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Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará – AESP|CE

Curso de Formação Profissional para a Carreira de Praças Bombeiros Militares CFPCP-BM/2018 – T2
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E REDAÇÃO OFICIAL

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

CAMILO Sobreira de SANTANA

GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL - SSPDS

ANDRÉ Santos COSTA

SECRETÁRIO DA SSPDS

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO CEARÁ - CBMCE

HERALDO Maia Pacheco - Cel Cmt Geral

COMANDANTE-GERAL DA CBMCE

ACADEMIA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DO CEARÁ – AESP|CE

JUAREZ Gomes Nunes Júnior

DIRETOR-GERAL DA AESP|CE

NARTAN da Costa Andrade

SECRETÁRIO EXECUTIVO DA AESP|CE

ROBERTA Barbosa Monteiro

COORDENADORA DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA AESP|CE

EVANDRO Queiroz de Assunção

COORDENADOR PEDAGÓGICO DA AESP|CE

José Alexandre Soares NOGUEIRA

SECRETÁRIO ACADÊMICO DA AESP|CE

CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL CARREIRA DE PRAÇAS BOMBEIROS MILITARES – CFPCP/BM 2018 – T2

DISCIPLINA
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E REDAÇÃO OFICIAL

CONTEUDISTAS
Virginia Magda Alexandre Munhoz – Insp. PC
Saimon Queiroz dos Santos – Ten Cel PM

REVISÃO DE COERÊNCIA DIDÁTICA

Márcio José Marcelino DINIZ
Francisco MATIAS Filho
Leandro Gomes PIRES
LUCIANA Moreira

FORMATAÇÃO
JOELSON Pimentel da Silva

• 2018 •

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Curso de Formação Profissional para a Carreira de Praças Bombeiros Militares CFPCP-BM/2018 – T2
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E REDAÇÃO OFICIAL

SUMÁRIO

PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E REDAÇÃO OFICIAL ........................................................................................................................ 4

APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................................. 4
1. TEXTO E INTENÇÃO ..................................................................................................................................................................... 4
2. REDAÇÃO TÉCNICA ..................................................................................................................................................................... 5
2.1 Conceito e características: ................................................................................................................................................... 5
2.2 Tipos de documentos oficiais............................................................................................................................................... 5
3. PRONOMES ................................................................................................................................................................................. 8
3.1 Pronomes de Tratamento ..................................................................................................................................................... 8
4. ESCREVER MELHOR .................................................................................................................................................................... 8
4.1 Regras de ouro da escrita ..................................................................................................................................................... 8
ANEXO 1 ......................................................................................................................................................................................... 9
ANEXO II ....................................................................................................................................................................................... 13
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................................... 17

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APRESENTAÇÃO
Desde que o homem começou a organizar
o pensamento por meio de registros, a escrita foi se
desenvolvendo e ganhando extrema relevância nas relações
sociais, na difusão de ideias e informações. Como diz o
jornalista Roberto Pompeu de Toledo, a escrita até ficou
ameaçada com o advindo do telefone, da televisão e do
cinema, mas logo recuperou sua força. "O que aconteceu
com a expressão escrita é uma coisa curiosa. Ela parecia
agonizante. Eis que surge a internet, e-mail, o blog, o twitter,
e a escrita recupera-se do estado agônico de modo
inesperado e espetacular. Quem insiste em prescindir dela
está fora do mundo", opina o jornalista e colunista da revista
Veja. "Nem é preciso que pais, ou professores, venham a
incentivar os alunos. O aparato tecnológico que os cerca fala
por si".
Escrever é uma habilidade cada vez mais requisitada
nos dias atuais. Um bom texto possui características
específicas, e acima de tudo necessita comunicar uma
mensagem.
Esta apostila versa sobre redação técnica, dentro do
contexto do Curso de Formação para a Carreira de Oficiais da
PMCE (CFO/PM) e do Curso de Formação Profissional
Carreira de Praças BMCE (CFP/BM). Nos órgãos públicos, há
padrões técnico-legais a serem seguidos na comunicação,
sendo esta a essência da redação técnica, e este curso
procurará abordá-los criando condições para que você seja
capaz de comunicar-se com precisão e eficácia.
Bons estudos!
Virginia Munhoz
1. TEXTO E INTENÇÃO
De acordo com Costa Val (1999), pode-se definir um
texto como ocorrência linguística falada ou escrita, de
qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa,
semântica e formal. Em outras palavras, o texto cumpre um
papel comunicativo e social, isto é, ele se presta para a
comunicação dentro de um dado contexto social. O texto
também possui seu aspecto semântico, ou seja, ele é dotado
de um significado coerente. Ademais, o texto é formal
porque ele se mostra concretamente, por meio das palavras
e das ligações existentes entre elas.
Assim, o texto é uma sequência linguística que
comporta um todo significativo, de forma coerente e coesa,
dentro de um contexto social e comunicativo.
Na constituição do texto, alguns fatores se mostram
relevantes: coesão, coerência, intencionalidade,
aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e
intertextualidade.
A coesão é realizada por elementos formais (artigos,
pronomes, conjunções, etc.) existentes e visíveis na
superfície do texto, os quais se prestam à construção da
união entre todos os elementos constitutivos do texto. A
coesão se verifica, portanto, no plano gramatical e léxico.
4
A coerência tem relação com a ideia que se constrói
no texto. Ela se dá no plano semântico. Para que um texto
seja considerado um texto, ele, necessariamente, tem de ser
coerente; precisa que exista nexo entre suas partes.
A intencionalidade concerne ao empenho do
produtor em construir um discurso coerente, coeso e capaz
de satisfazer seus objetivos numa determinada situação
comunicativa. A meta pode ser: informar, impressionar,
pedir, convencer, persuadir, dissuadir, ofender, emocionar,
etc. É essa intencionalidade que vai orientar a confecção do
texto.
A aceitabilidade diz respeito à expectativa do receptor
de que o texto com que se defronta seja um texto coerente,
coeso, útil, relevante, capaz de levá-lo a adquirir
conhecimentos.
A situacionalidade é a adequação do texto à situação
comunicativa.
A informatividade: um texto tem que possuir dados
ou informações suficientes para ser compreendido.
A intertextualidade se dá quando, num texto, existem
fatores que fazem com que a sua compreensão dependa do
conhecimento de outro(s) texto(s). Estes são aspectos
respeitantes ao texto de modo geral.
Fique atento, pois o que todos esperam de você, ao
escrever textos, é que seja um bom decisor linguístico! Ser
um bom decisor implica bom senso, capacidade crítica e
conhecimento da língua.
Tomar uma decisão sob o ponto de vista linguístico é,
acima de tudo, tornar-se capaz de fazer as melhores opções
ao produzir um texto, qualquer que seja ele. Nesse sentido, é
preciso considerar a adequação daquele texto ao contexto
específico da comunicação. É fundamental, portanto, refletir
sobre questões como:
 Para quem vou escrever?
 Qual é o meu objetivo?
 Que canal de comunicação utilizarei?
 Qual a melhor forma de comunicar o que quero?
Aquele que escreve deve ser capaz de refletir
criticamente sobre sua produção textual e realizar
substituições quando tem dúvida. Ao enviar mensagens, é
fundamental definir:
→ A informação que se quer transmitir.
→ O canal de comunicação a ser utilizado.
→ Quais são os objetivos do texto, levando em conta
o contexto.
→ Quais os recursos disponíveis que podem
contribuir para essa decisão.
→ Que atitude deve-se ter ante a necessidade da
decisão.
Sempre que você der início à produção de um texto,
inclusive textos técnicos, tenha em mente que você
transmite informações e, por isso, deve planejá-las e
organizá-las de maneira a alcançar seu intento.
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2. REDAÇÃO TÉCNICA
2.1 Conceito e características:
A redação técnica insere-se no campo da
comunicação oficial, entendida como forma de expressão
usada pelos agentes públicos, no exercício de funções
estatais, para comunicar determinações e atos
administrativos no âmbito da própria administração pública
ou ao conjunto de cidadãos que formam a sociedade. Assim,
a redação técnica, necessária e obrigatoriamente, obedece
aos mesmos preceitos da comunicação oficial, a saber:
Impessoalidade: o universo temático deve restringir-
se a questões e assuntos que dizem respeito ao interesse
público, não havendo espaço para a emissão de impressões e
opiniões pessoais no tratamento da mensagem veiculada.
Obediência ao padrão gramatical da língua: deve-se
utilizar a variação dita culta ou padrão da linguagem,
preceituada pela gramática normativa tradicional. Isso,
entretanto, não implica o emprego de linguagem rebuscada,
figuras de linguagem e construções sintáticas encontradas na
linguagem literária. Nesse sentido, não se deve esquecer de
que a linguagem literária, embora adequada à norma
gramatical padrão, não se presta à redação técnica, visto que
se mostra impregnada de sentido conotativo, prejudicando,
assim, a precisão que se requer de um texto técnico.
Formalidade e padronização: diz respeito ao emprego
das formas e pronomes de tratamento adequados; à polidez
e à civilidade no enfoque dado ao assunto tratado; à
uniformidade dos documentos (papéis, timbres,
diagramação, etc.).
Concisão e clareza: consiste na transmissão de
informações suficientes ao entendimento, com o máximo de
precisão no uso da linguagem.
Na redação de documentos eminentemente técnicos,
deve-se observar a linguagem científica apropriada à área do
conhecimento pertinente ao assunto tratado. Por exemplo:
ao redigir-se um laudo pericial, será necessário utilizar-se de
termos próprios de ciências como Criminalística, Engenharia,
Medicina, etc., a fim de que a descrição dos eventos
registrados guarde fidedignidade com a realidade retratada.
Muitas são as situações em que é necessário produzir
documentos oficiais, utilizando a redação técnica. Os
objetivos em cada um desses documentos, contudo, poderão
ser diferentes: registrar um fato ou evento; informar;
solicitar; determinar; persuadir, etc.
Por isso, é preciso estar atento à produção do texto
desses documentos, com clareza, concisão, coerência, para
realmente atingir seus objetivos. Assim, sua atenção deverá
ser redobrada. Você não pode esquecer de que o documento
oficial se reveste de interesse público e nele está
representada a instituição pública em que você serve.
Na produção do texto de um documento oficial deve-
se atentar para a relação quantidade x qualidade. Isto é, a
quantidade diz respeito às informações a serem postas no
documento. Elas devem estar em quantidade suficiente para
o entendimento, evitando-se as “gorduras”. A qualidade, por
sua vez, guarda relação com a forma como você expõe essas
informações. Ou seja, elas devem ser ditas de forma direta,
5
com a clareza necessária ao entendimento. Logo, quantidade
e qualidade estão intimamente relacionadas. Uma gama de
informações em excesso compromete a qualidade do
documento, uma vez que torna o texto prolixo e enfadonho.
Por outro lado, se as informações – ainda que necessárias –
forem mal expostas ou explicadas, isso também prejudicará
o leitor. Em resumo, na redação técnica, deve-se dizer o
suficiente de forma direta e clara, utilizando-se sempre o
padrão culto da língua portuguesa. Em suma, um texto oficial
deverá possuir as seguintes características:
1 - Precisão do vocabulário, a exatidão dos
pormenores;
2 - Imparcialidade e comunicabilidade: eficácia e
exatidão na comunicação;
3 - Objetivo: esclarecer, informar. Traduz-se em
objetividade;
4 - Abolição de construções dúbias ou que permitam
mais de um significado;
5 - Uniformidade na estrutura, na terminologia e no
estilo;
6 - Linguagem denotativa;
7 - Função referencial.
Em cada caso, a finalidade do texto determinará o
tipo de informação requerida, bem como o formato devido,
tendo como registro linguístico adequado sempre o padrão
culto da língua portuguesa.
2.2 Tipos de documentos oficiais
Os tipos de correspondência oficial, entre outros, são:
relatório, ofício, ofício circular, ata, comunicação interna,
comunicação interna circular, requerimento, e-mail e
despacho, muito utilizado hoje em dia. Veja a seguir as
características dos tipos de correspondência, começando
pelo relatório:
2.2.1 Relatório
O relatório é um documento no qual se expõe o
relato de uma ocorrência, da execução de serviços, de fatos
da administração pública ou privada, ou ainda o resultado de
uma pesquisa ou investigação. Um bom relatório traz todas
as informações necessárias ao alcance de sua finalidade, que
depende de aspectos como: a quem se destina; sua
periodicidade (regular ou eventual); e o que se quer
comunicar (ocorrência, pesquisa). O texto do relatório,
quando necessário, é acompanhado de gráficos, tabelas,
ilustrações, mapas, diagramas, fotos, enfim, tudo o que
ajude a esclarecer ou detalhar as informações nele contidas.
Muitas vezes, é encaminhado como anexo de um ofício a
depender dos trâmites internos da instituição. Por isso, antes
de iniciar, planeje o conteúdo de seu relatório, sempre
pensando:
A quem se destina;
Sua periodicidade (regular ou eventual).
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Um bom relatório traz todas as informações
necessárias ao alcance de sua finalidade, que depende de
aspectos como: o que se quer comunicar (ocorrência,
pesquisa).
 Para quem vou escrever?
 Qual é o meu objetivo?
 Que canal de comunicação utilizarei?
 Qual a melhor forma de comunicar o que quero?
Ao concluir seu relato, releia o texto, revise seu texto
e verifique:
 Lancei as informações essenciais para alcançar os
objetivos previstos?
 Os dados são apresentados com correção e
fidedignidade?
 O texto está claro, objetivo e coeso?
 Os fatos são narrados em ordem cronológica?
 Há correção textual?
 A linguagem está adequada ao contexto?
 A apresentação está adequada?
 Considerei os aspectos estéticos exigidos?
As normas técnicas estabelecem como partes do
relatório os seguintes itens:
a) Título (identificação clara do relatório).
b) Vocativo (a quem se dirige o relatório).
c) Texto
Introdução: indica o motivo da elaboração, trazendo,
se for o caso, a ordem superior que determinou a por data.
execução do relatório;
Desenvolvimento: expõe o assunto, em ordem
cronológica, em forma de parágrafos ou tópicos;
Encerramento: traz as considerações finais, sugestões,
agradecimentos, etc...
Local e data.
Assinatura.
Anexos (quando necessário).
2.2.2 Ofício
Dentre os tipos de texto técnicos escritos, o ofício é,
sem dúvida, um dos mais utilizados seja no serviço público
ou em empresas privadas. É utilizado com as mais diversas
finalidades, como troca de informações administrativas,
solicitações, convites, agradecimentos, felicitações,
estabelecimento de uma ordem, entre outras tantas
possibilidades. Seu conteúdo é formal, exigindo um registro
culto da linguagem. Como, geralmente, é dirigido a
autoridades, é imprescindível a observação criteriosa ao
tratamento exigido para cada cargo. O ofício pode ser um
documento que encaminha anexos. Nesse caso, deve ser o
mais objetivo possível, evitando explicações irrelevantes ao
contexto.
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Partes do ofício
 Cabeçalho (com timbre ou nome da instituição).
 Número de emissão do ofício, seguido de barra
oblíqua e o ano da emissão.
 Local e data (o mês vem escrito por extenso).
 Assunto: sumário do assunto tratado no ofício.
 Vocativo: deve observar o pronome de tratamento
adequado.
 Texto: dividido em parágrafos.
 Despedida: formal e objetiva.
 Assinatura: acompanhado do nome completo e do
cargo do emissor.
 Destinatário: nome e cargo.
2.2.3 Ofício circular
Obedece aos mesmos trâmites e formalidades do
ofício simples, sendo dirigido, porém, a vários interlocutores.
2.2.4 Ata
É o documento que registra de modo objetivo, claro e
fidedigno as ocorrências de uma reunião ou assembleia. A
ata tem valor administrativo ou legal e, por isso, deve ser
redigida de forma a não permitir qualquer modificação
posterior. Para tanto, é preciso tomar alguns cuidados:
→ Se a ata for manuscrita deve ser escrita em livro
destinado especificamente a esse fim, o qual deve ter termo
de abertura e todas as páginas numeradas. Se for digitada,
deve ser arquivada em pasta específica, sendo organizada
→ Deve ser redigida em linhas corridas sem
parágrafos ou alíneas de maneira a ocupar todo o espaço da
página, evitando espaços em que possa haver acréscimos ou
alteração do texto.
→ Não deve apresentar rasuras emendas ou uso de
corretivo. Se houver erro no momento da redação, deve-se
usar a palavra “digo” e apresentar a retificação ou apresentar
errata ao final do texto.
→ Não são admitidas abreviaturas de palavras ou
expressões e os números devem vir escritos por extenso.
Números extensos devem, ainda, vir em algarismos, entre
parênteses.
Partes da ata
 Título (identifique a reunião).
 Data (escreva sempre por extenso).
 Local (indique o local onde está sendo realizada a
reunião).
 Finalidade (diga qual o objetivo da reunião).
 Presidência (indique quem está presidindo a
reunião).
 Discussão/votação e deliberações (escreva o que
foi discutido, votado e aprovado).
 Encerramento (finalize a ata).
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 Local, data e assinatura (assinam a ata todos os
presentes ou o presidente e o secretário da
reunião como seus representantes)
Ao redigir uma ata, o mais importante é registrar com
clareza todas as informações fundamentais discutidas na
reunião.
2.2.5 Requerimento
Documento no qual o interessado, após apresentar
sua identificação e qualificação, apresenta sua solicitação à
autoridade competente. O requerimento possui
características próprias e pode ser digitado ou manuscrito.
Após o vocativo, deixam-se aproximadamente dez espaços
destinados ao despacho da autoridade competente,
finalizando com pedido de deferimento à solicitação. É muito
comum encontrar modelos prontos com espaço para o
preenchimento apenas do conteúdo da solicitação. O abaixo-
assinado é um tipo de requerimento feito coletivamente.
Mesmo sendo um requerimento, traz um espaçamento
menor, tendo em vista que nele vão muitas assinaturas. O
requerimento, quando necessário, pode trazer outros
documentos como anexo. Neste caso, isso deve ser indicado
ao final.
Partes do Requerimento
 Vocativo (acompanhado do cargo ocupado pelo
destinatário).
 Texto (identificação do requerente; solicitação e
sua justificativa).
 Encerramento (nestes termos pede deferimento
ou similar).
 Local e data.
 Assinatura do requerente.
2.2.6 E-mail
A revolução eletrônica, embora muitos pensem que
não, revalorizou a prática da escrita. Um e-mail é rápido.
Depois de enviado não é mais possível alterá-lo. E, caso haja
erro, esse fica registrado. Os e-mails podem ser impressos,
copiados e encaminhados. O que significa que podem se
tornar públicos rapidamente. Não há rascunho, é verdade,
mas é sempre possível revisá-lo. Não há motivos para excluir
o dicionário e a prática de revisão e releitura. Pensando
nisso, é importante seguir algumas regras.
Regras para a produção de um e-mail:
Identifique sempre o assunto do seu e-mail. A linha
de assunto deve ser objetiva e sintetizar o que você quer.
Escreva sempre o nome de seu interlocutor. Se não
fizer isto, a tendência é que ele pense não ser com ele.
Combine letras maiúsculas e minúsculas, da mesma
forma que na escrita comum. Cartas em papel não são
escritas somente com letras maiúsculas; na Internet,
escrever em maiúsculas é o mesmo que gritar.
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É boa prática deixar linhas em branco entre blocos de
texto. Dessa forma, o texto fica organizado e mais fácil de ler.
A linguagem do e-mail deve ser clara e objetiva.
Redija textos sem erros gramaticais.
A linguagem do e-mail deve ser adequada ao seu
objetivo e ao seu interlocutor. É comum, no dia a dia, as
pessoas utilizarem abreviações consideradas próprias do e-
mail, como: o "vc", o "qdo", o "abs", “bjus”, “oieeee”, os
símbolos "[]s", ":)" etc. Contudo, essa prática deve restringir-
se a situações muito informais. Na comunicação oficial, não
é adequado abreviar, haja vista que o e-mail, atualmente, é
muito utilizado como meio de comunicação institucional.
Portanto, não abrevie.
A linguagem que você utiliza virtualmente é muito
importante. O conteúdo das mensagens, o estilo da
linguagem, a apresentação dos e-mails que você envia
acabam por refletir qual é a sua imagem.
Releia o que escreveu, revise, corrija, e assine antes
de enviar.
2.2.7 Comunicação interna
A comunicação interna refere-se aos processos
comunicativos de uma determinada instituição entre o seu
público interno. Sendo utilizada de forma correta, estabelece
resultados positivos dentro da instituição.
Partes da comunicação interna:
 Cabeçalho (com timbre ou nome da instituição).
 Número de emissão comunicação interna seguida
de barra oblíqua e o ano da emissão.
 Local e data (o mês vem escrito por extenso).
 Para: menciona o cargo do recebedor.
 De: menciona o cargo do emissor.
 Texto: dividido em parágrafos.
 Despedida: formal e objetiva.
 Assinatura: acompanhado do nome completo e do
cargo do emissor.
2.2.8 Comunicação interna circular
Obedece aos mesmos trâmites e formalidades da
comunicação interna simples, sendo dirigida, porém, a vários
interlocutores.
2.2.9 Despacho
Despachos ou folhas de informação e despacho são
apenas atos burocráticos necessários ao bom andamento de
determinado processo.
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3. PRONOMES
3.1 Pronomes de Tratamento
Entre os pronomes pessoais, encontram-se os
pronomes de tratamento, os quais devem ser rigorosamente
observados ao se redigir correspondências oficiais. Tais
pronomes são escolhidos de acordo com o tratamento dado
ao indivíduo a quem se dirige a correspondência, que, de
forma geral, pode ser íntimo, respeitoso ou cerimonioso. A
formalidade das redações oficiais requer o tratamento
cerimonioso, o que não significa dizer rebuscado, erudito.
o
Exm . Senhor/Vossa Excelência – Presidente da
República, Senadores da República, Ministro de Estado,
Governadores, Deputados Federais e Estaduais, Prefeitos,
Embaixadores, Vereadores, Cônsules e autoridades de nível
correlato.
o a
Ilm .Senhor/V. S . – demais autoridades públicas,
como também forma erudita de tratatamento (por exemplo,
convites de casamento).
Magnífico Reitor/V. Magnificência - Reitores de
Universidade
No plural, as letras maiúsculas dos pronomes de
tratamento se dobram:
Exemplo: VV. SS. (Vossas Senhorias)
SS. MM. (Suas Majestades)
Maiúsculas dobradas indicam também o superlativo
dos pronomes de tratamento:
Exemplo: DD (Digníssimo)
MM (Meritíssimo)
Ao se finalizar um documento oficial, o fecho
“Respeitosamente” deverá ser utilizado quando a
interlocução for de um agente de um cargo inferior a um de
cargo superior; já “Atenciosamente” deverá ser empregado
de um superior para um inferior ou entre ocupantes de
cargos lineares.
4. ESCREVER MELHOR
4.1 Regras de ouro da escrita
Evite gírias e abreviações
A professora Roseli Braff, supervisora de língua
portuguesa do sistema COC de ensino, lembra que as gírias
empobrecem o texto. Substitua a gíria por um termo formal
de sentido similar.
Exemplos:
"Gringo" pode ser trocado por "estrangeiro"
"Tá ligado" pode dar lugar a "tem conhecimento" ou
"está ciente".
'Cara', 'velho' e 'meu' também devem ser
eliminados.
8
As abreviações devem ser banidas É o caso de
termos consagrados em chats na internet, como "tb" e "vc".
Na redação, deixe-os de lado e use sempre "também" e
"você". Evite ainda as chamadas "marcas de oralidade",
expressões informais típicas de conversas mantidas com
amigos.
Exemplos: "Daí", "né", "tá"
Não utilize palavras que não fazem parte de seu
vocabulário. Um equívoco comum é acreditar que respeitar a
norma culta da língua é escrever difícil ou de forma
pomposa. O efeito pode ser justamente o contrário. Se o uso
de termos rebuscados não é bem-feito pode trazer prejuízo.
"Quando o indivíduo tenta utilizar palavras sofisticadas que
não domina, muitas vezes cria uma armadilha para si
mesmo, pois acaba se confundindo e mostrando que é
incapaz de trabalhar com aquele vocabulário", diz Francisco
Platão Savioli, do Anglo Vestibular. Entre os erros comuns,
está o uso de "adentrar", mais pomposo, em lugar de
"entrar", mais simples, porém correto. É preciso lembrar que
"adentrar" é um verbo transitivo direto e, por isso, pede
objeto direto (sem preposição).
Exemplos:
"O aluno entrou na sala de aula" – CERTO
Aluno adentrou a sala de aula – CERTO
("O aluno adentrou na sala de aula (ERRADO)
A orientação, portanto, é simples: não invente. Use
apenas os termos que você de fato domina. Caso contrário,
as chances de erro crescem muito.
Zele pela gramática.
Como já explicado anteriormente, escrever bem não é
escrever difícil. Contudo, ainda que o indivíduo opte por uma
linguagem mais simples, deve zelar sempre por sua correção.
Ou seja, a linguagem escolhida deve estar totalmente de
acordo com as regras gramaticais vigentes.
Evite a linguagem prolixa.
Rui Barbosa certa vez proferiu as seguintes palavras a
um ladrão que ousava entrar em sua residência para roubar-
lhe uns pratos:
“Se é para zombares da minha elevada prosopopéia
de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala
fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal
ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o
vulgo denomina nada.”
Provavelmente o ladrão não conseguiu compreender
a linguagem rebuscada do jurista, mas não sabemos se toda
essa história é verídica.
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ANEXO 1
EXERCÍCIO
Considere o seguinte trecho:
01. Em vez do médico do Milan, o doutor José Luiz Runco,
da Seleção, é quem deverá ser o responsável pela cirurgia
de Cafu. Foi ele quem operou o volante Edu e o atacante
Ricardo Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas
semelhantes no ano passado.
O termo “ele”, em destaque no texto, refere-se:
a) ao médico do Milan.
b) a Cafu.
c) ao doutor José Luiz Runco.
d) ao volante Edu.
e) ao atacante Ricardo Oliveira.
02. “Você só precisa comprar a pipoca. O DVD é grátis.”
Assinale a alternativa que apresenta a forma correta para
juntar os dois períodos da propaganda acima num só.
a) Você só precisa comprar a pipoca, entretanto o DVD é
grátis.
b) Você só precisa comprar a pipoca, já que o DVD é grátis.
c) Você só precisa comprar a pipoca, inclusive o DVD é grátis.
d) Você só precisa comprar a pipoca e o DVD é grátis.
e) Você só precisa comprar a pipoca, cujo DVD é grátis.
03. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO está
de acordo com a norma culta.
a) Foi ele quem comprou o carro.
b) Alguns de nós seremos vitoriosos.
c) A maior parte das pessoas faltou ao encontro.
d) Os Estados Unidos importa muitos produtos brasileiros.
e) Cada um de nós fez o que pôde.
04. Caindo na gandaia
O ex-campeão mundial dos pesos pesados Mike Tyson se
esbaldou na noite paulistana. Em duas noites, foi ao Café
Photo e ao Bahamas, casas freqüentadas por garotas de
programa. Na madrugada da quinta-feira, foi barrado com
seis delas no hotel onde estava hospedado, deu gorjeta de
US$ 100 a cada uma e foi terminar a noite na boate Love
Story. Irritado com o assédio, Tyson agrediu um cinegrafista e
foi levado para a delegacia. Ele vai responder por lesões
corporais, danos materiais e exercício arbitrário das próprias
razões.
(Época, nº 391, nov. 2005.)
Segundo o texto, é correto afirmar:
a) Mike Tyson estava irritado com o assédio das garotas de
programa.
b) Mike Tyson foi preso em companhia das garotas.
c) Tyson foi liberado da delegacia por demonstrar exercício
arbitrário de suas razões.
9
d) Mike Tyson, em duas noites, esteve em três boates e uma
delegacia.
e) Mike Tyson distribuiu US$ 100 em gorjetas e se esbaldou
na noite paulistana.
05. _____________ fábricas _________ produtos são
_________ feitos.
Assinale a alternativa cujos termos completam as lacunas de
acordo com a norma culta.
a) Existe, aonde, mal.
b) Existem, onde, mau.
c) Há, aonde, mau.
d) Há, onde, mal.
e) Há, onde, mau.
06. Considere as seguintes previsões astrológicas:
Tanto a Lua como Vênus _______ a semana mais propícia a
negociações. (deixar)
Calma e tranqüilidade _______ em seus relacionamentos.
(ajudar)
Discussões, contratempos financeiros, problemas
sentimentais, nada o ________ nesta semana. (atrapalhar)
Assinale a alternativa em que os verbos entre parênteses
completam o texto do horóscopo acima de acordo com a
norma culta.
a) deixará, ajudará, atrapalhará.
b) deixarão, ajudará, atrapalhará.
c) deixará, ajudarão, atrapalharão.
d) deixarão, ajudarão, atrapalharão.
e) deixarão, ajudarão, atrapalhará.
07. Considere o seguinte anúncio de jornal:
No próximo dia 20/03, às 7 horas, desembarcam no
aeroporto de Guarulhos a dupla sertaneja Antenor e
Secundino, onde excursionaram pela Europa, que fizeram
grande sucesso se divulgando a nossa música sertaneja.
Assinale a alternativa que reescreve o texto acima de acordo
com a norma culta.
a) No próximo dia 20/03, às 7 horas, desembarca no
aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e
Secundino, que excursionou pela Europa, com grande
sucesso na divulgação da nossa música sertaneja.
b) No próximo dia 20/03, às 7 horas, desembarcam no
aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e
Secundino, onde excursionaram pela Europa, em que fizeram
grande sucesso e divulgando a nossa música sertaneja.
c) No próximo dia 20/03, às 7 horas, desembarcam no
aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e
Secundino, cujos excursionaram pela Europa e fizeram
grande sucesso, onde divulgaram a nossa música sertaneja.
d) No próximo dia 20/03, às 7 horas, desembarcam no
aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e
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Secundino, os quais excursionaram pela Europa com grande
sucesso, se divulgando a nossa música sertaneja.
e) No próximo dia 20/03, às 7 horas, desembarca no
aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e
Secundino, que excursionaram pela Europa, inclusive que
fizeram grande sucesso, onde divulgou a nossa música
sertaneja.
08. Cinco novos casos de febre maculosa foram
identificados no Rio de Janeiro depois que a doença foi
confirmada como causa da morte do superintendente da
Vigilância Sanitária Fernando Villas-Boas. A doença
também provocou a morte do jornalista Roberto Moura e a
internação de um professor aposentado, um menino de 8
anos e uma turista. Em São Paulo, uma garota de 12 anos
morreu em decorrência da doença. Ela foi picada por um
carrapato quando passeava em um parque. (Época, nº 391,
nov. 2005.)
De acordo com as informações do texto acima, assinale a
alternativa correta.
a) O texto não aponta a forma provável como a vítima
paulista contraiu a febre maculosa.
b) Todas as vítimas da febre maculosa morreram.
c) As vítimas fatais da febre maculosa foram infectadas no
Rio de Janeiro.
d) Dos seis infectados, apenas dois sobreviveram.
e) O texto inclui Fernando Villas-Boas na contagem de casos
de febre maculosa no Rio de Janeiro.
09. O Projeto Genoma, que envolve centenas de cientistas
de todos os cantos do globo, às vezes tem de competir com
laboratórios privados na corrida pelo desenvolvimento de
novos conhecimentos que possam promover avanços em
diversas áreas.
Assinale a alternativa em que o termo “privado” foi usado no
mesmo sentido que apresenta acima.
a)Muitos laboratórios acabam privados de participar da
concorrência pelos obstáculos legais que se impõem aos
participantes.
b) Nem sempre os projetos que envolvem ciência básica
podem contar com a injeção de recursos privados, que
privilegiam as pesquisas com perspectivas de retorno
econômico no curto prazo.
c) Mesmo alguns dos grandes laboratórios que atuam no
mercado vêem-se privados de condições materiais para
investir em pesquisa de ponta.
d) Os laboratórios privados da licença para desenvolver
pesquisas com clonagem de seres humanos prometem
recorrer da decisão.
e) Muitos projetos desenvolvidos em centros universitários,
privados de recursos, acabam sendo engavetados.
10
10. O texto a seguir é referência para as questões 10 a 13.
Reduzir a poluição causada pelos aerossóis – partículas em
suspensão na atmosfera, compostas principalmente por
fuligem e enxofre – pode virar um enorme tiro pela culatra.
Estudo de pesquisadores britânicos e alemães revelou que os
aerossóis, na verdade, seguravam o aquecimento global. Isso
porque eles rebatem a luz solar para o espaço, estimulando a
formação de nuvens (que também funcionam como
barreiras para a energia do sol). Ainda é difícil quantificar a
influência exata dos aerossóis nesse processo todo, mas as
estimativas mais otimistas indicam que, sem eles, a
temperatura global poderia subir 4 ºC até 2100 – as
pessimistas falam em um aumento de até 10º, o que nos
colocaria “dentro” de uma churrasqueira. Como os aerossóis
podem causar doenças respiratórias, o único jeito de lutar
contra a alta dos termômetros é diminuir as emissões de gás
carbônico, o verdadeiro vilão da história. (Superinteressante,
dez. 2005, p. 16.)
Assinale a alternativa cujo sentido NÃO está de acordo com o
sentido que a expressão “pode virar um enorme tiro pela
culatra” apresenta no texto.
a) Pode ter o efeito contrário do que se pretende.
b) Pode aumentar ainda mais o problema que se quer
combater.
c) Pode fazer com que o aquecimento global aumente.
d) Pode provocar diminuição na formação de nuvens.
e) Pode aumentar a ocorrência de doenças respiratórias.
11. Assinale a alternativa cuja afirmativa mantém relações
lógicas de acordo com o texto.
a) Os aerossóis seguram o aquecimento global, porém
estimulam a formação de nuvens.
b) Os aerossóis seguram o aquecimento global, mas
estimulam a formação de nuvens.
c) Os aerossóis seguram o aquecimento global, pois
estimulam a formação de nuvens.
d) Os aerossóis seguram o aquecimento global e estimulam a
formação de nuvens.
e) Os aerossóis seguram o aquecimento global, entretanto
estimulam a formação de nuvens.
12. Segundo o texto, “o verdadeiro vilão da história” é
(são):
a) o aquecimento global.
b) as emissões de gás carbônico.
c) a formação de nuvens.
d) as doenças respiratórias.
e) as barreiras para a energia do sol.
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13. O termo “pessimistas”, em destaque no texto, está se 16. A regra atual para acentuação no português do Brasil
referindo às: manda acentuar todos os ditongos abertos “éu”, “éi”, “ói”
(como ‘assembléia’, ‘céu’ ou ‘dói’). Pelo novo acordo,
a) temperaturas. palavras desse tipo passam a ser escritas:
b) pessoas.
c) influências. a) Assembléia, dói, céu.
d) estimativas. b) Assembléia, doi, céu.
e) barreiras. c) Assembléia, dói, céu.
d) Assembleia, dói, céu.
14. Assinale D para denotativo e C para conotativo: e) Assembleia, doi, céu.

(__) Meu pai é meu espelho. 17. Pela nova regra, apenas uma dessas palavras pode ser
(__) Quebrei o espelho do banheiro. assinalada com acento circunflexo. Qual delas?
(__) Essa menina tem um coração de ouro.
(__) A Praça da Sé fica no coração de São Paulo. a) Vôo
(__) Fez um transplante de coração. b) Crêem
(__) Você é mesmo mau: tem um coração de pedra. c) Enjôo
(__) Para vencer a guerra era preciso alcançar o coração d) Pôde
do país. e) Lêem
(__) Completou vinte primaveras.
18. Qual das alternativas abaixo apresenta todas as
(__) Na primavera os campos florescem.
palavras grafadas corretamente:
(__) O leão procurou o gerente da Metro.
(__) O metro é uma unidade de comprimento. a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá.
(__) Estava tudo em pé de guerra. b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama.
(__) Ela estava com os pés inchados. c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá.
(__) É órfão de afeto. d) bússola, império, plateia, caju, Panamá.
(__) Muito cedo ele ficou órfão de pai. e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá.
(__) Caíram da escada.
(__) O leão caiu num sono profundo. 19. De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a
(__) Feriu-se na boca. ser corretas as grafias:
(__) Vem o Flamengo apontando a boca do túnel.
(__) O alpinista conseguiu escalar a montanha. a) Coautor, antissocial e micro-ondas.
(__) Ela disse uma montanha de absurdos. b) Co-autor, anti-social e micro-ondas.
(__) Este cavalo venceu a corrida. c) Coautor, antissocial e microondas.
(__) Você foi um cavalo durante a partida. d) Co-autor, antissocial e micro-ondas.
(__) Nosso goleiro engoliu um frango naquele jogo. e) Coautor, anti-social e microondas.
(__) Correu muito, mas não apanhou o frango carijó.
(__) A tempestade já conspirava no ar. 20. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a
(__) Os cascos do animal tiravam fogo dos seixos do nova ortografia?
caminho.
a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o
(__) O pescador vinha chegando.
projeto de infraestrutura recém-aprovado, ainda muito
(__) O chão era uma confusão desolada de galhos.
polêmico e com ajustes a fazer.
(__) A casa estava no meio de um vale que o sol beijava. b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o
(__) A varanda corria ao longo da face norte da casa. projeto de infra-estrutura recém-aprovado, ainda muito
(__) Havia outros cães. polemico e com ajustes a fazer.
c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o
15. Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o projeto de infraestrutura recémaprovado, ainda muito
alfabeto da língua portuguesa? polêmico e com ajustes a fazer.
d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar
a) 23 o projeto de infra-estrutura recém-aprovado, ainda muito
b) 26 polemico e com ajustes a fazer.
c) 28 e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar
d) 20 o projeto de infraestrutura recém-aprovado, ainda muito
e) 21 polêmico e com ajústes a fazer.

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21. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras 24. Transforme o discurso indireto em discurso direto,
grafadas de acordo com a nova ortografia da língua conforme o exemplo. Preste atenção nos verbos em
portuguesa? negrito.

a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, A autoridade informou que os estrangeiros haviam ido
inconseqüente, arquirrival, saúde. embora.
b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia,
inconsequente, arquirrival, saúde. A autoridade informou:
c) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, - Os estrangeiros foram embora.
inconsequente, arquirrival, saúde.
d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, a) Andréa começou a contar que havia tido uma idéia genial.
inconsequente, arqui-rival, saúde. b) O Ministro concordou que os salários haviam sido
e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, rebaixados.
inconseqüente, arqui-rival, saúde.
25. Transforme o discurso direto em discurso indireto,
conforme o exemplo. Preste atenção nas palavras em
22. Complete com o que está em acordo com a nova negrito.
ortografia.
Clarissa perguntou à irmã:
a) Está na hora de eu ir para a __________________ - Você concorda com a minha opinião?
(auto-escola/autoescola).
b) Este retrovisor é ótimo porque tem ____________ Clarissa perguntou à irmã se ela concordava com a sua
(anti-reflexo / antirreflexo). opinião.
c) Ele é ____ da peça e também o ____ do espetáculo.
(co-autor/coautor) / (co-diretor / codiretor) a) Ele nos perguntou:
d) Aproveite nossos serviços de ________________. - Vocês falam inglês?
(teleentrega/tele-entrega).
e) Eu sempre fui uma pessoa __________________. b) O gerente perguntou ao funcionário:
(ultra-romântica/ultrarromântica) - Você completou o trabalho?
f) Você não acha que a ______ está fora de moda?
(mini-saia/minissaia)
g) Essa é uma informação_____________________.
(semioficial / semi-oficial)
h) A marinha dispõe de mísseis _________________
(antissubmarinos / anti-submarinos)
i) Ela trabalha com o _____________ do espetáculo.
(contrarregra / contra-regra )
j) A polícia está tomando várias medidas __________.
(anti-sequestro/antissequestro)

23. Passe os textos do discurso direto para o indireto.

a) Paulo disse:
- Eu vou.
b) A mulher perguntou:
- Que dia é hoje?
c) A garota insistiu:
- Eu sirvo esse sorvete.
d) Meu pai é meu amigo – disse o garoto.
e) - É aqui que você mora?- ele perguntou.
f) O mensageiro avisou:
- A correspondência já chegou.
g) - Escureceu –– disse o emissor.

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ANEXO II

EXEMPLOS/MODELOS

Ofício CODESP/SSPDS - N°. XXX/2013

Fortaleza, 27 de fevereiro de 2013.

Ilmo. Sr.
Cel. João José da Silva
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará

Prezado Senhor,

De ordem do Exmo. Sr. Secretário da SSPDS, encaminho a V.Sª. o Ofício-Circular nº. 25/2010, oriundo da Secretaria do
Planejamento e Gestão – SEPLAG, para conhecimento e providências.

Respeitosamente,

Maria da Silva
Coordenadora da CODESP/SSPDS

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C.I. CEGEP/CODECAP/SSPDS – Nº. XXXXX/2013

Fortaleza, 25 de janeiro de 2013

DO ORIENTADOR DA CEGEP
PARA O ORIENTADOR DA CEFIN

Senhor Orientador,

Encaminho a V.Sª. o relatório do resumo de vantagens e descontos por órgão, com data de referência 01/2010, para ciência e
providências.

Atenciosamente,

João José da Silva

ORIENTADOR DA CÉLULA DE GESTÃO DE PESSOAS

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ATA DE REUNIÃO

LOCAL: Sala do Secretário Executivo da SSPDS DATA: 24/06/2013

ASSUNTO: Lançamento operação XY HORA: 15:00H

NOME CARGO/INSTITUIÇÃO

Cel.PM João José João Secretário Executivo da /SSPDS

Maria da Silva Representante do CDL
TEN.CEL. PM José Maria Supervisor NURCA/ CECAI/ CODECAP/SSPDS
Insp. PC Maria José Orientadora de Célula/ CODECAP/SSPDS
Maria João Silva Supervisora NUPLAP/CODECAP/SSPDS
PONTOS DA PAUTA

1-Minuta de ofício encaminhando xxxxxx;

2-Confecção e publicação do projeto da operação 13/10/2013;
3-xxxx
DESENVOLVIMENTO

Reuniram-se as pessoas aqui nomeadas, sob a coordenação do Secretário Executivo da SSPDS João José João o qual
deliberou, sobre os pontos da pauta.

Lavrada por:

Maria José da Silva.

Supervisora do NUPLAP/CODECAP/SSPDS

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FOLHA DE INFORMAÇÃO E DESPACHO

Nº. do processo: xxxxxx x/2013 De: CODESP
Interessado: Ofício n°000/2013-OAB/Sergipe Para: GABINETE DO SECRETÁRIO
Assunto: Solicitação de Informação Data do despacho: 26/04/2013

Em atenção ao Despacho do senhor Secretário, informamos que o senhor Fulano de Tal, pertence aos quadros da Polícia Civil,
onde ocupa o cargo de Delegado de Polícia 1ª Classe, com exercício na Delegacia Municipal de Tal.

Quanto ao que foi solicitado pela OAB de Sergipe, sugerimos que o processo em questão seja encaminhado a Polícia Civil para
instrução.

Retorne-se ao Gabinete do Senhor Secretário.

João José da Silva

COORDENADOR DA CODECAP

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BIBLIOGRAFIA

CEGALLA, Domingos P. Novíssima gramática da língua portuguesa. Ibep Nacional.

NICOLA, José e INFANTE, Ulisses. Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa.
Editora Scipione.
LISPECTOR, Clarice. Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p. 134.
BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da
República/ Gilmar Ferreira Mendes e Nestor José Forster Júnior. Brasília: Presidência
da República, 2002.
Livros:
ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua Portuguesa: Noções
Básicas para Cursos Superiores. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São
Paulo: Ibep Nacional, 2005.
FARACO, C.A. & TEZZA, C. Oficina de Texto. Petrópolis: Vozes, 2003.
FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis:
Vozes, 2005.
Curso Redação Técnica – Módulo 3 - SENASP/MJ - Última atualização em 08/02/2008
GARCEZ, Lucília H. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e Compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.

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