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Projeto adaptação: Vivências, explorações, conquistas e conhecimentos. 1.

Justificativa: A
chegada à escola gera sempre, muitas expectativas, para os pais, alunos, também aos
professores. Assim, temos que nos adaptar ao desconhecido, este momento é delicado, requer
todo cuidado para que, todos se sintam bem. Requer atenção, cuidado, paciência, afetividade e
muita alegria, além do comprometimento, garantindo assim, o bom andamento desse processo.
Na adaptação se enfrenta situações novas, assim precisamos encontrar uma forma de ficarmos
bem, seja em um espaço lugar e ou, com pessoas, enfim. Adaptar-se é deixar-se modificar pelo
outro, pelo ambiente, pelo objeto de conhecimento, é deixar o novo entrar e desarrumar o que
estava seguro, afirma Madalena Freire (1999). Este tempo se configura como um momento de
descobertas, sentimentos tanto para a criança quanto para os pais, que precisam ser
acompanhados e vivenciados juntamente O início da vida escolar da criança é um momento
único e dele depende seu desenvolvimento social e psíquico, que irá refletir no seu crescimento,
sendo, portanto, de fundamental importância um acolhimento afetivo e motivador, levando em
conta o tempo de cada um nesta fase de inserção Sendo assim preparamos a sala de aula e a
rotina para receber os alunos da melhor forma possível. Organizamos espaços atraentes como:
casinha, canto da leitura, canto das fantasias, espaço com foto dos alunos, jogos; estaremos
esperando todos, com muitas brincadeiras, pinturas, enfim a criança vai estar nestes dias de
adaptação, escolhendo brinquedos e brincadeiras, vai explorar a sala de aula, conhecer as
professoras e os coleguinhas. Marcado por encontros e desencontros, a adaptação escolar é o
momento em que a criança e seus familiares passam a criar com a escola relações afetivas
destinadas a favorecer a construção de um mundo social mais amplo em que estejam presentes
muitas conquistas e aprendizagens. Luciana Wolker da Silva (2009). Nós educadoras preparamos
esse período de modo aconchegante, com total segurança para que as crianças e suas famílias
possam sentir prazer em estar nesse ambiente (novo). Desta forma, durante, a adaptação nossos
planejamentos são compostos de atividades lúdicas, recreativas, de reconhecimento, exploração
e experimentação, entre outras, considerando o perfil dos alunos, de modo que eles participem
interativamente,

3 sentindo-se acolhidos e seguros. Aos poucos, algumas rotinas e combinados são construídos
com a turma. Surgiu o Projeto Vai Começar a Brincadeira que tem como objetivo principal tornar
a criança parte integrante nas atividades que serão realizadas. Neste período todas as atividades
partirão do livro O Saco de Brinquedos, Carlos Urbim, contando com a participação ativa das
famílias no desenvolvimento do projeto. 2. Objetivos: Recepcionar as crianças em um ambiente
alegre, com muitos brinquedos e brincadeiras; Estabelecer vínculos afetivos e de troca com as
crianças, para que, se sintam seguras; Criar um ambiente prazeroso de afeto e segurança;
Favorecer um ambiente rico em estímulos, onde as crianças poderão conhecer-se e viver novas
experiências; Proporcionar atividades variadas realizando observações dos interesses e
necessidades dos alunos, para o desenvolvimento das próximas atividades e avaliações; Ampliar
gradativamente suas possibilidades de comunicação; Promover espaços/situações para que a
criança possa manifestar seus desejos, vontades, necessidades, desagrados e sentimentos por
meio da linguagem corporal e oral; Promover contatos com a linguagem oral e musical; 3.
Conteúdos Integração, socialização Comunicação Afetividade (vínculo) Autonomia Canções
variadas Exploração e manipulação de materiais: giz de quadro, canetões, tintas, lápis, etc.
Manuseio de livros; Narração de histórias; Estímulo da fala.

4 Conhecimento da escola (rotina escolar, espaço físico). Resgate de brinquedos e brincadeiras


antigas. 4. Procedimentos/ Atividades Conhecer, alimentar e cuidar do peixe da sala; Dar nome
ao peixe; Montagem de painel com fotos dos alunos para a sala de aula; Observação de fotos;
Elaboração dos cantos de brinquedos e brincadeiras: casinha, oficina, leitura, artes e fantasias;
Exploração dos cantinhos da sala de aula; Histórias narradas e Teatros de fantoches e dedoches;
Manuseio de livros; Brincadeiras: casinha, esconde-esconde, bolha de sabão, pega-pega, roda
cantada, imitar (movimento corporal, sons); Modelagem de massinha de modelar; Conversas
diárias na rodinha e em momentos diversos durante a rotina; Brincar com fantasias e pintura
facial; Jogos: quebra-cabeça, blocos de madeira e de encaixe; Músicas cantadas variadas que
envolvam: nome dos alunos, gestos, animais, sons, etc. CD de músicas de vários ritmos;
Atividades com tintas, pincel atômico, giz, canetinhas, etc. Manuseio e rasgadura de papéis.
Construção de brinquedos. Atividades coletivas com tinta. Poesias. 7. Avaliação A avaliação
acontecerá de forma contínua, através das observações e registros diários para o
acompanhamento do desenvolvimento de cada aluno, bem como da prática docente das
educadoras. 8. Bibliografia

5 DAVINI, Juliana; FREIRE, madalena (Org.) Adaptação: pias, educadores e crianças enfrentando
mudanças. São Paulo: Espaço Pedagógico, Adaptação Escolar: Desafio e Aprendizado, Luciana
Wolker da Silva. Disponivel: html. Pesquisado 15 fev BRASIL, MEC/SEF. Referencial curricular
nacional para a educação Infantil. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto/ Secretaria de
Educação Fundamental, 1998 (v.3. Conhecimento de mundo). URBIM, Carlos. O Saco de
Brinquedos. Ed. Projeto.

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