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Aluno - Fabrício
Data: 11/03/2019
Corrente Pulsante
Os motores de Passo Híbridos são de 2 fases. Sua construção é bem simples, são
constituído por um rotor, um estator, tampa de montagem , flange e rolamentos.
Os motores de passo híbridos são de longe os mais utilizados na indústria. Composto
por um rotor, estator com enrolamento dos fios (bobinas), rolamentos e carcaça. São
geralmente de 2 fases, sabendo que existe também motores de passo de 3 fases e 5 fases
(não muito comum). A revolução é de 1.8 graus, e é conseguida devido a geometria do
rotor, o qual é composto de 50 dentes conjugados com o estator (Bobinas A e B), ou
seja A+,A-,B+,B- , obtém o resultado de 200 PPR (pulsos por uma revolução).
Os motores de passo são usados em: Drives de disquetes; Scanners planos; Impressoras;
Injeção eletrônica nos automóveis e muitos outros dispositivos; Motores de automóveis;
3. Motor de relutância
4. Motor variável
É o tipo mais simples, o estator é formado, em geral, por quatro polos usinados de
forma que apresentem ranhuras, chamadas dentes devido ao seu aspecto. O rotor é
também dentado, lembrando uma engrenagem, onde cada dente corresponde a um polo
saliente, assim, o número de dentes do rotor determina o número de passos do motor.
O controle deste tipo depende unicamente da ordem de energização das bobinas e dos
detalhes mecânicos.
5. Motor de ímã permanente
Corrente alternada
É um motor que utiliza as vantagens dos dois anteriores: partida como a do motor de
capacitor de partida e funcionamento em regime como a do motor de capacitor
permanente (figura 9.5). Porém, devido ao seu alto custo, normalmente são fabricados
em potências superiores a 1cv.
Este tipo de motor contém 2 enrolamentos muito distintos. O principal ocupa 2/3 das
ranhuras do estator e tem grande reatância e baixa resistência. O auxiliar cobre o
restante das ranhuras e tem baixa reatância e grande resistência, além de ficar ligado
em série com um interruptor centrífugo.
O ângulo formado pela corrente do enrolamento principal é superior, por causa de sua
reatância maior. Na prática, o ângulo entre as correntes é próximo de 30° e como os
enrolamentos estão dispostos espacialmente a 90° no estator, resulta num campo
giratório elíptico, que é suficiente para iniciar a rotação.
Assim que o rotor alcança 80% da velocidade nominal, o interruptor centrífugo, situado
no eixo do motor, desliga o enrolamento auxiliar, pois este é constituído com fio mais
fino e é incapaz de suportar o funcionamento contínuo. Devido a este aquecimento, o
motor de fase dividida é adequado para o funcionamento contínuo, pois só pode ser
ligado a intervalos razoáveis de tempo, depois que a bobina auxiliar esfriou.
Estes motores podem inverter sua rotação trocando-se os polos de qualquer um dos
enrolamentos, enquanto o rotor está parado. É a partida que dá o sentido de rotação.
Estes motores costumam emitir mais ruídos que os outros modelos que utilizam
capacitor e é utilizado com cargas de pequena potência e moderada necessidade de força
de arranque, como em esmeris, compressores herméticos, ventiladores, exaustores,
bombas centrífugas, lavadoras de pratos etc.
Em esmeris, por exemplo, é fácil perceber este tipo de motor, pois além do barulho
elevado, ao serem desligados chega um momento que o eixo começa a ser travado, já
que a chave centrífuga volta à posição original e as escovas que ligam o enrolamento
auxiliar funcionam como freio. Normalmente são feitos para potências mais baixas, por
volta de 1 CV, e são constituídos por chapas de aço, não de ferro fundido. Outra forma
de efetuar a defasagem da corrente no estator dos motores de indução é ligar o
enrolamento de arranque em série com um capacitor.
O motor universal é um motor com enrolamento série, o qual pode operar tanto em
corrente contínua como em corrente alternada, apresentando aproximadamente a mesma
velocidade e resposta. Estas condições devem ser encontradas quando tensão contínua e
tensão alternada são aproximadamente iguais em valores eficazes e médios e a
frequência da tensão alternada não ultrapassar 60 ciclos por segundo. A operação em
corrente contínua é idêntica ao de um motor CC série. Aplicações: Aspirador de pó,
aparelhos domésticos, furadeiras, aparelhos portáteis.
O motor de indução com o rotor em curto circuito é próprio para comando de eixo de
transmissão, acionando bombas centrífugas, compressores de ar, ventiladores, tornos
mecânicos etc.
Este motor muito útil e confiável com uma grande aplicação na indústria. Entretanto,
pelo fato de ser raramente usado em pequenas potências e de muitos consumidores
resistirem à sua adoção do mesmo por estarem bem acostumados com o motor de
indução por causa de suas experiências com acionadores menores, há uma certa
resistência à sua utilização. É bastante semelhante ao motor de indução no seu aspecto
geral, embora usualmente os motores síncronos possuam potência elevada e/ou rotação
muito baixa quando comparado com o motor de indução normal.
Usa um rotor bobinado, no qual bobinas são colocadas nas ranhuras deste rotor. O rotor
por sua vez é excitado por uma fonte de alimentação contínua CC externa, utilizando
anéis deslizantes e escovas para fornecer corrente ao rotor. Estes motores são projetados
para operar a uma velocidade constante específica em conformidade com o campo
magnético rotativo. Um motor síncrono não é um motor de partida automática porque o
torque só é desenvolvido quando ele funciona a uma velocidade síncrona; Assim, a sua
partida pode ser feita através de um motor cc comum acoplado em seu eixo. Um motor
síncrono é frequentemente usado onde necessita-se de uma velocidade exata.
O rotor pode ser construído por um cilindro sólido, geralmente um núcleo (pode não ser
magnético) tem uma camada de material com histerese. O campo magnético do estator
magnetiza o rotor e induz polos nele. Quando o campo magnético varre a superfície do
rotor, o fluxo do rotor não pode acompanhá-lo porque o metal do rotor tem perda por
histerese. Como o campo do estator e do rotor estão em ângulos diferentes, um torque é
formado.
Solução para as mais diversas aplicações, tais como: esteiras, equipamentos médicos,
alimentador de arames entre outras.
O torque produzido pelo motor quando inicia a aceleração, para tirar a massa movida da
posição de repouso é definida como Torque de Partida. A carga a ser movida, nunca
deve exceder o torque de partida. O Torque de Pico será obtido na máxima tensão
nominal (220VAC) e frequência nominal (60Hz).
Caso o motor receba uma carga maior que a sua capacidade de pico (do motor em
movimento), imediatamente o motor irá parar.
23. Motor trifásico síncrono de imã permanente
Possui extra alto rendimento, baixo volume e peso, torque suave, baixo nível de
vibração e ruído, ampla faixa de rotação com torque constante e , com o advento, a
partir dos anos 80 , dos ímãs de Neodímio Ferro Boro (NdFeB), de elevada energia,
elevado número de aplicações, onde se utiliza esta tecnologia.
Estes motores são semelhantes aos motores de indução, mas nele o rotor é formado por
imãs permanentes e o estator possui enrolamentos de fase, conforme mostra a figura
abaixo:
Os enrolamentos do estator são energizados de modo sincronizado criando um campo
rotativo que interage com os campos dos imãs permanentes fazendo o rotor girar.
Como a excitação é feita por correntes senoidais o funcionamento deste tipo de motor é
mais suave do que os motores que operam com controles do tipo PWM.
Quando o motor está em carga, o eixo dos polos do rotor (e.d.) atrasa-se em relação ao
eixo do fluxo estatórico. Este ângulo de atraso é chamado de ângulo de carga. Em uma
máquina de rotor cilíndrico e sem barreiras de fluxo, o torque de relutância não aparece
porque a posição do rotor em relação ao campo do estator é indiferente.
O campo magnético de uma máquina de relutância sem ímãs no rotor é criado somente
pelo fluxo magnético do estator.
Deste modo, para criar o seu campo magnético, a máquina absorve da rede corrente
reativa e trabalha com um baixo fator de potência, em comparação com as máquinas
síncronas convencionais.
Imagine que o imã permanente começa a girar em torno de seu eixo, por exemplo
torcendo-se o fio, enquanto o disco está parado. O fluxo magnético NS produzido pelo
imã começa a varrer a superfície do disco, caracterizando um fluxo variável ao longo do
tempo. Essa variação produz a indução de uma tensão no disco, pela lei de Faraday, e
consequentemente a circulação de correntes, pois o disco é metálico. Essas correntes
induzidas têm sentido de circulação determinados pela lei de Lenz (o fluxo criado por
elas deve se opor à variação do fluxo), de tal modo que criam no disco polaridades
magnéticas opostas aos polos do imã permanente. Sob o polo norte do imã cria-se um
polo sul no disco, que se atraem. No outro polo acontece a mesma coisa. Em
consequência, o disco gira no mesmo sentido do movimento do imã. Se o sentido de
rotação do imã permanente for invertido, também inverte-se o sentido de giro do disco.
O motor trifásico se compõe de um estator com ranhuras no seu interior, onde são
alojadas várias bobinas perfeitamente isoladas da massa estatórica e entre si,
devidamente distribuídas e ligadas formando três circuitos distintos e simétricos
chamados fases. Estas fases deverão estar ligadas em triângulo (∆) ou estrela (Υ) a uma
rede trifásica para que suas bobinas produzam um campo resultante giratório de valor
invariável. O motor trifásico de aplicação mais comum tem seu rotor do tipo gaiola de
esquilo, podendo também ser do tipo bobinado com anéis para controlar o arranque por
intermédio de reostato. O campo giratório ao passar pelas barras ou condutores produz
nestes correntes induzidas, fazendo com que o rotor crie um campo magnético que
acompanhe seu sentido de giro.
Corrente Contínua
Neste tipo de motor o induzido e o campo são ligados em série, portanto toda a corrente
do induzido circula também pelo campo. Esquematicamente à máquina série é assim
representada:
Sendo:
O par motor é dada pela expressão C = K x φ x I . Como neste tipo de motor o fluxo
depende diretamente da corrente do induzido, pode-se afirmar que o conjugado varia
diretamente com o quadrado da corrente C = Kl2 . O motor série possui portanto um
grande conjugado inicial.
O rendimento alcança sua máximo valor quando as perdas joule se equivalem às perdas
por atrito e no ferro. Os motores com excitação série são usados onde se exige grande
conjugado inicial: tração elétrica, gruas, pontes rolantes, guinchos, etc.
Os motores série de pequena potência que possuem o campo laminado servem para
funcionar com C.A. e são chamados de motores universais. Dispensam reostatos de
arranque.
A desvantagem principal do motor sem escovas é o custo mais elevado, a qual se deve a
dois fatores: primeiramente, estes motores requerem dispositivos MOSFET de alta
potência na fabricação do controlador eletrônico de velocidade. Por outro lado, os
motores de corrente contínua com escovas podem ser regulados por um resistor variável
simples (potenciômetro ou reostato), mesmo sendo ineficientes, eles também pode ser
satisfatórios para algumas aplicações dependendo do custo-benefício.
Os motores BLDC necessitam de um mais caro circuito integrado, chamado de
controlador eletrônico de velocidade para oferecer o mesmo tipo de controle variável.
Em segundo, ao comparar técnicas de construção e manufatura entre BLDC e os
motores escovados, muitos projetos de BLDC requerem trabalho manual, no caso de
fixação das bobinas no estator. Por outro lado, os motores com escovas usam
enrolamentos que podem ser bobinados automaticamente e são portanto mais
econômicos.
Os motores BLDC são considerados mais eficientes do que os motores de corrente
contínua escovados. Isso significa que para a mesma potência de entrada, os motores
BLDC converterão mais energia elétrica em energia mecânica do que um motor de
corrente contínua escovado. A eficiência é maior na região de "baixa-carga" e "à vazio"
na curva característica do motor. Sob cargas mecânicas elevadas, os motores BLDC e os
motores escovados de alta qualidade são equivalentes em eficiência.
Os motores BLDC podem ser aplicados em toda função que seja atualmente feita pelos
motores de C.C. com escovas. Por enquanto o custo é o maior impedimento para que os
motores BLDC substituam os motores com escovas, na maioria das áreas comuns de
uso. No entanto, estes motores BLDC dominam muitas aplicações existentes em
computadores, tais como dispositivos de movimentação dos HDs, CDs e DVDs.
Também é usado na refrigeração dos PCs por meio dos Coolers (ventiladores) que usam
os motores BLDC quase exclusivamente. Para baixa velocidade e baixa potência, os
Motores sem escovas são usados em toca-discos.
Motores BLDC de alta potência são encontrados em veículos elétricos e alguns
maquinários industriais. Estes motores são essencialmente motores CA síncronos com
rotores de ímã permanente.
Estão também a ser muito usados em modelos rádio controlados (barcos, aviões e
carros).
Os atuais recordes mundiais de velocidade em nautimodelos, aeromodelos com
propulsão a hélice e automodelos são todos com motores elétricos brushless, provando a
eficiência destes motores sobre os tradicionais motores DC com escovas para este tipo
de aplicação.
Para aplicações de modelismo atualmente o custo entre configurações com motores DC
com escova e brushless está sendo alterada, sendo comum encontrar conjuntos de
motores brushless com controlador de velocidade mais baratos do que os equivalentes
para motor com escova na mesma capacidade, tornando-se altamente vantajoso o uso
dos brushless, pela maior eficiência, menor peso, maior potência disponível, maior
durabilidade e ampla gama de possibilidades em tamanhos e configurações de potência
e rotação.
Atualmente se estuda aplicar estes motores sem escovas em mecanismos, tais como:
Motores para injeção de combustíveis; Motores de acionamento de fluidos, tais como
bombas de água; Motores de ventilação; Motores de bicicletas elétricas; Motores para
aplicação em equipamentos eletro-médicos.
Os motores com excitação paralelo são usados onde se requer pequeno par motor inicial
e uma velocidade praticamente constante, como nos ventiladores, bombas centrífugas,
máquinas ferramentas, etc.
Este tipo de motor possui dois campos: um em série e o outro em paralelo com o
induzido. Esquematicamente a máquina com excitação mista pode ser representada por:
O par motor e a velocidade são valores intermediários aos motores séries eparalelo.
Quando se necessita controlar a velocidade age-se sobre o campo paralelo através do
reostato. Os motores mistos são usados em máquinas que necessita um moderado par
motor inicial. Por exemplo: guindastes.
Referências
[2] WILDI, Theodore. Electrical Machines, drives and power systems. 2ed. Prentice
Hall: 1991. 727p.
[6] https://www.robocore.net/tutoriais/97.html
[7] https://www.kalatec.com.br/definicao-de-motor-de-passo/
[8] http://www.abraman.org.br/arquivos/25/25.pdf
[9] https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_passo
[10]http://eel.arrozcru.org/eel7073/Motores%20de%20Reluta%CC%82ncia&de%20His
terese
[11] https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=1838932
[12]https://www.iltec.com.br/noticias/como-funciona-o-motor-monofasico-de-fase-
dividida-o-split-phase/
[13]http://eel.arrozcru.org/eel7073/Motores%20de%20Reluta%CC%82ncia&de%20Hi
sterese.ppt
[14] https://www.kalatec.com.br/motor-de-inducao/
[15]http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_13704maquinas_pyo
nto_pdf_MAQUINAS_PRONTO.pdf
[16] www.newtoncbraga.com.br/index.php/.../9435-todos-os-tipos-de-motores-mec149