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Uma Introdução
por
APRESENTAÇÃO
CONTEÚDO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
1. Título.............................................................................................................................5
1.1. Posição
2. Autoria e Data................................................................................................................6
2.1. A Posição da Corrente Teológica Liberal
2.1.1. Argumentos Contrários à Autoria Salomônica
2.2. A Posição da Corrente Teológica Conservadora
2.2.1. Argumentos Favoráveis à Autoria Salomônica
2.3. ... e então?
2.4. Data
3. Canonicidade...............................................................................................................13
4. Tentativas de Interpretação..........................................................................................15
4.1. O Cântico e a Poesia Amorosa no Antigo Oriente Próximo
4.2. O Cântico e a Literatura Sapiencial
4.2.1. A Literatura Sapiencial e a Linguagem Erótica
4.3. Tentativas de Interpretação
4.3.1. Histórico
4.3.2. As Diferentes Tentativas de Interpretação do Cântico
4.3.2.1. Alegoria Judaica
4.3.2.2. Alegoria Cristã
4.3.2.3. Interpretação Dramática
4.3.2.4. Interpretação Naturalista
4.3.2.5. Interpretação Cúltica
4.3.2.6. Como um Midrash Pós-Exílico
4.3.2.7. Interpretação Literal
4.3.2.8. Interpretação Erótica
4.3.2.9. Interpretação de Waterman
4.3.2.10. Interpretação Generalizante
4.3.2.11. Interpretação Típica
5. Esboço.........................................................................................................................28
5.1. O Cântico e a Poesia Hebraica
5.2. Esboço e Análise
7. Propósito......................................................................................................................33
8. Teologia.......................................................................................................................34
CONCLUSÃO.................................................................................................................36
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................37
iv
INTRODUÇÃO
1. TÍTULO
1.1. Posição
Sua posição, o lugar que ocupa dentro do cânon bíblico é variável. Na Bíblia
Hebraica o Cântico vem depois de Jó, e é o primeiro dos cinco
(megilôt), ou "rolos", designado para ser lido na Festa da Páscoa. Na tradição grega e
latina, partindo-se do princípio que é um livro escrito por Salomão, aparece depois de
Eclesiastes. Tal também é sua posição nas traduções da Bíblia para o português.
vi
2. AUTORIA E DATA
1
"atribuindo todas as partes do Cântico a um única tradição literária, uma vez que a tradição do Oriente
Próximo era muito cuidadosa em manter uma uniformidade de estilo".
viii
18º - Por fim, até mesmo uma curiosa suposição é esboçada, de que o termo
"Sulamita" possa ser "an artificial feminine construct paralel to 'Shlomo', or as derivate
from 'shalem', thus 'perfect one' or the like"2 (Hummel, 1979, 494).
A argumentação lingüísticanão pode ser simplesmente ignorada, mas igualmente
não deve ser aceita irrefletidamente como sendo o elemento decisivo na questão da
autoria. Eissfeldt, neste sentido, afirma que "os fenômenos lingüísticos se aplicam
somente na forma como o texto chegou até nós. Trata-se de uma obra de Salomão e as
alterações foram feitas pelo editor para torná-la mais compreensível às gerações
futuras" (Young, 1964, 346).
2.3. E então?
Reconhecemos que os argumentos são fortes em ambos os lados. Muitos
escritores, como Hummel, preferem não pronunciar qualquer sentença final na questão
da autoria, se de fato o livro é ou não salomônico.
Contudo, através da breve exposição dos argumentos favoráveis e contrários que
fizemos pudemos perceber que mesmo as argumentações baseadas em fenômenos
lingüísticos têm uma justificativa plausível e digna de aceitação dentro da visão
tradicional da autoria salomônica. Em outras palavras, para tudo o que a teologia liberal
argumenta a visão conservadora possui justificativas equilibradas e equivalentes. A
autoria salomônica, assim, pode ser sustentada sem melindres de qualquer ordem.
Aliado a isto está a questão do sentido do Cântico: para que propósito tal poema
de amor figura entre os escritos bíblicos? Tal discussão a faremos nos capítulos
seguintes. Por hora, cremos que o testimonium Spiritus Sanctu internum corrobora e
valida a presença do texto na história sagrada.
2.4. Data
Seguindo a questão da autoria a datação do Cântico é outro motivo de discussões
entre liberais e conservadores. Como vimos acima, baseados especialmente em
fenômenos lingüísticos, os teólogos liberais mais radicais como Kuenem, Cornill,
Cheyne, Bude, Kautsch e Eissfeldt projetam a data de autoria do Cântico para o período
pós-exílico ou até mesmo para dentro do período helenístico. Afirmam ter sido escrito
entre os séculos V e III a.C.. Já os teólogos moderados, como W.R. Smith e S.R. Driver
2
"uma construção feminina artificial paralela a 'shlomo', ou como derivada de 'shalem', significando
assim 'a perfeita' ou algo parecido".
xii
3
"o 'jogo' de datação jogado com muitos livros como Jó e o Cântico dos Cânticos, bem como com muitos
dos Salmos, permance impreciso e o resultado é difícil de ser computado. Há boas razões tanto para as
estimativas mais recentes quanto para as mais recentes".
xiii
3. CANONICIDADE
4
"à exceção de algumas ocasionais instâncias, nenhuma real oposição ao status canônico do livro tem
sido ouvida".
xv
4. TENTATIVAS DE INTERPRETAÇÃO
5
"poucos livros do Antigo Testamento exibiram tão larga gama de opiniões diferentes por parte dos
intérpretes como o Cântico dos Cânticos".
xvi
Pela natural influência cultural do meio, é esperado que alguns dos temas
tratados em tais poemas apareçam também no Cântico. Há lugares comuns na
linguagem amorosa, seja falando dos deuses ou dos homens. Mas não há meio lógico de
detectar a direção da influência, ou que a vida amorosa das divindades tenha fornecido
motivos para a expressão do amor humano, no Cântico.
Apenas poucos textos da poesia do antigo Oriente Próximo relatam amor
legítimo entre seres humanos. O mais pertinente é um mero diálogo entre um homem e
uma mulher, refletindo um "broken love affair" (The Anchor Bible Dictionary, 1992,
151) e uma posterior reunião. A semelhança para com o Cântico repousa na experiência
amorosa em si: procurando pelo amante, e desfrutando as delícias do amante.
A poesia do antigo Egito apresenta impressionante paralelos com o Cântico.
Existem 4 coleções de poesias de amor, datadas por alguns do 14º ao 12º séculos a.C.,
as quais diferem do Cântico no que não apresentam nenhum diálogo entre os amantes.
Eles apresentam apenas solilóquios, do homem ou da mulher, à semelhança de Ct 2.8-
17. A mulher remete-se ao homem na segunda pessoa e às vezes na terceira, como em
Ct 1.2-4. Ela é descrita ainda como "irmã" (Ct 4.9-12; 5.2) e o homem é chamado de
"irmão" (o que não acontece no Cântico). Apresentam o mesmo gênero literário do
Cântico; são poemas de admiração, ânsia, desejo do amantes, descrição da sua beleza
física, exaltação, vanglória, etc. Em ambas literaturas os sentidos são amplamente
envolvidos: toques, visões, cheiros, fragrâncias. Aparecem elogios, às vezes
extravagantes. O amado é sempre o mais belo, o único, como em Ct 1.8 e 6.9. Por isso
tudo, a atmosfera de ambas tradições poéticas é similar.
Outros pontos de contato entre ambas literaturas são as freqüentes alusões à
natureza, o paralelismo com o amanhecer e o desejo sexual na humanidade ao despertar
da natureza na primavera, e o tema da paixão na ausência do objeto da afeição.
Contudo, como afirma o Anchor Bible Dictionary, "the similarities to the Song
are evidence of the common experience of love, not of a mutual influence" 6(Anchor
Bible Dictionary, 1992, 151).
6
"as semelhanças ao Cântico são evidência da experiência comum do amor, não de uma influência
mútua".
xvii
que por não ser explicitamente didático, o Cântico é mantido junto a este gênero
literário por falta de uma classificação melhor (Hummel, 1979, 492). Os liberais vão
mais além, afirmando que apenas é considerado sapiencial devido à tradicional
associação a Salomão, ou porque os círculos humanísticos desta literatura arranjaram
ou transmitiram o material "as one aspect of their general 'humanistic' concern"7
(Hummel, 1979, 492). Contudo, a análise do texto deixa claro que ele é de fato fruto
desta literatura.
A literatura sapiencial hebraica desenvolveu-se durante toda a história de Israel.
Seu objetivo era "to understand through reflection the nature of the world of human
experience in relation to divine reality"8 (Childs, 1987, 573). Sua função era
essencialmente didática, não filosófica como na cultura grega. Seu maior tema,
portanto, era a natureza, ou a criação de Deus. Dentro desta temática, ao contrário da
tradição e cultura ocidental, a polaridade "secular versus sagrado", ou "terreno versus
celestial", não aparece, pois ambos se relacionam, e não se confrontam. Assim, a
reflexão na experiência humana sem valer-se da linguagem religiosa das tradicionais
instituições israelitas da lei , culto e profecia é característica da sabedoria, e não é, de
maneira nenhuma, sinal de uma origem secular (Childs, 1987, 574).
7
"como um aspecto do seu interesse 'humanístico' geral"
8
"entender, através da reflexão, a natureza do mundo da experiência humana em relação à realidade
divina"
xviii
4.3.1 Histórico
A espécie de história da interpretação que precedeu a Jâmnia é para nós motivo
de especulação. Contudo, não podemos aceitar, por um lado, que os estudiosos judeus
tenham sido superficiais no seu julgamento a respeito da canonicidade do Cântico, e por
outro lado, que não haveria um motivo espiritual muito forte por detrás da
argumentação enfática de Akiba em favor do livro.
Como já vimos, no cristianismo o livro foi aceito aparentemente sem um
questionamento profundo. Alguns pais eclesiásticos preferiram não citá-lo em suas
obras, Teodoro de Mopsuéstia refutou-o totalmente, mas não se tem notícias de um
profundo estudo na igreja primitiva para comprovar sua inspiração ou não. Qual seria o
motivo disto?
9
"Ninguém precisa ser freudiano para reconhecer que pouco é feito na vida sem alguma referência à
sexualidade, e a maioria das mais cabais questões da vida não podem ser colocadas sem a consideração
sobre sua origem e significado transcendente".
xix
Talvez a resposta para esta pergunta esteja no fato de que, da mesma forma que
a tradição judaica popularizou-o como uma alegoria do amor de Yahweh por Israel, os
cristãos, em sua primeira leitura do livro, interpretaram-no não mais como a relação
acima, mas sim como o amor de Cristo por sua Igreja neo-testamentária. Nisto baseia-se
a interpretação alegórica, a mais antiga e tradicional de que se tem notícia. Na igreja
primitiva. Orígenes é considerado o maior dos alegoristas, e outros pais o seguiram,
como Jerônimo.
Já na Idade Média, Bernard de Clairvaux refutou a alegoria, como muitos outros
místicos, aplicando o livro não mais ao relacionamento geral de Cristo com a Igreja,
mas sim de Cristo ou de Deus com a alma individual (Hummel, 1979, 497). Sua intensa
popularidade foi realçada por uma freqüente mariologia. A alegoria, então, tendeu a ser
reprimida após a Reforma, mas ainda esteve presente em trabalhos como os de
Spurgeon , Hengstenberg e Keil. Merece destaque o trabalho de Cocceius, que foi tão
hábil a ponto de interpretá-lo como uma história da própria igreja cristã, climaxizada na
Reforma.
Então, não há dúvida que no mínimo alguma espécie de posição espiritual-
alegórica é a mais antiga, descrevendo o amor de Deus por seu povo em linguagem
humana. No Novo Testamento, o paralelo "noiva de Cristo" é desenvolvido
especialmente em Efésios 5. Para objetar um exegese espiritual no Cântico é dito que
nestas passagens a alegoria é claramente indicada, e no texto do Cântico, porém, tal não
aparece. A objeção não é vã, mas no mínimo os paralelos sugestionam um clima no qual
um entendimento similar poderia desenvolver-se ou florescer.
Especialmente no catolicismo, o uso estrito do termo "alegoria" torna-se
incoerente por pressupor um significado para cada detalhe do texto, o que acarretaria e,
de fato, acarretou em interpretações que chegavam ao extremo de caracterizar cada
mínimo detalhe como denotando um elemento espiritual, caindo numa profunda
subjetividade. Exemplo famoso disto é a interpretação que se faz da menção às 80
concubinas de Salomão como 80 heresias que haviam de afligir a Igreja.
A partir de 1800, aparentemente abandonou-se a alegoria por completo em seu
sentido estrito. O século XIX inclinou-se para a interpretação dramática sob os moldes
da Hipótese de Delitzsch, porém muitos detalhes do livro resistem a ela, como, por
exemplo, Salomão no papel de um pastor, e a cena final na vila da Sulamita, entre
outras.
xx
"amor místico"); daí ser ele lido como parte da liturgia pascal, e daí também é difícil
imaginar um uso ou uma origem secular anterior ao período pós-exílico. Talvez
justifique-se pelo fato de os profetas, como Isaías (cf. 51.1-7) pensarem o casamento
como a relação entre Deus e Israel, e a apostasia como adultério. Êxodo 34.14-16 e
Levítico 20.5-6 também chamam a idolatria de prostituição. É interessante observar que
tal interpretação mostra como estava o nível da exegese judaica na época. Igualmente
interessante é perceber, como vimos em parte e ainda veremos mais adiante, que tal
teoria teve grande aceitação não só no cristianismo primitivo como também entre
muitos estudiosos modernos, como Hengstenberb e Keil (Archer, 1991, 452).
Tal interpretação, seja ela dentro do judaísmo ou do cristianismo, declara o livro
como destituído de qualquer suporte de sentido literal próprio, caso único em toda a
Bíblia; ou seja, "although the text seemed to be speaking about one subject, its real
meaning was thought to be different from the verbal sense"12 (Childs, 1987, 571).
Como tímida e quase inexpressiva subdivisão desta interpretação alegórica,
surge uma corrente interpretativa histórica, que propõe que, ou o livro retrate um
confronto entre o povo de judeu com algum outro povo, em dado momento da história,
ou um (curioso) confronto entre o próprio Yahweh e seu povo, Israel (Tradução
Ecumênica da Bíblia, 1995, 844).
Além daquela implicação citada acima, outras mais tornam inviável tal
interpretação.
12
"ainda que o texto pareça estar falando sobre um assunto, seu real significado deve ser diferente do
sentido verbal".
xxii
13
"concorre na realização de Cristo da união mística entre Deus e o homem".
xxiii
14
"ritual ou cúltica, em analogia com o festival babilônico do Tamuz ou aos ciclos de Baal no mito
cananeu"
xxv
tenha sido introduzido durante o reinado de Manassés, como dissemos, não existem
provas cabais para tanto. E, mais uma vez, é difícil imaginar como uma obra com tal
origem possa ter sido incluída na cânon.
gifts of 'God' to be 'celebrated'"15 (Hummel, 1979, 502). Certas passagens, como 3.1-4.
5.3 e 8.1ss, chegam a ser apontadas como celebrando o sexo pré-matrimonial.
Sem dúvida a linguagem de certas passagens possui um tom bastante erótico.
Mas sob quais parâmetros o amor erótico é um amor ilícito? A resposta a esta pergunta
é necessária para a compreensão correta do livro, como veremos.
de fato citado como tipo de Cristo, como rei da dispensação milenar (cf. 2 Samuel 7.12-
17; 23.1-7; Salmo 72; Mt 12.42). Assim, o Cântico e "rico em matizes espirituais que
têm oferecido consolo e encorajamento para estudantes devotos da Escritura em todas
as épocas da história da Igreja" (Archer, 1991, 453).
xxviii
5. ESBOÇO
Os teólogos conservadores pensam estar assumindo uma posição cada vez mais
literal, comparados aos teólogos liberais no que se refere à interpretação do Cântico.
Contudo o que acontece, de fato, é que ambos partem de princípios hermenêuticos
fundamentalmente diferentes. Alguns, como Young, têm ressaltado o caráter da
exaltação do amor monogâmico contra as modernas e antigas depravações referentes ao
sexo. Sua idéia de "ideal monogâmico" como leitura do amor de Deus pela humanidade
perdida não é realmente parte do significado textual do Cântico. De certa forma, é até
mesmo característica do criticismo textual.
Verdade é que nunca chegará o dia em que a igreja cristã poderá parar de
advertir o mundo contra as aberrações concernentes ao sexo. A revelação natural já traz
à luz tais práticas, e a revelação divina confirma-as, caracterizando-as como quebra da
norma da lei moral, os Dez Mandamentos. E mais uma vez, vemo-nos mergulhados
dentro de uma era hedonística, que não cuida em ouvir do pecado original e suas
conseqüências. De outro lado, salientar-se um significado espiritual ao longo do texto
não diminui, mas realça a mensagem da legitimidade do amor humano no próprio
contexto da obra (Hummel, 1979, 503). Como vimos em capítulos anteriores, sob que
parâmetros o amor erótico é realmente ilícito? O amor humano, o ato e os prazeres
decorrentes do sexo, sob os padrões por Deus estabelecidos, não são necessariamente
indecentes ou pecaminosos.
Daí a propriedade com que o autor, Salomão, descreve os prazeres e as alegrias
do amor humano. A literatura sapiencial hebraica, cujo contexto vital incluía toda a
tradição israelita de lei, culto e aliança com Deus, não possuía a nossa concepção
helenística de "sagrado versus profano"; os aspectos visíveis da vida e do mundo
mantinham relação constante com a realidade supernatural de Yahweh. Por isso, é
compreensível que uma obra poderia, mesmo sem citar o nome de Deus, possuir um
xxxii
7. PROPÓSITO
8. TEOLOGIA
deve ser o relacionamento entre um homem e uma mulher. Mas sob que condições tal
relacionamento pode ser alcançado? Por causa do mesmo pecado original, o homem por
si só não pode chegar a tal relacionamento. Logo, competia ao Senhor estabelecer tal
relação. Esta foi alcançada por Cristo no Calvário. Através de Cristo, Deus atribui
justiça a todo aquele que crê e o convida a ter este amor íntimo e pleno com Ele e a
desfrutar desta relação como também pode desfrutar da plenitude do matrimônio. Desta
forma o Cântico aponta para Cristo e o "fio vermelho" que muitos julgavam partido
neste ponto continua a percorrer seu caminho até o túmulo aberto na manha da Páscoa.
É através do nosso "cordeiro pascal" que todos os crentes de todos os tempos podem ter
uma plena comunhão com Deus, e Deus a deseja ardentemente.
Logo, em Cristo torna-se verdadeira a reflexão sapiencial de 8.6-7: "... porque o
amor é forte como a morte... as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas.
As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém
desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado". Através de Cristo,
Deus e o homem pecador podem viver uma comunhão com toda esta intensidade
amorosa, ao mesmo tempo que, sob a bênção de Deus, homem e mulher podem vivê-la
dentro do casamento.
xxxvi
CONCLUSÃO
OBRAS CONSULTADAS
ARCHER, Gleason L. Merece Confiança o Antigo Testamento? São Paulo: Vida Nova,
4ª ed., 1991. Pp. 382-8, 448-55.
Bíblia Sagrada. São Paulo: Vozes/Santuário, 33ª ed., 1982. Pp. 789-802.
A Bíblia Vida Nova. São Paulo: SBB/Vida Nova, 2ª ed., 1996. Pp. 4328-9.
BOYER, O. S. Pequena Enciclopédia Bíblica. São Paulo: Vida, 22ª impressão, 1996. P.
125.
DAVIS, John D. Dicionário da Bíblia. Rio de Janeiro: JUERP, 17ª ed., 1985. Pp. 103-
5.
EHLKE, Roland Cap et all. Ecclesiastes and Song of Songs. Milwaukee: Northwestern,
1988. Pp. 135-44.
HALLEY, Henry A . Manual Bíblico. São Paulo: Vida Nova, 4ª ed., 1995. Pp. 250-1.
HUMMEL, Horace D. The Word Becoming Flesh. St. Louis: Concordia, 1979. Pp.
491-507.
The Interpreter's Dictionary of the Bible. Nashville: Abingdon Press, 16ª ed, 1986. Vol
4. Pp. 420-6.
The Anchor Bible Dictionary. New York: Bantam Doubleday Dell Publishing Group, 5ª
ed., 1992. Vol. VI. Pp. 150-6.
xxxviii
TIDWELL, J. B. Visão Panorâmica da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1ª ed., 1985. Pp.
102-5.
YOUNG, Edward J. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1964.
Pp. 347-352.