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Parafuso, Henry Do Teatro Absurdo - - Nelson
personagens que sem nada para fazer ficam esperando um tal de Godot, que não sabem
quem é, nem por que o estão esperando.
Histórico
Teatro do Absurdo é uma expressão cunhada pelo crítico inglês
Martin Esslin (1918 - 2002) no fim da década de 1950 para
abarcar peças que, surgidas no pós-Segunda
pós -Segunda Guerra
Guerra Mundial,
tratam da atmosfera de desolação, solidão e incomunicabilidade
do homem moderno por meio de alguns traços estilísticos e tema
que divergem radicalmente da dramaturgia tradicional realista.
Trata-se, porém, não de um movimento teatral organizado
tampouco de um gênero, mas de uma
u ma classificação que visa
colocar em destaque uma das tendências teatrais mais importante
da segunda metade do século XX. Entre os principais
dramaturgos "do Absurdo" estão o romeno radicado na França
Eugène Ionesco (1909 - 1994), o irlandês Samuel Beckett (1906
1989), o russo Arthur Adamov (1908 - 1970), o inglês Harold
Pinter (1930 - 2008) e o espanhol Fernando Arrabal (1932).
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Parafuso, Henry Do Teatro Absurdo - - Nelson
Nos anos 50, Samuel Beckett e Jean Vauthier - herdeiros de Alfred Jarry
dos surrealistas - introduzem o absurdo no seio da própria linguagem
pondo em evidência a dificuldade que temos em comunicar e compreende
o verdadeiro sentido das palavras, e a consequente angústia de o nã
conseguirmos.
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** Em Hui Clos, Sartre reúne três mortos condenados a dialogar pela eternidade.
personagem é o inferno de outro na medida em que passa em revista a sua vida no intuito de
criticar. O inferno é, pois, a obrigação de ver a sua vida julgada pelos outros sem ter possibilidad
de a modificar, de corrigir os erros, pois a morte pôs fim à faculdade de escolher. Sarte mostr
assim, que a existência é o lugar essencial para as nossas escolhas e para o exercício da noss
liberdade já que os nossos actos implicam uma responsabilidade à qual não nos podemos eximir.
*** É inquestionável o papel de Sartre no Teatro de Vanguarda. Já esta referência como um d
impulsionadores do Teatro do Absurdo é muito discutível. Porém, na dificuldade em estabelecer
fronteiras entre estes dois fenómenos culturais, e na ausência de conhecimento concreto sob
onde começa e termina a influência do teatro de vanguarda no teatro do absurdo, faço eco des
perspectiva enunciada por uma certa "escola" francesa de história do teatro.
**** "distanciação" no sentido brechtiano do termo, i. e. "afastar a familiaridade, onde pos
haver qualquer identificação do espectador com as personagens, e qualquer atitude passiva, pa
suscitar uma atitude desperta e crítica, capaz de fazer apreender a lição social que a peç
comporta" (in pimentanegra).
consultas:
História do Teatro, de Robert Pignarre – Publicações Europa-América, 1979
http://egb.ifrance.com/absurde.htm
http://www.enotes.com/drama-criticism/ionesco-eugene
http://www.arts.gla.ac.uk/Slavonic/Absurd.htm
http://mural.uv.es/sagrau/biografia/teatro.html
http://www.escaner.cl/escaner18/teatro.htm
http://pimentanegra.blogspot.com/2005/03/o-efeito-de-distanciao-no-teatro-de.html
NOTA AOS LEITORES: Considerando o elevado número de leitores dest
artigo, cumpre-me alertar para o facto de as ideias aqui expostas nã
passarem de opiniões do autor, simples espectador de Teatro - e sem
qualquer formação académica, ou de outra índole, na área das artes. Alert
especialmente os estudantes para tratarem com a máxima reserva,
profundo sentido crítico, o conteúdo do presente artigo.
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Parafuso, Henry Do Teatro Absurdo - - Nelson
O Segundo Quadro é marcado pelos sonhos, Bola Sete sonha em gravar seu disco de
Vinil, ser compositor, Bené que foi jogador de futebol joga suas esperanças no filho Lula
ser descoberto por um olheiro do Flamengo num campinho próximo e tirar a família da
miséria, mas seu destino era ser operário mesmo. Justino depois da fome na Cidade
Grande sonha em voltar para sua terra. Malu é seduzida pela Cidade Grande, quer ficar e
arrumar um homem rico, pobre não dá. Lula se apaixona por ela, ainda vai ao cinema com
ele, mas pobre não dá. Rita que seguir os passos da irmã, O FATO MAIS EMOCIONANT
DESTE QUADRO é a morte do filho de Santa. Palavras do Justino “ Eu sabia que ele não
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Parafuso, Henry Do Teatro Absurdo - - Nelson
Três dias depois da invasão começa o terceiro Quadro do Segundo Ato da peça, Tudo
está mais habitável, com exceção o quarto do Profeta, O Mané Gorila entra no primeiro
piso, ele é o Cabo Eleitoral do Deputado Deodato Peralva, tem que tirar proveito do fato
para as próximas eleições. Vivia explorando na Favela antes das chuvas e enchente, aqu
não podia ficar de lado. Foi chegando assumindo o que restava, e como se fosse dono fo
dizendo que o Deputado vai botar água, luz tudo direitinho. O Dono do Prédio toma
conhecimento da Invasão, tenta a reintegração de posse, conflito de novo com a polícia e
se mete Deodato Peralva cheio e promessas e enrola a todos.
No Quarto Quadro é o encontro de Malu e Lula, ele pede fazer amor com ela e montar um
cantinho para os dois se ajuntar , mas ela recusa. Seu argumento é que seu ganho não dá
nem para sustentar o Bené e a Isabel, imagine mais uma boca. Insiste em casar e ela
recusa dizendo ser moça que o Deodato quer a mesma coisa que ele. Só que o Deodato
vai dar a ela uma gaiola de luxo.
No Quinto quadro, passados dois meses, o Juiz está para assinar a ordem de posse para
os favelados, Mané Gorila desentende-se com Tonho, por causa do material do barraco n
favela que seus pais compraram ao Mané Gorila e não pagaram.
Seis meses depois, os apartamentos já tem portas, não são uniformes, mas são portas e
janelas, O PROFETA ESTÁ PREGANDO É PRESO, Tonho o defende, não adianta tem
que dizer onde está o Rafael. Todos ficam com medo pois assinaram um documento que
Rafael levou para o Juiz. Nova briga de Tonho com Mané Gorila, sobre a ída da sua
família para Paraíba sem pagar o aluguel. Gorila tenta impedir, Tonho rasga-lhe a barriga
com uma facada. Gorila cai no chão, Bola Sete chega gritando que conseguiu gravar seu
disco de Vinil, está quentinho e bota para tocar no meio da confusão, chega a notícia de
que Rafael está vindo com documento, todos são donos dos seus apartamentos, no meio
da confusão os Tiras encontram o corpo de Gorila e saem loucos perdidos a procura do
assassino enquanto todos dançam profusamente.
Referências Bibliográficas:
GOMES, Dias – A Invasão – 5ª Edição, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1998.
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Parafuso, Henry Do Teatro Absurdo - - Nelson
A obra foi baseada em um fato real: no final dos anos 50, um edifício em construção próximo ao Está
do Maracanã no Rio de Janeiro foi invadido e ficou sendo conhecido como Favela do Esqueleto. Hoje
favela não existe mais, no edifício funcionam alguns cursos da Universidade Estadual do Rio de Janei
Na obra, Dias Gomes aborda o problema dos sem teto nos c entros urbanos. Enfoca o proletariado urba
como massa onde não é possível a emergência do protagonismo ou a unidade de ação. A peça nar
uma dessas invasões que se repetem até os dias de ho
Enredo
Um grupo de favelados, desalojado por uma enchente, ocupa o esqueleto de um edifício em construção
passam a viver oprimidos entre as promessas de políticos demagogos e a exploração de negociant
inescrupulosos. Colméia humana onde cada família indica a heterogeneidade de objetivos dessa mas
que só se iguala pela miséria em que vive e pelas violências que sofre, a peça não lhe atribui u
movimento ou destino dramático. Capta essas manifestações de impotência e as deixa em suspens
como uma radiografia que exige uma resposta de quem a observa e não de quem a vivencia.
Biografia
Alfredo de Freitas Dias Gomes (Salvador BA 1922 - São Paulo SP 1999). Autor. Sua obra tem uma
abordagem humanista de esquerda, com temática voltada para o homem brasileiro e s ua luta com a
engrenagem social. Entre elas, O Pagador de Promessas, um clássico da moderna dramaturgia brasilei
Muda-se para o Rio de Janeiro e escreve, aos 15 anos, a sua primeira peça, A Comédia dos
Moralistas, premiada pelo Serviço Nacional de Teatro - SNT, em 1939. Pé de Cabra é encenada em
1942, pela companhia Procópio Ferreira, com êxito de público e crítica. Seguem-se as
montagens de João Cambão, 1942; Amanhã Será Outro Dia, 1943;Doutor Ninguém,
1943; Zeca Diabo, 1943; quase todas produzidas pelo conjunto de Procópio. A partir de 1944
passa a concentrar suas atividades no rádio. Escreve e dirige programas, exerce cargos de chefia
artística em várias emissoras e produz radioteatro, inclusive com adaptações de alguns textos de sua
autoria originalmente escritos para palco. Volta ao teatro em 1954 com Os Cinco Fugitivos do Juízo Fina
produzida por Jaime Costa, com direção de Bibi Ferreira.
Sua consagração vem em 1960 com a montagem de O Pagador de Promessas pelo Teatro Brasileiro de
Comédia - TBC, dirigida por Flávio Rangel e seguida, em 1962, por uma montagem carioca, do Teatro
Nacional de Comédia - TNC, com direção de José Renato. A peça conta a história de Zé do Burro, um
dos mais puros heróis trágicos da dramaturgia brasileira, que paga com a vida pela obstinação em
depositar na igreja da capital a pesada cruz que trouxe de sua longínqua aldeia, em pagamento de uma
promessa feita para que Iansã curasse o seu burro doente. Em torno de Zé do Burro giram as
personagens que são a síntese de um Brasil ao mesmo tempo medieval e moderno, intolerante,
impiedoso nos seus desequilíbrios sociais e educacionais, e onde o indivíduo não tem chance de resisti
às artimanhas do esquema explorador. Para a popularidade de O Pagador de Promessascontribui a sua
versão cinematográfica dirigida por Anselmo Duarte, vencedora da Palma de Ouro no Festival de Canne
de 1962, e uma adaptação para a televisão que, produzida 28 anos depois da criação da obra, comprov
a sua vitalidade.
O mesmo universo nordestino é cenário para A Revolução dos Beatos, criada em 1962 pelo TBC, com
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Parafuso, Henry Do Teatro Absurdo - - Nelson
comédia Odorico, o Bem-Amado, escrita em 1962, mas só montada em 1969 pe lo Teatro de Amadores
de Pernambuco - TAP, com direção de Alfredo de Oliveira, se passa no interior da Bahia, onde o prefeito
concentra todos os esforços na demagógica inauguração de um novo c emitério, esbarrando na falta de
um cadáver que possa inaugurá-lo. Anos depois, a personagem ganha enorme popularidade, quando o
autor transplanta a idéia central da peça para a bem-sucedida telenovela O Bem-Amado, valorizada pel
composição de Paulo Gracindo no papel-título.
Na véspera da estréia da montagem original de O Berço do Herói , em 1965, o texto é interditado pela
Censura, dando início à longa etapa de repressão de que o teatro brasileiro é vítima até o fim da década
de 1970. A peça desmistifica a figura de um falso herói, um ex-integrante da Força Expedicionária
Brasileira - FEB. A tentativa de transformar seu enredo numa telenovela esbarra nos mesmos problema
com a Censura. Posteriormente, o autor utiliza algumas idéias desse enredo como subsídios para a
novela Roque Santeiro.
Para escapar da Censura e ao mesmo tempo permanecer fiel aos seus propósitos, Dias Gomes recorre
na obra subseqüente a uma parábola vagamente histórica: a jovem Branca Dias, protagonista de O San
Inquérito, vítima da Inquisição no século XVIII, merece um lugar de destaque na galeria dos heróis puros
e libertários criada pelo autor. O impasse entre o teatro predominantemente político de Dias Gomes e os
obstáculos que se opõem à sua produção no Brasil da ditadura gera uma fase menos fértil do autor, na
qual se destacaDr. Getúlio, Sua Vida e Sua Glória, em co-autoria com Ferreira Gullar , montado em
1968, com direção de José Renato. O espetáculo conta a vida de Getúlio Vargas em forma de enredo
escola de samba e reproduz, no microcosmo da escola, as lutas pelo poder abordadas no enredo. Uma
nova versão do mesmo texto, com o título de Vargas, atendendo às exigências de uma superprodução
musical e enriquecida por músicas de Edu Lobo eChico Buarque, estréia no Rio de Janeiro, em 1983,
com direção de Flávio Rangel, texto também premiado.
A partir de 1969, o autor se afasta do teatro e se dedica, durante alguns anos, à televisão. Torna-se o
mais importante dos autores de novelas, levando para o novo veículo a observação da realidade brasile
e a mistura de fantasia e realismo que caracterizam a sua obra teatral Entre as novelas mais bem-
sucedidas encontram-se: Bandeira 2 , 1971; O Bem Amado, 1973; Saramandaia, 1976; Roque Santeiro
1985.
A volta de Dias Gomes à dramaturgia teatral se dá em 1977, com As Primícias, "alegoria político-sexual
que vai à cena em 1979. No mesmo a no é lançado no Rio de Janeiro o seu primeiro musical de grande
montagem, O Rei de Ramos, uma fábula cuja ação transcorre no mundo do jogo do bicho. Musicada po
Francis Hime com letras de Chico Buarque, a peça é, como tantas outras de Dias Gomes, dirigida por
Flávio Rangel. E em 1980 chega à cena Campeões do Mundo, texto no qual ele procede a um acerto de
contas com a experiência histórica do regime autoritário, mostrando ao público as diferentes motivações
dos jovens que optaram pela luta armada para se opor ao regime e brechtianamente estimulando o
espectador a tirar suas próprias conclusões. Em 1989, estréia um novo texto do dramaturgo, Meu Reino
por um Cavalo.
O crítico e ensaísta Yan Michalski, ao analisar a obra de Dias Gomes, considera que ele "(...) conta com
um excepcional dom de observação das peculiaridades do caráter nacional, quer se trate do sertanejo
perdido num interior quase medieval, do favelado exposto às agruras da selva do asfalto, ou do jovem
intelectual que seqüestra um embaixador nos tempos da luta armada. Por outro lado, apesar de o teatro
ser rico em personagens de forte carisma pessoal, ele e vita consistentemente dar destaque prioritário a
problemas individuais: seus verdadeiros protagonistas são sempre, com maior ou menor nitidez, corpos
coletivos, cujos comportamentos se regem muito mais por condicionamentos de caráter social, cultural e
político do que por motivações de realismo psicológico. Apesar da objetividade da crítica social que é a
mola mestra do seu trabalho, ele não renega, mas pelo contrário explora generosamente, elementos de
fantasia, misticismo e tradição lúdica popular; da mesma forma como não hesita em misturar toques de
autêntica tragédia com um humor corrosivo que é uma presença constante nas suas peças".1
Notas
1.
MICHALSKI, Yan. Dias Gomes. In: _________. PEQUENA Enciclopédia do Teatro Brasileiro Contemporâneo. Material
inédito, elaborado em projeto para o CNPq. Rio de Janeiro, 1989.