PERDAS DE PROTENSÃO
Perdas diferidas
Perdas iniciais
portanto F. da=N
Fa = m . N dF= m . N = m . F. da
dF
ou ainda = m. da Fs =Fs’ e -m.(Da)
F
Fs =Fs’ e-m.(Da+bx)
PERDAS DE PROTENSÃO
Para cabos com aderência posterior tem-se atrito
F =F ’ e-m.(Da+bx) b = 0,01m Experimento
s s
NBR 6118-2003
m
Tipos de superficies de atrito
Entre cabo e concreto 0,50
Ancoragem
10
Ancoragem
Ativa 4 B
Ativa
A
3
1
2
8
10
Fs2, esquerda =1498 e-0,20.(0,14+0,01.25) = 1386 kN EXEMPLO 4.4
força de protensão no ponto 2 ? é
usada força de protensão nas
Fs2, esquerda =1498 e-0,20.(0,35+0,01.25) = 1329 kN duas extremidades é de 1498 kN.
Considerar o coeficiente de atrito
m=0,20 e b=0,01rd/m.
Com a resposta Fs2 = 1386 kN
Lembrete
Arco de círculo
Arco de parábola
Trecho de catenária
4.3 Perda por deformação da ancoragem
D(dx)
s = E.e e e e =
dx AV
D(dx ).E
1
4
s = 2
dx
ò s × dx = Dl × E
0
P
L L 1 dx
s × dx = ò D(dx )
1
E0ò 0
4
2
3
L
Área da curva
Valor do recuo
da ancoragem
x (m)
500 cm 1000 cm 1000 cm 2000 cm 500 cm EXEMPLO 4.5 Calcular a tensão ao
Ancoragem
Ativa 8 longo do cabo após a ancoragem do
1
Ancoragem
Passiva
mesmo. tensão de protensão na
4 A
2 4
B
extremidade ativa é de 1377 MPa,
3 coeficiente de atrito m=0,20, b=0,01rd/m,
8 8
DL=6mm.e Ep=200000 MPa.
Tensão ao longo do cabo
1400
1300
Tensão MPa
1200
Do exercício anterior tem-se as
1100
tensões com a perda por atrito 1000
900
800
700
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TENTATIVA 1
Considerando que a perda de tensão devida a ancoragem influencie até o ponto 2,
ou seja l=15m. A área a ser calculada do gráfico será chamada de W1 cujo valor será dado
por:
o do cabo após perda por atrito (1377 - 1281) + (1344 - 1281) (1344 - 1281)
Seção x(m)m.(Da+bx)
kN W1 = × 2 × 500 + × 2 × 1000 = 142500
A 1377 2 2
1 1344 DL. Ep =0,6 x 200000 =120000 < W1=142.500
2 1281
3 1221
4 1141 Isto significa que o ponto “indeslocavel” à ancoragem está à esquerda do ponto 2
B 1129
(L=15 m) .
1000 cm
Tensão ao longo do cabo
500 cm 1000 cm 2000 cm 500 cm
Ancoragem
8 1400
Ativa
Ancoragem 1300
1
4 Passiva
Tensão MPa
A
B
1200
2 4 1100
1000
3
8 8 900
800
700
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TENTATIVA 2
TENTATIVA 2
Considerando o ponto indeslocável o ponto 1 tem-se
(1377 - 1344)
W2 = × 2 × 500 = 16500
2
2
DL. Ep =0,6 x 200.000 =120.000 >. W2=16500
o do cabo após perda por atrito
m.(Da+bx)
Seção x(m) kN
A 1377
1 1344 Desta forma o ponto indeslocável está entre o ponto
2 1281
3
4
1221
1141
1 e 2.
B 1129
500 cm 1000 cm 1000 cm 2000 cm 500 cm
Ancoragem
Ativa 8
Ancoragem
1
4 Passiva L0
A
B
2 4
1
2
3 1 2
8 8 3
4
FINAL
W3 =16500 + Ds . 500 + Ds . L0/2 =DL.Ep =120.000
W3 =16500(ver
Geometricamente + Dsfigura + Dspode-se
. 5004.13) . L0/2 =DL.E p =120.000
escrever:
Geometricamente (ver figura 4.13) pode-se escrever: Tensão ao longo do cabo
Dσ L
= 0 . L0= 7,936.Ds
1400
Tensão MPa
1200
3,963 Ds 2
2 × (1344 -+Ds . 5001000
1281) –103500 = 0 que resulta em 1100
1000
11.36 5.56
11
5.68 2.78
h=22
(Aço CP190RB) que tem a trajetória
11
dada na figura 4.6 (ver exemplo 4.4)
1.27
100 L1=115 L2=235 L3=235 L4=115
11
11.36 5.56
5.68 2.78
h=22
protensão spi = 1377 MPa.
11
1.27
L4=115 L3=235 L2=235 L1=115 100
1340
1320
s (MPa) Tensão
1300 considerando
atrito
1280 Tensão após a
ancoragem
1260
1240
1220
0 2 4 6 8 10 12 14 16
x (m)
Figura 4.12 – Tensão ao longo do cabo considerando a perda por atrito e o efeito da ancoragem.
EXEMPLO 4.7 Calcular a perda da força de protensão em
uma pista de 50 m de protensão com aderência inicial em
que se utilizará cordoalhas de protensão e o dispositivo de
ancoragem tem um alongamento quando da sua fixação de
Dl = 6 mm.
Colocação
da armadura
DL 0,6
e= = = Protenssão
da armadura
Det. 1
L 5000 Perspectiva
L Cone Macho
s = Ee
Cordoalha
Det. 1 Corte Lateral
0,012%. Ancoragem
da armadura
Cone Fêmea
Vista frontal
∆σ=200.000x Concretagem
da peça
0,00012=
1 1
24 MPa. Transferencia
do esforço
4.4 Perda por deformação imediata do concreto
durante a protensão
Pós tração æ N p N p e 2 Me ö (n - 1)
Dsp, médio =a ç + - ÷
ç A I I ÷ 2n
è ø
æ N p N p e 2 Me ö
Pré tração Dsp = a ç + - ÷
ç A I I ÷
è ø
EXEMPLO NUMÉRICO 4.7
Calcular a perda de protensão por deformação imediata do cabo representante dos
16 cabos que atuam na seção de extremidade da peça (seção onde se dá a ancoragem
ativa dos mesmos) cuja seção transversal está indicada na figura 4.14. Considerar que a
tangente a trajetória dos cabos (todos) na seção é horizontal e que a força nos mesmos
após a ancoragem é de 1400 kN. Considerar ainda como dados os valores das
características de seção A=6,15 m2, I=1,683 m4, yi=0,8595m e h=1,30 m. Considerar
ainda que a relação entre os módulos de elasticidade aço de protensão e concreto seja
igual a ap=7.
SOLUÇÃO æ N p N p e 2 Me ö (n - 1)
Dsp, médio =a ç + - ÷
ç A I I ÷ø 2n
è
EXEMPLO NUMÉRICO 4.8
Calcular a perda de protensão por deformação imediata dos cabos de uma viga
EXEMPLO NUMÉRICO 4.8
Calcular a perda de protensão por deformação imediata dos cabos de uma viga
submetida a pré tração com a seção transversal é dada na figura 4.14 em que se usou 3
cordoalhas de Ø1/2” de aço CP190 RB. Considerar ainda que a relação entre os módulos
de elasticidade aço de protensão e concreto seja igual a ap=7.
CAPÍTULO 5- PERDAS DE PROTENSÃO AO
LONGO DO TEMPO
Quadro Resumo das expressões usados no capítulo 5
Significado Expressão num.
Deformação aço e = e (5.1)
ci pi
concreto
Deformação concreto ec (t)= ec (to) + ecc (t) +ecs (t) (5.2)
Módulo de E ct = 5.600 × f cj1/2 (5.3)
deformação concreto
Deformação concreto sc (t o ) sc (t o ) t ¶s æ 1 j(t, t o ) ö (5.4)
ec (t ) = + j(t,t o ) + ecs (t,t o ) + ò c ç
+ ÷ dt
Ec (t o ) Ec 28 çE ÷
tensão variável
t= t o ¶t è ct E c28 ø
Relação de f cj
resistências do b1 = (5.18)
concreto f ck
parcela de jf 42 + hfic (5.19)
coeficiente de j2 c =
20 + hfic
deformação lenta
irreversível
Significado Expressão num.
CAPÍTULO 5- PERDAS DE PROTENSÃO AO
LONGO DO TEMPO
e ci = e pi (5.1)
Com e ci - deformação específica do concreto junto a armadura no ponto i
e cp - deformação específica da armadura de protensão no ponto i
Fluência Retração
creep shrinkage
5.3 Perdas de protensão: Considerações
e simplificações a serem feitas
s cgp
Dspc(t, t0)= f(t, to). Ep
Ec
Relaxação da armadura
Ds pr (t, t o ) æ t - t o ö 0,15
y(t, to) = y(t, to) = y1000 .ç ÷
s pi è 41,67 ø
Tabela 5.1 - Valores característicos superiores
da deformação específica de retração ecs(t,to) e
do coeficiente de fluência f(t,to).
40 55 75 90
Umidade Ambiente (%)
Espessura Equivalente 20 60 20 60 20 60 20 60
2Ac/u (cm)
to(dias) 5 4,4 3,9 3,8 3,3 3,0 2,6 2,3 2,1
f(t,to) 30 3,0 2,9 2,6 2,5 2,0 2,0 1,6 1,6
60 3,0 2,6 2,2 2,2 1,7 1,8 1,4 1,4
εcs(t,to) to(dias) 5 -0,44 -0,39 -0,37 -0,33 -0,23 -0,21 -0,10 -0,09
%o 30 -0,37 -0,38 -0,31 -0,31 -0,20 -0,20 -0,09 -0,09
εcs(t,to) to(dias) 5 -0,44 -0,39 -0,37 -0,33 -0,23 -0,21 -0,10 -0,09
ou ainda
s cgp
e Dsp,c(t, t0)= φ(t, to). Ep
Ec
com finalmente
Np N p .e 2 åM gi
s cgp = + - i
e
Ac I I
EXEMPLO 5.3 Calcular a perda por fluência do concreto que um cabo sofrerá atuando em
uma viga que tem bw=0,86 m h=2 m, foi protendida com o concreto com 5 dias de idade e
em um ambiente de Ur=75%. Considerar Ep = 2,0 .105 MPa, fck=30 MPa, e scg,p=4 MPa.
EXEMPLO 5.5 Calcular a tensão que teria uma armadura de protensão usando o aço
comum CA25 considerando as perdas por fluência e retração do concreto com as condições
dos problemas 5.1 e 5.3. Considerar ainda uma tensão inicial de protensão de 0,5 fyd.
Se as condições forem mantidas a perda devidas aos dois efeitos será igual a soma de
.9 Perda por relaxação da armadura (consideração do efeito isolado)
Ds pr (t, t o )
y(t, to) = (5.25)
s pi
onde: pi
onde:
Dspr(t, to)= perda de tensão por relaxação pura (com comprimento constante) desde o
instante to do estiramento da armadura até o instante t considerado
s
spi= tensão da armadura de protensão no instante de seu estiramento
pi= tensão da armadura de protensão no instante de seu estiramento
A relaxação de fios e cordoalhas, após 1000h a 20°C (Y Y
1000) e para tensões
variando de 0,5 a 0,8 fptk, obtida em ensaios descritos na NBR 7484, não deve ultrapassar
os valores dados na NBR 7482 e na NBR 7483,respectivamente.
Para efeito de projeto, os valores de Y da Tabela 5.4 podem ser adotados.
Para efeito de projeto, os valores de Y1000 da Tabela 5.4 podem ser adotados.
Tabela 5.4 - Valores de Y1000, em %
Cordoalhas Fios Barras
Tensão inicial RN RB RN RB
0,5 fptk 0 0 0 0 0
0,6 fptk 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5
0,7 fptk 7 2,5 5 2 4
0,8 fptk 12 3,5 8,5 3 7
.9 Perda por relaxação da armadura (consideração do efeito isolado)
EXEMPLO 5.6 Calcular a perda por relaxação de um cabo que na seção em que esta sendo
analisado tem uma tensão no tempo zero (após as perdas iniciais) 1247 MPa. Considerar aço
CP190RB.
Calcular a tensão ao longo do cabo dado
S0 S5
Sext S1 S2 S3 S4
15
6 18 cabo
200
AV 18 representante
15
680 1700
Como pode ser visto na figura 8.1 os ângulos escolhidos para o cabo representante são 60
e 180, apresentando-se as principais informações da viga que é ^simétrica em relação a
S5, tem 34 m de vão, 6,8 de balanço, 2,0 m de altura, os cabos são todos ancorados na
Sext, considera-se que o cabop representante passe a 15 cm da borda inferior nas seções S0
e no trecho S3 S5 e seus trechos curvos possam ser representados por arco de círculo. A
geometria da estrutura (e da viga) foi definida em função do uso do cabo 12f1/2” (cabo
que tem 12 cordoalhas de diâmetro nominal de ½” dentro de sua bainha).
Dados do cabo 12f1/2”
Dados do cabo 12f1/2”
Área = 12,02 cm2
fbainha interna = 7 cm
Resultam desta escolha os coeficientes relativos ao:
atrito do cabo-bainha (tabela 4.1) m=0,20
desvio angular b=0,01 rd/m ( embora a norma permita até valores de 0,002)
Para o aço adota-se o CP190RB e portanto fica definido o valor de
desvio angular b=0,01 rd/m ( embora a norma permita até valores de 0,002)
Para o aço adota-se o CP190RB e portanto fica definido o valor de
Ep=1,95x105MPa e a tensão inicial a ser aplicada na extremidade do cabo o menor dos
valores 0,74 fptk e 0,82 fpyk (capítulo 3) e como fpyk @ 0,9 fptk, o menor valor é este
último e dado por:
último e dado por:
spi=0,738 fptk=0,738x1900=1404 MPa adotado 1400 MPa.
Adotando o sistema de protensão Rudloff ou MAC.decorre Perda durante a
cravação – 6 mm
Considerando o nível de agressividade III - Nível de Protensão – tem-se que
atender a Protensão Parcial (ver capítulo anterior tabela 7.3), usar um concreto de fck=35
MPa e A/C £ 0,5 (tabela 7.4) e cobrimento mínimo de 4,5 cm (tabela 9.1).
340 340 340 340 340
S0 S5
Sext S1 S2 S3 S4
15
6 18 cabo
200
AV 18 representante
15
680 1700
TABELA 8.5 Tensão ao longo do cabo representante após as perdas por atrito
Da e-
m.(Da+bx)
Seção x(m) D x(m) a ( ) Da ( ) (rad)
O O
Fs’ e-m.(Da+bx) MPa
Sext 0 0 0 0 0,00 1,000 1400,0
S0 6,8 6,8 6 6 0,10 0,966 1352,5
S1 3,4 10,2 12 18 0,31 0,920 1288,2
S2 3,4 13,6 12 30 0,52 0,876 1227,0
S3 3,4 17 12 42 0,73 0,835 1168,7
S4 3,4 20,4 0 42 0,73 0,829 1160,7
S5 3,4 23,8 0 42 0,73 0,823 1152,9
340 340 340 340 340
S0 S5
Sext S1 S2 S3 S4
15
6 18 cabo
200
AV 18 representante
15
680 1700
Tensão no cabo
Ds
1450,0 W S0 + Ds × 680 + × l 0 = W × Dl
1400 2
1400,0 Atrito
1352 Ds 1352,5 - 1288,2
1350,0
atrito e anc. S1
=
1288
atrito e anc. S0 2×l0 340
s( MPa)
1300,0 1301
Aatrito e anc final
1250
1250,0 1227
1202
1200,0 1169 1153
1161
1150,0
1100,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
x(m)
éæ (1400 - 1352,5) ö ù
W S0 = 2 êç ÷ × 680ú = 32.300
ëè 2 ø û Ds = 103 MPa l 0 =272,4 cm
éæ (1400 - 1288,2 ) 1352,5 - 1288,2 ö æ 1352,5 - 1288,2 ö ù
W S1 = 2 êç + ÷ × 680 + ç ÷ × 340ú = 141.278
ëè 2 2 ø è 2 ø û
340 340 340 340 340
S0 S5
Sext S1 S2 S3 S4
15
6 18 cabo
200
AV 18 representante
15
680 1700
15
15
40
35
25
100
L/17 35
15
m = 10,50+2x2=14,50 m e= (2x4,5875)/14,5=0,632 m
Com os valores anteriores é possível entrar
na tabela 5.1 e obter os valores superiores
do coeficiente de fluência e da deformação
de retração que resultam em
40 55 75 90
Umidade Ambiente (%)
Espessura Equivalente 20 60 20 60 20 60 20 60
2Ac/u (cm)
to(dias) 5 4,4 3,9 3,8 3,3 3,0 2,6 2,3 2,1
f(t,to) 30 3,0 2,9 2,6 2,5 2,0 2,0 1,6 1,6
60 3,0 2,6 2,2 2,2 1,7 1,8 1,4 1,4
εcs(t,to) to(dias) 5 -0,44 -0,39 -0,37 -0,33 -0,23 -0,21 -0,10 -0,09
%o 30 -0,37 -0,38 -0,31 -0,31 -0,20 -0,20 -0,09 -0,09
1,9 × 10 5
Ds p , s = × 5 × 2,6 =87,7 MPa
28.160
Cálculo das perdas devido à relaxação do aço
sp 1153
r= = =0,606
f ptk 1900
× Y
Y¥ = 2,5 1000 = 2,5.1,72 × =4,3 %
Ds p , s + c + , r = s p , s + s p ,c + Ds p, r = 40,95+87,70+49,58=178,23 MPa