Você está na página 1de 12
Série RAE-Cl Miguel P. Caldas Carlos Osmar Bertero 4000306237 (COORDENADORES) SISBUUFU Teoria das Organizagoes Andrew H. Van de Ven Michael T. Hannan Andrew J. Grimes ‘Armen A. Alchian, Richard L. Daft Robert Cooper Roberto Fachin W. Graham Astley. Walter W. Powell \cisco Gabriel Heidemann Revisio Técnica ‘amar Bareero (Coordenador=) ‘atlas, 2007. Varios autores. iografla, ISBN 978.85.224-4658.2 1. Organizagbes 1. Bertero, Carlos Osmar 07.0180 ‘SAO PAULO, TORA ATLAS S.A. — 11 Organizag6es como sistemas interpretativos: em busca de um modelo* rere Richard L. Daft Introduga0 do. Cada pergu alavra correta. Em s cesso pelo qual a interpretagao é elaborada pela pessoa que deve deduzit. de tempo As organizagées praticam 0 Jogo das 20 perguntas. El ¢ de perguntas e se empenham a fundo para conseguir a resposta. A resposta & descobrir 0 que os consumidores desejam que as outras organizagdes denciam; é descobrir que existe um mercado para biscoitos de cachorro, pi de rodas, 0, esferogrdficas de tinta que pode ser a crescimento populacional zero. Muitas organizagées presumem que haja uma resposta correta para 0 quebra-cabeca de 20 perguntas. Elas sondam 0 ambien- € externo. Essas ory ‘uma resposta aceitével antes que seus recursos se es monopolizem 0 mercado, antes que os interesses das pe: le os concor- as mudem, ou is influen- éuma strugzio método usado para obté-| Por que interpretagao? roff argumer 05 niveis 1 ¢ 3 da e: comportam como es 1c artigo visa propor uma conceituagao das organi- ais elevado de complexidade sistémica e incorpore captadas em outras abord as interpretativos & que ados de informactio para ido externo deve ser obtida, des. A organizagao d ‘Ainterpretagao & um dos ek ‘es humanas dos sistemas de nivel 1e as organiza- | | | lagdo dessas idéias ¢ a or- icas de sistema de interpretagéo futura sobre processos de rastrea- mento e interpretagao. Pressupostos operacionais ‘Toda abordagem ao estudo de organizagbes ¢ elaborada sobre pressupostos do neste artigo ¢ esclarecem a légica e as ba: sistema interpretativo se bi pressuposto mais ver mecanismos de processamento de cias, eventos, concorré tes A sua sobrevivencia. \Gbes individuais versus orga- ne recebem informagiies e rea- vos © memérias (Hedberg, \gdes preservam conhecimento, compor- 28 nga io a alguns deles, ignorando a maior parte deles ¢ conver- 0 fazendo (Braybrooke, 1964). es eventos, de desenvolvimento de para uma interpretagdo aproximada, Os gestores talve nao cheguem a um acor- do toral sobre suas percepgdes (Starbick, 1976), mas fio de coeréncia que hi entre eles € o que caracteriza as interpretagbes organizacionais. A obtengao de coeréncia entre os membros caracteriza o ato de organizar (Weick, 1979) e per- mite & organizagio fazer interpretagées como sistema, do com 0 terceiro pressuposto, os gestores do nivel estratégico for- tendo. Hd muitas imagens de interpreta na Heratura, como sondagem, , 0 que se quer realmente dizer é que a interpretacio é feita por um mmonitoramento, produglo de sentido, interpretagdo, encendimento e aprendi Um ntimero grande de pessoas pode ampliar a fronteira com o ambiente exter- 1978) Esses conceitos podem ser organizados mais ou menos em trés estégios no (Aldrich; Herkes, 1977; Leifer; Delbecq, 1978) ¢ essa informacio é canalizada ‘que constituem 0 processo global de aprendizagem, como se vé na Figura 1.0 para dentro da organizagio. As organizagdes podem ser concebidas como uma 0 rastrament, que & defnido como o processo ce monitorar série de sistemas em forma de nichos, e cada subsistema pode lidar com um setor is para os gestores. O rastreamento diz externo diferente. Os gestores dos escaldes superiores retinem e interpretam as respit eoleta de dado. A organizago pode usar sistemas formats de cole informagdes para o sistema como um todo. Muitos participantes podem exercer de dados, ou os gestores podem adquirir dados sobre o ambiente por meio de alguma influéncia sobre o rastreio ou o processamento dos dados, mas presume- contatos pessoas. se que 0 ponto para o qual a informagio converge ¢ onde ela é interpretada para la administrativa. Esse pi bservacso de Aguilar (1967) de que, abaixo do nivel peroepgiea ¢ cot tes nao so informados sobre as questées que informacional. A da vice-preside dizem respeito a 01 desenvolver te. Os processos dl | membros 4 As variagées sistenviticas ocorrem com base em carac- isso ocorre antes teristicas organizacionais ¢ ambientais, e 0 processo de interpretagiio pode, por sta vez, influenciar resultados organizacionais tai € a tomada de decisio. Por exemplo, Aguilar (1967) entrevistou adm res acerca de stias fontes de informagao ambiental. Ele concluiu que o cor mento de sondagem poderia variar de acordo com a amplitude ou a estreiteza de visio que se tem da organizagao ¢ também p senvol a resposta ou ago nova con mndizagem organizacional ¢ defi nida como 0 proceso do resultado da agio ) A aprendizagem & 0 processo de colocar as te a 4 {ros autores sugeriram que o rastreio organizacional pode set Schon, 1978; Hedberg, 1981). A interpretagao organizacional ¢ andloga & apren- regular ou irregular (Fahey; King, 1977; Leifer; Delbecq, 1978), ou pela extensio abi ce de um indivduo, O ato de aprender fem que as organizagGes percebem passivamente o ambiente versus etiam ou re- é rciona novos dados pat goes orga jos siio interconectados ma clo de feedback na \erpretagio e aprendizagem Fatores como crengas, poli nal (Staw, 1980). O propésito da Fig ‘em telagio ao rastreamento e a aprendizagem, como base para Interpretacéo ++ = (dados dotados =» g de seni - ‘Aprendizager (omada de Figura 1 Relagdes entre o rastreamento, a interpretago e a aprendizagem da or- ganizagao. Por um modelo de interpretagio organizacional » 241 is comegou, ele si por meio das pergi al, pro~ ste, € se outros atores jogarem as 20 per- ‘Wheeler, construindo uma resposta, entao haverd uma imentos de a organizagao ut re sejam claros. ambiente externo nao é analisével, descoberta por meio de suragdo preci dados e solugs 8 pensamento ‘com equivo- organizagio, de inventar um ranizagaio estudada um ambiente era analisdvel por ia ver, estava correlacionada com tendéncias bem defi mento populacional, de vendas de carros ¢ de consumo de a uma organizagéo semelhante distria nao 1m departamentos de pl té subscrevem a servigos de i organizagées podem tagbes para constatar erros e dese: adios que venham a fk esas organizacies se dado e respondem a as fungdes de levantamento de incentivos para serem 1974; Hedberg, 1981). Apenas raramen- te as organizagées de ambientes benevolentes usam seus recursos ociosos para a experimentagdo de tipo “tentativa e erro” ou para a pesquisa formal. Um am- biente hostl gera mais pesquisa por causa de novos problemas e da necessidade percebida de desenvolver novas oportunidades e nichos. & necesséria uma infor- de intromissio é dada ide a explicagaio ia tipicamente como experimentadoras. El informagdo acerca de seu ambiente do que pesquisar 0 izagies so descrentes, no estdo d m que se apoiar. E mais provavel suas das e tém re mergulhem e desenvolvam belecidas nao conseguiram perceber. Mas, na me- dida em quea do como meno: cresce e 0 tempo passa, o ambiente pode ser percebi: ieacador, € por isso a pesquisa diminui. 0 modelo ‘Com base na idéia de que as organizagdes podem variar em suas crengas so- bre o ambiente ¢ em suas intromissdes no ambiente, elas podem ser categoriza: A organizagio de tipo criadora (enacting) reflete ao mesmo tempo tégia intromissiva e uma presungio de que o ambiente nao é anali izagBes constroem seus prOprios ambientes. Blas retinem informacoes, ten- jentos e observando 0 que acontece. Flas fazem expe am ¢ simulam, e ignoram os precedentes, as regras ¢ as expectat jcionais. Este tipo de organizagao se torr vez. por para ser bem-sucedida, Ela tende a desenvolver como as méqui oid, com base no que ela ai ia segundo essa mod Weick (1979). 24 Quadro 1 Modelo da: Nao analisivel tunidades ide rumoe Pressurostos SOBRE © AMBIENTE Visio condicionada Descoberta Analisivel caracteris- jo semelhantes le se usam amplamente anal ir dados (Wilensky, 1967) inizagbes de visdo condi a organizacio nessa categori hantes ao rastre: 977). presumem que o ambiente néo é anal formagées ténues, limitadas, para cri zagées ndo sio condicionadas por esto abertas a uma variedade de in Aguilar (1967), que em encontros causais cl gue algumas coletas de informagao organizacional eram iregulares ese basea- vam em oportunidades fortui ctipula, na organizagio de visio cond dos para registrar, de forma rotineia, « passadas e previsio do tempo. Esses da programar a produgio. Esses sist Usados rotineiramente para interpret sformagao por meio de pradores, vencledores ¢ informantes em empresas distintas. O: pereepcées do: vai Contato com os aci tos ou ut ‘As empresas centradas istas para saber o 4 ios para descobrir as empresas admi jo de transagBes rotineiras de dados (votagées de sua visio formas com nidades que Outras caracteristicas organizacionais © modelo pode ser completado pela r racteristicas organizacionais associadas as modalidades de inte asics» Ca visdes dizem respeito: (1) ao proceso de sos de decisiio que caracterizam cada modalidades de interpretagdo so apre: dados; (2) a0 © 40s proces- vistas com as Caracteristicas do rastreamento As caracte! dos sobre o ambiente para a alta admi lados podem variar por fonte © por aquisi¢ao, dependendo da modalidade de interpretagao da organizagio. 1. Fontes de dados. Os dados sobre o ambiente podem vir de fontes externas ou internas e de fontes pessoais ou impessoais (Aguilar, 1967; Daft; Lengel, 1981; Keegan, 1974). As fontes so externas quando os gestores tém c a informagio fora da organizagao. As fontes internas refer dos sobre o ambiente por outras pessoas dentro da organizagio ¢ d: aos gestores pelos canais internos. As fontes pessoais envolvem com outros individuos. As fontes impessoais referem-se docum to menos maior sera a tendéncia para os gestores usarem Contato pessoal com os outros gestores. As organizagé obterdo a maior parte de suas informagies a partir das seniores com os colegas no ambiente (Keegan, 1974). Nas or; criadora externa obtida pelo de visio nfio 2, Obteneiio de dados. Os mecanismos organiza formagio e a regularidade da obtencio so outras caract sondagem organizacional (Fahe} 6 recursos para a aq} usados para exai ros regulares & disposigio p formal de informagao. Essas organizagées destinarao sondagem externa, As organizagdes de visio nao dicigida fardo pouco uso cial formal. Os dados tenderio a ser irre; silo necessérios departamentos de sondagem; os relatérios formais serio ad hoc ¢ irregulares. A 247 0 de informagoes. erpretago e processos organizac Quadro 2 Relagdes entre modalidades de Visio nio dirigida CCiagae (enacting) Caracteriticas da sondagem: 1. Fontes de dados: extenas, es- igdo: nenhum dopartamen: 2. Aquisgio: nenhum departamen- tode sondagem, contatos ere- | to, relatérios ieregulares feed: jos iregulares,informagio | back do ambiente, fortuita seletiva Processo de interpretacso: redugao de equivocidade. 2, Poucas regras, muitos ci gia © tomada de decisso: 1. Esteatégia:reativa prospectiva, 2, Processo decisério: construcio de | 2. Processo decisério: tentatva e PRessuPostos| coalabes erro incremental SOBRE O : cm vada yescoberta ance Visio condicionad B Caracteristcas da sondagem: Caracteristicas da sondagem 1. Fontes de dados:internas, impes- | 1. Fontes de dados:intemas, impes 2, Aquisigo: nenhum departamen- | 2. Aquisiio: departamentos separa to, mas manutencio regular de | dos, estudos ¢ relatbrios espe- informacao extensva regjstos e sistemas de informa- ho, informagio rotineira, Acalisvel 2. Muitas regras, poucos ciclos, Estratégia e tomada de decisso Estratégia¢tomada de decisio: | 1. Estratégia: analsadora 2, Processo de decisdo: nalise de sistemas, computacio. busca probiemistica Passiva INTRUSAO Ativa ORGANIZACIONAL 28 Processo de interpretagéo A interpretagio diz respeito ao processo pelo qu dos em conhecimento e ent 05 gestores traduzem da idimento sobre o ambiente. Esse processo vatiara de acordo com os meios de redugao de equivocidade ¢ com as regras de moi fagem que governam 0 comportamento de processamento da informagao entre 05 gestores, 1. Redugdo de equivoc sifo obscuros e sugerem m 1981; Weick, 1979). Em t ade. A equivocidade é a extensio em que os dados Iiplas interpretagoes do ambiente (Daft; Mi igida, Os indicios externos de natureza las interpretagdes. Os gestores discutirao esses in vamente para chegara uma interpretagdo comum. A cquivocidade é reduzida por imei de observagiesedscssOescomparihada até que se consiga concordat com uma gramatica ¢ um curso de ago comuns (Weick, 1979). A organizagio de criador também experiment : rd resi pe iente a base de empr ido de eventos do am organizagies de « ivocidade ocorre antes que os dados cheguem aos gestores. Os ados rotineiros para peciais. Os dados fo essoal esto jos extensi- guias que as orga m de processae' coletiva. © contetido dessas regras ¢ 0 quanto sio fi dependem da organizagao. Em geral, nos dados, menor sera 0 mimero de regras usadas para chegar a uma interpre- tagio. Inversamente, quanto menor for a equivocidade percebida dos dados que entram na organizacio, maior seré o néimero de regras usadas para montar a in- terpretagio (Weick, 1979). 1s de informagiio de natureza equivoca us 10 ao que exatamente significa o niimero de regras mais Ou menos imo for menos equivoco, havera m: ou feitas cumprir ivocidade presente natureza do item e & maior de regras par Sorenson, 1982), © ntimero de ciclos da informagao na alta administragio segue uma légica semethante. Quanto maior for a equivocidade, mais vezes os dados podem ter 249 {que circular entre os membros antes que se chegue a uma interpretagio comum. Quanto menor for a equivocidade, menos ciclos serdo necessérios. Os nlimeros de regras ¢ ciclos de montagem tenclem a ser inversamente relacionados. {As organizagées de visio nao dirigida, que recebem informagao equivoca, tettio potteas regras, mas usacio muitos ciclos durante 0 curso de montagem da interpretagio. Em contraste, os gestores de uma organizagao de visio dirigida re- ‘cebem informagio inequivoca, que sera tratada de acordo com iniimeras regras, mas so poucos os ciclos necessarios para se chegat a um entendimento comum. ‘A organizagio descobridora também usaré muitas regras, embora possa ser ne- cessirio um ntimero moderado de ciclos por causa de alguma equivocidade pre- sente nos relatérios ¢ dados apresentados aos gestores. A equivocidade na inter- pretacio do sucesso das iniciativas na organizagao de criagao estard associada 20 rnimero moderado de regras de montagem ¢ ciclos de informacao. Formulagéo de estratégia e tomada de decisio jo dos quais as organizagées pro- ‘05 envolve. Podem-se associar ia e tomada de decisiio ~ as idades de tos de sondagem e curam conhecer duas variiveis a formu jo. As relagées presumidas com as mod: Miles ¢ Snow (1978) propuseram sas podem estar organizadas dle acordo com quatro tipos de estratégia: prospe tiva, an: ; ¢ reativa. A formulagio de estratégia € de respor sabilidade da alta administragio c, assim, pode estar relacionada a condigées ambientais que se assemelham as modalidades de interpretagéo. A estratégia prospectiva reflete um 1 de iniciativa em relagao ao ambiente, O ambien- te 6 visto como algo que est xudanga que contém oportunidades. A orgai zagao desenvol te com a modal cuidadosa. Bla esta interessada e' com inovagoes ocasionais consistente com a 01 iente e 6 avanga de lade criadora de interpretagio. A organizagao analisadora é mais inter um niicleo estavel de atividades, mas |, se o ambiente permitir. Essa estratégia & lade descobridora, em que a organizagio neira cuidadosa ¢ restrita. ratégia defensiva é aquela em que a alta administragio percebe que 0 esti determinada a proteger 0 que tem. std interessada em manter 0s mercados tradicionais, e se con- ages externas, A estratégi Essa orgs centra ant amento de informagdes de informagaoe de yodem estar associados is modalidades d izagdes de visio nio dirigida, © ambi terpretagio; propde-se, pois, que os processos de- importante ferramenta de Os pesquisadores operacionais e o pessoal de assessor los sobre os dados ambient 1ada de decisao. A organi descrever as reagdes aos eventos externes com base se ocorrer alguma, os gestores reagirdo com uma busca prol 1958). A busca problemistic a organizagio realiza uma pesquisa busca de uma solugio. Somente depois de respostas tradicionais exaustivas, a or- ganizacao avanga para algum tipo de resposta nova. Implicagées pretagio e reunir um ¢ com 0 comportamento de interpretagao. As modelo sao: (1) as erencas dos gestores de que 0 ambiente ext (2) a intrusao organizacional. Essas variéveis sio cot es em i sao a base para quatro modal ida e visd0 co1 ‘ada. O modelo explica os comportamentos de inter- ie vao desde a criagao ambiental até a observacao passiva. 0 modelo predigdes sobre as caracteristicas de rastreamento, os processos de € comportamento decisério da alta administracio. pretaciio também f interpretacio ea est nagind-lo como uma organizagio mento de interpretagio, com implicagdes para a pesquisa e a Pesquisa organizacional ‘As implicagdes do modelo de sistema de interpretacéo para a pesquisa orga- perspectiva de sistema de inter- pretacio est interessada nos processos de alto nivel da hierarquia de sistem de Boulding (Daft, 1980; Pondy; Mitroff, 1978). Uma organizagio pode ser vis tor seus estos como uma exrutura, um sistema de controle ou um sistema interessada na re ormagées, na redugao da equivocidade e na produgai um afastamento das metéforas mecdi gio. As organizagdes si0 mais do que processos 1as de controle. Para sobreviver, as organizacdes devem t spretar eventos ambiguos e para proy 282 do de pesquisa idades de rastreamento € rodugao de sentido estdo no centro das coisas. Quase todas as atividades organi- 8 mais amplamente sustentados na teoria das organizagbes 6 0 nite externo ha de influenciar a estrutura e o dé pretarem o ambiente e responderem a el de estrutura ¢ design organizaci Quase todos 0s resultados em termos dos ou nao pelo ambiente, pela es para os gestores. Fe no a tarefa de ‘a atengio para izagdes, de se estar at ta de seu papel de de- ipantes. Uma implicagao & que os gestores 1s de interpretagdo c tomem a sério seus vas 253 pensado antes. Se de interpretagio icdo e palpites em algumas situagbes deci vex de surveys de mercado. Por outro lado, os gestores que preferem uma visio condicionada, passiva, poderiam ser estimuilados a romper as regras ¢ 05 padres estabelecidas para ver 0 que acontece. O valor de qualquer modelo comparativo esta na proposicio de novas al vas. Os gestores podem compreender onde estéio, em oposigio a onde eles gostariam de estar: Os gestores podem descobrir que eles podem criar um cen te, se adotarem novos, pressupostos ¢ modalidades Conclusio modelo que nao é geral e simples, mas em compensacao tet poréi, pode ies. A perda de precisio, mana assombrosamente cor Jo que seja preciso ¢ acurado pode significar perder o fendmeno d A interpretagio 6 o proceso pelo qual se d sentido as informagies e se deci- dem as agdes. Até nos ambientes mais objetivo, o processo de interpretago pode rio ser facil. As pessoas nas organizagées sao dotadas dl mais 0s eventos fora de padeao, para recon 0 processo ¢ 0s resultados sto bem menos “ord riam, & vista dos modelos e pressupostos correntes que tratam da organizagao. As 254 panies + {dias propostas neste artigo sugerem um novo ponto de vista ~ talvez. um certo ponto de partida — a partir do qual se possam interpretar a riqueza a complexi- dade da atividade organizacional. Nota Este artigo é uma extensio do artigo de Weick e Daft (1983). A prepara- so deste manuscrito foi financiada pelo Office of Naval Research, subvencio 1N0001443-C-0025. Nota da Redacao Artigo traduzido e publicado sob o titulo: “Por um modelo de org: concebido como sistema interpretativa”, na RAE ~ revista de administragdo de em- presas, v. 45, n. 4, p. 73-86, out,/dez. 2005, Referéncias AGUILAR, F Scanning the business environment. New York: Mt HERKER, D. Boundary spanning roles and organizati 2,1. 2, p. 217-230, 197. ARGYRIS, C.; SCHON, D. A. Organizational learning: a theory of ding, MA: Addison-Wesley, 1978. BOULDING, K. E. General syst 3, p. 197-207, 1956, , D. The mystery of executive success re-examined. Administrative Science 8, n. 4, p. 533-560, 1964, management and adaptiveness. Working paper, University of As ction perspective. Rea Scie ory: the skeleton of a science, Man ry ofthe firm. Englewood Cliffs, NJ: Pren- ‘and organization design. In: STAW, B.; CUMMINGS, LL, behavior. Greenwich, CT: JAI Press, 1981, ¥.6. _____; MACINTOSH, N. B. A new approach to des formation. California Management Review, v.21, n. 1, p. 82:92, 1978. Da RL MACINTOSH, N. B.A. information processing in or \. 26, n. 2, p, 207-224, 1981 5 WIGINTON, J. C. Language and organi View, v 4, 8.2, p. 179-192, 1979, DUNCAN, R. B. Characteristics of organizational environments and perceived environ- uncertainty. Administrative Science Quarterly, v.17, 0. 3, p.313-327, 1972. sarning: implications for organizal 1, p. 75-123. + KING, WR. Environi ing, Business Hori {OM, B; STARBUCK, W. (Ed), ty Press, 1981. p. 1-27. istrative Science info ‘Management Review, ¥. 17, n. change: a model of boun: >. 40-50, 1978. n Review, v1 NEWSWEEK, n, 62, 12 Mar. 1979. framework for the comparative analysis of '. 2, p. 194-208, 1967. ER, J. Beyond manager Academy of M ions. American Socio: age ence perspec 256 PONDY, L. Rs M. (Bd). Research 1. Ly SORENSON, R. L. Equivocal mess search, \.8, 2, p. 114-132, RBUCK, W. H. Organizations and their environments. In: DUNNETTE, M. D. (Ed). lbook of iidustrial and organizational psychology. New York: Rand MeNally, 1976. p. ¥.2, p. 45-60. THOMAS, T . Environme: 1. 1, p. 20-28, 1980. THORNGATE, W. “in gene ce. Personality and Social Psyc pact on organization 1979. ne socal psych organ R. Ls the elfeetiveness of interpre

Você também pode gostar