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Subversão Mágica
.
Nada é verdadeiro, tudo é permitido! Este mote, geralmente atribuído à
fantástica figura de Hassan i-Sabbah, é o estandarte da mais jovem das
correntes mágicas ocidentais: a Magia do Caos.
Hakim Bey
Outros grupos que merecem atenção por parte do estudante são a
Autonomatrix, o Thee Process (ex-TOPY) e a Telesis Foundation.
No Brasil, a Magia do Caos está começando a se estabelecer como uma corrente
mágica. Seu representantes atuais são o Pacto Gnóstico NOX e a IOT Brasil.
NOX nasceu de um grupo afiliado ao Z(cluster), denominado kaZakaotika.
Consiste em uma Rede de Adeptos Caoístas, espalhados pela America do Sul.
Cada grupo de trabalho, denominado Vórtice, é completamente independente.
Não há nenhum tipo de hierarquia dentro do Pacto. Os Irmãos de NOX mantém
sua identidade através do uso comum do Sigilo do Pacto e do Panlogos, uma
Invocação criada em conjunto por todos os Vórtices. Seu principal objetivo é
fornecer um meio de comunicação e troca de experiências entre os praticantes
da Magia do Caos, considerando a colaboração de cada Individuo como única e
inestimável. Outra característica do NOX é a realização de Projetos Inter
Vórtices, sendo que atualmente estão envolvidos na criação de uma língua
bárbara.
Assim como o NOX, a IOT Brasil ainda está em fase de organização. A Ordem
funciona de acordo com os princípios expostos no ‘Liber Pactionis’, de Peter
Carroll. Mais informações sobre suas atividades podem ser obtidas diretamente
de seus representantes.
Visitar os seguintes websites pode valer tanto quanto ler os livros acima.
Tools of Chaos: http://www.crl.com/~tzimon
Chaos Matrix http://www.sonic.net/feriwick
Magia do Caos
Magia do Caos tem suas raízes em toda tradição oculta e no trabalho de muitos
indivíduos. Se alguma pessoa pode ser dita responsável , ainda que não intencionalmente,
pela presente atmosfera de opiniões, esta pessoa seria Austin Osman Spare, cujo sistema
mágico foi baseado inteiramente na sua imagem de si mesmo e sobre um modelo
egocêntrico do universo. Ele não pretendia que o sistema que ele inventou para seu
próprio uso pudesse ser usado por outros, uma vez que estava claro para ele que dois
indivíduos não poderiam beneficiar-se do mesmo sistema. Nem caiu ele na armadilha de
presumir que a informação revelada para ou por ele era pertinente para toda humanidade
como todos os messias fizeram. Aleister Crowley veio a olhar para ele como um ´Irmão
Negro´ puramente porque ele recusava-se a aceitar a Lei de Thelema de Crowley,
preferindo ao invés disto trabalhar além de dogmas e regras, baseando em intuição e
informação levantada das profundezas do ser.
[...]
Detalhar os métodos de Magia do Caos seria espúrio desde que eles são tratados
adequadamente nas publicações disponíveis. Entretanto seria útil apontar uma popular
mal concepção que tem sido desintencionalmente encorajada por pessoas escrevendo
para revistas especializadas. Tem existido alguma confusão sobre a palavra ´Caos´,
alguns escritores acreditando que a palavra tem sido usada neste contexto para descrever
as próprias técnicas (da magia do caos). Nada pode estar mais distante da verdade.
Enquanto é correto que alguns modos de gnosis são efetivos porque confundem as
funções racionais, em última análise eles levam a clareza, e magistas envolvidos na
corrente do Caos tendem a ser meticulosos na maneira que organizam seus programas de
trabalho. Isto é um legado herdado do sistema ´93´. Formulamos o termo ´Magia do Caos´
para indicar a aleatoriedade do universo e as relações dos indivíduos com ele. A antítese
do Caos, cosmos, é o universo adequadamente definido pelo magista para seu próprio
propósito e esta definição está debaixo de exame constante e pode ser mudada
regularmente. Caos é expressão desta filosofia e reinforça a idéia que não existe um
modelo permanente para as relações do indivíduo com tudo que ele não é. A palavra
(Caos) encobre não somente as coisas que conhecemos serem verdades mas também
aquilo que suspeitamos poder ser verdade tanto quanto o mundo de impressões,
paranóias e possibilidades.
Se existisse algo como um credo do Caos, ele seguiria as seguintes linhas: Eu não
acredito em nada. Eu sei que eu sei (gnosis) e eu postulo teorias que podem ou não entrar
meu sistema de crenças adaptadas quando tais teorias estiverem sendo testadas. Não
existem deuses ou demônios, exceto aqueles que eu tiver estipulado dentro de um
reconhecimento e aqueles que eu tiver criado para eu mesmo. Eu crio e destruo crenças
de acordo com sua utilidade. Nas palavras do sábio ´Nada é verdadeiro, tudo é permitido!´
- contanto que elas interfiram com ninguém. [...]