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. Metodologia Utilizada
Para avaliação do estado fitossanitário dos exemplares foi efetuada a observação de pragas e
doenças presentes.
A avaliação do risco de rutura das árvores foi conduzida seguindo as normas do protocolo
internacional VTA (Mattheck & Breloer, 1994). Foi avaliada a vitalidade das árvores bem como
os defeitos estruturais (podridões, fissuras, cavidades, tipo de inserção dos ramos, etc.).
A inspeção das árvores foi efetuada por análise visual. Teve em conta os parâmetros definidos
por Alex Shigo. Assim, qualquer árvore em ambiente urbano pode constituir um perigo
potencial, dependendo de diversos fatores de risco que variam com: 1) a espécie presente; 2) a
sua localização; 3) a arquitetura da árvore; 4) alterações recentes na árvore ou no ambiente que
a rodeia; 5) sinais externos de defeitos internos; 6) defeitos internos.
Tendo isto em conta, na avaliação das árvores foram tidas em consideração os seguintes fatores:
1. Espécies que entram facilmente em rutura (ex.: choupos, tílias, acácia-do-japão, etc.);
2. Eventual presença de frutificações de basidiomicetes no tronco;
3. Defeitos estruturais graves;
4. Localização das árvores e frequência de utilização da zona;
Para concluir atribui-se também um Grau de Perigosidade, que foi calculado da seguinte forma:
GP=Probabilidade de Rutura + Tamanho da Peça + Probabilidade de atingir o alvo, sendo cada
componente classificado de 1 a 4 (Matheny & Clark, 1994).
Baixo= GP de 3 a 6
Moderado= GP de 7 a 9
Elevado= GP de 10 a 12
Para efeitos de estudo mediu-se o PAP (Perímetro à volta do peito a 1,30m).
. Avaliação Fitossanitária e Avaliação de Risco de Rutura
Exemplar nº 1
Espécie: Populus nigra var. italica
PAP: 2,10 m
Avaliação visual:
Exemplar de grande porte, com copa bem conformada. (Figura 1)
Exemplar muito próximo de edifícios e acessos pedonais.
Tronco apresenta exsudados (Figura 2) sintomas de doenças ou pragas.
Degradação de partes de ramos devido a feridas de podas antigas.
Ligeiro levantamento do prato radicular (Figura 3)
Tendo em conta a localização deste exemplar (junto a edifícios e via publica) e a espécie
que é, considerou-se que este choupo apresenta grau de perigosidade elevado (3+4+4).
Figura 5 Figura 6
Tendo em conta a localização deste exemplar (junto a edifícios e via publica) e a espécie
que é, considerou-se que este choupo apresenta grau de perigosidade elevado (3+4+4).