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UNIVERSIDADE

Comunidades imaginadas

Antes de explorar o conteúdo do texto, é importante frisar que o capítulo fichado está
contido em obra escrita em 1983 para contextualizar as noções temporais da fala do
autor.
Benedict Anderson inicia o capítulo apontando para uma transformação na história do
marxismo e dos movimentos marxistas, usando como exemplo as guerras entre Vietnã,
Camboja e China. Em ambos os casos, o que chama a atenção do autor é o motivo dos
conflitos ser de base nacionalista. O sentimento de nação era algo que superava o
objetivo da revolução do proletariado.
A partir das revoluções marxistas como pano de fundo, o conceito do nacionalismo é
apresentado, e é colocado como uma incômoda anomalia para a teoria marxista. O
texto se propõe a estudar o fenômeno, mas já adianta que “não se pode estabelecer
nenhuma ‘definição científica’ de nação” (p. 11), como diz Hugo Seton-Watson. O
objetivo do livro, por sua vez, é “oferecer algumas sugestões para uma interpretação
mais aceitável da “anomalia” do nacionalismo.” (p. 12).
Como ponto de partida para o desenvolvimento da sua toeria, o autor afirma que a
nacionalidade e o nacionalismo são artefatos culturais de um tipo peculiar, e se propõe
a entender como eles suscitaram demonstrações de afeto e pertencimento tão
profundos.

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