2
Seção VII – Dos Organismos Colegiados
Subseção I – Do Conselho Escolar/ Organismos Colegiados
Subseção II – Da Unidade Executora dos Recursos Financeiros (UERF)/
Organismos Colegiados
Subseção III – Do Conselho de Líderes de Turma/Organismos Colegiados
Subseção IV – Do Conselho de Classe/Organismos Colegiados
Subseção V – Do Grupo de Pais/Organismos Colegiados
Subseção VI – Dos Grêmios Estudantis/Organismos Colegiados
Seção IV – Da Transferência
3
CAPÍTULO II – DO REGIME DIDÁTICO
4
TÍTULO I
1
Art. 3º e incisos da LDB
5
d) Garantia da qualidade da ação educativa, com vistas ao desenvolvimento
integral do estudante;
e) Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
f) Valorização do profissional da educação escolar;
g) Valorização da experiência extraescolar;
h) Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Parágrafo único – Serão acrescidos a esses os princípios do modelo para as Escolas
Municipais de Tempo Integral de Fortaleza: Protagonismo, 4 (quatro) Pilares da
Educação, Educação Interdimensional e Pedagogia da Presença, resultando, assim, em
sua essência, na formação do estudante autônomo, competente e solidário.
Art. 7º – O curso de Ensino Fundamental, organizado em nove anos, tem por objetivo a
formação básica do cidadão mediante2:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
TITULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVO–PEDAGÓGICA
2
Lei 11274/2006
6
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV – assegurar o cumprimento da Matriz Curricular da Escola Municipal de Tempo
Integral;
V – zelar pelo cumprimento do Programa de Ação de cada docente;
VI – prover meios para recuperação dos estudantes de baixo rendimento;
VII – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
VIII – executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico: o planejamento, a
execução, a checagem e a avaliação das ações referentes a todas as propostas de
atividades pedagógicas da Escola;
7
III – Apoio Pedagógico:
a) Orientação Educacional;
b) Suporte à Biblioteca;
c) Suporte Pedagógico;
d) Laboratorista;
e) Instrutor de Informática.
IV – Secretaria Escolar:
a) Secretário Escolar;
b) Agente Administrativo;
c) Apoio Administrativo.
V – Serviços Gerais:
a) Serviço de Limpeza
VI – Serviço de Vigilância:
a) Vigilante;
b) Monitor de Acesso.
VII – Serviço de Alimentação Escolar:
a) Manipulador de Alimentos.
SEÇÃO I
Subseção I
Da Gestão/Núcleo Gestor
Art. 10 – A Gestão da escola será composta por um gestor, nomeado pelo poder
competente, devidamente habilitado de acordo com a legislação vigente.
3
Lei Complementar Nº 196/2014
8
b) Acompanhar, organizar e supervisionar direta e indiretamente todos os serviços da
escola, assegurando a eficiência administrativa educacional, dirigindo com
equidade e delegando tarefas;
c) Elaborar coletivamente o Plano de Ação da escola, acompanhar e avaliar em
conjunto com o Coordenador Pedagógico os objetivos, metas e resultados a serem
atingidos;
d) Elaborar seu Programa de Ação em consonância com o Plano de Ação da Escola;
e) Acompanhar a execução da Agenda Bimestral;
f) Estimular a Pedagogia da Presença com toda a Comunidade Escolar;
g) Garantir o cumprimento da carga horária estabelecida pelo Sistema Municipal de
Ensino;
h) Visar toda documentação pertinente à instituição de ensino;
i) Elaborar e executar, em conjunto com o Coordenador Administrativo Financeiro,
o Plano de Aplicação Financeiro dos recursos oriundos do poder público e das
parcerias;
j) Prestar contas, em conjunto com o Coordenador Administrativo Financeiro, de
todos os recursos;
k) Propor ações de caráter técnico-administrativo visando à otimização do trabalho;
l) Representar a Escola onde se fizer necessário ou delegar poderes de representação
a quem de direito;
m) Convocar as reuniões do Conselho Escolar;
n) Cumprir e fazer cumprir o Regimento Escolar e a legislação vigente do ensino,
bem como outras medidas emanadas do Sistema Educacional competente;
o) Dar conhecimento à Comunidade Escolar do presente documento;
p) Promover um ambiente onde se estabeleçam relações de respeito entre os
membros da Comunidade Escolar;
q) Esclarecer assuntos que digam respeito ao funcionamento da Escola, buscando
dirimir dúvidas e efetivar a transparência da gestão escolar;
r) Socializar informações ou comunicações advindas do Distrito de Educação/SME;
s) Fazer cumprir medidas disciplinares de acordo com os princípios e as regras desta
proposta de regimento;
t) Organizar, em conjunto com o Coordenador Administrativo Financeiro, a escala
de férias do pessoal administrativo e de serviços, de forma que a instituição fique
aberta ao público durante todo o ano;
9
u) Assinar, em conjunto com o secretário, todos os documentos relativos à vida
escolar dos estudantes, expedidos pela Escola;
v) Resolver as situações omissas deste Regimento Escolar em conjunto com o
Conselho Escolar. As de natureza grave, encaminhar para apreciação de outras
instâncias como Distrito de Educação e SME.
Parágrafo Único – No caso de ausência ou impedimentos eventuais do Gestor, este
designará o Coordenador Pedagógico para substituí-lo.
Subseção II
Da Coordenação Pedagógica/Núcleo Gestor
10
g) Supervisionar o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores nos mais
diversos momentos de planejamento e execução da proposta das Escolas de
Tempo Integral;
h) Estimular a Pedagogia da Presença com toda a Comunidade Escolar;
i) Organizar os horários de aulas dos componentes curriculares na Base Nacional
Comum, da Parte Diversificada e das Atividades Complementares de acordo com
a proposta das Escolas de Tempo Integral;
j) Realizar reunião sistemática com os Professores Coordenadores de Área, com os
Professores Diretor de Turma e com os professores responsáveis pelas atividades
complementares;
k) Organizar a agenda de planejamento semanal com os Professores Coordenadores
de Área;
l) Garantir o cumprimento da Agenda Bimestral da escola;
m) Elaborar Plano de Formação Continuada em serviço, em conjunto com os
Coordenadores de Área, para os professores da escola;
n) Monitorar o desenvolvimento dos conteúdos trabalhados junto aos professores e
os registros dos diários de classe;
o) Acompanhar os resultados das etapas por disciplina/professor;
p) Acompanhar as atividades e avaliações internas e externas a serem aplicadas aos
estudantes;
q) Monitorar a elaboração das Avaliações Bimestrais Unificadas que são da
responsabilidade do Professor Coordenador de Área e coordenar a logística de
execução das Avaliações;
r) Discutir com a Comunidade Escolar os resultados das avaliações internas e
externas buscando mecanismos de aprimoramento da aprendizagem;
s) Ter como foco a aprendizagem de qualidade dos estudantes;
t) Discutir e monitorar a implementação das Eletivas de maneira a estimular a
abordagem de temas que ampliem o repertório dos estudantes;
u) Acompanhar, sistematicamente, em articulação com os Coordenadores de Áreas,
professores, Gestão Escolar e pais, os indicadores de rendimento da
aprendizagem, infrequência, evasão e abandono, identificando estudantes com
dificuldades de aprendizagem e/ou defasagem idade-série, encaminhando
estratégias de superação dos problemas;
11
v) Acompanhar sistematicamente, em apoio à gestão, o contato entre o Professor
Diretor de Turma e as famílias;
w) Acompanhar o acolhimento aos estudantes;
x) Identificar as necessidades educacionais especiais entre os estudantes e articular
procedimentos de encaminhamentos para atendimento interno e externo, quando
necessário;
y) Recolher o material produzido pelos novos estudantes no momento do
Acolhimento para a criação do portfólio dos estudantes;
z) Garantir o cumprimento da carga horária estabelecida pelo sistema municipal de
ensino.
Subseção III
Da Secretaria Escolar/Núcleo Gestor
12
g) Organizar o serviço de atendimento a professores, estudantes e pais/responsáveis,
bem como a terceiros, no que se refere às informações e esclarecimentos
solicitados;
h) Verificar a frequência de cada estudante através do diário de classe;
i) Garantir a alimentação do Sistema de Gestão Acadêmica (SGA) com os
indicadores: matrícula, frequência, evasão, abandono e o nível de proficiência e a
evolução do desempenho dos estudantes;
j) Encaminhar à Gestão sugestões para melhorar o andamento da escola e comunicar
análises de situações que estejam prejudicando estudantes ou professores;
k) Divulgar e arquivar Pareceres e Resoluções do CME de Fortaleza e dos demais
órgãos relacionados à Educação;
l) Organizar e orientar a aquisição das carteiras estudantis;
m) Exercer, no âmbito de sua competência, outras atribuições determinadas pela
Gestão;
n) Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a
execução, a checagem e a avaliação das ações previstas na rotina de atividades da
secretaria;
o) Contribuir com a gestão da escola para efetivação da Pedagogia da Presença;
p) Conhecer, divulgar e cumprir o Regimento da escola.
13
Subseção IV
Da Coordenação de Área – PCA/Núcleo Gestor
Art. 20 – O Professor Coordenador de Área (PCA) deverá dedicar parte de sua carga
horária a atividades docentes, ministrando aulas de disciplinas para as quais seja
habilitado, de acordo com o disposto nas Diretrizes de Lotação da Secretaria Municipal
de Educação (SME), e deve atuar como Coordenador no âmbito de sua área de
conhecimento, apoiando o Coordenador Pedagógico (CP) em suas atividades, sendo
coordenado por esse.
14
i) Elaborar e desenvolver atividades de estudo destinadas às reuniões de áreas de
conhecimento;
j) Elaborar, juntamente com o Coordenador Pedagógico, os horários das aulas, dos
professores, das atividades curriculares e das avaliações;
k) Garantir o cumprimento da agenda bimestral da escola;
l) Garantir o cumprimento da carga horária estabelecida pelo sistema municipal de
ensino;
m) Elaborar o cronograma de atendimento e realização das práticas nos Laboratórios
de Informática, Inglês, Matemática e Ciências.
Subseção V
Da Coordenação Administrativa Financeira/Núcleo Gestor
Art. 23 – Profissional que responde pelo gerenciamento e pela integração das atividades
relativas à organização administrativo-financeira, sendo responsável pelas rotinas e pela
consecução das metas acordada com a equipe gestora.
15
recursos financeiros, observando as diretrizes estabelecidas pela SME e as normas
vigentes;
f) Contratar prestadores de serviços previstos no PAF, após cotação, de acordo com
os recursos recebidos e com as Diretrizes da SME;
g) Organizar e prestar contas dos recursos financeiros (PDDE, PMDE, PDE,
Programa Mais Educação, Atleta Na Escola e outros) recebidos pela escola, com
observância ao tempo estabelecido pelos Programas, SME e pelo MEC;
h) Acompanhar a execução das obras de ampliação, pequenos reparos e reformas do
prédio escolar;
i) Supervisionar os manipuladores de alimentos, os profissionais da limpeza e da
vigilância escolar;
j) Estabelecer escalas de execução de trabalho de limpeza, segurança e alimentação
escolar, acompanhando, monitorando, avaliando e garantindo a qualidade dos
serviços prestados das atividades administrativo-financeiro e gerencial da escola;
k) Distribuir equitativamente o trabalho de limpeza da unidade escolar incluindo as
demais dependências e espaços de circulação entre todos os servidores
administrativos com esta incumbência, lotados na unidade escolar;
l) Divulgar, na escola, por meio de reuniões e de forma escrita, todas as orientações
enviadas pela SME pertinentes à área administrativo-financeira.
m) Prestar contas, juntamente com o gestor e Comunidade Escolar, de todos os
recursos recebidos, dentro do prazo legal;
n) Garantir o princípio da publicidade, mantendo no mural da escola, em local
visível e de fácil acesso, uma cópia da prestação de contas dos recursos utilizados;
o) Providenciar o tombamento dos bens, prestando informações à SME;
p) Zelar pelo patrimônio em geral;
q) Elaborar, em conjunto com o Gestor da ETI, projetos, visando à implementação
de cultura organizacional e conservação do patrimônio público;
r) Verificar as condições da estrutura física da unidade educacional;
s) Monitorar a limpeza e organização da estrutura física da escola e de seus
equipamentos;
t) Fiscalizar a entrada e a saída de materiais, móveis e utensílios, comunicando à
Gestão qualquer irregularidade observada.
16
SEÇÃO II
Subseção I
Do Professor Multidisciplinar/Corpo Docente
17
h) Garantir estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para
os casos de estudantes com baixo rendimento escolar 4;
i) Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a
execução, a checagem e a avaliação das ações previstas no Programa de Ação;
j) Desenvolver um relacionamento interativo com o Coordenador de Área,
compartilhando seus avanços e dificuldades com foco nos objetivos, nas metas e
nos resultados previstos no Plano de Ação e no Programa de Ação;
l) Oferecer à Gestão e à Comunidade Escolar em geral, sugestões para aprimorar o
processo de ensino e aprendizagem;
n) Participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, aos estudos, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
o) Colaborar com as atividades de articulação do Professor Diretor de Turma e da
escola com as famílias e com a comunidade;
p) Cumprir 40 (quarenta) horas-aulas semanais de trabalho, em período integral, com
carga horária multidisciplinar ou de gestão especializada.
Subseção II
Do Professor Diretor de Turma/Corpo Docente
4
Art. 24 da lei 9394/96
5
Documento referência do Projeto Professor Diretor de Turma - SEDUC
18
Art. 29 – Atribuições do Professor Diretor de Turma junto ao estudante:
a) Conhecer o aluno em toda a sua dimensão;
b) Orientar o estudante de maneira personalizada;
c) Contribuir para uma maior adequação do plano de estudos;
d) Observar os comportamentos em situações coletivas;
e) Conhecer os interesses, atitudes, valores e hábitos de trabalho dos alunos;
f) Promover uma correta integração do aluno na vida escolar;
g) Proporcionar um clima de liberdade que facilite a adaptação social, física e
intelectual do aluno;
h) Ofertar, quando possível, atividades extracurriculares;
i) Ser o elo entre escola e família.
19
d) Fazer reuniões com os pais ou responsáveis: uma no início do ano escolar e uma
para cada entrega de avaliação bimestral do estudante;
e) Orientar o acompanhamento dos educandos;
f) Realizar as atividades educativas com pais, estudantes e professores da turma;
g) Propor formas de atuação para uma relação mais estreita entre família e escola.
SEÇÃO III
Subseção I
Da Orientação Educacional/ Apoio Pedagógico
20
g) Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a
execução, a checagem e a avaliação das ações previstas no Programa de Ação;
h) Colaborar com a escola no controle de frequência dos estudantes, juntamente
com o PDT, tomando providências junto à família, comunicando ao Conselho
Tutelar no caso de omissão dos pais e responsáveis.
Subseção II
Da Biblioteca/ Apoio Pedagógico
21
l) Realizar levantamentos bibliográficos das principais obras existentes na
Biblioteca por componentes curriculares: de livros didáticos, de livros
paradidáticos, de revistas, de jornais e de vídeos;
m) Desenvolver no estudante o hábito de leitura, pesquisa e manuseio de livros,
revistas, jornais e catálogos;
n) Estimular o interesse do estudante para a aquisição de novos conhecimentos;
o) Organizar os arquivos da Biblioteca;
p) Elaborar instruções relativas à organização e ao funcionamento da Biblioteca;
q) Divulgar, no interior da escola, os recursos da Biblioteca;
r) Subsidiar e orientar programas de preservação e organização da memória da escola
e da história local;
s) Incentivar a visitação participativa dos professores à Biblioteca, utilizando-a para
atividades pedagógicas;
t) Elaborar e cumprir o Regulamento de uso da Biblioteca, assegurando organização
e funcionamento;
u) Cumprir e fazer cumprir o Regimento da Escola.
Art. 36 – O profissional que exerce as atividades de Suporte Pedagógico tem por objetivo
contribuir com a rotina escolar e apoiar as atividades cotidianas dando suporte gerencial e
pedagógico.
22
d) Monitorar as dependências da escola a fim de garantir que o estudante esteja
integrado nas atividades que lhes são pertinentes;
e) Monitorar constantemente os espaços comuns a fim de detectar a presença de
pessoas não autorizadas no ambiente escolar;
f) Relatar com frequência pré-estabelecida à equipe gestora fatos e ações realizadas
no desempenho das suas atribuições;
g) Reportar-se, pela ordem, ao Coordenador Pedagógico e ao Gestor;
h) Desempenhar outras próprias da natureza do cargo que lhe sejam atribuídas pela
Gestão;
i) Organizar a entrada e saída dos estudantes no início e término da jornada;
j) Direcionar os estudantes às suas respectivas salas de aula;
l) Observar de estudantes fora de sala de aula e identificar os motivos da não
frequência à aula;
m) Intervir, em caso de indisciplina e condutas inadequadas nas dependências da
escola, com abordagem respeitosa;
n) Encaminhar ao PDT de plantão ou ao Gestor, os estudantes que se envolvam em
situações como atraso no horário de entrada, indisciplina ou conduta inapropriada
que não puderam ser resolvidas na sua abordagem;
o) Manter a Coordenação Pedagógica e a Gestão informadas diariamente sobre a
frequência dos docentes;
p) Colaborar, quando solicitado, com as atividades recreativas dos estudantes,
excursões e aula de campo;
q) Contribuir para a efetivação da Pedagogia da Presença;
r) Contribuir para os objetivos, metas e resultados a serem atingidos, previstos no
Plano de Ação;
s) Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a
execução, a checagem e a avaliação das ações previstas nas rotinas inerentes ao
Suporte Pedagógico.
23
Subseção IV
Do Laboratorista/ Apoio Pedagógico
24
n) Trabalhar respeitando as normas de segurança do ambiente de laboratório;
o) Contribuir com a Gestão da escola para a efetivação da Pedagogia da Presença;
p) Elaborar e cumprir as rotinas e as regras de funcionamento do laboratório;
q) Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a
execução, a checagem e a avaliação das ações previstas nas rotinas dos
Laboratórios de Ciências e Matemática;
r) Conhecer, divulgar e cumprir o Regimento da escola.
Subseção V
Do Instrutor de Informática Educativa/ Apoio Pedagógico
25
g) Informar à Gestão Escolar, que informará à Coordenadoria de Informática da
SME, sobre a necessidade de manutenção de equipamentos, nos casos que não
possam ser resolvidos na escola;
h) Participar de Cursos de Formação promovido pela Coordenadoria de Informática
da SME;
i) Garantir a organização do espaço físico, no sentido de adequar as diferentes
atividades a serem desenvolvidas;
j) Elaborar, em conjunto com a Coordenação de Área, o horário de atendimento aos
professores e estudantes, conforme as normas da escola;
k) Garantir o registro dos problemas observados em relação ao uso e manutenção
dos equipamentos, bem como seu encaminhamento à equipe técnica;
l) Promover, organizar, assessorar, participar, apoiar e divulgar eventos na área de
Tecnologias da Informação e da Comunicação, incentivando a participação e
integração de toda a comunidade educativa;
m) Contribuir com a Gestão da escola para a efetivação da Pedagogia da Presença.
n) Conhecer, divulgar e cumprir o Regimento da escola.
SEÇÃO IV
Subseção I
Do Apoio Administrativo
26
d) Alimentar o Sistema de Gestão Acadêmica (SGA) com os indicadores, matrícula,
frequência, evasão, abandono e rendimento escolar;
e) Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a
execução, a checagem e a avaliação das ações previstas nas rotinas da Secretaria;
f) Subsidiar o trabalho do Secretário Escolar, a fim de garantir a realização das ações
previstas na rotina da Secretaria;
g) Conhecer, divulgar e cumprir o Regimento da escola.
SEÇÃO V
Dos Serviços Gerais
Art. 44 – Os serviços gerais serão realizados por servidores da rede municipal e/ou
terceirizados, contratados para os trabalhos de monitoria de acesso, limpeza, vigilância e
alimentação escolar.
Art. 45 – O pessoal responsável pelos serviços gerais gozará de férias de acordo com a
legislação trabalhista cabendo à escola a organização da escala de férias.
Subseção I
Do Serviço de Limpeza/ Serviços Gerais
27
g) Acompanhar a entrada e a saída de materiais, móveis e utensílios, comunicando à
Gestão qualquer irregularidade constatada;
h) Contribuir com a Gestão da escola para efetivação da Pedagogia da Presença.
Subseção II
Do Serviço de Vigilância/ Serviços Gerais
Subseção III
Do Serviço de Monitoria de Acesso/ Serviços Gerais
28
c) Receber e encaminhar as pessoas que venham tratar de assuntos dos estudantes;
d) Organizar e distribuir as correspondências recebidas;
e) Contribuir com a Gestão da escola para a efetivação da Pedagogia da Presença.
SEÇÃO VI
Da Cozinha/Alimentação Escolar
29
c) Manter a ordem, a higiene e a conservação dos alimentos, utensílios,
equipamentos de cozinha, depósito e refeitório, ou espaço onde a alimentação é
servida;
d) Verificar, no ato do recebimento, a validade e a embalagem, fazendo comparações
entre e o material recebido, conforme guias de remessa;
e) Armazenar os alimentos conforme as características de cada um, observando a
data de chegada, dispondo os mais antigos na frente, para serem usados primeiro;
f) Listar o consumo diário dos gêneros e dar baixa no que for utilizado;
g) Servir a alimentação na temperatura adequada;
h) Observar os horários das refeições, seguindo a hora determinada;
i) Distribuir as refeições de acordo com as necessidades dos alunos;
j) Manter vestimentas limpas e adequadas o local de trabalho, seguindo os princípios
de higiene.
SEÇÃO VII
Dos Organismos Colegiados
30
Subseção I
Do Conselho Escolar/ Organismos Colegiados
Art. 62 – Os estudantes serão considerados elegíveis a partir dos 12(doze) anos de idade,
comprovados na data da posse como membro no Conselho Escolar.
§ 1º - Quando se tratar de deliberação que exija responsabilidade civil ou criminal, os
estudantes no exercício da função de conselheiro escolar serão representados por seus
pais ou responsáveis, devendo comparecer às reuniões tanto os representados ou
assistidos como os representantes ou assistentes.
31
Art. 63 – As articulações dos segmentos legitimam a sua representação no Conselho
Escolar, estabelecendo o diálogo entre representantes e representados, de modo a
exercitar a participação democrática.
32
Art. 65– Os membros do Conselho Escolar serão eleitos por todos os membros da
comunidade habilitados conforme o art. 3º, em voto direto, secreto e facultativo,
uninominal, observado o disposto nesta Lei6.
§ 1º - As eleições para representantes dos segmentos da comunidade para integrar o
Conselho Escolar se realizarão em assembleia convocada para este fim, de forma a
assegurar a ampla participação popular, em calendário a ser definido pela SME de
Fortaleza.
Art. 66 – O mandato de conselheiro escolar será de dois anos, permitida uma reeleição
consecutiva.
Subseção II
Da Unidade Executora dos Recursos Financeiros/ Organismos Colegiados
Art. 68 – A Unidade Executora dos Recursos Financeiros (UERF) de cada escola será
constituída por uma diretoria composta por um presidente, um secretário e por um
conselho fiscal composto por um presidente e no mínimo dois membros.
Subseção III
Do Conselho de Líderes de Turma/ Organismos Colegiados
6
Lei complementar nº 0169, de 12 de setembro de 2014.
33
Art. 71 – O Conselho de Líderes de Turma segue o calendário de reuniões mensais,
organizado pela Gestão Escolar.
Art. 72 – A Pauta das reuniões do Conselho de Líderes será gerada a partir das sugestões
dos Líderes de Turma e pelas demandas observadas pela Gestão Escolar. Todas as
reuniões serão registradas em Livro de Ata devidamente assinado por todos os presentes.
Subseção IV
Do Conselho de Classe/ Organismos Colegiados
Subseção V
Do Grupo de Pais/ Organismos Colegiados
Art. 74 – Fazem parte do Grupo de Pais, pais e/ou responsáveis por estudantes
regularmente matriculados.
34
b) Relacionar-se cordial e respeitosamente com a Gestão da escola, com os
professores e com os demais membros da Comunidade Escolar;
c) Zelar pela assiduidade e pontualidade do estudante às aulas e orientá-lo seguindo
os princípios do respeito e dos demais valores contidos neste Regimento;
d) Dialogar com o estudante sobre a rotina escolar, ouvindo suas opiniões, suas
dificuldades, incentivando o gosto pelo estudo, valorizando a escola, os colegas,
os professores e o direito de estudar;
e) Acompanhar o desempenho acadêmico dos estudantes, estimulando a
aprendizagem de qualidade;
f) Comparecer às reuniões na escola quando convocado.
Subseção VI
Dos Grêmios Estudantis/ Organismos Colegiados
Art. 77 – Aos estudantes das Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza
fica assegurada a organização de grêmios estudantis como entidades autônomas
representativas dos interesses dos estudantes, com finalidades educacionais, culturais,
cívicas, desportivas e sociais. 7
7
Lei complementar nº 0169, de 12 de setembro de 2014.
35
Art. 78 – As instituições educacionais devem estimular e favorecer a implementação e o
fortalecimento de grêmios estudantis, como forma de desenvolvimento da cidadania, da
autonomia dos estudantes e da participação estudantil na gestão escolar.
TÍTULO III
DO REGIME ESCOLAR, DO REGIME DIDÁTICO E DAS NORMAS DE
CONVIVÊNCIA.
CAPÍTULO I
DO REGIME ESCOLAR
SEÇÃO I
Da Organização do Ensino
36
Art. 82 – O Ensino Fundamental tem duração de 9 (nove) anos, distribuído em anos
iniciais e anos finais. Por meio da ampliação da jornada escolar, a Escola Municipal de
Tempo Integral atenderá turmas do 6.º ao 9.º ano.
Art. 83 – A carga horária anual da Escola Municipal de Tempo Integral será de 1.400
(mil e quatrocentas) horas para os 6º e 7º anos distribuídas por um mínimo de duzentos
dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais.
Funcionamento Horário
Atendimento ao público e funcionamento administrativo 7h – 17h
Aulas 7h30 – 16h
Horário do Professor respeitado o intervalo para almoço 7h30 – 17h
SEÇÃO II
Do Calendário Escolar
Art. 86 – Não deverão ser encerrados os trabalhos escolares que não completarem os
requisitos mínimos de duração estabelecida em termos de dias e horas fixados na
legislação pertinente.
8
Art. 24, “e” Lei nº 9394/96
37
Art. 87 – As reuniões para quaisquer fins na escola serão realizadas sem prejuízo às aulas.
SEÇÃO III
Da Matrícula
Art. 91 – A matrícula será efetuada pelos pais ou responsáveis ou pelo próprio estudante,
quando maior de idade, observadas as Diretrizes de Matrícula da SME.
9
Decreto n° 13.273/2013 – DOM nº 15.189
10
Decreto n° 13.273/2013 – DOM nº 15.189
38
§1º – Os alunos egressos de uma Escola de Tempo Integral do Município de Fortaleza
poderão ser matriculados em outra ETI a qualquer período do ano.
§ 2º – A matrícula de novatos será realizada até o final da primeira etapa do ano letivo.
SEÇÃO IV
Da Transferência
SEÇÃO V
Da Regularização da Vida Escolar
Subseção I
Da Reclassificação/ Regularização da Vida Escolar
39
Art. 97 – A Reclassificação é o reposicionamento do estudante em ano diferente daquele
no qual está posicionado, (indicado em seu histórico escolar ou não)11. Nas Escolas
Municipais de Tempo Integral, os estudantes poderão ser submetidos à reclassificação
para os Anos Finais do Ensino Fundamental.
Art. 99 – O estudante que realizar estudos no exterior sem concluí-los poderá continuá-
los na escola, desde que esta esteja credenciada e com o curso autorizado ou reconhecido,
apresentando a seguinte documentação:
I – Histórico escolar expedido por escola estrangeira no qual se constate:
a) duração do período letivo;
b) ano ou anos cursados;
c) componentes curriculares ou atividades realizadas;
d) rendimento escolar obtido.
II – Histórico escolar referente aos estudos realizados em escola brasileira e ficha
individual, quando for o caso.
11
Resolução Nº 005/2011- CME/Fortaleza
40
Art. 102 – A documentação expedida por escola estrangeira somente será aceita se tiver
sido autenticada pela Embaixada ou Consulado Brasileiro com sede no País onde
funciona a instituição que o expediu, devendo ser traduzida para a Língua Portuguesa por
Tradutor Juramentado.
Parágrafo Único - Para a Reclassificação serão adotados os seguintes procedimentos:
I – requerimento, pelo estudante ou responsável, em formulário próprio, indicando o ano
pretendido;
II – avaliação elaborada pela escola contemplando os componentes da Base Nacional
Comum do currículo, com os conteúdos do ano escolar anterior ao pretendido, incluindo
obrigatoriamente uma redação em Língua Portuguesa;
III – realização do processo de avaliação do desempenho e nível de conhecimento do
candidato para cursar o ano escolar pretendido;
IV – processo avaliativo realizado por uma comissão de três professores, acompanhado
pelo Coordenador Pedagógico e pelo Secretário Escolar;
V – descrição do processo de Reclassificação e registro do resultado em livro de Ata
Especial;
VI – inclusão do relatório do processo de Reclassificação na pasta individual do
estudante.
Subseção II
Da Classificação/ Regularização da Vida Escolar
Art. 103 – A escola poderá classificar estudantes em qualquer ano ou etapa do Ensino
Fundamental Anos Finais (6º ao 9º anos), inserindo-os no processo educativo, conforme o
seu desempenho e nível de conhecimento, mediante o processo de avaliação definido pela
instituição de ensino em sua Proposta Pedagógica e Regimento Escolar, em consonância
com as normas do Sistema Municipal de Ensino de Fortaleza 12:
a) Por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento, o ano ou fase
anterior, na própria escola;
b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;
12
Resolução CME/CEF Nº 005/2013
41
c) Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita pela
escola, que defina o nível de desenvolvimento e experiência do candidato e
permita sua inscrição no ano ou etapa adequada13.
Art. 105– Em caso do estudante não ter escolaridade regular prévia ou que tenha cursado
no todo ou em parte o Ensino Fundamental em estabelecimento de ensino não
credenciado:
a) A escola procederá à classificação para prosseguimento de estudos, devendo o
estudante submeter-se a uma avaliação dos conhecimentos adquiridos
anteriormente para definir o seu grau de desenvolvimento e experiência,
permitindo-lhe, em consequência, sua matrícula no ano ou etapa adequada;
b) Em caso de conclusão de estudos, a escola deverá definir seu grau de
desenvolvimento e experiência com vistas à certificação do nível de Ensino
Fundamental, sendo-lhe expedido o respectivo certificado.
Parágrafo Único – O resultado da classificação deverá ser registrado em Ata Especial, na
Ficha Individual do Estudante e nas observações do Histórico Escolar.
Subseção III
Da Aceleração de Estudos/ Regularização da Vida Escolar
Art. 107 – A Escola propiciará aos estudantes com atraso escolar a oportunidade de
atingir o nível de desenvolvimento correspondente à sua idade, devendo, para isso, incluir
na sua proposta pedagógica, programação capaz de oferecer condições para que os
estudantes possam superar suas dificuldades.
13
Art. 24, alínea “c” - LDB
42
Subseção IV
Dos Avanços nos Anos/Séries e nos Cursos/ Regularização da Vida Escolar
Art. 108 – O Avanço nos Anos/Séries e nos Cursos é o procedimento adotado mediante
verificação da aprendizagem, possibilitando ao estudante caminhar de acordo com sua
capacidade, com aplicação de diferentes meios de verificação de aprendizagem,
respondendo de forma adequada ao processo de desenvolvimento.
Subseção V
Da Complementação Curricular/ Regularização da Vida Escolar
Art. 112 – As complementações a que se refere o artigo anterior serão efetivadas até o
final do respectivo ano e se farão por meio de planos especiais para os estudos de
adaptação, de acordo com as peculiaridades do caso, com a participação dos professores
da disciplina em questão.
43
Art. 113 – Os resultados da Regularização da vida escolar serão registrados em Atas
Especiais, cujo resumo será anotado no campo das observações no Histórico Escolar do
estudante.
Parágrafo Único – As Atas Especiais deverão ser arquivadas na Secretaria da Escola.
SEÇÃO VI
Do Tratamento Dispensado aos Estudantes com Deficiência
Art. 116 – A escola deverá acolher os estudantes, quaisquer que sejam suas condições
físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas. O atendimento será feito em classes
comuns, respeitadas as exigências pedagógicas recomendadas.
Art. 117 – Para o ingresso do estudante com deficiência a escola levará em consideração:
I – a aplicação de avaliação pedagógica, para que a escola conheça as individualidades
dos estudantes e possa inseri-los nas classes do ano escolar (próximo ou equivalente) aos
conhecimentos apresentados, dentro do princípio de educar para a diversidade;
14
Resolução nº 10/13 CME- Fortaleza
44
II – o encaminhamento dos estudantes com deficiência para atendimento especializado
será através de ofício às Escolas Municipais que tenham sala de Atendimento
Educacional Especializado (AEE), estimulando seu acompanhamento multidisciplinar,
em horário previamente agendado e sem grandes prejuízos às atividades curriculares
previstas na Matriz da Escola de Tempo Integral;
III – a possibilidade de flexibilizações que respondam qualitativamente às
individualidades dos estudantes, considerando o significado prático e instrumental dos
conteúdos básicos, das metodologias de ensino e dos recursos didáticos, adaptando-os às
suas necessidades educacionais.
Art. 118 – A avaliação dos estudantes com deficiência será procedida através de
relatórios que apontem o desenvolvimento dos estudantes nos aspectos cognitivos,
emocionais, psicomotores e sociais, visando à inserção nas turmas do ano escolar
(próximo ou equivalente), conforme os conhecimentos apresentados.
Art. 119 – A avaliação da aprendizagem dos estudantes com deficiência será feita pela
escola, sob a responsabilidade do professor da sala de aula comum, complementada pela
avaliação do professor do atendimento educacional especializado.15
CAPÍTULO II
DO REGIME DIDÁTICO
15
Resoluçãonº10/13 CME de Fortaleza
45
SEÇÃO I
Da Organização Curricular
Art. 121 – A organização curricular tem seus fundamentos nas dimensões da ciência, da
tecnologia, da cultura e da formação pessoal como eixos integradores dos diferentes
conhecimentos, de forma contextualizada e na perspectiva da interdisciplinaridade.
Art. 124 – O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes
culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena,
africana e europeia.
16
Resolução CME/CEF N.º 009/2013
17
DCN, 2013, p. 26
46
II – as condições de escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento;
III – a promoção do desporto educacional e o apoio às práticas desportivas não formais.
Art. 127 – A Educação Física integrada à proposta pedagógica da escola direciona as suas
ações na perspectiva da formação de um ser crítico, participativo, capaz de assumir
responsabilidades no processo de construção de uma sociedade mais solidária e justa, por
meio da convivência ética.
Art. 128 – A Matriz Curricular das Escolas Municipais de Tempo Integral de Fortaleza
traz na Parte Diversificada e nas Atividades Complementares o diferencial pedagógico.
18
DCN, 2013, p. 113
47
vedadas quaisquer formas de proselitismo 19. Na Escola Municipal de Tempo Integral de
Fortaleza é ofertada em forma de Disciplina Eletiva Anual de obrigatoriedade para a
escola, de escolha para o aluno;
IV – Práticas Experimentais são atividades práticas executadas nos Laboratórios de
Ciências (Biologia e Química) Física e Matemática20 que contribuem para o
desenvolvimento de conceitos científicos;
V – Iniciação à Metodologia Científica21: tem o objetivo de desenvolver nos estudantes
as competências e habilidades próprias da investigação científica, como: pesquisar,
analisar e interpretar dados, situações, acontecimentos nacionais e mundiais e dialogar
com seus próprios conhecimentos;
VI – Projeto de Vida é a disciplina que subsidiará a construção do projeto de vida do
educando com o objetivo de reunir suas intenções e expectativas presentes e futuras de
maneira planejada e documentada, configurando-se como um elemento fundamental para
a continuidade de seus estudos e realização de seus sonhos;
VII – Protagonismo Juvenil é a disciplina que subsidiará a formação do jovem por meio
de práticas e vivências – na escola e na comunidade – que o levem a atuar como parte da
solução dos problemas, pelo exercício sistemático da cidadania ativa, construtiva, criativa
e solidária;
VIII – Formação Cidadã é uma área curricular que oportuniza a troca de experiências
entre estudantes e professores promovendo desenvolvimento da autoestima, de regras de
convivência e de respeito mútuo.22
Art. 131 – O Currículo da Escola Municipal de Tempo Integral é estruturado como parte
deste Regimento, podendo sofrer modificações em consonância com as determinações
legais e pedagógicas, devendo ser aprovado pelo Conselho Municipal de Educação.
SEÇÃO II
Da Avaliação de Aprendizagem
19
Art. 33 Lei n.º 9394/96
20
Componentes curriculares exclusivos das turmas de 8.º e 9.º
21
Componentes curriculares exclusivos das turmas de 8.º e 9.º
22
Programa PPDT - SEDUC
48
Art. 132 – A Avaliação será um instrumento a serviço da aprendizagem, realimentando
todo o processo de planejamento do ensino, tendo, pois, a função de diagnosticar,
acompanhar e possibilitar o desenvolvimento das potencialidades do estudante.
Parágrafo Único – A Escola de Tempo Integral, para que contemple os princípios do
modelo, adotará vários tipos de Avaliação:
a) Avaliação de Aprendizagem Diagnóstica;
b) Avaliação de Aprendizagem Interna Processual e Bimestral;
c) Avaliação de Aprendizagem Externa (prova Brasil, SPAECE);
d) Avaliação do Corpo Docente;
e) Avaliação Institucional Interna;
f) Avaliação Institucional Externa;
g) Avaliação de Indicadores de Aprendizagem (Abandono, Evasão, Promoção e
Retenção).
49
trabalhar com atividades de recuperação paralela, a fim de que o estudante possa
caminhar progressivamente nas etapas subsequentes;
II – Para efeito de organização e registro do desempenho escolar dos estudantes, o ano
letivo será dividido em 4 (quatro) etapas, por bimestre;
III – O professor de cada componente curricular deverá considerar as diversas situações
de aprendizagem e registrar, no mínimo, três situações avaliativas por etapa,
considerando-se Avaliação Parcial do conhecimento e Avaliação Global;
IV – A quarta etapa é obrigatória, mesmo que o estudante atinja média suficiente para
promoção, ou seja, deverá obter, no mínimo, nota 6,0 (seis); caso contrário, deverá se
submeter ao processo de recuperação final;
V – Para efeito de promoção, o estudante deverá atingir, no mínimo, a média 6,0 (seis)
em cada disciplina, bem como a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do
total de horas letivas;
VI – A recuperação final será realizada ao término do ano escolar, não podendo acontecer
após o início do ano letivo subsequente;
VII – Recuperação Paralela – realizada no decorrer do ano letivo, preferencialmente à
Recuperação Final, de forma contínua e à medida que for constatada a necessidade,
utilizando atividades diversificadas e/ou módulos de estudos;
VIII – Para efeito de promoção, após a recuperação final, o estudante deverá atingir, no
mínimo, a nota 6,0 (seis);
IX – O resultado final do desempenho escolar do estudante será a média aritmética
simples, obtida com o somatório das notas das quatro etapas;
X – Para as Disciplinas de Orientação de Estudo, Protagonismo Juvenil, Projeto de Vida
e Formação Cidadã o desempenho do estudante será expresso em forma de relatórios que
indicarão seu desenvolvimento na etapa, não suas qualidades;
XI – A avaliação dos estudantes com deficiência será procedida através de relatórios que
apontem o desenvolvimento dos estudantes nos aspectos cognitivos, emocionais,
psicomotores e sociais, visando à inserção nas turmas do ano escolar (próximo ou
equivalente), conforme os conhecimentos apresentados.
50
II – No processo de avaliação de desempenho há uma troca de informação com a
finalidade de observar os pontos de atenção e de melhorar a qualidade dos processos de
trabalho. Para isso é preciso estabelecer metas, considerar o cumprimento destas, a
aprendizagem do aluno, a participação dos professores nas atividades da escola e no
planejamento, a pontualidade, a frequência etc.;
III – O instrumento para avaliação dos docentes será unificado para todas as escolas.
Art. 137 – Avaliação Institucional Interna e Externa – pode ser realizada pela Escola
através de etapas contínuas do trabalho pedagógico: Planejamento, Execução, Checagem
e Avaliação (PDCA) das ações previstas no Plano de Ação e/ou pela SME e ICE, para
garantir a eficácia e a qualidade das Escolas de Tempo Integral;
SEÇÃO III
Da Emissão de Documentos Escolares
CAPÍTULO III
DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA
Art. 141 – À escola, como centro de convivência social e instituição educativa, cabe
desenvolver, em parceria com a família (Comunidade Escolar), a formação do jovem
51
como ser histórico e social, que pensa, raciocina, deduz e abstrai e também alguém que
sente, se emociona, deseja, imagina e se sensibiliza.
SEÇÃO I
Dos Princípios Fundamentais da Convivência Social
Art. 144 – As Normas de Convivência Social visam orientar as relações interpessoais que
ocorrem no âmbito da Escola e se fundamentarão em princípios de solidariedade, ética,
pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática.
23
CF/88 art. 5º, IX
52
V – O exercício da reflexão frente a condutas inadequadas é princípio fundamental no
desenvolvimento das habilidades do Aprender a Conviver e do Aprender a Ser.
Subseção I
Dos Estudantes/ Princípios Fundamentais da Convivência Social
Art. 147 – Nas situações de indisciplina o estudante deverá ser orientado e acompanhado
pelos profissionais de educação da escola.
Art. 149 – O responsável pelo estudante deverá participar do processo de educação para a
vida em sociedade, sobretudo nas situações de sucesso e de conduta inadequada do
adolescente.
Art. 150 – Nenhuma medida disciplinar poderá ferir as normas que regulamentam o
Estatuto da Criança e do Adolescente, salvaguardados:
I – O direito à ampla defesa e recurso a órgãos superiores, quando for o caso;
II – Assistência dos pais e/ou responsáveis;
III – O direito do estudante à continuidade de estudos, na mesma ou em outra escola
pública.
24
Art. 3º, I Lei nº 9394/96 - LDB
53
c) A inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a
preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e
crenças, dos espaços e objetos pessoais25;
d) A garantia da carga horária mínima de 200 dias letivos;
e) Ser reconhecidos nos seus valores culturais, artísticos, esportivos e históricos,
favorecendo a sua identidade e elevando a sua autoestima;
f) Ter professores capacitados e comprometidos com a proposta da Escola de Tempo
Integral;
g) Acesso a bons livros e material de estudo de qualidade;
h) Ambiente tranquilo, com condições físicas e pedagógicas que garantam seu direito
de aprender;
i) Expressar seus pensamentos livremente e dar opiniões sobre o funcionamento da
escola;
j) Liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber26;
k) Oportunidade de acesso a fontes culturais e esportivas;
l) Material didático oferecido pela SME;
m) Alimentação escolar de qualidade;
n) Tempo para recreio;
o) Acesso aos equipamentos de esporte e lazer da escola;
p) Fardamento escolar.
25
Art. 17 ECA
26
Art. 3º, II - LDB
54
Art. 153 – Em caso de faltas deverá ser apresentado à Coordenação Pedagógica ou ao
Professor Diretor de Turma atestado médico ou justificativa escrita pelos
pais/responsáveis. No caso de atrasos somente será permitida a entrada em sala de aula
com a devida justificativa do atraso.
Art. 154 – A saída da escola no horário das aulas só será permitida com solicitação por
escrito de pais e/ou responsável à Coordenação Pedagógica ou ao Professor Diretor de
Turma, apresentando o motivo (doença na família, médico, problemas pessoais e
familiares graves ou outros, analisados pelos profissionais da escola). 27
27
Decreto n° 13.273/2013 – DOM nº 15.189
28
Lei federal nº 9294/96 e Lei nº 11.343/2006
29
Lei nº 10.826/2003
55
médico, sejam clinicamente considerados como celíacos, diabéticos, com alergia
ou intolerância alimentar e outras patologias congêneres. 30
.
Art. 157 – Pela inobservância dos deveres e determinações contidas neste Regimento, os
estudantes ficarão sujeitos às medidas a serem aplicadas segundo a gravidade da falta,
com base nos princípios de convivência social adotados pela escola e nos preceitos legais:
a) Advertência Verbal;
b) Advertência Escrita;
c) Convocação dos Pais e/ou Responsável à escola;
d) Medidas Educativas;
e) Submissão ao Conselho Escolar para análise da gravidade da ocorrência,
reincidências e demais providências pertinentes;
f) Encaminhamento aos órgãos competentes;
§1º As medidas previstas nas alíneas “b” a “f” serão comunicadas aos Pais e/ou
Responsáveis, registradas em Livro de Ocorrências e, quando se fizer necessário, em
Livro de Ata, com cópia na Pasta Individual do Estudante;
§2º Em caso de reincidência de ocorrências e/ou de infrações graves, o estudante será
submetido à avaliação do Conselho Escolar, juntamente com os Professores Diretores de
Turma, de Protagonismo Juvenil e de Projeto de Vida. Eles farão um estudo do caso e
decidirão sobre as medidas disciplinares a serem aplicadas;
§3º O impedimento do acesso do estudante à escola ocorrerá nos casos de doenças
infectocontagiosas e situações que possam causar danos a outros estudantes, professores e
demais profissionais da escola;
§ 4º A retirada do estudante de sala de aula somente ocorrerá em casos extremos;
30
Resolução nº 12.982 de 28 de maio de 2014 e a Resolução do Conselho Municipal nº11 de 12 de março
de 2014.
56
§ 5º As penalidades constantes do parágrafo 2º deverão ser aplicadas pelo Gestor da
Escola após deliberação do Conselho Escolar, dos Professores Diretores de Turma, dos
Professores de Protagonismo Juvenil e de Projeto de Vida, dando ao aluno o direito à
ampla oportunidade de defender-se por si ou por seus responsáveis;
§ 6º Esgotados os recursos escolares, o Conselho Tutelar deverá ser acionado e
municiado de todas as medidas educativas tomadas pela escola.
Subseção II
Dos Docentes/ Princípios Fundamentais da Convivência Social
31
Decreto n.º 13.273/2013 – DOM n.º 15.189
57
l) Cumprir com o horário destinado para planejamento e estudos na escola;
m) Registrar no Diário de Classe o conteúdo lecionado e toda observação atribuída
aos trabalhos escolares sem rasuras e rubricar ao final da folha;
n) Comparecer às reuniões da Comunidade Escolar e demais atividades promovidas
pela escola;
o) Participar de uma avaliação de desempenho semestral;
p) Conhecer e fazer cumprir o Regimento Escolar;
q) Cumprir as diretrizes e normas da SME, do Distrito de Educação e da Gestão
Escolar.
32
Art. 3º II Lei da 9394/96
58
b) Ausentar-se da sala de aula antes do término das aulas, sem a devida autorização,
da Coordenação de Área, da Coordenação Pedagógica ou da Gestão Escolar;
c) Vestir-se de modo incompatível com a função de professor ou usar linguagens e
gestos inconvenientes;
d) Ferir a susceptibilidade do estudante, no que diz respeito as suas convicções
religiosas e políticas, condição social e econômica, nacionalidade, raça, cor e
capacidade intelectual;
e) Comportar-se derespeitosamente com qualquer membro da Comunidade Escolar.
f) Descumprir prazos previstos para entrega dos Programas de Ação, Guias de
aprendizagem, resultados das avaliações periódicas, bem como qualquer outro
documento solicitado pela Gestão da Escola;
g) Faltar, sem causa justificada, às aulas, aos planejamentos ou às reuniões a que deva
comparecer;
h) Infringir os dispositivos explícitos neste Regimento.
Subseção III
Do setor administrativo, Auxiliares de Secretaria, Serviços Gerais e Manipuladores /
Princípios Fundamentais da Convivência Social
59
Art. 164 – São deveres dos Auxiliares de Secretaria, do Pessoal de Serviços Gerais, dos
Manipuladores e Auxiliares:
a) Conhecer a proposta de trabalho da Escola de Tempo Integral;
b) Exercer a Pedagogia da Presença, ser paciente e compreensivo com os estudantes,
ouvindo-os com atenção, orientando-os e tratando-os com respeito;
c) Manter atitude em todo o ambiente escolar condizente com a Proposta da Escola
de Tempo Integral;
d) Ter conhecimento das demandas inerentes à suas atividades;
e) Cumprir a rotina de trabalho determinada pela Gestão da escola
f) Realizar suas atividades dentro dos prazos estipulados;
g) Ser assíduos e pontuais;
h) Apresentar à Coordenação Administrativa Financeira, à Secretária, à Gestão da
escola ou a quem de direito, justificativas em caso de atrasos ou ausências de
trabalho;
i) Dar explicações necessárias sobre assuntos de suas responsabilidades sempre que
for solicitado pelos membros da Comunidade Escolar e/ou do seu entorno;
j) Integrar-se e participar das demais atividades da escola;
k) Tratar com respeito todos os membros da Comunidade Escolar;
l) Zelar pelo material utilizado em suas atividades;
m) Comparecer às reuniões da Comunidade Escolar quando solicitados;
n) Conhecer e cumprir o Regimento da Escola.
o) Cumprir as normas da SME, do Distrito de Educação e da Gestão da escola.
Art.165 - São direitos dos Auxiliares de Secretaria, do Pessoal de Serviços Gerais e dos
Manipuladores e Auxiliares:
a) Conhecer a proposta de trabalho da Escola de Tempo Integral;
b) Ser tratado com respeito pelos estudantes e demais membros da Comunidade
Escolar, no desempenho de suas funções;
c) Participar de cursos, seminários e palestras, para o aprimoramento do seu
desempenho profissional e crescimento pessoal;
d) Receber material adequado e em quantidade suficiente para o bom desempenho de
seu trabalho;
e) Expressar opiniões e dar sugestões, visando à melhoria funcional da escola;
60
f) Reunir-se com seus pares, para discutir e encaminhar propostas para deliberação
do Conselho Escolar;
g) Votar e ser votado na representação de seu segmento no Conselho Escolar.
Art. 166 – É vedado aos Auxiliares de Secretaria, ao Pessoal de Serviços Gerais, aos
Manipuladores e Auxiliares:
a) Deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
b) Atender a pessoas estranhas no local de trabalho, para o trato de assuntos
particulares;
c) Entreter-se no local e horário de trabalho, com atividades estranhas às
relacionadas com as suas atribuições;
d) Valer-se da função para lograr proveito ilícito para si próprio ou para outrem;
e) Retirar bens materiais da escola, salvo quando for autorizado pelo chefe
imediato.
Parágrafo Único: Os membros do Setor Administrativo e de Serviços Gerais ficam
sujeitos às penalidades previstas no Estatuto do Funcionário Público.
TÍTULO IV
Art. 169– A Escola Municipal de Tempo Integral será regida, na sua organização
gerencial e pedagógica, pelo presente Regimento e pela Legislação Específica.
61
Art. 170 – Os casos omissos a esse Regimento serão resolvidos pela Gestão Escolar, em
comum acordo com o Conselho Escolar.
Art. 171– Este Regimento poderá ser modificado sempre que as conveniências didáticas,
pedagógicas ou disciplinares o exigirem ou quando os seus dispositivos colidirem com a
Legislação Específica.
Art. 172 – Qualquer modificação neste Regimento deverá ser submetida à apreciação e
aprovação da Comunidade Escolar/distrito de educação/SME e homologada pelo
Conselho Municipal de Educação.
Art. 173 – Deverá ser incorporada a este Regimento toda a Legislação superveniente em
seus termos em conformidade com as devidas atualizações legais.
Art. 174 – Após a homologação, pelo Conselho Municipal de Educação, este Regimento
será divulgado na Comunidade Escolar.
62