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Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009


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Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009
Editorial Índice
Ao iniciar este editorial, não
poderia deixar de falar um pou-
co desta caminhada de alguns Matéria de Capa:
anos de trabalho da Revista Hunnicutt e Freire na CASA OFFICE
Empresas do Vale. em São Paulo - págs. 04 e 05
Desde o primeiro número,
sempre tivemos as portas aber-
tas junto ao empresariado, par-
Literatura:
ticipando de grandes eventos e Alemães passam anos em
sendo respeitado por todos. Campos de Concentração Brasileira - Pág. 08
Ao chegamos ao final de
mais um ano juntamente com
nossos colaboradores, parcei- Museu de História Natural de Taubaté:
A necessidade de crescer - pág. 14
ros e amigos que acreditam no
nosso trabalho, só temos a hu-
mildade de dizer: QUE A PAZ
ESTEJA EM NOSSOS CORA-
Entrevista:
ÇÕES E A CADA DIA QUE AO Empresário, Escritor e Conferencista
LEVANTARMOS, SENTIRMOS João Doria Jr. - pág. 20
QUE DEUS ESTARÁ SEMPRE
NOS ABENÇOANDO PARA
QUE POSSAMOS SEMPRE
Entrevista:
TER ATITUDES POSITIVAS Carlos Rizzo, funcionário da Secretaria
PARA COM O PRÓXIMO. do Meio Ambiente de Ubatuba - pág. 42
A todos, os nossos sinceros
votos de, FELIZ NATAL E UM
PRÓSPERO ANO NOVO.
Expediente
Diretor responsável:
José Carlos Reis de Souza
Departamento Jurídico:

Contato
Dra. Célia Teresa Mörth
Dra. Rossana Oliveira A. Soares
Impressão Gráfica:
Revista Empresas do Vale WT Indústria Gráfica Ltda. - ME
(12) 3621-3797 / (12) 9787-6329 Jornalista Responsável:
R. Duque de Caxias, 102, sala 1 Jefferson Mello - MTB/SP 32582
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Centro - 12020-050 - Taubaté/SP
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Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 |

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9101-2697
dos autores e empresas anunciantes.
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Fotos: José Carlos Reis de Souza

CASAOFFICE
O
escritório de arquitetura
Hunnicutt e Freire, dando
continuidade em sua par-
ceria com a Casa Cor São Paulo,
após duas participações na ver-
são residencial desta importante
mostra, apresenta seu trabalho na
Casa Office, juntamente com ou-
tros 49 renomados escritórios do
país.
Desta vez, os arquitetos Ro-
drigo Hunnicutt e Fábio Freire
mostram seu talento concebendo
o ambiente dentro do conceito de
Casual Office.
Os arquitetos criaram um es-
paço marcado pela modernidade
e pelo conforto, com iluminação
totalmente automatizada, mobiliá-
rio contemporâneo e ergonomica-
mente projetado. Um ambiente no
qual seu usuário se conecta com
o mundo em tempo real e visu-
aliza o que acontece em 3 telas
de LCD, que também podem ser
usadas para um filme ou uma mú-
sica.
De sua mesa ou em uma de
suas poltronas pode fechar negó-
cios com o mundo todo com pra-
zer e conforto.
Belas fotografias do Gugge-
nheim de Bilbao, feitas pelos pró-
prios arquitetos, denunciam o seu
apurado gosto por cultura, com-
provado pela incrível escultura de
Bia Dória.
A prática de esportes esta in-
serida no seu life style de tal for-
ma que a bicicleta de fibra de car-
bono tem lugar garantido, sempre
a mão.
O cuidado com a sustentabili-
dade se reflete na aquisição de pe-
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ças de mobiliário com certificados


que garantem a fabricação com o
mínimo de impacto ambiental
Decididamente, a sala de tra-
balho criada por Rodrigo Hunnicutt
e Fábio Freire é a imagem do ho-
mem globalmente bem sucedido,
com sucesso na vida profissional,
bem como na pessoal, familiar e
social.
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Fotos: José Carlos Reis de Souza

Casa Office
A
CASA OFFICE uma versão da CASA COR
expõem arquitetura corporativa, e este ano
teve como foco o tema: Inovação e Susten-
tabilidade.
Apresentando as novas tendências: tecnolo-
gias, conforto e soluções para uma melhor utiliza-
ção do espaço, os projetos desenvolvidos foram
reunidos em 50 espaços entre: escritórios, consul-
tórios, home Office e outros ambientes. O evento foi
realizado no Jockey Clube de São Paulo.

Marcio Toledo, Paula Hellemeistr, Lu Alckmin, Geraldo Alckmin e João Doria Jr.

Rodrigo Hunnicutt, Jacira, Marcelo, Fábio Freire e Karin.

Rodrigo Hunnicutt, Jaciara


e João Doria Jr. João Doria Jr. (dir. pres. da Casa Cor), Carol Civita e Gian
Carlos Civita (presidente do Grupo Abril).

João Doria Jr.


e Bia Doria.

João Doria João Doria Jr. e José Carlos.


Jr.,(dir. pres.
da Casa Cor) e
Gilberto Kassab
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(pref. de São
Paulo)

Ronaldo Von
e Simone
Goltcher.

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www.uchaseguros.com.br

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Alemães passam anos em
Campos de Concentração
Brasileira O livro “O CANTO DO VENTO” do escritor Camões Filho
narra uma incrível história de alemães aprisionados nos campos de
concentração no Brasil, durante a 2ª Guerra Mundial. Temática ignorada
por muitas pessoas, precisamente nas cidades de Pindamonhangaba e
Guaratinguetá.
São fatos de um valor sublime a todos aqueles que vivenciaram o drama
e dos remanescentes que venceram os cativeiros e trocaram seus países
pelo nosso solo, conforme depoimentos colhidos pelo autor.

Camões Filho.
O livro encontra-se à venda
exclusivamente pelo e-mail:
camoesfilho@bol.com.br

Por: José Carlos Reis de Souza


Pesquisa: Livro “O Canto do Vento”

N
este momento, transcrevo alguns trechos des-
se fascinante período:
Nosso ponto de partida é o ano de 1936,
na época, a empresa Woermann-Linie lan-
ça ao mar o maior e mais moderno navio até então
construído, o Windhuk fabricado em Hamburgo (Ale-
manha).
A viagem de batismo é realizada em abril de 1937,
saindo de Hamburgo até a Cidade de Cabo (África do
Sul). Porém em sua 13° viagem (1939), partindo no-
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vamente de Hamburgo sob o comando do capitão Wi-


lhelm Brauer com destino a África, até então o navio
não espera um destino trágico.
Rumores sobre a próxima guerra aumentam, le-
vando a direção da Woermann-Linie ordenando que o
navio procure um porto neutro.
Em 26 de agosto de 1939, o navio atraca em Lo-
bito (África Portuguesa) e toda a carga (laranjas) foi
distribuída entre os nativos por ordem de Wilhelm.
No mês seguinte, Inglaterra e França declaram
guerra à Alemanha, começa então uma longa espera,
na esperança de vencer o bloqueio dos ingleses.
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Após dois meses, ainda atracado, o Windhuk lança
um barco salva-vidas “MR-12” com cinco tripulantes, o
objetivo era chegar à Alemanha e com muita coragem
levaram 73 dias para vencer as 4.568 milhas maríti-
mas.
Logo em seguida, o capitão ordena dois homens
experientes da tripulação que faça um levantamento
da situação. O combustível começa a ficar escasso,
o navio precisava urgentemente procurar um porto de
uma nação amiga. Mas, todas as unidades inglesas
concentravam-se na costa Argentina e o Exército bra-
sileiro colocará pontos de escutas em sua costa, difi-
cultando mais ainda o desafio.
Wilhelm tentando uma fuga para o navio manda
pintar o casco da embarcação de outra cor, camuflado
como Santos Maru, hasteando a bandeira do Japão. No Porto de Santos, local onde o Windhuk aportou.

gamentos do Consulado alemão. Entretanto o governo


brasileiro ordenou seu fechamento, em decorrência do
fato o Consulado espanhol assume suas funções tem-
porariamente.
Desde então, cada tripulante ganhava em média
125 mil réis, podendo desfrutar as delícias do litoral
brasileiro, uma vida tranqüila, era tudo o que os ale-
mães queriam.

Confraternização de ex-prisioneiros no Restaurante Windhuk, em São Paulo.

Já em 1942, o Brasil rompe relações com Alema-


nha. A situação começaria a complicar. Pois, assim
foi, logo no primeiro mês do ano, o governo brasileiro
confisca o navio, dando inicio a operação “internação”,
prendendo os tripulantes e levando-os sob forte escolta
policial a Hospedaria de Imigrantes (São Paulo), onde
permaneceram durante cinco meses.
Como era inviável manter-los até o final da guerra,
foram construídos campos de concentração em cinco
cidades do interior do estado de São Paulo: Bauru,
Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Pirassununga e Ri-
No dia 7 de dezembro de 1939, chega ao porto de beirão Preto.
Santos vindo de Lobito como embarcação da armado- Sendo desta forma, os prisioneiros foram transpor-
ra japonesa Osaka Kaisen Line. Porém, foi imediata- tados em trens blindados pela Policia Especial, chama-
mente confiscado pelo Lloyd brasileiro, permanecendo dos de “Cabeças Vermelhas” de Getúlio Vargas para
ancorado por alguns anos. os campos. Não passado muito tempo, alguns desses
Perante o ocorrido o consulado alemão registra campos foram desativados e todos os prisioneiros fo-
ram concentrados em Guaratinguetá e Pindamonhan-
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todos os tripulantes e cada um era obrigado a perma-


necer no posto consignado. Passado alguns meses, os gaba.
passageiros remanescentes (menos de 20 pessoas) No campo de Pindamonhangaba os prisioneiros
puderam deixar o Windhuk e tomar novos rumos. Mas, eram obrigados a trabalhar, manterem-se distantes de
para os demais (244 tripulantes) começaria o martírio, tudo, não possuíam acesso aos jornais, não acompa-
desgastando-se fisicamente e mentalmente, além de nhavam os acontecimentos pelo rádio e suas corres-
não terem uma data para o fim. pondências eram censuradas.
Para a maioria dos tripulantes o navio tornou-se Todas as cartas ao chegarem eram analisadas
sua moradia e em turnos podiam caminhar pela cida- por Mário Bulcão Giudice, em seguida elaborava-se
de, aceitar convites para visitar famílias alemãs resi- um resumo em um formulário denominado “Formulário
dentes em Santos ou São Paulo. Outros se instalaram para Envio de Notícias Familiares”. A situação não era
em pensões, quartos de hotel ou casas de membros da diferente em Guaratinguetá, a iluminação era à base
colônia alemã. Como não tinham trabalho recebiam pa- de querosene, todos os prisioneiros tinha que cum-
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prir seus trabalhos, tais como: abrir valetas, construir caixa
d’água e preparar o solo para agricultura.
Permanecendo nessa situação por dois anos e oito me-
ses (janeiro de 1942 a agosto de 1945). Três meses após
o final da guerra os alemães continuavam presos, pois o
governo brasileiro não sabia o que fazer com o grupo.
A liberdade só foi concedida por uma Autorização Es-
pecial da secretaria da Segurança Pública, datada de 17
de agosto de 1945 e assinada pelo delegado Luiz Tavares
da Cunha, onde estava transcrito: “O portador desta, fula-
no de tal, ex-tripulante alemão, registrado no Departamento
de Investigações sob o RG n° 0000 tem autorização desta,
D.O.P.S. para se hospedar em um hotel desta capital duran-
te seis dias”.
Ao término, muitos foram trabalhar na construção civil,
boites, casas noturnas, hotéis, fábricas e etc... Devemos Carl, nasceu no Campo
ressaltar aqui, o Sr. Heinz Hillebrecht proprietário na época de Concentração de
do Grande Hotel, de Campos de Jordão, após a libertação Pindamonhangaba.
dos tripulantes do Windhuk admitiu dezenas de patrícios
para trabalhar no hotel como: músicos, garçons, cozinheiros
e até manicures.

Curiosidades:
Largura: 176 metros
Consumo diário: 120 toneladas de óleo diesel
Velocidade: 18 nós
Capacidade de deslocamento: 17.000 toneladas
Passageiros: 160 na 1º classe, 380 na classe turística
e 250 tripulantes
Instalações:Salão de festas, salas para leitura, pista
de dança, duas piscinas, cozinhas quente e fria,
duas câmaras frias de grande porte, dois salões de
refeições, entre outros.

Hildegard, deu à luz


um filho no Campo de
Concentração.
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Hospital
Regional adota
Ginástica
Laboral para
melhorar
Saúde dos
Funcionários.
Preocupada com a saúde do trabalhador, a Direto- O alongamento é de suma importância, pois dá su-
ria do Hospital Regional do Vale do Paraíba incorporou porte à seqüência de atividades com a função de alon-
há pouco mais de 15 dias a ginástica laboral para o gar os músculos, que também ficam na mesma posi-
quadro de funcionários. Essa modalidade nada mais é ção durante a execução de alguns trabalhos. Por último
do que um conjunto de atividades físicas realizadas de estão as dinâmicas, que desenvolvem a participação
maneira orientada, no próprio local de trabalho, visan- mútua do grupo e a agilidade do indivíduo.
do à prevenção de doenças. As atividades feitas no pátio do Hospital Regional
O serviço começou no Hospital Bandeirantes em reúnem colaboradores de vários setores, que têm nes-
São Paulo, através de uma iniciativa do Grupo Saúde te espaço mais uma oportunidade de se relacionarem
Bandeirantes que, preocupado com a alta incidência com os colegas, em um clima de extrema descontra-
das doenças do trabalho, resolveu desenvolver esta ção.
importante alternativa nas outras unidades que geren- Outras aulas acontecem nos saguões dos andares
cia, como o Hospital Regional do Vale do Paraíba. e reúnem pelo menos 80% do quadro de funcionários,
O trabalho excessivo, o stress, a má postura e o que praticam atividades durante 15 minutos, no mínimo
esforço constantes podem acarretar uma série de do- duas vezes na semana.
enças, conhecidas como LER/DORT (lesão por esfor- Mesmo em tão pouco tempo a iniciativa adotada
ço repetitivo ou distúrbio osteomuscular relacionado ao pelo Hospital Regional do Vale do Paraíba já está tra-
trabalho). O objetivo da ginástica laboral é impedir que zendo resultados. Muitos dos colaboradores já sen-
o dia-a-dia do trabalho sem orientação prévia possa tiram a melhoria no condicionamento físico, já que a
comprometer a saúde do trabalhador. ginástica tem proporcionado maior mobilidade e rela-
Desde o início do projeto os funcionários do Hospital xamento.
Regional tiveram participação maciça com atividades de O projeto, que começa a ser semeado, busca tor-
alongamento, mobilização e dinâmica. Esse conjunto de nar a ginástica laboral uma atividade contínua no hos-
exercícios foi preparado por uma equipe de fisioterapeutas, pital para um programa amplo de qualidade de vida.
que faz o acompanhamento junto aos colaboradores. Como conseqüência, os exercícios não só estarão me-
A mobilização tem como principal finalidade pre- lhorando a saúde como também auxiliando na prática
servar a amplitude de movimento global, já que a maio- de integração social e psíquica.
ria dos funcionários realiza o serviço de uma única ma-
neira e os hábitos, quando incorretos, podem causar Dra. Aldineia Martins
lesões. Por isso a importância de trabalhar os mem- Diretora Técnica e Clínica
bros e as articulações. Hospital Regional do Vale do Paraíba
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Quando se
ganha o hall da fama
pela segunda vez, fica
difícil conter a euforia.
Imobiliária Danelli, pela 2ª vez Top Vale.
Agora com sua marca renovada, mais bonita e ainda mais famosa.

(12)
3632-4077 www.danelli.com.br
Rua Anízio Ortiz Monteiro, 580 • Centro • Taubaté
Museu de História
Natural de Taubaté

Por: Dr. Herculano Alvarenga


Diretor Pres. Do Museu de
A planta da ampliação já está pronta.
História Natural de Taubaté.

A necessidade de crescer
Em setembro passado estivemos visitando vá-
rios museus da Argentina, especialmente na Patagônia.
Um dos objetivos principais foi uma pré-avaliação dos
maiores dinossauros do mundo, que por incrível que
pareça, estão na América do Sul. Nessa pré-avaliação
conhecemos os esqueletos originais, a possibilidade de
se confeccionar réplicas idênticas e obviamente o custo
de tudo isso. Não é coisa para gente pequena não.
Três gigantes disputam o título de “maior dinos-
sauro herbívoro”: Futalognkosaurus, Argentinosaurus
e Puertasaurus; nenhum deles é completo e talvez ne-
nhum tenha crescido por completo. Chegam à cerca de
30 metros de comprimento e uns 7 ou 8 metros de altura
(são dados reais e não ficção). O maior carnívoro, o Gi- No Museu de Plaza Huincul, interior de Neuquen,
um Argentinosaurus montado atrai milhares
ganotosaurus, mede apenas uns 14 metros de compri- de turistas do exterior todos os anos.
mento por uns quatro de altura.
O Museu de História Natural de Taubaté tem
como objetivo uma grande ampliação do prédio e trans-
formar-se em um dos mais importantes museus do gê-
nero, ganhando dimensões até internacionais. Achamos
que sonhar alto em nada nos prejudica.
O prédio atual do Museu, que pertence a Pre-
feitura Municipal, dispõe de um grande terreno anexo e
também um projeto de ampliação da atual gestão. Numa
primeira idéia, fizemos uma comparação mostrando o
prédio atual e o prédio planejado e como ficaria o maior
dinossauro do mundo (herbívoro) dentro do museu (veja
foto anexa). Não é pouco não, é sonhar alto.

Museu de História Natural de Taubaté A pelve original do Futalognkosaurus é impressionante


Telefone: (12) 3631-2928 pela conservação e pelo tamanho.
R. Juvenal Dias de Carvalho, 111
www.museuhistorianatural.com
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Uma proporção de como ficaria o maior dinossauro


do mundo no museu de Taubaté.
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ÍC U L AS
MATR TAS
ABER 09
AR A 20
P

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PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3621-3797


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Fernanda
Porto
Perfil:
Nome: Maria Fernanda
Dutra Clemente
Nome artístico: Fernanda Porto
Natural: Serra Negra – SP
Idade: 43 anos

F
ernanda Porto recebeu a Revista Empresas do
Vale com muita simpátia e elegancia, entre a
pausa de suas apresentações no Teatro mon-
tado no Salão Internacional do Automóvel, em São
Paulo.
A cantora que popularizou o estilo Drum ‘n’
Bossa (mix de D’n’B e Bossa Nova, profetizada pe-
los Djs Xerxes de Oliveira e Joe S). Vendeu mais
de 100 mil cópias no Brasil em seu primeiro álbum
e seu trabaho é reconhecido internacionalmente.
Suas músicas aparecem entre as mais pedidas nas
discotecas Européias.

prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Cinema


do Maranhão. Já no ano de 1994, compus para o filme
“Vítimas da Vitória”, e recebi o prêmio de melhor trilha
sonora no Festival de Brasília. No ano seguinte, mais
uma vez fui abençoada em compor a trilha para “Ruído
de Passos. E em 1997, novamente fui chamada para o
trabalho de uma nova trilha sonora para o documentário
“O Velho - A História de Luiz Carlos Prestes”.

E.V. – Quando você começou a ter contato com o


ritmo “drum and bass”?
F.P. – Passei a ter o primeiro contato com “drum
and bass” em 1997, quando conheci o DJ Xerxes de
Oliveira (XRS LAND). No ano seguinte, fui a Londres
para pesquisar e conhecer de perto o ritmo.

E.V. – Quando foi que você lançou o seu primeiro


CD com a linguagem drum and bass?
F.P. – Finalizei meu primeiro CD demo em 1999, um
anexo de baladas com exterioridade eletrônica, a maior
parte delas baseadas no ritmo “drum and bass”. Depois
E.V. – Quais foram seus primeiros passos no comecei a divulgar o demo entre vários DJs, dentre eles
mundo da música? o DJ Patife que fez um remix da música”Sambassim” de
F.P. – Na verdade, desde criança eu já tocava Tom Jobim, o som acabou arrebentando nas pistas de
instrumentos, só que nunca pensei em ser cantora. Londres. Devido ao grande sucesso, voltei a Londres
Como compunha canções mostrava meu trabalho no para lançar a música “Sambassim”, a primeira música
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piano ou no violão e as pessoas diziam: “você tem que em que misturei samba com o ritmo eletrônico junto
cantar”, mas entendia que cantar não era para mim e com o DJ Patife. A música escolhida para a faixa-título
sempre evitei. Porém aos 22 anos, realmente comecei da primeira coletânea brasileira drum and bass Brasil
a cantar. Hoje eu sou uma pessoa realizada em todos EP, foi “Só Tinha de Ser com Você”, do compositor e
os sentidos, espiritual e material. cantor Tom Jobim.

E.V. – Quais trilhas sonoras você fez ao longo de E.V. – Como foi que você conheceu Chico Buarque
sua carreira? de Holanda?
F.P. – Em 1985, compus minha primeira trilha sonora F.P. – Sempre fui admiradora das obras do Chico
para “Tons”, apresentada no Festival Videobrasil, em Buarque. Tive o prazer e a alegria de conhecê-lo em
São Paulo. Após seis anos (1991) tive o privilegio de 2004, durante a criação da trilha sonora para o filme
compor para o filme “Desterro”, pelo qual ganhei o “Cabra Cega”, o enredo é sobre a ditadura. Aproveitei
16
o momento e gravei minha versão eletrônica de “Roda E.V. – Por que apresentar-se gratuitamente na
Viva” letra de sua autoria e no final ele gostou e acabou arena do Salão do Automóvel?
gravando comigo. A música além de ser incorporada F.P - Eu gosto deste tipo de apresentação gratuita
ao filme acabou integrando um videoclipe de sucesso. porque existe um público que não conhece o meu
Foi um momento muito importante na minha vida. trabalho e terá a oportunidade de ouvir, é um apanhado.
Sem dúvida, é muito positivo para a minha carreira e a
E.V. – Quando foi que você gravou o seu primeiro VW sempre apóia a música em geral e tem me apoiado
DVD/CD? em diversos eventos, atraindo o público jovem.
F.P. – Por ordem cronológica, o meu primeiro CD com
o título “Trama” foi lançado em 2002, o segundo CD
lançado em dezembro de 2004 com o título “Giramundo”,
nos Estados Unidos, com excelente repercussão da
crítica internacional. E o meu primeiro DVD/CD com o
título “Fernanda Porto ao Vivo”, foi gravado em 2006 no
Tom Brasil, onde foram incluídos oito antigos sucessos
e onze músicas inéditas. E em junho fiz a minha terceira
turnê na Europa apresentando o trabalho Giramundo
onde recebi o Prêmio (Toshiba Cool Awards), como o
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melhor álbum nacional pela revista Cool Magazine.

E.V. – Qual o perfil do seu público?


F.P. – No início, trabalhei com o público jovem que eram
os freqüentadores de casas noturnas, agora o público
tem faixa etária bem variada, vai dos 30 a 65 anos.
Nos meus shows conseguimos ter até três gerações,
porque eu faço esta mistura musical. Tem público que
gosta de dançar, tem público que gosta de música
brasileira, e com essa magia consigo ter a sorte de
agradar a todos.
José Carlos e Fernanda Porto
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Desenvolvimento Industrial
no Vale do Paraíba
Autor: Joaquim Albertino de Abreu -
Gerente RH Brasil da IFF-International
Flavor and Fragrance, Diretor Regional
CIESP Taubaté e Região, Diretor do
Departamento de Ação Regional da
FIESP (Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo), Presidente
do Conselho Consultivo SESI-
SENAI para Taubaté e Região.
Colaboração: Nelson Marques de
Oliveira Junior, Consultor Empresarial,
Diretor Regional Adjunto do
DEPAR Taubaté, Vice Presidente do
Conselho Consultivo SESI-SENAI.

Nossa região, conhecida como Vale do Paraíba,


tem uma história fantástica do ponto de vista do
desenvolvimento industrial, seja pelo esforço individual
de homens que acreditaram na potencialidade da
terra e do povo, seja pelas condições privilegiadas de
localização e logística, que sempre foram às razões
da instalação de empresas do segmento. Suprimentos,
energia, mão de obra, fatores também críticos, estão
presentes.
A proximidade com as cidades do Rio de Janeiro
e São Paulo, bem como sua fronteira com Minas
Gerais, favoreceram em muito àqueles que, buscando
condições adequadas para a implantação de suas
plantas industriais, analisaram a região e encontraram o
que procuravam, apostando firme no desenvolvimento
de uma cadeia produtiva consistente. Na publicação do
Guia Regional das Indústrias, desenvolvido pelo G9,
denominação interna do CIESP (Centro das Indústrias
do Estado de São Paulo) para definir uma macro-região
com características sócio-econômicas próximas, as
Diretorias Regionais do CIESP no Alto Tietê, Jacareí,
São José dos Campos e Taubaté identificaram que a
área geográfica dessas regiões somavam 18,403 km2, Joaquim Albertino de Abreu
equivalentes ao tamanho de um país como o Kuwait
ou Israel, área que abriga uma população superior
a 3,5 milhões de habitantes (IBGE/2006) e que gera de seu clima para o tratamento da tuberculose e alguns
um PIB de 50 bilhões de reais (SEADE/2004). Os 46 historiadores contam que isso foi um fato importante
municípios dessa macro-região respondem por quase para o desenvolvimento do município, tendo em conta
9% do PIB do Estado de São Paulo, que como se sabe, que a doença democraticamente assolava pobres,
é o maior do país. Esses números indicam claramente ricos, intelectuais e analfabetos. A chegada de pessoas
que o Vale do Paraíba é uma das melhores regiões do que tinham alto conhecimento técnico, bem como a de
Brasil para se morar, viver, trabalhar, investir e garantir pessoas com recursos financeiros e disposição para
um futuro promissor. investir, foi um marco. Optando por residir naquela
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 |

Gosto de falar desses números porque, no dia a dia cidade - que em 1935 recebeu a outorga de Estância
conturbado que vivemos, deixamos de lado informações Climática - em virtude dos benefícios que o clima trazia
importantes relacionadas ao próprio ambiente em que para sua saúde, foram estabelecendo as bases para
nos encontramos. E para acompanharmos a evolução uma sólida estrutura econômica. O grande salto foi dado
dos segmentos econômicos, precisamos entender em 1940, com a implantação do CTA (Centro Técnico
o caminho que eles trilharam até os dias de hoje, Aeroespacial), que passou a oferecer condições de
projetando assim suas possibilidades para o futuro, modernização local  pelo desenvolvimento nos campos
bem como a tendência que vai se delineando ao longo da pesquisa e a produção das áreas relacionadas à
do tempo. tecnologia aeronáutica e aeroespacial. Atualmente,
Um dado curioso é que no início do século XX, São São José dos Campos tem uma população superior a
José dos Campos passou a ser procurada, em razão 600 mil habitantes, distribuídos por 1.142 km2 de área.
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Uma taxa de analfabetismo de 4,58% , enquanto seguintes Distritos Industriais: Distrito Industrial Una I e
a mesma taxa no Estado de São Paulo atinge 6,64%, Una II, Distrito Industrial Piracangaguá, Distrito Industrial
uma média de anos de estudos da população de 15 a 64 São Gonçalo. As principais atividades industriais
anos na faixa de 8,42  anos. A participação dos vínculos de Taubaté são compostas por empresas de capital
empregatícios na Indústria em 2004, era de 34,28%, o estrangeiro, que são: Eletroeletrônico, Automobilística,
que demonstra a sua vocação nesse segmento e sua Química, Equipamentos Industriais, Máquinas e
posição como locomotiva do crescimento regional. Ferramentas, Usinagem e Caldeiraria.  Materiais
Grande parte desse esforço está relacionada à indústria Elétricos, Fundição, Artefatos de Cimento, Plástico,
aeronáutica, como é sabido. Hoje, temos grandes Madeira, Beneficiamento de Argila, Cerâmica, Água
pólos industriais nas cidades de Jacareí, São José Mineral, Bebidas e Produtos Alimentícios. Numa visão
dos Campos, Taubaté e Pindamonhangaba. Porém, ampla sobre o Vale do Paraíba, segundo João Carlos
plantas industriais importantes foram se instalando de Faria, em seu trabalho “Turismo Rural e Agricultura
ao longo da Rodovia Presidente Dutra, em municípios Familiar no Vale do Paraíba”, temos que: “O processo
como Guaratinguetá, Lorena e Cruzeiro, pontuando de industrialização do Vale do Paraíba, impulsionado
de forma sustentável a característica industrial do inicialmente pelas vantagens da localização e,
Vale do Paraíba, ao longo do tempo. Essas indústrias posteriormente, por políticas municipais de incentivo,
vão formando arranjos produtivos importantes e também tem atraído um montante significativo de
trazendo consigo uma enorme gama de fornecedores, investimentos e impactado diretamente o setor de
prestadores de serviços e colaboradores. Integrando- serviços, criando oportunidades para iniciativas
se a isso, surgem universidades, colégios técnicos e voltadas para o lazer e entretenimento.
empresas de suporte à logística, comércio exterior, Os negócios desse segmento prosperam à medida
segurança patrimonial e laboral. É um universo que que as indústrias passam a ocupar significativamente a
vem se expandindo, sempre de forma criteriosa e firme. mão de obra regional, gerando um padrão razoável de
Apenas para dar uma idéia das dimensões que podem renda, e proporcionando maior demanda por atividades
ser atingidas dentro dessa vocação industrial, vamos que ocupem o tempo ocioso do trabalhador, por conta
analisar o município de Taubaté, que hoje tem uma da modernização dos processos produtivos e da
população superior a 280 mil habitantes, numa área de evolução das relações trabalhistas, como a redução da
609 km². O Índice Paulista de Responsabilidade Social jornada.”Isso dá a dimensão do poder que a indústria
da cidade é do Grupo 1, ou seja, de municípios com tem de trazer prosperidade para as regiões onde está
nível elevado de riqueza e bons níveis de indicadores instalada, como podemos observar no Vale do Paraíba”.
sociais. A Indústria participa com 27,47% dos vínculos Assim, a idéia central do sistema de representação
empregatícios, e os rendimentos médios do setor são do setor, através do CIESP e da FIESP é a de que
de  R$ 2.769,77. Participa com 1,4% das exportações “defender a Indústria, é defender o Brasil”. Queremos
do Estado de São Paulo. A primeira industria têxtil de ver, a cada dia, mais empresas com responsabilidade
Taubaté foi a Companhia Taubaté Industrial, fundada sócio-ambiental desenvolvida, estrutura tecnológica
por Felix Guisard, líder político local, no ano de 1894, avançada e espírito inovador permanentemente
e administrada por sua própria família. A indústria atuante, para garantirmos emprego, trabalho e renda
dedicava-se a produção têxtil de camisas e meias, a um número maior de pessoas, de forma direta ou
sendo estes os seus primeiros artigos produzidos. indireta, em nossa região, no Estado de São Paulo e
Localizava-se na Rua Quatro de Março e constituía- no Brasil.
se de um amplo edifício. Em 1896 iniciou o serviço E para isso, agora mais do que nunca, contamos
de fiação. Seu desenvolvimento foi vertiginoso em com a decisiva presença das entidades que formam
poucos anos, devido à abundancia de mão-de-obra, a base mais consistente do segmento, ou seja, o
bem como o apoio político que recebia do governo ser humano. Através do SENAI, milhares de jovens
municipal e estadual. A indústria absorvia a mão-de- são colocados à disposição do mercado anualmente
obra de grande parcela da população taubateana, bem em condições de empregabilidade plena, sendo que
como de outras localidades. Distribuía a sua produção muitos são contratados antes mesmo do final do curso
em diversas localidades do Estado de São Paulo, Rio por empresas diversas. O SESI faz não só o trabalho
de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Hoje, Taubaté relacionado a Responsabilidade Social e ao lazer do
confirma sua posição dentro do cenário econômico industriário, mas principalmente fornece ensino de base
brasileiro através de um bem sucedido Programa de de alta qualidade, com a premissa de que “não devemos
Expansão Industrial com  perspectivas de crescimento, educar para o desemprego”. Um projeto de revisão do
objetivando a participação no MERCOSUL e contando sistema SESI que proporcionará em breve surpresas
com o crescimento da micro-região na Produção importantes para todos aqueles que usufruem de seus
Nacional de Automóveis. Conseqüentemente, a fixação serviços, principalmente na área educacional, onde
da indústria de autopeças com investimento maciço de um trabalho intenso será feito no sentido de ampliar o
capital estrangeiro, proporcionará impulsos efetivos de padrão de qualidade que hoje, reconhecidamente, já é
desenvolvimento. Para tanto, a cidade conta hoje com  os dos mais altos.
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19
Entrevista
João Doria Jr.
Perfil:
Nome: João Doria Jr.
Formação: Jornalismo
e Publicidade.
Profissão: Empresário,
escritor e Conferencista

Por: José Carlos Reis de Souza


Fotos: Celina Germer

A Revista Empresas do Vale foi convidada


a participar da abertura “Casas Office”
realizado nas dependências do Joquey
Club de São Paulo. Na oportunidade
entrevistamos o empresário João Doria Jr.,
conhecido pelo carisma de reunir convidados
famosos em festas e eventos empresariais
mantendo sempre seu visual impecável.

ntes de começarmos a entrevista, vamos pincelar um pouco sobre suas atividades profissionais. João

A Doria Jr. foi diretor de Comunicação da Rede Bandeirantes de Televisão (1972 a 1982) e professor
de Marketing na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo (1981 a 1983), Secretário de Turismo e
presidente da PAULITUR (1983 a 1986), presidente da EMBRATUR e do Conselho Nacional de Turismo
(1986 a 1988). Fundou e presidiu o Conselho do ISSO – Instituto Solidariedade (1997 a 1999), fundador e
presidente da AME CAMPOS – Associação dos Amigos de Campos do Jordão (1998 a 2001), presidente da
AMEM – Associação dos Amigos do Menor pelo Esporte, membro do Conselho da ONG – Projeto Ancora e
Fundação S.O.S. Mata Atlântica. Em 2008 passou a integrar o CONSULT – Conselho Consultivo do Governo
de Santa Catarina. É vice-presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau, diretor do MASP –Museu
de Artes de São Paulo, fundador e presidente do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais. Atualmente é presi-
dente da Videomax Produções e Doria Associados Editora. Criador do projeto MARKET PLAZA, shopping
sazonal que funciona no inverno em Campos do Jordão. Realiza eventos empresariais de grande porte, no
Brasil e no exterior, entre os quais, MEETING INTERNACIONAL, FORUM EMPRESARIAL e FAMILY
WORKSHOP, que reúnem os mais expressivos dirigentes de empresas do País.
E.V. – Como foi sua passagem como diretor da Rede
Bandeirante?
Doria – Foram duas passagens na Rede Bandeirante de
Televisão, na primeira, eu tinha 21 anos, depois voltei
dois anos após com 23 anos, uma experiência muito
boa e muito rica. Quando retornei a Rede Bandeirante
de Televisão, foi para apresentar o programa “Show
bussiness” aos sábados às 20h15min, foi como se
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

estivesse voltando a minha própria casa.


E.V. – Quando você foi presidente da EMBRATUR
e do Conselho Nacional de Turismo, você já tinha
em mente investir em Campos do Jordão?
Doria – Perfeitamente, Campos do Jordão é um
grande destino de turistas e a principal cidade de
inverno do Brasil. Nós já estamos a doze anos em
Campos com grande sucesso, onde realizamos o
“Centro de Convenções” com 7.500 m² que atende
até 2.500 pessoas e que durante a temporada de
20
inverno funciona como um shopping sazonal e
que tem contribuído muito para o desenvolvimento
turístico da cidade.
E.V. – Qual é o segredo para administrar o
“MARKET PLAZA” de Campos do Jordão?
Doria – O Market Plaza tem uma estrutura
administrativa com um bom gerenciamento e vem
operando muito bem, um empreendimento bem
sucedido, abrigando principalmente congressos e
convenções da área médica.
E.V – Você já editou dois livros, fale um pouco
deles?
Doria – Foram dois livros pela Editora Gente,
“Sucesso com Estilo” e “Lições para Vencer”. Cada um
Doria – É uma relação histórica e muito boa com
a família Civita, o avô do Jean Carlos Civita pai do
Roberto Civita foi um grande amigo do meu pai,
uma relação que já vem de muitas décadas. Foi aí
que surgiu a oportunidade com o oferecimento de
Casa Cor simultaneamente aos dois grupos, e nós
entendemos que ao invés de disputarmos o melhor
éramos somarmos forças para adquirir a Casa Cor, e
assim o fizemos.
E.V. – Como está sendo a receptividade da “Casa
Cor”?
Doria – Muito boa à receptividade, nós estamos
agora realizando a “Casa Office” da mesma forma
que realizamos a “Casa Boa Mesa”. O projeto “Casa
deles atingiu a venda de mais de 10.000 exemplares, Cor” já foi realizado na nova gestão em junho/2008
inclusive às edições estão esgotadas, sendo que já e para 2009 estamos preparando a maior de todas as
solicitaram para que eu escreva um terceiro livro, Casas Cor, integrando “Casa Hotel” e Casa Kids”
porém no momento ainda não tenho plano. simultaneamente.
E.V. – Além de todos esses compromissos, existe E.V. – Explique-nos como funciona a participação
a Doria Associados Editora que publica diversas dos arquitetos e paisagistas nestes grandes eventos
revistas, qual a formula para gerir esse império? da Casa Cor?
Doria – Se você organiza bem a sua vida e Doria – Todos os arquitetos e paisagistas que
disciplina bem as suas atitudes e seus horários, você participam da Casa Cor, Casa Office, Casa Boa
consegue organizar a sua agenda e ao mesmo tempo Mesa, Casa Kids e Casa Hotel, são selecionados
administrar diferentes negócios, dando atenção e e convidados. Eles não podem se inscrever e
potencializando-os. nem sequer mediante pagamento participarem. É
E.V. – Como foi que você teve a idéia de se associar convocado o melhor time de profissionais na área
ao Grupo Abril? que atuam no Brasil.
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 |

21
Débora Correa ,
Miss Comerciaria
de Taubaté
O
concurso promovido anualmente pelo Sindicato dos
Empregados no Comércio de Taubaté, em parceria
com a Federação dos Empregados no Comércio do
Estado de São Paulo – Fecomerciários. Elegeu no dia
18.10.2008, Débora Aparecida Correa, (Marina Calçados),
a Miss Comerciária 2008 de Taubaté, Pedriane Campos
Coelho Bonafé, (Mirella Calçados), 1ª Princesa e Fernanda
Luíza de Souza, (Oscar Calçados), 2ª Princesa. O evento
classifica Débora para o Concurso Miss Comerciaria Pau-
lista, que será realizado, no dia 05/12, na cidade de Praia
Grande.

Débora Aparecida Correa

Débora Aparecida Correa e Carlos Dionisio

Débora Aaparecida Correa, ladeada pelas 1ª e 2ª princesas.

Angélica Miranda da Silva Barros, Laila Cristina Graciano, Fernanda


Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

Luiza de Souza, Ulrika Annegret Bögel, Juliana Cristina Ribeiro Lazari-


ni, Suellen Elizabeth Lemes dos Santos, Jussemara Gouveia Rodrigues,
Pedriane Campos Coelho Bonafé, Débora Aparecida Correa, Elaine
Aparecida Margalhães Pinto.
Candidatas apresentando-se de quimonos.

COMERCIÁRIO: Não fique só. Fique sócio.


SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE TAUBATÉ
Rua Padre Faria Fialho, 257 - Jd. Maria Augusta - Taubaté
CEP 12080-580 - Tel.: (12) 3621.3955
22
orrea

ncesas.
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

23
Fotos: José Carlos Reis de Souza

I Seminário para
profissionais
de Turismo
17.11.2008 – A Aviesp – Assoc. das Agências de
Viagens Independentes do Interior do Estado de São
Paulo, realizou o I Seminário para Profissionais de
Turismo no Royal Palm Plaza Resort Campinas. Esti-
veram presentes cerca de 500 agentes de viagens do
interior do Estado de São Paulo. O evento contou com
cinco painéis: companhias Aéreas, consolidadoras, ho- José Roberto Trinca (dir. Américan Airlines), Marcelo Matera (vice-pres.
da Aviesp), Eduardo Nascimento (pres. da Abremar) e Plínio Nascimen-
telaria, operadoras e cruzeiros marítimos, com direto-
to (Nascimento Operadora).
res e gerentes importantes do setor de turismo.

Marcelo Matera (vice-pres. da Aviesp), Toni Garcia (gerente da TAM), Plínio (Nascimento Turismo), Valter Patriani (CVC), Mauro Schwartz-
William Périco (pres. da Aviesp) e José Tella (Tella Representações). mann (dir. da Costa Brava), Deusa Rodrigues (Designer Tours), Eduardo
Barbosa (Braztoa) e Marcus Di Tommaso (Maktour).

Valter Patriani (pres. da CVC) e Marcelo Matera (vice-pres. da Aviesp). William Périco (Pres. da Associação), fazendo a abertura do I Seminário Aviesp.
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24
-

PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3621-3797


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25
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V ENFAMILIA
Dos dias 24 a 26.10.2008, em Campos do Jordão,
no Hotel Orotour, foi realizado o V ENFAMILIA 2008-
09, um projeto das Casas da Amizade do Distrito 4600.
O evento contou com a apresentação dos trabalhos
desenvolvidos durante o ano das Casas da Amizade,
palestras de: José Domingos Zanco, com o tema: “So-
bre Ombro de Gigantes”, Carlos Rizzo - “Observando
as Aves” e Carmen Namura - “Juntos somos melhores”.
Na área musical, o Coral “Arte e Emoção” (Rezende-
RJ) e o Grupo Musical da Escola Fêgo Camargo (Tau-
baté) marcaram presenças, além de outras atrações.
Aproveitamos a ocasião para um depoimento da Sra.
Regina, coordenadora desse evento, sobre essa mag-
nífica realização.

DEPOIMENTO

Gov. Antônio Sérgio, Magda Maria e Carlos Rizzo.

REGINA
Presidente Coral Arte
e Emoção
da Casa da (Rezende-RJ)
Amizade
de Taubaté
As Casas da Amizade têm como finalidade ar-
recadar fundos para ajudar comunidades carentes
e a Fundação Rotarya. É um trabalho de bastidores,
um trabalho de formiguinha. Em nossas reuniões
realizamos: bingos, chás, viagens, trabalhos manu-
ais, barracas de doces, entre outras atividades, tudo
em prol do nosso objetivo. Visitamos os Rotarys e
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

solicitarmos parcerias em doações de fraldas para


os asilos, passamos à tarde com os idosos levando
músicos cedidos pela Prefeitura, promovemos fes-
tas para as crianças e praticamos doação de: rou-
pas, brinquedos, calçados e materiais de higiene.
Agora, uma de nossas metas é divulgar mais esses
trabalhos, pois temos o conhecimento que há mui-
ta gente disposta a ajudar, porém não sabe como
e onde. Por fim, somos agradecidas à benção de
Deus, pela solidariedade por parte da comunidade
de Taubaté e das demais cidades. Em resumo, nes-
se evento, todos nós somos premiados.
Participantes do V Enfamilia
28
S Social Vale
CURTAS

Por José Carlos Reis de Souza


redacao@revistaempresasdovale.com

196º Reunião Plenária - CIESP/SJC PANATHLON CLUB TAUBATÉ Grupo Mogimpex na


Faculdade Anhanguera
23.10.2008 - São José dos 14.10.2008 - No TCC, o Pa-
Campos realizou a 196ª Reunião nathlon Club Taubaté realizou sua 22.10.2008 a 24.10.2008 - O
Plenária, coordenada pelo diretor reunião de comunicação, no evento Grupo Mogimpex participou como
titular Almir Fernandes. Os asso- o sócio e companheiro Sebastião expositor na área de comércio ex-
ciados e convidados presentes as- Abreu Filho ministrou a palestra terior, com o tema “biodiesel”, na 2ª
sistiram duas palestras interessan- “Minha vida de atleta”, também na Semana Científico-Cultural da Fa-
tíssimas, a primeira presidida por ocasião foram apresentados: André culdade Anhanguera de Taubaté.
Luciano De Biase (De Biase Consul- Luiz Gomes de Melo (sócio reinte-
tores Independentes), com o tema grado) e Marcio Luiz Pinto Bezerra
“Perspectivas para 2009, na área (novo sócio) do Panathlon.
contábil e tributária. Em seguida, o
empresário Rogério Penido (Penido
Construtora e Pavimentadora) apre-
sentou o projeto “Centro Empresa-
rial Aeroespacial de Alta Tecnologia”
que será construído em Caçapava.
Ao termino do evento foi servido um
coquetel.
Loris, Célio, cel. Lamarque, Sebastião e Wiliam.

Temer explicando o fluxo da operação de ex-


portação de biodiesel.

Luciano De Biasi, Ney Pasqualine, Almir Fer-


nandes, Nerino Pinho Junior e Felipe Cury.

Pres.do Panathlon, cel Lamarque, presenteando


o livro Casa de Custódia de Taubaté ao sr. Sebas-
tião de Abreu Filho.

Rafael, explicando o procedimento de expor-


tação de biodiesel através de um jogo intera-
tivo, com alunos da Faculdade Anhanguera.

Rogério Penido (Penido Construtora).

Pres. cel Lamarque reempossando o sócio An-


dré Luiz Gomes de Melo.
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 |

Luciano De Biasi (De Biasi Consultores Inde- Augusto Morgado, empossando o novo sócio Painel explicativo com simulação de uma ex-
pendentes). sr. Marcio Luiz Pinto Bezerra. portação de biodiesel.
29
SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale
SICREDI – Cone Leste Hospital e Maternidade Idealizador da TV Cidade recebe
Policlin Taubaté título de cidadão taubateano
20.10.2008 - Foi inaugurada a
matriz de atendimento da Coope- 22.10.2008 - O Grupo Policlin
rativa de Crédito Mútuo dos empre- proporcionou aos médicos, executi- 01.10.2008 – A Câmara dos Ve-
sários do Cone Leste Paulista, o vos e a imprensa da região, um gran- readores outorgou o título de Cida-
evento contou com a presença de de coquetel de inauguração da sua dão Taubateano ao idealizador da
empresários, amigos e imprensa. nova unidade, o Hospital Maternidade TV Cidade, canal 99 da Net, Mário
A unidade será presidida pelo Sr. Policlin de Taubaté. Com a especia- Jefferson Leite Melo, natural da ci-
André Saiki e localiza-se na Praça lidade voltada à Maternidade e UTI dade de Liberdade – Minas Gerais.
Dr. Eusébio Câmara Leal, nº 100 – neonatal, apresenta quase 4.000 m²
Centro – Taubaté. de área construída e equipamentos
de tecnologia alemã, o que possibili-
tará realizações de cirurgias em todas
as especialidades.

Antônio Jorge, João Ribeiro, Almir, Takao, Felipe


José Maria de Farias, Nicola D’Angelis e André Cury, Arimathéa.Albertino, Marcelo, Dr. Luiz, Ar-
Saiki. thur e Nivaldo.

Jefferson Leite Mello

Monte Claro, Dr. Pedro Henrique, Aloisio Filho,


Dr. Aloisio Fernandes, Dr. Cyro Britto, Srª Silvia
Ettori, Luciana Peixoto, Marcelo e Antônio Jorge.

Presidente da Câmara Municipal de Taubaté,


Luizinho da Farmácia

José Maria de Farias (vice-pres. da SICREDI),


André Saiki (pres. da SICREDI) e D. Carmo.
Claudio Giordani, Carmona, Antônio Jorge e Al-
mir Fernandes.

Jefferson e presidente da Câmara Luizinho da


Farmácia.
Sandra, José Maria de Farias, Miranda, Luci-
mara e André Saiki.
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

Arthur De Biasi, Dr. Cyro Britto e Fernando


Takao.

Socios fundadores, Diretores e funcionários da Dr. Aloisio Fernandes, Luciana Peixoto, Srª Silvia Presidente da Câmara, Luizinho da Farmácia
SICREDI e convidados. Ettori , Dr. Cyro Britto e D. Carmo. junto a família Jefferson Mello.
30
SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale
Estudante universitário XX Conferência Nacional Diagnose Clínica Radiológica
ganha bolsa de estudo da dos Advogados 21.10.2008 – A Diagnose Clí-
Universidade de Milão nica Radiológica de Pindamonhan-
11.11.2008 a 15.11.2008 - Foi gaba proporcionou um grande co-
realizado em Natal – RN, o julga- quetel aos seus convidados, pela
mento do processo de Anistia Polí- re-inauguração de sua clínica, com
tica do ex-presidente da Republica, novos equipamentos de ponta e
João Gulart. Participaram: Dr. Oni- atendimento diferenciado.
valdo Freitas Junior (Pres. das Prer-
rogativas e Conselheiro da OAB de
Taubaté), Dr. Eduardo de Moura
(Conselheiro Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil) e Dr. Marcelo
Rosa (ex-presidente da Subsecção
da OAB de Lorena).

Camões Filho, Camões Neto, Mariana e Lucas,


antes de rumar para a Itália.

O estudante universitário Ca-


mões Ribeiro do Couto Neto, Tau-
bateano e quartanista do curso de Dr. Dirk e Dr. Wilson.
Engenharia Elétrica da USP – Uni-
versidade de São Paulo, ganhou
uma bolsa de estudo da Universi-
dade de Milão, na área de Enge-
nharia. Durante os dois próximos
anos estará concluindo o curso de
Engenharia no Instituto Politécnico
da Universidade de Milão.

Dr. Onivaldo Freitas Junior, Dr. Eduardo de Moura


e Dr. Marcelo Rosa .
Martha, Teixeira e Wan.

SEBRAE visita e avalia os


potenciais turísticos de Taubaté
Câmara Municipal
Pindamonhangaba
31.10.2008 - A Câmara Munici-
pal de Pindamonhangaba realizou,
uma sessão solene em homena-
gem ao dia do comerciário. Na oca- Rogério e Dr. Roberto.
sião foram agraciadas com a placa
de prata as colaboradoras: Hilda
Cristina Alves (Pernambucanas),
Íris Cristina de Souza (Escritório
Marília, Nagata, Maria Lúcia e Zuleidede. Contábil São Benedito), Jaqueline
Luciana dos Santos (Drogaria Raia)
e Cléia Simões da Costa (O Lojão
08.09.2008 - Os principais Magazine).
pontos turísticos do município de
Taubaté, como: Horto Municipal,
Parque Monteiro Lobato, Cristo, A Rogerio, Amanda, Arison, Julio, Diego e Maria.
Casa das Figureiras, Mercato Della
Colônia Di Quiririm, Parque Vale do
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 |

Itaim e a CTI, foram visitados por:


Srª Zuleide Mota Martins (gesto-
ra do Projeto de Desenvolvimen-
to, Turismo, Cultura e Artesanato),
Marília De Castro (consultora de
turismo) e Maria Lúcia Paiva (Coor-
denadora de Projetos e eventos do
DMATUC). Com o intuito de apre- Biasantonio, Cléia,(O Lojão Magazine), Cristina
ciar as potencialidades em produ- (Pernambucanas), Íris (Escr.Contábil São Benedi-
tos turísticos que a cidade têm para to), Jaqueline (Droga Raia) e Drª Francisca (Jurí-
proporcionar. dico do Sindicato). João Ribeiro (pref. Pinda), Angélica e Wan.

31
SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale SSocial Vale
Almoço Beneficente GEMA – Grupo de GEIN – Grupo de
26.10.2008 - Foi realizado no
Estudos Mascarenhas Expansão Industrial
Sindicato Rural de Taubaté um al-
moço beneficente, a fim de angariar O Grupo de Estudos Mascare- 22/11 – O GEIN – realizou a
fundos para a construção e acaba- nhas encerrou o ano com duas con- sua festiva de final de ano no Sin-
mento da Igreja Belém. Organizado fraternizações, uma delas com ação dicato Rural de Taubaté. Estiveram
por Luis Tuan, o evento foi um su- de graça. Agradecendo por tudo o que presentes o Prefeito Roberto Peixo-
cesso. transcorreu durante o ano de 2008. to, empresários, autoridades e con-
(saúde, amizade, família e união).
vidados.

Mascarenhas, recebe uma estatueta de


Monteiro Lobato Paulo, Albertino, Américo, Carmem, Ember-
Beto e Bene. sics, Walter e Cláudio.

Animação total dos particimantes e convidados.

Temer, Filipe, Rodrigo e Sinival.


Thalita e Ducarmo.

Luiz, José Carlos, Teru e Mascarenhas.

Neto, Maurício, Arlete, Beto, Lourdes,


Ducarmo, Luis Tuan, Silvana, Roberto,
Luciana, Esther e Thalita. Paulo, Carmona, Charleaux, Antônio, Isabel,
Yara e Coli.
Ricardo, André, Teru, Cássia, Nely, Mascarenhas,
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

Vera, Luiz, Enio e Shima.

Carol, Lucia, Jander, Luciane, Carmem, Junco,


Colaboradores. Fernando, Ana, Fátima e Adriana. Convidados

32
ROTARY CLUB TAUBATÉ

Eden João Indiani Junior (Pres. da Co. Luiz Roman apadrinhando o novo co. Paulo
Casa dos Fugureiros), recebe o Título Ex-pres. Rana, recebe do Pres. Justo a
Nóia de Miranda.
de Monção de Aplauso das mãos da medalha do Rotary Club Pesaro (Itália),
co. Karina. pelo projeto encaminhado a Itália.
11.11.2008 - O Rotary Club
Taubaté em conjunto com o
Rotary Club Taubaté Urupês,
Para fechar o ano, o Rotary Club Taubaté prestaram homenagem a
Associação Cultural Nipo-
mostra alguns momentos especieais e deseja a Brasileira de Taubaté pelos
todos os companheiros e amigos Boas Festas e 100 anos da Imigração
Japonesa no Brasil.
um Próspero Ano Novo

ROTARY CLUB TAUBATÉ-SUL


07.10.2008 – O Governador Antônio Sergio visitou o 21.10.2008 - Foram homenageados: co. Atílio Paulo
Rotary Club Taubaté Sul e fez a entrega da Comenda Ferraro, pelo dia do Aviador, comemorado no dia 23/10
Paulo Viriato Corrêa da Costa e título Paul Harris. e a co. profª Celinha Marques, pelo dia do educador,
comemorado no dia 15/10.
Gov. Antônio Sergio,
Dirceu Migotto
(Outorgado com a
Comenda Paulo Viriato
Correa da Costa) e Pres. João Antônio,
pres. João Antônio. co. Joaquim e
co. Atílio Paulo Ferraro.

Co. Pedro dos Santos,


recebe do Gov.
Pres. João
Antônio Sergio o Titulo
Antônio,
Paul Harris.
co. Jorge C.
Chaib e co.
Celinha.
Hodges Danelli,
Gov. Orvile,
Gov. Olegário,
Dr. Ravani, Gov.
Caso você tenha interesse em conhecer
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

Antônio Sergio,
Dr. Carlos mais sobre Rotary em Taubaté e suas
Dionisio, Dirceu ações, acesse o site www.rotarytaubate.
e Pres. Justo. org.br ou envie um email para: presiden-
te@rotarytaubate.org.br .

33
Estamos C
aros empresários e empresárias, es-
tamos chegando ao final do ano, mo-
mento para planejarmos 2009. E um
componente extremamente importante é o

preparados
impacto dos impostos nas atividades ope-
racionais. Por isso, queremos destacar que
importantes mudanças que impactarão na
escolha sobre a forma de tributação para o
próximo ano.

para 2009?
A Lei 11638/07 que tem como objetivo
aproximar a norma brasileira de contabilida-
de da norma internacional criada na Europa,
IFRS, trouxe importantes mudanças na lei
das S.As e nas normas brasileiras de con-
tabilidade. A princípio, houve o entendimento
que somente as pessoas jurídicas de grande
porte (empresas com faturamento bruto anual
superior a R$ 300 milhões ou com ativo total
superior R$240 milhões) estariam sujeitas às
regras estabelecidas pela Lei 11.638/07. No
entanto, com base em esclarecimentos pos-
teriores, está ficando cada vez mais claro que
as normas estabelecidas pela Lei 11.638/07
Arthur De Biasi devem ser aplicadas por todas as pessoas
Socio-diretor jurídicas optantes pelo Lucro Real, exceto
De Biasi Auditores Independentes aquelas normas voltadas exclusivamente para
S.A. Vale lembrar que estas alterações estão
sendo paulatinamente aprovadas e divulga-
das pelo Comitê de Pronunciamentos Con-
tábeis, criado também pela referida lei, em
substituição às atuais Normas Brasileiras de
Contabilidade. Assim, com base no que sem-
pre determinou o Regulamento do Imposto de
Renda, empresas optantes pelo Lucro Real
são obrigadas a seguir os preceitos das leis
das S/As e devendo, portanto, se adequarem
à nova lei. Dentre as principais alterações es-
tão o fim da reserva de reavaliação, o teste
de imparidade dos bens do Ativo Imobilizado
e alteração das contas de Patrimônio Líquido
e o maior rigor a ser no tratamento do leasing
financeiro – que na essência se trata de com-
pra financiada- (tratamento já dado pelas atu-
ais normas brasileiras de contabilidade, mas
que dificilmente era aplicado).
Adicionalmente, conforme IN SRF
787/07, a partir de 2009, empresas optantes
pelo Lucro Real deverão adotar a Escritura-
ção Contábil Digital- ECD a ser validada pelo
Programa Validador e Assinador (PVA) para
envio ao SPED – Sistema Público de Escri-
turação Digital até junho de 2010. A ECD de-
verá conter o Livro Diário e seus auxiliares, o
Livro Razão e seus auxiliares, os Balancetes
Diários, Balanços e fichas de lançamentos
comprobatórias dos assentamentos neles
transcritos.
Portanto, a decisão sobre a opção do re-
gime tributário não ficará somente no impac-
to financeiro dos tributos abrangidos (IRPJ/
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

CSLL/PIS e COFINS), mas também nos de-


sembolsos necessários para adequação à
forma de apuração pelo Lucro Real que inclui
aquisição de software, treinamento e a ade-
quação da contabilidade à IN 787/07 e à Lei
11.638/07. Ainda, as pessoas jurídicas que já
são obrigadas à apuração do Lucro Real de-
verão promover uma analise sobre o quanto
elas estão preparadas para essas, pois elas
terão impacto nos custos e também em ter-
mos de necessidade de melhorias dos con-
troles internos.
34
07. No
-
-

Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

35
Marca do Salão

29.10.2008 - O presidente Luis Inácio Lula da Silva oficializa a abertura do 25º Salão Internacional do Automóvel.
Autoridades e personalidades do meio artístico estiveram presentes no evento. A Revista Empresas do Vale e demais
veículos da imprensa da região foram convidados pela: General Motors e Volkswagen a participarem de uma visita ao
salão. De fato, é impressionante a beleza dos veículos expostos pelas diversas montadoras e os novos equipamentos
de ponta para o setor.
Texto e Fotos: José Carlos Reis de Souza
Confira agora e fique por dentro dessa grande festa.

Estande
da P e u g
eo t

Estande da Volkswaen

Estande da Citröen

Subaru
Estande da
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Estande
da Nissa
n

36 Estande da Troller
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37
Entrevista Por: José Carlos Reis de Souza

Cirurgião
Dr. Ivan
Guinsburg
PERFÍL:
Dr. Ivan Guinsburg
CROSP - 36.453
• Especialista em Disfunção Têmporo
Mandibular e Dor Orofacial pela -
Associação Brasileira de Disfunção
- ABD E.V. – O que quer dizer DTM?
• Especialista em Anatomia Dr. Ivan – Disfunção Têmporo Mandibular, é uma anor-
Clínica das Disfunções do Crânio malidade da articulação têmporo mandibular e/ou dos
– Cérvico – Mandibulares pela - músculos responsáveis pela mastigação. Seus sinto-
Universidade de São Paulo - USP mas são dores musculares, dores e ruídos articulares,
• Pós-graduação em Ortodontia dor de ouvido, limitação na abertura da boca, bruxismo
pela New York University – EUA e fortes dores de cabeça.
• Consultor em Odontologia E.V. – O que é Dor Orofacial?
da Agência Notisa de Dr. Ivan – Dor Orofacial é uma condição de dor asso-
Jornalismo Cientifico ciada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estrutu-
ras da cavidade oral. Já na ATM, podem ser confundi-
• Membro titular da American das com dores de dente, ouvido e cabeça. Por isso é
Dental Association - ADA muito importante o paciente fazer um minucioso exame
clinico por um especialista.

A
Revista Empresas do Vale foi conhecer um pouco do
trabalho profissional do cirurgião dentista, Dr. Ivan E.V – Fale um pouco sobre Bruxismo?
Guinsburg, especialista no tratamento da ATM – AR- Dr. Ivan – O bruxismo é o hábito de ranger ou apertar
TICULAÇÃO TÊMPORO MANDIBULAR, onde compreen- os dentes, durante o dia ou à noite, sendo mais comum
dem um grande grupo de doenças que podem envolver os o noturno, durante o sono. Ambos ocorrem num nível
maxilares, músculos mastigatórios, dentes e nervos. Portan- subconsciente e geralmente a pessoa não percebe. É
to podem ter diversos tipos de tratamento. Esta nossa entre- uma alteração funcional altamente destrutiva, podendo
vista acabou valendo de um grande conhecimento para nós causar problemas gengivais ou ósseos, desgaste do
e aos nossos leitores. esmalte e problemas na articulação têmporo mandibu-
lar, devido à sobrecarga nessa articulação.
E.V. – Dor de cabeça pode estar relacionada a
ATM?
Dr.Ivan – Sim, se a pessoa sofre de dor de cabeça
do tipo enxaqueca freqüente e já notou algum sintoma
indicativo de patologia na ATM tais como: estalidos ar-
ticulares logo à frente do ouvido, desvio na abertura e
fechamento da boca, dificuldade e/ou desconforto ao
mastigar ou mesmo, dor na área da ATM (logo à frente
da orelha), é melhor investigar uma possível presença
de patologia na mesma. Estas dores podem aumentar
em pacientes que possuem bruxismo. Logo no início
do tratamento de ATM, quando ocorre um reequilibrio
muscular, os sintomas melhoram muito.
E.V. – A ausência de oclusão (encaixe dos dentes) e
o estresse, podem ocasionar bruxismo?
Dr. Ivan – Além dos problemas da falta de oclusão
deve-se ressaltar também o elemento emocional para
se obter sucesso no tratamento do bruxismo como das
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E.V. – Inicialmente pergunto, o que é na realidade ATM’s. Sendo assim o estresse ou excesso de ativida-
ATM ?. des tornam-se grandes problemas, pois a pessoa pode
Dr. Ivan - A ATM é a articulação onde se conecta a man- descarregar as suas emoções rangendo ou apertando
díbula ao crânio, na região bem próxima ao ouvido. Te- os dentes. .
mos duas “atm’s”, uma no lado direito e outra do lado es- E.V. – Para concluir a nossa entrevista, gostaria de
querdo. Dentro dela existe um disco articular. saber porque você decidiu especializar-se em Arti-
E.V. – Qual é a função dessa articulação? culação Têmporo Mandibular?,
Dr. Ivan – Ela permite o movimento de abertura e fecha- Dr. Ivan – Primeiro porque é uma responsabilidade
mento da boca. Quando falamos, mastigamos, degluti- muito grande trabalhar com paciente que possui dis-
mos ou bocejamos, utilizamos essa articulação. Caso a função das ATM’s e o que me faz mais feliz na profis-
mesma apresente alguma alteração, temos então uma são é conseguir acabar com a dor e o sofrimento das
DTM. pessoas, melhorando assim a sua qualidade de vida.
38
Natal é tempo de festas, famí- aqueles que estão no seu derredor.
lias e manifestações de fé. Lembra- Com muita satisfação chegamos
mo-nos todos que o menino nasceu ao fim de mais um ano. Alcançamos
trazendo bênçãos à humanidade, espe- boas realizações sabendo, que o motivo
cialmente, àqueles que o esperavam. destes resultados veio das oportunidades
É tempo para a cristandade reabsorver que cruzaram nosso caminho, fazendo
os mandamentos daquele que o enviou, laços nos quais pudemos contribuir de
como denotado do Amor, do Perdão, alguma forma, com nossa experiência
da Paz e da Prosperidade. e capacidade, desenvolvendo assim,
Ano novo ano é tempo de impul- excelentes relacionamentos.
sionar o resultado de nossas reflexões, A nossa alegria é resultado do
aperfeiçoar nossas ações, valores e crescimento da confiança em nós de-
objetivos. Hora para renovar as es- positada por clientes parceiros e ami-
peranças, sonhar mais, acreditar nas gos. Que todas estas bênçãos sejam
possibilidades e intensificar nossa renovadas para o Ano Novo que
busca pelos nobres objetivos contidos está chegando. Obrigado!
na essência de nossas vidas. Nós da DE FREITAS
Que cada um, a partir da luz ADVOGADOS ASSOCIADOS
genuína da vida, possa brilhar, in- desejamos a todos um Feliz Natal
cansavelmente, iluminando todos e um Próspero Ano Novo.

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39
Por: José Carlos Reis de Souza

Ernesto Canto de Maia Padrão de


(1890-1980) Eva ou Campainhas,
femme ao serpent. Lisboa, Fábri-
Terracota moldada ca Cerâmica
44x36x17 cm. Viúva Lame-
go, final do
século XIX.
O azulejo assume,
durante o século XIX, uma
expressão romântica, de
múltiplas referências de
gosto. Artistas acadêmi-
cos, como Jorge Cola-
ço (1868 – 1942),
serão respon-
sáveis pela per-
manência da
arte revivalista e
historicista até o 2º
quartel do século XX. Painel de azule-
jos de padrão.
A grande revelação do Azulejo ao longo do século Fábrica de
XIX é, no entanto, o da sua aplicação em fachadas pú- Massarelos, 2ª
blica, por vezes monumentais revestimentos de grande metade do sé-
produção industrial e, mais raramente, fachadas de de- culo XIX. Faian-
senho único. Foram produzidos em fábricas como Viú- ça moldada e
va Lamego, Sacavém, Roseira, Devezas e Massarelos, revelada; 86x58
algumas das quais também de cerâmica utilitária, por
cm. Doação de
sua vez contemporânea da primeira produção artística
de ceramistas como Wenceslau Cifka (1811 – 1883) e Manu I Antônio
Rafael Bordalo Pinheiro (1846 – 1905). Matos Fernan-
des, 1992.
Em Lisboa são preferidos os azulejos decorados
com cores lisas e estampilhas, enquanto no Porto e
Gaia foi freqüente a aplicação de azulejos relevados, ri-
cas superfícies texturadas mais austeras de cor. Atra-
vés do azulejo reinventa-se, por vezes em superfícies
cerâmicas de grande escala, as paisagens urbanas Rafael Bordalo
portuguesa, estendendo-se este gosto a cidades e Vi- Pinheiro (1846-
las do Brasil, com destaque para São Luís do Mara-
1905), Painel de
nhão, Belém do Pará e Salvador da Bahia.
azulejos de pa-
O revestimento das fachadas com azulejos repe- drão com gafa-
titivos, de produção massificada, não impediu a rea- nhotos. Fábrica
lização de composições “de autor”, destacando-se de Faianças das
Luís Ferreira (1807 - ?), conhecido como Ferreira das Caldas da Rai-
Tabuletas, pintor de obras figurativas verdadeiramente nha. Barro mo-
originais, reflexo da cultura eclética do romantismo que delado e vidrado
marcou a sociedade portuguesa na segunda metade em policromia
do século XIX. 88,5 x 50,5 cm.
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40
-

Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

41
feitas outras listas. É um processo constante de atuali-
zação de espécies que conseguimos observar na Mata
Atlântica.

E.V. – O seu trabalho com aves ajuda a desenvolver


o artesanato local?
C.R. – Sem dúvida nenhuma, para contextualizarmos
melhor o assunto, em 2000 fizemos uma pesquisa
com os turistas de observação que visitam Ubatuba
e indagamos sobre: hospedagem, alimentação, gos-
tos, bebidas, o que consome e o que não consome.
Descobrimos assim, que os turistas (estrangeiros) não
compravam o artesanato de Ubatuba porque as obras
não eram fieis à espécie que estava sendo retratada ou
esculpida. A partir disso, para o aperfeiçoamento do ar-
tesanato começamos a executar um trabalho de campo
(2004), instruindo os artesões, às vezes colocando o
nome correto do pássaro, ou utilizando a cor correta da
ave, entre outros detalhes. Por conseguinte agregando
ainda mais valor aos seus trabalhos e na hora da ven-
da, automaticamente o observador estrangeiro percebe
a diferença.

E.V. – Como foi que você idealizou e preparou a


apostila “Observação de aves para crianças”?
C.R. – A apostila nasceu de uma idéia simples, ser à
base das palestras que realizamos com educação am-
biental em Ubatuba. Transformar um assunto comple-
xo, que é a biologia, em uma linguagem simples, de
fácil compreensão, para as crianças e pessoas leigas
na área, seu conteúdo é dedicado para esclarecer as
origens das aves, nomes científicos, enfim onde todos
Entrevista conheçam sua importância. É uma ferramenta funda-

Carlos Rizzo
mental que tem ajudado em diversas escolas, pois am-
plia o valor da palestra, aumenta e prolonga o conheci-
mento sobre a temática. Contamos com o patrocínio da
Por: José Carlos Reis de Souza
Petrobrás para a impressão do material.
Fotos: Marysol Kiyoko De fato, nosso objetivo foi alcançado, um grande suces-

C
so, adotada em diversos estados do Brasil e em países
arlos Rizzo homem de aparência tranqüila e como: Chile, Venezuela, Argentina e Uruguai.
simples possui uma forte determinação na questão
da preservação ambiental. Acredita que a melhor E.V. – Na baixa temporada, que vai de maio a no-
maneira de conscientizar as pessoas sobre a importância vembro, qual é o segredo para aumentar o turismo
de um convívio saudável entre homens e a mãe natureza para observação e identificação de aves?
é promovendo uma aproximação maior entre ambos, um C.R. – Desde 2005 para trabalhar o turismo de obser-
contato mais intimo com a fauna. Desta forma, Rizzo vação de aves começamos a trabalhar a educação am-
diariamente empenha-se em Observar Aves, na mata biental utilizando como ferramenta a apostila, depois
Atlântica, listar espécies, monitorar grupos de observadores a capacitação do receptivo. É importante saber que o
e editar livros e apostilas. Foi entrevistado no programa turista de observação é diferenciado, apesar de estar
Globo Repórter em setembro de 2008, e tem seu trabalho indo para Ubatuba, ele não vai atrás de praia ou sol,
reconhecido em diversos países. muito pelo contrário, ele quer a cidade tranqüila, adora
gastronomia, cultura, conhecer o povo local e em espe-
E.V. – Quem é Carlos Rizzo? cial observar as aves. A melhor época de observação
C.R. – Hoje sou funcionário da Secretaria do Meio Am- de aves é exatamente o período de maio a novembro,
biente de Ubatuba, dedicando-me exclusivamente na precisamente a época que não há congestionamento,
observação de aves como ferramenta para a educação a temperatura é agradável e os serviços de hotéis e
e conscientização ambiental, mas trabalhei durante 40 restaurantes são mais baratos, isto porque está fora
anos como marceneiro. de temporada. É neste período que o empresário local
Nesta nova área, lido com púbicos diferentes (adultos mais precisa de apoio. É ai que nós entramos forte, pois
jovens e crianças) de todos os cantos do Brasil e do cada turista de observação deixa de US$ 200 a US$
exterior. 250 dólares por dia na cidade, considerado um turista
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 |

de alto poder aquisitivo. E antigamente o turista de ob-


E.V. – Quando foi que você passou a se interessar servação não passava mais que um dia em Ubatuba
por aves e por quê? e com o trabalho desenvolvido, nós demos um grande
C.R. – O brasileiro por natureza é apaixonado por aves, passo no desenvolvimento da atividade para a baixa
e todos guardam alguma história sobre elas, seja gené- temporada. Hoje o turista de observação passa de dois
rica ou uma em particular. Porque aqui em nossa região a três dias hospedado na cidade.
as aves são fáceis de ver e conviver, admiramo-las por
sua beleza ou pelo seu canto. E.V. – Existe projeto de “Observação de Aves” para
Passei a conhecer observação de aves como atividade a melhor idade, sendo que para observar aves to-
em 1978/79. Porém foi em 1995 que consolidei a pri- dos tem que caminhar na mata por trilhas já deter-
meira lista das aves de Ubatuba, posteriormente foram minadas?
42
C.R. – A Observação de Aves não tem limite de idade,
um exemplo é meu filho que tem apenas 12 anos, gos-
ta e já participa dos grupos. Eu recebo grupos, princi-
palmente estrangeiros, com pessoas em torno de 80
a 85 anos, e pessoas com dificuldade de locomoção,
que vieram somente para observar as aves. Então não
existe limite de idade ou físico para exercer esse tipo de
atividade e o retorno que ela ocasiona é uma sensação
prazerosa, saudável, diminuição do stress e a ansie-
dade, tudo porque você está em um ambiente natural,
proporcionando a oportunidade de caminhar, respirar
ar puro e entrar em contato com a natureza. Tudo isso
só traz benefícios a qualquer pessoa em qualquer ida-
de que queira praticar.
Carlos Rizzo e José Carlos
E.V. – Quando ocorreu a primeira feira de aves a
Bird Fair? introduzida pelo turista que estava chegando a partir da
C.R. – O primeiro Bird Fair, hoje considerado o maior década de 1970. Quando eu fiz o levantamento e a pes-
festival de observação de aves que ocorreu no mundo, quisa para escrever o livro, de todas as palavras de uso
aconteceu timidamente em 1987, veio tropeçando, foi comum do caiçara que esta sendo esquecida, a preo-
tomando forma, até chegar no evento que é hoje. Atrai cupação básica era registrar, valorizar e trazer oportu-
uma quantidade imensa de expositores de agencias nidade para as gerações novas conhecerem estas pa-
emissiva e receptiva de turismo de observação, artistas lavras. O “Vocabulário Tupi-guarani”,é um apanhado de
em geral e um episódio muito forte que tem no festival palavras que todos nós usamos constantemente no dia
são os financiadores dos projetos, que vão para conhe- a dia e não temos idéia da importância do Tupi-guarani.
cer todos os trabalhos que estão sendo feitos no mundo Para conhecimento, em 1800 a língua portuguesa só
e depois analisar as possibilidades de financiamento e era usada no trato oficial na corte do Rio de Janeiro,
apoio aos projetos. Em Ubatuba, nós recebemos apoio mas fora da corte só se falava Tupi-guarani. Então por
do Complexo Petrobras, Rotary e boa parte do empre- uma imposição de um decreto do Marquês de Pombal é
sariado, mas já recebemos verbas de fora do país na que o Tupi-guarani foi banido do uso comum do cidadão
ajuda das atividades de observação e educação am- brasileiro. Com isso, foi provocando o final da língua e
biental. a valorização do português e no meu entender, foi uma
grande perda na construção da nação brasileira, abrin-
E.V. – Você é escritor e já tem editado alguns livros, do mão de uma segunda língua, porque nós podería-
dentre eles; “O Falar Caiçara”, “Vocabulário Tupi- mos ser uma nação bilíngüe Português/Tupi-guarani.
guarani” e “Das Asas a Imaginação”. O que você
diria a respeito dos seus trabalhos? E.V. – Fale um pouco do trabalho que você vem de-
C.R. – Bem, eu tenho uma curiosidade constante em senvolvendo fazendo o checklist?
tudo àquilo que me cerca, já é da minha natureza, apren- C.R. – O checklist é uma constante, todos os dias nós
der sobre o local onde a gente vive, eu particularmente recebemos relatas listas das aves observadas dos vi-
não nasci em Ubatuba, mas desde que passei a morar sitantes de Ubatuba. Esse procedimento é analisar as
na década de 1980, Ubatuba sempre me atraiu pela listas e verificar se existe um novo registro e se aqueles
quantidade de histórias e cultura que a cidade tem. registros que estão apontados realmente ocorrem com
O livro “O Falar Caiçara” é uma contribuição para a ma- a freqüência que a gente imagina que esteja ocorrendo,
nutenção do falar, que era a quinta vertente lingüística se alguma ave está correndo perigo dado ao avanço
do Brasil, justamente o falar caiçara da região norte do da urbanização ou mudança de temperatura, se estão
Estado de São Paulo, que era uma riqueza muito gran- chegando novas espécies em Ubatuba ou pela preser-
de e que foi perdida. Os jovens de Ubatuba em contato vação que a cidade tem devido à urbanização de ou-
com os turistas criaram em si uma vergonha de usar o tros locais que estão empurrando novas espécies para
próprio falar, com isso foram abandonando e discrimi- a mata de Ubatuba.
nando os pais e os mais antigos por falarem do jeito cai-
çara, contrapondo com a linguagem que estava sendo E.V. – Dentre todos os pássaros observados, existe
algum em especial, seja pelo canto ou a beleza?
C.R. – Todos os dias você tem surpresas, sempre apa-
rece uma ave que apresenta novidades, uma nova cor,
um novo jeito e um novo encantamento. Então, é difí-
cil dizer, eu gosto mais dessa, porque logo em seguida
aparece outra, as aves em geral têm muitas peculiari-
dades e você se encanta o tempo todo, é a mãe nature-
za lhe presenteando. Além de Ubatuba contar com 514
espécies e 42 aves endêmicas, que são as aves que
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 |

ocorrem na região.

“Aproveitando a oportunidade, para citar o ornitólogo


JOHAN DALGAS FRISCH, pioneiro na gravação
do canto de aves da América do Sul. Produziu 18
discos e um disco de ouro. Johan Dalgas Frisch
juntamente com o seu filho Cristian Dalgas Frisch,
lançaram o livro, O Jardim dos Beija-Flores.”

43
Este conteúdo é de inteira uma origem: você. Portanto, deixe
responsabilidade do anunciante. de lado “eles”, e o possível mal que
lhe causam ou causaram. Pense em
como você irá evoluir e vencer.
2 - Comece devagar.
Nenhum campeão de halterofi-
lismo começou levantando 200 qui-
los. Nem você vai se transformar no
que quer ser em um dia. Você tam-
bém não irá conseguir ser um exem-
plo de disciplina em apenas um dia.
Mirar alto é bom e é necessário.
Mas o sucesso é a soma de peque-

 
nos passos. Como um atleta em trei-
namento, você começará andando,
depois andando depressa, depois

  
Responda rapidamente: o que feitos tem que encarar horas
Gandhi, Charles Chaplin, Einstein ras de exercício, disciplinadamente.
e Wiston Churchill tinham em co- O cientista que descobrir a vacina
 e ho-
correndo. Estabeleça metas modes-
tas - manter seus papéis organiza-
dos, ou responder a todos os telefo-
nemas que deve responder. Quando
estiver bem treinado, exija mais de
mum? E o que Buda e Santos Du- contra a AIDS terá passado horas si. Como um músculo que se torna
mont compartilhavam? e horas trancafiadas em um labo- mais forte, a disciplina irá se tornar
É difícil encontrar algo em co- ratório, disciplinadamente. Todos um hábito cada vez mais arraigado
mum entre figuras tão díspares, não os que chegaram, estão chegando a cada vitóriado sobre si mesmo.
é mesmo? Mas a resposta é muito Há uma ou história
chegarãomuito ao
interessante,
sucesso chamada
terão, de"O reclamando governo, do salário, do tempo. É um
Tesouro bom3 -porteiro,
Não hámas exceções
em todos estes anos poderia ter se
simples, e nela reside a razão da de alguma
Bresa", onde
forma,uma pessoa
exercer uma pobre compra
enorme Uma vez que tenha
um livro com o segredo de um
grandeza de cada um deles. Todos força de vontade, e impor uma dis- tesouro. desenvolvido e hoje serestabeleci-
muito melhor do que é.
doContinua
sua meta inicial sabendo
porteiro, de disciplina, não exatamente as
(e fazendo)
foram pessoas disciplinadas. Para descobrir ciplinao segredo,
rígida a asipessoa
mesmos. tem que decifrar
faça exceções.
Nenhum deles jamais teriatodoscon- os idiomas escritos no livro. Ao estudar e mesmas coisasQuando
que sabia começamos
(e fazia) dez anos atrás. Aí
a reclama
fazer exceções, as exceções
que o sindicato não negociase um reajuste maior
seguido o que conseguiu aprender
se não estesCOMO idiomas
FAZER?começam a surgir
tornam a nova
oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (de todos os anos. regra.
NuncaEconsegui
o seu objeti-fazê-lo entender que
tivesse realizado um esforço conti- No entanto, algumas pessoas voasvaipessoas
por água abaixo. Porganhar
isso que
nuado. É certo que Einstein forma
era um segura) começa a prosperar.
acreditam que essa disciplina é, em
Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do é preciso
não
começarOu
tempo passou.
merecem
aosvocêpoucos,
mais só porque o
com e melhora, ou
aprende
gênio - mas do que adiantaria se
livro.
ele si mesma, um dom. Quanto a isso, merece
coisas quecontinuar
você seja recebendo
efetivamenteexatamente a mesma
não tivesse dedicado horas e horas É obrigado a continuar estudando e se coisa.de fazer.
capaz
aos estudos e às questões que per-
desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta. No final 4Produz
- Não mais,
se considere
vale mais? mes- mais. Produz a
umGanha
mitiram que formulasse a Teoria da não existe tesouro algum - na busca do
da história, mesma
sias ou um coisa?
mártirGanha a mesma coisa. É simples. Os
Relatividade? segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela rendimentos
Não existedenada uma maispessoa raramente excedem seu
incomodo
Buda era um santo quemesma já nas-passa a ser o tesouro. dodesenvolvimento
que um ex-fumante pessoalque e profissional.
se dedi-
ceu diferente? Segundo ele próprio,O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade Às vezes alguns
ca a “converter” têm um pouco
os fumantes na suamais de sorte, mas
não era. Sempre afirmou que qual-aprender a trabalhar a si mesmo com muita
precisa na média isso
campanha contraé muito
o fumo.raro. Da É só ver o que acontece
mes-
quer um podia alcançar a ilumina-
disciplina e persistência. Vejo com freqüência as macom os ganhadores
forma, O fato de você da loteria,
ter optado astros, atletas. Em
ção - desde que colocassepessoas como dando um duro danado no trabalho, porque porpoucos anospessoa
ser uma perdemdisciplinada
tudo. Alguém -certa e, vez comentou
sua meta de vida e trabalhasseforam dis-
preguiçosas demais para darem um duro danado que se vencedora
portanto todo o dinheiro - nãodosignifica
mundo fosse repartido
ciplinadamente para tanto. em Gandhi
si mesmas. igualmente,
que, a partir deemagora,
pouco você
tempoirá estaria
exigirde volta ao bolso
exigiu de si mesmo uma disciplina Os piores são os que acham que podem dar duro de quede todos
algunsaopoucos. Porque
seu redor vivam a verdade
pelos é que é difícil
férrea, voltada para o seu ideal
vez em dequando.
tenhoOuboas que notícias.
já deram duro
Nãoeéagora podem
verdade. receber
seus novosmais do que se é.
parâmetros.
libertação e integração daseÍndia.acomodar. Disciplina se aprende. E, como um TComo
a m bdizé omJim Rohn, no que ele chama do grande
Entenda:músculo,
Graham Bell, o inventor do telefone, o processopode de melhoria não deve Veja
ser treinada. acabar nãoaxiomasignifica
da vida: "Para ter mais amanhã, você precisa
colecionou uma série infindáveis
nunca.deA acomodação
como: é o maior inimigo do sucesso!! que vocêdo irá
ser mais que é hoje". Esse deveria ser o foco da
Por isso- dizem que
fracassos antes de obter sucesso 1 - aAcabe
viagem é mais
com importante que o
as desculpas. sua atenção.
cumprir as ta-
mas continuou em frente. destino. Seres humanos são especialis- refasNão quesãoseprecisos saltos revolucionários, nem
O fato é que todos nós somos, O que vocêtasé emacaba sendo muitoemais
desculpas, em importante
encontrardo esforços tremendos repentinos. Melhore 1% todos os
que o que você tem.
impôs como se
dias (o conceito de "kaizen"), em diversas áreas da sua
potencialmente, seres excepcionais. bodes expiatórios. O fato de que a fosse uma cruz
A pergunta situação
Mas não realizamos esse potencial. importantenão nãoestá
é "quanto
boa, ouvou deter?", mas
que fu- vida, sem parar. Continue, mesmo que os resultados
sim,nes-
"no que vou me transformar?".
quenão carrega. sejam imediatos e que
Por que? A resposta, também lano fez algo que o boicotou não é Afinal, se você
Não é "quanto vou ganhar?", mas sim "quanto vou aparentemente/superficialmente pareça que não está
te caso, é simples: não queremos
aprender?".
razão suficiente para que você dei- mantiver
melhorando. os
aceitar o fato de que, para alcançar- xe ede fazer todo o possível para ter olhosPorque
no hori-
mos o que desejamos, temosPense que bem você notará que tudo o que tem é fruto existe, de acordo com Rohn, um outro
sucesso e ser feliz. Lembre-se que
direto da pessoa que você é hoje. Se você não tem o zonte,
axioma:verá sempre
o de a meta que tem
não mudar.
ser disciplinados. cada
Quantos de nós sonham suficiente,
em ouseus se acha o que
vez mundo você atribui
injusto, talvezum dosna
esteja à frente. E a disciplina
Se você não mudar quem diária será
você é, você continuará
hora de rever esses problemas
conceitos. a uma instituição apenas
tendo oum hábito teve.
que sempre que incorporou
ocupar uma melhor posição no tra- ou a uma pessoa, você abre mão para chegar a essa meta. Portanto,
balho? Muitos, não? Mas quantos O porteiro do meu prédio vem logo à mente. É
porteiro de que
seuoúnico poder: o poder
8 horassobre faça “ umFafavor
zer aa s si
coeisaosas cque ertavivem
s e não certas
paradesde conheço. Passa por dia
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desenvolvem uma estratégia si mesmo. Algo ou alguém pode re- com você - faça também
na sua sala, sentado atrás da mesa. Nunca
isso e, mais importante, executam almente ser a origem dos seus pro- o peguei coisda as”alegria
.
lendo um livro. Está sempre assistindo à TV, ou uma nova disciplina. (Autor desco-
essa estratégia? blemas. Mas a solução deles só terá nhecido).
Poucos, não é Texto: Autor desconhecido
mesmo?
E esse é o
ponto básico de
nossa mensa-
gem de hoje: sem
disciplina, você

Fone: (12)
(12) 3625-5500
nunca irá a lugar
nenhum. O atleta
de músculos per- Fone: 3635-5500
44
lário, do tempo. É um
es anos poderia ter se
o melhor do que é.
azendo) exatamente as
zia) dez anos atrás. Aí
ocia um reajuste maior
i fazê-lo entender que
har mais só porque o
rende e melhora, ou
exatamente a mesma

Ganha mais. Produz a


a coisa. É simples. Os
ramente excedem seu
ssional.
uco mais de sorte, mas
só ver o que acontece
a, astros, atletas. Em
ém certa vez comentou
mundo fosse repartido
staria de volta ao bolso
erdade é que é difícil

e ele chama do grande


amanhã, você precisa
deveria ser o foco da

revolucionários, nem
Melhore 1% todos os
m diversas áreas da sua
smo que os resultados
os e que
pareça que não está

com Rohn, um outro

ocê é, você continuará

as e não certas
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.
xto: Autor desconhecido

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Entrevista

Dr. Francisco Carlos Missé


Diretor Presidente

Qual a importância do prêmio


Top Vale para a Unimed Taubaté e
para o Hospital São Lucas?

O prêmio é uma pesquisa não
estimulada, onde as pessoas respon-
dem simplesmente o que lhes vem à
cabeça quando o assunto é qualidade
em Plano de Saúde e Hospital. Estar
nas boas lembranças das pessoas re-
almente muito bom. É um reconheci-
mento não apenas do trabalho desta
administração, mas dos 36 anos da
Unimed Taubaté. 

A que o senhor atribui as pre-
miações da Unimed e do Hospital
São Lucas?

Primeiro, ao fato de os “donos”
da Unimed serem os próprios médi-
cos que atendem pelo Plano. Então
nosso princípio é diferente porque o
contato entre o dono da operadora de
plano de saúde e o usuário é direto.
Somos um grupo de médicos unido
para atender melhor os clientes, ofe-
recendo mais atenção, mais liberação
de procedimentos e uma gestão de
contratos em parceria com o cliente.

Além disso, nossa Unimed tem
hoje uma abrangência notável. São
450 médicos cooperados, com um nú-
mero significativo de profissionais em
cada especialidade. Temos uma rede
credenciada completa, além de nos-
sos próprios centros de atendimento,
como o Cardiocentro, por exemplo.  
Temos mais de 60 mil usuários na região e apostamos Acho que a Unimed tem justamente esta imagem
na qualidade e no respeito ao nosso cliente e à socie- de empresa amiga da sociedade, ligada ao bem estar,
dade para estarmos sempre nas melhores lembranças. à qualidade de vida, aos bons momentos porque saúde
Acho que esta é a receita. tem tudo a ver com isso.
  A sociedade tem a ciência de nosso compromisso
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Sobre o Hospital São Lucas, além da modernidade com ela. Contribuímos com o esporte, com a cultura
e de sua equipe de profissionais de todas as especia- da cidade, com projetos socioambientais. Temos uma
lidades que o tornam facilmente referência, é preciso Medicina Preventiva ativa que realiza campanhas, tra-
lembrar que trata-se também de um Hospital voltado balhos de prevenção de doenças e aumento da quali-
ao atendimento humanizado, ao contato afetivo entre dade de vida, além de cursos e palestras abertos à co-
pacientes e colaboradores. Creio que este é um ponto munidade. Ainda realizamos o Projeto Félix de Inclusão
decisivo para as pessoas na hora de escolher um hos- Digital para crianças e adolescentes de comunidades
pital, seja para indicar em uma pesquisa como a do Top carentes da região.
Vale ou para buscar atendimento médico. Acho que tudo isso é percebido pela sociedade
  porque nós não trabalhamos apenas para cumprir o
Na sua opinião, o que representa a Unimed que está no contrato com nossos clientes, mas para
Taubaté para a sociedade? fazer realmente a diferença na vida das pessoas.
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Moda beleza, mulher e cia.
por Nelson Flimyr

Mônica Florençano, deseja


aos familiares e a todos seus
amigos e clientes Boas Festas.

Maria Alice e Maria Teresa agradece as clientes e


amigas por mais um ano de fidelidade.
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