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CURSO DE
FORMAÇÃO DE PREGOEIROS
Aluno:
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CURSO DE
FORMAÇÃO DE PREGOEIROS
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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INTRODUÇÃO AO MÓDULO II
INTRODUÇÃO
Bons Estudos!
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MÓDULO II
2 PREGÃO I
2.1 CONCEITO
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lances, pode ainda haver negociação direta entre o pregoeiro e o licitante vencedor,
no intuito da diminuição ou ajuste do valor ofertado.
O Pregão tem sua origem na Idade Média, como nos diz Meirelles:
A partir daí, a Lei Federal nº 9.986/00, no seu Artigo 37, ampliou o âmbito de
utilização do Pregão para as demais agências reguladoras no País.
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como modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns. Essa
Medida Provisória, no ano seguinte, foi reestruturada em outra. Especificamente na
Medida Provisória nº 2.182/01, a qual foi reeditada por diversas vezes.
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Então, para que se possa compreender e operar com Pregão, é necessário
ter contato com todas essas normas constantes nos textos em destaque, assim
como com a doutrina (encontrada em livros, artigos, resenhas, teses e dissertações)
e com a Jurisprudência Circundante (estabelecida nos julgados dos tribunais e dos
juízes singulares).
Além disso, também é imprescindível que se conheça um pouco da história
da evolução do sistema de licitações para que se possa entender com ampla clareza
em que momento histórico e social se está e como é utilizada essa modalidade
licitatória inovadora, criada e aperfeiçoada para melhorar os processos de aquisição,
utilização, tomada e compra de bens e serviços comuns por parte da Administração
Pública.
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2.3.1 Semelhanças entre Pregão Eletrônico e Pregão Presencial
o valor mínimo admitido para os lances e o tempo entre eles deve ser
definido antes da fase dos lances, quando o caso exigir.
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no Presencial, a etapa de lances é encerrada quando não houver mais
licitantes interessados em dar novos lances. No Eletrônico, o sistema
encerra aleatoriamente os lances, pela decisão do pregoeiro;
2.4 OBJETIVOS
Quando o legislador cria uma norma, ele tem objetivos definidos que têm a
ver com os efeitos que a lei irá produzir. Há muitos objetivos que proporcionaram a
criação e a instituição do Pregão. Entre eles, destacam-se:
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o interesse em proporcionar ganhos de escala por parte do governo e
dos próprios licitantes, em razão da rapidez e objetividade do processo de
aquisição e compra de bens e serviços;
a busca pelo aumento dos níveis de controle por parte do Estado sobre
os bens e serviços adquiridos, assim como sobre os prestadores de serviços
e fornecedores;
2.5 VEDAÇÃO
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Vamos exemplificar para ficar mais clara a ideia: determinado órgão público
resolve contratar um palestrante para ministrar uma palestra aos funcionários
daquele órgão sobre um assunto técnico qualquer. A autoridade competente pode
utilizar o Pregão para a contratação? A resposta é não. Pelo fato de que não se trata
de atividade que possa ser padronizada. Além disso, tem muitas peculiaridades,
como o nível de conhecimento do palestrante, por exemplo. Assim, não pode ser
considerado serviço comum. Então, nesse caso, a Administração não pode contratar
por meio de Pregão, nem Presencial, nem Eletrônico.
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2.6 CARACTERÍSTICAS
O Pregão deve ser feito sempre em sessão pública, mesmo que seja virtual,
no caso do Pregão Eletrônico.
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2.7 ATRIBUIÇÕES DA AUTORIDADE COMPETENTE
estabelecer:
as exigências da habilitação;
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fixar as condições de prestação de garantia de execução do contrato ou
dispensá-la, se for o caso;
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III- justificar as condições de prestação de garantia de execução do
contrato;
IV - designar o pregoeiro e os membros de sua equipe de apoio;
V- decidir os recursos interpostos contra ato do pregoeiro;
VI - adjudicar o objeto da licitação, após a decisão dos recursos;
VII - revogar, anular ou homologar o procedimento licitatório.
Parágrafo único - Nos pregões cujos valores estimados sejam inferiores ao
limite fixado no caput deste artigo, a competência é dos dirigentes das
unidades de despesa. (SÃO PAULO, 2002)
Além disso, tanto em nível estadual, como municipal, com base nas normas
vigentes, as autoridades administrativas podem, de acordo com as competências e
prerrogativas dos cargos e funções, exararem resoluções, portarias ou instrumentos
regulatórios, de regulamentação e/ou disciplinadores, na esfera administrativa, a fim
de balizar e padronizar os procedimentos sobre demandas que necessitem atender,
em seus respectivos setores, departamentos e/ou secretarias. Para dar mais clareza
à questão, utiliza-se, aqui, novamente o Estado de São Paulo como exemplo.
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Como foi proposto no paragrafo anterior, o Governo Paulista elaborou e
promulgou o Decreto 47.297/02, que disciplina competências e atribuições de seus
servidores em licitações na modalidade de Pregão. Isso, tendo por base a Lei
Federal 10.520/02, como também já foi dito. Ocorre que o decreto em questão
necessitava de regulamentação. Então, o senhor secretário de Governo e Gestão
Estratégica do Estado de São Paulo à época publicou a Resolução CEGP-10, de 19
de novembro de 2002, a qual aprovou o regulamento para licitação na modalidade
Pregão, regulamento esse que é exposto em forma de anexo, na própria resolução.
E tal regulamento, em forma de anexo da resolução mencionada, objetivou
exatamente regulamentar a execução de licitações na modalidade Pregão no Estado
de São Paulo.
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2.8 ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO
São:
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análise dos documentos de habilitação do licitante de menor preço;
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prestação de assistência ao pregoeiro;
A equipe de apoio não tem competência para julgar ou deliberar. Isso cabe
exclusivamente ao pregoeiro.
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CONCLUSÃO DO MÓDULO II
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