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06/11/2012

Introdução
Aprendizado
Motor • Indivíduo portador de lesão do sistema
neuromuscular ou ósseo
ADNPM
Algum problema adquirido
Fisioterapia em Pediatria
Doença do sistema osteomuscular

Auxiliar na
execução de atos da vida
cotidiana de forma
Fisioterapia ativa com a melhor
eficiência possível

Introdução Introdução
• Lactente ou criança que apresente distúrbio
motor • Exemplo:
 Organizar as partes de seu corpo para poder
atingir determinada meta

• Desempenho do lactente semelhante ao do


adulto

• Métodos de intervenção levam em conta:


 Biomecânica dos movimentos
 Características dos músculos
 Contexto ambiental

Introdução Aprendizado Motor


• Exemplo: • Atos motores básicos
Aprende a controlar os músculos extensores dos
MMII´s de forma sinérgica
Aprende a produzir força muscular apropriada no
momento adequado Maturação do SNC Crescimento

• Sempre que possível, deve-se treinar este ato


independente
Inicialmente: com auxílio das mãos Ambiente

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Aprendizado Motor
Interação voluntária e
Eficiente com o ambiente

• Aprendizado e controle dos movimentos


Inibição progressiva da atividade muscular
indesejável
Controlar ativa e
independentemente
• Treinamento dos atos motores
Adaptar a produção de força
Adaptar o padrão de ativação dos músculos às Contração de seus músculos
Movimentos dos segmentos
necessidades da tarefa em questão de seu corpo

Aprendizado Motor Aprendizado Motor


• Identificação do Objetivo
• Feedback Tarefas concretas X Tarefas abstratas
Informações que provêm de fontes internas e
externas, através dos olhos, do labirinto, da pele e Movimento é parte integrante de um ato e não
da musculatura, levando-nos a conhecer o apenas um processo independente
desempenho e os resultados
Amplitude e qualidade do movimento
dependem da prática, do interesse e da
È indispensável à aprendizagem qualidade das informações disponíveis

Tarefas concretas acompanham de um maior


Cuidados a serem tomados número de informações sobre o ambiente

Aprendizado Motor Aprendizado Motor


• Direcionamento Manual
• Demonstração e Instrução  Movimentos passivos

São importantes instrumentos de ensino na clínica  Restrição física

• Prática
Instruções: devem restringir-se ao mínimo  A criança aprende o padrão do movimento
possível, para não sobrecarregar a criança com
informações  Modifica esse padrão de acordo com as
necessidades

 Aumenta a força muscular

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Treinamento da Motricidade Sentada para de pé


• Funções dos MMII´s
• Da posição sentada para posição de pé  Propulsão
 Ficar em pé é indispensável para a realização
 Apoio
independente de outros atos
 Equilíbrio
 Posição em pé: exige a capacidade de extensão das
articulações dos MMII´s sobre uma base de apoio fixa • Lactente com distúrbio motor: treiná-lo a passar para
de pé
 A capacidade de empregar os MMII´s para propulsionar a
massa corporal • Treinar passar da posição de cócoras para a posição
Exige a combinação com a flexão do tronco, a fim de de pé e depois retornar
projetar o centro de gravidade do corpo para a frente
 Padrão motor que pode desaparecer se não for
treinado

Sentada para de pé Sentada para de pé

• Falta de prática deste movimento • Fase de pré-extensão


Encurtamento da panturrilha Deslocar os pés para trás de uma linha vertical
Encurtamento dos flexores de quadris e joelhos imaginária
• Criança que não desenvolveu os ajustes posturais Tronco desloca-se para a frente ao nível dos quadris
Dificilmente consegue ficar em pé sem usar as mãos
Ombro descreve trajetória horizontal e depois vertical
Não conseguirá se manter na posição bípede
independente Flexão do tronco faz com que as coxas se
movimentem para a frente
• Colocar-se em pé, exige:
Flexão de joelhos
Manter o equilíbrio enquanto o centro de gravidade
DF dos tornozelos
se desloca de uma base de apoio larga para pequena

Sentada para de pé Sentada para de pé

• Fase de extensão • Distúrbio Motor


 Começa ao nível dos joelhos (coxas se elevam)  Dificuldade para a produção de força dos músculos
 Seguem-se depois extensores dos MMII´s
 Extensão do quadril
 FP  Deslocamento deficiente dos pés para trás
Encurtamento do músculo solear
• Componentes indispensáveis
 Posicionamento dos pés
 A flexão do tronco para frente ao nível dos quadris (coluna em
extensão)
 Deslocamento horizontal do joelho para a frente acompanhado de
DF
 Extensão de joelho, quadril e tornozelo

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Sentada para de pé
Sentada para de pé
• Distúrbio Motor • Comportamentos motores adaptativos
 Hemiplegia: produz força com a perna normal; centro de
Incapacidade para deslocar a metade superior do
gravidade desvia para o lado
tronco em grau suficiente para frente
 Força insuficiente dos extensores do MMII: uso das mãos,
balançar os braços para frente e para cima

Comportamentos motores adaptativos

Sentada para de pé Sentada para de pé

• Treinamento  Assento de altura adequada


Finalidade: adquirir prática  Cadeira sem braços
 Primeiras sessões
Repetição é necessária
Demonstração
Melhorar o aprendizado
Fortalecer a musculatura Execução passiva
 Movimento ativo é indispensável

Sentada para de pé Sentada para de pé

• Treinamento
 Condução manual: assegurar o posicionamento correto dos Cuidado: não executar a extensão passiva do
pés
joelho precocemente
Pés exercem pressão para baixo
Tornozelos permanecem em DF por um bom tempo depois
Joelhos são trazidos p/ frente com o objetivo de assegurar a DF das coxas se levantarem do assento

Feedback
Dispositivos eletrônicos (pressão)
Dispositivos auditivos

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Sentada para de pé Treinamento da Motricidade

• Treinamento • Deambulação
Criança c/ dificuldades na contração dos músculos Marcha: fase de apoio e fase de movimento
extensores
Interromper o movimento em vários pontos Fase de sustentação
 Apoio
 Equilíbrio
Necessidade: alongamento da panturrilha  Propulsão
 Absorção da energia mecânica
Mudança do ambiente
Tornar o assento mais alto ou mais baixo Fase de movimento
Apoiar os braços em uma mesa diante dela  Trajetória

Deambulação Deambulação

• Fase de sustentação • Distúrbio motor


Calcanhar em contato com o solo
 Tornozelo em DF e extensão do quadril Falta de flexão do joelho (incapacidade para tirar o
 Tornozelo em FP pé do solo)
 Discreto movimento de Flexão do joelho
Corpo se desloca para frente Incapacidade de estender o joelho
 RI quadril

• Fase de locomoção
Elevação dos artelhos
Tornozelo em DF associado à flexão do joelho
Extensão do quadril

Deambulação Deambulação

Incapacidade de • Distúrbio motor


realizar a DF Falta de extensão no quadril e DF no tornozelo
 Passos curtos com a perna em movimento
Falta de controle do joelho
 Joelho entra em hiperextensão
 Mantém em flexão de alguns graus
Deficiência de flexão do joelho
 Levanta a pelve no lado que corresponde à perna em movimento
Déficit dos ajustes posturais
 Base de apoio larga
 Manter os braços em abdução

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Deambulação Deambulação

• Treinamento • Treinamento – Posição bípede


 Posicionamento dos pés

Lactente apresenta ou corre risco de apresentar


 Corpo ligeiramente inclinado para
atraso do desenvolvimento frente
Estimular a posição bípede precocemente

 Pés afastados

 Talas: caso o lactente não consiga


manter os joelhos em extensão

Deambulação Deambulação

• Treinamento – Dando passos


Marcha lateral

Marcha para frente


Primeiras tentativas: apoio (suspenso gradativamente)
Apoio em mãos
Nos ombros e metade superior do tronco
Apoio no quadril

Deambulação Treinamento da Motricidade

• Modificação do ambiente • Preensão


Principal função do MS: deslocar a mão para ela poder
Dificuldade na flexão de quadril e joelho atuar
Trajeto com obstáculos, de tal forma que a criança tenha que
passar por cima deles
Ato mais importante do braço: estender-se
Pés muito próximos um do outro
Colocar uma viga entre os pés
Principal finalidade da mão: interação c/ o ambiente
Base muito larga
Andar dentro de limites sobre o solo
Metade superior do corpo também participa

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Preensão Preensão

• 2 fases • Preensão
 Componente de transporte
 Componente de manipulação
Extensão dos dedos e abdução do polegar
Fechamento do polegar e dedos em torno do objeto
• Braço e mão funcionam como uma unidade
• Distúrbio motor
• Extensão da mão p/ frente Desvio do trajeto normal
 Flexão em nível do ombro com certo grau de RE Deficiências no tocante à velocidade do movimento
 Abertura da mão entre o polegar e os dedos Falhas na escolha do momento certo p/ estabelecer o
 Extensão do corpo contato c/ o objeto
 Prono-supinação adequada à orientação do objeto Ex.: Criança PC hemiplégica

Preensão Preensão
• Distúrbio motor
Lesões no córtex motor ou nas vias
corticomotoras
Perda do controle sobre os movimentos delicados dos dedos

Postura anormal
Flexão ou extensão persistente dos dedos
Flexão do punho
Pronação do punho
Desvio ulnar

Preensão Preensão

• Treinamento • Treinamento
Objetivo Aprende a incorporar os
Movimentos delicados ajustes posturais
Função de apoio necessários à preensão e
manipulação
Vantagens do treino precoce
Desenvolver a coordenação olhos-mão e objeto-mão
Mão hemiplégica
Controle dos músculos externos dos olhos
É necessário imobilizar a mão
Interações com o ambiente normal

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Preensão Treinamento da Motricidade

É preciso treinar atividades bimanuais • Equilíbrio sentado e em pé


Depende dos ajustes posturais
Finalidade: estabelecer a ligação intersegmentar, mantendo o
corpo firme

• Distúrbio motor
Ausência das reações de endireitamento

Polegar aduzido Realização de ajustes posturais precários sobre


Posicioná-lo na tala uma base de sustentação fixa

Equilíbrio sentado e em pé Equilíbrio sentado e em pé

• Distúrbio motor • Treinamento


Problemas encontrados
Incapacidade p/ realizar ajustes preparatórios eficazes na Evitar comportamentos motores compensatórios
posição sentada e em pé
Incapacidade c/ os ajustes posturais durante os movimentos
Movimentos incoordenados Ajustes posturais são específicos em relação à
Comportamentos motores compensatórios tarefa e ao contexto
Alargamento da base de sustentação
Uso das mãos para se apoiar
Manutenção do corpo rígido

Cuidado!!!!! Outros equipamentos utilizados

• Sinais de hiperestimulação • Caixa de tato


• Tábua geométrica para encaixe
Alterações de cor • Parapodium
• Cadeiras para posicionamento
Sudorese
• Andadores
Rubor das orelhas

Choro

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