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Direito Urbanístico

Aula 02

O Plano diretor é parte integrante do planejamento municipal. As


limitações administrativas organizam o crescimento da cidade. No Pla LC
11/2011, nós temos duas grandes formas de zoneamento que são
colocadas.

O artigo 46 do Plano Diretor diz o seguinte:

Colocar o artigo......

Zoneamento urbano leva esse nome pois a cidade é dividida em Zonas,


conceito esse estipulado no artigo 47. As Zonas mais conhecidas do Plano
Diretor do Rio de Janeiro estão previstas no artigo 48 e divide o município
do Rio de Janeiro em 6 Zonas, quais sejam:

a) Zona Residencial
b) Zona Industrial
c) Zona Comercial
d) Zona de uso misto
e) Zona de Conservação Ambiental
f) Zona Agrícola

No Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro há uma previsão de que a


cidade do Rio de Janeiro não possui área rural, toda cidade seria urbana. O
artigo 13 do plano diretor estipula a caracterização do plano diretor da
cidade do Rio de Janeiro como área integralmente urbana, mas nada
impede que se tenham atividades agrícolas.

Direito Tributário  Princípio de localização. Para o Direito Tributário não


existe ITR, pois toda a cidade é urbana.

Porém cabe se frisar a possibilidade de algumas áreas com cultivo


agrícola. Não há impedimento que se tenha atividades agrícolas na área
urbana.

A competência para definir o zoneamento inclusive é do próprio


Município.
Macrozoneamento (Artigo 31 do Plano Diretor).

Os artigos 31 e 32 portanto estabelecem o macrozoneamento. O artigo 32


estabelece o primeiro macrozoneamento:

I – Ocupação controlada

Já há um enorme adensamento populacional

II – Ocupação Incentivada

III – Ocupação Condicionada

Preocupada com o aspectos ambientais.

IV – Ocupação Assistida

Preocupada com o aspectos agrícolas.

Nós temos legislação federal, qual seja a lei 6766/79, que fala do
parcelamento do solo urbano, instrumento fundamental de ocupação das
cidades e do Zoneamento urbano.

Artigo 2º da lei 6766/99  Referência com o artigo 40 do Plano diretor.

Artigo 40:

Parcelamento é gênero e se divide em  Loteamento e


desmembramento.

Loteamento  Abertura de novas vias de circulação. O Loteamento gera o


aparecimento de urbanização, o aparecimento de um novo bairro para a
cidade.

Ao se criar novos lotes, tenho que estipular um arruamento. Parcela-se a


área. Como o Loteamento gera o aparecimento de novas vias públicas e
urbanas, parte do loteamento passa ao poder público e o parcelamento
dependendo da proporção ele acaba gerando novos bairros.

Diógenes Gasparini (Parcelamento do Solo Urbano) ele chama o artigo 22


de concurso voluntário. O professor critica essa nomeação, mas o
professor diz que o arruamento passa para a autoridade municipal para
viabilizar o arruamento.
Na via interna todos os gastos internos é do empreendedor. Se foi feito
um condomínio se tem uma via interna que não morreu com o Código de
Transito Brasileiro. Hoje em dia dirigir na via interna sem documentação
também é infração.

Se é um condomínio ninguém pode entrar, porém se é um loteamento,


muitas vezes se tem a grilagem do bem público e nesses casos uma Ação
Popular é cabível.

Desmembramento

Subdivisão de glebas com o aproveitamento do sistema viário existente.


No desmembramento eu aproveito a urbanização já feita. Tem que se ter
preocupação com o adensamento populacional.

Remembramento  Unificar os lotes.

Desmembramento  aproveita área já utilizada.

Loteamento  Gera urbanização.

Alinhamento e Afastamento

Alinhamento  Linha que divide a propriedade particular do bem


público.

A mudança do Alinhamento pode gerar consequências bem conhecidas.

Duplicação de avenida.

Recuo  O direito Urbanístico chamaria isso de recuo, retirando uma


parte da propriedade privada e gerando portanto indenização.

Desapropriação parcial  O direito administrativo

Investidura  alienação de áreas pública remanescentes, em que é


vendida para o proprietário vizinho dessa área, dispensada a Licitação.

Artigo 17 da Lei 8666, I, d, sendo conceituada no §3º.


Alvará de Autorização de uso  Não é tão precário.

Permissão de uso  algo bem precário.

Recuo proveniente do Afastamento  É um afastamento no terreno do


proprietário. Esse afastamento é aquele espaço entre um prédio e a
calçada, em que normalmente os prédios colocam grama, é um recuo no
prédio. O recuo proveniente do afastamento diferente do alinhamento,
ele não é indenizável.

Estatuto da Cidade

10.257/2001

Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal.

O parágrafo único do artigo 1º estabelece o Estatuto da Cidade. Nós


temos 2 pressupostos da Desapropriação: Utilidade Pública e Interesse
Social.

Decreto-lei 3365/41  Utilidade Pública

Decreto-lei 4132/62  Interesse Social. (Solução de problemas sociais)

Toda e qualquer disciplina que veio a ser criada veio para resolver
problemas urbanos.

Artigo 182 da Constituição Federal, §4º:

A desapropriação do §4º, III, ela é exclusivamente facultada ao Município.

A CF exige que essas 3 sanções urbanísticas seja uma Lei ordinária


específica de efeito concreto.

Natureza Jurídica do Plano Diretor: Lei Complementar que dispõe sobre o


crescimento ordenado das cidades e a Função Social da Propriedade
Urbana. (Lei complementar 111/2011 que é o Plano Diretor da Cidade)
(Estatuto da Cidade)

O professor diz que dessas leis específicas, o prazo mínimo para que a
desapropriação sanção venha é de 8 anos.
No Estatuto da Cidade a sequencia é dada pelos artigos 5º e 6º

Remissão do artigo 5º para o 46 Do Estatuto da Cidade.

Artigo 46 do Estatuto da Cidade para o 96 do Plano Diretor do Rio de


Janeiro.

Consórcio Imobiliário

É a forma de viabilização de planos em que o particular cede o imóvel para


o Poder Público, e recebe como pagamento unidades imobiliárias depois
de edificadas.

Artigo 7º do Estatuto da Cidade, fazer referência ao 75 do Plano Diretor do


Rio de Janeiro.

A Constituição Federal estabelece que é facultada a realização da


desapropriação sanção, com pagamento por meio de Título da dívida
pública.

Anteriormente à realização da desapropriação, se tem o IPTU progressivo


que pode ser aumentado durante 5 anos, chegando a um limite.

O Artigo 182, §4º, III da Constituição Federal, não estabelece a expressão:


“Justa indenização” e sim a expressão “valor real”. Essa é a única
desapropriação que não precisa ter uma indenização justa.

O Artigo 5º, XXIV estabelece que a Constituição pode fazer ressalva e


trazer casos em que a Indenização não precisa ser justas. Dessa forma há
amparo para se afirmar que a indenização não é justa, mas punitiva.

Valor real da Indenização  O §2º, do artigo 8º, do Estatuto da Cidade


estabelece o que seria essa real indenização. Porém os autores começam
a comentar que essa indenização seria inconstitucional, pois feriria a justa
indenização.
A fundamentação de que é correto o Estatuto da Cidade estabelecer uma
indenização não justa eu tenho que observar o artigo 182, §4º, III, que ele
não fala em indenização justa.

O professor diz que o que se tem visto na doutrina escrita são os au

José dos Santos Carvalho Filho estabelece o seguinte:

É justa, mas o conceito de justiça no caso é a forma como vem


estabelecida no artigo 8º, §2º do Estatuto da Cidade.

Importante dizer que não basta somente a vontade do Município, mas


também seria necessária a aprovação do Senado, conforme se vislumbra
no artigo 182, §4º, III, com a expressão: “Emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal”.

O professor diz que ele não conhece nenhum caso dessa desapropriação
sanção.

Artigo 4º, V do Estatuto da Cidade (10.257/2001) fazer referência ao artigo


37 do Plano Diretor.

Art. 25 do estatuto da Cidade  artigo 77 e 78 do plano diretor.

Esse artigo estabelece o Direito de preempção e estabelece que esse


direito será estabelecido sempre que o Poder

O novo código Florestal criou o conceito de: áreas verdes urbanas. (Lei
12.651, Art 25)

Área de reserva Legal o código florestal disse que só existe na área rural.

IMPORTANTE VER ESSE FINAL DA AULA QUE O PROFESSOR FALA SOBRE O


CÓDIGO FLORESTAL!!

Artigo 180 e 183 já tem disposições sobre as áreas verdes urbanas. No


Município do Rio de Janeiro já tem essa definição no plano Diretor há
muito tempo.

Artigo 27 do Estatuto da Cidade.

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