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Aproximação à ideia de ‘o próprio’ na arte latino-americana no fim do século XIX e começo

do século XX.
No século XX, os movimentos nacionalista manifestou na América latina, com a intenção de
reconhecimento e a valorização da cultura do próprio país. O autor começa escrevendo sobre a
imitação artística do modelo europeu (um resultado do eurocentrismo) no final do século XIX. Os
pintores latino-americanos sentiam a falta de uma arte nacional, embora que a arte da América
latina sempre foi considerado exótico, alguns pintores começaram a pintar obras fora do modelo
europeus, e isso causou um escândalo no mundo artístico, que mais tarde alguns quadros foram
proibidos a exibição, porém, isso gerará a nova linha de pensamento sobre a arte no século XX, que
é a: identidade ou ‘o próprio’.
O novo nacionalismo surge no começo do século XX, com as propostas de evoluir em
aspectos sociais, econômicas além de reconhecimento da sua própria arte, e de como ser latino-
americano. A ideia de abandonar o ensino acadêmico e procurar mais o conhecimento das próprias
raízes para romper com o pensamento europeu, foi realizado por alguns artistas que o autor cita.
Porém, mesmo buscando a identidade nacional, não esqueceram totalmente dos conceitos da
arte universal, mas incorporando as duas. Os artistas começaram a pintar quadros com imagens
cotidianos, refletindo a vida rural e culturas do seu próprio país.
No último tópico, o autor explica um pouco sobre o que é ser ‘o próprio’. Começando com
uma série de respostas dos artistas da pergunta ‘acredita vocês que a obra do artista americano deve
revelar uma preocupação americana?’, todos responderam sim, alguns expressaram a necessidade
disso nas obras. Depois das respostas, o autor comenta que os artistas precisam descobrir e
caracterizar as culturas, raízes nas obras. No final, ele cita 3 países, cada um com o seu raiz, e o seu
próprio, para poder explicar que a insistência do nacionalismo não é para criar uma arte excludente,
e sim para projetar ao mundo e a arte universal, que o passado e a cultura da latino-americana não é
o símbolo do exotismo.

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