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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS REFE-

RENTE AO SERVIÇO DE SUBSTITUIÇÃO DE TRILHOS DO CAMINHO


DE ROLAMENTO DO DESCARREGADOR DE NAVIOS DO TERMINAL
DE GRANÉIS SÓLIDOS - TGS I DO PORTO ORGANIZADO DE ARA-
TU INCLUSIVE COM FORNECIMENTO DE ACESSÓRIOS DE FIXA-
ÇÃO, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CANDEIAS – BA.

GERÊNCIA DE INFRAESTRUTURA
ELABORADO EM SETEMBRO/2019

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SUMÁRIO

1.0 – CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

2.0 – DISPOSIÇÕES GERAIS

3.0 – MATRIZ DE RISCO

4.0 – PLANILHA DE PREÇOS

5.0 – CRONOGRAMA

6-0 – ANEXOS
6.1 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS – UTILIZADO
PARA O PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DA OBRA DE SUBSTITUI-
ÇÃO DOS TRILHOS DO DN/CN I – TGS I
6.2 - PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO DIÁRIA POR LINHA DE TRILHO
– GRUPO B (PERÍODO CRÍTICO)

7.0 – DESENHOS

8.0 – COMPOSIÇÃO DE PREÇOS

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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS REFE-
RENTE AO SERVIÇO DE SUBSTITUIÇÃO DE TRILHOS DO CAMINHO
DE ROLAMENTO DO DESCARREGADOR DE NAVIOS DO TERMINAL
DE GRANÉIS SÓLIDOS - TGS I DO PORTO ORGANIZADO DE ARATU
INCLUSIVE COM FORNECIMENTO DE ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO,
LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CANDEIAS – BA.

1.0 - OBJETO

Execução do serviço de substituição de trilhos do caminho de rolamento do


Descarregador de Navios do Terminal De Granéis Sólidos - TGS I do Porto Or-
ganizado de Aratu inclusive com fornecimento de acessórios de fixação, locali-
zado no município de Candeias – Ba.

De maneira sumária os serviços compreendem:

Fornecimento de acessórios, no qual estão contemplados:


 Cunha de fixação, conforme dimensões e geometrias apresentadas no
desenho em anexo e especificações presentes no caderno;
 Parafuso rosca M22, com cabeça tipo canoa, conforme dimensões e ge-
ometrias apresentadas no desenho em anexo;
 Porca sextavada para parafuso M22;
 Arruela de dupla pressão para parafuso M22 destinadas a ferrovia;
 Arruela lisa para parafuso M22.

Execução dos serviços de substituição dos trilhos que contemplam:


 Remoção do trilho (TR) tipo PRI 85 R e acessórios (desgastados) e trans-
porte local de estocagem;
 Demolições de estruturas de concreto simples;
 Recuperação de chapa metálica de fixação do TR;
 Limpeza e pintura das placas de apoio do trilho;
 Nivelamento de canaleta com aplicação de grout;
 Limpeza e pintura de proteção dos trilhos e acessórios de fixação novos;
 Instalação de TR tipo PRI 85 R e acessórios (novos);
 Junção de trilhos PRI 85 R com solda;
 Construção de vigotas de contenção;
 Aplicação de camada de regularização do trilho;
 Aplicação de manta de impermeabilização para proteção do patim e alma
do trilho novo;
 Substituição de componentes danificados que servem de amortecedor do
trilho;
 Carga e transporte para descarte de material imprestável.
2.0 – PRAZO

O prazo máximo para execução completa dos serviços será de 90 (noventa)


dias corridos, que serão divididos em duas ordens, a saber:

1. Ordem de Compra – inicialmente será dada autorização para que a


Contratada realize a compra dos acessórios de fixação dos trilhos. Os
custos com Administração para pesquisa mercadológica e compra dos
acessórios deverão estar diluídos na Planilha de Preços da Contrata-
da;

2. Ordem de Serviço – será emitida após o fornecimento do material au-


torizado na Ordem de Compra e autorizará a execução do serviço de
substituição dos trilhos, cujas etapas serão descritas no discorrer deste
caderno.

3.0 – GENERALIDADES

O Porto Organizado de Aratu está situado no município de Candeias, no es-


tado da Bahia. Essa unidade portuária é dotada de 04 (quatro) estruturas de
atracação e operação, tipo píeres em estruturas de concreto armado e pro-
tendido, sendo um desses denominado píer do Terminal de Graneis Sólidos
– TGS I, formado por dois berços (sul e norte) para atracações de navios
graneleiro, nesses existem equipamentos de porte para movimentação de
cargas visando atendimento à exportação e importação.

O berço sul do píer do TGS I, é dotado de 04 (quatro) canaletas para fixação


de trilhos, formando o caminho de rolamento do Descarregador de Navios -
DN. As canaletas têm comprimentos diferentes, sendo assim, as quantidades
de peças de TR tipo PRI 85 R variam a depender de cada extensão.

Os trilhos atualmente instalados no caminho de rolamento do DN apresentam


severo comprometimento estrutural, onde são visíveis as fissuras e trincas
existentes na alma e patim, como também redução do boleto, que prejudicam
o deslocamento do equipamento e põe em risco a segurança desse Descarre-
gador e dos trabalhadores que operam nesse terminal. Diante de tal situação
torna-se premente e necessária a substituição de 752 metros desse trilho (tipo
PRI 85 R).

A finalidade para execução dos serviços objeto deste caderno de encargos é


restabelecer o caminho de rolamento em trilhos, para que funcione dentro
das normas técnicas, dotando-o de movimentação de translação, de confiabi-
lidade operacional, e de segurança que o equipamento requer.
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O Descarregador de Navios é um equipamento da linha de importação, que
executa descarregamento das cargas dos navios. Este trabalha em função da
demanda operacional, normalmente como o regime de movimentação de car-
ga de navios é intenso, a grande solicitação deste equipamento inviabiliza a
disponibilidade para os serviços de manutenção na linha férrea. Sendo assim,
os serviços devem ser programados e planejados para serem executados no
período que coincida com janelas operacionais, programada com a Gerência
do Porto e Operadores.

Todos os serviços referentes à substituição dos trilhos do caminho de rola-


mento serão de responsabilidade da Contratada. Ficará a cargo da Contrata-
da sinalizar todo o entorno da área em serviço, e criar caminhos de serviços
para ter acesso ao local do caminho de rolamento do DN, sem interferir com a
movimentação e deslocamento de pessoas sobre a plataforma de acostagem
do TGS I. Os custos destes serviços serão de responsabilidade da Contrata-
da, e deverão estar diluídos nos preços unitários de planilha.

A visita técnica para conhecer o local dos serviços e a realidade operacional


do Terminal de Graneis Sólidos I e do Porto é de fundamental importância pa-
ra as empresas elaborarem suas propostas técnicas e de preço. Essa deverá
ser realizada por profissional de nível superior com conhecimento neste tipo
de serviço quer seja de construção e ou de manutenção em linha férrea ou
em caminho de rolamento com trilho para equipamentos de porte. Durante a
visita, o profissional deve atentar para o perfeito conhecimento de todos os
detalhes fundamentais desse píer e seus entornos, a fim de que sejam di-
mensionados com precisão os recursos necessários para as atividades espe-
cificadas neste Caderno de Encargos. Esse profissional receberá a documen-
tação comprovando a visita ao TGS I do Porto para atestar na Proposta Co-
mercial o conhecimento do local, as particularidades de execução e as difi-
culdades que poderão surgir no decorrer dos serviços. A finalidade é o perfei-
to conhecimento de toda área do caminho de rolamento e do equipamento
DN, para que possa saber os procedimentos a serem adotados, as interven-
ções necessárias, a realidade das situações e as problemáticas “in situ”, não
podendo depois alegar desconhecimento.
As empresas Licitantes deverão comprovar através de Atestados Técnicos,
acompanhados de Certidão de Acervo Técnico - CAT, reconhecidos pelo
CREA, que executaram serviços quer seja de construção e ou de manuten-
ção em linha férrea ou em caminho de rolamento com trilho para equipamen-
tos de porte em que constem as atividades de soldagem, assentamento e ni-
velamento de trilhos no escopo do serviço.

A proposta deverá contemplar a disponibilidade de mão de obra, de equipa-


mentos, veículos, ferramental e etc. necessários para programação dos servi-
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ços objeto deste caderno de encargos, dentro do prazo de execução já esta-
belecido.
A empresa contratada manterá “in loco” para direção geral dos trabalhos,
pessoas idôneas capazes e que tenham experiência de serviços desta natu-
reza, que o representarão junto a Fiscalização. Qualquer registro, irregulari-
dade ou falha a ser corrigida será anotado pela Fiscalização em Diário de
Obra, cabendo à Contratada providenciar o imediato atendimento dessas ob-
servações. A qualificação técnica da equipe que executará os serviços deve
ser atendida na conformidade das exigências das Lei Federal n.º 13.303/16 e
suas alterações, Regulamento Interno de Licitações e Contratos da CODEBA
e as Resoluções CONFEA.
A Contratada implantará e manterá durante a execução dos serviços, cami-
nhos de serviços, sinalização de advertência, e seus custos deverão estar di-
luídos nos preços dos demais serviços constantes em planilha.

A existência e a atuação da Fiscalização, em nada diminuem a responsabili-


dade única integral e exclusiva da Contratada no que concerne aos serviços e
suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o Con-
trato, o Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes.

A metodologia e a logística a serem adotadas para execução de cada serviço,


constante no objeto deste caderno de encargos, são de responsabilidade da
Contratada, devendo ser apresentada à Fiscalização após a emissão da pri-
meira Ordem (Ordem de Compra) pela CODEBA. Porém, a execução de
qualquer serviço que possa interferir com a operação do Porto deverá ser
previamente programada em comum acordo com a Fiscalização e a Gerência
do Porto, mas a prioridade será sempre da operação portuária, sem que isso
possa facultar nenhum ressarcimento financeiro à Contratada.

Todo transporte interno e externo de materiais, mão de obra, equipamentos,


ferramentas, instrumentos etc., será de responsabilidade da Contratada e os
custos deverão estar diluídos nos preços unitários dos serviços, constantes
em planilha de preços.

A CODEBA adota os preços unitário com desoneração para compor a plani-


lha de preços das obras e serviços de engenharia.

Nos preços unitários contratuais deverão estar incluídos todos os custos, tais
como, tributos, licenças, fretes, depreciações, custos diretos e indiretos, en-
cargos sociais básicos, incidências e taxas de reincidências, transporte, equi-
pamentos de proteção individual, treinamento nas NR’s necessárias para a
atividade, ferramental individual, refeições, cesta básica, bem como, todos os
adicionais de periculosidade, insalubridade, etc., regulamentados nas Leis
Federais e Convenção Coletiva de Trabalho do Sindicato que abrange a mão
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de obra dos serviços da manutenção e montagem industrial, SITICCAN – BA
2017- 2019, onde os serviços serão realizados, e que venham incidir sobre os
serviços.

4.0 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.1 - CRITÉRIOS DE SIMILARIDADE

Todos os materiais e equipamentos que apresentem na sua especificação in-


dicação de marca ou fornecedor, sejam em projeto ou nas especificações e
técnicas, poderão ser substituídos por outros que possuam a mesma equiva-
lência técnica, desde que as alternativas propostas tenham a devida funda-
mentação técnica e financeira, e sejam previamente analisados pela Fiscali-
zação para a possível aprovação da CODEBA.
Caso a similaridade apresentada pela Contratada venha a alterar algum pa-
râmetro de projetos fornecidos pela CODEBA, caberá à Contratada elaborar o
detalhamento necessário, amparado nas Normas Técnicas e na literatura de
engenharia, para que a Fiscalização verifique a possibilidade de aprovação
do material sugerido. A Fiscalização poderá exigir a comprovação de similari-
dade a ser verificada por instituição especializada, neste caso, o custo dos
serviços de comprovação de similaridade correrá por conta da Contratada.

Também serão fornecidos pela Contratada todos os equipamentos, veículos,


ferramental, instrumentos e mão de obra, especificados, detalhados e ou re-
lacionados em projetos, nas especificações técnicas e no planejamento dos
serviços necessários à execução do objeto deste caderno de encargos. Estes
fazem parte do custo dos serviços, devendo ser contemplados na composi-
ção de preços unitários. Porém, caso essa seja omissa, prevalecerá o que es-
tabelece as Normas Técnicas e Reguladoras para execução do tipo de servi-
ço, cabendo a Contratada disponibilizá-los em tempo hábil para execução
desses, sem que isso altere o valor ofertado.

4.2 - NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES

A execução dos serviços objeto deste caderno de encargos e especificações


técnicas deverá atender às Leis, Códigos, Decretos, Portarias Fede-
rais/Estaduais/Municipais, Normas da ABNT, inclusive Normas de Concessio-
nárias de serviços públicos, dentre outras as que seguem:

 Lei Federal N.º 13.303 e suas alterações;

 Regulamento Interno de Licitações e Contratos da CODEBA;

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 Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA;
 Exigências do INMETRO;
 Normas da ABNT entre outras citam-se:
 NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto;
 NBR 5732 - Cimento Portland Comum – Especificação;
 NBR 9396 - Elastômeros em Solução para Impermeabilização;
 NBR 12190 - Seleção da Impermeabilização;
 NBR 5740 - Análise Química de Cimento Portland - Método de Ensaio;
 NBR 6118 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado - Proce-
dimento;
 NBR 7211 - Agregados para Concreto;
 NBR 7215 - Ensaio de Cimento Portland;
 NBR 5738 - Confecção e Cura de Corpos de Prova de Concreto Cilíndri-
cos ou Prismáticos;
 NBR 5739 - Ensaio de Compressão de Corpos de Prova Cilíndricos de
Concreto;
 MB 256 - Consistência do Concreto pelo Abatimento do Tronco de Co-
ne.
 NBR 8953 – Concreto para fins estruturais.
 NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto;
 NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto - procedimento;
 NBR 8953 – Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa
específica, por grupos de resistência e consistência;
 NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço
e concreto de edifícios.
 NBR 12915 – Via Férrea – Entrevia e gabarito ferroviário – Requisitos;
 NBR 11522 – Gabarito de construção de instalação fixa - Bitola métrica;
 NBR 11523 – Gabarito de construção de instalação fixa - Bitola normal;
 NBR 7640 – Defeitos de trilho;
 NBR 11430 – Trilhos para linha férrea;
 NBR 7590 – Trilho “Vignole” – Requisitos;
 NBR 8094 – Material Metálico Revestido e não Revestido – Corrosão
por Exposição à Névoa Salina;
 NBR 14847 – Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicos
– Procedimento;
 NBR 15158 - Limpeza de Superfícies de Aço por Produtos Químicos;
 NBR 15185 – Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial;
 NBR 15488 – Pintura Industrial – Superfície Metálica para Aplicação de
Tinta – Determinação do Perfil de Rugosidade;
 NBR 15877 – Pintura Industrial – Ensaio de Aderência por Tração;

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 Normas PETROBRÁS entre outras citam-se:

 PETROBRAS N-9 – Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasi-


vo e Hidrojateamento;
 PETROBRAS N-13 – Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;
 PETROBRAS N-1550 – Pintura de Estrutura Metálica;
 PETROBRAS N-2677 – Tinta de Poliuretano Acrílico;
 PETROBRAS N-2912 – Tinta Epóxi “Novolac”;

4.3 – MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO, CANTEIRO DE OBRAS/SERVIÇOS E


ADMINISTRAÇÃO LOCAL

4.3.1 – Mobilização/Desmobilização

A mobilização e a desmobilização correspondem aos gastos com transpor-


te de pessoal, equipamentos, ferramentas, veículos, instrumentos, utensí-
lios, placa dos serviços, etc. necessários à execução de todos os serviços
especificados neste caderno de encargos. Então, são conjunto de provi-
dências e operações que a Contratada tem de efetivar o transporte, con-
forme já mencionado, até o local dos serviços e, no final dos trabalhos, re-
torná-los para o ponto de origem.

A Contratada mobilizará equipamentos, veículo, instrumentos, peças, fer-


ramentas, etc. necessários e indispensáveis a execução dos serviços obje-
to deste caderno de encargos. Como também para carga/transporte de
mão de obra necessária para as essas providências e operações a serem
realizadas nos equipamentos/instrumentos/veículos, materiais diversos,
etc.

Como as etapas serão realizadas na sequência lógica do Cronograma de


Execução da Obra, a ser elaborado pela Contratada e entregue à CODE-
BA quando da emissão da Ordem de Compra pela CODEBA, esse item se-
rá pago proporcionalmente ao que estiver mobilizado no canteiro de obra
para atender as etapas programadas. O Cronograma de Execução da
Obra será aprovado pela Fiscalização em até 05 (cinco) dias úteis após
apresentado pela Contratada, e nesse prazo não estão considerados os
dias para correções sugeridas pela CODEBA.

Entre outros equipamentos, veículo e instrumentos, citam-se alguns abaixo


relacionados ou similares desde que atendam aos serviços especificados:
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 Carrinho de mão
 Caminhão Basculante
 Caminhão Carroceria
 Caminhão Munck
 Compressor de ar
 Máquina de Solda
 Martelete rompedor
 Veículos (utilitário tipo Pick Up)
 Demais julgados necessários pela Contratada
 Ferramentas e instrumentos específicos para cada função profissional;
 Outros equipamentos, ferramentas e instrumentos que a Contratada
julgue necessário para auxiliar na execução dos serviços, sem nenhum
ônus adicional para CODEBA.

Nota:

1. O custo relativo a mobilização/desmobilização, discriminado no presente


subitem, não deverá ultrapassar à 2,72% do valor global dos serviços
especificados neste caderno de encargos e constantes da planilha de
preços, exceto instalação de canteiro de obra e de administração local.

2. O pagamento deste percentual será proporcional a realidade “in loco” da


obra/serviço para o período. Então, esta Companhia está abstendo-se de
utilizar critério de pagamento para esse item como um percentual fixo pa-
ra o início e fim, evitando-se, assim, desembolsos indevidos de mobiliza-
ção/desmobilização já mencionados, em virtude da ausência de algum
item.

3. Ainda que não seja necessária a permanência de 8.8 h/dia de alguns


equipamentos/instrumentos/veículos/ferramental durante os meses de
execução dos serviços, objeto deste caderno de encargos, a Contratada
há de disponibilizá-los quando efetivamente necessário para a realização
de determinados serviços. Essa disponibilização deverá ser em tempo
hábil para atender ao cronograma dos serviços, sem nenhum custo adici-
onal para CODEBA. Entretanto, para estes casos não serão pagas mais
de uma vez as mobilizações. Esta Cia deixa claro que desmobilização só
será paga quando efetivamente concluída a obra e desmobilizados todos
os equipamentos/instrumentos/veículos/ferramental a serem desmobiliza-
dos.

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4. Todo transporte dos equipamentos/instrumentos/aparelhos, etc., a serem
utilizados nos serviços objeto deste caderno de encargos será de respon-
sabilidade da Contratada. Entenda esse transporte como o deslocamento
desses até o local dos serviços, como também a devolução para o local
de origem, durante todo período contratual, incluindo a carga e descarga,
como também os veículos batedores (formado por um par de carros que
acompanham o veículo contendo a carga), sem nenhum custo adicional
para CODEBA.

5. Nessa fase dos serviços, a Contratada apresentará à Fiscalização, cópias


do registro de empregado(s); identificação (crachá) contendo nome com-
pleto, cargo, data de admissão do trabalhador; ficha contendo o nome da
Contratada devidamente assinada pelo(s) empregado(s); carteira de tra-
balho e previdência social, atestando a contratação; comprovante de ca-
dastro no regime do PIS/PASEB; documento atestando fornecimento de
EPI ao(s) funcionário(s); e ARTs’ do profissional responsável técnico e
dos serviços objeto deste caderno de encargos.

6. A Contratada deverá apresentar e garantir o funcionamento do Programa


de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, o Programa de Pre-
venção de Riscos Ambientais - PPRA.

7. O pagamento referente a parcela de desmobilização só poderá ser reali-


zado quando da desmobilização geral de todos os equipamentos, veícu-
los, ferramentas, instrumentos, mão de obra, etc. constantes deste item.

A forma de medição e pagamento será por unidade, dividida em duas par-


celas a saber:

 De até 70% do valor deste item, quando da total mobilização de pessoal,


equipamentos, ferramentas, veículos, instrumentos e placa dos serviços,
observando-se a Nota 2. Incluso no preço todos os custos inerentes aos
serviços.

 De até 30% do valor deste item, quando da total desmobilização de pes-


soal, equipamentos, ferramentas, veículos, instrumentos e placa dos ser-
viços, e entrega da área limpa e desimpedida, observando-se a Nota 2.
Incluso no preço todos os custos inerentes aos serviços.

4.3.2 – Canteiro de obra/serviço

4.3.2.1 – Definição

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O canteiro de serviços é um componente do custo direto que compreende
os gastos de construção das edificações provisórias destinadas a abrigar
o pessoal (casas, alojamento, áreas de vivência, refeitório, vestiário, sani-
tário etc.) e as dependências necessárias à obra ou serviços (escritórios,
cozinha, enfermaria, barracões, laboratórios, oficinas, almoxarifados, ba-
lança, guarita etc.). Também abrange os custos de montagem de alguns
equipamentos e de instalações industriais para obras de maior porte.

A instalação do canteiro, envolve toda a preparação do terreno para ter


áreas planas, contidas, limpas e em segurança visando instalação: - de
tapumes ou muros ou cercas; implantação de contêiner e ou construção
de edificações (em madeira e madeirite provenientes de reflorestamento)
para servirem de apoio técnico/administrativo/operacional etc.; - sinaliza-
ções; - arruamento e caminhos de serviços; - centro de vivência, pátio de
estocagem de equipamentos/veículos/materiais; - No dimensionamento
do canteiro de serviços, bem como no levantamento de seus custos, de-
vem-se levar em conta a implantação, a quantidade e o tamanho das edi-
ficações e ou instalações provisórias para o uso administrativo e operaci-
onal, os quais devem ser objeto de um projeto específico de canteiro,
conforme o tipo de construção a ser considerada pelo Construtor, de
acordo com as necessidades levantadas na programação da obra/serviço
e no atendimento do número de seus usuários.

O dimensionamento dos alojamentos e centros de vivência dos trabalha-


dores alojados deve obedecer às regras e posturas das Normas Traba-
lhistas, das Normas de Prevenção de Acidentes e Segurança do Trabalho
e outros dispositivos da legislação vigente. Em particular as Normas Re-
gulamentadoras n.os 18 (NR-18) e 24 (NR-24) do Ministério do Trabalho e,
que estabelecem condições de meio ambiente de trabalho na indústria da
construção civil, e que traz algumas disposições relevantes para instala-
ções provisórias de água, de energia elétrica, gás, lógica e ou telefones; -
placas de serviços; e demais serviços julgados necessários pelo Constru-
tor.

4.3.2.2 – Áreas no canteiro e entorno

Faz parte do canteiro de serviço, o conjunto de áreas destinadas à


execução e apoio dos trabalhos objeto deste caderno de encargos,
divididas em áreas operacional e de vivência. Nestas áreas de trabalho
fixa e temporária serão desenvolvidas as operações de apoio e de
execução dos serviços, sendo obedecidas pela Contratada as exigências,
da ABNT, NR e Código de Obra do município onde os serviços serão
realizados, específicas para esse tipo de instalações.

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O planejamento do canteiro de serviço também será de responsabilidade
da Contratada, esse deverá consistir na organização, segurança e
manutenção, a partir de estudo critérioso do “layout” e da logística,
seguindo procedimentos estruturados.

A Contratada usufruirá da área cedida pela CODEBA para alocar seus


materiais, equipamentos, veículos, equipes de mão de obra e etc. A ma-
nutenção e conservação desse espaço é de responsabilidade da Contra-
tada, como também o fornecimento de todas as benfeitorias necessárias
para a execução do contrato.

Qualquer utilização da via de acesso e ou de retroárea de píer e ou


instalações prediais e ou do píer para realização de serviços
contemplados neste caderno de encargos, só poderá acontecer através
de Plano de Ocupação de prédio/via/píer e demais instalações portuárias.
Esse Plano terá como objetivo garantir a segurança dos utentes dessas
instalações e a vedação/sinalização dos locais de trabalho obedecendo
ao disposto nos artigos do Código de Obra da cidade e Normas do Porto,
devendo ser submetido pela Contratada à Fiscalização para aprovação
junto a Gerência do Porto.

Os custos referentes às adaptações e remoções das instalações de can-


teiro de serviço, de sinalizações, de limpeza de logradou-
ro/prédio/acesso/píer, de placas da obra, dos planos e de todas as de-
mais necessidades realizadas durante o período contratual, citadas nos
subitens que compõem este item de Canteiro de Serviço estão conside-
rados no valor para pagamento deste item, constante em planilha. Já os
custos referentes a qualquer conserto nessas instalações onde a causa
tenha sido provocada pela empresa executora dos serviços, serão de
responsabilidade da Contratada.

4.3.2.3 – Construção e desmontagem de canteiro

A CODEBA cederá uma área, localizada dentro do Porto, próxima ao


TGS I para a Contratada instalar seu canteiro de serviço. Nessa área, se-
rão erguidas pela Contratada as edificações necessárias para atender
aos serviços contratados ou poderão ser instalados contêineres, desde
que estes atendam a norma NR 18, Portaria 3214.

Os custos com fornecimento, estocagem e transporte interno e ou externo


de todos os materiais, peças, instrumentos, equipamentos, veículos, mão
de obra, instalações provisórias (água, energia, esgoto, etc.) para monta-
gem e remoção de canteiro de serviços, devem estar inseridos nos pre-
ços unitários deste item constante em planilha.
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As instalações físicas devem atender a guarda de equipamentos, materi-
ais, escritório, sanitários e outros espaços que a Contratada julgue ne-
cessários. Essas instalações devem ser adequadas aos serviços a serem
realizados.

A CODEBA está disponibilizando neste caderno de encargos um “layout”


de canteiro que serviu para balizar a composição de custos para constru-
ção e manutenção de canteiro de serviço. Entretanto, a Contratada é livre
para desenvolver o projeto do seu canteiro, desde que não que esteja su-
perdimensionado ou subdimensionado, e que reflita a sua proposta de
preço.

Após a emissão da Ordem de Serviço, a Contratada encaminhará para


CODEBA desenhos detalhados do canteiro de serviços, os quais serão
submetidos à apreciação e aprovação da Fiscalização, estando sujeito a
modificações, caso a mesma julgue conveniente.

Na fachada principal (entrada por terra) do Porto, a Contratada deve afi-


xar a placa do serviço (no padrão estabelecido pelo Governo Federal)
com dados dos serviços, contendo o número do processo/contrato, nome
do responsável (eis) técnico (s), valor dos serviços e o prazo de execu-
ção.

A Contratada terá até 02 (dois) dias após a emissão da Ordem de Serviço


para instalar seu canteiro de serviço na unidade portuária. Já para remo-
ção dessas instalações ficará condicionada a aceitação de todos os ser-
viços pela Fiscalização, nesse caso a atestação da última medição dos
serviços efetivamente realizados só poderá ser feita após limpeza geral
do local que recebeu o canteiro.

Nota:

1. O custo relativo à instalação/construção ou adaptação e remoção do


canteiro de serviço discriminado neste subitem, não deverá ultrapas-
sar 1,70 % do valor global dos serviços especificados neste caderno
de encargos e constantes da planilha de preços, exceto mobiliza-
ção/desmobilização e administração local.

2. O pagamento desse percentual será proporcional a realidade “in loco”


da obra/serviço para o período. Então, esta Companhia está abstendo-
se de utilizar critério de pagamento para esse item como um percentual
fixo para o início e fim, evitando-se, assim, desembolsos indevidos de
canteiro já mencionados, em virtude da ausência de algum item.
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3. Os serviços de limpeza e conservação dessas instalações durante o
período contratual serão de responsabilidade da Contratada. O resíduo
(lixo doméstico: marmitas aluminizadas, copos e garrafas descartáveis,
papéis, plásticos, etc.) deverá ser acondicionado em recipientes de
plástico ou lixeiras industriais; o lixo industrial (estopas e trapos conta-
minados, latas, vidros, filtros de óleo, etc.) deverá ser acondicionado
em sacos plásticos; os resíduos industriais (óleo lubrificantes, graxas,
detergentes, solventes, etc.) deverão ser acondicionados em tonéis
metálicos ou plásticos. Os resíduos citados serão retirados para fora
da área do Porto, incluindo carregamento, transporte e descarrega-
mento, ficando inteiramente a cargo da Contratada, sem ônus para a
CODEBA.
Todos estes resíduos deverão ter destino final fora da área portuária,
em local licenciado pelos órgãos ambientais.
A CODEBA não permitirá o lançamento de restos de concreto, nem a
lavagem de caminhões betoneira, dentro da área do seu complexo por-
tuário ou dentro de cursos d’água e mar.
4. As instalações de canteiro deverão ter boa aparência e possuir pa-
drões sanitários segundo a NR-18, Portaria do Ministério do Trabalho e
Emprego – Nº. 3.214/78.

5. Ficará a cargo da Contratada providenciar o abastecimento de água,


eletricidade, ar comprimido, telefone fixo/móvel/radio e outras utilida-
des necessárias à execução dos serviços/obra objeto do Contrato, não
previstas como obrigação da CODEBA.
Caso a Contratada julgue melhor utilizar água e ou energia do próprio
Porto, deverá solicitar oficialmente à Fiscalização, a qual irá submeter
à Diretoria e a Gerência da unidade Portuária para aprovação ou não.
Neste caso, se aceito o pleito pela CODEBA, será instalado o hidrôme-
tro e ou o medidor de energia para aferição de consumo mensal, ca-
bendo a Contratada o ressarcimento do valor consumido, acrescido de
uma taxa de 30% (estabelecida pela área financeira da CODEBA).

6. Ficará a cargo da Contratada providenciar ar condicionado, computa-


dor, impressora, relógio de ponto (quando estabelecido por Lei e Con-
venção Coletiva do Sindicato), extintores de incêndio, bebedouro, mó-
veis para escritório, utensílios para copa/cozinha, o abastecimento de
água, eletricidade, ar comprimido, telefone fixo/móvel/radio e outras uti-
lidades necessárias à execução dos serviços/obra objeto do Contrato,
não previstas como obrigação da CODEBA.

16
7. Caberá a Contratada executar e manter sob sua responsabilidade os
serviços internos de sinalização, proteção, manutenção de caminho de
serviços e outros, no local dos trabalhos e canteiro de serviços.

8. Caberá a Contratada manter as áreas de trabalho constantemente lim-


pas e desimpedidas, removendo, para local indicado pela Fiscalização,
todos os entulhos ou sobras de materiais existentes, tais como madei-
ras, etc.

9. A Contratada deverá proceder a retirada do canteiro de serviço, arcan-


do com as respectivas despesas, de suas máquinas, equipamentos e
instalações, após o término do serviço/obra ou a rescisão do Contrato.
Para tanto, a CODEBA concederá um prazo de até 30 (trinta) dias pa-
ra retirada das referidas máquinas, equipamentos e instalações, findo o
qual a CODEBA fica com o direito de promover tal retirada como puder
ou lhe convier, debitando às respectivas despesas à Contratada, sem
qualquer responsabilidade por perdas, danos, furtos ou extravio.

10. Caso a CODEBA necessite da área descrita neste subitem, para ar-
rendamento, a Contratada entregará de imediato, sem nenhum tipo de
ressarcimento. Neste caso a CODEBA cederá outro local para servir de
canteiro.

11. A Contratada deverá apresentar à Fiscalização a relação de todos os


materiais, ferramentas, equipamentos, instrumentos, veículos e mão
de obra que deverão compor o seu canteiro de obras, para fins de au-
torização de entrada e saída, quando necessário.

12. É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes


do início das atividades, de maneira que a Contratada cumpra a
NR18.

13. A Contratada deverá apresentar e garantir o funcionamento dos Pro-


gramas de Condições e Meio Ambiente de Trabalho da Industria da
Construção - PCMAT de Controle Médico e Saúde Ocupacional –
PCMSO, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA.

14. A CODEBA adotou o esboço de canteiro de obra constante neste ca-


derno de encargos para servir de parâmetro no cálculo do valor para
implantação dessas instalações. Entretanto, a Contratada é livre para
projetar seu canteiro, desde que seja atendida a Nota 1.

15. Findo o Contrato, as instalações (sala de apoio, oficina, sanitário, pá-


tio, áreas externas de instalações e ou vias de acesso) disponibiliza-
17
das pela Fiscalização para servir de apoio no trecho em serviço, e
que receberam benfeitorias pela Contratada, serão devolvidas à CO-
DEBA, sem ônus adicionais para esta Companhia. As instalações que
a CODEBA julgar inapropriadas deverão ser removidas pela Contra-
tada antes do período contratual for concluído.

16. Os custos dos serviços de manutenção e limpeza de canteiro de


obra/serviços devem estar diluídos no preço da Administração Local,
constante neste caderno de encargos.

A forma de medição/pagamento para o item de canteiro será por unidade,


dividida em duas parcelas, a saber:

 Até 70% do valor deste item quando da efetiva construção/instalação


do canteiro observando-se a Nota 2. Incluso no preço todos os custos
inerentes aos serviços.

 Até 30% do valor deste item quando da conclusão efetiva dos serviços,
remoção do canteiro, limpeza do local e entrega da área e instalações
observando-se a Nota 2. Incluso no preço todos os custos inerentes
aos serviços.

4.3.3 – Administração Local

4.3.3.1 – Definição

A administração local também é um componente do custo direto dos ser-


viços e compreende a estrutura administrativa de condução e apoio à
execução dessa obra de substituição de trilhos no caminho de rolamento
do Descarregador de Navios do TGS I, e fornecimento de acessórios, no
Porto de Aratu.

A administração local compreende as despesas decorrentes de manuten-


ção com as equipes técnica e administrativa, com o canteiro de serviço e
com a infraestrutura necessária para consecução dos serviços especifi-
cados neste caderno de encargos.

Será de responsabilidade da Contratada a disponibilidade de veículo(s)


para apoio e para transporte diário da mão de obra que não seja da regi-
ão (local de origem até a área do Porto) na conformidade da necessidade
de cada obra/serviço, e demais julgados necessários pela Contratada pa-
ra atendimento da obra.

18
O transporte de pessoal em veículo próprio do prestador de serviço para
deslocamento até o Porto e vice-versa é considerando porque essa uni-
dade portuária está localizada numa zona distante da urbana, do municí-
pio de Candeias-Bahia, e que nessa não existe transporte urbano.

A CODEBA computou neste serviço os custos com: - mão de obra (dire-


ção técnica, técnicos, pessoal de escritório, etc.) já mencionados, entre-
tanto, caso a Contratada julgue necessário compor mais profissionais po-
derá compor na sua equipe, porém, o preço balizador não será alterado.
Sendo assim, os custos com a manutenção de canteiro de serviço e to-
das as demais facilidades serão de responsabilidade da Contratada, sen-
do considerados incluídos no preço unitário deste subitem.

NOTA:

1. O custo mensal relativo à Administração Local, discriminado neste


subitem, não deverá ser superior a 5,59% do valor global dos
serviços especificados neste caderno de encargos e constantes da
planilha de preços, exceto mobilização/desmobilização e instalação
de canteiro de serviço/obra.

2. Para a Administração Local, será estipulado pagamentos proporci-


onais à execução financeira da obra/serviço, conforme orientação
do Tribunal de Contas da União, no Acórdão n.º 2622/2013 - Ple-
nário. Abstendo-se de utilizar critério de pagamento para esse item
como um valor mensal fixo, evitando-se, assim, desembolsos inde-
vidos de Administração Local em virtude de atrasos ou de prorro-
gações injustificadas do prazo de execução contratual. Esse en-
tendimento tem fundamento no art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal e no arts. 69, inciso III, da Lei n. 13.303/2016. Sendo as-
sim, caso ocorra alguma paralização e ou redução de produtivida-
de, como também diminuição da quantidade de mão de
obra/equipamentos e demais insumos, cuja responsabilidade seja
da Contratada, em relação à proposta e ou cronograma por ela
apresentados, a CODEBA irá estipular para o período da medição
o percentual proporcional a quantidade de serviço efetivamente
executada de acordo o cronograma da proposta do Contratado.

3. Caso a produtividade mensal seja maior do que a prevista no cro-


nograma físico apresentado pela Contratada, o valor mensal não
poderá ultrapassar ao percentual supramencionado. A finalidade é
pagar os custos de administração local, coerente com as despesas
decorrentes da manutenção das equipes técnica e administrativa,
com o canteiro de serviço e com a infraestrutura necessária para
19
consecução dos serviços especificados, efetivamente disponível no
canteiro e aceita pela CODEBA.

4.3.3.2 – Limpeza geral

Com a movimentação de veículos retirando materiais provenientes de


demolições, construções, remoções etc. nos serviços contratados, poderá
acontecer respingo dessas cargas nas vias dos acessos internos e exter-
nos, como também no píer do Porto. Então a limpeza das vias e de de-
mais locais deve estar contemplada no planejamento do canteiro, deven-
do ser realizada pela Contratada durante todo período contratual.

Após o término dos serviços objeto deste caderno de encargos, a Contra-


tada se obriga a limpar e remover qualquer vestígio de restos de materiais
nos acessos (interno e externo), píer e ou área no entorno de prédio, pá-
tio do Porto, de modo a manter o patrimônio público conservado e em
bom estado de uso.

4.3.3.3 – Transporte de pessoal

A Contratada será responsável pelo transporte de ida e volta de seus fun-


cionários à unidade portuária para execução dos serviços objeto deste
caderno de encargos e especificações técnicas. Esse transporte poderá
ser via ônibus e ou outro tipo de veículo que a Contratada julgar melhor,
desde que atendam às exigências de Segurança do Trabalho, Órgãos
Fiscalizadores e outros além de atender a todas as normas exigidas pelo
Código de Trânsito Brasileiro. Caso a Contratada contrate pessoal que
dependa de transporte aquaviário para chegar até o local dos serviços,
esses custos também serão de sua responsabilidade, e devem atender
as exigências da Marinha do Brasil e as normas reguladoras dos órgãos
fiscalizadores.

A Contratada deverá dispor no canteiro de obra para uso exclusivo dos


serviços um veículo com utilitário, em bom estado de conservação e ope-
racionalidade. É de inteira responsabilidade da Contratada a movimenta-
ção, remoção, relocação de peças, motores, pessoal do contrato, etc. na
área interna e externa do Porto. Entenda como área externa do Porto Or-
ganizado de Aratu, os limites do município de Candeias. As despesas re-
lativas a combustível, conservação/manutenção, seguro, e demais encar-
gos, correrão por conta da Contratada.

Objetivando identificar o veículo que serve a GIE/CODEBA o mesmo de-


verá conter nas portas dianteiras um adesivo com a logomarca da Contra-
tada e a mensagem “A SERVIÇO DA CODEBA/CONTRATO Nº ........”.
20
Todo o custo com transporte interno decorrente e/ou necessário à execu-
ção dos serviços especificados neste Caderno, deve estar diluído nos
preços unitários constantes na Planilha de Preços.

4.4 – Execução dos serviços de substituição dos trilhos e fornecimento de


acessórios de fixação

Os trilhos a serem substituídos no TGS I do Porto de Aratu pertencem ao


caminho de rolamento do Berço Sul. Sendo a disponibilidade deste berço
condicionada à programação de navios, as atividades deste Caderno deve-
rão ser planejadas para que possam impactar o mínimo possível nas opera-
ções de movimentação de cargas destinadas a este berço. Para que se
cumpra um melhor cronograma das atividades, os serviços contemplados
neste Caderno foram divididos em duas etapas que serão: Fornecimento
dos acessórios de fixação dos trilhos e Serviços de substituição dos trilhos.
Para cada etapa será fornecida uma respectiva ordem de liberação, sendo a
Ordem de Compra destinada a liberação da etapa de fornecimento dos
acessórios de fixação dos trilhos e a Ordem de Serviço destinada a libera-
ção dos serviços de substituição dos trilhos. A Ordem de Serviço só será
dada após a Contratada fornecer à CODEBA todos os itens autorizados por
Ordem de Compra.

4.5 – Fornecimento de acessórios de fixação

Os trilhos pertencentes ao caminho de rolamento do Descarregador de Na-


vios localizados no Porto de Aratu são instalados sobre chapas de assenta-
mento e fixados a estas através de um conjunto de acessórios de fixação.
Este conjunto de acessórios de fixação dos trilhos é composto por:

 Cunha de fixação, com dimensões de 100 mm x 65 mm x 27 mm, em


material SAE – 1030, fundido, dureza 149/187 HB conforme desenho
em anexo;
 Parafuso rosca M22, com cabeça tipo canoa, conforme dimensões e
geometrias apresentadas no desenho em anexo;
 Porca sextavada para parafuso M22;
 Arruela de dupla pressão para parafuso M22 destinadas a ferrovia;
 Arruela lisa para parafuso M22.

Os quantitativos destes itens a serem fornecidos deverão ser de acordo com


o definido em Planilha de Preços. Poderá ser solicitado pela Fiscalização
uma amostra dos itens antes do fornecimento a fim de comprovação da
compatibilidade geométrica e dimensional do conjunto de fixação com a
chapa de assentamento e o novo trilho a ser instalado. As peças a serem
adquiridas em que se constatar estarem incompatíveis com as especifica-
21
ções geométricas e físico-químicas apresentadas neste Caderno deverão
ser substituídas em tempo hábil por novas e compatíveis, sendo todo o ônus
decorrente dessa substituição de responsabilidade da Contratada.

O prazo máximo para fornecimento destes itens, para fins de cumprimento


do prazo da obra, não deverá ser superior a 52 dias corridos, contados a
partir da emissão da Ordem de Compra.

As peças deverão ser compatíveis com os elementos de fixação dos trilhos.


Por se tratarem de peças especificas de projeto, podendo não ser encontra-
das com facilidade no mercado, poderá ser necessário confeccioná-las com
empresa em expertise de usinagem.

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:

 Fornecimento de cunha de fixação será por unidade devidamente forne-


cida e assentada;
 Fornecimento de parafuso rosca M22, com cabeça tipo canoa será por
unidade devidamente fornecida e assentada;
 Fornecimento de porca sextavada será por unidade devidamente forne-
cida e assentada;
 Fornecimento de arruela lisa será por unidade devidamente fornecida e
assentada;
 Fornecimento de arruela de dupla pressão será por unidade devidamen-
te fornecida e assentada;

4.6 – Substituição de trilho no caminho de rolamento do DN no TGS I

Os trilhos pertencentes ao caminho de rolamento do Píer I – Berço Sul são


necessários para operação do Descarregador de Navios e Carregador de
Navios I. A fim de que os serviços de substituição não interfiram significati-
vamente na demanda de movimentação de carga do Berço Sul, as ativida-
des deverão ser planejadas de forma que necessitem do mínimo de tempo
possível de paralização das atividades destes equipamentos para sua con-
clusão. Visando a melhor organização dos serviços para um menor impacto
sobre as operações do Berço Sul as atividades que compõem o serviço de
substituição dos trilhos foram divididas em três grupos:

Grupo A – Atividades que não necessitam de paralização do Berço Sul para


sua execução, mas são necessárias à sua conclusão para início das ativida-
des do Grupo B. Este grupo compreende as atividades:

22
 Mobilização da equipe da obra;
 Construção e ou adaptação do canteiro local;
 Demolições de estruturas de concreto simples;
 Limpeza e pintura de proteção dos trilhos e acessórios de fixação no-
vos;
 Fornecimento de acessórios.

Estas atividades deverão ter seu prazo final bem definido em cronograma,
não podendo ser extrapolado, de forma que o descumprimento deste prazo
não venha a prolongar o período destinado ao píer parado.

Grupo B – Atividades que necessitam de paralização do Berço Sul para sua


execução. Este grupo compreende as atividades:

 Remoção do trilho (TR) tipo PRI 85 R e acessórios (desgastados) e


transporte local de estocagem;
 Recuperação de chapa metálica de fixação do TR;
 Limpeza e pintura das placas de apoio do trilho;
 Nivelamento de canaleta com aplicação de grout;
 Assentamento de TR tipo PRI 85 R e acessórios (novos);
 Junção de trilhos PRI 85 R com solda;
 Substituição de componentes danificados que servem de amortecedor
do trilho;
 Construção de vigotas de contenção;

Por serem estas as atividades mais críticas em termos de paralização das


atividades do Berço Sul elas deverão seguir uma quantidade mínima de
produção conforme quadro PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO DIÁRIA NAS
4 LINHAS DE TRILHO - GRUPO B (PERÍODO CRÍTICO), em anexo neste
caderno. Além disso, os prazos iniciais e finais de execução destes serviços
serão estabelecidos pela Cia conforme convier na disponibilidade do Berço.
Portanto as datas de início e fim destas atividades deverão ser respeitadas
à risca pela Contratada, não podendo as atividades desse grupo começar
depois do prazo inicial e nem extrapolar o prazo final.

Grupo C – Atividades que não necessitam de píer parado e independem


das atividades dos demais grupos. Este grupo compreende as atividades:

 Aplicação de camada de regularização do trilho;


 Aplicação de manta de impermeabilização para proteção do patim e
alma do trilho novo;
 Carga e transporte para descarte de material imprestável
 Desmobilização da equipe e desmontagem de canteiro, se necessário.
23
Estas atividades deverão ter seu prazo final bem definido, de forma que se-
jam concluídas até o prazo final da obra

As atividades presentes neste caderno de encargos foram orçadas com ba-


se em coeficientes de produtividade e cronograma elaborados pela área
técnica desta Companhia. O Cronograma utilizado para planejamento e or-
çamento da obra encontra-se em anexo neste Caderno.

O Cronograma utilizado para planejamento e orçamento da obra apresenta-


do no Anexo deste Caderno foi planejado para atendimento da situação
mais crítica possível, para que a firma Contratada venha a realizar as ativi-
dades atendendo os seus respectivos prazos. A Contratada deverá fornecer
após a Ordem de Compra para apreciação e aprovação da Fiscalização o
Cronograma de execução dos serviços de acordo com o calendário vigente,
atendendo as exigências contidas neste Caderno e que vier a serem infor-
madas pela Fiscalização durante o período anterior a Ordem de Serviço. A
Contratada poderá fornecer Cronograma diferente ao contido neste Caderno
de encargos, desde que não contenha prazos de execução superiores aos
aqui apresentados.

A CODEBA não exclui a possibilidade de exigir durante a execução dos ser-


viços que seja aumentado o quadro da equipe e de equipamentos de cada
atividade, caso identifique ser necessário para que se cumpram os prazos a
serem estabelecidos em cronograma.

A CODEBA adquiriu 768,00 metros de trilho tipo PRI 85 R para substituir os


TR danificados, existentes no caminho de rolamento do Descarregador de
Navios - DN. Esses trilhos estão estocados na área das oficinas, para serem
transportados para o local da instalação. Será de responsabilidade da Con-
tratada a carga, transporte e descarga desses TR na área dos serviços obje-
to deste caderno, e os custos desses deverão estar inclusos no preço dos
serviços.

Conforme já detalhado, o píer do Terminal de Granéis Sólidos – TGS 1 tem


dois berços (norte e sul). No berço sul a plataforma é dotada de quatro ca-
naletas com trilhos PRI 85 R que formam o caminho de rolamento do DN. O
comprimento das linhas externas é de 195,00 m e das internas 181,00 m.

A Contratada será a responsável pela elaboração e implantação do Plano de


Segurança visando a execução do objeto deste caderno de encargos. Deve-
rão ser tomados todos os cuidados para segurança do DN, quer seja antes,
durante e após a realização dos serviços especificados neste caderno. Sen-
do assim, a Contratada se responsabilizará por qualquer dano que venha

24
ocorrer no Descarregador de Navios, em decorrência dos serviços de substi-
tuição dos trilhos, objeto deste caderno.

Caberá a Contratada a execução de todos os serviços necessários a remo-


ção dos trilhos danificados; ao assentamento dos novos, inclusive cortes e
soldas; e todo transporte interno e externo para consecução dos serviços.

Todo material férreo removido pela Contratada será entregue para Fiscaliza-
ção devolver oficialmente ao setor de Patrimônio da CODEBA. Ficando a
cargo da Contratada os serviços de carga, transporte e descarga desses na
área das oficinas (dm =1Km).

Concluídos os serviços, a Fiscalização deverá juntar as cópias das Notas


Fiscais de TR e acessórios, como das medições dos serviços contratados e
oficializar para Gerência de Infraestrutura, visando encaminha-las para o Se-
tor de Patrimônio tomar as providências devidas no que concerne ao Inventá-
rio da Companhia, considerando.

4.6.1 – Remoção de trilhos e acessórios

Os trilhos danificados existentes no caminho de rolamento do Descarrega-


dor de Navios – DN do Terminal de Granéis Sólidos I serão substituídos
por novos adquiridos pela CODEBA.

Observa-se no píer TGS I, que os trilhos tipo PRI 85 R do caminho de ro-


lamento desse Descarregador de Navios são instalados em quatro canale-
tas da estrutura de concreto armado da plataforma de operação. São
752,00 m de trilho tipo PRI 85 R, que apresentam comprometimento físico
e funcional, impossibilitando a movimentação de translação do DN, e pon-
do em risco a segurança operacional do equipamento.

Inicialmente a Fiscalização e a Contratada com base no Plano de Serviço -


PS, de autoria da Contratada, fará o planejamento com a Gerência do Por-
to visando ter área livre para realizar os serviços de substituição dos trilhos,
sinalizando o espaço na conformidade das NR’s, e dotando o Descarrega-
dor de Navios de toda segurança para evitar acidentes.

Conforme já informado, as quatro canaletas possuem um total aproximado


de 752 metros de TR tipo PRI 85 R, sendo assim, seguindo o PS aprovado
pelas Gerências (Infraestrutura e do Porto) serão realizados pela Contrata-
da os serviços de demolição da argamassa de cobertura do caminho fér-
reo; a retirada dos parafusos e cunhas de fixações; limpeza/remoção de
sedimentos agregados na estrutura de assentamento dos acessórios. Na
25
sequência lógica para execução dos serviços serão removidos os trilhos e
realizadas todas as etapas necessárias para o assentamento dos novos.

Após os serviços de remoções, e verificada a necessidade de nivelamento


de fundo da canaleta, será aplicado GRAUTE de fabricação SIKA, VEDA-
CIT, FOSROC, WEB ou similar. As peças removidas serão carregadas,
transportadas e estocadas pela Contratada no local estabelecido pela Fis-
calização, dentro da área portuária, mais precisamente na área das ofici-
nas, sendo considerada distância de até 1 Km do local dos serviços. Estes
TR serão entregues para Fiscalização dos serviços e repassará oficialmen-
te para o Patrimônio da CODEBA tomar as devidas providências.

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:

 Remoção de trilhos e acessórios será por metro linear, efetivamente


removido. Está incluído no preço o corte e o transporte do trilho até o
local de estocagem.

 Demolição de concreto simples será por metro cúbico efetivamente


demolido e retirado. Está incluído no preço a remoção da camada se-
lante e de regularização, limpeza do local e demolições das vigotas.

 GROUT será por metro cúbico efetivamente aplicado. Está incluído no


preço o fornecimento de todos os materiais e serviços necessários.

4.6.2 – Limpeza e pintura de proteção de trilhos novos

O serviço para proteção adicional nos trilhos do caminho de rolamento visa


minimizar os efeitos agressivos do ambiente corrosivo local, e só deverão
ser executados a critério da Fiscalização.

4.6.2.1 – Limpeza de superfícies com jateamento abrasivo

A preparação das superfícies que receberão o tratamento anticorrosivo de-


verá ser feita por meio de jato abrasivo utilizando óxido de alumínio sinteri-
zado, com graus de preparação de superfície Sa 2.1/2, conforme as nor-
mas ISO 8501-1 e 8504-2.

Após o tratamento a superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspi-


rador, ar comprimido e seco ou escova limpa, de forma a remover grãos de
abrasivos e poeiras.
26
O jateamento deverá estar em conformidade com a Norma PETROBRAS
N-9 e com a Norma PETROBRAS N-13, que será mandatária para dirimir
qualquer dúvida de caráter técnico que venham a aparecer durante os tra-
balhos.

4.6.2.2 – Pintura

A Contratada deverá alocar desde o início dos serviços, equipamentos de


porte e pessoal necessário para trabalhar. Com relação aos equipamentos
a serem utilizados chamamos a atenção quanto às exigências:

Os compressores com capacidade de 360 PCM deverão ser diesel portá-


teis, para facilitar a locomoção nas diversas frentes de serviços.

Deverá existir permanentemente no canteiro, recipiente (caixa) para óxido


de alumínio , máquina de jato (cap. 280 Litros), bicos de jato (venturi curto)
Ø 5/12”, mangueiras nos Ø: 1 1/4”, 1”e 5/16”, máscara de jato com filtros
de ar, tanque de pintura de 02 galões com pistola sem caneca, e ou, pisto-
la com caneca, máscara descartável para pintar, rolo de pintura, pincel, ba-
lanças, andaimes, tábuas, moitões, cabides, barrotes, cordas, etc., neces-
sários a execução dos serviços em qualquer local solicitado pela Fiscaliza-
ção.

A locomoção dos equipamentos nas mudanças de frentes de serviços será


de responsabilidade única da Contratada.

A Contratada deverá possuir mangueiras adaptáveis ao sistema de hidran-


tes do Porto, para permitir as lavagens dos equipamentos, quando neces-
sário. Caberá a CODEBA apenas a indicação disponível.

Caberá a Contratada apresentar mensalmente um relatório fotográfico dos


serviços registrando: a situação inicial dos trilhos, a fase de execução e a
situação das estruturas após a conclusão dos serviços. O custo deste ser-
viço deverá estar diluído nos preços unitários constates da planilha.

As empresas credenciadas no fornecimento de tintas, deverão ter coparti-


cipação na garantia dos serviços de pintura, e o seu representante legal
deverá assinar o termo de garantia junto ao executante. Ficando o mesmo
desde já autorizado a orientar e prestar assistência técnica aos profissio-
nais envolvidos, assim como identificar e levar a conhecimento da Fiscali-
zação qualquer problema que venha comprometer a pintura.

27
As tintas aplicadas nos serviços deverão apresentar características iguais
ou superiores às normalizadas pela PETROBRÀS tipo N-2677 (tinta de Po-
liuretano Acrílico) e N-2912 (tinta Epóxi “Novolac”), podendo as normas em
questão, serem atualizadas mediante o conhecimento da Fiscalização.

Os serviços contratados deverão estar cobertos por ART emitida pelo ór-
gão responsável (CREA), assim como os procedimentos que vierem cau-
sar qualquer impacto ao meio ambiente, caso dos tratamentos com abrasi-
vos e descarte dos mesmos deverão estar devidamente autorizados por
órgão competente (IMA), ficando o prestador de serviço responsável pelo
recolhimento e destino destes materiais. A CODEBA responsabilizará o
prestador de serviço que venha causar quaisquer danos ao meio-ambiente.

Os resíduos de qualquer espécie, principalmente os que contenham produ-


tos químicos como tintas, diluentes, deverão acompanhar o respectivo pro-
cedimento de descarte emitido pelo fabricante assim como as informações
de segurança do produto FISPQ, sendo este de inteira responsabilidade do
aplicador e do fabricante e seu descarte.

MODO DE EXECUÇÃO

A execução da pintura deve seguir as especificações definidas na norma


PETROBRAS N-1550 (Pintura de Estrutura metálica), tomando como refe-
rência a condição 2, que define especificações para ambientes de alta
agressividade (atmosfera marítma).

Tinta de fundo

Deverá ser aplicada demãos única de Tinta Epóxi “Novolac”, conforme es-
pecificado da Norma Petrobras N-2912, com espessura mínima de película
seca de 300 micra, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar (airless).

Tinta de acabamento

Deverá ser aplicada uma demão de Tinta de Poliuretano Acrílico, conforme


especificado da Norma Petrobras N-2677, com espessura mínima 70 micra
de película seca, por meio de pistola sem ar ou trincha.

Exigências complementares

O revestimento obtido pela aplicação do sistema definido acima, deverá


possuir alta resistência química e mecânica, associada a excelente reten-
ção de cor e brilho.

28
O jateamento e pintura das peças deverão ser realizados em ambiente
controlado, protegido contra intempéries e no período de umidade contro-
lada.

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:

 Limpeza de superfície e pintura de proteção será por metro quadrado,


efetivamente executado nos trilhos novos e acessórios de fixação. Está
incluso no preço fornecimento de todos os materiais e serviços neces-
sários.

4.6.3 - Vigota de contenção

Quando necessário, a critério da Fiscalização será instalado para conten-


ção do material de proteção/revestimento dos trilhos e acessórios uma vi-
gota em concreto armado ao longo do caminho de rolamento do Carrega-
dor e Descarregador de Navios nas dimensões de 9 cm x 10 cm (projeto
anexo).

Chumbadores de ferro  ½” deverão ser deixados a cada 1,30 M, ao longo


do caminho de rolamento, visando à fixação dos ferros  ¼” corridos da
vigota.

Será utilizado concreto com fck=13,5 Mpa (cimento, areia e gravilhão) e


aço CA-50, obedecendo a projeto.

A forma de medição e pagamento será por metro cúbico, efetivamente


executado. Está incluso no preço fornecimento de chumbadores, ferragem
da vigota, formas e todos os materiais e serviços necessários à execução.

4.6.4 – Camada de regularização

Todo espaço livre entre a vigota de contenção e o trilho deverá ser preen-
chido por uma camada de gravilhão (brita 0) com 7 cm de espessura, es-
palhada uniformemente, ao longo do caminho de rolamento, conforme pro-
jeto anexo.

A forma de medição e pagamento será por metro cúbico, efetivamente


realizado. Está incluso no preço fornecimento de todos os materiais e ser-
viços necessários a execução.

29
4.6.5 – Assentamento dos novos trilhos

Os novos trilhos do tipo PRI 85 R, fornecido pela CODEBA, serão fixados na


canaleta do caminho de rolamento do DN com cunhas de dimensão 100 mm
X 65 mm X 27 mm, em material SAE – 1030, fundido, dureza 149/187 HB. A
Contratada se responsabilizará por qualquer dano que venha ocorrer no DN
por causa do trilho em instalação e ou instalado.

A CODEBA fornecerá os trilhos para que a Contratada realize os serviços ob-


jeto deste caderno de encargos. Entretanto, caberá a Constratada transpor-
tar/carregar e descarregar os novos trilhos do local de estocagem (área das
oficinas) até o local de realização dos serviços de substituição dos trilhos do
DN (TGS I). Os custos deste deslocamento deverão estar incluídos nas com-
posições de preço da Contratada.

A Contratada obedecerá às Normas Técnicas da ABNT para montagem e as-


sentamento de trilho e acessórios.

No período compreendido entre a remoção dos trilhos velhos e o assenta-


mento dos trilhos novos deverá ser feita a limpeza e pintura de proteção das
chapas de apoio e fixação dos trilhos. Essas chapas consistem em peças
chumbadas à laje do píer, com geometria e dimensões para perfeita acomo-
dação do trilho e com dois compartimentos, em cada extremidade, para fixa-
ção dos parafusos cabeça tipo canoa. Estas chapas deverão ser limpas atra-
vés de tratamento mecânico adequado e pintadas com tinta específica para
proteção anticorrosiva. Todo o material impregnado no interior dos comparti-
mentos de fixação dos parafusos deve ser retirado, garantindo assim a vida
útil da peça e uma perfeita execução de serviços a posterior.

Quando as chapas de assentamento dos trilhos estiverem efetivamente pron-


tas para recebê-los, a Contratada fará o posicionamento desses dentro des-
sas edificações, sendo acompanhado por serviços topograficos para evitar er-
ros de nivelamento e/ou alinhamento. E esses custos devem estar inseridos
no preço dos serviços de assentamento de trilhos.

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:

 Assentamento de trilho será por metro linear efetivamente executado;


 Limpeza e pintura de chapa de apoio e fixação será por unidade de chapa
efetivamente tratada e pintada.

30
4.6.6 - Soldagem dos trilhos

A metodologia a ser adotada para os serviços de solda também será de res-


ponsabilidade da Contratada, podendo a qualquer momento fazer melhorias
julgadas necessárias para melhor atendimento da qualidade do serviço.

Os trilhos a serem instalados no píer do TGS Sul serão unidos através do


processo de soldagem com eletrodo revestido E9018. Para tanto, se faz ne-
cessário que se siga procedimentos estabelecidos pela Contratada com base
em Normas Técnicas, de responsabilidade do engenheiro responsável pelo
serviço.

A Contratada deverá apresentar à Fiscalização a seguinte documentação, em


tempo hábil, ficando condicionado o início dos serviços após a aceitação pela
CODEBA:

- Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS);


- Registro da Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS);
- Instruções de Execução e Inspeção da Soldagem (IEIS);
- Registro da Qualificação de soldadores e Operadores de Soldagem;
- Relação de soldadores/Operadores de soldagem Qualificados;
- Controle de Desempenho de Soldadores e Operadores de Soldagem;
- Relatório de Inspeção do Produto;

A EPS é documento preparado para fornecer aos soldadores e operadores


de soldagem as diretrizes, visando a produção de soldas. Neste, para atingir
o seu objetivo, deve conter detalhadamente todos os parâmetros e condições
da operação de soldagem. A EPS será atestada e utilizada pelo inspetor de
soldagem para o acompanhamento das qualificações e da soldagem de pro-
dução, com o objetivo de verificar se os parâmetros e condições estabeleci-
das estão sendo seguidos.

Sendo assim, todos envolvidos nos serviços de solda devem atender à EPS,
RQPS e demais estabelecidos em Normas Técnicas (Nacional e Internacio-
nal), e NR.

A Contratada deverá fornecer à CODEBA o material referente as certificações


do procedimento e das juntas soldadas, para que este material possa a ser
arquivado no acervo técnico desta Cia.

Entre outros procedimentos a serem adotados pela Contratada, citam-se:


1. Inicialmente deverá ser montado uma cabana com lona no local onde
será realizado a soldagem, para controle de temperatura e proteção contra
intempéries;
31
2. Deverá ser feita solda de topo no trilho, realizada em sucessivos pas-
ses até o preenchimento da seção transversal do trilho, considerando aber-
tura da junta estabelecida no EPS;
3. Na parte inferior da junta deverá ser colocada provisoriamente uma
placa de cobre (cobrejunta ou backing) a fim de evitar o escoamento da sol-
da;
4. Antes do início do processo de soldagem a junta de solda deverá ser
pré-aquecida até uma temperatura de 400º C. O controle de temperatura no
pré-aquecimento e durante o processo de soldagem deverá ser realizado
por equipamento específico, podendo ser pirômetro ou lápis térmico;
5. Durante o processo de soldagem a temperatura deverá ser mantida a
uma temperatura menor que 250º C. O eletrodo a ser utilizado deverá ser o
E9018;
6. Os eletrodos de solda deverão ser tratados estocados em estufa
apropriada e levados para o campo em estojo térmico a fim de conservar
sua integridade e o bom processo de soldagem;
7. O resfriamento da peça após o processo de soldagem deverá ser
controlado cobrindo a junta com cal e conservando-o por um período de 24
horas;
8. A soldagem do trilho deverá ser acompanhada por um inspetor de
solda N1, que deverá atestar a junta com base nos ensaios não destrutivos
(LP e ultrassom), emitindo o seu respectivo laudo.

A forma de medição e pagamento será por unidade de junta efetivamente


soldada. Estão inclusos nos custos deste item as despesas com a inspeção e
emissão de laudos e procedimentos do processo de soldagem, bem como
dos aparatos e insumos necessários para execução da solda.

4.6.7 – Camada selante

Instalados os trilhos e acessórios, e concluído o espalhamento da camada


de regularização, todo o trecho deverá ser selado, com aplicação de betume
ar quente (tipo Detomax) na espessura de 4 mm.

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:


 Assentamento de trilhos e acessórios será por metro linear, efetivamente
instalados. Estão incluídos no preço todos os serviços e materiais neces-
sários.

32
 Solda em trilho será por unidade de junta, efetivamente executada. Está
incluso no preço os custos com fornecimento de todos materiais e servi-
ços necessários.

 Camada selante será por metro quadrado, efetivamente realizado. Está


incluso no preço o fornecimento de todos os materiais e serviços neces-
sários à execução.

4.7 – Carga e transporte de material imprestável

Os materiais sobrantes, provenientes das demolições, remoções, escava-


ções, etc. deverão ser transportados para local determinado pela Fiscaliza-
ção, situado fora da área portuária, estabelecido pela CGS, considerando
uma distância média de 5 km do local da obra.

A saída do veículo transportando o bota-fora, só será permitido pela Fiscali-


zação quando verificado a capacidade plena desse, e para isso deverá
constar na Autorização de Saída de Material a observação de atendimento a
esta exigência.

A forma de medição e pagamento será por metro cúbico medido no cami-


nhão basculante efetivamente transportado para o local de bota fora. Estão
incluídos no preço os serviços de espalhamento no local do bota-fora.

33
DISPOSIÇÕES GERAIS

34
DISPOSIÇÕES GERAIS
OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

1. DEFINIÇÃO

Entende-se por obra de engenharia toda construção, reforma, fabricação, re-


cuperação ou ampliação.

Entende-se por serviços de engenharia toda atividade destinada a obter de-


terminada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição,
conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adapta-
ção, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou traba-
lhos técnico-profissionais.

2. PREÇOS

O preço global da proposta deverá ser em algarismo e por extenso, onde de-
verão estar incluídos todos e quaisquer custos, tais como: taxas, impostos,
mão de obra, materiais, encargos sobre salários, custos indiretos, BDI, hono-
rários, etc., acompanhado da composição não percentual.

Entende-se por composição não percentual a discriminação de todos os in-


sumos (materiais, equipamentos, instrumentos, ferramenta, mão de obra)
com encargos e B.D.I explicitados, correspondentes a todos os serviços cons-
tantes da Planilha de Preços. Os encargos, bem como as bonificações e des-
pesas indiretas deverão também, apresentar composições detalhadas.

Entende-se por Benefícios e Despesas Indiretas – BDI o coeficiente multipli-


cador que, aplicado ao custo direto dos insumos, calcula o preço dos servi-
ços/obra. Este é composto de todas as taxas tipo administração central, des-
pesas financeiras, contingências, benefícios do construtor, despesas tributá-
rias, despesas comerciais.

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e a Contribuição Social sobre o


Lucro Líquido – CSLL não se consubstanciam em despesas indiretas passível
de inclusão na taxa de Bonificações e Despesas Indiretas – BDI do orçamen-
to-base, haja vista a natureza direta e personalista desses tributos, que one-
ram pessoalmente o contratado.

A Administração Local não se consubstancia em despesa indireta passível de


inclusão na taxa de Bonificações e Despesas Indiretas – BDI do orçamento-

35
base, devendo esse custo estar inserido no item de Canteiro de Obra ou num
item especifico da planilha.

A Planilha de Preços deve ser preenchida, obedecendo-se aos percentuais


constantes do Caderno de Encargos e Especificações Técnicas.

Deverá ser apresentado cronograma obedecendo os prazos apresentados e


os itens constantes da planilha de preços. O não cumprimento mensal do
cronograma implicará em aplicação de multas.

3. ENCARGOS SOCIAIS E BONIFICAÇÕES E DESPESAS INDIRETAS

ENCARGOS SOCIAIS

A CODEBA adota nas suas composições de preços para obras e serviços de


engenharia os Encargos Sociais, com desoneração, estabelecidos no SINAPI e
ou SICRO, em conformidade com a legislação específica, e ficam estabelecidos
os seguintes percentuais máximos para os Encargos Sociais:

 FGTS – Independente de condição Tributária - 8%;

 INSS Contribuição Patronal:


 Se optante pelo Simples Nacional e isento - 0%;
 Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Pre-
sumido 20,00%.

 SESI/SESC:
 Se optante pelo Simples Nacional e isento - 0%;
 Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Pre-
sumido - 1,50%.

 SENAI/SENAC:
 Se optante pelo Simples Nacional e isento - 0%;
 Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Pre-
sumido Com MAIS de 500 empregados - 1,20%;
 Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Pre-
sumido com MENOS de 500 empregados - 1,00%.

 INCRA:
 Se optante pelo Simples Nacional e isento 0%;

36
 Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Pre-
sumido -0,20%.

 SEBRAE
Considerada CIDE pelo STF Contribuição de INTERVENÇÃO E NÃO EN-
CARGO SOCIAL não há isenção para optantes pelo Simples Nacional -
0,60%.

 SALÁRIO EDUCAÇÃO
 Se optante pelo Simples Nacional e isento 0%;
 Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Pre-
sumido 2,50%.

 SAT/INSS SEGURO ACIDENTE DO TRABALHO – variável pelo tipo de ativi-


dade 1%, ou 2% ou 3%
 Se optante pelo Simples Nacional e isento 0%;
 Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Pre-
sumido Risco Leve 1,00%;
 Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Pre-
sumido Risco Médio 2,00%;
 Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Pre-
sumido Risco Grave 3,00%.

Os custos relativos aos benefícios efetivamente concedidos aos empregados,


tais como transportes, seguro de vida e saúde, alimentação, EPI, uniformes,
treinamentos, dentre outros deverão também ser discriminados pelos Licitantes,
sem, entretanto, confundirem-se com os encargos sociais.

A Licitante é livre para elaborar e apresentar a sua própria composição para os


Encargos Sociais, inclusive os complementares. Na sua proposta, a Licitante
deverá disponibilizar essa composição, discriminando as diversas parcelas,
atendendo as exigências legais.

BONIFICAÇÕES E DESPESAS INDIRETAS

Em conformidade com o Acórdão 2.622/2013 – TCU – Plenário, a CODEBA


adota os valores referenciais para a taxa de BDI – Bonificações e Despesas In-
diretas.

A Licitante é livre para elaborar e apresentar a sua própria composição para


BDI, então, atendendo o mencionado Acórdão, a Licitante deve compor BDI di-
37
ferenciado quando as especificações técnicas/planilha de preços exigirem que
o pagamento para fornecimento de equipamentos/materiais/instrumentos etc.
seja separado do de serviços.

Na sua proposta, a Licitante deverá disponibilizar essas composições, discrimi-


nando as diversas parcelas, atendendo as exigências legais.

4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 A Contratada será responsável pelo transporte de todos os materiais e equi-


pamentos desde os locais de compra até o armazenamento na área da obra,
e no local de sua aplicação.

 Ficará a cargo da Contratada manter sob sua guarda e responsabilidade to-


do o equipamento e material, cuja aplicação for objeto do Contrato, desde o
momento de sua entrega ou de sua instalação na obra até a data do Termo
de Recebimento definitivo dos serviços.

 A Contratada não poderá utilizar nas obras e serviços nenhum material ou


artefato que contenham quaisquer tipos de amianto ou asbesto ou outros
minerais que na sua composição tenha fibras de amianto.

 A Contratada deverá alocar à obra/serviço todos os equipamentos e ferra-


mentas/instrumentos necessários à execução dos serviços.

5. PESSOAL

 A Contratada deverá fornecer toda a supervisão, direção técnica e adminis-


trativa e mão de obra necessária à execução dos serviços contratados, sen-
do, para todos os efeitos, considerada como única e exclusiva empregadora.

 A Contratada colocará o responsável técnico pela obra e ou serviço à dispo-


sição da CODEBA, podendo, sem prejuízo de sua responsabilidade pesso-
al, fazer-se representar junto à Fiscalização por técnico, habilitado junto ao
CREA ou órgão de classe competente, detentor de aptidão para desempe-
nho da atividade pertinente e compatível em características com o objeto do
contrato, o qual permanecerá no local das obras e ou serviços para dar exe-
cução ao contrato, nas condições por este fixadas.

 O responsável técnico pela obra/serviço e seu representante, que permane-


cerá no local da obra/serviço deve ser habilitado pelo CREA, e detentores de
CAT (s) que os qualifiquem ao objeto do contrato. Terão seus nomes e “cur-
riculum vitae” submetidos à aceitação da CODEBA antes do início dos servi-
38
ços, sem embargo da responsabilidade única e exclusiva da Contratada por
quaisquer falhas ou defeitos que se verificarem nos mesmos.

 A equipe de pessoal a ser utilizada na execução do serviço/obra será de li-


vre contratação e remoção da firma Contratada, porém, à solicitação da Fis-
calização, para despedir ou transferir qualquer trabalhador que a mesma
julgue incompetente ou indesejável deverá ser acatada.

 A Contratada deverá atender, pontualmente, aos encargos decorrentes das


leis trabalhistas e da previdência social para o que deverá, na forma da lei,
inscrever a Obra no Órgão competente da Previdência Social, bem como ao
pagamento de quaisquer adicionais que sejam ou venham a ser devidos ao
seu pessoal, podendo a CODEBA, a qualquer momento, solicitar a compro-
vação destes, condicionando inclusive a liberação de medições ao seu aten-
dimento.

 A Contratada deverá apresentar à Fiscalização, semanalmente, a programa-


ção de serviços, discriminando as tarefas a serem executadas, horários,
pessoal, equipamentos, etc.

 Os serviços em horário extraordinário que necessitem de Fiscalização duran-


te a sua execução deverão ser notificados, por escrito, com 24 horas de an-
tecedência, sob pena de não ser aceita a programação.

 Os custos com pessoal da Fiscalização decorrentes de horários extraordiná-


rios programados e não cumpridos pelo empreiteiro serão debitados em me-
dição ao mesmo.

6. MODO DE EXECUÇÃO

 A Contratada deverá obedecer, rigorosamente, aos projetos e às especifica-


ções, fornecidos ou aprovados pela CODEBA, bem como às Normas Técni-
cas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou de outras enti-
dades congêneres nacionais ou estrangeiras, se reconhecidas pela ABNT,
aplicáveis aos serviços objeto do Contrato.

 Modificação alguma poderá ser introduzida nas especificações e projetos a


que se refere o Contrato, sem o consentimento prévio, por escrito, da CO-
DEBA, por seu representante credenciado junto à Contratada.

 A CODEBA se reserva ao direito de, a qualquer tempo e mediante simples


comunicação escrita à Contratada, introduzir alterações ou revisões nos pro-
jetos, obrigando-se a Contratada a respeitar esse direito, mesmo que ocor-

39
ram, como consequência, modificações nos serviços em andamento ou já
realizados.

 Compete à Contratada programar e propor os métodos de trabalho a em-


pregar na execução dos serviços, submetendo-os à aprovação da CODEBA
que, sem prejuízo da responsabilidade da Contratada, caso esta empregue
métodos de trabalho inadequados e/ou mão de obra deficiente, de modo
que não seja possível executar os serviços de maneira satisfatória ou dentro
dos prazos combinados, poderá notificá-la para que altere seus métodos ou
melhore simplesmente sua mão de obra, sem qualquer ônus para a CODE-
BA.

 Os serviços devem ser planejados pela Contratada, pela Fiscalização e a


Gerência do Porto no qual as obras estão sendo executadas, de forma que
não criem problemas para operação do Porto, devendo, em cada caso de
necessidade, os mesmos serem parcialmente ou totalmente paralisados pa-
ra atender a referida operação. Na hipótese de execução parcial ou interrup-
ção dos serviços para atender a operação, não caberá a Contratada qual-
quer ressarcimento ou indenização.

 Todos os trabalhos que acarretem interferência nas operações portuárias só


poderão ser executados com prévia programação da Contrata-
da/Fiscalização junto à Gerência do Porto.

 Qualquer serviço não mencionado no Contrato porém indispensável à com-


plementação dos trabalhos a cargo da Contratada, deverá ser objeto de ins-
truções especiais da Fiscalização, devendo as condições de execução se-
rem ajustadas, previamente, entre as partes contratantes.

 Não será permitida a execução de serviços extras contrato, sem a prévia au-
torização da Diretoria Executiva da CODEBA.

 Os serviços em causa só poderão ser realizados até o limite do valor contra-


tual em vigor e nos prazos dos mesmos.

 Em caso de ficar caracterizada a necessidade de Aditivo de valor e/ou de


prazo, a Contratada deverá encaminhar o pedido à CODEBA, com uma an-
tecedência mínima de 30 (trinta) dias da sua expiração.

 Caso haja necessidade de execução de algum serviço não previsto no pre-


sente Caderno de Encargos/Planilha de Preços ou mesmo se houver acrés-
cimo de quantitativo de serviço já previsto, deverá a Contratada quantificá-lo
à parte, para fins de elaboração de Aditivos Contratuais, após aprovação da
Diretoria da CODEBA.
40
 Quaisquer erros omissões, incorreções ou discrepâncias eventualmente en-
contradas pela Contratada nas normas, desenhos e especificações, em
qualquer época, deverão ser comunicados, por escrito, à CODEBA, para que
sejam corrigidos, de modo a bem definir as intenções do projeto.

 A Fiscalização poderá ordenar à Contratada a suspensão de qualquer traba-


lho que possa estar sujeito a danos, devido às circunstâncias climatológicas
ou de qualquer outra natureza, cabendo à Contratada os ônus decorrentes
da inobservância das recomendações, precauções e regulamentos aqui
descritos.

 A Contratada conduzirá seu trabalho com as precauções de evitar acidentes


a seus empregados e aos empregados da CODEBA, e terceiros, de confor-
midade com as leis, regulamentos e ordens do Brasil e do Estado da Bahia.

 A CODEBA exercerá ampla fiscalização dos serviços prestados pela Contra-


tada, por meio do seu setor de Fiscalização, diretamente, ou através de fir-
mas consultoras. Recorrendo a CODEBA, por conveniência de serviço, as
firmas consultoras para complementar o trabalho do setor da Fiscalização,
todo o relacionamento com os fiscais destas dar-se-á através do setor de
Fiscalização da CODEBA.

 A Contratada deverá refazer, sem custo algum para a CODEBA e dentro do


prazo determinado pelo fiscal, qualquer trabalho inadequado, defeituoso ou
que tenha sido realizado contrariando as determinações da Fiscalização ou
ainda que venha a provocar danos a propriedades da CODEBA ou de tercei-
ros.

 O ônus decorrente, correrá por conta da Contratada sendo, portanto, pago


apenas aquilo que se refere ao projeto inicial.

 A omissão ou recusa por parte da Contratada em refazer o trabalho inade-


quado ou defeituoso ou reparar os danos causados a propriedades de ter-
ceiros, autorizará a CODEBA a realizar tais serviços de reparos com outros
empreiteiros, deduzindo aquele valor das cauções em seu poder, indepen-
dente de outras medidas cabíveis previstas em Contrato.

 A Contratada deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla


ação da Fiscalização, provendo fácil acesso aos serviços em execução e
atendendo prontamente às observações e exigências por ela apresentadas.

41
7. LICENÇAS E INCIDÊNCIAS FISCAIS

 Os tributos (impostos, taxas, emolumentos, contribuições fiscais e para-


fiscais) que sejam devidos em decorrência, direta ou indireta, do Contrato ou
de sua execução, serão de exclusiva responsabilidade da Contratada, sem
direito a reembolso. A CODEBA, quando fonte retentora, descontará, nos
prazos da lei, dos pagamentos que efetuar, os tributos a que esteja obrigada
pela legislação vigente.

 A Contratada deverá responsabilizar-se tecnicamente pela direção e execu-


ção dos serviços objeto do Contrato, na forma da legislação em vigor, por
técnico responsável, sendo apresentada à Fiscalização a Anotação de Res-
ponsabilidade Técnica - ART da obra e ou do serviço contratado.

 As licenças junto às repartições competentes, necessárias à aprovação de


Estudos e ou Projetos de Engenharia, que tenham sido de autoria e ou de
reponsabilidade técnica da CODEBA à execução da obra/serviço objeto do
Contrato, ficam a cargo e por conta da CODEBA, que responderá a qualquer
tempo, pelas consequências que a falta ou omissão das mesmas acarreta-
rem.

 Na execução da obra/serviço os Estudo Técnico e ou Projeto, que balizaram


o objeto do contrato já devem ter sido analisados aprovados pelos órgãos
externos tipo Marinha do Brasil, IBAMA- Instituto Brasileiro de Meio Ambien-
te, IMA- Instituto de Meio Ambiente, Prefeitura Municipal, IPHAN - Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SEP – Secretaria de Portos e
ou Comissões Especiais, e a CODEBA deve disponibilizar à Contratada as
Licenças e ou instrumento legal que comprove a viabilidade/legalidade da
obra/serviço.

 As licenças junto às repartições competentes, referentes aos estudos técni-


cos e ou projetos complementares desenvolvidos pela empresa construtora,
e ou carga e transporte de resíduos para bota fora e ou uso de área para
destino final de resíduos e ou utilização de embarcações e ou transporte de
equipamentos de porte sobre veículo nas rodovias munici-
pais/estaduais/federais e ou execução da obra ficarão a cargo e por conta
da Contratada, que responderá, a qualquer tempo, pelas consequências que
a falta ou omissão das mesmas acarretarem.

 A CODEBA será responsável apenas pelo pagamento das licenças e ou Al-


vará das obras e serviços, que venham ser exigidos por órgãos fiscalizado-
res, cabendo à Contratada em tempo hábil dar entrada nesse órgão, de toda
documentação necessárias. A Contratada apresentará para CODEBA o bo-
leto do imposto devido ou o DAM - Documento de Arrecadação Municipal,
42
para junto a Diretoria e Gerência Financeira realizar o pagamento, sendo
apresentado para Contratada cópia desse pagamento visando prossegui-
mento do licenciamento e ou autorizações junto ao órgão fiscalizador.

 A Contratada será responsável pela inscrição da obra/serviço no CREA e no


INSS, arcando com todos os custos decorrentes, que responderá, a qual-
quer tempo, pelas consequências que a falta ou omissão das mesmas acar-
retarem.

 Caberá à Contratada fornecer e fixar nos locais indicados pela CODEBA, 1


(uma) placa indicativa da obra/serviço, nas dimensões a serem indicadas,
segundo modelo padronizado da CODEBA, onde constará inclusive o nome
da firma, o engenheiro responsável e sua inscrição do CREA.

8. PAGAMENTO

 A Fiscalização, assistida por preposto credenciado da Contratada, procede-


rá, mensalmente, à medição dos serviços concluídos e reunirá os resultados
encontrados em "Boletim de Medição", que deverá ser assinado por ambas
as partes.

 O pagamento dos serviços constantes da obra/serviço será feito multiplican-


do-se o preço unitário proposto pela Contratada na Planilha de Preços pela
quantidade de serviço efetivamente medido, e de acordo com as formas de
medição e pagamento estabelecidas neste caderno.

 Executado o serviço conforme estabelecido no Cronograma Físi-


co-Financeiro, a Contratada apresentará Nota Fiscal de Serviços, para liqui-
dação e pagamento da despesa mediante Ordem Bancária, creditada em
conta corrente da Contratada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data
constante do atesto na Nota Fiscal.

 A Contratada fornecerá à CODEBA Nota Fiscal de Serviços Eletrônica –


NFS-e, conforme determinado na Legislação Municipal do seu domicilio.

 Havendo erro na Nota Fiscal/Fatura ou circunstâncias que impeçam liquida-


ção da despesa, aquela será devolvida e o pagamento ficará pendente até
que a empresa providencie as medidas saneadoras. Nesta hipótese, o prazo
para o pagamento iniciar-se-á, após a regularização da situação e/ou a rea-
presentação da Nota Fiscal/Fatura, não acarretando qualquer ônus para a
CODEBA.

 Em cumprimento ao disposto no Art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro


de 1996 e IN-SRF nº 539/2005, de 25 de abril de 2005 e suas alterações, a
43
Gerência de Recursos Financeiros - CRF reterá, na fonte, o Imposto sobre a
Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ, bem assim a contribuição sobre o lucro lí-
quido, a contribuição para a seguridade social - COFINS e a contribuição pa-
ra o PIS/PASEP sobre os pagamentos que efetuar a pessoas jurídicas que
não apresentarem a cópia do Termo de Opção do Simples.

 Caso a Contratada seja optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de


Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
- SIMPLES, deverá apresentar, juntamente com a Nota Fiscal/Fatura, a de-
vida comprovação, a fim de evitar a retenção na fonte dos tributos e contri-
buições, em conformidade com a Lei nº 9.317, de 1996, e com a Lei Com-
plementar nº 123, de 2006.

 A Fiscalização fornecerá à Contratada uma cópia da medição dos serviços


citados no item anterior, para fins de faturamento.

 A CODEBA não assumirá os custos provenientes das sobras de materiais


que porventura houver.

 Concluído os serviços, será feita uma verificação das medições até então
realizadas, para elaboração do Boletim de Medição dos Serviços Finais, pro-
cedendo-se, na ocasião, a um acerto de contas, creditando-se à Contratada
o valor dos serviços realizados e ainda não pagos e deduzindo-se valores
correspondentes a multas e outros débitos porventura existentes, bem como
a serviços que, eventualmente, tenham sido pagos indevidamente.

 A aceitação por parte da Contratada do pagamento correspondente à liqui-


dação final efetuado depois que a CODEBA expeça o Certificado de Aceita-
ção dos Serviços, desobrigará a CODEBA e a todos os seus representantes
de qualquer reclamação posterior ou responsabilidade para com a Contrata-
da, seja qual for a natureza, exceção à soma ou somas que fiquem penden-
tes de acordo com os termos do Contrato.

 A CODEBA poderá deduzir no montante a pagar, os valores corresponden-


tes a multas ou indenizações devidas pela licitante vencedora, nos termos
do Edital.

 Os preços unitários não serão reajustados em contratos com prazo de exe-


cução igual ou inferior a 01 (um) ano, de acordo com a Lei n.º 8.880 de
27/05/94 e suas alterações.

 Em caso de revisão contratual o termo inicial do período de correção mone-


tária ou reajuste, ou de nova revisão, será a data em que a anterior revisão
tiver ocorrido.
44
 A periodicidade anual nos contratos será contada a partir da data limite da
apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir.

 A Fórmula para reajustamento do preço histórico será:

R = V I1-Io
Io

R = Valor do reajustamento procurado;


V = Valor contratual dos fornecimentos, obras ou serviços a serem reajustados;
Io = Índice do mês da proposta
I1 = Índice relativo ao mês da correção/reajuste.

 Quando o prazo do contrato for superior a 01 (um) ano os índices de preços


a serem utilizados para reajustamento dos preços de servi-
ços/obras/locações são os seguintes:

 Para obras de arte especiais – índice da FGV de obras rodoviárias e


portuárias;

 Para obras/serviços de pavimentação/terraplenagem – índice da FGV


obras rodoviárias e portuárias;

 Para edificações – índice FIPE da Construção Civil e Obras Públicas –


edificações – São Paulo (Geral);

 Para estrutura e obras em concreto armado - índice da FGV obras rodo-


viárias e portuárias;

 Para estrutura e fundações metálicas - índice da FGV obras rodoviárias


e portuárias;

 Para dragagens - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias;

 Para enrocamento - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias;

 Para redes de energia elétrica e sinalização ferroviária - índice da FGV


obras rodoviárias e portuárias;

 Para linhas férreas - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias Colu-


na;

45
 Para obras/serviços complementares - índice da FGV obras rodoviárias
e portuárias;

 Para serviços de consultoria - índice da FGV para serviços de consulto-


ria;

 Para mão de obra – índice fornecido pelos sindicatos da categoria refe-


rente a Convenção Coletiva de Trabalho;

 Para locações (sanitários químicos, toldos, equipamentos), limpeza de


reservatórios de água potável, manutenção de balança rodoviária, ele-
vadores, central telefônica – índices gerais de preços (IGP–M) da FGV.

9. PRAZO

 A Contratada se obriga a observar rigorosamente os seguintes prazos, rela-


tivamente aos serviços contratados:

 Para início dos serviços: a data estabelecida na Ordem de Serviço, emitida


pela CODEBA.

 Para andamento dos serviços: os prazos estabelecidos no Cronograma Con-


tratual, ratificado na Ordem de Serviço emitida pela CODEBA, que só pode-
rão ser alterados mediante assinatura de Termo Aditivo.

 Para conclusão dos serviços: o prazo estabelecido no Contrato.

 Serão acrescidos ao prazo de conclusão dos serviços os dias em que os


trabalhos estiverem paralisados devido às chuvas ou consequências destas,
capazes de, comprovadamente, influir no andamento dos trabalhos, desde
que convenientemente registrados no Diário de Obras e reconhecidos pela
Fiscalização.

 Igualmente serão acrescidos ao referido prazo os dias de paralisação dos


serviços por causas que independam da vontade ou de controle da Contra-
tada, isto é, por motivos de comprovada força maior, ou caso fortuito, verifi-
cados pela CODEBA.

 Se a CODEBA verificar, a qualquer tempo, que o andamento dos trabalhos


não permitirá a execução dos serviços no prazo previsto no cronograma, por
culpa exclusiva da Contratada, poderá exigir da mesma, e esta se obriga a
atender, o emprego de mais mão de obra, o trabalho em horas extras e/ou a

46
utilização de equipamentos adicionais, tanto quanto for necessário, de modo
a eliminar o atraso e permitir a conclusão dos serviços na data prevista, sem
que isto, no entanto, implique em qualquer alteração dos preços ou qual-
quer ônus para a CODEBA.

 Poderá a CODEBA, antes da assinatura do Contrato, ou a qualquer tempo,


solicitar a apresentação de um cronograma físico-financeiro mais detalhado,
ficando estabelecido que este conterá os mesmos prazos parciais e finais e
a sequência básica do cronograma anterior integrante da proposta.

10. ACEITAÇÃO DOS SERVIÇOS

 A Contratada deverá comunicar ao Fiscal sobre a data de término da obra


ou do serviço 10 (dez) dias antes da sua efetiva conclusão.

O Fiscal efetuará uma inspeção final e notificará a Contratada as partes do


trabalho que não estejam de acordo com os planos e as especificações,
bem como os defeitos que possa encontrar. A Contratada deverá então re-
constituir ou restaurar imediatamente tais partes da obra, de maneira que
satisfaçam os requisitos dos planos e especificações e consertará os defei-
tos por sua própria conta e custo, até entregá-la satisfatoriamente. Ao térmi-
no de tais substituições ou reparos, a CODEBA expedirá um certificado de
aceitação final da obra. A expedição de tal certificado não impedirá a mesma
de ressarcir-se, em qualquer época subsequente, dos prejuízos causados
por qualquer trabalho que se encontre efetivamente defeituoso.

 Os serviços registrados no Boletim de Medição de Serviços serão conside-


rados como provisoriamente aceitos apenas para efeito de pagamento par-
cial.

 A medição final dos serviços bem como a aceitação definitiva e total dos
mesmos pela CODEBA e a assinatura do Termo de Entrega e Recebimento
Definitivo dar-se-á após a realização da vistoria final, quando serão verifica-
dos os serviços, comparando-os com o de projeto.

 Encontrados defeitos, erros ou imperfeições na execução dos serviços os


Documentos supracitados só serão emitidos após sanados os defeitos ou fa-
lhas de execução apontados pela CODEBA.

 A aceitação definitiva dos serviços dar-se-á na conclusão total dos mesmos


e após a assinatura, pelas partes (CODEBA e Contratada) do Termo de En-
trega e Recebimento definitivo.

47
 A critério exclusivo da CODEBA poderá ser lavrado e assinado pelas partes,
Termo (s) de Recebimento Provisório ou Parcial, quando todo ou parte bem
definida dos serviços estiverem concluídos, e já realizada a respectiva medi-
ção.

 A liberação dos valores caucionados só dar-se-á após a assinatura do Ter-


mo de Entrega e Recebimento dos Serviços e Instrumento de Liquidação Fi-
nal do Contrato.

11. ATIVIDADES AMBIENTAIS

A Contratada deverá observar as diretrizes, critérios e procedimentos para a


gestão dos resíduos da construção civil estabelecidos no Guia Prático de Li-
citações Sustentáveis da Consultoria Jurídica da União no Estado de São
Paulo – AGU, na Lei nº 12.305, de 2010 – Política Nacional de Resíduos Só-
lidos, Resolução nº 307, de 05/07/2002, do Conselho Nacional de Meio Am-
biente – CONAMA, e na Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 1, de
19/01/2010, nos seguintes termos:

 O gerenciamento dos resíduos originários da contratação deverá obedecer


às diretrizes técnicas e procedimentos do Plano Municipal de Gestão de Re-
síduos da Construção Civil, ou do Plano de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil apresentado ao órgão competente, conforme o caso;

 Nos termos dos artigos 3° e 10° da Resolução CONAMA n° 307, de


05/07/2002, a Contratada deverá providenciar a destinação ambientalmente
adequada dos resíduos da construção civil originários da contratação, obe-
decendo, no que couber, aos seguintes procedimentos:

 Resíduos Classe A (reutilizáveis ou recicláveis como agregados):


deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou
encaminhados a aterro de resíduos Classe A de reserva de ma-
terial para usos futuros;
 Resíduos Classe B (recicláveis para outras destinações): deve-
rão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de ar-
mazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a
sua utilização ou reciclagem futura;
 Resíduos Classe C (para os quais não foram desenvolvidas tec-
nologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a
sua reciclagem/ recuperação): deverão ser armazenados, trans-
portados e destinados em conformidade com as normas técnicas
específicas;
48
 Resíduos Classe D (perigosos, contaminados ou prejudiciais à
saúde): deverão ser armazenados, transportados e destinados
em conformidade com as normas técnicas específicas.

 Em nenhuma hipótese a Contratada poderá dispor os resíduos originários da


contratação aterros de resíduos domiciliares, áreas de “bota fora”, encostas,
corpos d’água, lotes vagos e áreas protegidas por Lei, bem como em áreas
não licenciadas.

 Para fins de fiscalização do fiel cumprimento do Plano Municipal de Gestão


de Resíduos da Construção Civil, ou do Plano de Gerenciamento de Resí-
duos da Construção Civil, conforme o caso, a Contratada comprovará, sob
pena de multa, que todos os resíduos removidos estão acompanhados de
Controle de Transporte de Resíduos, em conformidade com as normas da
Agência Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ABNT NBR n.os 15.112,
15.113, 15.114, 15.115 e 15.116, de 2004”.

 A Contratada deverá providenciar o recolhimento e o adequado descarte dos


frascos de aerossol originários da contratação, recolhendo-os ao sistema de
coleta montado pelo respectivo fabricante, distribuidor, importador, comerci-
ante ou revendedor para fins de sua destinação final ambientalmente ade-
quada, conforme artigos 1° e 2° da lei estadual n° 10.888, de 2001, do Esta-
do de São Paulo e legislação correlata.

 As embalagens e os resíduos de produtos preservativos de madeira não po-


dem ser reutilizados ou reaproveitados, devendo ser recolhidos pela contra-
tada e descartados de acordo com as recomendações técnicas apresenta-
das na bula, para destinação final ambientalmente adequada, conforme item
VI da Instrução Normativa IBAMA n° 05, de 20/10/92, e legislação correlata.

 Só será admitida a oferta de produto preservativo de madeira que esteja


previamente registrada no IBAMA, conforme artigo 3° da Portaria Interminis-
terial n° 292, de 28/04/89, dos Ministros da Fazenda, da Saúde e do Interior
e da Instrução Normativa IBAMA n° 05, de 20/10/92 e legislação correlata.

 É vedada à Contratada a utilização, na contratação de produtos preservati-


vos de madeira que contenham os ingredientes ativos lindano (gama – he-
xaclorociclohexano) e Pentaclorofenol (PCF) e seus sais.

 Só será admitida a oferta de veículo automotor que atenda aos limites má-
ximos de emissão de poluentes provenientes do escapamento fixados no
âmbito do Programa de Controle da Poluição do Ar por veículos Automoto-
49
res – PROCONVE, conforme Resoluções CONAMA n° 18 de 06/05/1986 e
n° 315 de 29/10/2002 e legislação correlata.

 Os veículos automotores utilizados na prestação dos serviços deverão aten-


der aos limites máximos de emissão de poluentes provenientes do escapa-
mento fixados no âmbito do Programa de Controle da Poluição do Ar por veí-
culos Automotores.

 A Contratada será responsável pela implementação das atividades ambien-


tais, em consonância com as diretrizes dos órgãos ambientais e legislação vi-
gente.

 Caberá à Contratada monitorar os impactos relacionados com a atividade rea-


lizada nas áreas de influência da atividade desenvolvida, com obrigatoriedade
de informar a CODEBA os resultados alcançados.

 Caberá a Contratada o gerenciamento de resíduos sólidos com a coleta e


destinação desses que forem gerados no empreendimento, com obrigatorie-
dade de informar a CODEBA o volume, o tipo de resíduo, a destinação final
e os profissionais envolvidos.

 Ficará a cargo da Contratada a comunicação social para estabelecer uma


comunicação eficiente entre a empresa e os grupos sociais envolvidos na
área de abrangência do projeto. Deve ser observado a adequação dos veícu-
los de comunicação e o nível de percepção dos diferentes atores.

 Caberá a Contratada a conscientização dos profissionais envolvidos nas ativi-


dades a serem implantadas na área em foco, participando do Programa de
Educação Ambiental da CODEBA, quando for o caso.

 Caberá a Contratada apresentar mensalmente à GIE, Relatório da Implanta-


ção das Atividades de todos os programas, para Coordenação de Infraestrutu-
ra fornecer à Área de Meio Ambiente, no intuito de garantir a eficiência dos
objetivos e resultados elencados no contrato.

12. OUTRAS DISPOSIÇÕES

A Contratada deverá fornecer e manter no canteiro de serviços, devidamente


atualizado o "Diário de Obras" conforme modelo a ser fornecido pela CO-
DEBA para registro, na oportunidade, das reclamações e impugnações e ou-
tros fatos cujo registro seja considerado necessário pela Fiscalização. O Diá-
rio deverá ser assinado conjuntamente pelos representantes da CODEBA e
da Contratada. O referido "Diário de Obras" ficará até às 12 horas do dia
50
subsequente aos serviços com a Contratada para as anotações devidas,
sendo neste horário entregue à Fiscalização, a qual procederá também os
seus registros, retornando à empreiteira às 18 horas do mesmo dia. Recla-
mações ou reivindicações quaisquer que porventura aconteçam em diário
atrasado, não serão consideradas.

 Quando a natureza dos serviços contraindicar a adoção do LIVRO DE


OCORRÊNCIAS, o Órgão Fiscalizador poderá substituí-lo por outro instru-
mento adequado ao registro dos fatos de interesse para os objetivos da Fis-
calização.

 Será de inteira responsabilidade da Contratada o problema de acidente na


obra e os prejuízos causados à CODEBA e a terceiros, por si e seus empre-
gados, quando da execução dos serviços.

 A CODEBA se reserva ao direito de solicitar do proponente a prova de pro-


priedade ou disponibilidade do equipamento proposto bem como fazer a ins-
peção do mesmo.

 Os serviços objeto do presente Caderno de Encargos e Especificações Téc-


nicas poderão, a critério exclusivo da CODEBA, ser contratados no todo ou
em parte, devendo ser mantidos, pela Contratada, os preços unitários pro-
postos, não cabendo, em decorrência disto, qualquer indenização ou ressar-
cimento.

 De acordo com as normas internas de arquivamento e de forma que facilite


o manuseio na Mapoteca da Coordenação de Infraestrutura da CODEBA, os
desenhos que a Contratada elaborar deverão obedecer aos padrões a seguir
indicados:

Nº DO FORMATO SÉRIE “A” (mm)


0 841 X 1.189
1 594 X 841
2 420 X 594
3 297 X 420
4 210 X 297
5 148 X 210
6 105 X 148
7 74 X 105

51
 Pelos mesmos motivos, o carimbo dos desenhos deverá ser elaborado de
acordo com modelo anexo ou a ser fornecido pela Fiscalização.

 Durante a fase de elaboração dos desenhos, a Contratada deverá solicitar à


CODEBA o código dos mesmos, para preenchimento dos respectivos carim-
bos.

 Os desenhos originais dos projetos deverão ser entregues à CODEBA em


meio digital e em 03 (três) conjuntos completos em cópia heliográfica, devi-
damente encadernados, assinados pelo responsável técnico reconhecido
pelo CREA, inclusive ART.

 Se o rendimento dos serviços não atender às previsões contidas no Crono-


grama aprovado, ressalvado o disposto em itens anteriores desta Cláusula,
a CODEBA, caso não prefira usar o direito de rescisão que lhe assiste, po-
derá delegar a terceiros parte dos serviços em execução, sem que à Contra-
tada caiba o direito a reclamação e/ou indenização, respondendo a Contra-
tada, diretamente, por quaisquer prejuízos que como consequência venha a
sofrer a CODEBA.

 Todos os projetos a serem elaborados pela Contratada deverão ser subme-


tidos a aprovação da CODEBA, sem embargo único e exclusivo da respon-
sabilidade da Contratada, perante os projetos realizados e as obras execu-
tadas.

 Após a conclusão das obras e ou serviços, a Contratada deverá proceder a


revisão geral dos desenhos, retificando ou complementando todos aqueles
em que ocorreram modificações durante o período de execução da obra e
ou serviço, de forma a se obter um cadastro completo de todo o projeto. Tal
medida independerá da autoria do projeto, seja da CODEBA ou da respon-
sabilidade da Contratada.

 No caso de desenhos da CODEBA, esta Companhia, mediante termo de re-


cebimento, fará a entrega dos respectivos originais, para que sejam procedi-
das as devidas modificações.

 A emissão do Termo de Entrega e Recebimento da Obra ficará condicionada


à entrega, por parte da Contratada, dos desenhos devidamente revisados.

 Para todos os serviços constantes destas Especificações Técnicas e da Pla-


nilha de Preços correspondente, deverão estar incluídos a mão de obra bem

52
como o fornecimento e transporte, até o local da obra, dos materiais neces-
sários, excetuando-se apenas os casos explicitamente indicados.

 A Contratada se obriga a fornecer para a Fiscalização, e fixar no canteiro de


trabalho:

 Programa de Controle Médico da Saúde Operacional – PCMSO, nos


termos da NR-7.
 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, nos termos
da NR 9.
 Programa de Treinamento de Segurança a ser elaborado em função
dos riscos e agentes ambientais presente nos ambientes de trabalho
dos seus empregados.
 Treinamento sobre o uso obrigatório, conservação e guarda de equi-
pamentos de proteção individual – EPI.
 Certificado de aprovação dos EPI fornecidos aos seus empregados.
 Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, Laudo Técnico de
Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT e Perfil Profissiográfico
Previdenciário – PPP para cada empregado.

53
MATRIZ DE RISCO

54
PLANILHA DE PREÇOS

55
ANEXOS

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DESENHOS

PA17 CB12 8201

PA17 CB13 4801

PS18 CB03 4801

PA74 PH01 4004

PA88 CB00 4001

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