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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................................ 03
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 04
2. ORIGEM DAS GALINHAS E PRINCIPAIS RAÇAS............................................................. 05
2.1 ORIGEM DAS GALINHAS..................................................................................... 05
2.2 PRINCIPAIS RAÇAS DE GALINHAS...................................................................... 07
2.1.2 RAÇAS PURAS............................................................................................ 09
2.2.2 HÍBRIDOS COMERCIAIS............................................................................ 14
3. ALIMENTAÇÃO.............................................................................................................. 16
3.1 MANEJO NUTRICIONAL...................................................................................... 16
3.2 APRESENTAÇÃO E ACONDICIONAMENTO DOS ALIMENTOS............................. 17
3.3 IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NA ALIMENTAÇÃO..................................................... 18
3.4 TIPOS DE ALIMENTOS......................................................................................... 18
3.5 ADITIVOS............................................................................................................ 20
3.6 O PREÇO DAS RAÇÕES........................................................................................ 20
3.7 NECESSIDADES NUTRICIONAIS.......................................................................... 21
3.8 FORMAS DE ARRAÇOAMENTO........................................................................... 22
3.9 ALIMENTOS ALTERNATIVOS............................................................................... 23
3.10 INCLUSÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS E FRUTOS NA ALIMENTAÇÃO............ 23
4. LOCAL E INSTALAÇÃO................................................................................................... 25
4.1 GALPÃO............................................................................................................... 26
4.2 ARMAZENAGEM DE RAÇÃO............................................................................... 27
4.3 PIQUETES DE PASTAGENS................................................................................... 27
4.4 CERCAS DE PROTEÇÃO....................................................................................... 27
4.5 NINHOS............................................................................................................... 28
5. SANIDADE..................................................................................................................... 29
5.1 PRINCIPAIS DOENÇAS DAS GALINHA CAIPIRAS................................................ 30
6. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO....................................................................................... 32
7. REPRODUÇÃO............................................................................................................... 34
8. COMERCIALIZAÇÃO...................................................................................................... 41
8.1 APROVEITAMENTO DE SUBPRODUTOS............................................................. 41
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Introdução
APRESENTAÇÃO
A galinha caipira, por ser uma ave rústica, é capaz de suportar adversidades
climáticas e resistir a algumas doenças, tornando-se uma alternativa lucrativa
principalmente para locais com menor infraestrutura, desde que sua criação
seja bem planejada e administrada.
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Introdução
1 INTRODUÇÃO
O Sistema de Criação Alternativo de Galinhas Caipiras representa um novo
modelo para a criação de frangos, que resgata a tradição de criação de galinhas
caipiras e tem como objetivo principal o aumento do padrão econômico da
agricultura familiar, melhorando a qualidade e aumentando a quantidade de
produção. Este tipo de sistema minimiza os danos ao meio ambiente, adotando
adequações necessárias a cada ecossistema em que é implantado, seja com
relação às suas instalações e equipamentos, seja na forma de alimentar ou de
medicar alternativamente as aves.
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Introdução
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Raça Andalusian
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Raça Buff Plymouth Rock
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Raça Silver-Spangled Hamburgs
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Raça Australorp
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Raça Columbian Wyandottes
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Raça Assel
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Raça Patridge Plymouth Rock
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Raça Brown Leghor
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A galinha caipira tradicional, aquela citada acima e que não apresenta raça
definida é uma má produtora de carne e não põe mais que 70 ovos por ano.
Suas características, que não foram selecionadas, acabam sendo muito
menos lucrativas do que as galinhas industriais.
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NEW HAMPSHIRE:
De origem americana selecionada de uma variedade da Rhode com porte
semelhante. É uma raça que dá origem a muitos híbridos comerciais de corte
atuais. Sua plumagem é de coloração vermelho-clara, distinguindo-se da
vermelho-escura da Rhodes.
É uma raça muito popular pela beleza, produção de carne, pelos ovos de casca
marrom e pela rusticidade. Apresenta maturidade sexual precoce, inciando
a postura por volta de 18 semanas de idade. Quando adultos, os machos
pesam, em média, 4 kg e as fêmeas 3 kg. Também podem ser sexáveis com
um dia de vida, da mesma forma que a Rhode, obtendo mais de 80% de
acerto.
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PLYMOUTH ROCK:
A associação americana aceita as variedades Barrada, Prata Pincelado,
Branca, Amarela, Perdiz, Columbia e Azul.
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LIGHT SUSSEX:
Raça inglesa de porte grande, de dupla aptidão, apresentando pele branca,
crista serra, bico e tarso branco-marfim. Apesar de ser boa produtora de
carne e ovos, é pouco criada nas condições brasileiras, devido à coloração
branca de pele. Na Europa, alguns países possuem uma preferência maior
por frangos de pele de cor mais branca.
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Estas linhagens comerciais caipiras são todas híbridas duplas, não devem ser
utilizadas para reprodução com o objetivo de renovação do plantel. O híbrido
é um produto originário de cruzamento entre raças ou linhagens diferentes,
mas que pertencem a mesma espécie.
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Frango caipira pescoço pelado Label Rouge
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Frango caipira pesadão misto Label Rouge
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Caipira Pesadão Paraíso Pedrês
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Caipira light
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Acoblack Cou Nu
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Caipira Índio Gigante
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Embrapa-041
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Embrapa-051
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Galinha Caipira Rouge
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Master Griss Plumê
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Caipira Negra
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Caipira Brow
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Caipira Rubro Negra
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Introdução
3 ALIMENTAÇÃO
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A grande maioria dos produtos que compõem a dieta das galinhas caipiras
é de origem vegetal, portanto, a qualidade desses produtos depende do
processamento, ambiente de origem (clima e solo) e da planta (espécie, tipo
ou variedade e idade).
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Outro grupo de alimentos que tem alta fibra bruta (acima de 10 %), baixa
energia (energia metabolizável menor que 2.400 kcal/kg) e uma razoável
percentagem de proteína bruta (maior que 17 %), tais como o feno moído de
alfafa, o farelo de algodão, o farelo de babaçu, o farelo de canola e o farelo
de girassol devem ser incluídos criteriosamente na dieta das aves.
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3.5 ADITIVOS
Pouco utilizados em dietas de galinhas caipiras, uma vez que não se recomenda
a inclusão de promotores de crescimento (antibióticos e hormônios), enzimas
e aminoácidos sintéticos, pois além de influenciarem na qualidade dos
produtos, aumentam também o custo de produção.
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Níveis Nutricionais
(kcal/kg
(%) (%) (%) (%) (%)
de ração)
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Além dos grãos de milho moído e do farelo de soja, que são os mais utilizados
em dietas de frangos, pintos e galinhas, outras opções de alimentos podem
ser utilizadas, desde que tenham composição química adequada e sejam
isentos de substâncias antinutricionais, que dificultem a digestibilidade e a
absorção de nutrientes.
3.10
INCLUSÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS E FRUTOS
NA ALIMENTAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS
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Outra forma das galinhas caipiras terem acesso a alimento verde é por meio
do uso de áreas de pastagens, compostas de plantas herbáceas nativas ou
cultivadas. Nessas áreas, além de ingerir as partes mais tenras das plantas,
as aves também se alimentam de alguns insetos que são bastantes ricos em
proteína.
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4 LOCAL E INSTALAÇÃO
O local para instalação do galpão do galinheiro deve ser seco, livre de
inundações, de preferência com proteção natural contra ventos fortes
(como árvores, bambus), com facilidade de acesso a água e, no mínimo,
deve estar a uma distância de 50 metros da residência. É fundamental ter
cuidado com o fluxo de trânsito e de pessoas para evitar a contaminação e
transmissão de doenças.
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4.1 GALPÃO
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Local seco e ligeiramente inclinado para facilitar a limpeza e
desinfecção.
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Seguir a orientação leste/oeste para a construção, visando um
melhor aproveitamento do sol.
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Os galpões devem ter aberturas laterais para a pastagem.
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Piso de terra batido ou concretado.
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Paredes laterais - 30 cm de altura (alvenaria ou tábuas), o restante
colocar tela de 1,5” fio 18, trelissa, bambu ou madeira. A tela deve ir
até o teto.
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Cobertura, telha de amianto, telha de barro.
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Dentro do galpão a capacidade é de 8 a 10 aves por m² para
aves de corte.
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Dentro do galpão a capacidade é de 5 a 7 aves por m² para aves
de postura.
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Na área de pastagem o indicado é uma ave para cada 4 m².
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Pé-direito: o mais indicado é de 3 metros. Mas existe de 2,60 a
2,80. O pé-direito mais alto favorece a melhor ventilação do galpão.
Com isso, galpões pequenos não necessitam de ventiladores.
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Se possível, fazer um canal em volta da instalação para
escoamento da água de chuva.
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4.5 NINHOS
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5 SANIDADE
Os principais procedimentos sanitários na criação de galinhas caipiras,
envolvem a limpeza das instalações, estar atento à prevenção de doenças
seguindo o calendário de aplicação de vacinas, além de cuidados constantes
com a qualidade da comida e da água fornecida aos animais e com a
destinação de seus excrementos.
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Mas, vale ressaltar que se você aplicar as boas práticas de manejo em sua
criação de galinha caipira, boa parte dessas doenças jamais chegarão em
seu aviário.
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6 CALENDÁRIO DE
VACINAÇÃO
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A vacinação pode ser feita de forma coletiva (via água nos bebedouros /
pulverização) ou individual (injeção ou gota ocular). Apesar do esforço para
se vacinar todo o plantel, há casos de aves mal imunizadas, mesmo que
tenham recebido dose eficiente. Outra causa é a baixa eficiência da dose do
vírus vacinal.
Os tipos de vacinas mais comuns são: vacina de vírus vivo (pouco utilizada),
vacina atenuada e vacina inativa (morta). Dentre as vantagens da utilização
de vacina atenuada, podem-se enumerar o baixo custo, possibilidade de
vacinação coletiva, grande número de doses em pequeno volume, rápido início
de imunidade e imunidade local precoce. No entanto, sempre podem ocorrer
reações pós-vacinação, como difusão de algumas cepas, curta persistência
de imunidade, possível interferência de anticorpos maternos e interferência
de dois vírus do mesmo tropismo.
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7 REPRODUÇÃO
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As aves ativas, com bom escore corporal e idade entre 6 e 24 meses e que
não estejam comprometendo o plantel em termos de consanguinidade ou
em processo de seleção indesejável e improdutivo, devem ser mantidas.
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FORMA DE INCUBAÇÃO
FASE
NATURAL ARTIFICIAL
Pré-postura (dias) 8 8
Postura (dias) 15 15
Choco (dias) 21 0
Pós-choco (dias) 3 3
Total (dias) 47 26
Nº de ciclo anuais 7 13
A coleta diária ou por mais de uma vez ao dia evita que se inicie o processo
indesejável e precipitado de incubação, tendo em vista que o aquecimento
do ovo ocorre quando outras matrizes estão sobre os mesmos, no momento
da postura. O desenvolvimento embrionário uma vez iniciado, não poderá
ser mais interrompido, sob pena da perda do ovo.
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A viragem dos ovos deve ser lenta, bastando apenas que a marcação com
grafite (aquela que identifica a data da postura ou o lote) seja alternada com
relação à parte superior da bandeja, para evitar que a gema cole na casca
do ovo, pois, se isso acontecer, o ovo não poderá ser incubado.
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Esse fato provocará perdas indesejáveis, já que haverá eclosão dos ovos
em estágio mais avançado de incubação e o consequente abandono do
ninho pela matriz, interrompendo o processo nos ovos que continuarem no
ninho. Ocorrências como a rejeição e trocas de ninhos são comuns. Alguns
artifícios facilitam o manejo e a manutenção da ave no ninho, como o uso
de tampas nos ninhos.
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Outra grande vantagem é poder programar o nascimento dos pintos para
uma determinada época, podendo-se economizar em manejo e atender de
forma mais criteriosa às demandas do mercado consumidor.
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8 COMERCIALIZAÇÃO
O principal marketing dos produtos caipiras (aves vivas, aves abatidas
ou ovos) é o fornecimento de um produto mais saudável, com um sabor
diferenciado.
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Até breve!
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Fontes:
em: <http://recomeconobrasil.blogspot.com.br/2015/08/historia-das-galinhas.
html>. Acesso em 20 Dez. 2016.
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