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2 Limites e derivadas

Ficha para praticar 7 Como, ∀n ∈ ℕ, n 2 + cos 2 n ≥ n 2 e lim n 2 = +∞ , então,


Pág. 34 lim ( n 2 + cos 2 n ) = +∞
( −1) ( −1) − 2 = − 1 ;
1 2
1.1. −1 1 ;
u1 = =− u2 = 2.4. ∀ n ∈ ℕ , sin ( nπ ) = 0 , portanto, n − sin ( n π ) = n , para todo
3 +1 2 3+ 2 5
o n∈ℕ .
( −1)
3
−3
2
u3 = =− Assim, lim  n − sin ( nπ )  = lim n = +∞
3+3 3
u2 > u1 e u3 > u2 . Logo, a sucessão ( u n ) é não monótona. 2.5. Para n ∈ ℕ , tem-se:
 −1 − n cos n ≤ 1 ⇔ 3cos n ≤ 3 ⇔ 3cos n − n 2 ≤ 3 − n 2
 3 + n se n é ímpar
1.2. un = ( )
n
−1 − n
⇔ un =  ( )
Como, ∀n ∈ ℕ , 3cos n − n 2 ≤ 3 − n 2 e lim 3 − n = −∞ ,
2

3+ n 1 − n
 3 + n
se n é par
(
então, lim 3cos n − n = −∞
2
)
▪ Se n é ímpar: 2.6. Para n ∈ ℕ , tem-se:
−1 − n 2 −n − 1 n + 3
n3 + sin n n3 − 1
un = = −1 + n+3 1 sin n ≥ −1 ⇔ n3 + sin n ≥ n3 − 1 ⇔ ≤ dado
3+ n n+3 1 − 2n 1 − 2n
2
2 2
0< ≤ ⇔ que 1 − 2n < 0 , ∀n ∈ ℕ
n + 3 1+ 3
n3 − 1 n3 n2
2 1 lim = lim = lim = −∞
⇔ −1 < −1 + ≤ −1 + ⇔ 1 − 2n −2n −2
n+3 2
n3 + sin n n3 − 1 n3 − 1
2 1 Como ∀n ∈ ℕ, ≤ e lim = −∞ , então
⇔ −1 < −1 + ≤− 1 − 2n 1 − 2n 1 − 2n
n+3 2
n3 + sin n
▪ Se n é par: lim = −∞ .
1− n 4 1 − 2n
un = = −1 + −n + 1 n + 3
3+ n n+3 3.1. Tem-se que lim un = +∞ .
n + 3 −1
4 4 4 lim ( 3 − u n ) = 3 − ( +∞ ) = 3 − ∞ = −∞
0< ≤ ⇔
n+3 2+3 Como vn ≤ 3 − un , para n ≥ 50 e lim ( 3 − u n ) = −∞ , então,
4 4
⇔ −1 < −1 + ≤ −1 + ⇔ lim vn = −∞ .
n+3 5
3.2. Tem-se que lim un = +∞ .
4 1
⇔ −1 < −1 + ≤−
n+3 5 n 2 + n 4un  n 2 n 4u   1 
lim 4
= lim  4 + 4 n  = lim  2 + un  =
1 n  n n   n 
∀n ∈ ℕ, − 1 < un ≤ − , pelo que a sucessão ( u n ) é limitada.
5 = 0 + ( +∞ ) = +∞
1 n2 + n 4un
Por exemplo, −1 é um minorante e − é um majorante. Como vn ≥ , para n ≥ 1000 e
5 n4
( −1)
n

−1  n 2 + n4un 
( −1)  = +∞ , então, lim vn = +∞
n
1.3. −n n 0 −1 lim 
lim un = lim = lim = = −1  n4 
3+n 3
+1 0 +1
n 3.3. Tem-se que lim un = −∞ .
( −1)
n
1 2 − n3un  2 n3u   2 u 
= ( −1) ×
n
→ 0 por ser o produto de uma sucessão lim 3
= lim  3 − 3n  = lim  3 − n  =
n n 3n  3n 3n   3n 3
limitada por uma sucessão que tende para 0.
 −∞ 
=0−  = 0 + ∞ = +∞
 3 
2.1. Para n ∈ ℕ , tem-se:
sin n ≤ 1 ⇔ − sin n ≥ −1 ⇔ 4n − sin n ≥ 4n − 1 2 − n3un  2 − n3un 
Como vn ≥ 3
, para n ≥ 200 e lim  3  = +∞ ,
Como, ∀n ∈ ℕ , n − 2sin n ≥ 4n − 1 e lim ( 4 n − 1) = +∞ , 3n  3n 
então, lim vn = +∞ .
então, lim ( 4 n − sin n ) = +∞ .
4.1. Para n ∈ ℕ , tem-se:
2.2. Para n ∈ ℕ : n
cos n ≤ 1 ⇔ 2cos n ≤ 2 ⇔ −2cos n ≥ −2 ⇔ n − 2cos n ≥ n − 2 1 1 1 
> 0 ⇔ + 3 > 3 ⇔  + 3  > 3n
Como, ∀n ∈ ℕ, n − 2cos n ≥ n − 2 e lim ( n − 2 ) = +∞ , e n n n 
n
então, lim ( n − 2 cos n ) = +∞ . 1 
Como lim 3 = +∞ e  + 3  > 3n , para todo n ∈ ℕ , então,
n

 n 
2.3. Para n ∈ ℕ :
n
cos 2 n ≥ 0 ⇔ n 2 + cos 2 n ≥ n 2 1 
lim  + 3  = +∞ .
n 

1
2. Limites e derivadas

1 1 1 + 4n  1 + 4n 
n 3
4.2. >0⇔ +4>4⇔ >4⇔  >4
n
n 1 1 3
n n n  n  5.7. = − 2 = − n 2n + 3
2n + 3 2 2n + 3 2 4n + 6
n 3 1
Como lim 4 = +∞ e 
 4n + 1  Para n ∈ ℕ , −n −
 > 4 , para todo n ∈ ℕ :
n n
2 2
 n  3 3 3
0< ≤ ⇔ −
 4n + 1  4n + 6 4 + 6 2
lim   = +∞ .
 n  3 3
∀ n ∈ ℕ , − 1 ≤ sin ( 2 n ) ≤ 1 , portanto, para n ∈ ℕ , tem-se ⇔− ≤− <0⇔
5.1. 10 4n + 6
1 sin ( 2n ) 1 1 1 3 1 3 1
− ≤ ≤ . Por outro lado, lim = 0 e ⇔ − ≤ − < ⇔
n n n n 2 10 2 4n + 6 2
 1 1 n 1
lim  −  = 0 . Assim, pelo teorema das sucessões ⇔ ≤ <
 n 5 2n + 3 2
sin ( 2n ) n
1  n  1
n n
enquadradas, tem-se que: lim =0
n   ≤  < 
 5   2n + 3   2 
Pág. 35 n n
1 1
5.1. ∀n ∈ ℕ, − 1 ≤ cos ( n 2 ) ≤ 1 lim   = 0 e lim   = 0 . Assim, pelo teorema das
5 2
1 cos ( n ) 1 . Por outro lado, lim  − 1  = 0 e
2 n
− ≤ ≤   sucessões enquadradas, lim  n  = 0 .
 n  
n n n  2n + 3 
lim
1
= 0 . Assim, pelo teorema das sucessões enquadradas: 5.8. Número de parcelas: 2 n − ( n + 1) + 1 = n
n
1 1
cos ( n 2 ) A maior parcela é
( n + 1)
2 e a menor parcela é
( 2n )
2 , logo
lim =0
n
1 1
5.3. ∀n ∈ ℕ , 0 ≤ sin 2 ( nα ) ≤ 1 × n ≤ un ≤ ×n ⇔
( 2n ) ( n + 1)
2 2

sin 2 ( nα ) 1 . Por outro lado, lim 0 = 0 e n n


0≤ ≤ ⇔ ≤ un ≤
2n + 1 2n + 1
( 2n ) ( n + 1)
2 2

1
lim = 0 . Assim, pelo teorema das sucessões n n 1
2n + 1 Como lim = lim = lim =0 e
( 2n )
2
4n 2 4n
enquadradas: lim sin ( n α ) = 0
2

2n + 1 n n 1
lim = lim = lim = 0 , pelo teorema das sucessões
( n + 1)
2
n2 x
5.4. ∀n ∈ ℕ , − 1 ≤ cos ( −2 n ) ≤ 1
enquadradas, lim un = 0 .
1 cos ( −2n ) 1
− ≤ ≤ 2 . Por outro lado,
n +1
2
n +1
2
n +1  nπ 
6. ∀n ∈ ℕ, − 1 ≤ sin   ≤ 1
 1   1   5 
lim  − 2  = 0 e lim  2  = 0 . Assim, pelo teorema
 n +1  n +1  nπ   nπ 
−1 ≤ sin   ≤ 1 ⇔ n − 1 ≤ n + sin   ≤ n + 1 ⇔
cos ( −2n )  5   5 
das sucessões enquadradas: lim =0
n2 + 1  nπ   nπ 
n + sin   n + sin  
n −1  5  ≤ n +1 ⇔ n −1 ≤  5  ≤1
∀n ∈ ℕ, 0 ≤ ( cos n ) ≤ 1
2
5.5. ⇔ ≤
n +1 n +1 n +1 n +1 n +1
2 2 + cos ( n )
2

2 ≤ 2 + ( cos n ) ≤ 3 ⇔
2
≤ ≤
3 n −1
Como, lim = 1 e lim 1 = 1 , pelo teorema das sucessões
n n n n +1
Por outro lado, lim 2 = 0 e lim 3 = 0 . Assim, pelo teorema  nπ 
n + sin  
n n enquadradas, tem-se  5  =1 .
lim
n +1
das sucessões enquadradas, lim 2 + ( cos n ) = 0 .
2

n Por outro lado, ∀n ∈ ℕ, − 1 ≤ cos n ≤ 1


5.6. ∀n ∈ ℕ, 0 ≤ sin 2 n ≤ 1 n −1 n + cos n n +1
−1≤ cos n ≤1⇔ n −1≤ n + cos n ≤ n +1⇔ ≤ ≤
2n 2n 2n
1 1 + sin 2 n 2 .
0 ≤ sin 2 n ≤ 1 ⇔ 1 ≤ 1 + sin 2 n ≤ 2 ⇔ ≤ ≤ n
4n 4n 4 Como lim n − 1 = 1 e lim n + 1 = 1 , pelo teorema das
2n 2 2n 2
Por outro lado, lim 1 = 0 e lim 2 = 0 . Assim, pelo teorema
4n 4n sucessões enquadradas, tem-se: lim n + cos n = 1 . Assim,
2n 2
das sucessões enquadradas, tem-se que lim 1 + sin n = 0
2

n lim un = 2lim vn .
4

2
2. Limites e derivadas

1 n 4n + 1 8.1. Número de parcelas: 2n − 4 + 1 = 2n − 3 .


7.1. n 1 4 1 1
= − = − −n −
1 1 1 1
4n + 1 4 4n + 1 4 16n + 4 A maior parcela é e a menor parcela é .
4 2 3
n3 + 4 3
n3 + 2n
1 1 1
∀n ∈ ℕ, 0 < ≤ − 1 1
16n + 4 16 + 4 4 × ( 2n − 3) ≤ un ≤ × ( 2n − 3) ⇔
1 1 1 1 1 1 1
3
n 3 + 2n 3
n3 + 4
⇔− ≤− <0⇔ − ≤ − <
20 16n + 4 4 20 4 16n + 4 4 2n − 3 2n − 3
⇔ ≤ un ≤
1 1 1 1 n + 2n
3 3
n3 + 4 3
⇔ ≤ − < , portanto,
5 4 16n + 4 4 Por outro lado:
1 n 1 2n − 3 2n − 3 2n − 3
∀n ∈ ℕ, ≤ < , donde, lim = lim = lim =
5 4n + 1 4 n + 2n
3 3
3 2 2
3 n 1 + n 3 1+
n n n  2 
n2
1  n  1 .  n 
∀n ∈ ℕ,   ≤   < 
 5   4n + 1   4   3 3
n 2 −  2−
n = 2−0 = 2
n n
Como lim  1  = 0 e lim  1  = 0 , pelo teorema das = lim  n
= lim
    2 2 3
1+ 0
5 4 n3 1+ 2 3 1+
2
n n n
sucessões enquadradas, lim  n  = 0 .
   3
 4n + 1  n 2 − 
2n − 3 2n − 3
= lim 
n
4 2n 3n + 2 e lim = lim =
7.2. 2n 2 2 4 . n +4
3 3
3 4  4
= − 3 = − −2n −
4 2 3 n
 1 + 3 
n 3 1+
3n + 2 3 3n + 2 3 9n + 6 3 3  n  n3
4 4 4 3
∀n ∈ ℕ, 0 < ≤ − 2−
9n + 6 9 + 6 3 n = 2−0 = 2
= lim
3 1+
4 3
1+ 0
4 4 2 4 2 4 2 3
⇔− >− <0⇔ − < − < n
15 9n + 6 3 15 3 9n + 6 3 Assim, pelo teorema das sucessões enquadradas:
2 2 4 2 , portanto,
⇔ < − <  1 1 1 
5 3 9n + 6 3 lim  + + ... + =2
 n +4 n +5 n + 2n 
3 3 3 3 3 3
2 2n 2
∀n ∈ ℕ, ≤ < , donde,
5 3n + 2 3
4n
2n + 1 2n + 1 2n + 1 2n + 1
8.2. Seja un = ∑ 2 = 2 + + ... + 2
n n n k = 3 3n + k 3n + 3 3n 2 + 4 3n + 4n
 2   2n   2  .
∀n ∈ ℕ,   ≤   <  Número de parcelas: 4n − 3 + 1 = 4n − 2
 5   3n + 2   3 
2n + 1 2n + 1
× ( 4 n − 2 ) ≤ un ≤ 2 × ( 4n − 2 ) ⇔
n n
Como lim  2  = 0 e lim  2  = 0 , pelo teorema das ∀n ∈ ℕ,
    3n 2 + 4n 3n + 3
5 3
n
⇔ ∀n ∈ ℕ ,
( 2n + 1)( 4n − 2 ) ≤ u ≤
( 2n + 1)( 4n − 2 ) ⇔
sucessões enquadradas, lim  2n  = 0 . 3n 2 + 4n
n
3n 2 + 3
 
 3n + 2 
8n 2 − 2 8n 2 − 2
7.3. ∀n ∈ ℕ, − 1 ≤ sin n ≤ 1 ⇔ ∀n ∈ ℕ , ≤ un ≤ 2
3n + 4n
2
3n + 3
−1 ≤ sin n ≤ 1 ⇔ 3n − 1 ≤ 3n + sin n ≤ 3n + 1
Como lim 8n − 2 = 8 e lim 8n − 2 = 8 , pelo teorema das
2 2

3n − 1 n + sin n 3n + 1 3n + 4n 3
2
3n2 + 3 3
⇔ ≤ ≤
4n + 3 4n + 3 4n + 3
sucessões enquadradas, lim ∑ 2n + 1 = 8
4n

3n − 1 3n 3 3n + 1 3n 3
k = 3 3n + k
2
lim = lim = e lim = lim = . 3
4n + 3 4n 4 4n + 3 4n 4
Assim , por aplicação do teorema das sucessões enquadradas,
Pág. 36
3n + sin n 3 .
lim =  4
n +1
 4  4 4
n n +1 n
4n + 3 4        
 3  3  3
−  =
3
7.4. ∀n ∈ ℕ, − 1 ≤ cos n 2 ≤ 1 ( ) 9. un +1 − un = − =
( n + 1)! n! ( n + 1) × n! n!
−1 ≤ cos ( n 2 ) ≤ 1 ⇔ 4 ≤ 5 + cos ( n 2 ) ≤ 6 4
n +1
4
n
 4
n
4 
  −   × ( n + 1)    3 − ( n + 1) 
⇔ 4 ≤ n 5 + cos ( n )≤ =  3 = 
3 3
n 2 n
6 =
( n + 1)! ( n + 1)!
lim n 4 = 1 e lim n 6 = 1 , pelo teorema das sucessões n
 4 1 
   − n
enquadradas, tem-se que lim n 5 + cos n 2 = 1 . ( ) =  3 3 
1 1 1
( n + 1)!
un = + + ... +
3
n +4
3 3
n +5
3 3
n + 2n
3

3
2. Limites e derivadas

21
n
∀n ∈ ℕ ,  4  > 0 , ( n + 1)! > 0 e ∀∈ ℕ,  1 − n  < 0 .
  Como lim 2 = 2 = +∞ e 2 + cos  x  2 , para
3 3  x → 0+ x
2
0+ ≥ 2
n x2 x
 4 1 
   − n x ∈ ℝ \ {0} , pelo teorema da comparação de funções:
Portanto, ∀n ∈ ℕ,     < 0 , logo
3 3
( vn ) é monótona
( n + 1)! 1
2 + cos 2  
decrescente. lim  x  = +∞
n
6n 6n 6n 6n , logo,
x → 0+ x2
9.2. Seja vn = ∑ 2 = 2 + + ... + 2 10.5. Para x ∈ ℝ \ {0} , tem-se:
i =1 5n + i 5n + 1 5n 2 + 2 5n + n
6n 6n  π
∀n ∈ ℕ, × n ≤ vn ≤ 2 ×n ⇔ −1 ≤ sin  2  ≤ 1 , assim, vem que:
5n 2 + n 5n + 1 x 
6n 2 6n 2 • Se x > 0 então x3 > 0 . Então
⇔ ∀n ∈ ℕ, ≤ 2
5n + n 5n + 1
2
π
−1 ≤ sin ≤1⇔
2 2
x2
Como lim 6n = 6 e lim 6n = 6 , pelo teorema das
5n 2 + n 5 5n 2 + 1 5 π
⇔ − x3 < x 3 sin ≤ x 3 , ∀x ∈ ]0 , + ∞[
x2
sucessões enquadradas, lim vn = 6 .
5 Como xlim
→ 0+
( − x3 ) = xlim
→ 0+
x3 = 0 , então, pelo teorema das

10.1. lim  + sin 2  =


1 1 1
 3 π
x →0 x 2
 x2 x funções enquadradas, lim+  x sin 2  = 0 .
x→0  x 
1 1  • Se x < 0 , então x 3 < 0 .
= lim  2 1 + sin 2  
 
x →0 x x  π
−1 ≤ sin ≤1⇔
1 x2
∀x ∈ ℝ \ {0} , sin   ≥ 0 ⇔
2

x π
⇔ x3 ≤ x3 sin ≤ − x 3 , ∀x ∈ ]−∞ , 0[
1 x2
⇔ ∀x ∈ ℝ \ {0} , 1 + sin 2   ≥ 1
 x Como xlim x 3 = lim− ( − x 3 ) = 0 , pelo teorema das funções
→ 0− x→0

1   1  1  3 π
⇔ ∀x ∈ ℝ \ {0} , 2 
1 + sin 2    ≥ 2 enquadradas, lim−  x sin 2  = 0 .
x   x  x x→0  x 
1 1  3 π
lim = = +∞ . Logo, lim  x sin 2  = 0 .
x 2 0+
x →0 x →0
 x 
Então pelo teorema de comparação de funções, tem-se 10.6. Para x ∈ ℝ \ {0} , tem-se:
1   1 
lim 1 + sin 2    = +∞ . π π 1
x 2 
1
x →0
 x  −1 ≤ cos   , assim, vem que −1 + 2 ≤ cos   + 2
x x  x x
1 cos x 1
10.2. ∀x ∈ ℝ, − 1 ≤ cos x ≤ 1 e ∀x ∈ ℝ + , − ≤ ≤
x x x Como lim  −1 + 1  = −1 + 1 = −1 + ∞ = +∞ e para
x→0
 x2  0+
Como lim − 1 = 0 e lim 1 = 0 e ∀x ∈ ℝ + , − 1 ≤ cos x ≤ 1
π 1 1
x →+∞ x x →+∞ x x x x x ∈ ℝ \ {0} , cos   + 2 ≥ −1 + 2 , então, pelo teorema da
então, pelo teorema das funções enquadradas, tem-se  
x x x

lim
cos x
=0. comparação de funções, lim  1 + cos  π   = +∞ .
x →0 x 2
x →+∞ x   x 

10.3. −1 ≤ sin x ≤ 1 ⇔ −
1 sin x 1 (x 2
+ 1 > 0, ∀ x ∈ ℝ ) 10.7. Para x ∈ ℝ \ {0} , tem-se:
≤ ≤
x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1
cos ( x ) ≤ 1 , assim, vem que cos ( x ) − π ≤ 1 − π ⇔
Como lim  − 1  = 0 e lim 1 = 0 , pelo teorema das ⇔ x2 ( cos x − π ) ≤ x2 (1 − π ) , dado que
 x +1 x →−∞ x 2 + 1
x →−∞ 2

x 2 > 0, ∀x ∈ ℝ \ {0}
funções enquadradas, tem-se que lim sin x = 0 .
x →−∞ x 2 + 1
Como lim  x 2 (1 − π )  = −∞ e para x ∈ ℝ ,
x →+∞
10.4. Para x ∈ ℝ \ {0} , tem-se:
x2 (1 − π ) ≥ x2 ( cos x − π ) , então, pelo teorema de comparação
1 1 1  1  1
cos   ≥ 0 ⇔ 2 + cos 2   ≥ 2 ⇔ 2  2 + cos 2    ≥ 2 × 2
2
de funções, lim  x 2 ( cos x − π )  = −∞ .
 x  x x   x  x x →+∞

1 10.8. sin x ≤ 1


2 + cos2  
⇔  x ≥ 2 2
2
x x2

4
2. Limites e derivadas

x x 1 1
− sin ≥ −1 ⇔ −2 x − sin ≥ −2 x − 1 ( n + 1) × ≤ vn ≤ ( n + 1) × , ∀x ∈ ℕ ⇔
2 2 ( 2 n )! ( n )!
Como lim ( −2 x − 1) = +∞ e para x ∈ ℝ , n +1 n +1
x →−∞ ⇔ ≤ vn ≤ , ∀x ∈ ℕ
x ( 2 n )! n!
−2 x − sin ≥ −2 x − 1 , então, pelo teorema de comparação das
2 Por outro lado:
n +1  n 1  n 1
funções, lim  −2 x − sin x  = +∞ . lim = lim  +  = lim + lim =
x →−∞
 2 ( 2n )!  ( 2 n ) ! ( 2 n ) !  2 n ( 2 n − 1) ! ( 2 n )!

11.1. lim − x + 3x = lim − x =


3 3

x → −∞ x 2 + 2 x →−∞ x 2 1 1
= lim + lim =0+0=0
2 ( 2n − 1)! ( 2 n )!
= lim = ( − x ) = +∞
x →−∞
n +1 n +1 n +1 1 
− x 3 + 3x − x3 lim = lim = lim  ⋅ =
lim 2 = lim 2 = lim ( − x ) = −∞ n ( n − 1)! ( − 1)!
x → +∞ x + 2 x →+∞ x x →+∞
n!  n n

Portanto, lim f ( x ) = +∞ e lim f ( x ) = −∞ . n +1 1


= lim × lim = 1× 0 = 0
x →−∞ x →+∞
n ( 1)!
n −
11.2. ∀ x ∈ ℝ + , f ( x ) > h ( x ) e lim f ( x ) = −∞ , então, pelo Pelo teorema das sucessões enquadradas, lim vn = 0 .
x →+∞

teorema de comparação de funções, lim h ( x ) = −∞ . −1 e 1 , pois:


x →+∞ 15.1. Por exemplo, g ( x ) = − h( x) = 4
4 4 x4 + 2 x +2
12.1. lim g ( x ) = lim x = a = +∞
x →a+ x − a 0+ 1 sin ( 2 x ) 1 e
x → a+
∀x ∈ ℝ, − 1 ≤ sin ( 2 x ) ≤ 1 ⇔ − ≤ 4 ≤ 4
x 4
a 4 x4 + 2 x +2 x +2
lim g ( x ) = lim− = = −∞ −1 −1 −1
x → a− x→a x − a 0− lim g ( x ) = lim = = =0 e
x →+∞ x →+∞ x + 2 ( +∞ ) + 2 +∞
4 4
Portanto, lim+ g ( x ) = +∞ e lim− g ( x ) = −∞ .
x →a x →a
1 1 1
lim h ( x ) = lim = = =0
x →+∞ x →+∞ x + 2 ( +∞ ) + 2 +∞
4 4

Pág. 37
12.2. Se para todo o x ∈ ℝ \ {a} , g ( x ) ≤ h ( x ) e lim+ g ( x ) = +∞ , 15.2. Pelo teorema das funções enquadradas:
x →a
Se lim g ( x ) = lim h ( x ) = 0 e se
então, pelo teorema de comparação de funções, tem-se: x →+∞ x →+∞

lim h ( x ) = +∞ . ∀ x ∈ ℝ , g ( x ) ≤ f ( x ) ≤ h ( x ) , então lim f ( x ) = 0 .


x →a+ x →+∞

12.3. Se para todo o x ∈ ℝ \ {a} , g ( x ) ≥ f ( x ) e lim− g ( x ) = −∞ , 16. Para x ∈ ℝ , sin x ≤ 1 .


x →a
− 2 sin x ≥ − 2 ⇔ x 2 − 2 sin x ≥ x 2 − 2 .
então, pelo teorema de comparação de funções, tem-se:
lim f ( x ) = −∞ . Como lim ( x 2 − 2 ) = +∞ e ∀x ∈ ℝ, x 2 − 2sin x ≥ x 2 − 2 ,
x →−∞
x →a −
então pelo teorema de comparação de funções
13.1. u2 − u3 = 24 ( cos ( 2π ) − 10) − 34 ( cos ( 3π ) − 10) =
lim ( x 2 − 2sin x ) = +∞ .
= 16 (1 − 10 ) − 81( −1 − 10 )
x → −∞

Por outro lado:


= 16 ( −9 ) − 81 ( − 11)
9x2 + 2
= 747 lim g ( x) = lim =
x→−∞ x→−∞ 3x
13.2. cos ( nπ ) ≤ 1
x 2  9 + 2 
2 2
x 9+ 2
cos ( nπ ) − 10 ≤ 1 − 10 ⇔  x  = lim x =
= lim
x→−∞ 3x x→−∞ 3x
⇔ cos ( nπ) − 10 ≤ −9 ⇔ n4 ( cos ( nπ ) − 10) ≤ −9n4 .
2 2
−x 9 + − 9+ 2
( )
Como lim −9n4 = −∞ e para
= lim x 2 = lim x =
x →−∞ 3x x →−∞ 3
n ∈ ℕ, n ( cos ( nπ ) − 10) ≤ −9n
4 4 , então, pelo teorema de
− 9 + 0 −3
comparação de sucessões, lim un = −∞ . = = = −1
3 3
14. Teorema das sucessões enquadradas
Logo, lim  f ( x ) g ( x )  = +∞ × ( −1) = −∞ .
Se ( u n ) e ( wn ) são sucessões convergentes com o mesmo x →−∞

limite a e se a partir de certa ordem, a sucessão ( vn ) é tal que


Ficha para praticar 8
un ≤ vn ≤ wn , então, lim vn = a .
Pág. 38
1 1. A proposição p é verdadeira. Por aplicação do corolário do
A maior parcela é 1 e a menor parcela é , logo:
n! ( 2n )! Teorema de Bolzano-Cauchy e atendendo a que

5
2. Limites e derivadas

f ( −1) × f ( 6 ) < 0 e f é contínua em [ − 1 , 6 ] , então Portanto, f não tem zeros.

∃c ∈ ]−1 , 6[ : f ( c ) = 0 . 4.3. lim f ( x ) = lim−


x → 4− x→4
( )
x − 3 = 4 − 3 = 2 − 3 = −1 e
Quanto à proposição q nada podemos garantir acerca do seu
lim f ( x ) = lim+ x = 4 , como não existe lim f ( x ) , a função
x → 4+ x →4 x→4
valor lógico, pois tanto pode ser verdadeira, como pode ser
falsa. Por exemplo, considere-se as duas representações f não é contínua em x = 4 , pelo que a função f não é
gráficas seguintes, ambas compatíveis com as condições do
contínua em 1 , 9  . Logo, não se pode aplicar o Teorema
enunciado.  2
 
Gráfico 1 Gráfico 2
de Bolzano à função f no intervalo 1 , 9  .
 2
 
Pág. 39
5. A função f é contínua em ℝ por se tratar da composta de
funções contínuas em ℝ . Logo, a função f é contínua no
intervalo [10 , 15] .

 π × 10   5π  π 3
f (10 ) = sin   = sin   = − sin   = −
No gráfico 1, a função representada, faz com que a  6   3  3 2
proposição q seja falsa, já no gráfico 2, a função  π × 15   5π  π
f (15) = sin   = sin   = sin   = 1
representada, faz com que a proposição q seja verdadeira.  6   2 2
Finalmente, a proposição r é verdadeira, pois por aplicação do Como f (10 ) × f (15 ) < 0 , podemos garantir pelo corolário do
Teorema de Bolzano-Cauchy, temos que f é contínua em
Teorema de Bolzano-Cauchy, que a função f tem, pelo
[ − 1 , 6 ] e f ( −1) ≤ 2 ≤ f ( 6 ) , então menos, um zero no intervalo ]10 , 15[ .
∃c ∈ ]−1 , 6[ : f ( c ) = 2 . Portanto, p e r.
6. Pretende-se provar que: ∃c ∈ ]a , b[ : f ( c ) = c , ou seja, que
2. A função f é contínua em ℝ por se tratar de uma função
∃ c ∈ ]a , b [ : g ( c ) = 0 .
polinomial. Logo f é contínua em  1 , 2  . A função g é contínua no intervalo [ a , b ] por ser definida
2 
 
4 pela diferença entre duas funções contínuas em [ a , b ] (a
1 1 1 25 e f 2 = 2 4 − 2 + 2 = 16
( )
f  =  − +2=
 2  2 2 16 função f , uma função polinomial). Logo g é contínua em
1
f   < 5 < f ( 2) .
[a , b] .
 2 g ( a ) = f ( a ) − a < 0 , dado que f ( a ) < a
Assim, pelo Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir
que a equação f ( x ) = 5 tem, pelo menos, uma solução no g ( b ) = f ( b ) − b > 0 , dado que f ( b ) > b
Como g é contínua em [ a , b ] e g ( a ) × g ( b ) < 0 , pelo
intervalo  1 , 2  .
2 
  Corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir
3. A função g é contínua em ℝ , por se tratar de uma função que existe pelo menos um número real c no intervalo ]a , b [
polinomial, e como [1 , 2 ] ⊂ ℝ , a função g é, em tal que g ( c ) = 0 , ou seja, tal que f ( c ) − c = 0 ⇔ f ( c ) = c .
particular, contínua em [1 , 2 ] . 7. A função g é contínua em ℝ por se tratar de potências e
Por outro lado, g (1) = 1 − 3 × 1 − 6 = −8 e
5
soma de funções contínuas em ℝ ( função seno de e função

g ( 2 ) = 2 5 − 3 × 2 − 6 = 20 e, portanto, g (1) × g ( 2 ) < 0 . cosseno). Portantoa função g é contínua em [ π , 2π ] .

Assim, pelo corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy, Por outro lado, tem-se que:
g ( π ) = sin 5 ( π ) + cos5 ( π ) = 0 + ( −1) = −1
5
podemos garantir que a função g tem, pelo menos, um zero no
intervalo ]1 , 2[ . g ( 2π ) = sin 5 ( 2π ) + cos 5 ( 2π ) = 0 + 15 = 1
9 9 Como g é contínua em [ π , 2π ] e g ( π ) × g ( 2π ) < 0 , pelo
4.1. f (1) = 1 − 3 = 1 − 3 = −2 e f   =
 2 2 Corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir
9 9 9 que a função g tem, pelo menos, um zero no intervalo
f (1) × f   = −2 × = −9 , pelo que f (1) × f   < 0 .
 
2 2  2 ]π , 2π[ .
4.2. f ( x) = 0 ⇔ ( )
x − 3 = 0 ∧ 0 ≤ x ≤ 4 ∨ ( x = 0 ∧ 4 < x ≤ 5) ⇔ 8. A função g é contínua em ℝ por se tratar da soma de duas
⇔ ( )
x = 3 ∧ 0 ≤ x ≤ 4 ∨ ( x ∈∅ ) ⇔ funções contínuas em ℝ ( a função h e uma função
polinomial) . Logo função g é contínua no intervalo
⇔ ( x = 9 ∧ 0 ≤ x ≤ 4) ∨ ( x ∈ ∅) ⇔
[ a , b ] . Assim, os valores de k para os quais o teorema de
⇔ (x ∈ ∅) ∨ (x ∈ ∅) ⇔ x∈∅
Bolzano-Cauchy garante a existência de um zero para a

6
2. Limites e derivadas

função g no intervalo ]a , b [ são aquelas que satisfazem a função f não é contínua nesse intervalo, por não existir
condição g ( a ) × g ( b ) < 0 . lim f ( x ) , já que lim− f ( x ) = lim− 0 = 0
x →0 x →0 x →0
 k  k
g ( a ) × g ( b ) < 0 ⇔  h ( a ) +  h ( b ) +  < 0 1 1
lim f ( x ) = lim+ = = +∞ .
 2  2 x → 0+ x 0+
x →0
Como h ( a ) = 3 e h ( b ) = −1 : Logo, não estão verificadas as condições para a aplicação do
 k  k teorema de Weierstrass à função f .
 3 +  −1 +  < 0
 2  2
Pág. 40
Cálculo auxiliar:
12. A função f é contínua em x = −1 se e somente se existe
 k  k k k lim f ( x ) .
 3 +   − 1 +  = 0 ⇔ 3 + = 0 ∨ −1 + = 0 x →−1
 2  2 2 2
⇔ k = −6 ∨ k = 2 lim f ( x ) existe quando e apenas quando
x →−1

Portanto,  3 + k  k
 −1 +  < 0 ⇔ k ∈ ]−6 , 2[ . lim f ( x ) = lim− f ( x ) = f ( −1) .
x →−1+
 2  2 x →1

lim f ( x ) = f ( −1) = k 2 ( −1) = k 2


2
9. Pretende-se provar que
x →−1−
∃c ∈ ]3 , 4[ : f ( c ) = g ( c ) ⇔ ∃c ∈ ]3 , 4[ : f ( c ) − g ( c ) = 0
( )( )=
 0

Seja h a função definida por h ( x ) = f ( x ) − g ( x ) .


 
2 x + 3 −1  0  2 x + 3 −1 2 x + 3 +1
lim+ f ( x ) = lim+ = lim+
A função h é contínua em ℝ \ {−3} pois é definida pela
x→−1 x→−1 x +1 x→−1
( x +1)( 2 x + 3 +1)

( )
2
diferença entre duas funções contínuas, (uma função polinomial 2 x + 3 − 12 2x + 3 − 1
= lim+ = lim+
( x + 1) ( ) ( x + 1) ( )
e uma função racional) . x →−1 2x + 3 + 1 x →−1 2x + 3 + 1
Logo, a função h é contínua em [3 , 4 ] .
2x + 2
3− 2 = lim+ =
h ( 3) = f ( 3) − g ( 3) = ( 32 − 3 × 3) −
1 1
3+3
=0− = −
6 6
x →−1
( x + 1) ( 2x + 3 + 1 )
4−2 2 ( x + 1)
h ( 4 ) = f ( 4 ) − g ( 4 ) = ( 42 − 3 × 4 ) −
2 26
= 4− = = lim+ =
4+3 7 7 x → −1
( x + 1) ( 2x + 3 + 1 )
Como h é contínua em [3 , 4 ] e h ( 3 ) × h ( 4 ) < 0 , pelo
2 2
= lim+ = =1
Corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir x →−1 2x + 3 + 1 1 +1
que ∃ c ∈ ]3 , 4[ : h ( c ) = 0 ⇔ ∃c ∈ ]3 , 4[ : f ( c ) − g ( c ) = 0 ⇔
Portanto, k 2 = 1 , ou seja, k = −1 ∨ k = 1 .
⇔ ∃c ∈ ]3 , 4[ : f ( c ) = g ( c ) , ou seja, que os gráficos de 13. A função g tem domínio ℝ e é contínua em ℝ , já que é
f e g se intersetam num ponto de abcissa pertencente ao definida pela soma, diferença e quociente de funções
intervalo ]3 , 4[ contínuas em ℝ (função seno, função cosseno e função
polinomial).
10. Seja h a função definida por h ( x ) = f ( x ) − g ( x ) . Logo, g é contínua em [0 , 100 ] .
A função h é contínua em [ a , b ] , por se tratar da diferença Pelo Teorema de Weierstrass, a função g admite um máximo
entre duas funções contínuas em [ a , b ] . e um mínimo absolutos em [0 , 100 ] .
h ( a ) = f ( a ) − g ( a ) = f ( a ) − f ( b ) , já que f ( b ) = g ( a ) 14.1. A função f é contínua em ℝ , por se tratar de uma função
h ( b ) = f ( b ) − g ( b ) = f ( b ) − f ( a ) , já que f ( a ) = g ( b ) . polinomial.
Portanto f é contínua no intervalo [ − 2 , 6 ] .
Se f ( a ) ≠ g ( a ) então f ( a ) ≠ f ( b ) pelo que
Logo, por aplicação do Teorema de Weierstrass pode-se
f ( a ) − f (b ) ≠ 0 .
garantir que a função f admite, neste intervalo, um máximo e
Como f ( a ) − f ( b ) e f ( b ) − f ( a ) são simétricos não nulos, um mínimo absolutos.
vem que  f ( a ) − f ( b )  ×  f ( b ) − f ( a )  < 0 , ou seja, 14.2. Recorrendo à primeira derivada de f :
   
h ( a ) × h (b ) < 0 .
f ′ ( x ) = ( − x 3 + 3x 2 )´= −3x 2 + 6 x

Como h é contínua em [ a , b ] e h ( a ) × h ( b ) < 0 , pelo f ′ ( x ) = 0 ⇔ −3 x 2 + 6 x = 0 ⇔ 3 x ( − x + 2 ) = 0 ⇔

corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir ⇔ 3x = 0 ∨ − x + 2 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 2


que ∃c ∈ ]a , b[ : h ( c ) = 0 ⇔ ∃c ∈ ]a , b[ : f ( c ) − g ( c ) = 0 ⇔ x –1 0 2 6
f′ – – 0 + 0 – –
⇔ ∃c ∈ ]a , b[ : f ( c ) = g ( c ) , isto é, que os gráficos das
f 4 ց 0 ր 4 ց –108
funções f e g se intersetam num ponto cuja abcissa pertence
Máx. Mín. Máx. Máx.
ao intervalo ]a , b [ .
f ( −1) = − ( −1) + 3 ( −1) = 4 ; f ( 0 ) = −03 + 3 ( 0 ) = 0
3 2 2

11. O intervalo [ − 6 , 6 ] é limitado, fechado e não vazio, mas a

7
2. Limites e derivadas

f ( 2 ) = −23 + 3 ( 2 ) = 4 ; f ( 6 ) = −63 + 3 ( 6 ) = −108


2 2 18. Seja f a função definida em ℝ por f ( x ) = x 3 + 5 x + 8 .

O máximo absoluto de f é 4 e o mínimo absoluto de f é –108. A função f é contínua em ℝ por se tratar de uma função
polinomial.
15.1. A função g é contínua em ]−∞ , 1[ poisé definida, neste
Como [ −2 , − 1] ⊂ ℝ , a função f é, em particular contínua em
intervalo, por uma função polinomial , contínua em e .
Por outro lado, a função é contínua em ]1 , + ∞[ por ser [ −2 , − 1] . Por outro lado, tem-se:
f ( −2 ) = ( −2 ) + 5 ( −2 ) + 8 = −10
3
definida, neste intervalo, por uma função racional.
No ponto x = 1 :
f ( −1) = ( −1) + 5 ( −1) + 8 = 2
3

lim− g ( x ) = lim− ( x − 2 ) = −1 = g (1)


x →1 x →1
Como f é contínua em [ −2 , − 1] e f ( −2 ) × f ( −1) < 0 , pelo
1 − 3 x −2
lim g ( x ) = lim+ = = −1 Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir que a função f
x →1+ x →1 x + 1 2
tem pelo menos um zero no intervalo ]−2 , − 1[ , ou seja, a
lim g ( x ) = −1 pelo que f é contínua no ponto x = 1 .
x →1
equação x 3 + 5 x + 8 = 0 tem uma solução no intervalo
A função g é contínua em ℝ .
]−2 , − 1[ . Vamos determinar a solução, a menos de 0,1:
15.2. A função é contínua em ℝ pelo que é contínua em
qualquer intervalo [ a , b ] contido em ℝ . Assim tendo em
3
 3  3  3 23
f  −  =  −  + 5  −  + 8 = − < 0 , logo a solução
conta o Teorema de Weierstrass, admite, neste intervalo, um  2   2   2  8
máximo absoluto e um mínimo absoluto, pelo que a
pertence a  − 3 , − 1
afirmação é verdadeira.  2 
 
16. A função g é contínua em ℝ por ser definida pelo produto e
697
f ( −1,3) = ( −1,3) + 5 ( −1,3) + 8 = −
2
diferença de funções contínuas em ℝ (função cosseno e < 0 , logo a solução
1000
funções polinomiais).
pertence a ]−1,3 ; − 1[
Portanto, g é contínua em  − π , π  , pelo que, tendo em conta
 2 2 34
  f ( −1,2) = ( −1,2) + 5( −1,2) + 8 =
3
> 0 , logo a solução
o Teorema de Weirestrass, g admite um máximo e um mínimo 125
absolutos. Por outro lado, temos que: pertence a ]−1, 3 ; − 1, 2[
 π π Assim, um valor aproximado da solução, a menos de 0,1, é
∀x ∈  − ,  , 0 ≤ cos ( x ) ≤ 1 ⇔ 0 ≤ 2cos ( x ) ≤ 2 ⇔
 2 2 − 1,3 (por defeito) e –1,2 (por excesso).
⇔ −1 ≤ 2 cos ( x ) − 1 ≤ 1 19. A função g é uma função composta de f com a função
O máximo absoluto de g é 1 e o mínimo absoluto de g é –1. afim h definida por h ( x ) = x + c .
Se f é contínua em [ a , b ] , g é contínua em:
Pág. 41
17.1. f  −  = 2 − 4sin 
5π −5π π  {x ∈ ℝ : x ∈ D h ∧ h ( x) ∈[ a , b]} = { x ∈ ℝ : x + c ∈[ a , b]} =
+ =
 6   6 3 = { x ∈ ℝ : a ≤ x + c ≤ b} = { x ∈ ℝ : a − c ≤ x ≤ b − c}
 π
= 2 − 4sin  −  = 2 − 4 × ( −1) = 6 = [a − c , b − c]
 2
g ( a − c ) = f ( a − c + c ) = f ( a ) = −2
π π π
f   = 2 − 4sin  +  = g ( b − c ) = f ( b − c + c ) = f (b ) = 4
 
6 6 3
Como g é contínua em [ a − c , b − c ] e
π
= 2 − 4sin   = 2 − 4 × 1 = –2
2 g ( a − c ) × g ( b − c ) < 0 , pelo corolário do Teorema de
Bolzano-Cauchy, podemos garantir que a função g , tem, pelo
Portanto, f  − 5π  = 6 e f  π  = −2 .
 6  6 menos, um zero em ]a − c , b − c[ .
17.2. A função f é contínua em ℝ por ser definida pela 20.1. ∀ x ∈ ℝ , cos ( 2 x ) ≤ 1 ⇔
composta, produto e diferença de funções contínuas (função
⇔ − x + cos ( 2 x ) ≤ − x + 1
seno e funções polinomiais), pelo que a função f é ,
⇔ 1 − x + cos ( 2 x ) ≤ − x + 2
contínua em  − 5π , π  . Como f é contínua em  5π π 
 6 6 − 6 , 6  Como lim ( − x + 2 ) = − ( +∞ ) + 2 = −∞ e ∀x ∈ ℝ ,
    x →+∞

e f  − 5π  × f  π  = −12 < 0 , pelo corolário do Teorema 1 − x + cos ( 2 x ) ≤ − x + 2 , então pelo teorema de comparação
 6  6 de funções, tem-se que lim 1 − x + cos ( 2 x )  = −∞ .
x →+∞
de Bolzano-Cauchy, podemos garantir que existe, pelo
20.2. A função f é contínua em ℝ por se tratar da composta e
menos, um zero de f no intervalo  − 5π , π  , logo a
 6 6 da soma de funções contínuas em ℝ (funções polinomiais e
 
afirmação é verdadeira.

8
2. Limites e derivadas

função cosseno). Logo, f é contínua em  1 , 1 . Como lim0 = 0 e lim 1 = 0 , pelo teorema das sucessões
2  3+n
 
1 1  1 1  π
f   = 1 − + cos  2 ×  = + cos (1) ≈ 1,040 e sin 2  nα + 
 2 2  2 2 enquadradas tem-se que lim  4
=0
.
f (1) = 1 − 1 + cos ( 2 × 1) = cos ( 2 ) ≈ −0, 416 3+ n
15
Como f é contínua em  1 , 1 e f  1  × f (1) < 0 , pelo 5.2. Seja
an =
3n 3
= − 4 3n 4n + 5
2 
  2 5 + 4n 4 4n + 5 15 3
−3n −
corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir 15 15 4 4
0< ≤ 15
que a função f tem pelo menos um zero no intervalo  1 , 1 . 16n + 20 16 + 20 −
2  4
  15 15
− ≤− <0
21. A função f é contínua no intervalo [ −2 , 2 ] . 36 16n + 20
a a 3 5 3 15 3
a ∈ ℝ − , logo ∈ ℝ − e a < , portanto, f ( −2 ) > a . − ≤ − <
2 2 4 12 4 16n + 20 4
Assim:
2a ∈ ℝ − , logo 2a < a , pelo que f ( 2 ) < a .
1 3n 3
Assim, como f ( 2 ) < a < f ( −2 ) e f é contínua no intervalo ∀n ∈ ℕ, ≤ ≤ ⇔
3 5 + 4n 4
[ −2 , 2] , pelo Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir n
 1   3n   3 
n n

⇔ ∀n ∈ ℕ,   ≤   ≤ 
que ∃c ∈ ]−2 , 2[ : f ( c ) = a , isto é, que o gráfico da função f  3   5 + 4n   4 
interseta a reta de equação y = a . n n
Como lim  1  = 0 e lim  3  = 0 , pelo teorema das
   
Ficha de teste 4 3 4
n
Pág. 42  3n 
sucessões enquadradas, tem-se que lim   =0 .
1. Atendendo definição de limite, não interessa o que se passa  5 + 4n 
com os 499 primeiros termos da sucessão ( wn ) . 1
1 1 1
6.1. v1 = ∑ = = = 1
lim wn = lim ( avn ) = a lim vn = a × ( +∞ ) . i =1 !
i 1! 1
Como a ∈ ℝ − : lim wn = −∞ . 3
1 1 1 1 1 1 5
v3 = ∑ = + + = 1+ + =
Resposta: (B) i =1 i ! 1! 2! 3! 2 6 3
4 − 2n 2un  4 2n 2u   4  Portanto, v1 = 1 e v3 = 5 .
2. lim vn = lim 2
= lim  2 − 2 n  = lim  2 − 2un  = 3
n  n n   n 
n
= 0 − 2 lim u n = 0 − 2 ( −∞ ) = +∞ . 1 1 1
6.2. Seja p ( n ) a condição vn < 10 − ⇔ ∑ < 10 − .
n! i =1 i ! n!
Resposta: (D)
• p ( n ) verifica-se para n = 1:
3. Tem-se que lim g ( x ) = lim h ( x ) = b 2 e se para todo o x ∈ ℝ ,
x →a x →a
1
1 1
g ( x ) ≤ f ( x ) ≤ h ( x ) , então, pelo teorema das funções ∑ i! < 10 − 1! ⇔ 1 < 9
i =1
(verdade)

enquadradas, tem-se que lim f ( x ) = b2 . Assim, • p ( n ) é hereditária, isto é:


x →a

1 1 k
1 1 k +1
1 1
lim f ( x ) = b 2 = b , pois b ∈ ℝ − e = 2 = b −2 . ∀k ∈ ℕ, ∑ < 10 − ⇒ ∑ < 10 −
lim f ( x ) b
x →a
x→a i = i! k ! i =1 i ! ( k + 1)!
Resposta: (D) k
1 1 k
1 k +1
1 1 k +1
1
4. A proposição p é falsa, pois a função g pode, ou não, ter ∑ i! < 10 − k ! ⇔ ∑ 1! + ∑ i! < 10 − k ! + ∑ i! ⇔
i =1 i =1 i = k +1 i = k +1
zeros em ]a , b [ . A proposição q é verdadeira, pois se f é k +1 k +1
1 1 1 1 1
⇔ ∑ < 10 − + ⇒ ∑ < 10 − , pois:
contínua em [ a , b ] e f ( a ) × f ( b ) < 0 , então f tem pelo i =1 i ! k ! ( k + 1)! i =1 i ! ( k + 1)!
menos um zero em ]a , b[ que não pode pertencer ao 1 1 1
∀k ∈ ℕ, 10 − + ≤ 10 −
domínio da função g . k ! ( k + 1)! ( k + 1)!
Resposta: (D) 1 1 1
10 − + ≤ 10 − ⇔
k ! ( k + 1) k ! ( k + 1) k !
Pág. 43
 π ⇔ −k − 1 + 1 ≤ −1 ⇔ k ≥ 1 , condição universal em ℕ .
5.1. ∀n ∈ ℕ, 0 ≤ sin  nα +  ≤ 1 ⇔
2

 4 Logo, como p (1) é verdadeira e p ( n ) é hereditária podemos


 π concluir, pelo princípio de indução matemática, que p ( n ) é
sin 2  nα + 
⇔ ∀n ∈ ℕ, 0 ≤  4

1
universal em ℕ .
3+ n 3+ n

9
2. Limites e derivadas

n
1 e n +1
1 (função cosseno e funções polinomiais) .
6.3. vn = ∑ vn +1 = ∑ .
i =1 i ! i =1 !
i Logo, f é contínua em [3 , 4 ] .
n +1
1 1 n
π  π
vn +1 − vn = ∑ − ∑ = f ( 3) = 9 − 2cos  × 3  = 9 − 2cos   = 9 − 2 × 0 = 9
i =1 i ! i =1 i !  6  2
n
1 1 n
1 π   2π 
=∑ + −∑ = f ( 4 ) = 9 − 2cos  × 4  = 9 − 2cos   =
i =1 i ! ( n + 1)! i =1 i! 6   3 
1  π π 1
= > 0, ∀n ∈ ℕ = 9 − 2cos  π −  = 9 + 2cos   = 9 + 2   = 10
( n + 1)!  3 3 2
Portanto, ∀n ∈ ℕ, vn +1 − vn > 0 pelo que ( vn ) é monótona Como f ( 3 ) < 9,5 < f ( 4 ) e f é contínua em [3 , 4 ] , então,

crescente. pelo Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir que


∃t ∈ ]3 , 4[ : f ( t ) = 9,5 , ou seja, que houve um instante entre
7.1. Para n ∈ ℕ , sin n ( ) ≤ 1 ⇔ sin ( n ) − n ≤ 1 − n .
2 2 3 3

as 3 horas e as 4 horas após a maré baixa em que a


Como sin ( n ) − n ≤ 1 − n e lim (1 − n ) = −∞ , então, pelo
2 3 3 3
profundidade da água do mar à entrada desse porto foi igual a
teorema de comparação de sucessões, lim ( sin ( n ) − n ) = −∞ . 2 3 9,5 metros, como queríamos mostrar.

cos ( n) ≤ 1 Ficha para praticar 9


7.2. Para n ∈ ℕ , −1 ≤ cos ( n ) ≤ 1 ⇔ − 1n ≤ n n
.
Pág. 44

Por outro lado, lim  − 1  = 0 e lim  1  = 0 .


1.1. f ′ ( x ) = ( − x + 4 x + 1)′ = −3x 2 + 4
3

 n n

f ′′ ( x ) = ( −3 x 2 + 4 ) = −6 x
 1 1
Como lim  −  = lim   = 0 e − 1 ≤
cos n 1
≤ , ∀n ∈ ℕ
( )
 n n n n n 1 ′ 1
1.2. g ′ ( x ) =  − 3x 2  = − 2 − 6 x
pelo teorema das sucessões enquadradas, lim cos ( n) = 0 .  x  x
2 ′
′ ( −1) × x − ( −1) ( x )
′ 2
n  1
g ′′ ( x ) =  − 2 − 6 x  = −6=
2 x2 2x  x  x4
lim f ( x ) = lim = lim =
8.1. x → −∞ x →−∞ x + cos x x →−∞ cos x 0 + 2x 2x 2
1+ = 4
−6 = 4 −6 = 3 −6
x x x x
−∞ 3 ′
= = −∞ 1.3. h′ ( x ) = ( 2 x − 1)  = 3 ( 2 x − 1) ( 2 x − 1)′ =
2

1+ 0  
= 3 ( 2 x − 1) × 2 = 6 ( 2 x − 1) =
2 2
− 1 cos x 1
∀x ∈ ℝ − , −1 ≤ cos x ≤ 1 ⇔ ∀x ∈ ℝ , ≤ ≤−
x x x
( )
= 6 4 x 2 − 4 x + 1 = 24 x 2 − 24 x + 6
1  1
Como lim = lim  −  = 0 , pelo teorema das funções ′
x →−∞ x x →−∞
 x h′′ ( x ) = ( 24 x 2 − 24 x + 6 ) = 48 x − 24

 x ′ x′ ( 5 − x ) − x ( 5 − x )
cos x
enquadradas, lim =0.
x x →−∞ 1.4. j′ ( x ) =   = =
5− x (5 − x )
2

8.2. A função f é contínua no intervalo ]−∞ , 0[ pois é definida


5 − x − x ( −1) 5− x+ x 5
pela soma e quociente de duas funções contínuas (funções = = =
(5 − x ) (5 − x ) (5 − x )
2 2 2

polinomiais e função cosseno).


2 ′
A função f é contínua no intervalo ]0 , + ∞ [ pois é definida
 5 ′ ( 5)′ ( 5 − x ) − 5 ( 5 − x )
j′′ ( x ) =   =
2

=
( )
pelo quociente de funções contínuas (função seno e função  ( 5 − x )2  (5 − x)
4

polinomial).  

lim− f ( x ) = lim−
2x2
=
2 × 02
=
0 0
= =0 0 − 5  2 ( 5 − x )( 5 − x )′ 
x →0 x →0 x + cos x 0 + cos ( 0 ) 0 + 1 1 =  =
(5 − x)
4

sin x sin ( 0 ) 0
lim f ( x ) = lim+ = = =0 10 ( 5 − x ) 10
x → 0+ x →0 x − 1 0 − 1 −1 = =
(5 − x ) (5 − x )
4 3

f ( 0 ) = lim− f ( x ) = 0
′ ( x + 1)′
x →0

Como lim− f ( x ) = lim+ f ( x ) = f ( 0 ) , então, existe lim f ( x) 1.5. p′ ( x ) = ( x +1 = ) =


1
x →0 x →0 x →0 2 x +1 2 ( x +1 )
e como tal a função f é contínua em x = 0 .

Portanto, a função f é contínua em ℝ .

 1 ′ (1) × 2 x + 1 − 1 × 2 x + 1
p′′ ( x ) = 
( )
 = =
( )
2
9. A função f é contínua uma vez que é definida pela  2 x +1  2 x +1
composta, produto e diferença de funções contínuas em ℝ

10
2. Limites e derivadas

 1 
 −15 ( 2 x + 3)2 ′
=
0 − 1× 2 ( x +1 )′ = −2  2 
x +1 
= t ′′ =   =
 ( x − 1) 4 
4 ( x + 1) 4 ( x + 1)  

=−
1  −15 ( 2 x + 3) 2 ′ ( x − 1) 4 − −15 ( 2 x + 3) 2 ( x − 1)4 ′
( )
4 ( x + 1) x + 1 =    =
( )
8
x − 1
 1 ′ 1
1.6. r′ ( x ) =   =− −15  2 ( 2 x + 3)( 2 x + 3)′  ( x − 1) −
4
+ (1 + x )
2
 1 x   
=
( x − 1)
8
′ ′ 2 ′
1  ( −1) (1 + x ) − ( −1) (1 + x ) 

2
 
r′′ ( x ) =  − 
 (1 + x ) 

2

=
(1 + x )
4
=
( 
)
− −15 ( 2 x + 3)  4 ( x − 1) ( x − 1)′ 
2 3

=
( x − 1)
8

0 +  2 (1 + x )(1 + x )′ 
  = 2 (1 + x ) = 2
=
(1 + x )
4
(1 + x ) (1 + x )
4 3
=
−15( 2( 2 x + 3)( 2)) ( x −1) − −15( 2 x + 3)
4
( 2
)(4( x −1) ) =
3

( x −1)8
1.7.  x3 
s′ ( x ) =  2
( x )′ ( x2 − 1) − x3 ( x 2 − 1)′
3
( x −1) −15( 2 ( 2 x + 3)( 2))( x −1) − ( −15( 2 x + 3) )( 4)
3 2
= =
 x −1 (x − 1) = =
2 2

( x −1)
8

3 x 2 ( x 2 − 1) − x 3 ( 2 x ) 3x 4 − 3x 2 − 2 x 4 x 4 − 3x 2 −60 ( 2 x + 3)( x − 1) + 60 ( 2 x + 3 )
2
= = = = =
(x 2
− 1) (x 2
− 1)
2
(x 2
− 1)
2
( x − 1)
5

 4 ′ 60 ( 2 x + 3 ) −
 ( x − 1) + ( 2 x + 3 )  =
x − 3x 2  =
s′′ ( x ) =  ( x − 1)
5
=
 ( )
 x2 − 1 2 
 60 ( 2 x + 3 )( x + 4 )
=
2 ′ ( x − 1)
5

(x − 3x 2 ) ( x 2 − 1) − ( x 4 − 3x 2 ) ( x 2 − 1) 
4 2

=   = ′
( x2 − 1)
4 1.9. ( )
v′ ( x ) = x x + 4 = x′ x + 4 + x ( x+4 )′ =
x
 ′ = x+4+
( 4x − 6 x )( x 2 − 1) − ( x 4 − 3x 2 )  2 ( x 2 − 1)( x 2 − 1) 
3 2
2 x+4
=  =

( ) ( )
4
− x′ × 2 x + 4 − x × 2 x + 4
2
x 1 1
v′′ ( x ) = + =
(4x − 6 x )( x − 1) − ( x − 3 x )(2( x − 1) ( 2 x ) )= (2 x + 4 )
2
3 2 2 4 2 2 2 x+4
=
(x − 1)
2 4
2x
2 x+4−
1 2 x+4 =
(x 2
− 1) ( 4 x3 − 6 x )( x 2 − 1) − ( x 4 − 3x 2 ) ( 4 x )  =
2 x+4
+
4 ( x + 4)
= =
(x − 1)
2 4
2 ( x + 4) + 2 ( x + 4 ) − x
= =
( 4 x5 − 4 x3 − 6 x3 + 6 x ) − ( 4 x5 − 12 x3 )  4 x + 4 ( x + 4)
= =
2x + 8 + 2x + 8 − x 3 x + 16
( x − 1)
2 3
= =
4 ( x + 4) x + 4 4 ( x + 4) x + 4
4 x 5 − 10 x 3 + 6 x − 4 x 5 + 12 x 3 2 x3 + 6 x
= = ′
(x 2
− 1)
3
(x 2
− 1)
3
 ′
1.10. w′ ( x ) =  3 x  = 3 ×
( )
x x − x × x′
=
 x  x2
 
 2 x + 3 3 ′  2 x + 3   2 x + 3 ′
2
1.8. t ′ ( x ) =    = 3     = 1
×x− x
x − 2x
 x − 1    x −1   x −1  2 x
=3 = 3 x 2 2x =
2 ′ ′ x2 x
 2 x + 3   ( 2 x + 3) ( x − 1) − ( 2 x + 3)( x − 1)  −x
= 3  = 3
 x −1   ( x − 1)
2
 = 3× 2 =−
  2x x 2x x
 2 ( x − 1) − ( 2 x + 3)  ′ 3  2 x + 2 x 
2
 2x + 3 
= 3  

=
 w′′ ( x ) = −
−3 2 x x ( = 
) 2 x
 x −1  ( x − 1) =
2
 
( ) ×
2 2
2x x 4 x x
 2x + 3 
2
 2x − 2 − 2x − 3 
= 3   = 2x + x
 x −1   ( x − 1)
2
 3
  x = 9x =
=
 2x + 3 
2
 −5  −15 ( 2 x + 3)2 4 x3 4 xx3
= 3   =
 x −1   ( x − 1) 2  ( x − 1)
4 9
  = 2
4x x

11
2. Limites e derivadas

2.1. f ( x ) = 4 x2 − x3 ; D f = ℝ ′ 2 ′
( 4 − 4 x 2 )′ (17 x 2 ) − ( 4 − 4 x 2 ) (1 + x 2 ) 
2
 2 
4 − 4 x 
  =

f ′ ( x ) = ( 4 x 2 − x3 ) = 8 x − 3x2 g ′′ ( x ) =   =
( ) (1 + x )
 1 + x2 2  2 2


f ′′ ( x ) = ( 8 x − 3 x 2 ) = 8 − 6 x
 
−8 x (1 + x 2 ) − ( 4 − 4 x 2 )  2 (1 + x 2 )(1 + x 2 )′ 
2
4
f ′′ ( x ) = 0 ⇔ 8 − 6 x = 0 ⇔ x =  =
3 =
(1 + x2 )
2
4
x −∞ +∞
3
−8 x (1 + x 2 ) − ( 4 − 4 x 2 ) 2 (1 + x 2 ) 2 x ( )=
2

f ′′ + 0 – =
f ∪ ∩
(1 + x ) 2 2

O gráfico da função f tem a concavidade voltada para baixo (1 + x ) −8x (1 + x ) − ( 4 − 4x ) ( 4x )


2 2 2

= =
em  4 , + ∞  e a concavidade voltada para cima em  4 . (1 + x ) 2 2

3   −∞ , 3 
   
−8 x − 8 x3 − 16 x + 16 x3 8 x3 − 24 x
x4 = = =
2.2. g ( x) = − 2 x 2 ; Dg = ℝ 1 + x2 1 + x2
2
8 x3 − 24 x
 x4  j′′ ( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 8 x3 − 24 x = 0 ∧ 1 + x 2 ≠ 0
g ′ ( x ) =  − 2 x 2  = 2 x3 − 4 x 1 + x2
 2 
⇔ 8 x ( x 2 − 3) = 0 ∧ x ∈ ℝ ⇔ 8 x ( x 2 − 3 ) = 0

( ) (
g ′′ x = 2 x − 4 x = 6 x 2 − 4
3
) ⇔ 8x = 0 ∨ x2 − 3 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = − 3 ∨ x = 3
2 2
g ′′ ( x ) = 0 ⇔ 6 x 2 − 4 = 0 ⇔ x 2 = ⇔ x=± x −∞ − 3 0 3 +∞
3 3
j ′′ – 0 + 0 – 0 +
6 6
⇔x=− ∨x= j ∩ ∪ ∩ ∪
3 3
6 6 O gráfico de j tem a concavidade voltada para baixo em
x −∞ − +∞
3 3  −∞ , − 3  e em  0 , 3  e voltada para cima em  − 3 , 0 
     
g ′′ + 0 – 0 +
e em  3 , + ∞  .
g ∪ ∩ ∪  
O gráfico de g tem a concavidade voltada para baixo em
{
2.5. p ( x ) = 1 − x 2 ; D p = x ∈ ℝ :1 − x 2 ≥ 0 = [ −1 ,1] }
 6 6  e voltada para cima em  6  e em
−  −∞ , − ′
)′ = 2( 1 − x)
,   1 − x2
 3 3   3  p′ ( x ) = ( 1 − x2
2
=
−2 x
2 1− x 2
=
−x
1 − x2
 6 
 , + ∞ . D p ′ = ]−1 , 1[
 3 
h ( x ) = 2 x − ( 2 x + 3) = 2 x − ( 4 x + 12 + 9 ) =
( )′ =
2 2

′ ( − x ) 1 − x − ( − x )
2.3. 2
1 − x2
 −x
= −4 x 2 − 10 x + 9 p′′ ( x ) =   =
( )
2
 1− x
2
 1 − x2
Dh = ℝ

h′ ( x ) = ( −4 x 2 − 10 x + 9 )′ = −8 x − 10 −( 1− x ) − x
2
2 2
−x
− 1− x + x 2

h′′ ( x ) = ( −8 x − 10 )′ = −8 = 1 − x2 = 1 − x2 =
( ) 1 − x2
2

Como ∀ x ∈ ℝ , h′′ ( x ) < 0 , podemos concluir que o gráfico de 1 − x2

h tem a concavidade voltada para baixo (em ℝ ). − (1 − x 2


)−x 2
−1 + x 2 − x 2 −1
= = =
2.4. j ( x ) =
4x
; Dj = ℝ 1 − x (1 − x 2 2
) 1 − x (1 − x
2 2
) 1 − x (1 − x 2 )
2

1 + x2
D p ′′ = ]−1 , 1[
2 ′
 4 x ′ ( 4 x ) (1 + x ) − 4 x (1 + x ) =
′ 2

j′ ( x ) =  = ∀ x ∈ ]−1 , 1[ , p ′′ ( x ) < 0 , pelo que o gráfico de p tem a



1+ x  (1 + x 2 )
2 2

concavidade voltada para baixo (em ]−1 , 1[ ).


4 (1 + x ) − 4 x ( 2 x )
2
x2
= = 2.6. r ( x ) =
(1 + x ) 2 2
x2 − 4
4 + 4 x2 − 8x2 4 − 4x2 Dr = { x ∈ ℝ : x 2 − 4 > 0} = ]−∞ , − 2[ ∪ ]2 , + ∞[
= =
(1 + x ) 2 2
(1 + x ) 2 2

12
2. Limites e derivadas

= 2 ( x − 2 )( x + 1) + ( x − 2 ) =
( )′ =
2
2 ′
 x 2 ′ ( x ) x − 4 − x x2 − 4
2 2

r′ ( x ) =   = = ( x − 2) 2 ( x + 1) + ( x − 2)  =
( )
2
 x −4
2
x2 − 4
= ( x − 2 )( 2 x + 2 + x − 2 ) =

2x x2 −4 − x2
( x − 4)′
2

2 x x2 − 4 − x2
2x = 3x ( x − 2)

= 2 x −4 = 2
2 x −4 = 2
f ′′ ( x ) = 0 ⇔ 3 x ( x − 2 ) = 0 ⇔ 3 x = 0 ∨ x − 2 = 0
x2 − 4 x2 − 4
⇔ x = 0∨ x = 2
x3
( ) −∞ +∞
2
2x x2 − 4 − 2x x −4 − x
2 3 x 0 2
= x2 −4 = = f ′′ + 0 – 0 +
x2 − 4 (x 2
− 4) x 2 − 4 f ∪ ∩ ∪
2 x ( x − 4) − x
2 3
2x − 8x − x
3 3 P.I. P.I.
= = = O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
(x 2
− 4) x2 − 4 (x 2
− 4) x2 − 4
]0 , 2[ e voltada para cima em ]−∞ , 0[ e em ]2 , + ∞ [ .
x3 − 8 x x3 − 8x
= = As abcissas dos pontos de inflexão são x = 0 e x = 2 .
(x 2
− 4) x2 − 4
(x 2
− 4) 2
3

Ficha para praticar 7


 3 ′ Pág. 45
 x − 8x  x4 + 6 x 2 − 1
r ′′ ( x ) =  3 
= 4.1. f ( x) = ; Df = ℝ
 ( x2 − 4 ) 2  3
 
3 ′  x 4 + 6 x 2 − 1 ′ 4 x 3
  f ′( x) =   = + 4x
3

( x − 8 x )′ ( x 2 − 4 ) 2 − ( x3 − 8 x ) ( x 2 − 4 ) 2 
3
 3  3
=   =
′
3 2
 2   4 x3
 ( x − 4) 2  f ′′ ( x ) =  + 4x  = 4 x2 + 4
   3 
3
3 1
′ ∀x ∈ ℝ , f ′′ ( x ) > 0 , pelo que o gráfico de f tem a
( 3x 2
− 8 )( x 2 − 4 ) 2 − ( x 3 − 84 )  ( x 2 − 4 ) 2 ( x 2 − 4 ) 
= 2 = concavidade voltada para cima (em ℝ ) e não tem pontos de
( x − 4)
2 3
inflexão.
g ( x ) = ( 3x + 1) ; Dg = ℝ
3 1 5
4.2.
(3x 2 − 8)( x 2 − 4 ) 2 − ( x3 − 8 x ) (
3 2
2
x − 4) 2 ( 2x )
= =
(x 2
− 4)
3
(
g ′ ( x ) = ( 3 x + 1)
5
)′ = 5 (3x + 1) (3x + 1)′ =
4

= 5 ( 3x + 1) × 3 = 15 ( 3x + 1)
3 1 4 4

=
( 3x 2
− 8)( x 2 − 4 ) 2 − ( x3 − 8 x ) 3x ( x 2 − 4 ) 2
=
(x − 4) ( )′ = 15 4( 3x + 1) ( 3x + 1)′  =
3
g ′′ ( x ) = 15 ( 3x + 1)
2 4 3

(x 2
− 4 ) 2 ( 3 x 2 − 8 )( x 2 − 4 ) − 3 x ( x 3 − 8 x )  = 15 ( 4 ( 3x + 1) × 3) = 180 ( 3x + 1)
2 3
= =
(x − 4)
2 3

g ′′ ( x ) = 0 ⇔ 180 ( 3x + 1) = 0 ⇔ ( 3x + 1) = 0
3 3
1

=
(x 2
− 4 ) 3x 4 − 12 x 2 − 8 x 2 + 32 − 3x 4 + 24 x 2 
2
= ⇔ 3x + 1 = 0 ⇔ x = −
1
( x2 − 4)
3
3
1
1
x −∞ +∞ −
=
(x 2
− 4 ) 2 ( 4 x 2 + 32 )
=
4 x 2 + 32 3
(x − 4) g ′′
3 5
– 0 +
(x − 4) 2
2
2
g ∩ ∪
∀ x ∈ Dr , r ′′ ( x ) > 0 , pelo que a concavidade do gráfico de r é P.I.
voltada para cima em ]−∞ , − 2[ e em ]2 , + ∞[ . O gráfico de g tem a concavidade voltada para baixo em

f ′ ( x ) = ( x − 2 ) ( x + 1) ; D f ′ = ℝ
2  1  e voltada para cima em  1  . Tem um
 −∞ , − 3  − 3 , + ∞
3.
   

f ′′ ( x ) = ( x − 2 ) ( x + 1)  =
2
  ponto de inflexão de abcissa − 1 .
2 ′
3
= ( x − 2 )  ( x + 1) + ( x − 2 ) ( x + 1)′ =
2
 
{ }
x
4.3. h( x) = {
; Dh = x ∈ ℝ : x 2 − 3 ≠ 0 = ℝ \ − 3 , 3 }
= 2 ( x − 2 )( x − 2 )′ ( x + 1) + ( x − 2 ) × 1 = x2 + 3
2

= 2 ( x − 2 ) × 1 × ( x + 1) + ( x − 2 ) =
2
 x ′
h′ ( x ) =  2  =
 x + 3

13
2. Limites e derivadas

( x )′ ( x 2 + 3) − x ( x 2 + 3)′ x2 + 3 − x (2x)

x 2 − 2 x − 3 − ( x − 1) 
x −1 

= = =  x − 2x − 3  =
2

(x + 3) (x + 3)
2 2
2 2
=
x2 − 2 x − 3
x2 + 3 − 2x2 − x2 + 3
( ) − ( x − 1)
2
= = x2 − 2x − 3
2

(x + 3) (x + 3)
2 2 2 2

= x2 − 2x − 3 =
 ′ x2 − 2 x − 3
 − x2 + 3 
h′′ ( x ) = = x 2 − 2 x − 3− ( x −1)
2
x 2 − 2 x − 3− x 2 + 2 x −1
( )
 x2 + 3 2 
= = =
x 2 − 2 x − 3 ( x 2 − 2 x − 3) x 2 − 2 x − 3 ( x 2 − 2 x − 3)

=
(−x 2 ′
+ 3) ( x 2 + 3) − ( − x 2 + 3) ( x 2 + 3)
2 2 ′
( )= =
−4
2 2 x − 2 x − 3 ( x 2 − 2 x − 3)
2
( x 2 + 3) 
  Como, ∀ x ∈ ]−∞ , − 1[ ∪ ]3 , + ∞ [ , j ′′ ( x ) < 0 , o gráfico de j
 ′
−2 x ( x + 3) − ( − x + 3)  2 ( x 2 + 3)( x 2 + 3) 
2
2 2
tem a concavidade voltada para baixo em ]−∞ , − 1[ e em
=  =
( x + 3)
2 4 ]3 , + ∞ [ . Não tem pontos de inflexão.
5.1. Seja x ∈ ]−∞ , 2[ .
−2 x ( x 2 + 3 ) − ( − x 2 + 3 ) 2 ( x 2 + 3 ) ( 2 x ) ( )=
2

= ′
f ′′ ( x ) = ( x 4 − 2 x 3 + 4 ) = 4 x3 − 6 x 2 e
(x + 3)
2 4


(x 2
+ 3) −2 x ( x 2 + 3) − ( − x 2 + 3) 4 x  f ′′ ( x ) = ( 4 x 3 − 6 x 2 ) = 12 x 2 − 12 x .
= =
(x + 3)
4
2
f ′′ ( x ) = 0 ∧ x < 2 ⇔ 12 x 2 − 12 x = 0 ∧ x < 2

−2 x 3 − 6 x + 4 x 3 − 12 x 2 x 3 − 18 x ⇔ 12 x ( x − 1) = 0 ∧ x < 2
= =
(x + 3) (x + 3) ⇔ (12 x = 0 ∨ x − 1 = 0 ) ∧ x < 2
2 2 2 3

2 x 3 −18 x ⇔ ( x = 0 ∨ x = 1) ∧ x < 2
= 0 ⇔ 2 x 3 −18 x = 0 ∧ ( x 2 − 3) ≠ 0 ⇔
3
h′′( x ) = 0 ⇔
(x + 3)
3
2
⇔ x = 0∨ x =1
−∞
⇔ 2x ( x2 − 9) = 0 ∧ x ≠ − 3 ∧ x ≠ 3 ⇔ ( ) x
f ′′ +
0
0 –
1
0 +
2

f ∪ ∩ ∪
⇔ ( 2 x = 0 ∨ x2 − 9 = 0 ) ∧ x ≠ − 3 ∧ x ≠ 3 ( ) P.I. P.I.
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
⇔ x = 0 ∨ x = −3 ∨ x = 3
x −∞ –3 0 1 +∞
] 0 , 1[ e voltada para cima em ]−∞ , 0[ e em ] 1 , 2[ .

h′′ – 0 + 0 – 0 + Tem dois pontos de inflexão de abcissas 0 e 1.


h ∩ ∪ ∩ ∪ 5.2. Para x ∈ ]5 , 6[ , tem-se:
P.I. P.I. P.I. ′ ′
 x + 5 ′ ( x + 5) ( x − 2 ) − ( x + 5)( x − 2 )
O gráfico de h tem a concavidade voltada para baixo em f ′( x) =   = =
 x−2 ( x − 2)
2
]−∞ , − 3[ e em ]0 , 3[ e voltada para cima em ]− 3 , 0[ e em
x − 2 − ( x + 5) −7
]3 , + ∞ [ . Tem três pontos de inflexão, de abcissas −3 , 0 e 3. = =
( x − 2) ( x − 2)
2 2

4.4. j ( x ) = x2 − 2x − 3
Como f ′ é contínua no seu domínio (por se tratar de uma
D j = { x ∈ ℝ : x 2 − 2 x − 3 ≥ 0} = ]−∞ , − 1] ∪ [3 , + ∞[ função racional), também é contínua em [5 , 6 ] .

′ ( x − 2 x − 3)
2 Por outro lado, tem-se:
j′ ( x ) = ( x2 − 2x − 3 =
2 x2 − 2 x − 3
)
=
f ′ (5) =
−7 7
= − ≈ −0,78
( 5 − 2)
2
9
2x − 2 x −1
= = −7 7
2 x − 2x − 3
2
x − 2x − 3
2
f ′ ( 6) = =− ≈ −0, 44
( 6 − 2)
2
16
 x −1 ′
j′′ ( x ) =   = Como f ′ é contínua em [5 , 6 ] e f ′ ( 5) < − 1 < f ′ ( 6 ) , pelo
 x − 2x − 3 
2
2

( x − 1)′ ( ) ( )′ = Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir que a equação


x 2 − 2 x − 3 − ( x − 1) x2 − 2x − 3
= 1
f ′ ( x ) = − tem, pelo menos, uma solução em ]5 , 6[ .
( )
2
x2 − 2x − 3 2

14
2. Limites e derivadas

′ Por outro lado, temos que:


6.1. f ′′ ( x ) =  2 x + 1  = 2 − 1
  f ′′ ( 5 ) = 2 × 5 − 4 = 6 e f ′′ ( −1) = 2 × ( −1) − 4 = −6 .
 x x2
Como f ′′ ( 5 ) > 0 , f tem um mínimo local em 5 e como
D f ′′ = D f ′ = D f = ℝ +
1 f ′′ ( −1) < 0 , f tem um máximo local em −1 .
f ′′ ( x ) = 0 ∧ x ∈ ℝ+ ⇔ 2 − = 0 ∧ x ∈ ℝ+ ⇔
x2 7.2. g ( x ) = 2 x 3 + 6 x 2 + 5 x + π 2 ; Dg = ℝ
2x2 − 1 ′
⇔ = 0 ∧ x ∈ ℝ+ ⇔ g ′ ( x ) = ( 2 x 3 + 6 x 2 + 5 x + π 2 ) = 6 x 2 + 12 x + 5
x2
⇔ ( 2 x2 − 1 = 0 ∧ x2 ≠ 0) ∧ x ∈ ℝ+ ⇔ g ′′ ( x ) = ( 6 x 2 + 12 x + 5) = 12 x + 12

 1  1 −12 ± 12 2 − 4 × 6 × 5
⇔  x2 = ∧ x ≠ 0  ∧ x ∈ ℝ+ ⇔ x2 = ∧ x ∈ ℝ+ ⇔ g ′ ( x ) = 0 ⇔ 6 x 2 + 12 x − 5 = 0 ⇔ x =
 2  2 2×6
 2 2 2 −12 ± 24 −12 ± 2 6
⇔  x = − ∨x= +
⇔x= ⇔x=
2 2  ∧ x ∈ ℝ ⇔ x = 2 12 12
 
−6 ± 6
x 0
2
+∞ ⇔x=
6
2
f ′′ – 0 + Por outro lado:
∩ ∪  −6 + 6   −6 + 6 
f
P.I.
g ′′ 
6
 = 12 
6
(
 + 12 = 2 −6 + 6 + 12 )
   
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
= −12 + 2 6 + 12 = 2 6
 2  e voltada para cima em  2 
, + ∞ .  −6 − 6   −6 − 6 
0 ,


2 

 2  g ′′ 
6
 = 12 
6
(
 + 12 = 2 −6 − 6 + 12 )
   
2
Tem um ponto de inflexão de abcissa . = −12 − 2 6 + 12 = −2 6
2
6.2. Vamos recorrer a uma tabela para estudar o sinal de f ′′ e  −6 + 6 
g ′′   > 0 , a função g tem um mínimo local em
variação de f ′ .  6 

x 0 2 +∞ −6 + 6 e como ′′  −6 − 6 
g   < 0 , a função g tem um
2 6  6 
f ′′ – 0 +
máximo local em −6 − 6 .
f′ ց ր 6
Mín. x2 + 4
7.3. h( x) = ; Dh = ℝ \ {0}
 2  2 1 2 2 2 x
f ′   − 2   + = 2+ = 2+ =2 2

 2   2   x 2 + 4 ′ ( x + 4 ) x − ( x + 4 ) x′
2 2 2 2 2

2 h′ ( x ) =   =
 x  x2
 
A função f ′ é estritamente decrescente em  0 , 2  e é ( 2 x ) x − ( x2 + 4)
 2  2 x2 − x 2 − 4 x 2 − 4
= 2
= =
x x2 x2
 
estritamente crescente em  2 , + ∞  . Tem um mínimo ′ 2 2 ′
 x 2 − 4 ′ ( x − 4 ) x − ( x − 4 )( x )
2 2
 2  h′′ ( x ) =  2  =
( x2 )
2
2  x 
relativo igual a 2 2 para x = .
2 x ( x2 ) − ( x2 − 4) ( 2 x )
2
2 x 3 − 2 x3 + 8 x 8
Ficha para praticar 7 = = = 3
x 4 x4 x
Pág. 46
x −42
x3 1 h′ ( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ x2 − 4 = 0 ∧ x2 ≠ 0
7.1. f ( x) = − 2x2 − 5x + ; Df = ℝ x2
3 2
⇔ ( x = −2 ∨ x = 2 ) ∧ x ≠ 0 ⇔ x = −2 ∨ x = 2
 x3 ′
1
f ′ ( x ) =  − 2 x2 − 5x +  = x2 − 4 x − 5 Por outro lado:
 3 2
8 8
h′′ ( −2 ) = = = −1 e h′′ ( 2 ) = 8 = 8 = 1
′ ( −2 )
f ′′ ( x ) = ( x 2 − 4 x − 5 ) = 2 x − 4 −
3
8 23 8
Como h′′ ( − 2 ) < 0 , a função h tem um máximo local em −2
( −4 ) − 4 ( −5 )
2

f ′( x ) = 0 ⇔ x2 − 4x − 5 = 0 ⇔ x = ⇔ e como h′′ ( 2 ) > 0 , a função h tem um mínimo local em 2.
2
⇔ x = 5 ∨ x = −1

15
2. Limites e derivadas

7.4. f ( x) = 2x − 4 + 6 − x ; • Provemos que p (1) é uma proposição verdadeira:

D j = { x ∈ ℝ : 2 x − 4 ≥ 0} = [ 2 , + ∞ [ ( −1) × 1! = −1 , ∀x ∈ ℝ \ −1
1

f ( ) ( x ) = f ′( x ) = { }
1

(1 + x ) (1 + x )
2 2

′ ( 2 x − 4 )′
j′ ( x ) = ( 2x − 4 + 6 − x = )
2 2x − 4
−1 = • Provemos que p ( n ) traduz uma propriedade hereditária:

( −1) n! , ∀x ∈ ℝ \ −0 ⇒
n
2 1
f(
n)
= − 1 == −1 ( x) = { }
(1 + x )
n +1
2 2x − 4 2x − 4
D j ′ = ]2 , + ∞ [
′  ( −1)n n! ′
⇒f(
n)
′ ( x ) = n +1 


j′′ ( x ) = 
1 ′ 1′ × 2 × −4 − 1 × 2 x − 4
− 1 =
( ) −0
  (1 + x ) 
( )
2
 2x − 4  2x − 4 − ( n + 1)(1 + x )
n

⇔ f(
n +1)
( x ) = ( −1)
n
n !× 2

1 (1 + x )n +1 
0−  
= 2x − 4 = − 1
− ( n + 1) n !(1 + x )
n
2x − 4 2 x − 4 ( 2 x − 4) ⇔ f(
n +1)
( x ) = ( −1)
n
× ⇔
2n+2

D j ′′ = ]2 , + ∞[
(1 + x )
⇔ f ( ) ( x ) = ( −1) × ( −1) ×
n +1 n ( n + 1)! ⇔
1 1 − 2x − 4
(1 + x )
n+2
−1 = 0 ⇔ =0
2x − 4 2x − 4
n +1 ( n + 1) !
⇔ 1 − 2x − 4 = 0 ∧ 2x − 4 ≠ 0 ⇔ f ( ) ( x ) = ( −1) , ∀x ∈ ℝ \ {−1}
n +1

(1 + x )
n+2

⇔ 2x − 4 = 1 ∧ x ≠ 2
5 Logo, ∀ n ∈ ℕ , p ( n ) ⇒ p ( n + 1)
⇔ 2x − 4 = 1 ∧ x ≠ 2 ⇔ x =
2 Portanto, podemos concluir que:
( −1) n! , ∀x ∈ ℝ \ −1 , ∀n ∈ ℕ
n
5 1 1 f(
n)
( x) = { }
j′′   = − =− = −1 n +1
2 5   5  1×1 (1 + x )
2  − 4  2  − 4
 2   2  Pois: p (1) ∧  p ( k ) ⇒ p ( k + 1)  ⇒ p ( n ) , ∀n ∈ ℕ
 k  p
 5
Dado que D j = [ 2 , + ∞ [ e j ( x ) > 0 para x ∈  2 ,  temos 9. A função g é uma função polinomial de grau 3, portanto,
 2
contínua em ℝ .
 5
que j é crescente em  2 , . Assim, j tem um mínimo g ( −1) = 3 é extremo relativo de g , pelo que g ′ ( −1) = 0 e,
 2 
por outro lado, o gráfico de g tem um ponto de inflexão de
relativo para x = 2 .
abcissa x = 2 , pelo que g ′′ ( 2 ) = 0 .
Como j′′  5  < 0 , j tem um máximo um local 5 .
2 ′
g ′ ( x ) = ( ax 3 + x 2 + bx + c ) = 3ax 2 + 2 x + b
2

 1 ′ 1′ (1 + x ) − 1(1 + x ) 0 −1 1 ′
8.1. f ′( x) =   = = =− g ′′ ( x ) = ( 3ax 2 + 2 x + b ) = 6ax + 2
+ (1 + x ) (1 + x ) (1 + x )
2 2 2
 1 x 
 g ( −1) = 3  a ( −1)3 + ( −1) 2 + b ( −1) + c = 3
2 ′

f ′′ ( x ) =  −

1  −1′ (1 + x ) − ( −1) (1 + x )
 =
2

=
( )  

 g ′ ( −1) = 0 ⇔ 3a ( −1) + 2 ( −1) + b = 0
2


 (1 + x ) 

( )  
2 2 2
(1 + x )  g ′′ ( 2 ) = 0 6a ( 2 ) + 2 = 0

0 + 2 (1 + x )(1 + x )′   1
= = −  − 6  + 1 − b + c = 3
(1 + x )
4
 
−a + 1 − b + c = 3 
 
  1
2 (1 + x ) 2 ⇔ 3a − 2 + b = 0 ⇔ 3  −  − 2 + b = 0 ⇔
= = 12a = −2   6
(1 + x ) (1 + x )
4 3
  1
a = −
f ′ ( x ) + f ′′ ( x ) = −
1
+
2
=−
(1 + x ) + 2  6
(1 + x ) (1 + x ) (1 + x ) (1 + x )
2 3 3 3
1 1 5  13
− (1 + x ) + 2  6 + 1 − b + c = 3  6 + 1 − 2 + c = 3 c = 3
1− x   
= =
(1 + x ) (1 + x )
3

⇔ b =
5 
⇔ b =
5 
⇔ b =
5
 2  2  2
( −1) n ! , para todo o
n

8.2. Seja p ( n ) a condição: f ( n ) ( x ) =  1  1  1


(1 + x )
n +1 a = − 6 a = − 6 a = − 6
  
x ∈ ℝ \ {−1} . Portanto, a = − 1 , b = 5 e c = 13 .
6 2 3

16
2. Limites e derivadas

4
10.1. h ( x ) = 2 x + ; Dh = ℝ \ {0} abcissa é a solução da equação 0 = 4 x + 17 .
x 5 5
4 17 17 .
 4 ′ 4 2x2 − 4 0 = x + ⇔ 0 = 4 x + 17 ⇔ x = −
h′ ( x ) =  2 x +  = 2 − 2 = 5 5 4
 x x x2
h′ ( x ) = 0 ⇔ 2 x 2 − 4 = 0 ∧ x ≠ 0 ⇔ x 2 = 2 ∧ x ≠ 0 A abcissa de P é − 17 e as suas coordenadas são  − 17 , 0  .
4  4 
⇔x=− 2∨x= 2 O raio da circunferência é igual a d ( O , P ) , sendo O a
− 2
x −∞ 0 2 +∞ origem do referencial, logo, r = d ( O , P ) = − 17 = 17 e,
4 4
h′ + 0 – – 0 +
consequentemente, r 2 = 289 .
h ր ց ց ր 16
Máx. Mín. Assim, uma equação da circunferência de centro P e que passa
A função h é estritamente crescente em  −∞ , − 2  e em 2
  pela origem do referencial é:  x + 17  + y 2 = 289
 
 4 16
 2 , + ∞  e é estritamente decrescente em − 2 , 0  e em
    4
11.2. f ′ ( x ) = 2 ; Df ′ = ℝ
0 , 2  . x +1
 

 4 ′ 4′ ( x + 1) − 4 ( x + 1) 0 − 4 ( 2 x )
2 2

( )
h − 2 = −4 2 é um máximo relativo e h ( )2 = 4 2 é um f ′′ ( x ) =  2  = = =
 x +1 ( x 2 + 1) ( x 2 + 1)
2 2

mínimo relativos de h .
−8 x
h ( x ) = −∞ e lim h ( x ) = +∞ h não tem =
Como xlim
(x + 1)
2 2
→−∞ x →+∞

extremos absolutos.
−8 x
f ′′ ( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ −8 x = 0 ∧ ( x 2 + 1) ≠ 0
2
10.2. Uma equação da reta tangente ao gráfico de h no ponto de
(x + 1)
2 2

abcissa x = −1 é:
⇔ x = 0 ∧ x ∈ ℝ ⇔ x = 0, f ′′ tem um único zero, é
y − h ( −1) = h′ ( −1) ( x − ( −1) )
x=0.
4 x −∞ +∞
h ( −1) = 2 ( −1) + = −2 − 4 = −6 e 0
−1 f ′′ + 0 –
4 ∪ ∩
h′ ( −1) = 2 − = 2 − 4 = −2 f
( −1)
2
P.I.
O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em
y − ( − 6 ) = − 2 ( x + 1) ⇔ y + 6 = − 2 x − 2 ⇔ y = − 2 x − 8
]−∞ , 0[ e voltada para baixo em ]0 , + ∞ [ . Tem um ponto de
y = − 2 x − 8 é a equação pedida.
10.3. Dh = ℝ \ {0} e Dh ′ = ℝ \ {0} inflexão de abcissa x = 0 .
12.1. O domínio de g é ℝ , pelo que pode existir assíntota não
 2 x 2 − 4 ′ 8 vertical do gráfico de g quando x → −∞ ou x → +∞ .
h′′ ( x ) =  2  = 3
 x  x • Quando x → −∞ :
h′′ ( x ) > 0, ∀ x ∈ ]0 , + ∞ [ e h′′ ( x ) < 0, ∀ x ∈ ]−∞ , 0[  4 4
∞
  x 2 1+ 2  x 1+ 2
O gráfico de h tem a concavidade voltada para baixo em x2 + 4  ∞   x  = lim x =
m = lim = lim
x→−∞ x→−∞ x→−∞
]−∞ , 0[ e voltada para cima em ]0 , + ∞ [ .
x x x
4
O gráfico de h não tem pontos de inflexão. −x 1 +
= lim x 2 = − lim 1 + 4 = − 1 + 0 = −1
Pág. 47 x →−∞ x x →−∞ x2
11.1. Tem-se que o declive da reta r é f ′ ( 2 ) . ( ∞−∞ )
b = lim  x 2 + 4 + x  =
x →−∞  
Como f ′ ( 2) = 4 4
= , vem que a reta r tem uma equação
22 + 1 5
= lim
( x2 + 4 + x )( x2 + 4 − x )=
da forma y = 4 x + b . Como f ( 2 ) = 5 , o ponto de tangência x →−∞
x +4−x
2

( ) −x
5 2

é o ponto de coordenadas ( 2,5 ) . x +42 2


x2 + 4 − x2
= lim = lim =
x →−∞ x →−∞
4 8 8 17 x2 + 4 − x x2 + 4 − x
5 = ×2+b ⇔ 5 = +b ⇔ 5− =b ⇔ b = 4
5 5 5 5 = lim =
x →−∞
4 17 x +4 −x
2

Uma equação da reta r é, assim, y = x + . 4 4


5 5 = = =0
Como o ponto P pertence à reta r e tem ordenada nula, a sua +∞ − ( −∞ ) +∞

17
2. Limites e derivadas

Portanto, a reta de equação y = − x é uma assíntota do h é contínua no ponto x = 0 .


gráfico de g , quando x → −∞ . Dado que h é contínua em ℝ − e em ℝ + por ser aí definida
• Quando x → +∞ : por funções polinomiais, podemos concluir que h é contínua
∞ em ℝ .
( 2 x + 4) x 2  =∞  lim 13.2. Para x ≠ 0 :
m= lim
x →+∞ x →+∞
( 2 x + 4 ) x = +∞
x 3 x − 6 x − 9 se x > 0
2
h′ ( x ) = 
Como m ∉ ℝ , podemos concluir que o gráfico de g não  2 x + 2 se x < 0
tem assíntota não vertical, quando x → +∞ .
h′ ( x) = 0 ⇔ (3x2 − 6 x −9 = 0 ∧ x > 0) ∨ ( 2 x + 2 = 0 ∧ x < 0) ⇔
A única assíntota não vertical do gráfico de g é a reta de
equação y = − x .  6 ± 36 + 108 
⇔  x = ∧ x > 0  ∨ x = −1 ⇔
 6 
12.2. Dg = ℝ
⇔ x = 3 ∨ x = −1
Para x ≤ 0 :
x −∞ –1 0 3 +∞

′ ( x + 4) h′ – 0 + – 0 +
2

g′ ( x ) = (x2 + 4 = ) =
2x
2 x2 + 4 2 x2 + 4
=
x
x2 + 4
h ց ր ց ր
Mín. Máx. Mín.
x
g′ ( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ x = 0 ∧ x2 + 4 ≠ 0 ⇔ A função h é estritamente decrescente em ]−∞ , − 1] e em
x +4
2

⇔ x = 0 ∧ x∈ℝ ⇔ x = 0 [0 , 3] e estritamente crescente em [ − 1 , 0 ] e em [3 , + ∞ [


Recorrendo a uma tabela para estudar o e sinal de g’ e a variação (atendeu-se ao facto de h ser contínua em x = 0 ).
de g : A função h admite mínimos relativos para x = −1 e x = 3 e
x −∞ 0 um máximo relativo para x = 0 .
g′
13.3. − g ( −4 ) = − (16 − 8 + 2 ) = −10
– 0
g ց 2
h (1) = 1 − 3 − 9 + 2 = −9 ; h ( 2 ) = 8 − 12 − 18 + 2 = −20
Mín.
A função g é estritamente decrescente em ℝ −0 . −20 < −10 < −9
12.3. Para x > 0 : Como h é contínua em [1 , 2 ] e h ( 2 ) < − g ( −4 ) < h (1) ,

g ( x ) = (2x − 4) x ⇔ g ( x ) = 2 x − 4x
2 3 2 podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano-Cauchy, que
∃x ∈ ]1 , 2[ : h ( x ) = − g ( −4 )
g ′ ( x ) = ( 2 x3 − 4 x 2 )′ = 6 x 2 − 8 x 13.4. Para x ≠ 0 :
′ 6 x − 2 se x > 0
g ′′ ( x ) = ( 6 x 2 − 8 x ) = 12 x − 8 h′′ ( x ) = 
2 se x < 0
Zeros de g′′ : 12 x − 8 = 0 ⇔ x = 2 h′′ ( x ) = 0 ⇔ 6 x − 6 = 0 ∧ x > 0 ⇔ x = 1
3
x −∞ 0 1 +∞
Recorrendo a uma tabela para estudar o sinal de g′′ e o sentido
h′′ + – 0 +
de concavidade do gráfico de g : ∪
h ∩ ∪
2 P.I. P.I.
x 0 +∞
3 O gráfico de h tem a concavidade voltada para cima em
g′′ – 0 + ]−∞ , 0[ e em ]1 , + ∞ [ e voltada para baixo em ]0 , 1[ .
g ∩ ∪
Os pontos de abcissas 0 e 1 são pontos de inflexão.
P.I.
O gráfico de g tem a concavidade voltada para baixo em Ficha para praticar 10

 2  e voltada para cima em 2  . Tem um ponto de Pág. 48


0 , 3   3 , + ∞ 1.1. p ( 2 ) = 5 ( 2 ) + 40 ( 2 ) ⇔ p ( 2 ) = 100 e
2
   
p ( 6 ) = 5 ( 6 ) + 40 ( 6 ) ⇔ p ( 6 ) = 420
2
inflexão de abcissa x = 2 .
3 Velocidade média em
13. f ( x ) = x3 − 3x 2 − 9 x + 2 ; g ( x ) = x 2 + 2 x + 2 p ( 6 ) − p ( 2 ) 420 − 100 320
[ 2 , 6] = = = = 80
6−2 4 4
 x − 3x − 9 x + 2 se x ≥ 0
3 2

h( x) =  2 Portanto, a velocidade média da partícula entre os instantes


 x + 2 x + 2 se x < 0 t = 2 s e t = 6 s foi igual a 80 m/s .
13.1. xlim h ( x ) = lim− ( x 2 + 2 x + 2 ) = 2 1.2. A velocidade da partícula no instante t = 6 s é igual a
→ 0− x →0

lim h ( x ) = lim+ ( x − 3 x − 9 x + 2 ) = 2 = h ( 0 )
3 2 p′ ( 6 ) .
x → 0+ x →0

Como xlim h ( x ) = lim+ h ( x ) = h ( 0 ) , existe lim h ( x ) pelo que p′ ( t ) = ( 5t 2 + 40t ) = 10t + 40
→ 0− x →0 x →0

18
2. Limites e derivadas

p′ ( 6 ) = 10 × 6 + 40 = 100 39, 2
a′ ( t ) = 0 ⇔ −9,8t + 39,2 = 0 ⇔ t = ⇔t =4
A velocidade da partícula no instante t = 6 s foi igual a 9,8
100 m/s . a′′ ( t ) = ( −9,8t + 39,2 )′ = −9,8
1.3. A velocidade da partícula no instante t é dada por A função a é duas vezes diferenciável e como a′ ( 4 ) = 0 e
p′ ( t ) = 10t + 40 . a′′ ( 4 ) < 0 , a função a é máxima para t = 4 s .
Como p′ ( t ) é estritamente crescente, o seu valor máximo no a ( 4 ) = −4,9 × 4 2 + 39, 2 × 4 + 800 = 878, 4
intervalo [0 , 12] é igual a p′ (12 ) , isto é, O projétil atingiu a altura máxima de 878,4 metros aos t = 4 s .
p′ (12 ) = 10 × 12 + 40 = 160 .
4.2. a ( 0 ) = −4,9 × 02 + 39, 2 × 0 + 800 = 800 e
Logo, a velocidade máxima que atingiu foi de 160 m/s .
a ( 4 ) = −4,9 × 4 2 + 39, 2 × 4 + 800 = 878, 4 .
2.1. Tem-se que d ( 0 ) = 3 × 02 + 18 × 0 − 8 ⇔ d ( 0 ) = −8 Velocidade média em [ 0 , 4] =
e d ( 4 ) = 3 × 42 + 18 × 4 − 8 ⇔ d ( 4 ) = 112 . Assim, vem:
a ( 4 ) − a ( 0)
878, 4 − 800 78,4
= = = = 19,6
Velocidade média em [ 0 , 4] = 4−0 4 4
d ( 4) − d ( 0)
112 − ( −8) 120 Portanto, a velocidade média do projétil nos primeiros quatro
= = = = 30 segundos foi de 19,6 m/s .
4−0 4 4
Portanto, a velocidade média do ponto P nos quatro primeiros 4.3. O instante em que o projétil atingiu o solo é a solução
segundos foi de 30 cm/s . positiva da equação
a ( t ) = 0 ⇔ −4,9t 2 + 39,2t + 800 = 0 ⇔
2.2. A velocidade do ponto P no instante t = 3 s é igual a
d ′ ( 3) . −39,2 ± 39,22 − 4 ( −4,9 ) × 800
⇔t =
′ 2 ( −4,9 )
d ′ ( t ) = ( 3t 2 + 18t − 8 ) = 6t + 18
−39, 2 ± 17216,64
d′ ( 3) = 6 × 3 + 18 = 36 ⇔t=
−9,8
A velocidade do ponto P no instante t = 3 s foi de 36 cm/s .
⇔ t ≈ −9,389 ∨ t ≈ 17,389
2.3. A velocidade do ponto P no instante t é dada por A velocidade no instante t é dada por:
d ′ ( t ) = 6t + 18 . ′
a′ ( t ) = ( −4,9t 2 + 39, 2t + 800 ) = −9,8t + 39, 2
Como d ′ ( t ) é estritamente crescente, o seu valor máximo no
A velocidade pedida é:
intervalo [0 , 10] é d′ (10 ) = 6 × 10 + 18 = 78 . a′ (17,389 ) ≈ −9,8 × 17,389 + 39,2 ≈ −131, 212
Portanto, a velocidade máxima do ponto P foi 78 cm/s e foi A velocidade no instante em que o projétil atingiu o solo foi de
atingida no instante t = 10 s . −131 cm/s .
A aceleração da partícula no instante t é igual a d ′′ ( t ) .
5. • D f = ℝ \ {1} A função f é contínua no seu domínio
d ′′ ( t ) = ( 6t + 18)′ = 6 , significa que a aceleração é constante e pois é definida por uma função racional.
igual a 6 cm/s 2 . Este é o valor da aceleração no instante
A função f não é par nem é ímpar, pois
t = 10 s .
1 ∈ D f ∧ −1 ∉ D f .
3.1. A velocidade da partícula no instante t é dada por p′ ( t ) .
• Como f é contínua, apenas a reta de equação x = 1

p′ ( t ) = ( 0,6t 3 + t 2 ) = 1,8t 2 + 2t pode ser assíntota vertical do gráfico de f .
x2 1
A aceleração média da partícula entre os instantes t = 2 s e lim+ f ( x ) = lim+ = + = +∞
x →1 x →1 x − 1 0
t = 4 s é dada por:
x2
p′ ( 4 ) − p′ ( 2 ) (1,8 × 4 + 2 × 4 ) − (1,8 × 2 + 2 × 2 )
1
2 2
lim− f ( x ) = lim− −1 = − = −∞
= = 12,8 x →1 x →1 x 0
4−2 2 A reta de equação x = 1 é assíntota vertical, ao
Portanto, a aceleração pedida é igual a 12,8 m/s 2 .
gráfico de f . Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :
2
3.2. A aceleração da partícula no instante t é dada por ∞ x
f ( x)  ∞  x −1
 
′ x2 x2
p′′ ( t ) = (1,8t 2 + 2t ) = 3,6t + 2 . Por outro lado, a aceleração m = lim = = lim 2 = lim 2 = 1
x →+∞ x x x →+∞ x − x x →+∞ x

da partícula no instante t = 1 s é igual a p′′ (1) , isto é, ( ∞−∞)  x2 


b = lim  f ( x ) − x  = lim  − 1 =
5,6 m/s . 2
x →+∞ x →+∞ x − 1
 
x 2 − x ( x − 1) x −x +x
2 2
= lim = lim =
Pág. 49
x →+∞ x −1 x →+∞ x −1
′ x x
4.1. a′ ( t ) = ( −4,9t + 39, 2t + 800 ) = −9,8t + 39, 2
2 = lim
x →+∞ x − 1
= lim = 1
x →+∞ x

19
2. Limites e derivadas

f ( x) g ( x ) = x2 − x − 2
lim
x →−∞
= 1 e xlim
→−∞
( f ( x ) − x ) = 1 A reta de equação •
x
y = x + 1 é assíntota do gráfico de f , em x → −∞ e em 6. • Dg = { x ∈ ℝ : x 2 − x − 2 ≥ 0} = Cálculo auxiliar:
x → +∞ . x2 − x − 2 = 0 ⇔
= ]−∞ , − 1] ∪ [ 2 , + ∞[
x2 1 ± 1 − 4 ( −2 )
• f ( x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ x2 = 0 ∧ x − 1 ≠ 0 • A função g é contínua no seu ⇔x=
x −1 2
domínio por ser definida pela
⇔ x = 0∧ x ≠1⇔ x = 0 ⇔ x = 2 ∨ x = −1
raiz quadrada de uma função
A função f em um só zero, que é x = 0 . polinomial.
2 ′
 x 2 ′ ( x ) ( x − 1) − x ( x − 1)
2 ′ • Zeros
• f ′ ( x) =   = = f ( x) = 0 ⇔ x2 − x − 2 = 0
 x −1 ( x − 1)
2

⇔ x = −1 ∨ x = 2
2 x ( x − 1) − x 2 2x2 − 2x − x2 x2 − 2x
= = = Pontos de interseção com o eixo Ox :
( x − 1) ( x − 1) ( x − 1)
2 2 2

( −1 , 0) e ( 2 , 0 ) .
x2 − 2x
Zeros de f ′ : f ′ ( x ) = 0 ⇔ =0⇔ O gráfico de g não interseta o eixo Oy porque 0 ∈ Dg .
( x − 1) • A função g é contínua.
⇔ x 2 − 2 x = 0 ∧ ( x − 1) ≠ 0 ⇔
2
O gráfico de g não tem assíntotas verticais.
⇔ x ( x − 2) = 0 ∧ x ≠ 1 ⇔ Assíntotas não verticais do gráfico ( y = mx + b ) :
⇔ ( x = 0 ∨ x = 2) ∧ x ≠ 1 ⇔ Quando x → +∞
⇔ x = 0∨ x = 2  1 2 
∞
  x 2 1 − − 2 
x −∞ 0 1 2 +∞ x2 − x − 2  ∞   x x 
m = lim = lim =
x →+∞ x x →+∞ x
f′ + 0 – – 0 +
1 2 1 2
f 0 ր ց ց 4 ր x 1− − x 1− − 2
= lim x x 2 = lim x x =
Máx. Mín. x →+∞ x →+∞
x x
A função f é estritamente crescente em ]−∞ , 0] e em
1 2
[ 2 , + ∞[ e é estritamente decrescente em [0 , 1[ e em = lim 1 − − = 1− 0 − 0 =1
x →+∞ x x2
]1 , 2] . Tem um máximo relativo igual a 0 para x = 0 e ( ∞−∞ )

um mínimo relativo igual a 4 para x = 2 .


b = lim
x →+∞
( x2 − x − 2 − x ) =


 x 2 − 2 x ′
f ′′ ( x ) =   = = lim
( x2 − x − 2 − x )( x2 − x − 2 + x )=
 ( x − 1) 2  x →+∞
x −x−2 + x
2
 
x2 − x − 2 − x2 −x − 2

=
(x 2
− 2 x )′ ( x − 1) − ( x 2 − 2 x ) ( x − 1)
2 2 ′
( ) =
= lim
x →+∞
x −x−2 + x
2
= lim
x →+∞
x −x−2+ x
2
=

( ( x − 1) ) 2 2

−x − 2
 2
x  −1 − 
 x
= lim = lim =
( 2 x − 2 )( x − 1) − ( x 2 − 2 x )  2 ( x − 1)( x − 1)′  x → +∞  
2 x →+∞
4 1−
1 2 1 2
 = − +x x  1 − − 2 + 1
= x x2  x x 
( x − 1)
4

2
−1 −
( 2 x − 2 )( x − 1) ( x 2 − 2 x ) ( x − 1)
2
x −1 − 0 1
= = = lim = =−
( x − 1) x →+∞ 1− 0 − 0 +1
4
1 1 2
1− − 2 +1
x x
( x − 1) ( 2 x − 2 )( x − 1) − ( x 2 − 2 x ) 
= = Portanto a reta de equação y = x − 1 é assíntota ao
( x − 1)
4
2
2x2 − 2 x − 2 x + 2 − 2 x2 + 4x gráfico de g em +∞ .
= =
( x − 1)
3
Quando x → −∞
∞
 
2 x2 − x − 2  ∞ 
= m = lim =
( x − 1)
3
x → −∞ x
f ′′ ( x ) ≠ 0, ∀x ∈ D f 1 2 1 2
x 1− − −x 1 − − 2
x −∞ 1 +∞ = lim x x 2 = lim x x =
x →−∞ x x →−∞ x
f ′′
– +
f ∩ ∪ = lim − 1 −
1 2
− = −1
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em x →−∞ x x2
]−∞ , 1[ e voltada para cima em ]1 , + ∞[ . Não tem
pontos de inflexão.

20
2. Limites e derivadas

( ∞ −∞ ) Assim, o gráfico g tem a concavidade voltada para


b = lim  x 2 − x − 2 + x  =
x → −∞   baixo em ]−∞ , − 1[ e em ]2 , + ∞[ . Não tem pontos de

= lim
( x2 − x − 2 + x )( x2 − x − 2 − x )= inflexão.
x →−∞
x2 − x − 2 − x
Pág. 50
x − x − 2 − x2
2
= lim = 7.1. • Zeros:
x →−∞
x2 − x − 2 − x
f ′ ( x ) = 0 ⇔ x4 + x2 − 6 = 0 ⇔
−x − 2
= lim =
⇔ ( x2 ) + x2 − 6 = 0 ⇔
2
x → −∞ 1 2
−x 1 − − 2 − x
x x
−1 ± 1 + 24
 2 ⇔ x2 = ⇔
x  −1 −  2
= lim  x
= ⇔ x 2 = −3 ∨ x 2 = 2 ⇔
x →−∞  
1 2
x  − 1 − − 2 − 1 ⇔x=− 2∨x= 2
 x x  • Intervalos de monotonia e extremos:
−1 + 0 1 ′
= = f ′ ( x ) = ( x 4 + x 2 − 6) = 4 x3 + 2 x
− 1− 0 − 0 −1 2
f ′ ( x ) = 0 ⇔ 4 x3 + 2 x = 0 ⇔ 2 x ( 2 x 2 + 1) = 0 ⇔
Portanto, a reta de equação y = − x + 1 é assíntota ao
2 1
gráfico de g em −∞ . ⇔ 2x = 0 ∨ 2x2 + 1 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x2 = − ⇔
2
• Dg = ]−∞ , − 1] ∪ [ 2 , + ∞[ ⇔ x = 0 ∨ x ∈∅ ⇔ x = 0
′ x −∞ 0 +∞
′ ( x − x − 2)
2

g′ ( x ) = (
x2 − x − 2 =
2
)
=
2x − 1
2 x − x − 2 2 x2 − x − 2
f′ – 0
–6
+
f ց ր
2x − 1
g′ ( x ) = 0 ⇔ =0⇔ Mín.
2 x2 − x − 2 A função f é estritamente decrescente em ]−∞ , 0] e é
⇔ 2x − 1 = 0 ∧ x ∈ D f estritamente crescente em [0 , + ∞[ .
1
⇔ x = ∧ x ∈ D f ⇔ x ∈ ∅ , logo g′ não tem zeros. Tem um mínimo absoluto que é f ( 0 ) = −6 .
2
• Sentido da concavidade do gráfico e pontos de inflexão
x −∞ –1 2 +∞ ′
g′ – + f ′′ ( x ) = ( 4 x 3 + 2 x ) = 12 x 2 + 2
g ց 0 0 ր A função f ′′ não tem zeros pois ∀x ∈ ℝ, 12 x 2 + 2 > 0
Mín. Mín. Portanto, o gráfico de f tem a concavidade voltada para
A função g é estritamente decrescente em ]−∞ , − 1] e é
cima em ℝ e não tem pontos de inflexão.
estritamente crescente em [ 2 , + ∞[ . Tem um mínimo • Esboço do gráfico
relativo igual a 0 para x = −1 e x = 2 .
• Dg ′ = ]−∞ , − 1[ ∪ ]2 , + ∞[

 2x −1 ′
g ′′ ( x ) =   =
2 x −x−2
2

( 2 x − 1)′ ( 2 )
x 2 − x − 2 − ( 2 x − 1) 2 x 2 − x − 2 ( )=
=
(2 )
2
x2 − x − 2
• D′f = [ −6 , + ∞[

( 
2 2 x − x − 2 − ( 2 x − 1)  2
2


)
2
2x − 1
x 2
− x − 2


=
7.2. • D f = { x ∈ ℝ : 2 + x 2 ≠ 0} = ℝ e a função é contínua.
=
4 ( x − x − 2)
2
• f não tem zeros
• Assíntotas verticais
( ) − ( 2 x − 1)
2
2
4 x2 − x − 2 O gráfico de f não tem assíntotas verticais pois f é
= =
4 x2 − x − 2 ( x2 − x − 2) contínua em ℝ .
• Assíntotas não verticais
4 ( x 2 − x − 2 ) − ( 4 x 2 − 4 x + 1) 2 2 2
= = lim f ( x ) = lim = = 0 e lim f ( x ) = =0
4 x2 − x − 2 ( x2 − x − 2) x →+∞ x →+∞ 2 + x 2 +∞ x →−∞ +∞
Portanto, a reta de equação y = 0 é assíntota ao gráfico de
−9
= f , em x → +∞ e em x → −∞ .
4 x − x − 2 ( x2 − x − 2)
2

pelo que ∀x ∈ ]−∞ , − 1[ ∪ ]2 , + ∞[ , g ′′ ( x ) < 0 .

21
2. Limites e derivadas

• Intervalos de monotonia e extremos  6 6  . Tem dois pontos de inflexão de abcissas


− , 
 2 ′ 2′ ( 2 + x ) − 2 ( 2 + x )′
2 2
 3 3 
f ′( x) =  2 
= =
2+ x  (2 + x ) 2 2

6 e 6 .
0 − 2 ( 2x ) −4 x
3 3
= = • Esboço do gráfico
( 2 + x2 ) ( 2 + x2 )
2 2

−4 x
f ′( x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ −4 x = 0 ∧ ( 2 + x 2 ) ≠ 0
2

(2 + x ) 2 2

⇔ x=0
x −∞ 0 +∞
• D′f = ]0 , 1]
f′ + 0 –
f ր 1 ց 7.3. • D f = { x ∈ ℝ : 2 + x ≠ 0} = ℝ \ {−2} e f é contínua.
Máx. • Zeros
A função f é estritamente crescente em ]−∞ , 0] e é 2−x
f ( x) = 0 ⇔ =0⇔
estritamente decrescente em [0 , + ∞[ . Tem máximo 2+ x
⇔ 2 − x = 0 ∧ x ∈ Df ⇔
absoluto igual a 0 para x = 1 .
• Sentido da concavidade do gráfico de f e pontos de ⇔x=2
• Assíntotas verticais
inflexão
Como a função é contínua no seu domínio, apenas a reta
 ′ de equação x = −2 poderá ser assíntota vertical do gráfico
−4 x 
f ′′ ( x ) =  = de f .
 (
 2 + x2 2 
 ) 2− x 4
lim f ( x ) = lim+ = + = +∞
( )′ =
x →−2+ x →−2 2 + x 0
( −4 x )′ ( 2 + x′) − ( −4 x ) ( 2 + x 2 )
2 2

2− x 4
= lim f ( x ) = lim− = − = −∞
((2 + x ) )
2
2 2 x →−2− x →−2 2 + x 0
A reta de equação x = −2 é a única assíntota vertical ao
 ′
−4 ( 2 + x 2 ) + 4 x  2 ( 2 + x2 )( 2 + x 2 )  gráfico de f .
2

=  = • Assíntotas não verticais ( y = mx + b )


( 2 + x )
2 4
Quando x → +∞ :
2− x
(
−4 ( 2 + x 2 ) + 4 x 2 ( 2 + x 2 ) ( 2 x ) )= ∞
2
f ( x)  ∞ 
 
2− x −x
= m = lim = lim + x = lim
2 = lim 2 =
(2 + x ) 2 4 x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x ( 2 + x ) x →+∞ x

−1
−4 ( 2 + x ) + 16 x ( 2 + x )
2
2 2 2
= lim =0
= = x →+∞ x
(2 + x ) 2 4
2−x −x
b = lim ( f ( x ) − 0 x ) = lim = lim = −1
( 2 + x ) ( −4 ( 2 + x ) + 16 x )
2 2 2 x →+∞ x →+∞ 2 + x x →+∞ x
= = Quando x → −∞ :
(2 + x )
4
2

f ( x) ∞ −1
m = lim = lim =0 e
=
( 2 + x )( −8 − 4 x + 16 x ) = 12 x − 8
2 2 2 2
x →−∞ x x →−∞ x

(2 + x ) 2 4
(2 + x ) 2 3
b = lim f ( x ) = lim
−x
= −1
x →−∞ x →−∞ x
12 x 2 − 8
= 0 ⇔12 x 2 − 8 = 0 ∧ ( 2 + x 2 ) ≠ 0 ⇔
3
f ′′( x ) = 0 ⇔ Logo, a reta de equação y = −1 é assíntoa ao gráfico de f
(2+ x ) 2 3
em +∞ e em −∞ .
2 6 6 • Intervalos de monotonia e extremos
⇔ x2 = ∧ x∈ℝ ⇔ x = − ∨x= ′ ′
3 3 3  2 − x ′ ( 2 − x ) ( 2 + x ) − ( 2 − x )( 2 + x )
f ′ ( x) =   = =
x −∞ 6 6 2+ x (2 + x)
2


3 3 −(2 + x) − (2 − x) −2 − x − 2 + x −4
f ′′ + 0 – 0 + = = =
(2 + x) (2 + x) (2 + x)
2 2 2

f ∪ ∩ ∪
P.I. P.I. ∀x ∈ ℝ \ {−2} , f ′ ( x ) < 0 , pelo que a função f é
O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em estritamente decrescente em ]−∞ , − 2[ e em ]−2 , + ∞[ .
 6  e em  6  Não tem extremos.
 −∞ , −   , + ∞  e voltada para baixo em
 3   3 

22
2. Limites e derivadas

• Sentido das concavidades do gráfico de f e pontos de 4 ( −1) −4 4 ×1 4


inflexão f ( −1) = = = −2 ; f (1) = = =2
1 + ( −1) 1 + 12 2
2
2
 −4 ′ −4′ ( 2 + x ) − ( −4 ) ( 2 + x )
f ′′ ( x ) =   =
2 2 ′

=
( ) A função f é estritamente decrescente em ]−∞ , − 1] e em
 ( 2 + x )2 
  (2 + x)
2 2
( ) [1 , + ∞[ e é estritamente crescente em [ −1 , 1] . Tem um
mínimo absoluto que é f ( −1) = −2 e um máximo absoluto
0 + 4  2 ( 2 + x )( 2 + x )′ 
=   = 8(2 + x) = 8 que é f (1) = 2 .
(2 + x) (2 + x) (2 + x)
4 4 3
• Sentido da concavidade do gráfico de f e pontos de
Tem-se que: f ′′ ( x ) < 0 em ]−∞ , − 2[ e f ′′ ( x ) > 0 em inflexão
]− 2 , + ∞ [ , portanto, o gráfico de f tem a concavidade  ′
 4 − 4x2 
f ′′ ( x ) = =
voltada para baixo em ]−∞ , − 2[ e voltada para cima em (
 1 + x2 2 
)
 
]−2 , + ∞[ . Não tem pontos de inflexão.
• Esboço do gráfico de f
=
( 4 − 4 x )′ (1 + x ) − ( 4 − 4 x ) ( (1 + x )
2 2 2 2 2 2
)′ =
((1 + x ) )
2
2 2

 
−8 x (1 + x 2 ) − ( 4 − 4 x 2 )  2 (1 + x 2 )(1 + x 2 )′ 
2

=  =
(1 + x2 )
4

(
−8 x (1 + x 2 ) − ( 4 − x 2 ) 2 (1 + x 2 ) ( 2 x ) )=
2

• D′f = ℝ \ {−1} =
(1 + x ) 2 4

7.4. • D f = { x ∈ ℝ :1 + x 2 ≠ 0} = ℝ −8 x (1 + x ) − ( 4 − 4 x ) 4 x (1 + x )
2
2
2 2

= =
f é contínnua
(1 + x ) 2 4

• A função f é ímpar, pois:


4(−x) −4 x 4x (1 + x ) ( −8x (1 + x ) − ( 4 − 4 x ) 4 x )
2 2 2

f (−x) = = =− = − f ( x) , = =
(1 + x )
4
1 + (−x) + +
2 2
1 x 1 x2 2

∀x ∈ D f −8 x − 8 x3 − 16 x + 16 x3 8 x3 − 24 x
= =
• Zeros (1 + x ) 2 3
(1 + x )2 3

f ( x) = 0 ⇔ 4x = 0 ∧ x ∈ D f ⇔ x = 0
8 x3 − 24 x
• Assíntotas não verticais: f ′′ ( x ) = 0 ⇔ =0
∞
 
(1 + x ) 2 3

4x ∞ 4x 4 4
lim f ( x ) = lim = lim 2 = lim = =0 ⇔ 8 x3 − 24 x = 0 ∧ (1 + x 2 ) ≠ 0
3
x →+∞ x →+∞ 1 + x2 x →+∞ x x →+∞ x +∞
∞
  ⇔ 8 x ( x 2 − 3) = 0 ∧ x ∈ ℝ ⇔ 8 x = 0 ∨ x 2 − 3 = 0
4x  ∞  4
lim f ( x ) = lim = = =0
x →−∞ x →−∞ 1 + x 2 −∞ ⇔ x =0∨ x = − 3∨ x = 3
A reta de equação y = 0 é assíntota horizontal ao gráfico x −∞ − 3 0 3 +∞
de f quer em +∞ quer em −∞ . f ′′ – 0 + 0 – 0 +
• Intervalos de monotonia e extremos f ∩ ∪ ∩ ∪
2 ′
 4 x ′ ( 4 x ) (1 + x ) − 4 x (1 + x )
′ 2 P.I P.I P.I
f ′( x ) =  2 
= = O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em
1+ x  (1 + x 2 )
2

 − 3 , 0  e em  3 , + ∞  e voltada pra baixo em


   
4 (1 + x 2 ) − 4 x ( 2 x ) 4 + 4x2 − 8x2 4 − 4x2
= = =  −∞ , 3  e em  0 , 3  . Tem três pontos de inflexão de
(1 + x )
2 2
(1 + x )2 2
(1 + x )
2 2    
abcissas x = − 3 , x = 0 e x = 3 .
4− 4x2
f ′ ( x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 4 − 4 x 2 = 0 ∧ (1+ x 2 ) ≠ 0 ⇔
2
• Esboço do gráfico de f :
(1+ x ) 2 2

⇔ x = 1 ∧ x ∈ ℝ ⇔ x = −1 ∨ x = 1
2

x −∞ −1 1 +∞
f′ – 0 + 0 –
f ց –2 ր 2 ց
Mín. Máx.
• D′f = [ −2 , 2]

23
2. Limites e derivadas

7.5. • D f = { x ∈ ℝ : x 2 − 1 ≠ 0} = ℝ \ {−1 , 1} e f é contínua. −2 x ( x 2 − 1) − ( − x 2 − 1) 4 x ( x 2 − 1)


2

= =
( x − 1)
4
• Zeros 2

x
f ( x) = 0 ⇔
x2 − 1
=0
( x − 1) ( −2 x ( x − 1) − ( − x − 1) 4 x )
2 2 2

= =
⇔ x=0
( x − 1)
4
2

• Assíntotas verticais
Como a função f é contínua no seu domínio, só as retas
=
( −2 x + 2 x + 4 x + 4 x ) = 2 x + 6 x
3 3 3

de equações x = −1 e x = 1 poderão ser assíntotas verticais. ( x − 1) ( x − 1)


2 3 2 3

x 1
lim f ( x ) = lim+ 2 = + = +∞ e 2 x3 + 6 x
x →1+ x →1 x − 1 0 f ′′ ( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 2 x3 + 6 x = 0 ∧ x ∈ D f ⇔
( x − 1) 2 3
x 1
lim f ( x ) = lim− 2 = − = −∞
x →1− x →1 x − 1 0 ⇔ 2 x ( x + 3) = 0 ∧ x ∈ D
2
f ⇔
x −1
lim f ( x ) = lim+ 2 = − = +∞ e ⇔ x=0
x →−1+ x →−1 x − 1 0
x −∞ −1 0 1 +∞
x −1
lim f ( x ) = lim+ 2 = + = −∞ f ′′ – + 0 – +
x →−1+ x →−1 x − 1 0
As retas de equações x = −1 e x = 1 são assíntotas ao
f ∩ ∪ ∩ ∪
gráfico de f . P.I.
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
• Assíntotas não verticais
∞
 
]−∞ , − 1[ e em ]0 , 1[ e a concavidade voltada para cima
x ∞ x 1 1
lim f ( x ) = lim 2 = lim 2 = lim = =0 em ]−1 , 0[ e em ]1 , + ∞[ . Tem um único ponto de
x →−∞ x →−∞ x + 1 x →−∞ x x →−∞ x −∞
inflexão de abcissa x = 0 .
x 1
lim f ( x ) = lim 2 = =0 • Esboço do gráfico de f
x →+∞ x →+∞ x + 1 +∞
A reta de equação y = 0 é assíntota do gráfico de f , quer
em x → +∞ , quer em x → −∞ .
• Intervalos de monotonia e extremos

 x ′ x′ ( x − 1) − x ( x − 1)
2 2

f ′( x) =  2  =
 x −1 ( x 2 − 1)
2

x2 − 1 − x ( 2x ) x2 − 1 − 2 x2 − x2 − 1
= = =
D′f = ℝ
(x − 1) (x − 1) (x − 1)
2 2 2
2 2 2 •

=−
x2 + 1 7.6. • { 2
}
D f = x ∈ ℝ : ( x − 1) ≠ 0 = ℝ \ {1} e f é contínua.

(x − 1)
2 2
• Zeros
f ( x ) = 0 ⇔ 2 x3 = 0 ∧ x ∈ D f ⇔
∀x ∈ ℝ \ {−1 , 1} , f ′ ( x ) < 0 , portanto a função f é
⇔ x=0
estritamente decrescente em ]−∞ , − 1[ , em ]−1 , 1[ e em
• Assíntotas verticais
]1 , + ∞[ . Não tem extremos. Como a função f é contínua no seu domínio, apenas a reta
• Sentido de concavidade do gráfico de f e pontos de de equação x = 1 pode ser assíntota vertical do gráfico de
inflexão f .
f ( x)
 ′ lim+ = lim
2 x3 2
= + = +∞ e
− x2 − 1 
f ′′ ( x ) =  ( x − 1)
x →+∞ 2
= x →1 x 0
 (
 x2 − 1 2 
 ) 2 x3 2
lim− f ( x ) = = = +∞
( x − 1) 0+
( )=
2
2 ′ x →1
(−x − 1)′ ( x 2 − 1) − ( − x 2 − 1) ( x 2 − 1)
2 2

= Logo, a reta de equação x = 1 é a única assíntota vertical


(( x 2
− 1)
2 2
) ao gráfico de f .
• Assíntotas não verticais ( y = mx + a ) :
 
−2 x ( x 2 − 1) − ( − x 2 − 1)  2 ( x2 − 1)( x 2 − 1)′ 
2

  2 x3
∞
= =
f ( x) ( x − 1)
2  

( x2 − 1) ∞
4
m = lim = lim =
x →+∞ x x →+∞ x
−2 x ( x 2 − 1) − ( − x 2 − 1) 2 ( x 2 − 1) ( 2 x ) ( )=
2
2 x3 2 x3 2 x3
= = lim = lim 3 = lim =2
(x − 1) x ( x − 1) x → +∞ x − 2 x 2 + x
2 4 x →+∞ 2 x →+∞ x 3

24
2. Limites e derivadas

 2 x3  ( ∞−∞ ) 7.7. D′f = ℝ


b = lim ( f ( x ) − 2 x ) = lim  − 2x  =
x → +∞ 
 ( x − 1)
 D j = { x ∈ ℝ : 9 − x 2 > 0} = ]−3 , 3[ e f é contínua.
x →+∞ 2
 •

2 x 3 − 2 x ( x − 1)
2
2 x 3 − 2 x ( x 2 − 2 x + 1) • Zeros
= lim = lim = f ( x ) = 0 ⇔ 2 x2 = 0 ∧ x ∈ D f ⇔
( x − 1) ( x − 1)
x →+∞ 2 x →+∞ 2

⇔ x=0
2x − 2x + 4x − 2x
3 3 2
4x2 − 2x
= lim = lim = • Assíntotas verticais
( x − 1) x →+∞ x 2 − 2 x + 1
x →+∞ 2
Como a função é contínua no seu domínio, apenas, as retas
4 x2 de equação x = −3 e x = 3 poderão ser assíntotas
= lim =4 verticais do seu gráfico.
x →+∞ x 2
2x2 18
Por outro lado, tem-se que: lim+ f ( x ) = lim+ = + = +∞
f ( x) f ( x) f ( x) x →−3 x →−3
9−x 0
2

lim = lim = lim e


x →+∞ x →−∞ x →−∞ x 2x2 18
lim− f ( x ) = lim−
x x
= = +∞ .
lim ( f ( x ) − 2 x ) = lim ( f ( x ) − 2 x ) , portanto, a reta de x →3
9−x x →3 2 0+
x →+∞ x →−∞
As retas de equações x = 3 e x = −3 são assíntotas ao
equação y = 2 x + 4 é assíntota ao gráfico de f , em +∞
gráfico de f .
e em −∞ .
• Assíntotas não verticais
• Intervalos de monotonia e extremos
O gráfico de f não tem assíntotas não verticais pois o
domínio é um conjunto limitado

f ′( x) =   =
3 ′
 2 x3 ′ ( 2 x ) ( x − 1) − 2 x ( x − 1)
2 3 2 ′

=
( ) • Intervalos de monotonia e extremos
 ( x − 1)2 
  ( x − 1)
2 2
( )  2x2
f ′ ( x) =   =
2 ′
′ ( 2 x ) 9 − x − 2 x
2 2
( 9 − x2 )′ =
( )
2
 9− x
2
6 x 2 ( x − 1) − 2 x 3  2 ( x − 1)( x − 1)′ 
2  9 − x2
=  =
( ) (9 − x )′
4
x − 1 2

4 × 9 − x2 − 2x2
6 x 2 ( x − 1) − 2 x 3 ( 2 ( x − 1) )
2
= 2 9 − x2 =
= = 9−x 2
( x − 1)
4

−2 x ( 2 x 2 )
( x − 1) ( 6 x 2 ( x − 1) − 4 x3 ) 6 x3 − 6 x 2 − 4 x3 4x 9 − x2 −
= = = = 2 9 − x2 =
( x − 1) ( x − 1)
4 3
9− x 2

−6 x 2 + 2 x 3 2 x3
=
( ) + 2x
2
4x 9 − x2 + 4x 9 − x2 3
( x − 1)
3

= 9− x = 2
=
f ′ ( x) = 0 ⇔
−6 x 2 + 2 x 3
=0⇔
9 − x2 (9 − x ) 2
9 − x2
( x −1)3 4 x ( 9 − x 2 ) + 2 x3 36 x − 4 x 3 + 2 x 3
= = =
⇔ −6 x + 2 x = 0 ∧ ( x −1) ≠ 0 ⇔ (9 − x ) (9 − x )
2 3 3
2
9 − x2 2
9 − x2
⇔ 2 x 2 ( −3 + x ) = 0 ∧ x ≠ 1 ⇔
−2 x 3 + 36 x
=
⇔ ( 2 x = 0 ∨ −3 + x = 0 ) ∧ x ≠ 1
2
(9 − x ) 2
9 − x2
⇔ x = 0∨ x =3 −2 x3 + 36 x
x −∞ 0 1 3 +∞ f ′ ( x) = 0 ⇔ =0⇔
(9 − x ) 2
9 − x2
f′ + 0 + – 0 +
⇔ −2 x 3 + 36 x = 0 ∧ x ∈ D f ⇔
f ր ր ց ր
Máx. ( )
⇔ 2 x − x 2 + 18 = 0 ∧ x ∈ D f ⇔
A função f é estritamente crescente em ]−∞ , − 1[ e em
(
⇔ 2 x = 0 ∨ − x 2 + 18 = 0 ∧ x ∈ D f ⇔ )
[ 3 , + ∞[ e é estritamente decrescente em ]1 , 3] . Tem um
mínimo relativo igual ( )
⇔ x = 0 ∨ x = ± 18 ∧ x ∈ D f ⇔

a f ( 3) = 13,5 ⇔ ( x = 0 ∨ x = ±3 2 ) ∧ x ∈ D f ⇔ x=0
• Esboço do gráfico de f –3 0 3
f′ – 0 +
f 0 ր ց
Mín.
A função f é estritamente decrescente em ]−3 , 0] e é
estritamente crescente em [0 , 3[ . Tem mínimo absoluto
que é f ( 0 ) = 0 .

25
2. Limites e derivadas

• Sentido da concavidade do gráfico de f e pontos de • Assíntotas verticais


inflexão Como a função é contínua no seu domínio, apenas a reta de
′ 1
equação x = pode ser assíntota vertical do gráfico de f .
 −2 x 3 + 36 x ′  −2 x 3 + 36 x  2
f ′′ ( x ) =   = =
 9 − x2 9 − x2  
( ) 3  5
   9 − x 2 
2
( ) lim+ f ( x ) = lim+
x+2
= 2+ = +∞
1 1 2x −1 0
3 ′ x→ x→
3
 
( −2 x + 36 x )′ (9 − x 2 ) 2 − ( −2 x3 + 36 x )  (9 x − x 2 ) 2 
2 2
3

  = 5
= x+2
 3 2
2 2
lim− f ( x ) = lim− = 2− = −∞
 (9 − x )  x→
1
x→
1 2x − 1 0
  2 2

3 1
( −6 x 2
+ 36 )( 9 − x )
2 2
− A reta de equação x = é a única assíntota vertical do
= 2
(9 − x ) 2 3
gráfico de f .
3 1
 • Assíntotas não verticais ( y = mx + b ) :
− ( −2 x3 + 36 x )  ( 9 − x 2 ) 2 ( 9 − x 2 )′  Quando x → +∞
 2 =
f ( x) x+2
(9 − x2 )
3
m = lim = lim 2 =
x →+∞ x x →+∞ 2 x − x
3

=
( −6 x 2
+ 36 )( 9 − x 2 ) 2 − = lim 2
x+2
= lim 2 = 0
x
x →+∞ 2 x − x x →+∞ 2 x
(9 − x ) 2 3

x+2 x+2
3 1
 b = lim ( f ( x ) − 0 x ) = lim = lim =
− ( −2 x3 + 36 x )  ( 9 − x 2 ) 2 ( −2 x )  x →+∞ x →+∞ 2 x − 1 x →+∞ 2 x − 1

 2 = x 1
= lim =
(9 − x2 )
3
x →+∞ 2 x 2
3 1
A reta de equação y = é assíntota ao gráfico de f ,
=
( −6 x 2
+ 36 )( 9 − x 2 ) 2 + 2
(9 − x ) 2 3 em +∞ .
Quando x → −∞
 1

+ ( −2 x3 + 36 x )  3 x ( 9 − x 2 ) 2  f ( x) x+2 −x − 2
 = m = lim = lim = lim
x →−∞ x x →−∞ 2x2 − x x →−∞ 2x2 − x
( 9 − x )
2 3
−x
= lim 2 = 0
1 x →−∞ 2 x

( 9 − x ) ( ( −6 x
2 2 2
+ 36 )( 9 − x 2 ) + 3 x ( −2 x3 + 36 x ) ) x+2 −x − 2
= b = lim ( f ( x ) − 0 x ) = lim = lim
(9 − x ) 2 3
x →−∞ x →−∞ 2x −1 x →−∞ 2x − 1
−54 x 2 + 6 x 4 + 324 − 36 x 2 − 6 x 4 + 108 x 2 −x 1
= = lim =−
5 x →−∞ 2x 2
(9 − x ) 2 2
1
A reta de equação y = − é assíntota ao gráfico de f ,
18 x + 324
2
2
= 5
em −∞ .
(9 − x ) 2 2
• Intervalos de monotonia e extremos
∀x ∈ D f , f ′′ ( x ) > 0 , o que permite concluir que o
gráfico de f tem a concavidade volta para cima em  x+2 1
x+2 2 x − 1 se x ≥ −2 ∧ x ≠ 2
]−3 , 3[ f ( x) = =
2x − 1  −x − 2
• Esboço do gráfico de f se x < −2
 2 x − 1
Para x < −2

 − x − 2 ′ − ( 2 x − 1) − ( − x − 2 ) × 2
f ′ ( x) =   = =
 2x − 1  ( 2 x − 1)
2

−2 x + 1 + 2 x + 4 5
= =
( 2 x − 1) ( 2 x − 1)
2 2

Para x > −2
D′f = [ 0 , + ∞[
 x + 2 ′  − x − 2 ′
• −5
f ′ ( x) =   = −  =
x+2  2x − 1   2 x − 1  ( 2 x − 1)
2
7.8. f ( x) = e f é contínua.
2x − 1 1
• Zeros Portanto, para x ≠ −2 ∧ x ≠ .
2
f ( x ) = 0 ⇔ x + 2 = 0 ∧ x ∈ D f ⇔ x = –2

26
2. Limites e derivadas

 −5 1 O comprimento do arco é dado por r × θ , portanto, o


 se x > −2 ∧ x ≠
perímetro do canteiro é dado por r × θ + 2r , daí que,
 ( 2 x − 1)
2
2
f ′ ( x) =  40 − 2r
 5 2r + rθ = 40 , ou seja, θ = . A área, A , do setor
se x < −2 r
 ( 2 x − 1)2
 θ
circular é dada em função de r e θ por A = × r2 ,
∀x ∈ ]−∞ , − 2[ , f ′ ( x ) > 0 2
40 − 2r
1  substituindo θ por
∀x ∈ ]−2 , + ∞[ \   , f ′ ( x ) < 0 r
:
2
40 − 2r
Portanto, a função f é estritamente crescente em 40 − 2r 2
A(r ) = r × r 2 ⇔ A( r ) = ×r ⇔
 1
]−∞ , − 2[ e é estritamente decrescente em  −2 ,  e em 2 2r
 2 40
⇔ A ( r ) = 20r − r 2 , 0 < r < 20 , pois r = e
1  2 +θ θ > 0
 2 , + ∞  . Tem um máximo relativo igual a 0 em x = −2 .
  A′ ( r ) = ( 20r − r 2 )′ = 20 − 2r
• Sentido da concavidade e pontos de inflexão.
A′ ( r ) = 0 ⇔ 20 − 2r ⇔ r = 10
Para x < −2 :
r 0 10 20
 5 ′ −5 × 2 ( 2 x − 1) × 2 −20 A′ + 0 –
f ′′ ( x ) =   = =
 ( 2 x − 1) 
2
( 2 x − 1)
4
( 2 x − 1)
3
A ր A (10 )
ց
Para x > −2 : Máx.
O canteiro tem área máxima quando r = 10 m.
 5 ′ 20
f ( x) = −
′′   = OA × AP
 ( 2 x − 1) 2  ( 2 x − 1)3 9. Área ∆ [OAP ] =
  2
1 Por outro lado, o ponto P pertence à elipse, sendo x a sua
Logo, para x ≠ −2 ∧ x ≠ . abcissa, tem-se que a ordenada é:
2
1
 20 1 x2 + 4 y 2 = 4 ⇔ 4 y2 = 4 − x2 ⇔ y 2 = 1 − x2 .
 se x > −2 ∧ x ≠ 4
 ( 2 x − 1)
3
2
f ′′ ( x ) =  1
Como P tem ordenada positiva, y = 1 − x 2 , portanto,
 −20 se x < −2 4
 ( 2 x − 1)3
  1 
1 P  x , 1 − x 2  .
x −∞ −2 +∞  4 
2
f ′′ + – +
OA = abcissa de P = x
f ∪ ∩ ∪ 1 2
AP = ordenada de P = 1 − x
P.I. 4
O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em Logo, a área A do triângulo [OAP ] em função da abcissa x
1  do ponto P é dada por:
]−∞ , − 2[ e em  , + ∞  e voltada para baixo em
 2  1
x − 1 − x2
4 = x × 1 − 1 x2 = x 4 − x =
2
 1 A( x ) =
 −2 , 2  . Tem um ponto de inflexão de abcissa x = −2 . 2 2 4 2 4
 
x
• Esboço do gráfico de f = 4 − x2
4
Determinemos uma expressão de A′ ( x ) :

 x ′
A′ ( x ) =   4 − x 2 +
4
x
4
( ′
4 − x2 = )
1 x −2 x
= 4 − x2 + =
4 4 2 4 − x2
4 − x2 x2
1  = − =
• D′f = ]−∞ , 0] ∪  , + ∞  4 4 4 − x2
2 
8. Vamos fazer uma esquema do canteiro onde θ é o ângulo do 4 − x2 − x2 4 − 2x2
= = =
setor circular e r o raio em metros. 4 4− x 2
4 4 − x2
2 − x2
=
2 4 − x2

27
2. Limites e derivadas

x2 2
A equação da elipse é x 2 + 4 y 2 = 4 ⇔ + y2 = 1 . Como o declive da reta r é igual a − , tem-se que,
4 25
a 2 = 4 e a > 0 , tem-se que a = 2 , portanto DA = ]0 , 2[ . r ( 25 , − 2 ) é um vetor diretor da reta r , por exemplo. Por

Assim, o zero de A′ é 2 . outro lado, o ponto ( 2 , g ( 2) ) pertence à reta r .


Recorrendo a uma tabela: 2 2 18
g ( 2 ) = −4 + = −4 + = −
x 0 2 2 2+3 5 5
 18 
A′ + 0 –  2 , −  é um ponto de reta r .
 5
A ր ց
( x , y ) =  2 , −  + λ ( 25 , − 2 ) , λ ∈ ℝ é uma equação
Máx. 18
A área do triângulo [OAP ] é máxima para x = 2 .  5
vetorial da reta r .
1
( 2) 1 1 2
2
Se x = 2 então y = 1 − = 1− = = 11. A bissetriz dos quadrantes pares pode ser definida pela equação
4 2 2 2 y = − x cujo declive é –1.
 2 O declive da reta tangente ao gráfico de h no ponto de abcissa
Portanto, P  2 ,  .
 2  x = −1 é igual a h′ ( −1) . Assim, h′ ( −1) = −1 .
′ ′
Pág. 51  k + 2 ′ ( kx + 2 ) ( 4 x + 1) − ( kx + 2 )( 4 x + 1)
10.1. A função g é contínua no ponto x = −1 se e somente se h′ ( x ) =   = =
 4x + 1  ( 4 x + 1)
2

existir lim g ( x ) :
x →−1 k ( 4 x + 1) − ( kx + 2 ) × 4 4kx + k − 4 kx − 8
= = =
lim+ g ( x ) = lim− g ( x ) = g ( −1) ( 4 x + 1)
2
( 4 x + 1)
2
x →−1 x →−1

g ( −1) = lim− g ( x ) = 2 ( −1) − ( −1) = −3 e


2
k −8
x →−1 =
( 4 x + 1)
2

 2 
lim g ( x ) = lim+  −4 +  = −3 k −8 k −8
x →−1+ x →−1  x + 3 h′ ( −1) = −1 ⇔ = −1 ⇔ = −1 ⇔
( 4 ( −1) + 1) ( −3 )
2 2

Como xlim g ( x ) = lim+ g ( x ) = g ( −1) existe lim g ( x ) pelo


→−1− x →−1 x →−1
k −8
que, podemos concluir que a função g é contínua no ponto −1 . ⇔ = −1 ⇔ k − 8 = −9 ⇔ k = −1
9
10.2. Pretende-se mostrar que ∃x ∈ ]−3 , − 2[ : g ( x ) = 4 x − 2 , ou
12.1. O ponto Q tem abcissa x e pertence ao gráfico da função f
Seja, que ∃x ∈ ]−3 , − 2[ : g ( x ) − 4 x + 2 = 0 definida por f ( x ) = 8 x − x , pelo que, as suas coordenadas
2

Seja h ( x ) = g ( x ) − 4 x + 2 .
( )
são da forma x , 8 x − x . Seja d ( Q , P ) = d ( x ) .
2

A função h é contínua no intervalo ]−∞ , − 1] pois é definida


d ( x) = ( x − 3) + ( 8 x − x 2 − 0 ) , 0 < x < 8∧ ⇔
2 2
pela soma de duas funções contínuas (funções polinomiais).
Como [ −3 , − 2] ⊂ ]−∞ , − 1] podemos concluir que a função ⇔ d ( x ) = x 2 − 6 x + 9 + 64 x 2 − 16 x3 + x 4 , 0 < x < 8 ⇔
h é contínua no intervalo [ −3 , − 2] .
⇔ d ( x ) = x 4 − 16 x 3 + 65 x 2 − 6 x + 9, 0 < x < 8
Por outro lado, tem-se:
12.2. Para 0 < x < 8 , tem-se:
h ( −3 ) = g ( −3 ) − 4 ( −3 ) + 2 =

(
= 2 x ( −3) − ( −3) + 14 =
2
) d′ ( x) = ( ′
x4 − 16 x3 + 65 x 2 − 6 x + 9 = )
= −6 − 9 + 14 = –1 (x 4
− 16 x3 + 65 x 2 − 5 x + 9 )′
h ( −2 ) = g ( −2 ) − 4 ( −2 ) + 2 = =
2 x 4 − 16 x + 65 x 2 − 6 x + 9
( 2
)
= 2 x ( −2 ) + 10 =
=
4 x 3 − 48 x 2 + 130 x − 6
= −8 + 10 = 2 2 x 4 − 16 x 3 + 65 x 2 − 6 x + 9
Como h é contínua em [ −3 , − 2] e h ( −3) × h ( −2 ) < 0 , pelo =
2 x 3 − 24 x 2 + 65 x − 3
corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy, podemos garantir x 4 − 16 x3 + 65 x 2 − 6 x + 9
que ∃x ∈ ]−3 , − 2[ : h ( x ) = 0 , ou seja, que Recorrendo à calculadora gráfica, obtém-se o gráfico da função

∃x ∈ ]−3 , − 2[ : g ( x ) = 4 x − 2 . d ′ no intervalo ]1 , 7[ .

10.3. O declive da reta r é igual a g ′ ( 2 ) .


Para x > −1 :
 2 ′ 2
g ′ ( x ) =  −4 +  =−
x + 3 ( 3)
2
 x +
2 2
Logo, g ′ ( 2 ) = − =− .
( 2 + 3)
2
25
Neste intervalo, o único zero de d é aproximadamente igual a 4,03.

28
2. Limites e derivadas

13.1. Considere-se a figura: 2. A função f é duas vezes diferenciável em ℝ , portanto, e por


f ′ ( x) − f ′ ( a)
definição tem-se que: f ′′ ( a ) = lim
x →a x−a
Resposta: (C)
g ′′ ( x ) = 0 ⇔ ( x 2 + 3) ( x + 4 ) ( 9 − x 2 ) = 0 ⇔
2
3.

⇔ x2 + 3 = 0 ∨ ( x + 4) = 0 ∨ 9 − x2 = 0
2

⇔ x ∈∅ ∨ x = −4 ∨ x = −3 ∨ x = 3
⇔ x = −4 ∨ x = −3 ∨ x = 3
Atendendo à semelhança dos triângulos [OAV ] e [ PBV ] :
Dado que ( x + 4 ) ≥ 0, ∀x ∈ ℝ , o sinal da segunda derivada
2

VP PB 20 − h PB 10 ( 20 − h )
= ⇔ = ⇔ PB = ⇔ apenas muda em −3 e 3. Logo, o gráfico de g tem, apenas,
VO OA 20 10 20
dois pontos de inflexão, de abcissas −3 e 3.
20 − h
⇔ PB = ⇔ PB = 10 − 0,5h . Resposta: (B)
2
4. O declive pedido é igual a f ′′ ( −1) .
Como PB = raio do cilindro, tem-se que:
2 ′
 1 ′ 1′ (1 + x ) − 1(1 + x )
2
Volume do cilindro = Área da base × altura = 0 − 2x
f ′ ( x) =  2 
= = =
= π (10 − 0,5h ) × h =
2
1+ x  (1 + x )
2 2
(1 + x2 )
2

(
= π 100 − 10h + 0,25h 2 × h = ) =
−2 x
= π ( 0,25h ) (1 + x 2 )
2
3
− 10h + 100h
2


( )
A altura do cone é igual a 20 e como P se desloca ao longo de
′
−2 x  ( −2 x ) (1 + x ) − ( −2 x ) (1 + x )
 ′ 2 2 2 2
[OP ] , nunca coincidindo com O , nem com P , temos que h f ′′ ( x ) =  = =
varia entre 0 e 20 e, portanto, ( )
 1 + x2 2 
(1 + x 2 )
2 2
( )
(
V ( h ) = π 0,25h 3 − 10h 2 + 100h , 0 < h < 20 )
 
−2 (1 + x 2 ) + 2 x  2 (1 + x 2 )(1 + x 2 )′ 
2

13.2. V ′ ( h ) =  π ( 0, 25h3 − 10h 2 + 100h ) ′ , 0 < h < 20 ⇔ =   =


 
(1 + x2 )
4

⇔ V ′ ( h ) = π ( 0,75h 2 − 20h + 100 ) , 0 < h < 20


(
−2 (1 + x 2 ) + 2 x 2 (1 + x 2 ) ( 2 x ) )=
2

(
V ′ ( h ) = 0 ⇔ : π 0,75h − 20h + 100 = 0 ∧ 0 < h < 20 ⇔
2
) =
⇔ 0,75h2 − 20h + 100 = 0 ∧ 0 < h < 20 ⇔
(1 + x ) 2 4

−2 (1 + x ) + 8 x (1 + x )
2
2 2 2
( −20)
2
20 ± − 300 = =
⇔h= ∧ 0 < h < 20 ⇔
2 × 0,75 (1 + x ) 2 4


⇔ h =
20 
∨ h = 20  ∧ 0 < h < 20 ⇔ h =
20 (1 + x ) ( −2 (1 + x ) + 8x ) −2 − 2 x + 8x
2 2 2
2 2

 3  3 = = =
(1 + x ) (1 + x )
4 3
2 2

20
x 0 20
3 6 x2 − 2
=
V′ + 0 – (1 + x )2 3

6 ( −1) − 2
2
V ր ց 6−2 4 1
f ′′ ( −1) = = = =
Máx.
20 (1 + ( −1) ) 2 3 23 8 2
O volume do cilindro é máximo quando h = cm.
3 Resposta: (A)
Ficha de teste 5 5. A velocidade do projétil no instante t = 2 s é igual a a′ ( 2 )
Pág. 32
a′ ( t ) = ( 70t − 5t 2 )′ = 70 − 10t , portanto, a ' ( 2 ) = 50 .
1. • f ′ (a) = 0
Resposta: (B)
• ∀x ∈ ]−∞ , a[ , f ′ ( x ) > 0 , pelo que f é
estritamente crescente em ]−∞ ; a ] Pág. 53
6.1. Para x ∈ ℝ \ {−1} , tem-se:
• ∀x ∈ ]a , + ∞[ , f ′ ( x ) < 0 , pelo que f é
2 ′
estritamente decrescente em ]a , + ∞[ . ′
h ( x) =  =

 x 2 + 3 x ′ ( x + 3 x ) ( x +1) − ( x + 3 x ) ( x +1)
2 2 2

=
( )
 2 

Logo f tem um máximo para x = a .  ( x +1)  ( x +1)
2 2
( )
Como f é decrescente em [ a , + ∞[ e a < 3 então f é
( 2 x + 3)( x + 1) − ( x 2 + 3 )  2 ( x + 1)( x + 1)′ 
2

decrescente em ]0 , 3[ . =  =
( x + 1)
4
Resposta: (D)

29
2. Limites e derivadas

( 2 x + 3)( x + 1) − ( x 2 + 3 x ) ( 2 ( x + 1) )
2
 a 2 + bx + 13 ′
= = 8. f ′ ( x) =   =
( x + 1)
4
 x+3 
( x + 1)( 2 x + 3)( x + 1) − 2 ( x 2 + 3x ) ( ax 2
+ bx + 13)′ ( x + 3) − ( ax 2 + bx + 13) ( x + 3)′
= = = =
( x + 1)
4
( x + 3)
2

2 x 2 + 2 x + 3x + 3 − 2 x 2 − 6 x −x + 3
= = ( 2ax + b )( x + 3) − ( ax 2 + bx + 13)
( x + 1) ( x + 1) = =
3 3

( x + 3)
2

−x + 3
Portanto, ∀x ∈ ℝ \ {−1} , h′ ( x ) = . 2 ax 2 + 6 ax + bx + 3b − ax 2 − bx − 13
( x + 1)
3
= =
( x + 3)
2

6.2. Para x ∈ ℝ \ {−1} , tem-se:


ax 2 + 6ax + 3b − 13
3 ′
=
 − x + 3 ′ ( − x + 3)′ ( x +1) − ( − x + 3) ( x +1)
h′′( x ) =   =
3

=
( ) ( x + 3)
2

 ( x +1)3  f é diferenciável em ℝ \ {−3} .


  ( x +1)
3 2
( )
• Se f tem um extremos em x = −7 , então f ′ ( −7 ) = 0 .
− ( x + 1) − ( − x + 3 )  3 ( x + 1) ( x + 1)′ 
3 2

=  = • Se a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa


( x + 1)
6

x = −1 tem declive igual a −3 , então f ′ ( −1) = −3 .

=
− ( x + 1) − ( − x + 3) 3 ( x + 1)
3
( 2
)=  a ( −7 ) 2 + 6a ( −7 ) + 3b − 13
 =0
( x + 1)
6

 f ′ ( −7 ) = 0 ( −7 + 3)
2

 ⇔ ⇔
( x + 1) ( − ( x + 1) − 3 ( − x + 3) )
2
 f ′ ( −1) = −3  a ( −1) + 6a ( −1) + 3b − 13
2

= =  = −3
( x + 1)
6
( −1 + 3)
2

− x − 1 + 3x − 9 2 x − 10  49a − 42a + 3b − 13
= = =0
( x + 1)
4
( x + 1)
4
 16
⇔
2 x − 10  a − 6a + 3b − 13 = −3
h′′ ( x ) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 2 x − 10 = 0 ∧ ( x + 1) ≠ 0 ⇔
4
 4
( x + 1)
4

⇔ x=5 7a + 3b − 13 = 0
⇔ ⇔
−5a + 3b − 13 = −12
x −∞ –1 5 +∞ 3b = 13 − 7a 1 + 5a = 13 − 7a
h′′ – – 0 + ⇔ ⇔ ⇔
3b = 1 + 5a 3b = 1 + 5a
h ∩ ∩ ∪
12a = 12 a = 1 a = 1
P.I. ⇔ ⇔ ⇔
O gráfico de h tem a concavidade voltada pra baixo em 3b = 1 + 5a 3b = 1 + 5 × 1 b = 2
]−∞ , − 1[ e em ]−1 , 5[ e voltada para cima em ]5 , + ∞[ . 9. Seja x a abcissa do ponto P. Como este ponto se desloca no
primeiro quadrante ao longo do gráfico de f, tem-se que as suas
Tem um ponto de inflexão de abcissa x = 5 .
 1 
7.1. p (1) = 4 × 1 + 20 × 1 = 24 e p ( 3) = 4 × 3 + 20 × 3 = 288
3 2 3 2
coordenadas são  x , − x + 10  , como x ∈ ]0 , 40[ , já que o
 4 
288 − 24 p ( 3) − p (1) zero de f é x = 40 .
Velocidade média em [1 , 3] = = = 132
3 −1 2 Seja A a área do retângulo [OAPB ] , em função de x .
A velocidade média da partícula entre os instantes t = 1 e t = 3 é
 1 
igual a 132 cm/s A ( x ) = x  − x + 10  , 0 < x < 40 ⇔
7.2. A velocidade da partícula no instante t é dada por p′ ( t ) .  4 
1
⇔ A ( x ) = − x 2 + 10 x, 0 < x < 40
p′ ( t ) = ( 4t 3 + 20t 2 )′ = 12t 2 + 40t 4
1 1
p′′ ( t ) = 24t + 40 A′ ( x ) = 0 ⇔ − x + 10 = 0 ⇔ x = 10 ⇔ x = 20
2 2
p′′ ( t ) = 0 ∧ t ∈ ]0 , 12[ ⇔ x 0 20 40
⇔ 24t + 40 = 0 ∧ t ∈ ]0 , 12[ ⇔ A ′ + 0 –
⇔ t ∈∅ A ր ց
Como p′′ ( t ) > 0, ∀t ∈ [ 0 , 12] , a função velocidade, v′ ( t ) , é Máx.
O retângulo de área máxima tem dimensões x = 20 e
estritamente crescente neste intervalo, Logo, a velocidade 1
máxima atingida, neste intervalo, é p′ (12 ) , ou seja, y = − × 20 + 10 , ou seja, x = 20 e y = 5 .
4
p′ (12 ) = 12 × 122 + 40 × 12 = 2208 Portanto, o retângulo de área máxima ocorre quando P ( 20 , 5 )
Portanto, a velocidade pedida é 2208 cm/s. e as suas dimensões são: OA = 20 e AP = 5 .

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