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PROMILITARES PROF.

RENATO MADEIRA

DERIVADAS

 4 16  h  2 
1) (EN 2015) Se o limite lim   representa a derivada de uma função real de variável real
h 0  h 
y  f  x  em x = a, então a equação da reta tangente ao gráfico de y  f  x  no ponto  a, f  a   é
(A) 32y  x  48
(B) y  2x  30
(C) 32y  x  3048
(D) y  32x  12
(E) y  2x  0

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
1 
3 
 16  h  2   16  h  4 
4
 1  1
f '  a   lim    lim  4   lim    32
h 0  h  h 0  1  h 0  4 4 16  h 3
 
Notemos agora que
 f a  h   f a    4 16  h  2 
f '  a   lim    lim    f  a  h   16  h  f  a   2
4
h 0  h  h 0  h 
 f  x   4 x  a  16
A equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto  a, f  a   é
y  f a 
 f '  a   y  f '  a  x  a   f  a  . Assim, temos:
x a
1
y   x  16   2  32y  x  48 .
32

2) (EN 2015) Considere a função real de variável real f  x   x  x . Para que valore da constante real
k, a equação f  x   k possui exatamente 3 raízes reais?
1
(A) k  
2
1 1
(B)   k 
4 4
1
(C) k 
2
1
(D)   k  0
4
1
(E) 0  k 
4

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
Vamos inicialmente esboçar o gráfico de f  x   x  x .

f x  x  x  x  x   x   x  0  x  x 2  x  0
2
x 0
 x 2  x  0  x  0  x  0  x  1
Raízes de f: x = 0 e x = 1

Estudo de sinal da 1ª derivada:


1
x  0 : f  x   x  x  f '  x   1 
2 x
1 1
f ' x   1  0  2 x  1  x  
2 x 4
1
x  f '  x   0  f é crescente
4
1
  x  0 : f '  x   0  f é decrescente
4
1
x  0 : f x   x  x  f 'x   1  0  f é crescente
2 x
Essas informações são suficientes para esboçarmos o gráfico acima, a menos da concavidade, o que para
esse problema não é importante.

Para que a equação f  x   k possua exatamente três raízes reais, a reta y = k deve cortar o gráfico de f
1
em exatamente três pontos. Isso ocorre para 0  k  .
4

ln x  1
3) (EN 2015) O gráfico que melhor representa a função real de variável real f  x   é
ln x  1
RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
ln x  1
f x 
ln x  1
Determinação do domínio de f:
x  0
  Df  0, e  e, 
ln x  1  x  e
ln x  1
Vamos fazer um estudo de sinal de y  .
ln x  1

Assim, temos:
 1 ln x  1
x   0,   e,   y  0  f  x  
 e ln x  1
1  ln x  1
x   , e  y  0  f  x  
e  1  ln x
Determinação dos intervalos em que a função é crescente ou decrescente.
1  1
 ln x  1   ln x  1 
ln x  1 2
A primeira derivada de f  x   é f ' x   x x  .
ln x  1  ln x  1 2
x  ln x  1
2

  1 2
 x   0, e   e,   f '  x    0  f é decrescente
  x  ln x  1
2


x   1 , e   f '  x   2
 0  f é crescente
  
e  x  ln x  1
2

1
Logo, x  é um ponto de mínimo local.
e
Determinação dos limites nas extremidades do domínio e no ponto de descontinuidade.
 1 
ln x  1  ln x  1   ln x  1   1  ln x 
lim f  x   lim  lim    lim    lim  1
x 0 x 0 ln x  1 x 0  ln x  1  x 0  ln x  1  x 0 1 
 1 
 ln x 
ln x  1
lim f  x   lim  
x e x e ln x  1

 1 
ln x  1 ln x  1  1  ln x 
lim f  x   lim  lim  lim  1
x  x  ln x  1 x  ln x  1 x  1 
 1 
 ln x 
Determinação da concavidade:
 1 2
x   0,   e,   f '  x  
 e x  ln x  1
2

 1
  2   ln x  1  x  2  ln x  1  
2
x   2  ln x   1  0
2
 f " x   
x 2  ln x  1 x 2  ln x  1
4 4

 1
Note que, se x   0,   e,  , então  ln x   1  0 .
2

 e
 2 
1 
x   , e  f ' x  
2
 0  f "  x   2  ln x  1  0
e  x  ln x  1 x 2  ln x  1
2 4

Como a derivada segunda é positiva em todo o domínio, então a concavidade do gráfico é sempre para
cima.
Com base nesse desenvolvimento, podemos esboçar o gráfico a seguir:
Analisando os resultados obtidos, conclui-se que a melhor alternativa é a letra D.

4) (EN 2015) A concentração de um certo remédio no sangue, t horas após sua administração, é dada pela
10t
fórmula y  t   , t  0 . Em qual dos intervalos abaixo a função y  t  é crescente?
 t  12
(A) t  0
(B) t  10
(C) t  1
(D) 0  t  1
1
(E)  t  10
2

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
Para que a função seja crescente em um intervalo, sua derivada naquele intervalo deve ser positiva.
10   t  1  10t  2  t  1 10 1  t 2 
2
10t
yt   y 't     0  1  t  1
 t  12  t  14  t  14
Mas é dado que t  0 , então a função y  t  é crescente em 0  t  1 .

5) (EN 2015) Considere a função real f  x   x 2e x . A que intervalo pertence a abscissa do ponto de
máximo local de f em ,  ?
(A)  3, 1
(B)  1,1
 1
(C)  0, 
 2
(D) 1, 2
(E) 2, 4

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
f  x   x 2ex  f '  x   2x  ex  x 2  ex   x 2  2x   ex  0
Identificação dos pontos críticos: f '  x    x 2  2x   e x  0  x  0  x  2 .
Teste da 2a derivada: f ''  x    2x  2  ex   x 2  2x   ex   x 2  4x  2   ex
f ''  0    02  4  0  2   e0  2  0  ponto de mínimo loca
f ''  2     2   4   2   2   e 2  2  0  ponto de máximo local
2 2
e
Portanto, o ponto de abscissa 2   3, 1 é um ponto de máximo local finito.

6) (EN 2016) Um gerador de corrente direta tem uma força eletromotriz de E volts e uma resistência
interna de r ohms. E e r são constantes. Se R ohms é a resistência externa, a resistência total é  r  R 
E2R
ohms e, se P é a potência, então P  . Sendo assim, qual é a resistência externa que consumirá o
 r  R 2
máximo de potência?
a) 2r
b) r  1
r
c)
2
d) r
e) r  r  3

RESPOSTA: d

RESOLUÇÃO:
Vamos derivar a potência em relação à resistência externa R e encontrar a raiz da derivada. Assim, temos:
dP E 2   r  R   E 2 R  2  r  R 
2
E2  2
  r  2rR  R 2  2rR  2R 2  
dR r  R  4
r  R  4

E2 r2  R 2   0  R  r

 r  R 4
Observe que para confirmar que se trata de um ponto de máximo, basta observar que em R  r a derivada
muda de positiva para negativa, ou seja, a função muda de crescente para decrescente, o que corresponde
a um ponto de máximo.

7) (EN 2016) O ângulo que a reta normal à curva C, definida por f  x   x x 1 , no ponto P  2, 2  , faz com
a reta r : 3x  2y  5  0 é
 
a)   arccos  5  4ln 2  13  2  4ln 2  4ln 2 2  
1 2

b)   arccos   5  4ln 2  13  2  4ln 2  4ln 2 1 2  


2

c)   arccos   5  4ln 2  13  2  4ln 2  4ln 2 1 2  


2

d)   arccos   5  4ln 2  13  2  4ln 2  4ln 2  


1 2
2

e)   arccos   5  4ln 2  13  2  4ln 2  4ln 2 2   


1 2

RESPOSTA: d

RESOLUÇÃO:
y' 1  x 1 
y  x x 1  ln y   x  1 ln x   1  ln x   x  1   y '  y   ln x  
y x  x 
 2 1 
No ponto P  2, 2  , o valor da derivada é m t  y '  2   ln 2    2 ln 2  1 , que corresponde ao
 2 
coeficiente angular da reta tangente à curva no ponto.
1 1
O coeficiente angular da reta normal à curva no ponto é m n   .
m t 2 ln 2  1
3
O coeficiente angular da reta r : 3x  2y  5  0 é m r   .
2
O ângulo  entre a reta normal à curva é a reta r é dado por
3  1 
  
tg 
mr  mt
 2  2 ln 2  1   3  2 ln 2  1  2  6 ln 2  1
1  mr  mt  3   1  2  2 ln 2  1  3 4 ln 2  5
1    
 2   2 ln 2  1 
2
 6 ln 2  1  36 ln 2 2  12 ln 2  1 52 ln 2 2  52 ln 2  26
sec   1  tg   1  
2 2
  1 
 4 ln 2  5  16 ln 2 2  40 ln 2  25 16 ln 2 2  40 ln 2  25
16 ln 2 2  40 ln 2  25  4 ln 2  5 2
cos  
2

52 ln 2 2  52 ln 2  26 13  4 ln 2 2  4 ln 2  2 
Se  é agudo, então
cos  
4 ln 2  5 
   arccos  5  4 ln 2  13  2  4 ln 2  4 ln 2 2   
1 2
.
13  2  4 ln 2  4 ln 2 2  
8) (EN 2016) As curvas representantes dos gráficos de duas funções de variável real y  f  x  e y  g  x 
interceptam-se em um ponto P0  x 0 , y0  , sendo x0  D  f   D  g  . É possível definir o ângulo formado
por essas duas curvas no ponto P0 como sendo o menor ângulo formado pelas retas tangentes àquelas
curvas no ponto P0 . Se f  x   x 2  1, g  x   1  x 2 e  é o ângulo entre as curvas na interseção de
abscissa positiva, então, pode-se dizer que o valor da expressão
12
  5   7  
 6  2  sen  12   cos 2  cossec  6   é
 
82
a)
5
2
b) 3
5
68
c)
25
7
d)
25
17
e) 2
5

RESPOSTA: e

RESOLUÇÃO:
Vamos identificar a interseção de abscissa positiva.
f  x   g  x   x 2 1  1  x 2  x 2  1  x  1 cur
Assim, a interseção de abscissa positiva é P0 1, 0  .
Vamos calcular o ângulo entre as curvas em P0 1, 0  .
f '  x   2x  f ' 1  2 1  2
g '  x   2x  g ' 1  2 1  2
f ' 1  g ' 1 2   2  4 4
tg    
1  f ' 1 g ' 1 1  2   2  3 3
2
4 16
1   1
1  tg 2 9  7
cos 2    3 2 
1  tg 
2
4 1
16 25
1   9
3
Vamos agora calcular o valor da expressão do enunciado.
5    
sen  sen     cos
12  2 12  12
 3
cos  1 1  6  2
2
 6 32 2 3 84 3 6 2
cos   2     
12 2 2 4 2 4 4 4
7 1 1 1 1
cossec      2
6 sen 7    1
sen      sen 
6  6 6 2
12
 6  2  7   
12
  5   7  
 6  2  sen  12   cos 2  cossec  6     6  2        2 
 25 

   4 
12 12
4 7   68  2 17
    2   
 4 25   25  5

9) (EN 2017) A curva plana C é representada pelo gráfico da função real f  x   x cos x e tem uma reta
tangente no ponto de abscissa x  . Essa reta tangente, o eixo y e o arco de curva x 2  y2  2x  0
situado abaixo do eixo x, determinam uma região R, cuja área vale
a)     1
2  4
b)  
2  
2  4
c)  
2  
 
2
4 
d)  2 
2   
e)     2 

RESOLUÇÃO: d
Para encontrar a reta tangente ao gráfico de y  f  x   x cos x no ponto de abscissa x   , devemos
encontrar a derivada da função nesse ponto.
y' 1  cos x 
y  x cos x  ln y  cos x  ln x    sen x  ln x  cos x   y '  y    sen x  ln x  
y x  x 
Quando x   , temos:
1
y  f     cos   1 

1  cos   1   1  1
y '     sen   ln       0  ln    2
        
 1
Logo, a equação da reta tangente ao gráfico de y  f  x   x cos x no ponto  ,  é
 
1
y
   1  y 1   x  1  y   x  2
x 2  2  2 
Vamos analisar agora a curva x 2  y2  2x  0 :
x 2  y 2  2x  0  x 2  2x  2  y 2  2   x     y 2  2
2

Assim, ela representa uma circunferência de centro  , 0  e raio  , mas o enunciado quer apenas o arco
abaixo do eixo x, que é uma semicircunferência.

2
A região R é composta por um triângulo retângulo de catetos e 2 , e uma semicircunferência de raio

2
 2
  2 3 2  4 
r , então a sua área é SR    2   2 
2 2 2 2   

10) (EN 2017) Um cilindro circular reto tem área total A (constante), raio da base R e altura h. Se o volume
máximo desse cilindro é expresso por um número real m e a função f da variável real x é definida por
1
f  x    2x 2  3  1, pode-se dizer que f  m  vale:
1
a) A
3
b) A  3
1
c)  A  3
3
1
d)  A  3
3
2
e) A 1
3

RESOLUÇÃO: c
A
Sejam R o raio da base e h a altura do cilindro, então: ST  A  2Rh  2R 2  h  R
2R
 A  A
O volume do cilindro é dado por V  R 2  h  R 2    R    R  R 3 .
 2R  2
Vamos derivar o volume V e encontrar as raízes dessa derivada, para encontrar o volume máximo.
A A A
V '   3R 2  0  R 2  R
2 6 6
O volume máximo é dado por
3
A A  A  A A A A A A A A A A
m  VMAX             
2 6  6  2 6 6 6 2 6  6 6  3 6 
2
A A  A3
m 2
 
 3 6  9  6
1 1
1
 A3  3  A3  3
f m    A 1
2m 2 3  1   2    1     1   1   A  3
 9  6   27  3 3

11) (EN 2017) Assinale a opção que representa o intervalo onde a função f, de variável real, definida por
f  x   x  e2x , é côncava para cima.
a)  2, 1
b) 1, 
c)  1, 
d) , 1
 1 
e)   ,  
 2 

RESOLUÇÃO: b
O intervalo no qual o gráfico da função f apresenta concavidade voltada para cima corresponde ao
intervalo no qual a 2ª derivada da função é positiva. Assim, temos:
f  x   x  e2x  f '  x   1 e2x  x  e2x  2  e2x  1  2x 
 f ''  x   e2x  2  1  2x   e2x  2  4  e2x  1  x   0  x  1  0  x  1
Logo, o intervalo desejado é 1,  .
12) (EN 2017) Seja f a função da variável real x, definida por f  x   2x3  3x 2  3x  4. O máximo
relativo de f vale:
4 3
a)
2
4 3
b)
2
3 34
c)
2
43 3
d)
2
3 3
e) 4 
2

RESOLUÇÃO: d
Vamos inicialmente encontrar as raízes da derivada primeira de f:
1 3
f '  x   6x 2  6x  3  0  x 
2
Dessa forma, temos dois pontos críticos. Para analisar suas características, vamos realizar o teste da
segunda derivada.
f ''  x   12x  6
 1 3   1 3 
f ''    12     6  6 3  0  corresponde a um ponto de mínimo local
 2   2 
 1 3   1 3 
f ''    12     6  6 3  0  corresponde a um ponto de máximo local
 2   2 
Logo, o valor máximo realtivo de f é dado por
3 2
 1 3  1 3  1 3  1 3 
f   2   3   3 4 
 2   2   2   2 
10  6 3 3   4  2 3   3  3 3  43 3
   4
4 4 2 2

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