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EUROPEU
Prof.
Rodolfo
1.
ALTA
IDADE
MÉDIA:
Séc.
V-‐X
(aulas
13-‐14):
D.
IGREJA
CATÓLICA:
• Apogeu
do
Feudalismo.
• Maior
proprietária
de
terras.
• Período
de
consolidação
das
principais
• Único
poder
de
caráter
centralizado
na
Europa
características
do
Feudalismo.
Medieval
(poder
teocêntrico
do
Papa
=
poder
1.2.
CARACTERÍSTICAS
universal).
A.
POLÍTICA
FRAGMENTADA:
• Monopólio
cultural:
– Causa:
relação
de
Suserania
e
Vassalagem.
– Controle
ideológico
=
justificativa
religiosa
– “O
vassalo
do
meu
vassalo
não
é
meu
vassalo”.
para
a
Sociedade.
– Relação
vertical
em
teses
(militar)
e
horizontal
– Teocentrismo
+
Dogmatismo
+
Fé.
na
prática
(entre
“iguais”,
ou
seja,
nobres).
– Escolástica:
submissão
da
filosofia
clássica
o Pautada
no
Direito
Consuetudinário
(greco-‐romana)
aos
dogmas
da
Religião
(oral/tradicional)
Católica
=
monopólio
na
tradução
e
B.
ECONOMIA:
interpretação
das
obras.
– Agricultura
de
subsistência.
• Nobreza:
via
na
Igreja
uma
forma
de
controle
sobre
– Ausência
de
relações
comerciais.
os
camponeses.
– Economia
“amonetária”:
uso
restrito
de
moedas.
• TIPOS
DE
CLERO:
– Unidade
produtiva:
feudo
(autossuficiente)
– Clero
secular
(não
isolado
do
mundo)
e
regular
– Origem:
vilas
romanas
(terras
de
generais)
=
(isolado
do
mundo
=
mosteiros).
Vilões
e
Ministeriais
(homens
livres).
– Alto
Clero
=
geralmente,
origem
nobiliárquica.
C.
SOCIEDADE:
– Baixo
Clero
=
geralmente,
origem
servil.
• Estamental
(pouca
mobilidade
social).
– Celibato
=
impossibilidade
de
divisão
das
terras
• Três
divisões
básicas:
clericais
entre
herdeiros
de
religiosos.
– Clero:
função
intelectual
(oratore).
• SIRG:
IMPERADOR
X
PAPA
-‐
QUERELA
DAS
– Nobreza:
função
militar
(belatore).
INVESTIDURAS
– Servos:
função
produtiva
(laboratore).
–
Clero
submisso
ao
imperador.
• Relação
de
servidão:
pagamento
de
obrigações
–
Investidura:
conceder
o
título
de
bispo.
pelos
servos
e
subalternos
em
troca
do
uso
da
terra
–
Imperador:
concedia
a
investidura.
e
da
proteção
militar
(relação
vertical).
– PAPA:
Gregório
VII
(1073-‐1085)
• Principais
obrigações:
– Corveia
=
trabalho
nas
terras
do
senhor.
o
Ordem
de
Cluny.
– Talha
=
“aluguel”
da
terra
(parte
da
o
Independência
do
clero
frente
ao
produção
do
manso
servil).
imperador.
– Banalidades
=
utilização
das
facilidades
do
o
Condena
as
investiduras
imperiais
feudo
(moinho,
fornos,
ferramentas).
o
Revogação
das
investiduras
imperiais.
– Mão
morta
=
impostos
sobre
os
servos
-
Imperador
Henrique
IV
X
Papa
Gregório
VII.
mortos.
o Nobreza:
apoio
ao
papa.
– Tostão
de
Pedro
=
dízimo
da
Igreja.
• Consequência:
o
servo,
devendo
cada
vez
mais
o MOTIVO:
enfraquecer
o
poder
imperial.
impostos,
ficava
“preso”
à
terra,
já
que
só
poderia
- Imperador
Henrique
V:
sair
do
feudo
mediante
o
pagamento
de
todos
os
o Assina
a
Concordata
de
Worms
(1122).
impostos
devidos.
o Trégua
com
a
Igreja.
- CONSEQUÊNCIA:
Fragmentação
política
do
SIRG.
FEUDALISMO
EUROPEU
Prof.
Rodolfo
2.
BAIXA
IDADE
MÉDIA:
Séc.
XI-‐XV
(aulas
15-‐16):
CRONOLOGIA:
• Período
de
crise
do
Feudalismo
Europeu.
– 1095:
Concílio
de
Clermont-‐Ferran:
Papa
Urbano
2.1.
CAUSAS
II
convoca
as
Cruzadas.
A.
FOME
FEUDAL:
– 4ª
Cruzada
(1202-‐1204):
“Cruzada
Comercial”:
• CAUSAS:
conquista
de
Constantinopla
por
Veneza
até
1261
- Fim
das
invasões
bárbaras
(Vikings/Sarracenos/Magiares).
(Império
Latino
do
Oriente)
=
controle
sobre
o
- Fim
das
Guerras
Carolíngias
(séc.
IX).
Mediterrâneo
Oriental.
- Fim
da
peste
dos
séculos
VII-‐IX.
– Consequência
principal
das
Cruzadas:
retomada
- Baixa
produtividade
agrícola
+
alto
crescimento
definitiva
da
atividade
comercial.
demográfico.
• CONSEQUÊNCIAS:
• Expulsão
dos
servos
dos
Feudos.
• Expulsos:
homens
livres,
sem
obrigações
ou
deveres
em
relação
à
nobreza.
• Migração:
Feudo
=>
Burgos
(cidades)
=
formação
da
burguesia.
– Crescimento
do
artesanato/comércio.
B.
NOBREZA
DESPOSSUÍDA:
• Falta
de
terras
+
Herança
primogênita
=
nobres
sem
terras.
• Nobres
sem
terras
=
favoráveis
ao
expansionismo
territorial.
C.
COMÉRCIO:
• Possível
solução
para
a
estagnação
econômica.
E.
RENASCIMENTO
URBANO
E
COMERCIAL:
• PROBLEMAS:
• Conceito:
intensificação
comercial
(o
comércio
– Não
atingia
a
nobreza
despossuída.
nunca
desapareceu).
– Hegemonia
árabe
sobre
o
Mediterrâneo.
• Principais
Cidades:
– Falta
de
poder
centralizado
(falta
de
padronização
– Veneza,
Nápoles
e
Gênova
=
Rota
do
econômica).
Mediterrâneo
(especiarias,
tecidos,
etc.).
• CONSEQUÊNCIAS
DO
COMÉRCIO:
• Monopólio
árabe-‐italiano.
– Desenvolvimento
das
cidades
italianas:
comércio
– Região
de
Flandres:
artesanato.
com
os
árabes.
• Ligação:
Báltico
=>
Mediterrâneo.
– ROTA
DO
NORTE:
desenvolvimento
das
cidades
do
• Rotas
terrestres
=
Feiras
de
Champagne.
norte
europeu
(Flandres)
=
saída
pelo
Mar
do
• Nós-‐de-‐trânsito:
fixação
de
populações
em
Norte
e
Mar
Báltico.
entroncamentos
de
rotas
comerciais
=
formação
de
D.
CRUZADAS:
1096-‐1270
novas
cidades.
CAUSAS:
• Sociedade
urbana:
comércio
=
maior
mobilidade
=
• Necessidade
de
terras
(nobreza).
fuga
de
servos
para
as
cidades
(“O
ar
da
cidade
• Questões
religiosas:
torna
o
homem
livre”).
– Retomada
de
Jerusalém.
– Redução
das
cobranças
de
impostos
sobre
os
– Turcos
(seljúcidas):
proibição
de
peregrinações
servos.
cristãs
para
Jerusalém.
– Arrendamento
de
terras
=
monetarização
da
– Disputa
com
a
Igreja
Católica
Ortodoxa.
economia.
– Expansão
do
catolicismo
=
controle
sobre
a
– Aumento
da
produtividade
=
revolução
agrícola
expansão
muçulmana.
(Séc.
XIII).
• Questões
populacionais:
• Movimento
Comunal:
autonomia
das
cidades
em
– Guerras
=
mortos
=
redução
populacional.
relação
à
nobreza
e
ao
clero.
• Questões
econômicas:
– Cartas
de
Franquia
=
garantia
de
autonomia.
– Burguesia:
reabertura
do
Mediterrâneo
e
• Organizações
Comerciais
Burguesas:
comércio
com
o
Oriente.
– Objetivo:
defender
os
interesses
comerciais
das
cidades
e
garantir
o
controle
sobre
as
atividades
comerciais
na
região.
FEUDALISMO
EUROPEU
Prof.
Rodolfo
Exemplo:
Liga
Hanseática
(cidades)/Corporações
– • Exemplos:
de
Ofício
(artesãos)/Guildas
(comerciantes)/Jornaleiros
(trabalhadores
– Revoltas
Rurais:
“diaristas”).
• 1358:
Jacqueries
(França).
• Monetarização:
• 1381:
Revolta
de
Watt
Tyler
e
John
Ball
– Formação
de
Bancos
e
criação
das
Letras
de
(Inglaterra)
Câmbio.
– Revoltas
Urbanas:
– Cobrança
de
juros
(usura).
• 1323/1328:
Rebelião
dos
Jornaleiros
• Consequências:
(Flandres).
– Dinamização
da
sociedade.
• 1342/1378:
Revolta
dos
Artesãos
(Florença).
– Mobilidade
X
Estagnação.
C.
INFLAÇÃO:
– Comércio
X
Terra.
• Queda
na
produção
agrícola
=
aumento
dos
preços
– Crise
estrutural
do
Feudalismo.
dos
alimentos.
• Consequência
das
guerras,
revoltas
e
peste.
4.
CRISES
DO
SÉCULO
XV
(aulas
16/17):
A.
Estabilização
da
crise
do
século
XIV.
B.
Crescimento
acelerado
das
atividades
comerciais.
C.
Fortalecimento
do
poder
econômico
da
burguesia.
D.
NECESSIDADE:
expansão
de
mercados/moedas
para
continuar
com
o
crescimento.
– Monopólio
árabe-‐italiano
sobre
o
Mediterrâneo:
necessidade
de
novas
rotas
comerciais.
SOLUÇÃO:
formação
das
Monarquias
Nacionais.
• Centralização
do
poder
político.
• “aliança”
Rei
+
Burguesia.
• Padronização
da
economia.
• Impostos
pagos
pela
burguesia
=
financiamento
do
3.
CRISES
DO
SÉCULO
XIV
Exército
Real.
A.
PESTE
NEGRA
(1347):
• REI
=
financia
a
nobreza
e
o
clero.
• Péssimas
condições
higiênicas
nas
cidades.
– Controle
sobre
nobreza
e
clero.
• Navios
comerciantes
=
ratos.
– Apoio
contra
eventuais
tentativas
de
golpes
• Disseminação
da
Peste
Negra
=
morte
de
1/3
da
burgueses.
população.
• Substituição
das
Monarquias
Feudais
pelas
• Consequências:
Monarquias
Nacionais.
• Fugas
das
cidades.
• Queda
na
produção
rural
(mortalidade
no
campo).
• Crise
do
poder
intelectual
da
Igreja
(não
apresentou
uma
solução
para
a
crise).
B.
REVOLTAS
POPULARES:
• Causas:
Peste
Negra/Crise
na
produção
de
alimentos
(fome)/Guerra
dos
Cem
Anos
(1337-‐1453).