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EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS
(ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO)
COLETÂNEA DE MANUAIS
DE
TÉCNICAS MILITARES
2017
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
1. SISTEMAS TELEFÔNICOS....................................................................................................08
2. TELEFONES DE CAMPANHA...............................................................................................09
3. CENTRAIS TELEFÔNICAS....................................................................................................11
4. TELEFONIA VOIP...................................................................................................................13
1.3 Desenroladeiras....................................................................................................................20
3.1 Generalidades.......................................................................................................................28
4. TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO.............................................................................................29
4.1 Generalidades.......................................................................................................................29
5.1 Generalidades.......................................................................................................................33
1. CONJUNTOS RÁDIO.............................................................................................................48
1.1 Generalidades.......................................................................................................................48
4. REPETIDORES.......................................................................................................................60
1. REDES RÁDIO........................................................................................................................72
1.1 Generalidades.......................................................................................................................72
4.1 Generalidades.......................................................................................................................85
6.CONSCIÊNCIA SITUACIONAL...............................................................................................97
1. MENSAGENS.......................................................................................................................100
2. CENTRO DE MENSAGENS.................................................................................................107
4. CENTRO DE MENSAGEIROS.............................................................................................114
5.1 Generalidades.....................................................................................................................116
1. 1. MATERIAL DE INFORMÁTICA........................................................................................127
1.3 Discos..................................................................................................................................129
1.6 Barramento..........................................................................................................................132
1.7 Aterramento.........................................................................................................................133
2. SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES.......................................................................................134
3. CENTRO DE COMUNICAÇÕES..........................................................................................135
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................141
1. SISTEMAS TELEFÔNICOS
Manual de Campanha – C24-20. Comunicações Por Fio – 1ª Parte – Construção. 2ª
Ed. Brasília: 1977
2. TELEFONES DE CAMPANHA
Manual de Campanha – C24-20. Comunicações Por Fio – 2ª Parte – Material. 1ª Ed.
Brasília: 1990
(1) Combinado
De baquelite moldado na cor verde oliva fosco, contendo microfone, fone,
chave de comutação (tecla), e cordão espiralado com três condutores.
(2) Caixa
De alumínio injetado na cor verde oliva, constituída das partes que se
seguem.
(a) No painel:
- alojamento do combinado com gancho interruptor;
- bornes de linha;
- botão de teste;
- chave seletora “BC – MG”;
(Coletânea de Técnicas Militares................…............….…….…………............................10/142)
- alojamento das baterias, e
- terminais de ligação de fonte de alimentação externa “BAT EXT”.
(b) Na lateral:
- controle de volume da cigarra, e
- manivela de magneto.
(3) Estojo
De lona, com bandoleira para transporte ou fixação em árvore, poste ou
estaca.
b. Características
(1) Fabricação: nacional
(2) Tipo de operação: Sistemas BL e BCS
(3) Tipo: portátil
(4) Órgão de chamada: magneto
(5) Órgãos de anunciação: campainha
(6) Fonte de alimentação do amplificador: 2(duas) baterias EB 11-(BA-30)
ou fonte externa de 3 VCC.
(7) Alcance: 20 km.
c. Emprego – No escalão pelotão e superiores.
3. CENTRAIS TELEFÔNICAS
Manual de Campanha – C24-20. Comunicações Por Fio – 2ª Parte – Material. 1ª Ed.
Brasília: 1990
b. Características
(1) Fabricação: nacional
(2) Tipo: móvel ou transportável por dois homens
(3) Capacidade: máxima de 16 troncos e 32 ramais.
(4) Alimentação: tensão nominal de 48 VCC, positivo aterrado (variação de
42 a 56 V); corrente até 4 A.
(5) Faixa de frequência: 300 a 3400 Hz
(6) Classes de serviço para ramais: variável de acordo com a programação.
(7) Prefixo da central: 42 (programado pela fábrica). Pode ser modificado
para qualquer número entre 10 e 69.
(8) Número dos ramais: 4201 a 4232 (variável de acordo com o prefixo da
central). Os dois primeiros algarismos determinam o prefixo da central e os outros dois,
o número do ramal.
c. Emprego – Nos escalões brigada, divisão de exército e exército de
campanha.
4. TELEFONIA VOIP
ANATEL.GOV.BR. Serviços de voz sobre IP. Disponível em:
<http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalPaginaEspecial.do?codItemCanal=1216>.
1.3 Desenroladeiras
2.1.1 Generalidades
Emendar é o método utilizado para unir os condutores das linhas de
campanha, a fim de manter a continuidade elétrica. Uma emenda deve ter resistência à
ruptura, condutividade elétrica, proteção contra aquecimento e umidade e resistência
de isolamento, iguais às de qualquer parte não emendada do fio. Uma emenda mal
feita pode acarretar a perda de transmissão, aumentar o ruído e, geralmente, prejudicar
ou diminuir a qualidade do circuito.
2.1.2 Emendas de Fio Duplo Telefônico
a. Para emendar o fido duplo telefônico devem ser realizadas as etapas
principais relacionadas abaixo:
(1) Cortar os fios de forma que os comprimentos cortados possam ser
mutuamente sobrepostos; remover o isolamento de cada condutor.
(2) Fazer um nó direito, para conservar a resistência dos condutores à tensão.
(3) Amarrar o nó direito de forma a obter a condutividade elétrica satisfatória.
(4) Isolar a emenda com fita isolante, de maneira a que os condutores fiquem
eletricamente isolados e a emenda fique bem protegida contra o atrito e as condições
atmosféricas.
2.2.1 Generalidades
a. A amarração das linhas de campanha deve ser usada para fixar os fios e
aliviar a tensão sobre a linha nos pontos terminais ou nos equipamentos. Os fios duplos
telefônicos e cabos devem ser amarrados a árvores convenientemente escolhidas, ou
outros suportes adequados, antes de serem ligados aos bornes dos equipamentos. A
amarração deve ser feita também em vários pontos do itinerário.
b. Os três termos usados neste capítulo, quando são descritos os métodos de
amarração, vêm definidos abaixo.
(1) Parte instalada é a parte da linha já construída.
(2) Extremidade móvel é a parte da linha que vai sendo liberada pelo
equipamento de lançamento do fio.
(3) Laçada é uma alça formada pelo fio.
Fig 5 – Nó de artífice
2.2.4 Nó alceado
a. Nó alceado aéreo – É utilizado para fixar linhas aéreas em suportes
separados por vão curtos. Não deve ser empregado para fixar linhas permanentes ou
lances longos, visto que o peso do fio forçaria o nó e, consequentemente, danificaria o
isolamento. Também não deve ser utilizado em lugares onde possa ser solto
acidentalmente pela passagem de pessoas, animais ou viaturas. O nó alceado é feito
da seguinte maneira.
(Coletânea de Técnicas Militares................…............….…….…………............................26/142)
(1) Colocar o fio diante do suporte onde vai ser amarrado.
(2) Puxar a quantidade de fio duplo suficiente para poder formar uma laçada
em torno do suporte e mais uma quantidade adicional de cerca de 1 m (no caso do fio
ter que ser recuperado posteriormente, a laçada deverá ser maior, a fim de evitar ter-se
que subir para desfazê-la).
(3) Passar a laçada em redor do suporte, na direção da extremidade móvel
(se a força de tração do fio for maior nessa direção, passar a alça na direção oposta).
(4) Segurar a extremidade móvel, a parte instalada e a laçada com uma mão.
Com a outra, palma da mão voltada para baixo, agarrar a laçada e, passando por cima
da parte instalada, formar uma alça virando a mão para cima (com a mão de palma
voltada para baixo, o giro só poderá ser dado em um único sentido).
(5) Através da alça e de cima para baixo, pegar a laçada, incluindo a parte
instalada e a extremidade móvel e puxar para formar uma laçada dupla.
(6) Apertar o nó firmemente contra o suporte. Para desfazer o nó basta puxar
a alça simples da parte inferior.
b. Nó alceado junto ao solo – Este nó é feito da mesma forma que o nó aéreo,
com a exceção de que a mão deve passar através da alça subindo com a palma
voltada para cima (com a mão de palma para cima, a alça só poderá ser virada em um
único sentido). A laçada dupla e a simples estarão em posição invertida, sendo assim
mais fácil soltar a amarração.
Fig 6 – Nó alceado
(Coletânea de Técnicas Militares................…............….…….…………............................27/142)
3. LINHAS DE CAMPANHA
Manual de Campanha – C24-20. Comunicações Por Fio – 1ª Parte – Construção. 2ª
Ed. Brasília: 1977
3.1 Generalidades
A construção de linhas de campanha requer um planejamento, que deve ser
realizado antes de sua instalação. Neste planejamento devem ser considerados: a
disponibilidade de pessoal e material; o número e tipo de circuitos necessários; a
extensão do circuito; o tempo disponível para a instalação; a situação tática.
4. TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO
Manual de Campanha – C24-20. Comunicações Por Fio – 1ª Parte – Construção. 2ª
Ed. Brasília: 1977
4.1 Generalidades
a. Durante o reconhecimento dos possíveis itinerários, observar e anotar os
seguintes pormenores:
(1) número de passagens aéreas;
(2) número de passagens subterrâneas;
(3) número de travessias de estradas de ferro;
(4) número de travessias de rios e cursos de água;
(5) tipo de terreno;
(6) tipo de construção que melhor se adapta ao equipamento de lançamento
disponível;
(7) distâncias;
(8) proteção e camuflagem para as turmas de construção, durante o lança-
mento e a manutenção;
(9) obstáculos para a manutenção, tal como constituir alvo fácil para o tiro de
pequenas armas;
(10) quando a linha deve ser construída em um ambiente de guerra químico-
biológica ou nuclear, consultar os manuais relativos à defesa contra esses tipos de
ataque.
b. O próximo passo é escolher e marcar em uma carta fotográfica o itinerário
que deve satisfazer às necessidades da situação tática e apresentar as menores
dificuldades possíveis para a construção e manutenção da linha.
5.1 Generalidades
A manutenção dos sistemas de linhas de campanha abrange a prevenção e a
correção das falhas dos circuitos. A prevenção de problemas nas linhas de campanha
e no equipamento começa com o cuidado planejamento e seleção dos itinerários e
continua com a instalação de sistema que utilize métodos de construção aprovados. No
entanto, problemas aparecerão, independentemente do cuidado exercido.
1.1.1 Finalidade
A pronúncia de letras e algarismos em radiotelefonia deve seguir deter-
minadas regras, a fim de evitar erros e confusões que aumentam o tempo total de
transmissão e, em consequência a exposição à GE inimiga.
5 CIN-CO 0 ZÉ-RÔ
1. CONJUNTOS RÁDIO
Manual de Campanha – C24-18. Emprego do Rádio em Campanha. 4ª Ed. Brasília:
1997
1.1 Generalidades
a. O rádio constitui o principal meio de comunicações de muitas unidades
táticas. Ele é utilizado para comando, direção de tiro, troca de informações,
administração e ligação entre unidades ou no âmbito das mesmas, como também é
empregado nas comunicações entre aviões em voo e entre estes e as unidades em
terra.
b. As comunicações por rádio são particularmente adaptáveis às operações
caracterizadas pelo dinamismo das ações. As comunicações com unidades altamente
móveis, tais como navios, aviões ou carros de combate, seriam extremamente difíceis
se não fosse possível utilizar o rádio.
c. rádio também é essencial às comunicações entre pontos separados por
grandes extensões de água, território ocupado pelo inimigo, ou terreno onde a
construção de linhas seria impossível ou impraticável.
2.1.2 Especificações
a. Faixa de Frequência - 1.6 MHz a 29.99999 MHz em etapas de 100 Hz pelo
painel frontal e em etapas de 10 Hz pela porta remota.
b. Predefinições do Sistema - 75 totalmente programáveis.
c. Modos de emissão - J3E, H3E, A1A, J2A e F2B.
d. Impedância de Entrada/Saída (E/S) RF - 50 ohms nominal, desbalanceada
e. Entrada de Alimentação - 26 VDC (+20 VDC a +34.8 VDC ±0.5 VDC,
potência reduzida -6 dB de 20 VDC a 22.5 VDC).
f. Proteção contra Sobrecarga - Desligamento de R/T acima de 34.8 VDC.
g. Silenciador (Squelch) - Silenciador ativo selecionável, ajustável no painel
frontal.
h. Controle Automático de Ganho (AGC) - Dependente do modo, selecionado
automaticamente.
i. Saída de Potência (modelos MP) - 1, 5, 20 W.
j. Criptografia integrada - Criptografia Citadel, totalmente integrada com voz
digital, dados e Requisição de Repetição Automática (ARQ). Segurança de Voz
Analógica (AVS)para canias simples.
k. ALE - MIL-STD-188-141A com proteção de enlace de Level 1.
l. Resistência à imersão – 0,9 m na água
m. Temperatura Operacional – -40ºC a 70ºC
n. Dimensões (com caixa de bateria) – 26,7 L x 8,9 A x 34,29 P cm
o. Peso - < 4,5 kg sem baterias
CONJUNTO DE
RÁDIO VHF
(12067-1000-XX)
ANTENA
GUIA DE CHICOTE VHF
CONSULTA RÁPIDA (12011-2600-01)
(10515-0363-4104)
BATERIA DE
ÍON-LÍTIO DE
ALTA CAPACIDADE ANTENA
(12041-2100-XX) GPS
(12041-6550-01)
CD DO APLICATIVO DE
PLANEJAMENTO DE
COMUNICAÇÕES
(RF-7800VH-SW001)
a. Conector de microfone
b. Conector “headphone” (fone de ouvido) - desabilita ambos alto falantes
c. Clarificador - Para ajustes finos em torno da frequência de operação
d. Chave Liga/Desliga (I/O)
e. Alarme, somente na configuração naval
f. 2182 kHz, freqüência de emergência da configuração naval
g. Dial principal - Sintoniza até 50 passos por revolução.
h. Controle de volume
i. Squelch, usado para silenciar o rádio
j. Teclado - utilizado para dar entrada em freqüências e/ou para certas
operações de comando.
k. Tecla “E” - Ativa o modo encripto
l. Tecla “S” - Ativa a chamada seletiva, somente no modo J3E
m. Tecla “M” - Seleciona os bancos de memória e canais VFO e ITU
(1) EXT SPKR – saída para auto falante. A inserção de um plug neste
conector, automaticamente desabilita o alto falante interno; a inserção no painel
dianteiro de fones de ouvido desabilitará ambos os alto falantes.
(2) SIDE TONE – ajusta o nível de CW.
(3) ALARME – ajusta o nível de alarme na versão marítima.
(4) CLONE – conector de entrada/saída do tipo mini-DIN 6 pinos que permite
a conexão ao sistema de controle por computador ou permite a clonagem a partir de
uma matriz durante uma instalação rápida.
(5) FC 800 – conector do tipo mini-DIN 5 pinos, utilizado para conexão do
Sintonizador Automático de Antena.
(6) BAND DATA (Faixa de Dados) – conector do tipo mini-DIN 8 pinos
utilizado para a interconexão a um acessórios de estação como amplificador linear.
(7) POWER (força) – entrada de alimentação DC.
(8) ANTENA – conector PL-259, para antena ou para o RF do Sintonizador
Automático de Antena FC-800.
(9) ATERRAMENTO (terra) – utilizar cabo trançado para conexão com o terra.
(Coletânea de Técnicas Militares................…............….…….…………............................59/142)
(10) PTT – este conector RCA aceita controle de PTT (aperte para falar) de
um dispositivo externo.
(11) EXT ALL – Para conexão com o Amplificador Linear externo (YAESU
FL-7000).
(12) AFSK – entrada de transmissão e recepção de dados.
(13) CHAVE (KEY) – chave do telégrafo.
4. REPETIDORES
Data Sheet – G-SERIES EQUIPMENT FOR ASTRO 25 SYSTEMS. EUA: 2015
User’s Guide – MOBEXCOM P25 DIGITAL VEHICULAR REPEATER. CANADA: 2011
6.1.1 Generalidades
a. manutenção preventiva compreende o cuidado sistemático, inspeção e
assistência técnica do material, de forma a mantê-lo em condições de funcionamento e
evitar falhas e avarias. É realizada pelos radioperadores e pelo pessoal da manutenção
orgânica.
b. Os radioperadores, altamente treinados nas técnicas de operação, realizam
unicamente as operações simples de manutenção de rotina, que normalmente podem
ser realizadas por pessoal com conhecimentos técnicos limitados. Os manuais técnicos
correspondentes aos equipamentos em uso contêm uma lista de verificação de
operações, que compreendem todas as medidas a serem tomadas neste tipo de
manutenção.
c. O pessoal da manutenção orgânica proporciona apoio de reforço à
manutenção do operador e é responsável pela manutenção orgânica que, além de
conhecimentos, exige treinamento técnico especializado. Cada manual técnico
(Coletânea de Técnicas Militares................…............….…….…………............................65/142)
apropriado contém uma lista de verificação de desempenho do equipamento, bem
como outras informações relativas à manutenção orgânica do mesmo.
6.2.1 Treinamento
A manutenção do equipamento-rádio e de seus acessórios tem importância
suficiente para justificar o treinamento de todos os radioperadores em alguns
procedimentos simples de manutenção, bem como na comunicação das deficiências e
defeitos que não estejam autorizados a corrigir. Este treinamento deve ser
administrado em conjunto com o dos procedimentos operacionais, devendo ser
completamente assimilado por todos os radioperadores. Os procedimentos autorizados
de manutenção, a serem obedecidos pelos radioperadores, devem ser ensinados como
fazendo parte das normas de operação.
1. REDES RÁDIO
Manual de Campanha – C11-1.Emprego das Comunicações. 2ª Ed. Brasília: 1997
1.1 Generalidades
a. As comunicações por rádio se constituem, normalmente, no meio que
permite maior flexibilidade e rapidez de instalação, facilitando as comunicações em
operações de movimento e em situações de emergência.
b. As possibilidades dos meios de guerra eletrônica tornam os equipamentos
rádio convencionais extremamente vulneráveis às ações de interferência, interceptação
e localização. Isto reduz sensivelmente as possibilidades de emprego do rádio, uma
vez que se tornam fontes de informações de grande valor para o inimigo, no que diz
respeito à localização de postos e unidades, análise de tráfego e conhecimento do
conteúdo das mensagens, sejam em claro, sejam criptografadas.
c. Para diminuir e, em alguns casos, até mesmo impedir, as atividades
inimigas de guerra eletrônica, têm sido desenvolvidas técnicas especiais de
transmissão, tais como: por salto de frequência, por salvas e em banda larga.
d. Para maior rendimento, são reunidos dois ou mais postos que,
coordenados por um deles, formam redes, que atendem a uma determinada finalidade.
e. Para que possam funcionar em rede, os conjuntos rádio devem possuir as
características comuns que se seguem.
(1) Mesmo tipo de modulação;
(2) Estarem sintonizados na mesma frequência ou canal de operação;
(3) Estarem dentro do raio de ação da estação de menor alcance.
(4) Estarem ajustados para o mesmo tipo de sinal.
2.1.1 Generalidades
a. O quadro das Redes-Rádio (QRR) é o ducmento onde se encontra
representando o Sistema Rádio de um comando, discriminando as redes existentes, os
elementos participantes e as características básicas de uma emissão-rádio.
b. Fornece, aso escalões subordinados, as informações que lhes possibilitam
integrar o Sistema Rádio dos escalões superior e considerado.
Alarme / 15ª DE
Log / V Ex Cmp
Cmt / 15ª DE
Intlg / 15ª DE
Op / 15ª DE
ELEMENTOS
PC / 53ª Bda Inf Mtz F3E J2B J2B J3E F3E F3E J3E X
PCR / A Ap Log / J2B X X J3E
a
53 Bda Inf Mtz
531º BIMtz X X X X X
532º BIMtz X X X X X
533º BIMtz X X X X X
53º Esqd C Mec X X X X X
53º GAC 105 AR X X X X
53ª Bia AAAe X X X X
53ª Cia E Cmb X X X X
53ª Cia Com X (3) (3)
53º B Log X (4) (4)
a
Cia C / 53 Bda Inf Mtz X (3) (3)
53º Pel PE X (3) (3)
1. Observações
(1) Rede Controlada
(2) Elm em Res, quando empregados
(3) Quando não justapostos
(4) Quando não adjacente.
2. Prescrições Rádio
a. Silêncio
b. Restrito
- para o 531º BIMtz, 532º BIMtz, 53º GAC 105 AR e 53ª Cia E Cmb, a
partir de D / 0540.
c. Livre
- para o 531º BMtz, 532º BIMtz, 53º GAC 105 AR e 53ª Cia E Cmb, a
partir de D / 0600;
- Para o 533º BIMtz e o 53º Esqd C Mec quando empregados;
- para os demais Elm, Mdt O.
2.2.1 Generalidades
a. O Diagrama de Rede-Rádio é o documento no qual os postos-rádio de
determinada rede são representados por símbolos.
b. É confeccionado pelo O Com Elt para cada rede prevista no Quadro das
Redes-Rádio (QRR), em duas vias, que são encaminhadas uma para o Centro de
mensagens (CM) e a outra para o posto-rádio correspondente, com a finalidade de
auxiliar o encaminhamento do tráfego de mensagens, pelo CM, e a exploração da rede,
pelo posto-rádio.
R R
FFNET1 CT C2K03 FFNET1 CT C2K03
MED CVSD FSK TONE RX: 033.80000 FIXED FREQ
POWER VOCODER MOD SQUELCH
TX: 033.80000 BPS: 16K
FFNET2 CT C2K03 R FFNET2 CT C2K03 R
MED CVSD FSK TONE RX: 037.50000 FIXED FREQ
POWER VOCODER MOD SQUELCH
TX: 037.50000 BPS: 16K
LOCK GPS SPKR >>> LOCK GPS SPKR >>>
4.1 Generalidades
a. As mensagens são preparadas pelo redator e processadas no centro de
mensagens para transmissão. Neste manual, serão abordados apenas os aspectos
que interessam à transmissão de mensagens em radiotelefonia. A preparação
completa encontra-se no Manual de Campanha C 24-17 FUNCIONAMENTO DOS
CENTROS DE COMUNICAÇÕES.
b. O grau de precedência, também dado pelo redator, indica a ordem relativa
com que as mensagens devem ser transmitidas. Mensagens com a mesma
precedência devem ser enviadas segundo a ordem em que foram recebidas pelo
operador.
d. Criando Mapa:
1. MENSAGENS
Manual de Campanha – C24-17. Centro de Comunicações - 1ª Parte. 2ª Ed. Brasília:
2001
1.1.1 Generalidades
a. É necessário e fundamental que o militar tenha conhecimento das regras
básicas de exploração, de modo a se obter a eficiência e a eficácia dos meios de
comunicações empregados.
b. A informação obtida, normalmente, é transmitida, utilizando-se uma
mensagem. Mensagem, portanto, é uma ideia ou um sinal inteligente, ou conjunto
deles, com significado próprio. Nas comunicações militares, mensagem é o instrumento
utilizado para a troca de informações, dar ciência das decisões, das ordens e de
comunicados em geral. Quando transmitida por um dos meios de comunicações, pode
ser diretamente compreensível ou não, podendo estar sob a forma de dados, imagem,
voz e texto.
c. O uso da mensagem para a transmissão de informações deve obedecer a
uma padronização, não só em termos de formatação física, mas também, em aspectos
básicos ligados à segurança e à transcrição do seu conteúdo.
d. Os C Com fiscalizam os aspectos relativos à adequada utilização dos
meios de comunicações, formatação de mensagens, segurança e outros fatores
ligados ao fluxo de informações pelos meios de comunicações.
1.1.3 Precedência
A precedência indica a prioridade com que uma mensagem deva ser
veiculada em relação às demais mensagens dentro de um sistema de comunica-ções.
A classificação da precedência é dada pela autoridade expedidora da mensagem,
conforme o que se segue.
a. Urgentíssima - Tem precedência sobre todas as demais mensagens,
interrompendo o processamento e a transmissão daquelas. É usada em casos muito
especiais e será indicada pelo algarismo 1 (um).
b. Urgente – Tem precedência sobre as de menor prioridade e interrompe a
transmissão daquelas. É utilizada para assuntos que tratem da ampliação do contato
com o inimigo, de riscos à vida humana ou da perda de material importante. Será
indicada pelo algarismo 2 (dois).
c. Preferencial – É a precedência mais alta que se pode dar às mensagens
administrativas. São processadas e transmitidas na ordem em que são expedidas. Será
indicada pelo algarismo 3 (três).
d. Rotina – Reservada a todos os tipos de mensagens cuja importância não
justifique precedência mais elevada. Será indicada pelo algarismo 4 (quatro).
1.2.1 Responsabilidades
a. A expedição de mensagens das unidades, em todos os escalões, é
responsabilidade de seus respectivos comandantes, podendo delegar competência a
seus auxiliares diretos.
b. Os elementos que receberem a delegação para expedir mensagens, serão
os responsáveis pelas respectivas assinaturas.
c. As mensagens somente serão aceitas no C Com para a transmissão, se
assinadas por pessoal autorizado, de acordo com a relação de autógrafos.
PARA: 22 GAC AP
PARA: S4 22 GAC AP
( ) CLARO ( X ) CRPT
Mário MÁRIO E3
A SSINATURA NOME FUNÇÃO
3.1.1 Generalidades
a. As Instruções para a Exploração das Comunicações e Eletrônica (I E Com
Elt) são normas destinadas ao controle técnico e à coordenação dos órgãos de
comunicações que servem ao mesmo comando.
b. Todo pessoal que opera ou emprega os meios de comunicações deve
compreender estas instruções em relação à sua respectiva unidade.
c. As I E Com Elt contêm todos os elementos variáveis necessários à
exploração das comunicações e, normalmente, são documentos CONFIDENCIAIS,
tornando sua distribuição restrita.
3.1.2 Apresentação
a. as I E Com Elt têm por finalidade coordenar e controlar o emprego técnico
de comunicações e eletrônica, além de permitir ao oficial de comunicações distribuir os
indicativos e as frequências dos postos rádio, os códigos, as cifras e outras prescrições
semelhantes que lhe permitam controlar tecnicamente todos os órgãos e tropas de
comunicações da GU a que ele pertence. Esse controle é fundamental, pois se todos
os conjuntos-rádios de uma unidade operassem em frequência escolhidas à vontade,
ou, se cada unidade escolhesse as suas próprias cifras e indicativos, as comunicações
seriam difíceis, senão impossíveis.
3.2.1 Definição
Extratos são partes destacadas de uma instrução completa destinadas a dar a
um determinado elemento subordinado o conhecimento essencial do que lhe interessa.
3.2.2 Organização
Para a organização dos extratos das I E Com Elt, deverão ser observados os
tópicos abaixo relacionados.
a. Geralmente os extratos são organizados pelas unidades e subunidades
independentes.
b. As OM de Com, por suas próprias características, receberão um número
suficiente das I E Com Elt, para distribuição aos seus elementos subordinados;
entretanto, por motivos de segurança, o O Com poderá determinar que somente sejam
distribuídos extratos, ficando as instruções completas no PC da OM de Com e C Com.
(Coletânea de Técnicas Militares................…............….…….…………............................113/142)
c. As instruções que, normalmente, admitem extratos são: Indicativos e
Frequências, Sistemas de Autenticação, Sistema Criptográfico, Códigos de
Coordenadas, Ligação Terra-Avião, e outros similares. As demais, principalmente
códigos, só interessam quando completas; entretanto, para maior segurança das
instruções, podem ser separadas do corpo das I E Com Elt e entregues, isoladamente
ou acompanhadas de outros extratos, às tropas com missão especial a realizar. Não é
permitida a reprodução dos códigos nos escalões unidades e menores, devendo toda
necessidade ser comunicada ao O Com da GU, que decidirá a respeito, fornecendo
novas vias ou códigos especiais.
d. Os extratos obedecerão às mesmas normas para organização das
instruções, sendo acrescentado, logo abaixo do nome da instrução respectiva, a
palavra ( EXTRATO).
e. O texto, que terá a forma geral do texto de origem, conterá a parte que se
pretende dar conhecimento ao elemento subordinado, podendo conter especificações
para um dia apenas, ou para certo número de dias.
f. O fecho será feito, em linhas gerais, como o fecho da instrução respectiva.
g. Os extratos não terão índice, dado o seu pequeno número de instruções.
Estas serão facilmente controladas pelo número colocado no fecho, em combinação
com a numeração típica das I E Com Elt aí reproduzida.
h. A classificação do extrato é a mesma da instrução de origem. O conjunto
tomará a classificação do extrato mais sigiloso sem, contudo alertar-se a classificação
individual dos extratos.
i. Os extratos são preparados pelo O Com da U interessada, tomando, como
base, as I E Com Elt do escalão imediatamente superior.
j. Nas unidades, os O Com distribuem os grupos de frequência e os
indicativos previstos pelas I E Com Elt pelas subunidades, pelotões e grupos.
4. CENTRO DE MENSAGEIROS
Manual de Campanha – C24-17. Centro de Comunicações - 1ª Parte. 2ª Ed. Brasília:
2001
5.1 Generalidades
5.1.1 Introdução
a. O C Com deverá estar adestrado para propiciar, ao escalão apoiado, um
eficiente processamento de mensagens, com ênfase nos princípios de segurança e
rapidez.
b. Com a finalidade de padronizar e otimizar os trabalhos dos C Com, serão
discriminados nos artigos a seguir os diferentes procedimentos relativos ao
processamento de mensagens.
5.2.1 Introdução
a. As mensagens de partida chegam ao C Com, oriundas de um QG, ou posto
de comando, apoiado pelo C Com. São encaminhadas ao C Com para fins de
processamento, transmissão e entrega ao destinatário. O encaminhamento ao C Com
é feito diretamente pelas seções do EM interessadas, pelo próprio expedidor, ou por
intermédio do centro de distribuição ou centro de controle de mensagens do Estado-
Maior, de acordo com o escalão e a natureza da organização expedidora e as normas
estabelecidas pelo comando considerado.
b. O CM é o órgão do centro de comunicações onde tem início o
processamento das mensagens, após o que, são encaminhadas para o CTR ou C Msg.
5.3.1 Introdução
Conforme o meio de comunicações utilizado na sua transmissão, as
mensagens chegam a um C Com de destino, através dos centros de transmissão e
recepção ou do centro de mensageiros. A partir do recebimento, as mensagens são
submetidas ao processamento normal. Em função do escalão considerado, o C Com
pode encaminhar as mensagens ao Centro de Controle do EM, ao C Distr, diretamente
às seções do EM interessadas ou ao próprio destinatário.
1. MATERIAL DE INFORMÁTICA
GUIAFOCA.ORG. Guia Foca GNU/Linux. Disponível em: <http://www.guiafoca.org/cgs/
/guia/iniciante/index.html>.
1.3 Discos
Os discos são memórias de armazenamento Auxiliares. Entre os vários tipos
de discos existentes, posso citar os Flexíveis, Rígidos, Pen-drives, SSD e CDs. Veja as
explicações sobre cada um deles abaixo.
1.3.3 CD/DVD/BluRay
É um tipo de disco que permite o armazenamento de dados através de
um compact disc e os dados são lidos através de uma lente ótica. A Unidade de CD é
localizada no gabinete do computador e pode ler CDs de músicas, arquivos, interativos,
etc. Existem diversos tipos de CDs no mercado, entre eles:
a. CD-R - CD gravável, pode ser gravado apenas uma vez. Possui sua
capacidade de armazenamento entre 600MB e 740MB dependendo do formato de
gravação usado. Usa um formato lido por todas as unidades de CD-ROM disponíveis
no mercado.
b. CD-RW - CD regravável, pode ser gravado várias vezes, ter seus arquivos
apagados, etc. Seu uso é semelhante ao de um disquete de alta capacidade. Possui
capacidade de armazenamento de normalmente640MB mas isto depende do
fabricante. Usa um formato que é lido apenas por unidades leitoras e gravadoras
multiseção.
c. DVD-ROM - Alta capacidade de armazenamento. Pode armazenar até 8GB
de arquivos ou programas quando usado em dual layer. BluRay - Alta capacidade de
armazenamento. Pode armazenar mais de 50GB de arquivos ou programas quando
usado em dual layer. É um tipo de CD muito novo no mercado e ainda em
desenvolvimento. É lido somente por unidades próprias para este tipo de disco.
1.6 Barramento
O tipo de slot varia de acordo com o barramento usado no sistema, que pode
ser um(s) do(s) seguinte(s):
a. ISA 8 Bits -Industry Standard Architecture - É o padrão mais antigo,
encontrado em computadores PC/XT.
b. ISA 16 Bits - Evolução do padrão ISA 8 Bits, possui um conector maior e
permite a conexão de placas de 8 bits. Sua taxa de transferência chega a 2MB/s.
c. VESA - Video Electronics Standard Association - É uma interface feita
inicialmente para placas de vídeo rápidas. O barramento VESA é basicamente um ISA
com um encaixe extra no final. Sua taxa de transferência pode chegar a 132MB/s.
d. EISA - Enhanced Industry Standard Architecture - É um barramento mais
encontrado em servidores. Tem a capacidade de bus mastering, que possibilita a
comunicação das placas sem a interferência da CPU.
e. MCA - Micro Channel Architecture - Barramento 32 bits proprietário da IBM.
Você não pode usar placas ISA nele, possui a característica de bus mastering, mas
pode procurar por dispositivos conectados a ele, procurando configuração automática.
Este barramento estava presente no PS/1 e PS/2, hoje não é mais usado.
f. PCI - Peripheral Component Interconnect - É outro barramento rápido
produzido pela Intel com a mesma velocidade que o VESA. O barramento possui um
chipset de controle que faz a comunicação entre os slots PCI e o processador. O
barramento se configura automaticamente (através do Plug-and-Play). O PCI é o
barramento mais usado por Pentiums e está se tornando uma padrão no PC.
g. PCI Express - Peripheral Component Interconnect Express - Identico ao
barramento PCI, funcionando nativamente no clock de 64 bits.
h. AGP - Accelerated Graphics Port - É um novo barramento criado
exclusivamente para a ligação de placas de video. É um slot marrom (em sua maioria)
que fica mais separado do ponto de fixação das placas no chassis (comparado ao PCI).
Estas placas permitem obter um desempenho elevado de vídeo se comparado as
placas onboards com memória compartilhada e mesmo PCI externas. O consumo de
potência em placas AGP x4 podem chegar até a 100W, portanto é importante
1.7 Aterramento
a. O aterramento correto da instalação elétrica é essencial para garantir a
proteção de seu microcomputador (e outros aparelhos que requerem isto). Muitos
usuários simplesmente removem o pino central da tomada de seu computador, ou
ligam o terra junto ao neutro da rede elétrica, isto é errado e pode trazer sérias
conseqüências. O computador possui componentes sensíveis que geram descargas
estáticas durante seu funcionamento (fonte, discos, placas, etc), estas descargas e
ruídos são absorvidas pelo sistema de aterramento (que é ligado no gabinete do
computador e outros componentes internos). Sem aterramento o seu gabinete passará
a dar choques elétricos (teste com uma chave de testes, ela acenderá indicando a
circulação de corrente elétrica) e a corrente acumulada poderá queimar componentes
internos sensíveis (placa mãe, HD, memórias, placas expansoras).
b. A ligação do terra ao neutro da rede é menos perigosa em condições
normais, mas se um raio cair na rede elétrica as conseqüências poderão ser piores.
Mesmo a rede de iluminação pública tendo aterramento em cada poste isto pode não
ser o suficiente para reduzir a carga de um raio que caia nas proximidades.
c. O sistema de aterramento residencial para PC deve ser feito com uma
estaca de cobre com no mínimo 2 metros de altura. O cobre é um ótimo condutor de
eletricidade, perdendo somente para a prata.
3. CENTRO DE COMUNICAÇÕES
Manual de Campanha – C24-17. Centro de Comunicações - 1ª Parte. 2ª Ed. Brasília:
2001