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FACULDADE DE DIREITO
PORTO ALEGRE
2018
MATHEUS PEZZINI BACKES
PORTO ALEGRE
2018
RESUMO
Esse artigo tem por pretensão estudar o registro de marcas que utilizam de termos de
uso comum, genéricos, de uso necessário, meramente descritivos ou evocativos, de
acordo com inciso VI, art. 124, da Lei de Propriedade Industrial, Lei 9.279/96, a partir
do conceito e da classificação de marca, conceitos necessários às conclusões se
analisará a interpretação do referido dispositivo e suas aplicações dentro do direito da
propriedade intelectual e em outros ramos jurídicos, no direito da concorrência e no
direito do consumidor. Dois pontos importantes abordados são a proteção das marcas
para que não haja confusão pelo consumidor e para que não haja o beneficiamento
ilícito de agentes por elementos de marcas de terceiros que possuem boa fama.
Palavras chave: Registro de marca; termos genéricos; uso comum, descritivos;
evocativos; propriedade industrial; apropriação de termo de domínio público.
PORTO ALEGRE
2018
ABSTRACT
This article intends to study the registration of trademarks that use terms of common
use, generic, of necessary use, merely descriptive or evocative, according to clause
VI, art. 124, of the Industrial Property Law, Law 9.279 / 96, based on the concept and
of the classification of the mark, concepts necessary for the conclusions will be
analyzed the interpretation of said device and its applications within the intellectual
property law and in other legal branches, competition law and consumer law. Two
important points are the protection of trademarks so that there is no confusion by the
consumer and there is no illicit processing of agents by elements of well-known third-
party brands.
PORTO ALEGRE
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1
2. CONCEITO DE MARCA.......................................................................... 2
1. INTRODUÇÃO
Dois pontos importantes abordados são a proteção das marcas para que
não haja confusão pelo consumidor e para que não haja o beneficiamento ilícito
de agentes por elementos de marcas de terceiros que possuem boa fama.
2. CONCEITO DE MARCA
1FRANCO, Vera Helena de Mello. Manual de direito comercial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2001, v.1, p. 132.
2 TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2016, v.1, p 152.
3
2.2. REQUISITOS
3
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2016, v.1, p 153.
4
Ibid., p 154.
4
5
VERÇOSA, Haroldo Malheiros Ducrlerc. Curso de Direito Comercial. São Paulo, Malheiros,
2008, p.357.
6
Art. 36. Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob
qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos,
ainda que não sejam alcançados:
o
3 As seguintes condutas, além de outras, na medida em que configurem hipótese prevista
no caput deste artigo e seus incisos, caracterizam infração da ordem econômica:
XIV - açambarcar ou impedir a exploração de direitos de propriedade industrial ou intelectual ou
de tecnologia;
7
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002, v.1, p.
158.
8
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2016, v.1, p 155.
5
9
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2016, v.1, p 156.
10
Brasil. Lei 9.279 de 14 de maio de 1996. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9279.htm. Acesso em: 24 de nov. de 2018.
6
Ademais nada impede que palavra que tenham relação com o produto
ou que possuam o uso necessário em certo ramo da economia não sejam
usados em outros ramos, como por exemplo o temo “café” para a indústria de
perfume e o termo “seda” para a indústria de cosméticos11.
11
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2016, v.1, p.159
12
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de
suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz
humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que
participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e
associativas;
13
TOMAZETTE, Marlon, op. cit., p 158.
7
14
SILVA, Alberto Luís Camelier da. Concorrência desleal: atos de confusão. São Paulo:
Saraiva, 2013. p. 63.
15
Brasil, Lei 8078 de 11 de setembro de 1990. Planalto. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078compilado.htmAcesso Acesso em: 23 de nov.
2018.
8
O tema em tela já foi por várias vezes objeto de análise do poder judicial.
Ademais, serão selecionadas decisões que contemplam o cerne da questão e
que aprimoraram a interpretação dos dispositivos legais.
16
DISTRITO FEDERAL. Superior Tribunal de Justiça. REsp 1746911, Relator(a): Min.
Ministra NANCY ANDRIGHI. Brasília. 16 de out. 2018. Disponível em: <
http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?processo=1746911&tipo_visualizacao=RESU
MO&b=ACOR&thesaurus=JURIDICO&p=true> Acesso em 24 de nov. 2018.
9
17
DISTRITO FEDERAL. Superior Tribunal de Justiça. REsp 1746911, Relator(a): Min. Ministra
NANCY ANDRIGHI. Brasília. 16 de out. 2018. Disponível em: <
http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?processo=1746911&tipo_visualizacao=RESU
MO&b=ACOR&thesaurus=JURIDICO&p=true> Acesso em 24 de nov. 2018.
10
18
DISTRITO FEDERAL. Superior Tribunal de Justiça. REsp 1039011, Relator(a): Min. SIDNEI
BENETI Brasília. 14 de jun. 2011. ´Disponível em:.
http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?processo=1039011&b=ACOR&p=true&t=JU
RIDICO&l=10&i=1#EMEN. Acesso em 24 de nov. 2018.
19
DISTRITO FEDERAL. Superior Tribunal de Justiça. REsp 1039011, Relator(a): Min. SIDNEI
BENETI Brasília. 14 de jun. 2011. ´Disponível em:.
http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?processo=1039011&b=ACOR&p=true&t=JU
RIDICO&l=10&i=1#EMEN. Acesso em 24 de nov. 2018.
11
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. ª ed. São Paulo: Saraiva,
v.1, 2002.