago da gus, bem como aplicar pitas de con servago do sla (ROCHA; KURTZ, 2001, p. 19). Nas baci alongadas, 0 rismo fendmenopluvimétrico gra um esconmento mis bem dstsibido ‘empoclmente no cans] principal, o que diminlorico de enchentes,embo- 20 nfl de vano alta sea mas durdvel (GRANELL PEREZ, 2001, p94) Rocha ¢ Kure (2001, p20) slentam, anda, que bois de formas tangulares,trapenoidais ou tanglares (figuras geométrias de Srea min sma) so menos suscetveis enchents que as crculares, ovis ov quadradss (gure geomteicae de seas miximay, que tm malores pssibilidades de scumula gua de chavs inensas qv ocorzerem sultaneamente em tod ‘sun extenafo, concentrando grande volume de guano tributiso principal le L sap C30 Tete 06.38 Figua 47. Goaneta ds baci |, emer aeau 42 Int iene Como salientan ¢ exempliicam Costa e Teuber (2001, p. 38), 2 geo- mets da boca € uma carscteritic importante dentre os fatotes que i Tocnciam no formato do hidrogeama de enchente. Consderando, «titulo de enerpl, ts bacis oma a mesma dees de drenagem, sendo una com onfiguragdo aredondada, outa aloageds ea teria com format interme ‘Mino, venice que, pera chuvas de igual tempo de drag eintensidade, to hidogrmas gerados n seg principal ero desenbos dstintos, com ve hee mismase tempos de excosmentos diferentes, conforme a Figura 47. 4.1.9 Relagéo de bifurcagso (Rb) ‘Camo expizad por Christof (1980, . 108-10) ls de ifueaso for deina por Horton (em 1945) como sendo area entre one total de sepnentos de determinsda orem ¢ 0 némero ttl do seents de eon lmeitment super. Tmando-se co bas sisters de irra ‘Selo finial propos por tele, vecnse quo reutado mane poder qerinferor 2. Algo defrag &aclads pl oun expresso + Onde Rb € a relict de bifuxcasio; N, € 0 mimero de seementas de deersnada orders € N,q; €0 ndmero de segmentos da oder lmediaarente superior, Segundo Serlr (1982, p. $25), 0 extudo de numerosos sistemas vais confirma o principio de que em uma regio de lim, itsogi e estado Ue deseavolkimentowniformes,relagio de ifureariotende« pesmanecer onstante de uma orem para seguinte, Os vloes desta relgio que os ‘am entre 3 5 sip cacterisicas dos stems fii (ext tradeido {So origina) Jéseguco Linley eal. (1975), ctados por Borst e Martoni (2004. 275), aqueles valores varir “entre 2,06 40, com um valor médio, pedi 23, ‘Anda de scordo com estes dkimos autores, plo fato de @relago de Isfurcagio ser adimensonal os sstemss de denagem em materi homo- sfneostenderem 2 apresentar sniaridade geométric, ela acabs variando ouco de repo pa regio, Velorsextremarente altos dessefndice podem echo 63 ser esperados ern reps de wales rochosos escapades e vio sugeri bacies longass corn hidrogramssapresentando © mesmo formato. Ess regis gerlmente apesentam mumerosstbutris de pequen extenso, enqvan- fo nas tees planas de solo profundo e permedtel somente os tibutiios relativarente logos permanecem, 4.1.10 Declividade média (Dm ou H) [A deelvdade més consti importante parkmetro para identfea as bo clas, ou partes dels, tis valerie tua de process erosvos.Adecli- ‘iad contol em grande medida a velocidad com que se dio escoamento superficial afetand assim aor ou menor infra dag, oportnizan- {o picos de iundagioe/ou s maine swseeibldade de easo ds solos. Como slenta Granell- Pres (2001, p- 945), a velocidad dos fos dios superficie encots e canals, determinate da mace ou menoe imporénis da inflragioe da ersio dos soos, depend da energia do e- lero, de coberura vegetal e dos uss do slo. Quanto menor €« nergis do elev, menor 2 velocidade do escosmentohidico om funcio da pravidade asa energia pode ser inferid através da declvidade meéi calulad com bse na expres: DM=5ICn x Ah +A x 100% + Onde 1Cn a sums em quilimetes, dos comprimentos de todas 5 curves de nivel, A és equdsncia,em gules, entre as curs de nivel A ren da bac, om Kms e DM €a detvidade médi Se compares bicts hdrogrifices de uma mesma rei, temos que ox votes mais aos da DM identifica bacas com muicevlaerabiidace de sofrerem ero px escoamentohiico superficial rn angio de delvidade. ‘Adaptando a clisicaio do relevo segundo as decividades, como pro posto pr Lemos e Santos (1982), com as clases de suscetibdade 8 ers, Como epresentad por Si, Schulze Camargo (2003), poderemas ident cara relago existent etre o valores de decade, s formas de elev € respects suscettildade & coeréneis de procesosersivas, como spre sentado aa tabela a seu. 4 tao ropa Tibela Coss ow esse oso rcs neem Pane od ese as20 onde Meera os ortho ese ut forte a aoe 982 5S, Sut Came 203 p50) 4.1.11 Coeficiente de rugosidade (CR ou RN) © coefcene de upside (ragedness number ~ RN) € um parimetro rmorfometrico que coloca em relato a aspniildade do excoamento hii Co superficial, expresso pela Dd, com seu poencial erosivo, expresso pla DM, Desta mane, temos: RN=Ddx DM + Onde Da és densidad de deeaagemy; DM é decide més; RN ocoefcente de megosiade [Nacomparaso entre bcs hidrogéfcas de uma mesma ree, aguas _queaprecentarem msiores valores de RN seri a gue apesentario maires ricor de snfeerem ersio por process his, ou sj, quanto maior for valor do RN, maior ser perigo de ecosto ns bacia. (ROCHA; KURTZ, 2001, p. 25; GRANELL-PEREZ, 2001, p95). (0 coriiente de rugasiade € utlizado pars ditecona 010 ptencal dha terra com rela s suns craters para areata, pecuia ou re Aoresamento India de forma adimensionals pssibidade de ccereéaca de eros na bacae lasses a fora de uso mais eproprido da Sra, Ro cha Kurtz (2001) esabelecem 4 elses pars 0 RN: A (sols apropriados pra agicaltara, com menor valor de RN}; B (ols sropriados para past _genspeculsa);C (slo propria para pstagenyorestamento}; D(slas propriados para florestaento, de mor valor de RN). Os autores deter- !minam os intervalos de dominio de cada clase com base pa amplitude dos valores verficades em cada estado especico Sacetilade woso cairn 65 4.1.12 Indice de sinuosidade (meandros) Como expla por GranelLPérez 2001, p. 84, nas cates topogefics 1:50.00, tamibén podem ser identfcads os canals Muvas que descrever, sinuosdides ou vols acentuadas e redondeadas denominadas meandros, ‘aj formas resulta da combina das agdeserosinas edeposicionas dos ros na busca do seu perfil de eulitio. De fit, Cliritofolet (1980, p. 88-9) expea que os meandos const: tuem o tip de canal que mis merece tengo dos pesqusadores. Os ce as medndsicoe (term que ter sa eigem no caso do ho Malan, hoje “Menderes, a Tigi) sto aquees em qu os ros deserve curs sinus, lars, harmonioes sernelhantes ene, través deur trabalho continuo de esavagio na marge cEacaa (pont de maior velocidade da corente) fe de depsiio na margem convexa (ponto de menor velocdade). Devese rota que bi ums série completa de padres intermedi entre os cans retos €8efetiamente meindrco. fim de que se padesedstinguir entre ‘oscanais melndscot eo que no o,f! propstoo indice de sinuosdade, «que a elas entre ocomsrimenta do cna a dstncia do bo do vale. Com spresentado por Granel-Pécez (2001, p. 8), indice de sin sidade "dese tipo de canal pode ser faclnenteestimado sobre a6 cartas topogsficas dividindo-s o compeenento do carl no trarmo que contémn os _eados, pelo compmento da linha reta que pode se ragadacortndo 20 ‘meio os meandros O vlor 15 tem sido uado como ponte de patida pare consderar os canis como metndizos, ‘A regularidade geomética dos meandros tem seid steno de ini- meres pesqusadores, de witios ramos cetificos, que se deicam a melhor ‘ompreender 0 mecinisme geal que provocs e regula esse fenteno Ts lcionalmente, a geomorflgia, os meandramentos fais eram reacions- os as planes luvs e deltnics.Pactindo-e dessa verificagio chegourse ’ nosio de que of meandramentos estavam ligados aos rads rite que atin ‘amy a msturidede do ciclo davistno. No entano, esa nterpretasio nfo € ‘tes pois ras de todos o¢amathose em teas as altitudes podem formar meandrae, Observou-se também que o¢ meandros no sfo meres caprichos dd eaurer, masa forma pela qual oro efetuao seu tmbalho pela edo menor exoro. Representa 0 eqillro em vex estado de etabilidade, denn ‘dando osjustamento entre todas as varies hires, inchsve a caren sania 104 sianinde= 157 ad let 1050.2) (inne sins ere ari ete 2coneiara bean eoearrs (ain A ttren aed stg do arenpa Crores can meso (anda see apmicorpe 818 guee nice desrnscase dettica€ itologs por onde corre o curso eégua (CHRISTOFOLETT, 1990, p. 88.5}. (0 mesmo autor explica que a observagio de que os meandros sfo mais frequentes not baboe cursos fas encortraresoninca nas diversas con- sideragies expendidss a propésto do comportament faved ipoloia os cana. Condo, surgem posslidades pars que of meandramentos se instalem ao longo de quase todo 0 percurso fli, tomandose 0 tipo de ‘anal oserado erm quate toda as panicies de inundagSo, qualquer que see ‘posi do trecho a longo do curso d'gua De acordo com Cunha (1996, p. 159), “os canas meandranes rela ams as elevados teores de ste e aril, os amas anstomossdos 2 uma ‘aga mais arenos 0 aumento da quantidde de carga dettca pode dim ira sinsosidade ds canals Sobce trabalho erosivo des res, especialmente so se refer a0 proceso de cescmento de mesndros, Stabler (1982, p. 485) expica que os meen iy aca hidepstcn 67 doe creacem & medida que a corrente erode su margem exterior e deposits aluvies na interior. Essa dss margens do meandeo se denominam cBacara conven respectivamente, Ese proceso vais acentuando mais mais até _qve 2 curva do meandro se intrcomunicam por tangéncs, num fendneno denominado de etrangulgio(tesdurido do texto cial). ‘Na a arlene, ofa chrk ati aaekcosergen 04a Boeo ena. 2). Figura 49. Tbe ea do is eo despenn € pois {eres zoedo geoio ana nar mee orane Onan anda 6ceire® ‘Shi roo pac anseglca ems Ocno ven ove ge er dm cs | | (on: Oto de sliao a arpa pagal nena sts eon pit | Gecen erga tomas nen ina Figen 4:10, Tato vo os fos 45 lose Beco 4.1.13 Perfil longitudinal e gradiente © peril lngtudial de um slo € a sepreseataio gifica das vaigbes da eclvidade do carl (gradients), desde asus nascent até fx (vel de tse local, formance uma iba ieglr, nesta para cma, com graien- tes, em gral, msiores em drego is nascentse valores cada vez mais staves a jane. Conforme a ego percorrid, um ro pode pss um gradient hetero neo durante o seu perce, ito, avelocidade pode varie com amar ou menor inlnagi do Ito do rio, Sendo umentado o gadiente © aumento da velocidede das Sguas faz com que o io se toepe mas rao, € a sua sper fice obedecers i reglridades do fund, formando-se asim as charades, coredeieas(LEINZ; AMARAL, 1975) Geralmente 0 pefillongitudinal dos as podem ser dferencados pelo mena ts segments do canal com diferentes cracterstcas e gradlents, [No trecho superior (ko cuss) predominam maiores delvdades (e rsiore gradients), onde se dstscam os processos de eros fluvial , por ‘ato, de prodigto de sediments, Como expiado poe Leinz e Arar (1975, p. 88.9) no curso superior de um eo, ito, nas repespeSuimas das sus cabeceias onde predomina a atividade ersivaetransportador,hé grande quantidade de deuits forneldos pela gua de rolamento, 0s quss Aap Roage a 205 18) Fgura 411 Pationgtatnal go cineca Roasia ac biog 69 covrem sobre at encosts se jntam 20s dettoscriginados da atividade ‘erasiva do prio rio. Nests condigéer rio aumenta seu eto em profs. ida, determinando uma forma de vle que lembrea de ut "V"agudo, Noseu médio cus, gracas menor decividade, que implica dminuig a velocidad das éguas, dminulo poder ransportador~ ocasonando a de oso dos fragmentosmaiores, que vs agora protege finda do io con tru otabao ersivo. Com o aumento da deposilo de detrites nas regs de menor velocdade verifies uma mudang de confguacso do vile, que passat ter forma de um "V" bastante aber, de base muta veaes maior que 0 lados. Ta configuacto decore da deposgfo no fundo, da exe, que paso a ser lateral (LEINZ; AMARAL, 1975, p. 89.90) [No baino curso ou trecho inferior, de pequeno gradient, s¢ processré 4 sedimestagio ou sbandono da carga sedimentarerdid no ako curso e até qui tranportada. Emborao volume ea maior, agora so menores 38 dec vidadese vlocdades, © que promove mor sedimentagi dos slides em suspensio, «sso, comumente, tora ysis dee trecho do rio mals trv. Como explicae por Cush (1996, p. 18), 0 perfil longitudinal de um io sofre continasfutuagées, devido s varies no excoamento ema cara sélids, que aarreta muitasirregularidades no seu leit como a orredeie ‘eas depresses. Ao longo do can oro teta elimina esas rceglaridades, 1a tenttia de adguie um peril longtdinal cSncae e liso, com deciv- dade sufcente para transportar a ss carga, Utils, pare iso, o mecanisino de exo, com o qua velocidde aumest inca» vedimentago onde hg decréscime de velocidad Ho gradientestimétrico represent as varices do caal vial 0 lon- 0 do seu percurs. Pode see calelada da nascente at for do 0 principal cu em quaisquer outros segmentos,expessinde a rela entre o desnivel altmétrico de um segment fluvial eo respectivo compimento, Assim ogradiente dos canals "vem a sera rel entre diferenga ms uma de altitude entre o ponto de erigem e 0 témio cam 0 omprimento do respectiv segmento fav” (CHRISTOFOLLETI, 1880, p. 112) dessa forma arelg etre o desnivelakiméerico de um cana ule seu compe ‘mento, ous, pono de maior eleva, mens o pont de menor eleagio de tum segment vil divide pr ses compizento~ come masead a Segui. © Onde: G Go gradiente simézico; bmax €0 ponto de maior eevee Gdn do cana min € 0 posto de menor eee do cana C9 TCrtimeato do canal ou trecho considendo. 4.2. MEDICAO DE VARIAVEIS HIDROLOGICAS “Sobre a andes hidrdinimicas, merecem ser destacados o specs ree estes vaio e@ velocidade ds cursos gus 4.2.1 Velocidade (V) cae cabthos que oo execute, eos, transporte deposigfo os sediments ‘Aveocdade das Ss dew ro varia muito de un nae para otro, Ei ‘eral no perf tanserl, aprte de maior velocdade loci aba do eel supe, enquanto as Sess de menor velocidad stu se pris SS poredesInuerse 20 fundo, As velocidadesvaiam, em sua dsb, ‘epundos Formac sinosiade dos canis. Cunha (1996, p- 160 epics ave TN doeldade dis Sgas € varie ao longo do perl transversal dcrescendo ‘hora profndidade ea dregio das marge, devidos Forgas icp entre pod nae a: poredes ters 08 0 Fund do canal”. A veloc (ex reset em cm/sec.) pode ser medida como wo devise instruments, itp es matnces,veloclmetot ou cotentetrs, mas tanbém, como ser ‘in, pode er ota com alan de métodos mais pritcos e expeditos "Nos canals simétricos, a velocidad méxima da fs est absito a perfcescentalzada, Apart do centro, em deco sparedes nese fa dpostoe stores de welocdades moderadase aa tubulécia. Préxie Gh fund,» faxo presets velcidade mas baa, Nos canals asiméticos, Poon de minima velocidadedesocate do centro para lado de bss mais wi ea hein 72 y (oe am ents apd: Cre (18.87 que 412. Defoe vote ds us rouse ote de mins bln pet compe {Emon cite eeandse dodo mene inno la ts pds (CHRISTOFOLETT, 1980p. 7). 4.2.2 Vazao(Q) ‘ope set defi como o “ae oqo est m ide tong, tes dems sere (conn exemple So Cad gs (FEMA, 1, p. 200, Desf, oped de mao tes den spl setae do we conser pote shed hderinememen a Lh a item vragen eee erin be Se eo {linen equ om tess atts vi até ts Caa rea (dst asia (ceo ate Ct 985.8) qua 419, Zona deve uta mss ‘Mas exitem outros mods bem mais simples eacessveis. Como apresen: ‘ado por Valente e Gomes (2005), os métodos 2 serem utlizados para medir ‘rao dependem de magnitude das prépris valores e podem serclasifise tos, baseamente, em dreto, por vrtedore or futuaor. ‘Pela métoda dire, wsado para pequenss yates, o curso dua devers ser desvado para ur tubo ou caha, través de pequenosdiques. Absixo da fxtremidade do tubo ou da caba deverd ser escavado, se necessri, im ‘brace que permits ntroducir wm reciente de volume conhecdo, prs re- Calhimento de igus. O proceimento pare medic exige que se cloque 0 reciente pars coletar&sgun eke morgue o tempo necesiro para o seu ‘achient, Como a recipient tem vohme coahecdo, basta diviir o seu ac isin 73 ‘volume pelo ternpo gst para se connhecer a ano, Seo recipient iver ct- pacidade para 10 lies, po exemplo, e asta dois minutos para er enchido, vse (Q) se Q=10L + 2 mints = SL/min. elo método do vertedor, que pode ser wingulr ou quadrangular, sae se ropes 0 curso dua com uma etutura medics ou de madeira, que ‘enha uma aberua triangular ou retanular no cent, coaforme apresenta- onas figuras a segue ‘De acordo com Valente e Gomes (2005, p. 83), depois que o fuxotiver sido normalzado, mede-se slur hd ina dua (usando ura gu) lerecorrese a formulas espectfias de cada vertedor pars oes da vaio, tai como ead Valet Game 2008) Figwa 18 Exqua vores 14 tage} teri ‘ada ax VALENTE « GOMES (5, 2. Coreen de Nascertes Heep Maso Seduce ttucyttee Cece pn Herd FOL 20 ‘acne vers tel bn eer ei gua 438, Uso rence vets a ingen 1 Vertedor triangular de 0°: (Q = 14 x 119), onde Q 6a vaio em m/s eH én alr da limina d's em mete. Vertedor retngulr (Q/= 1,77 x Lx HP), endo Qa vaio em ms, Le leur da soleea do veredor em metose Ha altra da mina gus CObriamente, existe equipments precios destinados amedir a velo dade ds gus, como o# molinte,vlocimetroscorentdmeros ete, mas a velocidad também pode ser estimada através de métodos mais simples, expedios, como o uso ds charnados futuadores. O metodo base no fato de que a vzio pode ser calcula strvés do produto de uma dads tego do curso dg pela velocidad do flo nessa seo, corigdo por um ‘oeflente, Asim: Que XS x Vy onde Q 6a vanio em mVs; $é a ien d segio; Vex ‘velocidad do flux €€ 0 coefciente de cores para valor rea Cunha (1996) destaca que a forma mais simples de se obter medidas 6 vlocdede das guns da superficie de um curso hiro € pelo uso dos Fwtsdores, que deslzan a superficie do ro em disénca determinads Pesquss experimentas ttm demonstrado que a velaidade média dos rs, ‘ez a velocidad da superficie. Asin, sea ve uma ssio vertical, 60, locdade das gas fr medida com oso dos futusdores, ¢ possvel estimara velocidad média do ro ide medida aa superficie or 0.85, Eta variagéo aco, também, 2 longo do perfil longitudinal Segundo Casha (196, p. 161), 0 Mutuador deve ser de tamanho pe- _queno (inferior 10cm de diets) e percorrero fsx © mais submero ltiplicando-se a veloc poste pura evitar efit da vlocdade dos ventos durante @ medio ‘Quando a peofundiddes minmss doo forem infers a 15-20em ea ura do canal inferior a 1-2, o mnétodo do fstusdor deve ser abandonado ‘Anda segundo Cunha (1996, p 161) podem ser wtlndas como flatudores “aslarajas madras, que possum a vntagem de serem vse uma parte els ica abaixo dain gu De scordo com Valente © Gomes (2005, p. 85-6), ese metodo 3 fi «ona pera cuss de malo no e boa profundidade. A veloidade pode ser medida com um latuador consti, ‘uficiente pra fcr com 23 da sa stara dentro gu, Feito ist, escolbe- porezemplo, por uma graf chia © ‘eum techo mais ou menos et do curso, com xo tranquil, ede 10 me 176. tmylagodicegeea a iets 77 tros de comprimento, Coloca-e ma tua em cada sep, como se foe tune “pinguela, com un observado em cade uma. Sots o flatuador um ponco ants da prim seg e medes o tempo (wsando-e or ds obscr- adores) que ee leva para percorer os 10 metros. Divide eos 10 metros elo tempo em segundos, por exemple tem-se a velocidad em m/s "A drea da seco escalida pode ser caleulada medindo-se lgumspro- fundidades hi da lina d'un, em intervals igus, de uma extremidade 2 cutee cacolandote as respectvas reas SS, et, de modo conbecerse rental (8) Veja a Figur 4.16. Existem sida vros autos fics e parimetros morfomttrics para 0 estado ds caracteristias das bac hidrogrfias. Mares aprofndamentos poieri ser obtidos pla consulta, dente otras, s bras de Chrstofoet (1960), Venturi (2005), Villes e Mattos (1975), Sia, Schulz © Camargo (2003), stealer (1982), Betrarne (1994, Valente e Gomes (2005). tn VG 5». 88) gua 16 Esqema couse doar capttulo 5 Precipitacao A pespitaso, principal mecanismo naturel de estabelecmento dos recur- S05 hdsicos,€o process plo qual» équacondensada na atmasfer tinge, por efit do pravidade, a superficie terete, Pode ocrrer sb 2 forma i ‘quida ou plural (cha ou chvisco/garot) ou sob a forma s6lid (ranizn, neve e suas). Alguns astres (HOLTZ, 2005; BERTONE; TUCCI, 1993), incivem também a neblina eo ortho como formas de preciiagf, Para melhor compreender os mecerismas da precipita, tome ae . 1821) explcam de maneia bastante dda ecompreensvel uma forma Ae aplcar os clealor pluviométrics. Vea a Fgura S.. Chuva C23 Ada de Ve Canes 205,921) gues Ouartcaio docs Preiss 97 Supoaharos, para uma determina Sr de interese, unas chuva de 60 mum, Sobre esa ea vamos magna ua cixa de base quadads, de 100, metros de ldo, como o exquema de Figura 58. No fins do dis haverk dentro ds cana ume limina dg de 60 mm de kur, ou 06m, Ess 8 intenpe taco da chuva medida em maimetros Portanto, se toda Sra sting pla cuva cada fesse eansfomada er uma cana, to longa de td la exstira ‘uma limins gu de 60 mm de altrs Volsndo cia rigs gua nla acumulada pla chuv, poderemos assim clea o volume reclhido ‘rea da ase da xixa = 100m x 100m = 10.000; Volume de gua em metros cbicos (7): V = 10.0007 x 0,060, V = 600m Volume de gua em tras (1): 1 = 1.0001. = 6000 x 1.000L/m?; V = 600.0001, ‘Area da base da cava do exemple, de 100m x 100m, € coerespondente | Grea de um hectare. Etio, quando una propiedad for aingids por ua ‘hua com as caractersticas apresentadas, cada hectare receber 600,000 tos ga capitulo 6 Interceptacao ‘A inereptagao,tarbém denominada inercecto, pode er definida como © processo de interceptaso, pela vegctasio, de parte da chive precipita ds, evtando desse modo que ela tna dietamente o sole, diminuindo sua ‘ener cintcae minimizando a camada eae por pio (ART, 2001, p. 299; LIMA-E-SILVA et a, 1999, p. 134). Alguns autores tebalham comm dei da tengo superficial, que drange 2 gua iterceptada pla vegeta ce também aquelaacumlads nas depresies do relevo Para Tuce (1993, p. 243), por exemple, nterceptasto € a retensio Ge parte da precipitacdo acim da superficie do solo pode acorer devo 4 vegeeagio ou cuts forma de obstrugo ao escoamente. © volime etido & perdi por evapoacio retomanda atmosfera. Esse press interfere 0 balngo hiro dabacahidrogréis,funcionando come um eeservatirio que ssmazena uma parcels da preciitasso, Mas autor exlarece ques retengio de parte do escoumento por depresses do solo nio pode ser conscerads ‘uma intercepaciopropriamene da que prt do volume rtd retro sa luo da bac straes da infitragso™ Come destscad por ese mesmo autor, s depresses do vl os ba fi sem soe itages hires. "A defnigio de evapotranspraco poten mplicaem que plana 9 fern vena eto ts pedss de gua pos trast. Em eon tne evepangprago potenchl 6 uno ext das comin seen reiante, Por isso, ela €tomada como elemento meteorol ico roe ere pan estos comparaivs de per de us pla veastasio cm, em aga subtercens 3) ela decal ma capi tna do raree car, fama capa ox gua capa ~os pores do ele, quando de segonoe dete e conectdos poe formar verdes caplaes Pert com #2na studs, permitem que gua sba por eles cine sper charm la de opie. Em tees mito sons, es ot Ser atm de lta aca doe engi ees orem ss mgs a Fins do tereno, podem colborr para ums grande transertncia de ‘os dees para auosfer, ex forma de evaprago ou repre aoe reenes nto arenosos~ pores maiores~ ar pode te apenss Po eo mlinetras, Observe a figuras epreseatativs Se Intrigue beac 131 es Zona de areasao ou subsaturada Lee ar 975,670) 188 Compan da qu rosslo ‘Obs: Ne zona substurada verfis-e a retenco apenas parcial da gu, enquanto na zon satura gu preenche todos os espagos vaio entrees ari que fram ool, [000¢ errr eee 12 nda opp Infocus sterinas 159 amano een] Fete ‘Agus pial grviacional co swosdone my a once J | $e | T Superficie livre i — 3 i ad Cae (1808p. 229; (205, 8) ‘gw Oisnco de qu eb ta spre oso [A infiteagto sed de farm lente “gags 3 lento deste movie: tw pelo asta as particlas rochos,o nel hidrosttico elevase em rela: {6 a0 vel ds stot e lag, acomparhando aproximadamente a topografs! (LEINZ; AMARAL, 1975, p71). Ves oexemplo a sept ‘ve = dace Line ar 1975.6.) Fau.83_ Peto ona npr eo elniuie em Ho Paso ‘Avoca com que a gua subernen migra vaa de alguns centime twos. 6 metos por dia, Excepconalmente, pode skangar 120/metros por dia Vile essar que agua no se infltraindfinidamente porque, as fe- es mals profundss, tanto os pras como os aplares vos tornando cada vez menores,fechando-se gaps 8 compesséo causa pelo peso das rochas superiors. No plano ds cide de Sso Palo, por exemplo, cxjo emba- sent € consttido de rochss cristina, o inte inferior da gus sub- terres aprovetivel varia entre 100 e250 metos em elagfo& superficie (LEINZ; AMARAL, 1975, p. 72). 8.2.2 Amazenadores de agua subterrénea Ac rochasspresentam cert capacidade varie, de armazenamento de 6g, ‘que €determinads pela presenga de namerosos pros (chassedimentares clisicas ow baslos vesculres) ou por serem atrvesadss por inimeras fendasecapltes (coc compacts, geralmente cristal). Dise onome de porasidads de una rocha rela existente entre o volume dos pores €0 ‘volume total, lao esta express em percentage. Se os poroeforem de dimensées que permitam oescoamento da dgua © ‘nerconiveis, a ach trd uma grande capaciade ano para amazenat ———$—__ 14 dai gs va fo caso gerl dat rochas sedimentares grosses are cacy, ps quis én crcl fcients entre open Mast red ae comune, «sgn ack nce eae roha ter ape ca nomente para armazenat, mas no pra force. Seo exemplo as vas stm vercules lass, ie, csr de apresentarem porcsdade als, no espace Fonecedaras.O mesmo acontece quando os pores ou capes mementos, como no cio das aps, & quis pxem receber 48, pas no permite su ciculaglo depls de satura. como para fomecer Tels 2 Vargo sa pocide com od ha Fore ie A772) _Apropriedade de periira reals da gu designe pomeabildade ‘ben 4 tnto mais eleva quanto rsiores fore os pos ov fends cm: hes eure como encontradoe no casa, sendo praicamente aula erm wacker de pres Rinoe Eo civ da args, qu possum geramente un Po Reinde vada, so 6 poder absower mata us, mas ura permetiide ‘Fait pequena, que do permite asus creas plo ato de fee ret nos faterstios microscopes por foras eailares e por foras de sono, ‘AS tres apesetam maior peresbiidade qu tags, ois vas (8 PO ay enentes entre ogre de aca eto adeudament nterconestados, ein qu nose ovimente com roxio acide, wo conti ds bn, queapreentam vce bastante desconectados” (COELHO NETO: ‘AVELAR, 1996, p. 131). Permealidde 6, sim, a medida da fctade com fc dga pode se mover ara do solo, sedimentos ou roebas 8.2.3 Aquiferos ‘Aperclago da Agua varia de intensidade em Fungo do tipo de cerreno et Contrada, Alguas formagesapresentam vis elatramente smportentes ‘contfaues, faclitandoo ayn descendent. Entretanto, se encontrar cama: Infitgoe fpareaetceae 35 das menos permeiveis, a Sgua sect retardads , eventualment, preenchers todos os interstiis d regio scbrjacente, formando 2onassaturadas, que recebem a deignacio de lis subtersngos. Quando um lengalsubtere neo &estabelecido em ua formacSosuicentemente poosa capa de ad siti uma quntidade consdervel de gua epermitr seu escoamento em condigesfavorivels pasa ula recebeo name de aguere ‘Quand o lengolsubterriaeoapresenta wana superici line, recebe + designaso de nol fedtice, ea superficie lire onde rina a presso amas ‘rca €conecida como superficie fstica, Se cle se constitu ense cams dhs inpermetveis for manto sob presi, denominu-se legal artesian, ‘enfinado ou cation. Como resalta Caicedo (1993, p. 290), "os aquifers ‘confinadoe so gerlmentesgueros de grande produsio,enquanto os aq {ero es so 0 mais explores devido a ic aces" [Em certs dreunstiacas, devo exsttncia de ura camada menos per moive de dienes lnitadse aa zona de aren, formamse lewis suspen cor (empliados"), em cota superior ao nivel da superficie resto da ei. ‘Come expiado por Valente e Gomes (2005, p 101), pequesa camedas im permet er eleragSes (meres) podem formar lenis chamados empoe {ads ou suspensos, geando ascetes em pont elvada, rita comuns em ‘gio de revo acetua, Or lng empolerastém powa gus amaze ada, gerando ascents de paquena vazi ou meso intermienes. snd ran 70) gua 86, Fumes de ccna ca du tere one tan Vt ares 208,01 Fgua7 Langs enpolode nivel de gut de um pogo perfrdo em ain aquifer fei indicars 1 posgio da superficie Fetcanaguele poto, Um pope area indica ‘nivel da superficie pezomérica, ou ep, 0 vel comespondente pressfo Teinante no aquifer atesiano. A Figra 8.6 india, sinds, as possilidades (de ocorrtcla de pas aresiana surges, de ones que correspondem sot pontos de ntersegi do nivel do legal com a superficie do terreno « de fonts arssianas, (Os aquferos snturadas artesiaos nio sofrem altragies sensveis de ‘lune em fungo da retraa ou aimentagso de dgun, Neste, «pressio Tdrontsica equiva pacilmente as tenses devidas ao peso das camadas superiors do terteno. Quido a presto for reduzid lcalmente, por bom ‘eamento ou outros mele, av retrda provi em parte da comprssio do erato saturado © em parte da expansio do poipralguido a zona de redugio de pressio. (Os agulferosformam verdadeiosreservatrios de dun subterdnea © _racamentes encotram em condigies de equlbro. As vaiagbes de volume podem ser scompashadas can faclidade pela medida do alvel do lengol ext pogo ot sondagenspleaométrics, As condigies de regime nfo permanente ‘oeacoumento, lade os fatoresexremament varies da propria const- ‘igo do sbsol,tomam bastante dif ertamento matemitico do movi Ineo edge aetaes 137 rento des éguas subterines.Eatrctant,a lento com que se procesarn as alterases de suns condiées permite, em muitos ass, a intreducto de hipsteses de permanéncia do regime, felitndo a resousio de mites pro- ‘lems de ntresepetico. 8.2.4 Nascentes Como explicam Leiaz ¢ Amaral (1975, p 76), “em certs crcustincias & superficie d tereno pode iterceptar 0 lengolfetico,ocasinando nests intersego stds da Ggua pare a superficie" Sto as chumadas nascent, fon tes, minas ou ols dg, De acordo com Valente «Gomes (2005), nascentes so manifestaées supers de lng suberness, dando orig acres dua, imine mero delas signifi, também, diminair © nimero de cars dg e ‘oneequentemente,rediir a vat total ds baca ou aus producto de uo, (Os fos de bese que susentam as rascente provenientes dos lngéis subtecrineostém grande imporcnca no 6 tempor, mas também espacial, poi io capazes de postbiltar que todos os usuirios de gua de uma baci ‘nce os das cece, tenhar gua durante a exigcns As nascent, quanto ds orgens, podem sr formadss tant por lengSis fetios (apenas depasitados sob as eamadasrapermedvets) quanto ate- slanos (cnfinudos entre duas camadasimpeemeve), podendo surge por contato das camads impermetves com a super, por afloramento dos lenis em depresses do terreno, por falas gelgcs ov po cansscrsi- ‘os, Norge da maior parte de nosso efrregos eso nacentes de contata ‘ou de depresto, proveniente de legis fiesicos Segundo Caeios (2004), snascentes poser st perenes (elo con ‘auc, termprsris (de faze spens a essed chavs) emer (quando suger durante a chia, ermanecendo por apenss alguns is ou hor) ‘As masentes, ou fotas de coma, como aermalmente sugem no sop de mors, so conhecidar como natcentes de encosta. Origine “onde superficie do terreno interepts 0 contato de uma cxmads permesvel por cae ute impermesvel por bua” (LEINZ; AMARAL, 1975, p. 78) As nasconter de depress poder se manifer em pontoe de orbs ‘mento bem-lfinids, chamados cos d'égua. Pequenos vazamentossuper- Sci, expulhados por uma éreaencharcada (brj),e que vie acumlando ———$—$§__ 126 led rope gun epost arin scons so cones coma mae es dfsas he vere de lenis artesian poder ede cota cred soreaent em ree months, com foes delves etre rts Pris are ae fata oaflorament ds canada impereves responsive ‘ela confinsnent dos lens. ‘pale ainda er provenenes de fas olga qe sj expres de procul de legbsconfinados com sper vee ume casa apenas is, j que em rues css fied ceuniar a mascente em apenas um dos tposcados Maso impotane mar dferencar asenes feces de nacentes aresans ot of tern erponsves pela primis so aberteios pr des primase Tete or responsive pls segunda poder ear send bstackos sea ite dtantes do pont deemergeacia eB wens, de dill iat sre, Um ft arco € qu as ascents rest rags mls todos rege dechvas 0s 2 wo da tera em es péximas 91) Freee senreni, send ras Seis e serem trababadas para receperasso feconserago de ves ‘Come obser Lenz ¢ Amara (1975, p79), intensidade da ilraéon msn dst o percurso da gua no solo € um ator decivo na quad ‘i fg sob pont de vista bacterolpco. Asim € que = uma Fonte ener su vedo poaco tempo depoks de wma chu, €snat de que of tetera pis, portato isuficente, Ao cone se ome Fons wre feta race vero longo tempo apésas chur, desapreceo pei) do aed, eroas a0 pescuro demorado da égua Conforme o tempo deere entre o xin da preciptaciopluval eo xo de var, 3 Fontes io mais. menos sjeltas as ontainas Oe. capftulo 9 Escoamento superficial © excoumento superficial refer-se ao segmenta do ciclo hirolGyco que shure o deslocameato das gua na superficie da Ter, ser estado considera 0 movimento da égua a patr da menor porcso de chuva que, caindo sabre um solo sstarado de umidade ou impormedve, ‘scot pela superficie, formando sucessiamente as emxuradas ou torentes, cémep, ibis, 0s e lags ou reseratcos de acumulacto (MARTINS, 2005, p36). Asim, o escoarento superficial abrange desde o exceso de ‘recital que aco logo eps uma chuva intense desoca vremmente pels superficie do teen, até 0 escoamento de um ro, que pode ser a mentado tant pelo excess de precipita como pels gus subterines, (VILLELA; MATTOS, 1975, p. 102) © escoamento superficial tem origem fundamentlmente ns precipi es, Como j6 vito parte da gua das chavs €intercepeda pela vegetagio «fou outosobsticlos, de onde postrirmente€ evapora. Do volume que ating «superficie do soo, pate € retids em depresses do terreno, outs pane se ifitra ea parte restante escos pea super ogo que sintensidade a precipitagfo supers + capacidade de infiteaci do solo eos expags nas superfciesretentos tenham sido preenchidos, [No inicio do escoamento superficial formes uma pelicula laminar que uments de epessure& medida que a preiptagio pesepe at tage urn sade de equliro [A tesjetrinsdesritas pla guano se movimento sto decerminads, rncipalment, peas inhas de maior delve do terreno esoinflvenciadss pels obsticuls exstentes. Ness fate ocorre o movimento das dpuas i tres. A medida que as guts vo atingindo os pontos mais bakos do tereno, pos a escoar em canalicule que formam a microrede de drenagem ‘Soba ago de erosio, vai sumentando a dimensio desses caaliculs €0 ¢= ‘coumento se process cad ver mais por caminhos preferencisis.Formam- “seas torrentes, caja duraglo ext associa patcamente 3 preciptalo. A Dori dla, formaase os cursos d'équapropramente dios, com cegime a2 toa oa de cacoumento dependendo da Sea superficial e da contebuicio do legol ‘fe ign subercneo. Sf a chamadas das auetas (MARTINS, 2005, 36-7) Aas vale destaca as observsies de Chistfoletti (1980, p- 30) Mire a uolopa do escoamento superficial, Observao autor que hi neces tde de se distnguir entre oexcaamentopluval dif, quando 2s Seuss vrcorer sem herarqula€ fico dos leitos, anastomosando-seconstan- care eo escaamentaconcerado ova encuradas, quand a uss Concentra, possuindo maior competéneaerosivae fxandoo leo, det Sando marcos senaves na superficie tpogrie. 9.1. COMPONENTES DO ESCOAMENTO “As fussprvenentes dis chaas tinge o leit dos cuss dia por gute roving pina escoamentosuperfcl (curface reff, esoarento sub Sopifica (u hipodérmic), ecoament sbterrinco preciptao eta sebre a superticielie, (0 cocamento superficial representa 0 floxo de gua sobre a superficie Go slo e pels seus mitiplos cass; oesconmento sobsuperficl€ defi dd como flaxo que sedi as ries da coeur vegetal «0 escoarnents Subterrineo € 0 flaxo devido a contbuiio do aqifero. “Em ger 0s e Coumentos superficial subterrineo correspondem & mor parte do total ‘eando o coxtamentosubsuperticilcotablizado no superficial ou 20 sub terre (TUCCT, 1993, p. 396). ‘erin, como mostra na figura sep quo escarento sper cialcomeca gum tempo aps inicio da preiptagio.Ointervalo de tempo (ecorid cortesponde3 ago da interceptscdo pelos vegetal obstécals, 2 ‘atari do sol eon 8 acumelagio nat depresses do terreno, ‘A gio da interceptago © a da acumulgio tende »reduirse no tem: poe da iaftragio, a tomarse constante. © escoamento subsuperticial, ‘eorendo nas camadassuperires do sol, € fc de ser separa do esos: frente superficial Oescoamentosubterrnco di uma coatriigo que vrs Tentanente cm o tempo & responsvel pela almentaio do curso gu Grane eager. J5 a contig do escoament superficial eresce cont (tempo até ating um valor sensivelmente constant Amedia que a preci pita prosepue. Cesta a preciitaco, eleva diminsind até ans, ecto spel 14 ‘spony ae f 7 i bp tf; at psa Mates (208 9.7 gua. Corgnanesdo sesame sce cigat 9.2 FATORES INTERVENIENTES NO ESCOAMENTO SUPERFICIAL (© esconmento superficial softe inlugoia de diversosftores que faiitam cu fcr sus ocorréei, Exes fares podem ser de naturezaclimstica relacionados a precpitasso~ou denature fsloprifia ~ igndos scarac- ‘erste cas da baci entre os ftores cians, podem-se destacar 2 intensidade © a du- aco da precipitas, pois quanto malar intensidade, mais apidamente 0 folo tinge ass capacidede de nfivact,provocando um exces de prec pag que esoar upericialmente. A duragio também &dietamente pro- jorcondl oescoamento, pols pace chuvas de intensdade constant, hvexé Insior oprtuidade de escoaento quanto mao for sea duagio. ‘Quteo ftorclimstice importante € oda precipitasio antecedent, pois una preiptagio que ocora quando oslo fet mio devidos uma chuva anterior er mo facade de escosrento Dente os ftores isiogefcos, os mais importantes permetilidade, a capcidadedeiflarso «2 toporalia. 144 ei eg “A nflsdacia da rea fl disci presenta, sus extensto exth elaconada # maior ou menor quntiade de dgva que ela pode capar. Re- Teconando tamanbo da ici com 0 tpo de chua incident, ace (1995, 'p. 393) afm que para pequenas bacias (com Srea menor que SOK) recipitacSes connectives deaaiatensdade, pequens dura cdstbu- ‘homme pequena ies podem provocaras grandes enchentes, enqusnto que ‘ors bacias maiores as preciitagSes mals importantes pass a sera fron- {as ue atingem grandes es com intensidace mi "A forma da baci idrogrfica tem grande importncia no seu comport mento hidrolgic, Uma baci aredondada permite que as Sus dis emu Todas concentrem mas apidamente em ssid, ou que ease tingid, omeamo tempo, por uma chuva fort, peacipelmentes for pequens. Jas tc longadaseestreitasse comport de manera invers, "Dal, ua G- Gade localiza a sada de wa bla hidrogriiaaredondad corer maior rico de imundacGes"(VALENTE; GOMES, 2005, p95) ‘Outro aspect importante ex lgad 20 neero edistribulgfo dos cur sos digo na baciahidrogefcs, que tém forte atugio na moro menor ‘apie com que a enurada so drenadas para fora da baci, provecsndo consequtncisssemelbantes bs a forma, ‘Acabertura da bic, princpslmente a cobertra vegetal, ende a ear aro esconmento aumentr 38 perdas por evapotransiragio “Nas bncas ‘bans, onde a cobertura& alteada,tomando-e mais impermedvel, acres tida de una rede de drenagern mais eficete, 0 escoumento superticial € © co aunentam®(TUCCI, 1993, p, 393). ‘A permesbildade do slo nfl’ dcetamente na capacidade de ifir ou sj, quanto mais permefve fro Slo, maior srs quansidade de {gun que ele pode absorver, dimiauindo asim a ocorénea de excesso e preciitacio. ‘Outs fatores importantes que infer no escoumento superficial so 1s obras hides construe na bas, tl como uma barrager que, 80- ‘mulando a gua ern um reerat i, eduzas andes miximas do ecoamento superficie eetarde eva propsgagio. Em sentido contri pode-seretificar ‘oo, aumentando a velocdade do escoamento super ‘A decide trbé € um imspercante for ase consderado no com- poramento das goat das baci idroréficis, Areas com decividades ele coment iprical 145 ‘das scceram oescoament superficial dificulam ainfitraio de ua no sale, que € tm Fendmeno dependente do temp. Quanto malo a declvida- de, menor taxa de inflradoe maior o ecoamento superficial, 9.3. TEMPO DE CONCENTRACAO. fo tempo necesiro para que toda a bacia passe a fornece eneurada 20 curso dégua, a0 mesmo tempo. De outro modo, € 0 tempo necesirio para «qu a encuradsformad no panto mais tant da aca chepue 8 su said seco considerads ( tempo deconcentracSo pode se aculdo pela emul a seu, mas, ‘come destacado por Vente e Gomes (2005, p. £9.90), exisem ours vé ‘as férmulasdestinads a esse edule que poder apresentar resltades Dastant dsintos, especialmente para pequenas bac TC = 9870? 1s + Onde TC € 0 tempo de concentrasi (8); L= msiorcomprimento dabca, meddo o long do curso gu principle do sex peolon gamento ato disor deSgus (ke); H » dfeenca de aitude entre ss extremidades de L.(n). [A Dgura a seguir apresenta a rlacdo entre o curso gua e nel do leagol. Como explicado e exemplificdo por Martins (2005, p. 41-2), no Inicio da preciptagio,o nivel da gua eo do lengo de gua contbsinte ‘stvam posigfo MNO, conformeindiado na figura. Devi 3 dgua de infltagio aps estar stata a defictnca de umidade do terreno, 0 ‘vel de dgus do lens feetico cesce até ating posigio PS, Ao mesmo tempo, em reo do escoament superficial, o nivel de sus na seg em stud passa de N para R. Para as enchentes maiores, a elevacéo do nivel no curso de gua pode superar corespondente do lense, criandose ura presi hidosttica maior no io do que nas margens,ecasionando a inver So do movimento temporarimente ———<—<——_ 14s eds kar capttulo 10 Aspectos da qualidade das 4guas Alntenidade ea vriedade das demandss por recursos hiricos tim tornado «ada ver mais evident enecestroo seu proceso de gest, “emabors sina prealegs« fan consctaca de que exes recurias so imitados" (MEN- DES, 1991, p $3}, Por so os programas mais ecenes de esto ttm dis ensido especial importnca ao planejamento do uso €ocupao do solo das Dacia idrogrficas ou sj, tems dado maior fare ae medidas de carter preventivo, mais eficentese menos onerosas"(MOTA, 1988, p. 75). pl ejamento dor recursos hidricas tem o objetivo de impel, peeviamente, © agrvamento dos problemas de ordem ambiental, evitendo ou minimizan- do seus efeitos negstias, como os da polico resultante do langamento de efluentes (industrials e/ou domésticos) én naa nos corpse dig, “para «ua terapiasio mobilzads mais esfrcosecondmicos esol do que para sua prevengo" (MENDES, 1991, p. 53) [As abordagens de planejamento de uso do slo, baseadas em citérios econbimicosclisios, tm falhado por nfo reconhecero confit entre at metas cde desenvolvimento econtmico e a capacdade de sparc dos ecosi- ‘temas (PIRES; SANTOS, 1995, p. 40). Nese sentido & que Macedo (1995, 'p. 86) sbi 20ordenament tertoril deer de “compatiblizar ae neces sidades do homer, relativas 8 ocupao e 20 uso do solo, com a capacidade de suport do teresa que pretende acupie”. Ness visio de planefmento ambiental as atvidades que sero desenvolides numa éea qualquer dever ser determinadas em func dos nives de sutentabldadedesse meio, Sendo gu dem manana resultado da deenagem de sua bacia de contbuigo, sua qualidade, portant, sus caracteristies fics, quis, biolgicas eoligieas se encontram sempre na dependéaca dea das ages (so eecupacio} ques redlizam no slo dessa bac, bem com do gau de controle que se tem (os na) sobre ex Fonts ‘Auizacoindesids dos recursos hiricas afta de planelamentoe de esto adequads dos sos e aeypago do sol tim gerado graves problemas ‘condmices e ambient especialmente nas dress dor mananciis destinados so abastecento pablo, 10 odie gen “Embomao sbastecimento human se constitu, sem dividas, no wo mais bed dg, pois dele vo depende, deta efu indretaente 8 demas reads nan, «dg presenta uma ulpiiade de wes que podem ser agupados, de fora gra, rm uss consis ~ agus em que © 89 2B age implica no seu consumo, a su redurioqunttativa(abastecimento fre, wo reside, dessedentaso de ans, gain wos nds Frc) ews nao const ~aqueles em que nfo M consumo os modi ‘feto do volume deg de Forma expres (geraco de ene lt, Sucutore dug de flirts, lr, rere turismo, eas, DEE Go, conseragto ambiental et) Para tender cada uma deseas modlidades de wio so exigds gue ‘as caacteritiensespcifcas da fa, bem como Ie so impostas algunas Thmitarbes com rlago aos tpore 3 quantidade de impureza presente. Al tune wis demandam cevad peo sani utes preset resis Tanto pesenga de produto qticos outros simi apenss Aman note de aspects extticos. Assim, "a qualidade dsenda pra determinado fecurso hide vai depender doe 1scs para os quis © mesmo se destin” {WOTA, 1988, p 5), rao pela qual eles bo clasificados de acordo com sua «ailidade c/o segundo seus uss preponderantes, 'A Resolugio CONAMA n# 357, de 17 de margo de 2005, que “i pe sobre a casifiaso dos corps de dg, di diretsiars ambiental pare © eu enguadvamento ¢extabelece a condgSes © padres de langamento de ‘Shunter, defini classifica das uss (ces, salina eslobrs) do ter Satérionaclocal em 13 clasts ditntse pare cada uma des fram estibs- Tecdos limites e/ou conde em fanio de sus destinaio final ou segundo sess usoe prepoaderante. De acordo com conceltuasio adoteds por esa Feslugio (Capitulo Artigo 2), Sus doces foram arupadas em 5 clas tes distneas: especial, I, 2,3 4, conforme sua destinagi de so tal como spreseniado no Quadro 10.1 Em Minas Gerais a clasifiagfo dos recursos hidrcos € depots pelt Deliberagio Nocmativa Conjuntn COPAM/CERH-MG 281, de 5 de rio de 2008, que “aise sobre clasificasto das corps de spud dictions “bien par ose enquodrareato, bem como estabelece as concise € padres de langamento de eflentes" Apes nga dn tgs 151 onto 08 Cs acne es poms Sse eat ‘ns pan anon. na eer Panne tear ria omer ese Pri grater gc emus coor de = ae seiner pa cosine haan es ata cd Pram cman Teco coop, coo ts, ea ai © aunt tert ome nna 2/20, ‘sd ris on sn cm rn a 8 Soran eae nm res son de pelcule; a reich antiemetics ‘steno pashan, stare ens Pros concer ust Awad cont ir coro ma, el ao © caus? tu eas Cnn fom ‘no detran proton prs rs oe Getipor earcamenqs opis paseo oa re, Scsanureb bins ‘mares nino hii 8 ama enc warps atten, ares rae ronan Dessedentago de animals classe qaeea Varn pages me ees enc rn CORA 7 Tn 8 ph Sp i DO eta COMMER ur Emmet Ae 10.1 ALTERACOES NA QUALIDADE DA AGUA ‘A quiidae das Sus de um io ou reseratrio est sob constaste ameags Seago degradadore decors subetincaspoluentes Estas podem oigiarse e foes pots ou nce, como o esyotos domsticos eo efluntes Industri, ov de fonts dipersae, no localzadss, como os igus de esoa- mento superficial, as Agus de infra et. > [000 152 notagio ours ‘Aa abe um destaque especial is consquéncinsadvindas da austncia de tmtamentoprvio do exgot daméstio(sobretwdo oexgoto clesal, por ser cste um de principals problemas dos cursos gua em eas urbane ‘Quin oesgoto domestic, carscrerizdo, obrtudo, pea grande quan- tidade de materinogtica,¢lancado in natura nm corpo gua qusles, te tende a ser estaba ou ssimilado pelo meio hia, por mo de ‘iis proceso que envolem tanformagies quimics, case bikes, Treavés das quis a matériaorgnica €oxdads, “transformando-se em 68, pcre sis rina, compost tiiados através da fotcesintese, ma forme {Go celular dos eres vivos” (NUCCI; ARAUIO; SILVA, 1978, p, 7}, sum processoconbecido como biodepradagti. Porn, quando ests egots so langdos erm quantades superiors capacidade de asimilag do corpo gu, o “ambiente fc sobrecarremso, Sev equilbrio se desia es tera completamente sun composico€ etc tus” (BRANCO, 1988, p. 75), passand «ocorer o que se chara de plu (ela. Entetanto, vale destcar, como slientado por Branco (1993, p45), que plas pogo adgur, na boca do grande pablico um sentido dabsio, sigufieando tado que € mo, deturpedo, degenerdo". O terme poluicto ~ Continua o tad autor - provem do verbo lt pore, que sipifica sur ‘por extenio,cocrompe, profnar. Sua, porém, tem um sentido muito thas Kindo apernci, extérica, do que 2 danos reas. Agu uj no , ne ‘essarimente, aque que pose substinias teas ou que causem doers (0 lenstmento de materia orginia na gua resulta no seu process de csubilizg, que €reaizado por micro-organismos,bactrispresentes nos ‘Cursos dus obretd aersbis, qv se reprhinem com grande rapide € que oxidem a matria onpnic, Note-se,porém, que estas bata 30 pro mover a biodegradago da matériaorgnice consumindo parte do oxigtnio disolvido (OD) dae gus dos res, lags ov outro compo d'un Quando caren de estas Ingada excede 3 capacdade de depunio: do corp gun receptor, passa »ocorer problems relacionados quan tidade de cnignio, elemento presente em baixas proporges a gua. am biente austico&naturslmente, mito pobre em oxiggni. Enguanto 0 at armosfeico possi qusse 22% de oxignio, agua doce, ao nivel do mar € 120°C, contém apenas 908 mg isto, nove partes de oxgtio por umm ‘allio de parts de Sus (BRANCO; ROCHA, 1977, p. 94) ‘coed uae suas 159 (Or, como sbactéria responsive pela epradaco de mars ognica So, em sua maior, arias © se reproduzem rapdampente, quanto mae 8 quantidade de ‘limentodispoatel, ou sj, matin onic proveniente os esgots, maior ser a poplaco de bactérias emai o consumo de oxi rio dissolvido presente naga, nso ocore tum limite em que oorigéaio 5 tora totalmente ausente avabizando + moe parte devi aqudtic, (Como necesstam de maior uanidade de oigeio que as bactris, 08 pe 25, porexemplo, morte antes de ele se exgtar totalmente, Ese process, comum em ros polos, €respnsivel pela morte de pees po asfiia ¢ do por contaminagio ou txiidade, (fim do oxigénio presente na dgua pode lever nf 3 4 mortandade de nes, masa dos demas seres que necessitam dese elemento pre respi ‘o,cma os crstéces € mohscos. Os peéprios micro-orpnismos decom ‘astres, em nio mas exsindo oxignio dispontvel, more (agucles que So esrtamente aerdbios) cu se tornam serio fcultativos (adapta 8 vida anseria).Eatinguese, asim, a vida arbi esse compo hic, erm seu lugs, permanecem os organisms de respi Faculatie suger os ‘que so obrigitoriarenteenaesbis. “Estes prossequem no process de de- ‘omposio, que agora através de process fermentative que provocam, 1 formagio de metano, além de ros subprodutos que ecaracterzam pelo seu forte cero, como o gs suldic eas mercaptans” (BRANCO, 1993, P50), Os esgotos domésticas podem caus ox snds ites, fenéeno natural de euroftzapto.Aeutroiasio € um proceso de erquecimeato mi trtve do melo aqustico (eure significa, em eg, bem alimentade), que pode ter consequéncias desatass. A poligio por matéris orga, ca em fosftse nitrates ger uma abundinca de alentasio,sumentando exage- radamentea oferta de nutrients pura toda a cada alimentr,especiaiente para certs tpos de algas, De fate, como explca Verier (1994, p21), "0 ‘exceso de nutrients favorece una prlferacoe até uma explosio de sss, ‘qe logo se decompem,coasumindo enormes quatiades de oxigen’ Osaspectos cadosanterormente se relacionam dtetamente pogo 1s gus, ou es, &alteacio de suas cracteristics, Contudo, ob egatos do méstios so também o responsive pla contamina da us, o que sed els introdusio de orgunismospatogénics de origern intestinal. 154 uote ages “is orgaismos no fem parte do conjunta de sexes que normalmente habia reprodur po meio hiro. Seu ambiente normal &o rp se Thimavo prasad. A existencia de sere pstoginicos na égua depende n- eaente, de sa introdusonesse mei, a partir de indviduos porto eae rnnor pate das vor,» tanferncia de patogénicos do ser humaao ovata pars pu €relzaa raves ds feces que le limi. As ees Ferman, alm de eventuas micro-arganismos patgenics (que somente ‘Rerem nos individues doeates ox portsdres),possuem,cbrigatoramente, stad nimere de bactéris nfo patogtnicas que so habtantes norma (Josintestines,participado mesmo dealuns procesns metabo impor tates para 0 proprio organise hospedeizo (BRANCO; ROCHA, 1977). (Os coliforms so batéris que vive, normalment, nos itestinos de todas as pean. Eles no causa doencas, pelo contri, aim a digestio Coe alimentam,simplesmente, de alguns subproduts desta. Como dito, Serpe de bacteria do se reprodur no meio ideic, #6 no intestine €, “Jove forma, sun presence na gua € um indicatvo da presenga de matéia arena. Eo resumo, a presenga de coformes na ga siifica« possib- Tidade da pesenga de patogéalcos, em razio da provivel exiténia de pes toes doents 00 portadors em meio &populago gue deu orgem aueles gece, Cantudo, €oportanoexlarecer que es colfrmes, alm de estarem. ‘resents nas fees humana ede anima oreotérmicos, ocorem também ep ooles, latas outtas stiesambentis que nko tenbam sid cote ‘tinados por material fecal. Porson vez, «Escherichia cali (Bol) €« Gaica ‘ioccie do grupo dos colifrmes termotolerantes coo sbitatexcasivo € 0 lntestiso humanoe de armas homectémicos, onde corre em densiades ‘evades, contituindo-e asim em indicadar mais preciso da introdugso de ‘fluentes santos mato hii 1h contaminagio das guns se elaconam indmeres doen, assim spte- sentas por Morand e Gil (2000, p. 53): 1+ Por ingsto de gua contaminads ler diseteria amebina, i enters bar, febe ifoide e prafode, eastroentrte, gadis, Inpatite, leptospiese, slmonelos; + Por contto com Sus contaminads:escabiee,tracoma, vermin, exquistossomos; + Pormelode insetos que se desenveler a us: dengue, febre ams rel flac, mala. ipso dagen as 155 10.2 PARAMETROS E PADROES DE QUALIDADE ‘Alem da quentidade, a qualidade € outro aspect ds gua que asegura de terminado uso ou conju de sae. A qualidade € representa por carac- terse intrnsecss, geralmente mensursvel, de nsturer sca, quimicae/ ou bili. “is caacterstics, se mantidas dentro de certas limites, vir dexerminadosusos da Sp Slo os chumados pardmuaros de qualidade da ‘gun, sea, “substnciss ou outros indiadores representatives da quai> Gade da Sguo®(Resolucio CONAMA a8 357/2005). Para cade parkmetro foram definidos os padres de efertncin,O pao 6, assim, 0 valor limite ‘sloado como requisto normative de um parkmevo de qualidade de gua ‘ov eflyente”(Reslosio CONAMA n¢357/2005). Os parimetose pades to permnecem imutvels ao logo d tempo. elo contro, € preciso que refitam adequadamente os objetivo, = tecnologia eas conde econémicas da sociedade ern cada esti do seu desenvolvimento, ‘Sho vros os paimetosadotados para verfcaio, controle egestio da qualidade das dua. No nde de qualidade da gua, proposto pels Nato ‘al Senitation Foundation, dos Estados Unidos, or extmplo, os parimetres ‘sotados oo oxigtnio dssalvido (D}, o¢colformes fecal, pH, DBO, nv ‘estos fosfte, temperatura turbidez ids tosis (BENETTI; BIDONE, 1993, , 865-5) No estado de So Paulo qualidade das uss € monitorada ateaés da andise de 33 pardmetios, Deter, CETESB selecionou 0 OD, a ‘DBO, escolformesFecas,« temperature, pH, oitrogénio toa, 0 fésforo total slides em supensioe a tubider como indicadores do nice de qualidade das Sguae (CETESB, 1988, p. 12-1, ‘Como jf visto, par cada destino dada & gs, ferenespurtmetsos serio considera, asim como Serio mas ou menos tleranes os faces © rin deexigtaia ce coda part, o padres. Asim, gua que se des- tins ao consumo hamano, os ep agua pout, deve segura deterinasSes de quaidade essbeecds pela Praia? $18/GM, de 25 de margo de 2004 Em seu Arig # essa portaria define gua potvel como “ua pare consumo Ihumano cj parmetros mcrobiolics fens, qumicos eraiontivosaten- dam o padito de potabildadee que io ofees isco sae" 156 toda weg so caso da balabilidade, ou sea dis avidades de ecreaco que im sicnn em contato pimério d usro com a gu, como, por exemple 8 ttdades de natgio, aqui aqutico e merglho, os parkmetrose respect: os padifes so estabelecdoe pela Rescucio CONAMA rf 274, de 29 de Tovembro de 2000. Através des rsolsio (Argo 2°), a ss docs, lo ‘race sliasdestnads balneabidade(recreaio de contato primi + ‘rerum a condi avid eenquadrada nas categnisprpra eimprépria "A Resoligo CONAMA nt 357, de 17 de margo de 2005, qvedispbe sobre aclassifinso dos cxposd' gun em trite nacional etbelee, pars ‘dh clase, um conjuato de parimetrs a serem considerados, bem como os, respectvs pees 2 serem observados, 10.2.1. Utilizacao dos parametros OD e DBO para avallacdo da qualidade das aguas -As divers metodslgs dota no plneamento do uso © cup do scl tm utlzado,normalmente, como paimeteos de qualidade ds Sus 08 1 concentapio debates colfrmes’ indo de possbildade de cont frag da fue, ou derands bogie de xigtnin (DBO) eo ogeio ‘isolvido (OD), indcadoces da presen dl mara enna nae, re- tulad de ipso deesgoos domstcos ‘Quanto ao parimetro "concentra de bctéra caformes vale det car que porsi sha presena de cofocmes fc no forcce gs condsfo {nfectant, pisos clformes fess no apresentam carter deletério aide Tange, im, razem ersbutia a posse da presen de organisz0s atogicos Alem dio, ar baci atgtnicas tender a moreno meio ‘extern ora da hz, oxigno, sedimentago em funco d gravidade © thiminaso por predadores” (BRANCO; ROCHA, 1986, p 20). Em funsfo to propio proceso de sutodepuraso d us, i uma tends “ders cer continumente + poplas de miro-ogismos fc © petogics” {(NUCCI; ARAWIO, SILVA, 1978, p.7). Por esas rans, muitos estos ambientaistém consagrado os pare ‘wos oxgtio dislvido (OD) e demands biogumica de cxignio (DBO), ‘como melhores elemento ssecem utizados numa metodolog qu bases dingorcara qualidade as gus. Aap gud gts 157 ‘Varios trabuhos ratficam a sogéo do OD como um doe melhores purkmetros ambientis pura identfcaso da qualidade das Squas, Weel (1981, p. 112) afirma que“ cnigtnio ¢o parimetro ais importante dos Tago, exceto «propria gua, A dela comparthads por Toledo Kini € Kawai (1977.5) quando afrmam que ent os virisparkmetsos isios, _uimicasebiolgicos que determinam « qualidade da égus de um rio, ago ‘ou repesa, 0 oxgtnio dssolido € considerada um ds parimeteos sie sigifcatvs’ ‘ado corp d'gus tem condgtes de receer e dep, stravés de me- canismos naturis (autodepuraco), cera quantiade de materi organic [No entanto, esa capacidade € limited, dependendo das caracterisicas do ‘manancial eda quanidade de matéria rgicaincodazia, ‘ose introdsr uma dada quantiade de mats orgincs em um curso gus, ocr um eleado crescimento de bari sesbis, responsive plo proceso de deempesicio da mesma. Como consequtnci dessa atvdades, © oxignio dissolve da gus redu-see sua demanda biogunica de oigeio erase, Quando hi eondigies de autedepuraio, ocxigtiodissalvide volts a cresces, a6 alcagar valor ater, €2 DBO cimims bem come onimero de bactériss. A gua a seguir indica 0 comportaienta do OD e ds DBO ema sum curso d'équa quando ere recebe uma contig de mara orginice © tend a degrada por process que envolvem auteepursto, eis que & posivel econbece 4 aonas dita (igure 10.1 Quadro 102). Lago aps otangamento de carga onpinis, hf ums queds no tor de xin, denominada “deficit incl de OD. O oxigéis dssaido conti- ua decrscendo, at alcancar cerca de 48% do OD de saterago, no primera twechochamado de zona de degradagdo. No echo spun, za de decom rsp aia, o tor de cxigtnio dissorido ating o valor minimo, volando 2 _crescer até cerca de 40% ds stuagSo, Segue se a ona de reaper, onde _areeragdoexcede a desuxigenagSo eo tear deaxigtno disolvido cresce até sting valores primes eos inca. Finalmente, tem-se«2na de quasi as, com sf recupertndo muitas de suas aracteriias,embora lgumse smudangs after de forma permanente. (MOTA, 1997, p. 118-20, 156 rato near noo: raga eal (2085, 80) Feu 181, Pace de aunepugso Aap data 159 (vac 122 Carri os asd depo coum ox dua nso lana una car oii, ‘As tas im aspect esos pets em 0 eal amar smertos no got degen, oto deo todti sins taser sobre oes pedepntuse ron ma cere apenas oepa sen Test {arr de 40% do Gb destin hs singe do ter tlio tard gir ana ceca DBD sng lr Iman ro porto delangomarn ected sep ace fase lrg spe ieee ear ‘wor de ago dso tg min, posed ator Dedonpositoatha thus decane rime 6 ater oreo dn © ope aide precoan es de i animes ert soracnco ov ina Nuftigretis matipceun spec tees ae eeecerces oui de nitratos nitritos, podendo ainda exstir coma ami; ni ase sereeiceceon rast eergmoer os SEO Soden eee ste Selene Sun forna po iar gett ris ooo ergo een coerce! Fore (107 9 120 capftulo 11 Gestao de bacias e gerenciamento de recursos hidricos £ cares mito dif tabalhar sepuradamente os aspectos relatives gestio de baci rors a gerencinmento de recursos hirios uma Vex que historiamente eles ti sid tretadceconunta econcomitantemeste, tendo sido baci hdrogrificasdotada come snidadetesitoral referencia para ‘ot exudes, panefamento, esto e gerenclmento dos recursos hidics ~ 0 gue €perfetamente compeeensvel, uma ver que 2 éguaé um elemento da ‘cs hidrogeficae ao mesmo tempo um produto dela, espelhando suns co rcteritias ea iaterages que nel ocorrem,inclisive “as ntragSes entre (fro wos da Sua com os demas recursos naturs” (CHRISTOFIDIS, 2002, p. 20). ‘Camo desenvolvimento econémice experimental pelo pals, especial mente «partie ds década de 1970, com ointenso proceso de urbanizago e crescimentoderopdfico e com o aumento e diversificacdo das demandas por Sess, comesam a surgi cals pelo ueo dos recursos Midricos, 20 ‘mesmo tempo em que a plug e degradagio quantiativae qualitati- a desses recursos comegam a despertar& consciacia da necessidade de sus utlzagio de forma mis raion. £ também nesse momento que al- guns "eal comegaram legilar sobre o controle da pouiggo das guas” (GARTH, 1999, p. $66) ‘A crescente demanda pas todas os uss (ivigaso,gerasio de energia cleric, abastecinente humana industrial) acabou dando inicio a visas tsperteces de manejo de recursos hidrcas que eoluram frtemente nas ‘mae décadse at resltarem em politica elgilagSes especticas, «que ‘0 mesmo tempo consgrsram a bacia hideogesfica como nidade de plac rmento © inervengo, passed a se adotada como um dos pisipas recores tetra para a efetvago da pesto ambient [Na década de 1970, legis dertiada a replat 0 soe 2es0 0 recursos hidricos no pals, embora abrangente, fo corresponds mais 205 problemas ambienais expecics geradas no conteto do desenvalvimento {ndustial" (CUNHA; COELHO, 2007, p, 69). assim ss intensficar 05 168 a4 Irate iopes confit de wos € entre unurios: grag de enegi lérca, exgoos in ‘Gstiais © ubanotlngados sem prio tatamento diretamente 108105, ‘Gono e perda de sols, contamina de lends redtcas pea indstria © Spicer, aumento da demanda urban, expansio da agiculur ieriad te, compondo um quado de situases nova que j so mais podiam ser onuiindss pelo velo cbdig das suas de 1934, que redominara como rnarco replat das Sua no Bes. "Asexperincins de manejo em baci idrogrfica desenvlveram-s"is- teccament partir de medidas restivas a tages de degradaio ambiental ‘erfcadas em baciashideogrica intensamente explotdas pela ascukura” {LANNA, 1995, p52) Alls, ¢ interessant detacsr que, emboraocancelto de baci hiogrfcatenha encontrado grande aplcaio em Sess rus, ele lo teve coma argumnentam Hisae Machado (2004 . 356), sun glee nas Ciéacas agra, mis “ans Gos do gorero, camo decoréna da neces- (de de planejamento do uso dase, de scord com as divers demands" _Embora exist experiéacias de gest de acs hidrogrficas desde 0 séeulo XVIII (TUNDISL; SCHIEL, 2003, p. 3), somente nas himas tts cada foi diseminada sua ua, particairmente no Bras, onde “por Iniiatva dos governors esaduaice federal, nics, a partir de 1976 a, primeics tentative eexperiéncins de perencamento de bcos hidrogrdficas Timitadas adminstraso pois" (ROSS; DEL PRETTE, 1998, p. 102) (Um marco destacvel foi a celebracfo do acordo do Ministro ds Mi is e Fnergia © 0 Governo do Estado de So Paul, em 1976, que objet ‘ou ating malores condigbes saritras as hacia dos ros Tite Cubstdo (GARTH, 1989, p. $68). Outro proces nstituconalizada de esto strves de bac bidrogefcas tee ergem no Pan em 1978, “om um projet de ‘casera de sol ea na acia doo do Campo" (HISSA; MACHA DO, 2004, p. 357), ‘Abaca hidrogrfica oi leit como unidade territorial par a gst de recurs hidricos nop com a exago, em 1978, do CEEIB (Comi Esp cial de tudor Integrados cde Bass Hidrorifias), qu ina incumbéncia, Ge efetuar a cassifiengo dos cursos dua da Unifo, bem como do estado ‘nteradoe acompanhament da ulizasoracional dos recursos rico das, ‘cas hidropsfics dos ros faders, coaforme Portria Interministerils* 90, de 29 de argo de 1978, doe Ministries das Minas e Energia Interior Conde nce peneciments de eeuss bas 145 Aula ideogefica amb se consti aclu bisca para a execugso de aes votadas para 0 manejo ecoaseraio dos recursos aaturis reno ‘wis, através do Programa Nacional de Micehacas Hdsogrifias,instiuido pelo Decreto Federal 94.076 deS de msrg de 1987 (BRASIL, 1987.9). Em abril de 1988, Brasil e Franca assnaram um acordo de cooper téenica com o objetivo de estrutura © gerencamento integrado de bacias ido, dat esltndo a adgio da baci hidrogrfica como unidade de planejamento egestio ambiental mas com clara fave nos recursos hides, sepuindo 0 modelo fans de geenciamento (ROSS; DEL PRETTE, 1998, 1168). Atavés do ctado acordo, "ogovero francés pe contrib pare otenamento de equipes enc brasileira, avorecendoadsseminapo de concitse eas como ageaciss, coms econsicis de bac” (MAGA- LHAES IR, 1997, p. 16) Entce 1989 ¢ 1997 fol desenvolvido o Programa de Desenvalimento Rural do Paran,coordenado pela Secreta de Agcultrae Abastecimento Estado do Prank (MARTIN, 1996, p. 239), charado Parand Rul, que ‘envolvia manejo conserva de soloe fu, inconporand ands ocontole ‘ls Rot Gora Focal UPS, 19,038; -dex 2004p. 185-205 SANTOS, Let al Hide apd Carbine de Teele po Deen ebinems, 2001 SCHULTZ, LA. 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