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INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
1 - O QUE É CIÊNCIA? ..................................................................................... 6
1.1 Os tipos de conhecimento ..................................................................... 6
1.1.1 Conhecimento popular, ou senso comum ........................................... 6
1.1.2 Conhecimento Teológico .................................................................... 6
1.1.3 Conhecimento Filosófico ..................................................................... 7
1.1.4 Conhecimento Científico ..................................................................... 7
1.2 O que é método? ..................................................................................... 7
1.3 O que é metodologia? ............................................................................ 8
1.4 O que é pesquisa? .................................................................................. 8
1.5 O que é pesquisa científica? .................................................................. 9
1.6 Tipos de métodos científicos ................................................................. 9
1.6.1 Método Indutivo .................................................................................. 9
1.6.2 Método Hipotético-Dedutivo .............................................................. 10
1.6.3 Método Dialético ............................................................................... 10
1.6.4 Método Fenomenológico .................................................................. 10
1.7 Tipos de pesquisa científica ................................................................ 10
1.7.1 Quanto à natureza ou finalidade ....................................................... 11
1.7.2 Quanto à forma de abordagem do problema .................................... 11
1.7.3 Quanto aos procedimentos técnicos ................................................. 11
1.7.4 Quanto aos objetivos ........................................................................ 13
1.8 Níveis de pesquisa ................................................................................ 13
1.9 A pesquisa na pós-graduação ............................................................. 14
1.10 A ética na pesquisa ............................................................................. 14
1.11 Etapas da pesquisa ............................................................................. 15
2 - O PROCESSO DE LEITURA...................................................................... 17
3 - O PROJETO DE PESQUISA ...................................................................... 19
3.1 Escolha do tema.................................................................................... 21
3.2 Definição do problema de pesquisa .................................................... 22
3.3 Elementos pré-textuais ......................................................................... 24
3.4 Elementos textuais ............................................................................... 24
3.5 Elementos pós-textuais ........................................................................ 24
3.6 Elementos pós-textuais opcionais ...................................................... 24
3.7 Introdução ............................................................................................. 25
3.8 Hipótese ................................................................................................. 26
3.9 Título do trabalho .................................................................................. 26
3.10 Objetivos .............................................................................................. 27
3.10.1 Objetivos Gerais ............................................................................. 27
3.10.2 Objetivos Específicos ...................................................................... 27
3.11 Justificativa ......................................................................................... 27
3.12 Revisão de literatura ........................................................................... 29
3.13 A Metodologia ..................................................................................... 30
3.14 Sujeitos de pesquisa .......................................................................... 32
3.15 População, amostra e amostragem ................................................... 32
3.16 Instrumentos de coleta de dados ...................................................... 32
3.16.1 Questionário ................................................................................... 32
3.16.2 Entrevistas ...................................................................................... 32
3.17 Características das entrevistas ......................................................... 33
3.17.1 Não estruturadas ............................................................................ 33
3.17.2 Semiestruturadas ............................................................................ 33
3.17.3 Estruturadas ................................................................................... 33
3.17.4 Observação .................................................................................... 33
4 - A ANÁLISE DOS DADOS .......................................................................... 34
4.1 Análise estatística ................................................................................. 34
4.2 Análise de conteúdo ............................................................................. 34
4.3 Análise do discurso .............................................................................. 34
4.4 Interpretação das falas ......................................................................... 34
4.5 Triangulação .......................................................................................... 34
5 - A DIFERENÇA ENTRE O PROJETO DE PESQUISA E O TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO – TCC ................................................................... 35
5.1 A escrita de diários ............................................................................... 36
5.2 O Diário de Leituras .............................................................................. 37
5.3 O diário para profissionais da educação ............................................ 38
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 40
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INTRODUÇÃO
Lakatos e Marconi (2007, p. 80) defendem a ideia de que além der ser “uma
sistematização de conhecimentos”, ciência é “um conjunto de proposições
logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que
se deseja estudar.”
Consideramos útil a estudo de Ferrari (1974), apontando tarefas que a Ciência
deve cumprir. De acordo com o autor, algumas dessas tarefas são: a) aumento
e melhoria do conhecimento; b) descoberta de novos fatos ou fenômenos; c)
aproveitamento espiritual do conhecimento na supressão de falsos milagres,
mistérios e superstições; d) aproveitamento material do conhecimento visando
à melhoria da condição de vida humana; e) estabelecimento de certo tipo de
controle sobre a natureza.
Por sua vez, Demo (2000), acredita que “no campo científico é sempre mais
fácil apontarmos o que as coisas não são, razão pela qual podemos começar
dizendo o que o conhecimento científico não é.”
SLIDE 1
1.4 O que é pesquisa?
Método Indutivo
Método Dedutivo
Método Hipotético – Dedutivo
Método Dialético
Método Fenomenológico
Natureza ou finalidade
Forma de abordagem
Procedimentos técnicos
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Objetivos
https://www.youtube.com/watch?v=ey9bTshV308
1.7.1 Quanto à natureza ou finalidade
Não há uma forma única de se desenvolver uma pesquisa, mas de forma geral,
há procedimentos a serem seguidos. Para tanto, elencamos abaixo os
considerados mais comuns.
Escolha do tema
Revisão de literatura
Justificativa
Formulação do problema
Definição dos objetivos
Metodologia
Coleta de dados
Tabulação dos dados
Análise e conclusão dos resultados
Redação e apresentação
3 - O PROJETO DE PESQUISA
https://www.youtube.com/watch?v=_O6ldjySTLQ
Pedro Demo (1991, p.65-66) propõe passos para a elaboração de um projeto
de trabalho. São eles:
01. Definir um tema, um problema interessante a ser estudado, um assunto
sobre o qual se deseja conhecer mais.
02. Definir as etapas para a realização do estudo, o que implica em
sistematizar.
03. Conviver com os limites do conhecimento
04. Perguntar-se o que já sabe sobre o tema, verificando se há possibilidade
de avançar.
05. Avaliar o tema, prestar atenção ao tamanho do projeto, verificando se
será possível executá-lo, considerando o tempo e os recursos
disponíveis, tais como: recursos financeiros, possibilidade de levantar os
dados e tempo.
06. Aprofundar a leitura, a fim de formular o quadro teórico, ou seja, as
teorias que darão sustentação ao trabalho.
07. Desenhar, ainda que depois se modifique, os passos da análise:
bibliografia, forma de interpretar os dados, posicionamento científico.
Capa
Folha de rosto
Dedicatória (opcional)
Sumário
Outros elementos - Esses outros elementos não são opcionais, mas só
precisam aparecer se o texto do projeto também apresentá-los. Do
contrário, não é necessário colocá-los.
Referências bibliográficas
Bibliografia
Glossário
Apêndices
Anexos
3.7 Introdução
Resumindo:
Introdução é a apresentação de um trailer do trabalho para o leitor.
Indica:
A problemática mais ampla na qual se insere o trabalho.
O problema menor (seu problema).
Narre a história de seu trabalho, o modo como você foi se
desenvolvendo e desenvolvendo o trabalho.
Coloque o problema dentro de uma história (contextualização).
Apresente outros trabalhos que trataram do assunto que você trata,
ainda que haja diferenças entre eles. Conte o que eles trataram, o
que encontraram, como trataram do assunto. Você deve conhecer
autores que trabalharam, ou que trabalham, com esse tema.
É principalmente neste ponto que se deve ter humildade e espírito
científico suficientes para reconhecer o que os outros fizeram a
respeito do assunto.
Convença-se de que você não precisa ser a pessoa que pela 1ª. vez
tocou o problema.
3.8 Hipótese
Suposição usada como ponto de partida para uma pesquisa científica, que
tenta dar respostas ao problema a ser estudado. É uma afirmação considerada
válida até ser comprovada ou refutada.
Todo trabalho científico deve relacionar o problema apresentado com os dados
coletados por meio da pesquisa bibliográfica e os dados coletados. A partir daí,
surgem as hipóteses, que, na medida em que o trabalho for se desenvolvendo,
podem ser confirmadas ou não. Caso não sejam confirmadas, dizemos que a
hipótese foi refutada.
Minayo (1996) afirma que o temo “hipótese tem uma conotação enraizada na
abordagem quantitativa”. De acordo com Costa e Costa (2013), as pesquisas
com abordagens qualitativas adquirem a característica de pressupostos. Nelas,
o termo hipótese é automaticamente substituído por “pressuposto”.
O título reflete e sintetiza a ideia da pesquisa como um todo. Deve ser atrativo,
convidar à leitura. Geralmente é elaborado quando o trabalho já estiver pronto,
pois o pesquisador terá aprofundado seu conhecimento sobre o assunto e os
campos de abrangência já estarão definidos. No entanto, convém ressaltar,
que é importante ter um título provisório, tendo a clareza de que serão feitas
modificações, até que se chegue ao título definitivo.
São as metas mais específicas, as etapas a serem cumpridas. São elas que,
somadas, conduzirão ao desfecho do objetivo geral.
Os objetivos devem ser formulados com a utilização de verbos no infinitivo, tais
como: aplicar, avaliar, buscar, caracterizar, determinar, enumerar, formular,
encontrar, explicar.
É muito comum os estudantes, tanto dos cursos de graduação como de pós-
graduação, no momento da definição dos objetivos – e da redação –
confundirem objetivos gerais com objetivos específicos. Portanto, ao formulá-
los, verifique se eles fazem parte de uma amplitude maior, podendo ser
considerados gerais, ou se fazem parte de determinada etapa da pesquisa,
nesse caso podendo ser classificados como específicos.
3.11 Justificativa
As perguntas que norteiam a justificativa são ‘por quê’ e ‘para quê’. As
respostas a essas perguntas é que definirão os motivos da pesquisa,
mostrando de que forma os resultados poderão contribuir para a solução, ou
para a compreensão (conforme o objetivo) do problema estudado. É nesta
parte que o pesquisador defenderá a ideia de seu trabalho, a fim de que seja
considerado relevante.
Para Costa e Costa (2013 p.33), a revisão de literatura também pode ser
chamada de revisão bibliográfica, fundamentação bibliográfica, ou revisão
teórica. É nesta seção que o pesquisador apresentará o que já foi escrito sobre
o tema e por quem foi escrito. As perguntas que nortearão essa fase são: “O
que tem sido publicado sobre esse tema? Quem já escreveu sobre isso? O que
escreveu?”
Moura et al (1998) afirmam que a revisão de literatura é capaz de ampliar o
conhecimento existente sobre o assunto, contribuindo desta forma para
clarificar as questões da pesquisa. Com isso, as lacunas existentes no assunto,
assim como áreas pouco exploradas, podem ser mais facilmente identificadas
e estudadas. Assim, são esclarecidos aspectos teóricos, metodológicos e
analíticos, o que permitirá o debate sobre a questão em si.
A expressão referencial teórico, afirmam Costa e Costa (2013 p. 34), é
empregada quando a revisão da literatura aborda um tema específico, que
servirá de base aos estudos vinculados ao problema de pesquisa. Diante disso,
tem-se uma revisão sobre determinada teoria, que norteará a análise dos
dados.
Podem ser consultados artigos de revistas científicas (até 5 anos, exceto para
clássicos, neste caso, a idade do material consultado não importa), livros,
publicações feitas em anais de congressos, teses e dissertações, realizadas
em instituições reconhecidas.
Para elaborar a revisão da literatura, convém adotar os seguintes passos:
01. Levantamento de material produzido, tanto impresso quanto eletrônico,
que tratem do tema.
02. Ler cuidadosamente o material encontrado.
03. Iniciar a elaboração do referencial teórico.
3.13 A Metodologia
Nesta parte do trabalho, além de indicar o tipo de pesquisa que será realizado,
é necessário indicar também a abordagem da pesquisa, ou seja, se a pesquisa
terá abordagem qualitativa ou quantitativa. O que define se a pesquisa terá
uma abordagem quantitativa ou qualitativa é o contexto em que os dados serão
analisados, e não o tipo de pesquisa (CANZONIERI, 2010; CRESWELL, 2010).
São os recursos utilizados para se obter os dados que serão analisados. Entre
os mais comuns, estão os questionários, as entrevistas e as observações.
3.16.1 Questionário
3.16.2 Entrevistas
Geralmente são usadas quando se quer atingir um número restrito de pessoas.
Sua grande vantagem é a possibilidade de interação do pesquisador com o(s)
entrevistado(s).
De acordo com Nunan (1992 p.149), as entrevistas podem ser caracterizadas
em termos do grau de formalidade aplicado, variando de não estruturadas,
passando pelas semiestruturadas, até as estruturadas. Em entrevistas
semiestruturadas, o entrevistador tem uma ideia geral de onde quer que o
entrevistado chegue, mas não inicia a entrevista com uma série de perguntas
previamente determinadas e sim com tópicos e pontos de debate que
determinarão o curso da entrevista.
3.17.2 Semiestruturadas
3.17.3 Estruturadas
3.17.4 Observação
A análise dos dados refere-se à forma pela qual os dados serão analisados, a
técnica que será utilizada. Os dados isolados não possuem significado.
Precisam fazer parte de determinado contexto, a fim de poderem ser
considerados ‘informação’. Dentre as principais técnicas de análise de dados,
ou mais comumente conhecidas, temos:
4.5 Triangulação
Instrumento de ensino-aprendizagem
O indivíduo escreve para si, mas sabe que poderá haver outro “eu” a ler os
registros. É um espaço para que se registrem opiniões e impressões, além de
hipóteses, dúvidas, resumos de palestras e de outros materiais usados no
processo educativo e/ou de pesquisa. Diferente da visão valorizadora de
acúmulo de informações fatuais, a utilização do diário é pertinente em
situações em que a observação e a reflexão, aliadas ao raciocínio e a
determinada forma de encadear o pensamento, promotoras de reflexão, se
façam presentes. Nesse ambiente, o diário pode ser usado como um
instrumento capaz de contribuir para a (re) organização do processo,
fornecendo ao pesquisador, ao professor e ao aluno informações sobre o
processo, tanto da pesquisa, como do indivíduo como um todo.
Para Zabalza (1994) os diários podem ser entendidos como a expressão das
características, tanto de alunos como de professores. Pode apresentar
estruturas das aulas e descrição das tarefas. Nele podem ser registradas as
impressões acerca de aulas, materiais, dúvidas, percepções, hipóteses,
intenções, além de referências a sentimentos e atuações do indivíduo. Nesse
contexto, ele se coloca diante dos fatos, avaliando e reavaliando o processo,
podendo muitas vezes perceber a necessidade de se posicionar de maneira
diferente, de se reorganizar.
O diário como instrumento de pesquisa suscita diferentes tipos de reflexão. A
interferência do pesquisador pode oferecer condições para a ocorrência da
reflexão sobre a prática durante o trabalho de pesquisa.
Como instrumento de ensino-aprendizagem, é possível citar a utilização do
diário como diário de leituras, cujas impressões, tendo o principal aporte na
pesquisa de Machado (1998), são apresentadas a seguir.
Charles Handy
REFERÊNCIAS
COSTA, M.A.F.; COSTA, M.F.B. Projeto de pesquisa: Entenda e faça. 3ª. ed.
Petrópolis: Vozes, 2012.
____________ . Metodologia da pesquisa: conceitos e técnicas. 2ª. edição.
Rio de Janeiro: Interciência, 2009.
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 2ª edição. São Paulo:
Cortez, Autores Associados, 1991.
____________ . Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia
científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
____________ . Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo:
Atlas: 1995.
____________ . Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas:
2000.
ENGEL, G.I. Pesquisa-ação. Educar, Curitiba, n. 16, p. 181-191. Editora da
UFPR: 2000.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas,
1999, 2008.
GÓMEZ, A. P. O pensamento prático do professor - a formação do professor
como profissional reflexivo. In: A. NÓVOA (Ed.) Os professores e a sua
formação. Lisboa: Dom Quixote. 1992.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. 5. reimp. São Paulo: Atlas, 2007.
LIBERALI, F. C. O diário como ferramenta para a reflexão crítica. Tese de
doutorado. São Paulo: PUC- SP. 1999.
MACHADO, A. R. O diário de leituras. São Paulo: Martins Fontes. 1998.
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em
saúde. 4ª. edição. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1996
MOURA, M.L.S.; FERREIRA, M.C.; PAINE, P.A. Manual de elaboração de
projetos de pesquisa. Rio de janeiro, Eduerj, 1998.
NUNAN, D. Action research in the language classroom. In: RICHARDS, J. C.;
NUNAN, D. (Ed.). Second language teacher education. Cambridge:
Cambridge University Press, 1990. p. 62-81.
____________ (1992). Research Methods in Language Teaching.
Cambridge: Cambridge University Press.