Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abstract Introdução
1 Agência Nacional A sample survey with 843 interviews in São O dengue constitui atualmente a mais importan-
de Vigilância Sanitária,
Luís, Maranhão State, Brazil was conducted to te arbovirose transmitida por insetos no que se
São Luís, Brasil.
2 Departamento de Biologia, assess community knowledge and concepts re- refere à morbi-mortalidade. Atinge em torno de
Universidade Federal do garding dengue. The population’s understand- 100 países das regiões tropicais e subtropicais 1.
Maranhão, São Luís, Brasil.
3 Departamento de
ing and its socioeconomic, health, and environ- Os mosquitos vetores da doença pertencem
Patologia, Universidade mental conditions were evaluated. Potential ao gênero Aedes. O Ae. aegypti, também trans-
Federal do Maranhão, vector breeding sites were found in all the areas missor da febre amarela urbana, é o mais im-
São Luís, Brasil.
surveyed. Media (TV, radio, etc.) were the most portante e encontra-se disperso no continente
Correspondência important source of public information on the americano desde o sul dos Estados Unidos até
V. S. Gonçalves Neto disease. However, a gap was observed between o Uruguai 1. Outro mosquito que merece aten-
Posto Aeroportuário,
Agência Nacional de
knowledge and attitudes towards vector preven- ção é o Ae. albopictus, que apesar de ainda não
Vigilância Sanitária. tion. Strategies are also needed to involve the ter comprovado o seu papel como vetor do ví-
Av. dos Libaneses s/n, population in more effective prevention of vec- rus do dengue no continente americano, é ci-
São Luís, MA
65025-560, Brasil.
tor proliferation, thus helping control the dis- tado por Silveira 2 como elo importante na ca-
vicente.neto@anvisa.gov.br ease in São Luís. deia de transmissão da doença na Ásia.
No Estado do Maranhão, notificou-se de
Dengue; Aedes; Health Knowledge, Attitudes, 1982 a 1997, 14.190 casos da doença 2 e 39.764
Practice casos nos anos de 1998 a 2002 1,3,4.
No Município de São Luís, capital do Esta-
do do Maranhão, foram notificados 12.008 ca-
sos no intervalo de tempo de 1997 a 2002 5.
Na ilha de São Luís, dados da Fundação Na-
cional de Saúde (FUNASA) do ano de 1995 des-
tacam a grande infestação do Ae. aegypti e a fa-
cilidade de sua dispersão para outras áreas do
estado devido ao constante fluxo de migração
interna 6.
O controle da transmissão do vírus do den-
gue acontece essencialmente no âmbito coleti-
vo e exige um esforço de toda a sociedade, em
distritos sanitários, no entanto, Tirirical e Vila Coleta pública 741 87,9 85,7-89,7
Tabela 4
População entrevistada (843) segundo tipo de atitudes corretas sobre o que fazer para evitar o mosquito do dengue
em vários tipos de criadouros. Município de São Luís, Maranhão, Brasil, 2004.
O que fazer para evitar que o mosquito do dengue se crie em vasos com água e pratos de plantas?
Atitudes corretas (trocar água e lavar com bucha 2 vezes/semana; colocar areia grossa no prato) 631 74,9 72,4-76,9
Parcialmente correta (alguma(s) das atitudes corretas) 152 18,0 15,7-20,4
Não sabe 59 7,1 5,7-8,3
O que fazer para evitar que o mosquito do dengue se crie em caixa d’água, barril, tambor, cisterna?
Atitudes corretas (mantê-los bem tampados, sem frestas para impedir a entrada do vetor; 727 86,2 83,8-88,0
lavar bem antes de enchê-los)
Parcialmente correta (alguma(s) das atitudes corretas) 93 11,0 9,1-12,9
Não sabe 23 2,8 1,8-3,7
O que fazer para evitar que o mosquito do dengue se crie em pneus usados?
Atitudes corretas (cobrir, mantê-los secos, eliminar) 702 83,3 80,6-85,4
Parcialmente correta (alguma(s) das atitudes corretas) 84 10,0 8,1-11,8
Não sabe 57 6,7 5,0-8,1
O que fazer para evitar que o mosquito do dengue se crie em garrafas e latas?
Atitudes corretas (guardar de boca para baixo, eliminar, cobrir) 795 94,3 92,9-95,3
Parcialmente correta (alguma(s) das atitudes corretas) 24 2,8 1,6-3,7
Não sabe 30 2,9 1,9-3,8
Tabela 5
Resultado da análise de variância multivariada das variáveis sobre conhecimentos, aspectos ambientais e atitudes
da população pesquisada em relação às variáveis distrito sanitário, sexo, escolaridade e renda, e interação escolaridade
e renda frente à situação do dengue. Município de São Luís, Maranhão, Brasil, 2004.
Conhecimentos
O que é dengue? 1,423 0,203 0,226 0,635 0,75 0,630 0,168 0,974 0,846 0,677
O que é dengue hemorrágico? 0,956 0,454 0,456 0,500 0,72 0,655 0,166 0,975 0,313 0,999
Quais os sintomas? 2,663 0,015 1,142 0,286 1,134 0,340 2,196 0,053 0,805 0,732
Formas de transmissão 0,125 0,993 0,523 0,470 0,216 0,982 0,016 1,000 0,190 1,000
Como é o vetor? 1,983 0,066 0,284 0,594 0,971 0,451 0,305 0,910 2,626 0,001
Locais de procriação 0,724 0,630 0,271 0,603 5,552 0,000 3,852 0,002 3,016 0,001
Quais as fontes de informações? 2,536 0,020 0,036 0,850 4,086 0,000 0,515 0,765 2,041 0,003
Aspectos ambientais
Origem da água de consumo 0,425 0,863 0,379 0,538 0,471 0,856 0,12 0,988 1,317 0,143
O abastecimento de água é regular? 6,497 0,000 2,056 0,152 0,501 0,834 0,384 0,860 0,597 0,937
Há estocagem de água? 0,859 0,525 0,947 0,331 1,139 0,336 1,305 0,260 1,184 0,248
Qual o destino dos dejetos? 4,933 0,000 0,268 0,605 1,026 0,411 1,999 0,077 1,329 0,136
Qual o destino do lixo? 0,605 0,726 1,491 0,223 0,413 0,894 0,02 1,000 0,379 0,997
Criadouros potenciais encontrados 3,263 0,004 1,133 0,288 0,784 0,601 2,707 0,020 1,096 0,342
Costa & Natal 29 e Pontes 30, que observaram de Saúde, sugerindo que no Município de São
correlação entre renda e escolaridade e inci- Luís, para cada cinco pessoas acometidas pelo
dência de dengue em Ribeirão Preto e São José dengue, somente uma procurou atendimento,
do Rio Preto. e conseqüentemente foi notificado o caso. Tal
As medidas sistemáticas de controle do Ae. procedimento pode conduzir a uma subnotifi-
aegypti, ao longo das décadas têm apresentado cação e perda de informações, levando os órgãos
diversas limitações, de ordem operacional e téc- de saúde a subestimarem a extensão da doen-
nica. Com o fim das “campanhas”, abandonou- ça, prejudicando as estratégias de controle, cor-
se o conceito de erradicação, que previa cober- roborando achados de outros autores 9,21,37,38.
tura de 100% do alvo perseguido. Passou-se a Em síntese, o presente estudo permite-nos
trabalhar a perspectiva de controle, buscando- concluir que: a comunidade, de uma maneira
se uma convivência com o dengue – porém em geral, dispõe de conhecimento sobre dengue,
níveis toleráveis ao homem e monitoradas por seu vetor e sua prevenção; a população consi-
contínua vigilância 33. Objetiva-se assim redu- dera esse agravo como um sério problema de
zir a densidade vetorial, visando a reduzir ní- saúde pública; de modo geral observou-se que
veis de transmissão, de tal forma que a doença as condições sócio-econômica, sanitária e am-
não represente mais um problema à saúde da biental da população eram razoáveis, porém
população 34. nas suas residências existia considerável nú-
De acordo com Gubler 23 e Nobre et al. 35, as mero de criadouros potenciais, o que favorece
medidas de controle, como a eliminação de cria- sobremaneira a proliferação do Ae. aegypti,
douros, a aplicação de larvicidas nos depósitos constatando-se uma distância entre conheci-
de água de consumo, nebulização com insetici- mento e mudança de comportamento; entede-
das (fumacê) não têm alcançado os resultados mos que apesar de se constatar pequenas dife-
esperados. Há necessidade de implementação renças entre os distritos sanitários no tocante a
de estratégias mais eficazes, visando principal- regularidade de abastecimento de água e na co-
mente a promover mudanças de hábito da co- leta de lixo, não se verificou diferença no nível
munidade que favoreçam a manutenção do am- de infestação do Aedes e da morbidade da doen-
biente doméstico livre do Ae. aegypti. ça, sugerindo que tanto o vetor quanto a doen-
A população deste estudo mostrou conhe- ça encontram-se amplamente distribuídos no
cer as medidas recomendadas pelos órgãos pú- Município de São Luís, posto que verificou-se
blicos responsáveis pelo controle da doença, as- que o hábito de estocar água persiste na popu-
sim como as mensagens veiculadas pelos meios lação independente da melhoria do abasteci-
de comunicação. Tais mensagens teoricamente mento 5; as campanhas educativas institucio-
ajudariam a melhorar a compreensão do pro- nais e o uso dos meios de comunicação, apesar
blema do dengue. de eficientes na transmissão de informações,
No entanto, observa-se um descompasso en- não têm levado a mudanças de comportamen-
tre o que se conhece a respeito da doença e as to da população quanto ao controle do vetor;
práticas desenvolvidas para eliminação de cria- torna-se urgente a necessidade de implemen-
douros dos vetores do dengue. A mudança de tação de estratégias de controle, com vistas a
comportamento e a participação ativa da co- minorar o problema; cabe neste momento, aos
munidade são fundamentais para o combate setores envolvidos no controle da doença, en-
do dengue e outras endemias 15,17,26,36. contrar meios para estimular a comunidade pa-
Observa-se com preocupação o baixo índi- ra o seu necessário envolvimento como medi-
ce dos que procuram tratamento em Unidades da concreta visando ao controle do Ae. aegypti.
Resumo
Trata-se de uma investigação amostral com 843 entre- entre o conhecimento e a prática de atitudes voltadas
vistados, realizado no Município de São Luís, Mara- para evitar a proliferação do mosquito do dengue. Os
nhão, Brasil. Avaliou-se o conhecimento da população resultados indicam que se deve buscar estratégias que
sobre dengue, assim como suas condições sócio-econô- visem a envolver a população de São Luís para uma
micas, sanitárias e ambientais. Verificaram-se cria- participação mais efetiva para evitar a proliferação
douros potenciais em toda a área pesquisada. A mídia do vetor e, assim, ajudar no controle do dengue.
( TV, rádio etc.) foi o meio de comunicação mais im-
portante como fonte de informação sobre a doença pa- Dengue; Aedes; Conhecimentos, Atitudes e Práticas em
ra a população. No entanto, observou-se uma lacuna Saúde
Colaboradores Agradecimentos
Referências
1. Fundação Nacional de Saúde, Ministério da Saú- 11. Secretaria Municipal de Saúde do Município de
de. Boletim Eletrônico Epidemiológico 2002; ano São Luís. Relatório anual de atividades, período:
2, n. 2. 2002. São Luís: Secretaria Municipal de Saúde do
2. Silveira AC. Dengue: aspectos epidemiológicos e Município de São Luís; 2003.
de controle. Rev Soc Bras Med Trop 1998; 31:5-14. 12. Fundação Nacional de Saúde, Ministério da Saú-
3. Fundação Nacional de Saúde, Ministério da Saú- de. Dengue. Instruções para pessoal de combate
de. Boletim Eletrônico Epidemiológico 2001; ano ao vetor: manual de normas técnicas. 3a Ed. Bra-
1, n. 1. sília: Ministério da Saúde; 2001.
4. Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da 13. Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da
Saúde. Vigilância em saúde: dados e indicadores Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia
selecionados (2003). Brasília: Secretaria de Vigi- de bolso. 3a Ed. Brasília: Secretaria de Vigilância
lância em Saúde, Ministério da Saúde; 2003. em Saúde, Ministério da Saúde; 2004.
5. Gonçalves Neto VS, Rebêlo JMM. Aspectos epide- 14. Chiaravalloti Neto FC. Conhecimentos da popu-
miológicos do dengue no Município de São Luís, lação sobre dengue, seus vetores e medidas de
Maranhão, Brasil, 1997-2002. Cad Saúde Pública controle em São José do Rio Preto, São Paulo. Cad
2004; 20:1427-31. Saúde Pública 1997; 13:447-53.
6. Rebêlo JMM, Costa JML, Silva FS, Pereira YNO, 15. Chiaravalloti Neto FC, Moraes MS, Fernandes
Silva JM. Distribuição de Aedes aegypti e do den- MA. Avaliação dos resultados de atividades de in-
gue no Estado do Maranhão, Brasil. Cad Saúde centivo à participação da comunidade no contro-
Pública 1999; 15:477-86. le da dengue em um bairro periférico do Municí-
7. Penna MLF. Um desafio para a saúde pública bra- pio de São José do Rio Preto, São Paulo, e da rela-
sileira: o controle do dengue. Cad Saúde Pública ção entre conhecimentos e práticas desta popu-
2003; 19:305-9. lação. Cad Saúde Pública 1998; 14 Suppl 2:101-9.
8. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Anu- 16. Donalísio MR, Alves JCP, Visockas A. Inquérito so-
ário estatístico do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto bre conhecimentos e atitudes da população so-
Brasileiro de Geografia e Estatística; 2002. bre a transmissão do dengue – região de Campinas,
9. Vasconcelos PFC, Lima WO, Raposo ML, Rodri- São Paulo, Brasil – 1998. Rev Soc Bras Med Trop
gues, SG, Travassos-da-Rosa ES, Moura CMP, et 2001; 34:197-201.
al. Inquérito soro-epidemiológico na Ilha de São 17. Winch P, Lloyd L, Godas MD, Kendall C. Beliefs
Luís durante epidemia de dengue no Maranhão. about the prevention of dengue and other febrile
Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32:171-9. illnesses in Merida, México. J Trop Med Hyg 1991;
10. Ayres M, Aires Jr. M, Ayres DL, Santos AS. BioEstat 94:377-87.
3.0: aplicações estatísticas nas áreas das ciências 18. Lloyd L, Winch P, Ortega-Canto J, Kendal C. Re-
biológicas e médicas. Belém: Sociedade Civil Ma- sults of a community-based Aedes aegypti control
mirauá/Brasília: Conselho Nacional de Desen- program in Merida, Yucatan, Mexico. Am J Trop
volvimento Científico e Tecnológico; 2003. Med Hyg 1992; 46:635-42.
19. Fajardo P, Monje CA, Lozano G, Realpe O, Hernán- 29. Costa AIP, Natal D. Distribuição espacial da den-
dez LE. Nociones populares sobre “dengue” y gue e determinantes socioeconômicos em locali-
“rompehuesos”, dos modelos de la enfermedad dade urbana no sudeste do Brasil. Rev Saúde Pú-
en Colombia. Rev Panam Salud Publica 2001; blica 1998; 32:232-6.
10:161-8. 30. Pontes RJS. Estudo da epidemia de dengue no
20. Chiaravalloti VB, Morais MS, Chiaravalloti Neto F, município de Ribeirão Preto-SP, 1991-1992 [Tese
Conversani DT, Fiorin AM, Barbosa AAC, et al. de Doutorado]. Ribeirão Preto: Faculdade de
Avaliação sobre a adesão às práticas preventivas Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São
do dengue: o caso de Catanduva, São Paulo, Bra- Paulo; 1992.
sil. Cad Saúde Pública 2002; 18:1321-9. 31. Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da
21. Teixeira MG, Barreto ML, Costa MCN, Ferreira Saúde. Saúde Brasil 2004: uma análise da situa-
LDA, Vasconcelos P. Dinâmica de circulação do ção de saúde. Brasília: Secretaria de Vigilância em
vírus da dengue em uma área metropolitana do Saúde, Ministério da Saúde, 2004.
Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2003; 12:87-97. 32. Fabro ALD. Estudo epidemiológico do dengue em
22. Teixeira MG, Barreto LM, Guerra Z. Epidemiolo- Ribeirão Preto no período 1990-1997 [Tese de Dou-
gia e medidas de prevenção do dengue. Inf Epi- torado]. Ribeirão Preto: Faculdade de Medicina
demiol SUS 1999; 8:5-33. de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 1997.
23. Gubler DJ. Aedes aegypti and Aedes albopictus. 33. Waldman EA. Vigilância em saúde pública. São
Borne disease control in the 1990’s: top down or Paulo: Instituto para o Desenvolvimento da Saú-
bottom up. Am J Trop Med Hyg 1989; 40:571-8. de/Editora Fundação Peirópolis; 1998.
24. Organização Pan-Americana da Saúde. Diretrizes 34. Organización Panamericana de la Salud. Dengue
relativas à prevenção e ao controle da dengue e y dengue hemorrágico en las Américas: guías pa-
da dengue hemorrágica nas Américas. Relatório da ra su prevención y control. Washington DC: Orga-
reunião sobre diretrizes para a dengue. Washington nización Panamericana de la Salud; 1995. (Publi-
DC: Organização Pan-Americana da Saúde; 1991. cación Científica, 548).
25. Forattini OP, Brito M. Reservatórios domiciliares 35. Nobre A, Antezana D, Tauil PL. Febre amarela e
de água e controle do Aedes aegypti. Rev Saúde dengue no Brasil: epidemiologia e controle. Rev
Pública 2003; 37:676-7. Soc Bras Med Trop 1994; 27 Suppl III:59-66.
26. Lenzi MF, Camilo-Coura L, Grault CE, Val MB. Es- 36. Chor D. Saúde pública e mudanças de comporta-
tudo do dengue em área urbana favelizada do Rio mento: uma questão contemporânea. Cad Saúde
de Janeiro: considerações iniciais. Cad Saúde Pública 1999; 15:423-5.
Pública 2000; 16:851-6. 37. World Health Organization. Dengue haemorrhag-
27. Oliveira RM, Valla VV. As condições e as experiên- ic fever: diagnosis, treatment and control. 2nd Ed
cias de vida de grupos populares no Rio de Janei- Geneva: World Health Organization; 1997.
ro: repensando a mobilização popular no contro- 38. Pan American Health Organization. Dengue and
le do dengue. Cad Saúde Pública 2001; 17 Suppl: dengue hemorrhagic fever in the Americas: guide-
77-88. lines for prevention and control. Washington DC:
28. Moura-Lima M, Aragão MB, Amaral RS. Criadou- Pan American Health Organization; 1994.
ros de Aedes aegypti encontrados em alguns bair-
ros do Rio de Janeiro, 1984-85. Cad Saúde Pública Recebido em 17/Fev/2005
1988; 4:293-300. Versão final reapresentada em 17/Fev/2006
Aprovado em 10/Mar/2006