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_________________________
Manual do Técnico
Nível I
Programa de Promoção de Competências Pessoais e Sociais
©Programa Escolhas – 4ª Geração
Direitos Reservados a Programa Escolhas – 4ª Geração
Projecto Incetivar e Projecto Estrela Polar
2011 | 2012
Contactos:
| 278261327
| 919126565
| projectoincentivar.mdl.pe@gmail.com
| ema_pires@hotmail.com
2
FICHA TÉCNICA
Nome do Programa
Idades
Aplicação
Número de Sessões
Entre 17 a 27 sessões.
Semanal.
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
Competências Pessoais
3
• Identificar, descrever e facilitar a aquisição de comportamentos mais ajustados
em contexto escolar, social e relacional;
• Facilitar a aquisição de estratégias de auto-regulação do comportamento;
• Facilitar a autonomia e tomadas de decisão pessoal;
• Explorar a tomada de decisão futura acerca do seu projeto
profissional/ocupacional/pessoal;
• Facilitar o auto-conhecimento, a auto-aceitação e a auto-descoberta pessoal; e
• Prevenir comportamentos de risco para a saúde (e.g., consumo de bebidas
alcoólicas e/ou estupefacientes, relações sexuais desprotegidas,
comportamentos sexuais desajustados) e promover os comportamentos de
saúde (e.g., praticar exercíco físico, manter relações íntimas estáveis, de
reciprocidade e baseadas no respeito mútuo).
Competências Interpessoais
Competências Sociais
4
SESSÃO 0 “Acolhimento”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Os técnicos apresentam-se, dizendo o seu nome, o que fazem, o papel em particular no grupo,
na escola e/ou no projecto ,entre outras.
São apresentados os objectivos do programa, bem como actividades a realizar, como por
exemplo, referir a importância de um contrato de comportamento para que sejam definidas as
regras de estar em grupo e explicar porque isso é importante. O técncio pode ainda perguntar
o que eles acham de se fazer um contrato de comportamento, se eles sabem o que é e para
que serve.
O Técnico deve motivar os jovens para as diferentes actividades a realizar ao longo do mesmo,
explicitando claramente os objectivos do programa.
Caso os jovens, não conheçam o trabalho de cada técnico, as representações do que faz cada
um deles é importante desmontar. Por exemplo, o que faz um psicólogo? Para que serve? Qual
o seu papel neste programa em particular.
Aqui, cada jovem tem uma folha de papel branca onde deve colocar o seu primeiro nome
escrito na vertical. Depois disso, deve identificar e escrever uma característica que inicie com a
letra do nome correspondemte. Por exemplo, se o nome è João, então deve identificar
5
características pessoais que iniciam pela letra J, pela letra O, pela letra A e novamente, pela
letra O.
Nesta dinâmica é pedido aos jovens que desenham numa folha aquilo que são as estradas das
suas vidas. Isto é, vão ter de identificar nesse mapa:“duas coisas que gosto em mim”; “duas
coisas que não gosto em mim”; “o que quero ser quando for grande”; “o que não quer ser
quando for grande”; “o que tenho de fazer para isso” e o “que não devo fazer para não ser
isso”. Podem desenhar ao longo de toda a folha, o importante é que vão colocando as
estradas, bem como a sua identificação.
Depois de todos terem terminado, cada jovem individualmente apresenta o mapa das suas
estradas e é feita um pequeno resumo acerca do tema: projecto de vida pessoal e/ou
ocupacional e auto-conceito.
Esta dinâmica permite ao técnico perceber em que medida estes jovens possuem objectivos
de vida pessoal/ocupacional definidos e o que imaginam ter de fazer para isso, ao mesmo
tempo que nos permite uma abordagem ao auto-conceito e auto-imagem geral.
O fim da sessão deve ser sempre finalizado com questões que eles querem colocar e antecipar
a próxima sessão.
4. Partilha/Reflexão de Grupo:
6
Módulo I:
CONHECE-TE A TI PRÓPRIO
7
SESSÃO 1 “A importância do contrato de grupo”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Material: Cartolinas, ficha de exercício, folhas brancas, quadro, réguas, lápis de cor ou
marcadores.
Observação: O técnico deve dizer no início decada sessão o nome dado cada sessão. Neste
caso, por exemplo, seria “A importância do contrato de grupo”. Assim como, o nome das
dinâmicas.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Os jovens começam por contar a coisa que mais gostaram e a coisa que menos gostaram no
seu dia. Depois podem pintar também o gráfico correspondente à emoção sentida com ambas
as coisas. No Anexo encontra-se a ficha Acolhimento, onde o técnico pode viualizar o exercício.
Pode ainda usar este exercício para a abertura de cada sessão.
O Técnico deve explorar quais os acontecimentos que mais agraderam e que menos
agradaram aos jovens, eventualmente os motivos e como se sentiram.
8
3. Exercício Prático: “As regras do meu grupo”
3.1 Cada jovem escreve numa folha uma ou duas regras de grupo ou regras de
comportamento. Posteriormente, cada jovem deve colocar a sua folha dobreda dentro de um
chapéu.
3.2 Quando todos os jovens terminarem, cada jovem retira um papel do chapéu e deve ler em
voz alta a regra que lhe saiu. As regras são escritas no quadro à medida que são lidas.
3.3 São seleccionadas as regras de grupo que não devem ultrapassar 8/9 regras.
3.4 Em grupo, deve ser definido prémios e não-prémios para o cumprimento ou não das regras
de grupo.
3.5 Cada jovem individualmente elabora a sua cartolina com as regras de grupo. No anexo, o
técnico pode encontrar um exemplo desse exercício.
3.6 Discussão e reflexão final:
- Estes comportamentos ou regras são importantes no dia-a-dia? Em quê? Onde vão utilizar
estas regras de comportamento? Por que são importantes na escola? E na sala de aula? E com
os outros?
Sugestões para o Técnico:
O técnico pode definir como prémio uma actividade exterior com os jovens, por exemplo. O
que é importante é que os jovens possam também definir os prémios e os não-prémios, bem
como quando serão ou não entregues.
Por exemplo, ao definir uma actividade exterior como prémio, o técnico deve saber que tipo
de actividade os jovens gostariam de fazer, quem vai fazer e quem não vai fazer e quando será
realizada, por exemplo, na primeira sessão do início de cada mês. Caso opta por esse tipo de
prémios, deverá reservar um tempo da sessão ou mesmo toda a sessão para fazer essa
actividade/prémio e não comprometendo as restantes actividades do programa.
4. Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
O fim da sessão deve ser sempre finalizado com questões que eles querem colocar e antecipar
a próxima sessão.
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SESSÃO 2 “As regras do meu grupo”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Lembrete: O técnico deve dizer no início decada sessão o nome dado cada sessão. Neste
caso, por exemplo, seria “As regras do meu grupo”. Assim como, o nome das dinâmicas.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
3.1 Cada jovem elabora a sua cartolina com as regras de grupo. O técnico deve ajudar os
jovens nesta realização prática.
4. Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
O fim da sessão deve ser sempre finalizado com questões que eles querem colocar e antecipar
a próxima sessão.
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SESSÃO 3 “As regras do meu grupo”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
3.1 Cada jovem dá continuidade à elaboração da sua cartolina com as regras de grupo. O
técnico deve ajudar os jovens nesta realização prática.
4. Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
O fim da sessão deve ser sempre finalizado com questões que eles querem colocar e antecipar
a próxima sessão.
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SESSÃO 4 “Auto-retrato”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Material: Cartolinas, ficha de exercício, folhas brancas, quadro, lápis de cor ou marcadores.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
- Quem tem cumprido ou não as regras de comportamento do grupo? Onde têm usado as
regras de comportamento do grupo? Com quem? Porquê?
- Quais as dificuldades sentidas?
- Por que é importante cumprir o contrato do grupo na esola, na sala de aula e com os outros?
- Alguma coisa que pode ser feita para melhorarem no cumrpimento das regras de grupo?
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3. Dinâmica de Grupo: “Auto-retrato”
3.1 Cada jovem desenha o seu próprio retrato. Pode pintar, desenhar adereços, etc. O
importante é que não coloque o seu nome ou identificação na folha.
3.2 Seguidamente viram-se as folhas de costas e cada um tira um desenho ao acaso e terá de
avivinhar de quem é e por quê que acha que é daquele jovem e não de outro jovem.
- O que foi mais fácil de adivinhar? Por quê? E o que foi mais difícil? Por quê?
- O que houve nos desenhos que vos fez acertar rapidamente na pessoa?
- Então, podemos dizer que os desenhos são um auto-retrato vosso?
- Esse auto-retrato fala-nos o quê de cada um de vocês?
- O que significa a palavra auto-conceito? Pode haver um auto-conceito escolar e um auto-
conceito físico? Isto é, podemos achar que somos bons numa coisa e maus noutra, por
exemplo? E vice-versa? Não temos só um auto-conceito geral em tudo?
- O que nos faz ter um auto-conceito mais positivo ou menos positivo?
O técnico pode sugerir estratégias para melhorar o desemepnho e/ou a visão que cada um
tem de si mesmo.
Antes da finalização da sessão, o técnico deve lembrar que as cartolinas devem ser
preenchidas por cada jovem.
5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
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SESSÃO 5 “O dado mágico”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Material: Cartolinas, ficha de exercício, quadro, vendas, dado feito de cartolina, lápis de cor
ou marcadores.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
2.Confrontar/Explorar/Reflectir e Dialogar:
- Estamos habituados a que nos digam mais as nossas coisas boas ou as menos boas? Por quê?
- Como reagimos quando nos elogiam? E quando nos criticam ou repreendem?
- Será que fazemos alguma coisa para que isso acontece?
- Que tipo de comportamentos temos quando nos elogiam? E que tipo de comportamentos
temos quando nos repreendem ou criticam?
Pretende-se que os jovens reflictam acerca da forma como se relacionam com os outros e das
suas consequências na forma como nos sentimos, mas também que percebam que a forma
como se comportam influencia a forma como somos tratados e, por sua vez, a imagem que
temos de nós mesmos.
1 – “Diz duas caraterísticas positivas do colega com quem menos te relacionas ou não
conheces tão bem neste grupo”
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2 – “Completa a frase: a pessoa mais divertida neste grupo é ....”
3 – “Compelta a frase: a pessoa que eu escolheria neste grupo para contar um segredo
seria....”
4 – “Completa a frase: a pessoa que eu acho mais amiga neste grupo é....”
5 – “Diz uma caraterística que mais gostas nessa pessoa”
6 – “Conta uma situação em que alguém deste grupo foi um bom amigo”
Posteriormente, explica-se o jogo ao grupo, dizendo que o jogo vai começar no/a (e dizer um
elemento do grupo) o qual deve lançar o dado e responder à pergunta correspondente ao
número que lhe saiu no dado.
Despois de responder, pede-se ao jovem para passar o dado a outro elemento do grupo e
justificar o motivo (que deve ser sempre um motivo positivo, por exemplo, porque ele é meu
amigo, porque me ajudou naquele dia, etc.). O dado deve ser passado aos elementos que
ainda não o lançaram. Só posteriormente, pode ser lançado pela segunda vez pelos elementos
do grupo.
O jogo pode continuar até os jovens decidirem parar, o importante é que numa primeira volta,
o dado seja passado por todos os elementos do grupo para que todos possam responder.
Um elemento venda os olhos enquanto os restantes colocam as mãos esticadas para a frente.
O elemento que está com os olhos vendados tem de adivinhar de quem são as mãos. E assim
sucessivamente. Os elementos com os olhos vendados vão trocando entre si para que todos
tenham a oportunidade de realizar a dinâmica.
Esta dinâmica pretende que os jovens interajam entre si de forma lúdica e ao mesmo tempo
pedagógico. Dinâmica que pode levar a uma reflexão no final.
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- Será que conhecemos assim tão bem as pessoas com quem lidamos diariamente? E os nossos
amigos?
- Será que pessoas diferentes valorizam também características diferentes nos outros?
- O que valorizamos mais nas pessoas tem ou não a ver com a nossa própria visão?
(Ver sessão 4)
6.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
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2.Dinâmica de Grupo: “Eu e os outros e os outros e eu”
2.1 Para facilitar a dinâmica o técnico deve escrever no quadro uma lista de características
positivas.
2.2 Cada jovem cola uma folha branca na parte da frente da sua camisola. Posteriormente, os
jovens devem percorrer o espaço e ir escrevendo características positivas nas camisolas uns
dos outros.
- Alguém não concorda com alguma característica descrita pelo colega? Qual?
- Conheciam todas as características que os colegas identificaram?
- Alguém quer acrescentar alguma característica?
O técnico deve incentivar que cada jovem escreva em vários jovens e muitas características
positivas.
Numa roda de cadeiras cada elemento se deve sentar numa delas, sobrando uma cadeira a
mais do que o número de elementos. Assim, dá início à actividade o elemento que tiver a
cadeira do seu lado direita vazia, pedindo a um colega do grupo que se venha sentar nessa
cadeira e justificando o motivo.
Este motivo deve ser apenas características positivas. Por exemplo: “Eu quero que a Rita se
venha sentar ao meu lado porque é muito minha amiga”
Os elementos não podem repetir os motivos e só podem ser chamados elementos para a
cadeira direita que ainda não foram chamados.
Alternativa Quebra-Gelo: Numa roda, escolhe-se um elemento para iniciar o jogo. Esse
elemento deve fazer um afecto ao boneco. Depois de faze ro afecto, passa o boneca ao colega
do lado que deve fazer um outro afecto e assim sucessivamente até chegar ao último
elemento da roda. Por fim e iniciando novamente no mesmo elemento que iniciou o jogo, cada
um deve fazer ao colega do lado o mesmo afecto que fez ao boneco.
(Ver sessão 4)
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5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
Objectivos:
- Avaliação formativa
- Monitorização do cumprimento das regras de grupo
- Facilitar a aquisição de estratégias de auto-regulação comportamental
Tempo: 90 minutos
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Preenchimento das Fichas de Registo de Competências. Cada jovem deve preencher o que
corresponde ao jovem e, posteriormente e fora da sessão, o técnico deve também preencher a
sua avaliação do desenvovliemnto de competências de cada jovem.
3. Discussão/Reflexão de Grupo:
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- Por que é importante avaliarmos o decorrer das sessões? Para que serve a avaliação?
O técnico pode aproveitar este momento para fazer uma avaliação do programa e do seu
desenvolvimento, salientando os aspectos mais positivos e oq ue é importante melhorar nas
próximas sessões.
(Ver sessão 4)
Neste momento, o técnico pode sugerir algumas estratégias para que os jovens aprendam a
melhor regular o seu comportamento.
5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
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Módulo II:
EU, OS OUTROS E AS NOSSAS EMOÇÕES
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SESSÃO 8 “Afinal o que é a amizade?”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Material: Cartolinas, ficha de exercício, quadro, folhas brancas, lápis de cor ou marcadores.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
2.Confrontar/Explorar/Dialogar:
3.1 Utilizando folhas brancas cada elemento deve desenhar uma pirâmide dividida em 5 partes
como ilustra o exemplo abaixo.
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3.2 Nessa pirâmide, o jovem deve preencher com características do seu melhor amigo, sendo
que na base da pirâmide devem estar características mais importante para ele e no topo a que,
sendo importante, é provavelmente menos importante de todas.
3.3 Por fim, cada jovemindividualmente apresenta a sua pirâmide ao grupo, descrevendo as
características, a sua imporância e eventualemnte falando de situações em que partilhou ou
experienciou.
(Ver sessão 4)
5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
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SESSÃO 9 “As emoções também precisam de ser cuidadas por nós”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Material: Cartolinas, fichas de exercício, quadro, folhas brancas, chapéu, lápis de cor ou
marcadores.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Na ficha de trabalho “Descobre a emoção” (Ver Anexo) os jovens devem identificar a emoção
correspondente a cada cara.
Cada jovem deve começar por escrever em pedaços de papel quatro emoções. Depois disso,
deve colocar as emoções no chapéu.
Depois de todos terem escrito as emoções e colocado no chapéu, pedem-se dois voluntários.
Destes dois voluntários, um vai ser a estátua o outro o artísta que a vai moldar. Mas para saber
que emoção vai moldar, o artísta deve retirar do chapéu uma emoção ao acaso e a qual vai
moldar na sua estátua.
Findo o tarbalho, os restantes elementos devem tentar adivinhar que emoção se trata.
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Discussão/Reflexão Final:
O técnico pode escrever no quadro uma lista de emoções para facilitar a dinâmica.
(Ver sessão 4)
5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
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SESSÃO 10 “Como me sinto, quando e com quem”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Material: Cartolinas, fichas de exercício, quadro, folhas brancas, lápis de cor ou marcadores.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Na Ficha de Trabalho “A história do meu dia” (Ver Anexo) os jovens devem preencher
individualmente as fichas de trabalho tendo em conta o seu próprio dia. Devem preencher nos
espaços em branco as emoções de modo a que a história faça sentido.
No final, o técnico pode explorar com os jovens as emoções, sentimentos e afectos sentidos ao
longo do seu dia. Podem também sugerir actividades e/ou estratégias para melhor lidarem
com as diferentes situações.
Nesta Ficha de Trabalho, cada jovem deve fazer um pequeno desenho que represente a
emoção identificada na Ficha.
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Discussão/Reflexão Final:
No final, o técnico pode explorar com os jovens os diferentes desenhos, em que situações se
sentem assim e com quem.
Cada um individualmente deve desenhar numa folha branca o melhor dia da sua vida.
No final, cada jovem apresenta ao grupo o seu desenho falando do dia mais feliz da sua vida,
com quem foi, em que siuação, etc.
(Ver sessão 4)
6.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
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SESSÃO 11 “Como resolvo os problemas”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Formam-se dois grandes grupos de trabalho. Pede-se que cada grupo escolha 3 imagens.
Seguidamente e, em grupos, devem preencher uma Ficha de trabalho “Tenta resolver o
problema” (Ver Anexo) para cada imagem. Depois dos grupos concluirem a sua tarefa, inicia
um grupo que deve mostrar uma imagem ao outro grupo solicitando que ele resolva o
problema seguindo os passos:
Depois disso, o grupo que tinha a imagem dá a solução que ele fez para o problema (isto é, lê a
sua ficha de trabalho também)
O exercício continua com o outro grupo a mostrar uma outra imagem. Novamente os mesmos
passoas que o anterior.
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Sugestões para o Técnico:
Nesta parte, o técnico pode solicitar que um jovem conte um problema seu, o que pensou,
como se sentiu e o que fez para o resolver.
Discussão/Reflexão Final:
No final, o técnico pode explorar com os jovens que existem diferentes formas de resolver um
problema e que nem todas elas são eficazes, pelo contrário, muitas vezes quando achamos
que estamos a resolver um problema não percebemos que estamos a arranjar outro.
(Ver sessão 4)
5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
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SESSÃO 12 “Pensava que era mais fácil saber comunicar”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Material: Cartolinas, ficha de exercício, chapéu, folhas brancas, lápis de cor ou marcadores.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Cada jovem individualmente deve desenhar numa folha branca as instrusões dadas pelo
técnico. No final, comparam-se os desenhos uns dos outros e com o que “deveria” ter sido
feito e não foi (Ver anexo Ficha de Trabalho “Afinal não foi claro”).
Discussão/Reflexão Final:
É importante que o técnico salienta que cada um deve fazer o seu próprio desenho e não
copiar ou fazer o tarbalho em grupo.
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3.Dinâmica de Grupo: “A forma como comunicamos também é importante”
Pede-se um voluntário que terá de retirar do chapéu um papel e em seguida ler o pequeno
texto de acordo com a personagem que lhe saiu no papel (Ver anexo “A forma como
comunicamos também é importante)
- Feirante
- Apresnetador de telejornal
- Relator de futebol
- Padre
Discussão/Reflexão Final:
- A forma como comunicamos influencia ou não a passagem da mensagem?
- No nosso dia-a-dia valorizamos estes processos? Como?
(Ver sessão 4)
5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
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SESSÃO 13 “Comunicar é transmitir alguma coisa a alguém”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Material: Cartolinas, ficha de exercício, quadro, folhas brancas, lápis de cor ou marcadores.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
2. Dinãmica de Grupo:
Inicialmente formam-se 3 subgrupos. A cada um deverá ser entregue um envelope com uma
situação à qual deverão argumentar de forma passiva, agressiva e assertiva. Após algum
tempo cada subgrupo deverá apresentar a sua situação e as respostas adoptadas para cada
um dos estilos comportamentais. Os restantes devem adivinhar o estilo que está a ser
representado.
No final os jovens são convidados a reflectir sobre os aspectos positivos e negativos de cada
estilo comportamental.
• Pedes aos teus pais para ires passar o fim-de-semana fora com uns amigos. Eles
hesitam em aceitar e tu argumentas;
• Pedes ao professor para sair mais cedo da aula, embora tenhas chegado atrasado;
• Precisas de uma nota positiva para passar de ano. Argumenta com o professor de
forma a conseguires a nota.
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Sugestões para o Técnico:
Pode distribuir uma folha a cada elemento com as respectivas orientações para cada estilo de
comunicação no sentido de facilitar a aprendizagem e a própria dinâmica.
No final, o técnico deve levar os jovens a reflectir acerca dos estilo de comunicação que usam
e em que situações. Deve ainda salientar as vantagens de se usar um estilo assertivo ao invés
de passivo ou agressivo.
(Ver sessão 4)
4.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
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SESSÃO 14 “Avaliar também é importante.”
Objectivos:
- Avaliação formativa
- Monitorização do cumprimento das regras de grupo
- Facilitar a aquisição de estratégias de auto-regulação comportamental
Tempo: 90 minutos
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Preenchimento das Fichas de Registo de Competências. Cada jovem deve preencher o que
corresponde ao jovem e, posteriormente e fora da sessão, o técnico deve também preencher a
sua avaliação do desenvovliemnto de competências de cada jovem.
3. Discussão/Reflexão de Grupo:
O técnico pode aproveitar este momento para fazer uma avaliação do programa e do seu
desenvolvimento, salientando os aspectos mais positivos e oq ue é importante melhorar nas
próximas sessões.
(Ver sessão 4)
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Sugestões para o Técnico:
Neste momento, o técnico pode sugerir algumas estratégias para que os jovens aprendam a
melhor regular o seu comportamento.
5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
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Módulo III:
EU SEI O MEU CAMINHO
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SESSÃO 15 “Projecto de vida”
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
O técnico pode elaborar com os jovens e em pequenos grupos um trabalho expositivo acerca
das diferentes formações ou ocupações/profissões. É importrante que sejam seleccionadas as
formações ou ocupações/profissões mais direccionadas para os interesses e possibilidades do
grupo de jovem.
Os trabalhos podem ser feitos em computador, cartolinas ou outro material. Será importante
que sejam os jovens a elaborarem cada trabalho por eles próprios ainda que com a ajuda e
supervisão do técnico.
Pode ainda ser pertinente o técnico convidar profissionais ou estudantes de várias áreas para
falarem acerca da sua experiência nessa ocupação, formação ou profissão. Caso não seja
possível, o técnico pode preparar algumas visitas para os jovens poderem visitar alguns desses
locais.
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Sugestões para o Técnico:
(Ver sessão 4)
5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
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1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Cada equipa tinha um mapa consigo. Deve seguir as pistas dadas ao longo dos diferentes
envelopes. Cada pista leva à seguinte e assim sucessivamente. As pistas estavam espalhadas
em diferentes pontos chave do espaço exterior que neste caso é a escola. Para além de
seguirem as pistas deveriam responder a um conjunto de questões acerca de de normas e
regras sociais e formar a palavra-chave no fim que era: viver com os outros
O técnico pode substituir este tema por outro. Pode ainda considerar a hipótese de haver
prémios para as equipas.
No final deve ainda solicitar que cada grupo define um projecto ou actividade que gostaria de
trabalhar, por exemplo, drogas, sexualidade, entre outros.
São as sugestões de trabalho de cada grupo que vão permitir realizar diferentes actividades a
partir de então.
3. Discussão/Reflexão de Grupo:
- Definir 2/3 grandes temas a trabalhar nas próximas sessões e em que formato, por exemplo,
em sala de aula, integração em penas actividades e projectos escolares, etc.
- Explicar aos jovens que vão ter a oportunidade de eles prórpios definirem actividades e/ou
projectos de grupo.
O importante é que o técnico perceba quais são as maiores motivações dos jovens e como
podem ser trabalhadas.
É possível que esta actividade não seja finalizada nesta sessão. Caso não seja possível, então
deverá ser continuada na próxima sesão.
(Ver sessão 4)
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5.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
Observação: O título da sessão e das restantes sessões ficaram ao critério dos jovens, bem
como, dos temas seleccionados para a realização de trabalhos e/ou actividades mais práticas.
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Após o levantamento e selecção dos temas mais pertinentes, o técnico pode ajudar o grupo a
elaborar pequenas actividades ou trabalhos em contexo de sala de aula ou exterior no sentido
de trabalhar os temas seleccionados.
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O importante é que os jovens estejam motivados para os temas em causa, isto é, que sejam
temas do seu interesse e propostos por eles.
É possível que neste nível os jovens trablhem melhor em actividades ou projectos mais
directivos e não sejam eles a planear e elaborar autonomamente as actividades e/ou
projectos. Neste âmbito, as actividades e/ou projectos de curta duração serão os mais
indicados.
Nesta fase o técnico pode alargar a rede social dos jovens, envolvendo familiares e/ou outros
elementos significativos para colaborar e participar nestes trabalhos.
(Ver sessão 4)
4.”Partilha/Reflexão de Grupo:
- O que vai ser feito / O que vai ser falado e abordado na próxima sessão
SESSÃO DE ENCERRAMENTO
Objectivos:
Tempo: 90 minutos
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Descrição das Actividades
1.Acolhimento: “A coisa que mais gostei no meu dia foi...” e “A coisa que menos gostei no meu
dia foi...”
Preenchimento das Fichas de Registo de Competências. Cada jovem deve preencher o que
corresponde ao jovem e, posteriormente e fora da sessão, o técnico deve também preencher a
sua avaliação do desenvovliemnto de competências de cada jovem.
3. Discussão/Reflexão de Grupo:
O técnico pode aproveitar este momento para fazer uma avaliação do programa e do seu
desenvolvimento, salientando os aspectos mais positivos.
O técnico pode fazer um círculo por forma a colocar os elementos em interacção e facilitar a
dinâmica.
Num dos cartões cada jovem escreve num cartão uma coisa boa que leva do grupo e/ou das
sessões, assinando o seu nome. No outro cartão escreve algo que gostasse de deixar com o
técncio.
O técnico pode acrescentar no primeiro cartão de cada elemento escrevendo algo empático ou
o que também levou das sesões. Este primeiro cartão fica com o jovem enquanto que o
segundo fica com o técnico.
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Sugestões para o Técnico:
(Ver sessão 4)
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Anexos
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Acolhimento
Nome:______________________________________ Data:______/______/_______
______________________________________________________________”
_______________________________________________________________”
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As Regras de Grupo
Prémio/Não Prémio/Não
Dia Dia Dia Dia Dia Prémio Dia Dia Dia Dia Dia Prémio
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Regras
Regra 1
Regra 2
etc
Dia Dia Dia Dia Dia Prémio/Não Dia Dia Dia Dia Dia Prémio/Não
1 2 3 4 5 Prémio 1 2 3 4 5 Prémio
Regras
Regra 1
Regra 2
etc
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Ficha de Trabalho (“Descobre a emoção”)
Nome:______________________________________ Data:______/______/_______
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Ficha de Trabalho (“A história do meu dia”)
Nome:______________________________________ Data:______/______/_______
Hoje acordei e vim para a escola como todos os dias de manhã. Cheguei à escola e
rapidamente encontrei o João que é o meu melhor amigo e logo me senti_________________
ao vê-lo. Como ainda não tinha tocado para a entrada, fomos procurar os restantes amigos do
grupo e encontramos o Pedro que estava _________________. Perguntamos o que lhe tinha
aocntecido, mas ele não quis falar porque estava ____________________. Fomos procurar o
nosso monitor que nos recebeu de forma ______________________ e nos veio ajudar a falar
com o Pedro. Depois do monitor ter falado com o Pedro ele sentiu logo __________________
e veio connosco para a aula muito mais _________________.
Durante as aulas eu sinto-me a maior parte das vezes ___________________, porque às vezes
estou _______________. Qaundo toca para o intervelo é a parte do dia que eu gosto
_________ já que me divirto com os meus colegas. Por vezes, acontecem zangas ou brigas e
quando isso acontece eu sinto-me ___________________ porque acho que os jovens se
deviam dar bem.
Depois das aulas, costumo ir para casa e quando chego a casa normalmente faço muitas
actividades. Em casa normalmente sinto-me ______________ porque sei que a minha família
me trata ______________.
____________________________________________________________________________.
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Ficha de Trabalho (“Como me sinto, quando e com quem”)
Nome:______________________________________ Data:______/______/_______
Zangado Alegre
Paixão/Amor Triste
Enjoado Medo
48
Ficha de Trabalho (“Encontra um solução para o problema”)
Nomes:________________________________________________________________
________________________________________________________________
Data:______/______/_______
Imagem 1 Imagem 2
Imagem 3 Imagem 4
Imagem 5 Imagem 6
49
Grupo (Nomes):________________________________________________________________
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Dinâmica de Grupo
Texto
Céu geralmente nublado. Vento moderado rodando para sudoeste para o final da
tarde enfraquecendo. Aguaceiros diminuindo de frequência ao longo do dia e que
serão de nece acima dos 1400 metros. Descida de temperatura, em especial da
mínima. Estado do mar: na costa ocidental, ondas de oeste de 3 a 3,5 mestros. Costa
sul: ondas de sudoeste com 2 a 2,5 mestros.
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