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TÍTULO I
DA CONCEITUAÇÃO, CAMPO DE ATUAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA, PRINCÍPIOS E
DIRETRIZES.
Art.1º - O Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará – CRM/PA com sede e foro na
cidade Belém, Estado do Pará, e jurisdição no âmbito do Estado, instituído pelo Decreto-Lei
nº7.955, de 13 de setembro de 1945, Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada
pelo Decreto-Lei nº44.045, de 19 de julho deCOM 1958, é dotado de personalidade jurídica de
direito publico, com autonomia administrativa e financeira, sem qualquer vinculo funcional ou
hierarquico com Órgãos da Administração Pública.
§2º - Compete ao CRM/PA, como órgão supervisor da ética médica e ao mesmo tempo,
fiscalizador, normatizador, disciplinador e julgador da atividade profissional médica, zelar por
todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da Medicina, por adequadas
condições de trabalho, pela valorização do profissional médico e pelo bom conceito da
profissão e dos que a exercem legalmente e de acordo com os preceitos do Código de Ética
Médica vigente.
§5º - As empresas cuja atividade básica ou em relação àquela pela qual prestam serviços a
terceiros seja a assistência médica, em qualquer modalidade, deverão ser registradas no
CRM/PA.
§6º - O CRM/PA, com jurisdição sobre todo o território do Pará, é sediado em Belém, Capital
deste Estado, na Av. Generalíssimo Deodoro 223, Umarizal, constituindo, em conjunto, com o
Conselho Federal de Medicina e com os demais Conselhos Regionais de Medicina, o
Conselho Pleno Nacional.
TÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CRM/PA
TÍTULO III
DA ESTRUTURA DO CRM/PA
c) Secretaria Jurídica;
d) Centro de Processamento de Dados;
e) Serviços Gerais.
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE DELIBERAÇÃO SUPERIOR
SEÇÃO I
DA ASSEMBLÉIA GERAL
Art.4º – A Assembléia Geral do CRM/PA será constituída pelos médicos nele inscritos, em
pleno gozo dos direitos conferidos pela Lei nº 3.268/57, e que:
I - estejam quites com o CRM/PA;
II- tenham no Estado do Pará a sede de suas atividades profissionais;
§1º- A Assembléia Geral será dirigida por Mesa Diretora composta por um Presidente e por um
Secretário do CRM/PA escolhidos em Plenária.
§2º - A Assembléia Geral será convocada pelo Presidente do CRM/PA através de Edital
publicado na Imprensa do Estado, bem como em Jornal de Grande Circulação, com prazo
mínimo de 10 (dez) dias, constando do mesmo o local, das primeiras e segundas
convocações, a pauta dos trabalhos e o número de médicos inscritos e em situação regular no
CRM/PA.
§5º - A Assembléia Geral reunir-se-á em primeira convocação com a maioria absoluta de seus
membros (metade mais um) e em segunda convocação, uma hora depois, com qualquer
número.
SEÇÃO II
DO CORPO DE CONSELHEIROS
§2º Das atividades do Corpo de Conselheiros participarão os Conselheiros Efetivos, bem como
os Suplentes, quando convocados pelo Presidente do CRM/PA para compor as Câmaras de
Julgamento de Sindicâncias, quando houver necessidade de serviço;
§3º - O Corpo de Conselheiros será composto por vinte (20) Conselheiros Efetivos, e igual
número de Suplentes, cidadãos brasileiros, sendo que dos Conselheiros Efetivos e Suplentes,
vinte (20) de cada categoria serão Eleitos pela Assembléia Geral, em votação secreta, na
forma da lei, devendo ser observado as normas editadas pelo Conselho Federal Medicina;
§4º - Caso o número total de Conselheiros não seja suficiente para atingir o quorum de
2/3(dois terços) do número de Conselheiros Efetivos, a Diretoria do CRM/PA realizará uma
eleição suplementar;
§8º - A instalação das sessões do Corpo de Conselheiros será com a maioria absoluta de seus
membros, e as suas deliberações por maioria simples.
§10 - As sessões do Tribunal Pleno de Ética, das Câmaras de Julgamento dos Processos
Ético-Profissionais e das Câmaras de Julgamento de Sindicâncias observarão o Código de
Processo Ético Profissional vigente.
§11 - Os trabalhos das sessões observarão a pauta elaborada pelo 1º secretário, com a
seguinte estrutura:
a) Informes;
b) Decisões.
§12- Para o registro dos trabalhos de cada sessão haverá livro próprio de atas, rubricado e
encerrado pelo Presidente e nelas serão consignadas:
a) a data, hora de abertura, número da sessão e o local de realização da mesma;
b) o nome do Presidente da sessão;
c) o nome dos Conselheiros presentes;
d) a súmula dos assuntos tratados e respectivas resoluções, mencionando os processos
apresentados e o nome dos interessados.
§14 - As votações nas sessões do Corpo de Conselheiros poderão ser tomadas de forma
nominal.
SUBSEÇÃO I
DOS CONSELHEIROS
c) verificadas três (03) faltas consecutivas ou cinco (5) intercaladas não justificadas,
considerar-se-ão automaticamente vagos os cargos dos Conselheiros faltosos por período
mínimo de trinta(30) meses, tomando o CRM/PA medidas cabíveis para preenche-los;
d) considerar-se-á não aceito o cargo pelo Conselheiro, que eleito não comparecer a
respectiva posse, salvo por impedimento justificado perante o Conselho, na sessão
imediatamente seguinte.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE DELIBERAÇÃO SINGULAR
SEÇÃO I
DAS COMISSÕES PERMANENTES
§1º - As Comissões Permanentes, compostas por três (03) Conselheiros efetivos e três (03)
suplentes, serão eleitas pelo corpo de Conselheiros, com o mesmo mandato da Diretoria,
podendo seus membros serem reeleitos;
§2º - Os membros da Comissão de Controle Interno não poderão ter entre si, nem com os
membros da Diretoria, laços de parentescos até o 2º grau em linha reta ou colateral. Assim,
como, também, nenhum membro da Diretoria poderá ter laços de parentesco entre si, até o 2º
grau em linha reta ou colateral.
SEÇÃO II
DAS COMISSÕES ESPECIAIS
CAPÍTULO III
DO ÓRGÃO EXECUTIVO
SEÇÃO I
DA DIRETORIA
d) 2º Secretário;
e) 1ºTesoureiro;
f) 2º Tesoureiro.
§1º - A Diretoria será eleita, dentre os Conselheiros efetivos, em escrutínio secreto e por
maioria absoluta de votos, para mandato de 30(trinta) meses, na primeira sessão ordinária do
Corpo de Conselheiros, tomando posse após a proclamação do resultado da eleição.
§2º - A eleição da Diretoria para o segundo período de 30(trinta) meses, far-se-á de 30(trinta)
a 45(quarenta e cinco) dias do término do mandato, observando-se o §1º no que couber.
§3º - Os membros da Diretoria poderão ser reeleitos para o mesmo cargo no mesmo período
de mandato.
§4º - No caso de vacância de cargo da Diretoria do CRM/PA, este será preenchido através de
eleição específica do Corpo de Conselheiros, mediante eleição em sua primeira sessão
plenária ordinária, posterior a vacância, devendo o novo membro exercer o cargo até o termino
do mandato conferido a seu sucessor.
§5º - Nos casos de vacância de Conselheiros que tornem o número de remanescentes inferior
ao número de componentes da Diretoria do CRM/PA, o Conselho Federal de Medicina
nomeará uma Diretoria Provisória para mandato-tampão, que convocará eleições no prazo de
30(trinta) dias, visando sanar esta situação.
SEÇÃO II
DO PRESIDENTE
SEÇÃO III
DO VICE-PRESIDENTE
SEÇÃO IV
DO 1º SECRETÁRIO
SEÇÃO V
DO 2º SECRETÁRIO
SEÇÃO VI
DO 1º TESOUREIRO
SEÇÃO VII
DO 2ª TESOUREIRO
CAPÍTULO IV
DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
§1º - Os serviços administrativos do CRM/PA serão dirigidos pela sua Diretoria, observando-se
as resoluções especificas, e os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e
eficiência.
§3º - É vedado ao CRM/PA celebrar contratos de prestação de serviços com pessoas jurídicas
de que sejam sócios, administradores ou gerentes Conselheiros do CRM/PA, ou ainda
qualquer de seus parentes, até o terceiro grau, em linha ascendente, descendente ou colateral.
§4º - Os serviços de informática do CRM/PA serão realizados sob sistema de rígida proteção
das informações ali recolhidas, sendo os servidores do setor responsáveis administrativa, civis
e penalmente pela divulgação indevida das informações pertencentes ao Conselho.
CAPÍTULO V
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DESCENTRALIZADOS
SEÇÃO I
DAS COMISSÕES DE ÉTICA MÉDICA
SEÇÃO II
DAS CÂMARAS TÉCNICAS
Art. 22 - Cabe as Câmaras Técnicas assistir o CRM/PA em questões relativas a área de sua
competência, emitindo relatórios técnicos.
Art. 23 - As Câmaras Técnicas serão compostas de 03 (três) até 07 (sete) médicos, com
quorum mínimo de até 03(três) médicos, de reconhecida competência profissional, designados
pelo Presidente do CRM/PA, e obedecerão ao disposto nas resoluções que disciplinarem suas
estruturas e competências.
§1º - Cada Câmara Técnica terá um membro do Conselho designado pelo Presidente do
CRM/PA.
§2º - A atuação em Câmara Técnica será considerada como relevante serviço público, com o
cunho honorífico, na forma dos arts. 2º e 6º da Lei nº 3.268 de 30 de setembro de 1957.
CAPÍTULO VI
DOS ÓRGÃOS DESCENTRALIZADOS
SEÇÃO I
DA DESCENTRALIÇÃO
SEÇÃO II
DAS DELEGACIAS REGIONAIS
Art. 25 - As Delegacias Regionais serão criadas por Resoluções, abrangendo a área de uma
região.
§1º As Delegacias Regionais serão compostas por um (01) Conselheiro da região escolhido
pelo plenário do CRM/PA e que será o Delegado, e mais um (01) Secretário não
necessariamente conselheiro.
§2º - O mandato dos Delegados a que se refere o § 1º será o mesmo da Diretoria do CRM/PA,
a eles aplicando-se no que couber as normas.
SEÇÃO III
DAS REPRESENTAÇÕES REGIONAIS
TÍTULO IV
DO TRIBUNAL REGIONAL DE ÉTICA
Art.27 - Compete ao CRM/PA, julgar e aplicar nos termos da lei, com exclusividade, a punição
disciplinar de médicos quando nele inscritos, ao tempo do fato punível em que nele tenha
incorrido, e obedecendo aos seguintes princípios:
I – nenhum médico será considerado culpado até o trânsito em julgado da penalidade aplicada;
II – amplo direito de defesa e do contraditório, com todos os meios e recursos a ela inerentes,
conforme o previsto no Código de Processo Ético Profissional;
III – não serão admitidas no processo ético-profissional provas obtidas por meio ilícito;
IV- a decisão será obtida por voto nominal e aberto;
§1º - As penalidades aplicadas são passíveis de revisão pelo Conselho Federal de Medicina,
dentro do prazo previsto e de acordo com as normas estabelecidas pelo Código de Processo
Ético-Profissional vigente.
§2º - Decorridos 5(cinco) anos após o cumprimento da pena, e sem que tenha sofrido qualquer
outra punição ético-disciplinar, poderá o médico requerer ao CRM/PA a sua reabilitação, de
conformidade com o disposto no Código de Processo Ético Profissional.
§3º - Exclui-se da concessão do benefício previsto no parágrafo anterior o médico punido com
pena de cassação do direito de exercício profissional.
Art. 28 - As responsabilidades pelo sigilo profissional serão extensivas aos órgãos auxiliares do
Corpo de Conselheiros e qualquer infração contra ele cometida constituirá falta grave apurável
contra o servidor faltoso, em processo administrativo, independentemente das
responsabilidades civis e penais pertinentes.
II - Órgãos de Direção:
a) Presidência;
b) Corregedoria;
Art. 30 - O Julgamento dos Processos Ético-Profissionais será realizado pelo Tribunal Pleno de
Ética ou Câmaras de Julgamento dos Processos Ético-Profissionais, sendo as Câmaras
constituídas sob os termos do Código de Processo Ético-Profissional estabelecidas em
Resolução específica.
§2º- Cada Câmara terá um Sindicante Coordenador designado pelo Presidente ou pelo
Corregedor para em nome da Câmara apresentar a decisão do julgamento à Presidência.
TÍTULO V
DO CONTROLE FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO DO CRM/PA
Art. 32 - O Presidente do CRM/PA e seu substituto legal, quando no exercício do cargo, será o
ordenador das despesas.
§1º - O Conselho Federal de Medicina, ouvido o Conselho Pleno Nacional, fixará anualmente o
valor e a forma de pagamento das anuidades obrigatórias para pessoas físicas ou jurídicas do
CRM/PA, constituindo ainda fontes de receita as doações, legados, subvenções, aplicações
financeiras, rendas patrimoniais, emolumentos, taxas e outras.
§2º - Dos valores arrecadados com o pagamento das anuidades, 2/3 (dois terços) destina-se
ao CRM/PA, e 1/3 (um terço) destina-se ao Conselho Federal de Medicina.
Art.35 – O CRM/PA por constituir serviço público goza de imunidade tributária total em relação
a seus bens , rendas e serviços.
b) o Corpo de Conselheiros.
Art. 41- É vedado aos Conselheiros ou ainda qualquer de seus parentes, até o terceiro grau,
em linha ascendente, descendente ou colateral participar de concorrências e licitações para o
CRM/PA.
TÍTULO VI
DOS FUNCIONÁRIOS DO CREMEPA
Art.44 - O regime das relações de trabalho dos servidores do CRM/PA será o da Consolidação
das Leis do Trabalho – CLT, Decreto-Lei nº5.452, de 01/05/1943.
TÍTULO VII
DO PROCESSO ELEITORAL
§1º - As eleições para o CRM/PA ocorrerão até 60(sessenta) dias antes do término de cada
mandato.
§2º - As eleições de que trata este artigo serão coordenadas por Comissão Eleitoral designada
pelo Plenário do CRM/PA e de acordo com regulamento eleitoral previamente aprovado.
Art.46 – O voto para a eleição é secreto, universal e obrigatório para os médicos brasileiros,
nato ou naturalizado, regularmente inscrito e quite com suas anuidades, sendo facultativo após
os 70(setenta) anos de idade.
Parágrafo Único - No cumprimento deste artigo será aplicada multa equivalente ao valor
determinado pelo CFM, quando a ausência não for justificada em até 60(sessenta) dias.
TÍTULO VIII
§2º - No caso em que o profissional tiver que exercer temporariamente a medicina em outra
jurisdição, em prazo inferior a 90(noventa) dias, apresentará sua carteira para ser visada pelo
Presidente do Conselho Regional daquela jurisdição.
§4º - O CRM/PA manterá prontuários dos médicos inscritos, nos quais serão feitas as devidas
anotações referentes a esses profissionais.
§1º - Com base na suspensão cautelar, será instaurada Sindicância “Ex Offício” para apurar
responsabilidades.
§2º - Estando configurada a situação prevista no caput deste artigo, deverá haver
comunicação tanto a Vigilância Sanitária como aos demais órgãos competentes.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 52 - Este Regimento poderá ser modificado no todo ou em parte por proposta fundamenta
da Diretoria ou de qualquer Conselheiro e aprovação pela maioria do Corpo de Conselheiros,
“ad referendum” o Conselho Federal de Medicina.
Art.53 - Os casos omissos neste Regimento serão solucionados pela Diretoria, “ad referendum”
do Corpo de Conselheiros, observando-se no que couber o Regimento do Conselho Federal de
Medicina.
Art. 56 – O presente Regimento Interno, aprovado pelo CFM, entrará em vigor na data de sua
publicação.
I - DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
Art. 2º. O orçamento do CRM/PA conterá a discriminação da receita e despesa, analítica e
sinteticamente, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de
trabalho, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
II - DA CONTABILIDADE
Art. 5º. A contabilidade do CRM/PA evidenciará a situação analítica de suas receitas e
despesas, bem como dos bens patrimoniais a eles pertencentes ou confiados, e será
processada através do método das partidas dobradas.
Art. 6º. Serão utilizados métodos capazes de produzir, com oportunidade e fidedignidade,
relatórios que sirvam à Administração no processo de tomada de decisões e de controle de
seus atos, demonstrando, por fim, os efeitos produzidos por esses atos de gestão no
patrimônio da entidade.
Art. 9º. São Receitas Correntes as anuidades, rendimentos e correção do capital aplicado,
taxas e emolumentos, auxílios e outros.
IV - DAS DESPESAS
Art. 11. Despesa é todo o dispêndio necessário ao atendimento das funções previstas do
CRM/PA, e classificar-se-á em Despesas Correntes e de Capital.
I- Despesas Correntes:
a) Despesas de Custeio;
b) Transferências Correntes.
II - Despesas de Capital:
a) Investimentos;
b) Inversões Financeiras;
c) Transferências de Capital.
Art. 12. Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações (créditos) para a manutenção
de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender obras de conservação e
adaptação de bens móveis.
Art. 16. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito orçamentário.
Art. 17. Todo ato de gestão financeira deve ser realizado por força de documento hábil (nota
fiscal para as pessoas jurídicas e recibo para as pessoas físicas) que comprove a operação e
registro na contabilidade, mediante classificação em conta adequada.
Art. 19. O pagamento da despesa será efetuado pela Tesouraria e, em casos especiais,
através de suprimento de fundos.
Art. 20. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo
por base título ou documento comprobatório do respectivo crédito (nota fiscal e/ou recibo), e
deverá apurar:
I- a origem e objeto a que se deve pagar;
II - a importância exata a pagar;
III - a quem se deve pagar;
IV - nos casos de dispensa, oriundo da prestação de serviços, deverá ter por base para fins de
liquidação o contrato ou ajuste respectivo.
Art. 22. A ordem de pagamento só poderá ser realizada em documento processado pelos
serviços de contabilidade (cheques e/ou autorização de débito).
Art. 24. No ato da concessão, o valor do suprimento de fundos será considerado despesa
efetiva, levando também a débito do suprido.
Art. 25. A concessão de Suprimento de Fundos, que somente ocorrerá para realização de
despesas de pequeno vulto, conforme disciplinado pelos Arts. 45 e 47 do Decreto no 93.872, de
23.12.1986, fica limitada a:
I - 5% (cinco por cento ) do valor estabelecido na alínea "a" do inciso "I" do art. 23, da Lei n o
8.666/93, para execução de obras e serviços de engenharia;
II - 5% (cinco por cento ) do valor estabelecido na alínea "a" do inciso "II" do art. 23, da Lei n.º
8.666/93, para outros serviços e compras em geral.
§ 3º - O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar
contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer
no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências
administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das penalidades cabíveis
(Decreto-lei nº 200/67, parágrafo único do art. 81 e § 3º do art. 80).
Art. 26. Fica estabelecido o percentual de 0,25% do valor constante na alínea "a" do inciso II do
art. 23 da Lei no 8.666/93 como limite máximo de despesa de pequeno vulto, no caso de
compras e outros serviços, e de 0,25% do valor constante na alínea "a" do inciso I do art. 23 da
Lei n.º 8.666/93, no caso de execução de obras e serviços de engenharia.
Parágrafo Único - Os limites a que se refere este artigo são o de cada despesa, vedado o
fracionamento para adequação do valor.
Art. 27. Haverá registro analítico de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos
elementos necessários à perfeita caracterização de cada um deles com os respectivos valores
e dos agentes responsáveis por sua guarda e administração.
Art. 28. Caso os bens patrimoniais não possuam valores compatíveis com os de mercado,
poderão ser reavaliados através da Comissão de Patrimônio.
Art. 29. As prestações de contas dos dirigentes e demais responsáveis por atos de gestão
administrativa e financeira abrangidos pela Lei nº 3.268, de 30.9.1957, serão
Art. 30. O prazo fixado no artigo anterior somente poderá ser prorrogado pelo Plenário do
Conselho Federal de Medicina, em caráter excepcional, mediante solicitação fundamentada,
formulada pelo presidente do CRM/PA.
Art. 31. A inobservância do prazo previsto no art. 29 ou do prazo concedido na forma do art. 30
configurará ocorrência de prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração
à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou
patrimonial.
Art. 32. Verificada a omissão no dever de prestar contas, o Plenário do Conselho Federal de
Medicina nomeará Comissão específica para constituir processo de tomada de contas
especial, na forma da Instrução Normativa n.º 13, de 4.12.1996, do Tribunal de Contas da
União, e o resultado da apuração será encaminhado àquela Corte de contas, propondo a
adoção das providências cabíveis.
§ 1º – O prazo estipulado no caput deste artigo será suspenso se for configurada qualquer uma
das seguintes situações:
I - Quando do exame do processo resultar inspeção;
II - Quando for determinado o sobrestamento do julgamento de processo de prestação de
contas em decorrência de haver tramitação de processo de denúncia, representação, inquérito,
inspeção, auditoria ou outros fatos cuja decisão a ser proferida possa vir a afetar o mérito das
respectivas contas.
Art. 37. O processo de prestação de contas do Conselho Federal de Medicina será apreciado
pelo Conselho Pleno Nacional, com base no parecer da Comissão de Tomada de Contas do
Conselho Federal de Medicina e no relatório e parecer de auditores independentes.
Art. 38. As decisões nos processos de prestação de contas podem ser preliminares ou
definitivas.
§ 2º - Definitiva é a decisão pela qual o Plenário julga as contas regulares, regulares com
ressalvas ou irregulares:
I - Regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos
contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;
II - Regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de
natureza formal da qual não resulte qualquer evidência de apropriação indébita ou dano ao
CRM/PA e/ou ao Conselho Federal de Medicina;
III - Irregulares, quando for comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
a) omissão no dever de prestar contas;
b) prática de ato de gestão ilegítimo, ilegal ou antieconômico;
c) infração às normas legais ou regulamentares de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional ou patrimonial;
d) apropriação indébita, desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores.
III - Relatório e parecer de auditoria, emitidos pelo órgão interno de controle, quando houver
contratação para este tipo de serviço ou quando houver investigação pelo Conselho Federal de
Medicina, contendo, no mínimo, os seguintes elementos:
a) falhas, irregularidades ou ilegalidades constatadas, indicando as providências adotadas;
b) irregularidades ou ilegalidades que resultaram em prejuízo, indicando as medidas
implementadas com vistas ao pronto ressarcimento ao Conselho;
c) atos de gestão ilegítimos ou antieconômicos que resultaram em dano ao erário ou
prejudicaram o desempenho da ação administrativa no cumprimento dos programas de
trabalho, indicando as providências adotadas;
d) transferências e recebimentos de recursos mediante convênio, acordo, ajuste, termo de
parceria e outros instrumentos congêneres, bem como a título de subvenção, auxílio e
contribuição, destacando, dentre outros aspectos, a observância às normas legais e
Art. 44 - Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação
dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e
responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.
Art. 45 - Os Contratos e seus Aditivos devem ser lavrados nas repartições interessadas,
observadas as normas da Lei n.º 8.666, de 21.6.1993 e suas alterações, que manterão
arquivos cronológicos dos seus autógrafos e registros sistemáticos do seu extrato, salvo os
relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento público (lavrado em
Cartório de Notas) juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.
Art. 46- A alienação de bens do CRM/PA, subordinada à existência de interesse público e/ou
econômico, obedecerá as seguintes normas:
I - Quando imóveis:
a) dependerá de comprovação da necessidade ou utilização do produto da alienação;
b) duas ou mais avaliações prévias do bem imóvel, realizadas por técnicos da Caixa
Econômica Federal, Câmara de Valores Imobiliários, Instituto de Engenharia, Avaliações e
Perícias do CREA, ou outro órgão que tenha competência formal para realizar o ato;
c) autorização da assembléia geral dos médicos;
d) procedimento de levantamento de preços;
e) será considerada vencedora a proposta que apresentar o preço igual ou superior àquele
estabelecido pela avaliação prévia.
II - Quando móveis:
a) parecer que comprove a inservibilidade do bem;
b) avaliação prévia, realizada por comissão formada para este fim ou por quem tenha
competência formal para realizar o ato;
c) autorização do respectivo Plenário;
d) procedimento de levantamento de preços;
e) será considerada vencedora a proposta que apresentar o preço igual ou superior àquele
estabelecido pela avaliação prévia.