Introdução ......................................................................................................................... 1
Aparelho Respiratório....................................................................................................... 2
1. Conceito ........................................................................................................................ 2
Conclusão ....................................................................................................................... 12
Neste presente trabalho que tem como tema principal, Aparelho Respiratório na qual
será abordado de acordo com os seguintes pontos essências Conceito, Ciclo respiratório,
Regulação do ciclo respiratório, Factores secundários que influenciam a regulação do
ciclo respiratório, Formação do aparelho respiratório, Embriologia do Aparelho
Respiratório, Trocas Gasosas e Patologia Respiratória.
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Aparelho Respiratório
1. Conceito
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Trabalho respiratório é um conceito relacionado com os dois anteriores. É o esforço
que devem fazer os músculos respiratórios para inspirar um certo volume de ar e
depende tanto da distensibilidade pulmonar como da resistência da via aérea. Casos
patológicos de contínuo trabalho respiratório aumentado pode levar ao esgotamento
energético dos músculos e provocar falência do aparelho respiratório.
2. Ciclo respiratório
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i. Isto provoca a expansão dos pulmões, e por tanta a entrada de ar nos pulmões (os
pulmões “chupam” ar activamente), até o fim da inspiração, em que as pressões
interiores e exteriores são igualadas.
ii. Situações patológicas nas quais o espaço pleural não é virtual, mas está ocupado por
ar (pneumotórax) ou líquido (derrame pleural), comprometem a expansão pulmonar e
portanto, a respiração.
A expiração que dura em média cerca de 3 segundos devolve, uma vez feita a troca
gasosa, o ar inspirado para o exterior. Neste processo, ocorre o relaxamento dos
músculos respiratórios, o tórax volta a posição de repouso, aumentando a pressão
intratorácica.
b) Líquido surf actante, líquido que recobre a parede interna dos alvéolos e evita a sua
tendência ao colapso (fechamento completo) dos alvéolos à saída do ar durante a
expiração. Consegue, portanto, que os alvéolos estejam sempre com ar (a maior ou
menor pressão dependendo do momento do ciclo).
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bulbar que responde com um aumento da frequência e profundidade respiratória, até
devolver a pCO2 e o pH aos seus valores normais. Este é o mecanismo homeostático
principal.
1. Exercício físico – Além do efeito sobre a pCO2 e o pH, o exercício têm efeito direito
sobre a ventilação, através dos próprio-receptores (de posição e movimento das
articulações), que quando são estimulados por movimentos, estimulam o centro bulbar.
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5. Estimulação faríngea e laríngea – A irritação destas estruturas por tóxicos ou
alimentos provoca (além do encerramento da glote) apneia passageira, como mecanismo
protector da via aérea.
Via aérea, que é a rede de tubos que leva e acondiciona (filtra, aquece e humedece) o ar
desde o exterior até as estruturas de intercâmbio de gases. Inclui:
Estruturas Extra-
Torácicas
Superiores (Nariz, nasofaringe,
laringe e parte da
traqueia)
Extra-Pulmonares
Vias Aéreas (Parte distal da
traqueia e
brônquios
Principais Direito e
Estruturas Intra- Esquerdo)
Inferiores
Torácicas Intra-Pulmonares
(brônquios
menores,
bronquíolos e
ductos alveolares) -
o pulmão
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Estruturas de troca gasosa, que é a rede pulmonar de cavidades terminais da árvore
respiratória (sacos alveolares e alvéolos), único sítio onde acontecem os intercâmbios
gasosos entre o sangue e o ar trazido pela via aérea.
O epitélio das vias respiratórias produz muco que se deposita como uma camada sobre a
superfície das células ciliadas, e serve para reter partículas e poeiras e para humidificar
o ar inspirado.
Os cílios produzem um movimento ondulatório de dentro para fora que arrasta o muco a
as partículas incluídas para a faringe, para serem eliminados com a tosse ou engolidos.
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a) Todo o endotélio de laringe, traqueia, brônquios e alvéolos tem origem endotérmica.
d) Toda a árvore está completa no 7º mês, preenchida por líquido que contem surf
actante, molécula fosfolipídica que no momento do nascimento recobrirá os alvéolos,
drenando o líquido para o interstício (secando os alvéolos) e impedindo o seu colapso
durante a expiração. A presença de suficiente surf actante é o principal factor da
viabilidade dum feto prematuro.
4. Trocas Gasosas
A mecânica respiratória que tem sido estudada no bloco anterior tem a ver com o
transporte do ar desde o exterior até a porção respiratória (alvéolos). Nestes alvéolos é
donde se realiza a função fundamental do aparelho respiratório: a troca de gases entre o
ar inspirado e o sangue capilar pulmonar.
A dinâmica dos gases do corpo humano pode-se estudar a quatro níveis diferentes:
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Trocas gasosas nos pulmões – O ar inspirado (cerca de 500 ml) são misturadas com o
ar da capacidade residual funcional (cerca de 3 litros), modificando levemente a sua
composição. As pressões parciais de O2 e CO2 no ar atmosférico (de uns 160 e 0,3
mmHg respectivamente) passam a ser de uns 100 e 40 mmHg no ar alveolar (mudando
só ligeiramente entre inspiração e expiração).
Como o espaço morto é fixo (uns 150 ml em cada inspiração), respirações rápidas e
superficiais produzem ventilações alveolares baixas, enquanto a respiração lenta e
profunda, ventila muito melhor os alvéolos.
b) O sangue do circuito pulmonar que chega aos capilares alveolares, tem uma pO2
baixa (uns 40 mmHg) e uma pCO2 alta (uns 46 mmHg) em relação ao ar alveolar, pelo
que há uma tendência do oxigénio passar do ar para o sangue e do dióxido em sentido
contrário.
O sangue oxigenado que sai dos capilares pulmonares, leva pressões parciais
semelhantes às alveolares (com as que se igualaram por difusão): pO2 alta (uns 95
mmHg) e uma pCO2 ligeiramente mais baixa (uns 40 mmHg).
Trocas gasosas nos tecidos – Acontece pelos mesmos princípios que a troca a través da
Inspiração Expiração
Gradiente de
difusão do O2 e
CO2, entre os
Alvéol pulmões e Tecidos
o
Circulação
Pulmonar
Circulação
Sistémica
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membrana respiratória.
Como ao nível dos capilares a curva de saturação de hemoglobina está quase na sua
pendente máxima, pequenos gradientes de pressão conseguem grandes liberações de
O2 para os tecidos.
O aumento da pCO2, o aumento da temperatura e a diminuição do pH no sangue
(como acontece em estados de alto metabolismo como o exercício) reduzem a
afinidade da hemoglobina pelo oxigénio, liberando-o mais rapidamente. Este facto
pode-se expressar na curva de saturação da hemoglobina como um desvio de esta
para a direita.
c) Estas trocas se fazem através do interstício, pelo que haverá sempre um duplo
gradiente de pressões que tende sempre a se igualar.
5. Patologia Respiratória
Todas as estruturas das vias aéreas superior estão especialmente expostas às agressões
exteriores, como microrganismos, tóxicos ou partículas estranhas, que frequentemente
acompanham ao ar inspirado.
Embora que estes órgãos são bem munidos com tecido linfóide de defesa, são sujeitos a
frequentes processos inflamatórios como:
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Sinusite, inflamação dos seios paranasais.
Faringite, inflamação da faringe.
Laringite, inflamação da laringe.
Amigdalite ou Anginas, inflamação das amígdalas.
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Conclusão
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Referências bibliográficas
Jacob SW. Anatomia e fisiologia humana. 5ª edição. Brasil: Guanabara Koogan; 1990.
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