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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 10339

Segunda edição
19.09.2018

Piscina — Projeto, execução e manutenção


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Swimming pool — Design, implementation and maintenance

ICS 97.220.40 ISBN 978-85-07-07680-3

Número de referência
ABNT NBR 10339:2018
45 páginas

© ABNT 2018
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Classificação.......................................................................................................................7
4.2 Tipologia..............................................................................................................................8
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4.2.1 Quanto ao uso.....................................................................................................................8


4.2.2 Quanto ao suprimento e tratamento de água...................................................................8
4.2.3 Quanto à finalidade.............................................................................................................8
4.2.4 Quanto ao condicionamento da temperatura ..................................................................9
4.2.5 Quanto às características físico-químicas da água ........................................................9
4.2.6 Quanto ao local...................................................................................................................9
4.2.7 Quanto à concepção...........................................................................................................9
4.3 Tipologia das bordas..........................................................................................................9
4.3.1 Borda transbordante...........................................................................................................9
4.3.2 Borda infinita.....................................................................................................................10
4.3.3 Borda seca.........................................................................................................................10
5 Projeto................................................................................................................................12
5.1 Planejamento ....................................................................................................................12
5.2.1 Espaço e implantação.......................................................................................................12
5.2.2 Detalhes arquitetônicos e de execução ‒ Requisitos gerais........................................12
5.3 Vestiários e banheiros......................................................................................................13
5.3.1 Espaço e implantação.......................................................................................................13
5.3.2 Detalhes arquitetônicos e de execução..........................................................................13
5.4 Tanque................................................................................................................................15
5.4.1 Espaços e implantação – Requisitos..............................................................................15
5.4.2 Detalhes arquitetônicos e de execução..........................................................................16
5.4.3 Equipamentos....................................................................................................................19
5.4.4 Instalação e execução das tubulações...........................................................................20
5.4.5 Piscinas aquecidas...........................................................................................................32
5.5 Áreas circundantes e interconexões com o entorno.....................................................33
5.5.1 Espaço e implantação.......................................................................................................33
5.5.2 Detalhes arquitetônicos e de execução - Isolamento físico para proteção e restrição
de acesso à piscina...........................................................................................................34
5.5.3 Sinalização visual..............................................................................................................34
5.6 Paisagismo, espaços e implantação...............................................................................35
5.6.1 Generalidades....................................................................................................................35
5.6.2 Requisitos gerais..............................................................................................................35
6 Uso, operação e manutenção – Requisitos....................................................................35
6.1 Instruções para operação.................................................................................................36

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6.1.1 Requisitos gerais..............................................................................................................36


6.1.2 Requisitos para instruções..............................................................................................36
6.2 Armazenamentos dos produtos químicos......................................................................37
6.2.1 Requisitos gerais..............................................................................................................37
6.2.2 Requisitos para o armazenamento dos produtos químicos.........................................37
6.3 Equipamento salva-vidas.................................................................................................37
6.4 Instalações de pronto atendimento para piscinas públicas, de hospedaria e
coletivas.............................................................................................................................38
6.5 Diretrizes para manutenção.............................................................................................38
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6.6 Reformas............................................................................................................................38
Anexo A (normativo) Requisitos mínimos para sistemas de pisos................................................39
A.1 Objetivo..............................................................................................................................39
A.2 Requisitos..........................................................................................................................39
A.3 Método de ensaio..............................................................................................................39
Anexo B (informativo) Diretrizes para conhecimento de manutenção e operação de piscinas..41
B.1 Escopo...............................................................................................................................41
B.2 Abordagem do conhecimento..........................................................................................41
Anexo C (informativo) Projeto de piscina existente.........................................................................43
Bibliografia..........................................................................................................................................45

Figuras
Figura 1 – Altura do tanque.................................................................................................................2
Figura 2 – Degrau de descanso..........................................................................................................4
Figura 3 – Profundidade da água .......................................................................................................6
Figura 4 – Exemplo de borda transbordante...................................................................................10
Figura 5 – Figura esquemática de borda infinita.............................................................................10
Figura 6 – Exemplo de borda seca com skimmer........................................................................... 11
Figura 7 – Exemplo de borda seca com canaleta ‒ Opção 1......................................................... 11
Figura 8 – Exemplo de borda seca com canaleta ‒ Opção 2......................................................... 11
Figura 9 – Degrau de descanso........................................................................................................16
Figura 10 – Sistema de sucção com dois drenos...........................................................................27
Figura 11 – Vista superior do sistema de sucção com coadeira...................................................27
Figura 12 – Sistema de sucção com coadeira.................................................................................27
Figura 13 – Sistema de sucção com canaleta.................................................................................28
Figura 14 – Sistema de sucção com um dreno de fundo...............................................................28
Figura 15 – Esquemas de distâncias verticais................................................................................29
Figura C.1 – Sistema de sucção com coadeira (skimmer) e um dreno.........................................43
Figura C.2 – Sistema de sucção com dispositivo de segurança...................................................43
Figura C.3 – Sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha
antiaprisionamento interligada à coadeira (skimmer) e este à motobomba...............44

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Tabelas
Tabela 1 – Proporção da quantidade de aparelhos sanitários em função do número de
usuários por sexo.............................................................................................................15
Tabela 2 – Área mínima (m2) da superfície da água por quantidade de usuários
simultaneamente na piscina............................................................................................17
Tabela 3 – Velocidades máximas......................................................................................................20
Tabela 4 – Tempo máximo de filtração (horas)................................................................................32
Tabela A.1 ‒ Requisitos mínimos para sistemas de pisos e paredes...........................................39
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.


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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 10339 foi elaborada Comissão de Estudo Especial de Piscina (ABNT/CEE-215).
O seu 1º Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 15.12.2016
a 12.03.2017. O seu 2º Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01,
de 31.01.2018 a 04.03.2018.

Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 9816:1987, ABNT NBR 9818:1987,
ABNT NBR 9819:1987; ABNT NBR 10819:1989, ABNT NBR 11238:1990 e ABNT NBR 11239:1990.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10339:1988), a qual foi tecni-
camente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies requirements and parameters for design, construction, installation, and security
in the use and operation applicable to all types of swimming pools.

This standard defines the terms used in swimming pools.

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Introdução

Esta Norma estabelece os requisitos quanto à maneira e aos critérios pelos quais devem ser projeta-
dos e construídos os tanques de piscinas, para atender aos requisitos técnicos mínimos de higiene,
segurança e conforto dos usuários, além de critérios pelos quais devem ser projetados e construídos
os sistemas de recirculação e tratamento de água de piscinas.

Os construtores, empreendedores, incorporadores, projetistas, usuários e o poder público devem ado-


tar tais critérios para o uso adequado dos diferentes tipos de piscinas em uma edificação.
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A revisão desta Norma foi motivada pela necessidade de harmonizar os critérios técnicos a serem
adotados pelas seguintes razões:

 a) necessidade de melhoria dos requisitos de segurança para os usuários de piscinas;

 b) qualidade do sistema de recirculação e tratamento da água aplicado;

 c) adequação de novas técnicas pelo estabelecimento de critérios técnicos claros para definição do
desempenho necessário;

 d) establecimento de requisitos claros para a operação correta das piscinas e respectivas manu-
tenções preventivas e corretivas ao longo da vida útil, que garantam o desempenho dos critérios
técnicos estabelecidos em projeto.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10339:2018

Piscina — Projeto, execução e manutenção

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e parâmetros para projeto, construção, instalação e segurança
no uso e operação aplicáveis a todos os tipos de piscinas.

Esta Norma define os termos usados em piscinas.


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Esta Norma se aplica a todas as piscinas em construção. Para piscinas já construídas ou em reforma,
somente se aplica quando for aqui especificado.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5419-3, Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos Físicos a estruturas
e perigos à vida

ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção

ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações

ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios

ABNT NBR 9574, Execução de impermeabilização

ABNT NBR 9575, Impermeabilização – Seleção e projeto

ABNT NBR 10818, Qualidade da água de piscina – Procedimento

ABNT NBR 13753, Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização
de argamassa colante – Procedimento

ABNT NBR 13755, Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante – Procedimento

ABNT NBR 13818, Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios

ABNT NBR 14518, Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais

ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificação

ABNT NBR 15575-1, Edificações habitacionais – Desempenho Parte 1: Requisitos gerais

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ABNT NBR 15575-3, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 3: Requisitos para os sistemas
de pisos

ABNT NBR 15575-4, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externas – SVVIE

ABNT NBR 15575-6, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 6: Requisitos para os sistemas
hidrossanitários

ABNT NBR 15848, Sistemas de ar condicionado e ventilação – Procedimentos e requisitos relativos às


atividades de construção, reformas, operação e manutenção das instalações que afetam a qualidade
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do ar interior (QAI)

ABNT NBR 16280, Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos

ABNT NBR 16401-3, Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1, Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior

ASME A112-19.8-2008, Suction Fittings for Use in Swimming Pools, Wading Pools, Spas, Hot Tubs
and Whirlpool Bathtub Appliances

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
altura do tanque
diferença de cota entre a borda e o fundo do tanque, conforme a Figura 1
Altura do tanque

Água

Estrutura
Figura 1 – Altura do tanque

3.2
área efetiva de filtração
área total da superfície do meio filtrante pela qual a água flui durante a filtração

NOTA A área efetiva de filtração é expressa em metros quadrados (m2).

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3.3
áreas molhadas
áreas da edificação cuja condição de uso e exposição pode resultar na formação de lâmina d’água

EXEMPLO Banheiro com chuveiro, área de serviço e áreas descobertas.

3.4
áreas molháveis
áreas da edificação que recebem respingos de água decorrentes da sua condição de uso e exposição,
e não resultando na formação de lâmina d’água
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EXEMPLO Banheiro sem chuveiro, cozinhas e sacadas cobertas.

3.5
aspirador
equipamento destinado à remoção de detritos depositados no tanque

3.6
banheiro
compartimento de uma edificação destinado à instalação sanitária, com no mínimo lavatório, chuveiro
e vaso sanitário

3.7
bocal de aspiração
dispositivo de aspiração
dispositivo destinado à conexão do aspirador, que é colocado na parede do tanque

3.8
bocal de hidromassagem
dispositivo de hidromassagem
dispositivo destinado à hidroterapia por meio da combinação de ar e água

3.9
bocal de retorno
dispositivo de retorno
dispositivo para direcionar ou regular a vazão da água proveniente da tubulação de retorno, que é colo-
cado na parede ou no piso do tanque

3.10
bomba de recirculação
motobomba
equipamento com a função de circular a água do tanque

3.11
botão de emergência
dispositivo para acionar paradas de emergência
equipamento com a função de circular a água do tanque

3.12
canaleta
elemento construtivo destinado à captação de água superficial ou de transbordamento do tanque

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3.13
capa de proteção
cobertura utilizada em piscinas para auxiliar e prevenir acidentes e/ou auxiliar na manutenção e limpeza

3.14
capa térmica
cobertura utilizada em piscinas para elevar e/ou manter a temperatura da água da piscina e/ou auxiliar
na manutenção e limpeza

3.15
casa de máquinas
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local destinado à instalação do conjunto de equipamentos de recirculação, filtração e tratamento, ilu-


minação, aquecimento, ventilação, controle e automação, quando existir

3.16
coadeira (skimmer)
dispositivo destinado a recolher impurezas da superfície da água, que é instalado na parede do tanque

3.17
coletor manual de detritos
peneira
coador
cata-folhas
acessório destinado a coletar manualmente detritos na água

3.18
contaminação
presença na água de micro-organismos potencialmente patogênicos ou substâncias químicas preju-
diciais à saúde humana

3.19
degrau de descanso
degrau perimetral executado dentro do tanque abaixo da borda da piscina, conforme exemplificado
na Figura 2

Água

Degrau de descanso

Figura 2 – Degrau de descanso

3.20
desinfecção
destruição de organismos patogênicos por meios físicos e/ou químicos

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3.21
dosador
equipamento ou componente destinado a dosar produtos químicos

3.22
escova
componente utilizado na limpeza de pisos e paredes do tanque

3.23
filtração
processo de tratamento físico que consiste na passagem da água pelo meio filtrante para retenção de
matéria em suspensão
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3.24
gerador de cloro à base de sal
equipamento utilizado para tratamento da água, que transforma sal dissolvido em cloro ativo por meio
de eletrólise

3.25
grelha antiaprisionamento
componente utilizado sobre o ralo de fundo para prevenir entrelaçamento dos cabelos ou aprisionamento
por sucção de partes do corpo

3.26
ionizador
equipamento utilizado para tratamento químico da água por meio da liberação de íons

3.27
meio filtrante
material utilizado no interior do filtro para promover a retenção e separação sólido-líquido

3.28
ozonizador
equipamento utilizado para tratamento da água por meio da adição de ozônio

3.29
piscina
parte ou conjunto de construções e instalações que incluam um ou mais tanques destinados às ativi-
dades aquáticas, equipadas de forma a atender às condições de uso, segurança e operação

3.30
pH
potencial de hidrogênio
escala do grau de acidez ou de basicidade da água, representada numericamente por uma escala de
0 (ácido) a 14 (básico), sendo 7 considerada neutra

3.31
prainha (deck molhado)
parte da borda da piscina mais baixa que o nível d’água, que fica submersa e forma um trecho de
tanque mais raso para descanso e/ou recreação

3.32
pré-filtro
componente do sistema filtrante, composto de cesto coletor, com a finalidade de reter objetos, impu-
rezas e detritos sólidos

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3.33
profundidade da água
diferença de cota entre a superfície da água e o fundo do tanque, conforme a Figura 3

Profundidade da água

Água
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Estrutura

Figura 3 – Profundidade da água

3.34
ralo de fundo
dreno de fundo
componente instalado no fundo ou na parede do tanque para permitir o escoamento e/ou a sucção da
água

3.35
sistema de recalque
sistema formado pelo conjunto de equipamentos e componentes encontrados a jusante da bomba de
recirculação

3.36
sistema de recirculação e tratamento
conjunto de equipamentos destinados à recirculação e tratamento da água com filtração, desinfecção
e aquecimento, quando houver

3.37
sistema de sucção
sistema formado pelo conjunto de equipamentos e componentes encontrados a montante da bomba

3.38
SPA
banheira ou pequena piscina contendo água aquecida ou mineral

3.39
tanque
reservatório de água
reservatório destinado à prática de atividades aquáticas

3.40
tanque de compensação
reservatório de água destinado a manter constante o nível do tanque

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3.41
taxa de filtração
relação entre a vazão de escoamento da água de filtração e a área do meio filtrante, podendo ser
expressa em metros cúbicos por hora por metros ao quadrado (m3/h/m2)

3.42
taxa de recirculação
relação (T) entre o volume de água recirculada pelo sistema de tratamento em 24 h (Vr) e o volume de
água contido no tanque (Vp), dada pela seguinte equação:
V
T= r
Vp
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3.43
taxa de renovação
número de vezes em que todo o volume de água do tanque é filtrado

3.44
tempo de filtração
tempo (t) necessário, em horas, para a filtração de um volume de água

3.45
tubulação de retorno
componente do sistema de recalque que interliga o filtro aos bocais de retorno

3.46
ultravioleta
equipamento utilizado para tratamento da água por meio de raios UVC

3.47
vestiário
compartimento de uma edificação destinado à troca de roupa e à guarda de objetos

3.48
visor de lavagem
componente destinado a visualizar a aparência da água na tubulação de esgoto ou descarte

4 Classificação
4.1 Classe

As piscinas são classificadas conforme:

 a) uso;

 b) suprimento de água;

 c) finalidade;

 d) condicionamento físico-químico da água;

 e) local; ou

 f) concepção.

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4.2 Tipologia

4.2.1 Quanto ao uso

As piscinas podem ser:

 a) públicas, quando destinadas ao uso público em geral;

EXEMPLO Centros comunitários.

 b) coletivas, quando destinadas ao uso exclusivo dos associados de uma entidade;
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EXEMPLO Clubes, escolas, associações.

 c) de hospedaria, quando destinadas ao uso de hóspedes;

EXEMPLO Hotéis, motéis, casas de banho, hospitais.

 d) residenciais coletivas, quando destinadas ao uso de residentes permanentes;

EXEMPLO Condomínios.

 e) residenciais privativas, quando destinadas ao uso unifamiliar.

4.2.2 Quanto ao suprimento e tratamento de água

As piscinas podem ser de:

 a) recirculação com tratamento, quando equipadas com sistema de recirculação e tratamento de água;

 b) renovação contínua de forma programada com tratamento, quando a alimentação for contínua
com água e com tratamento adequado;

 c) renovação contínua de forma programada sem tratamento, quando a alimentação for contínua
com água;

 d) renovação programada (encher e esvaziar), quando a piscina tiver renovação programada da
água por esvaziamento e enchimento.

4.2.3 Quanto à finalidade

As piscinas podem ser:

 a) desportivas, quando destinadas principalmente às competições, devendo atender às características


estabelecidas pelas instituições desportivas;

 b) recreativas, quando destinadas à recreação e/ou prática de natação em geral;

 c) mistas, quando possuírem áreas específicas destinadas à competição e à recreação;

 d) infantis;

 e) especiais, quando destinadas a fins específicos que não a recreação e a competição.

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4.2.4 Quanto ao condicionamento da temperatura

As piscinas podem ser de:

 a) água com condicionamento;

 b) água sem condicionamento.

4.2.5 Quanto às características físico-químicas da água

As piscinas podem ser de:


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 a) água doce;

 b) água medicinal; ou

 c) água salgada.

4.2.6 Quanto ao local

As piscinas podem ser:

 a) abertas, quando situadas ao ar livre;

 b) cobertas-abertas, quando dispõem de cobertura e sem fechamento lateral do recinto; ou

 c) cobertas-fechadas, quando dispõem de cobertura e fechamento lateral do recinto.

4.2.7 Quanto à concepção

As piscinas podem ser:

 a) naturais, quando dispõem de aproveitamento do ambiente natural; ou

 b) artificiais, quando projetadas e construídas.

4.3 Tipologia das bordas

4.3.1 Borda transbordante

Conforme indicado na Figura 4, a água superficial da piscina está em constante passagem pela borda,
sendo conduzida pela caneleta direcionada para um tanque de compensação.

NOTA Os revestimentos próximos à piscina podem ter uma saliência ou reentrância para apoio dos
dedos e ser antiderrapantes em todo o seu perímetro.

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Captação de água

Estrutura

Água
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Figura 4 – Exemplo de borda transbordante

4.3.2 Borda infinita

Borda transbordante que apresenta, em pelo menos um dos lados do tanque, a água de superfície
transbordando para um tanque, localizado em uma cota inferior à borda, sem deck ou área envolvente
nesta lateral, dando um campo de visão livre, conforme a Figura 5.

Fluxo de água
Tanque
Parede

Calha para
transbordamento
ou
tanque de
compensação

Figura 5 – Figura esquemática de borda infinita

4.3.3 Borda seca

Quando a superfície da água do tanque não atinge a borda da piscina, conforme exemplificado nas
Figuras 6 a 8.

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Descarte
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Sucção da
bomba

Figura 6 – Exemplo de borda seca com skimmer

Canaleta

Água

Estrutura

Figura 7 – Exemplo de borda seca com canaleta ‒ Opção 1

Estrutura

Água Canaleta

Figura 8 – Exemplo de borda seca com canaleta ‒ Opção 2

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5 Projeto
5.1 Planejamento

Apresentar no projeto os dados e informações sobre os espaços e implantação, detalhes arquitetô-


nicos e de execução, acessibilidade e acessos, áreas circundantes e interconexões com o entorno,
paisagismo, dimensionamento populacional, equipamentos, instalações e sua execução.

5.2 Casa de máquinas

5.2.1 Espaço e implantação


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As casas de máquinas devem atender aos seguintes requisitos:

 a) possibilitar o fácil acesso;

 b) dispor de abertura para o exterior com dimensões compatíveis com as dos equipamentos
e acesso com dimensão mínima de 0,80 m, exceto piscinas residenciais privativas;

 c) dispor de espaço suficiente para entrada, instalação e retirada de todos os equipamentos,
e permitir a manutenção e operação;

 d) dispor de área de ventilação permanente para o exterior conforme as ABNT NBR 6123,
ABNT NBR 16401 e ABNT NBR 14518, ou dispor de sistema mecânico de ventilação;

 e) o pé-direito deve adequar-se ao equipamento, recomendando-se que não seja inferior a 2,30 m,
exceto em piscinas residenciais privativas;

 f) dispor de iluminação artificial com nível lumínico de acordo com a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1;

 g) possuir piso de material resistente, lavável e com baixo grau de absorção de água, antiderrapante
e não agressivo ao contato com a pele, bem com que evite o acúmulo de água;

 h) não armazenar produtos químicos que não estejam em uso;

 i) dispor de ponto de água potável para lavagem de mãos e olhos.

As instalações elétricas e o aterramento das casas de máquinas devem ser dimensionados de acordo
com a ABNT NBR 5410.

NOTA No caso de piscinas residenciais privativas nas alíneas b) e d), as dimensões podem ser menores,
desde que não prejudiquem os demais requisitos.

5.2.2 Detalhes arquitetônicos e de execução ‒ Requisitos gerais

As casas de máquinas devem atender aos seguintes requisitos, a fim de manter a sua integridade:

 a) ser protegidas contra inundação e infiltrações, quando construídas abaixo do nível do solo;

 b) possuir dispositivo de captação que permita a drenagem da água acumulada;

 c) ter assegurada a ventilação forçada ou cruzada.

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5.3 Vestiários e banheiros

5.3.1 Espaço e implantação

5.3.1.1 Requisitos gerais

Os projetos dos vestiários e banheiros devem atender aos seguintes requisitos:

 a) prever que a quantidade de usuários seja igual à de banhistas presentes na piscina, separados
por sexo e independentes, estabelecidos em projeto;
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 b) se os vestiários e banheiros forem utilizados por outras pessoas que não somente os banhistas,
o número de vestiários e banheiros deve ser proporcional ao número total de usuários;

 c) separar os ambientes pelo fluxo e circulação dos usuários, bem como em função das áreas úmidas;

 d) assegurar iluminação artificial com nível de iluminamento de acordo com a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1
para estes ambientes;

 e) ter o número de banhistas presentes na piscina registrado nos seus documentos adotado como
referência para os diversos dimensionamentos requeridos por esta Norma.

 f) O descrito acima aplica-se a todos os tipos de piscinas, exceto as residenciais privativas e resi-
denciais coletivas.

5.3.1.2 Requisitos para dimensionamento

O projeto dos vestiários e banheiros deve atender aos seguintes requisitos:

 a) evidenciar a quantidade de usuários em projeto;

 b) evidenciar fluxo e circulação dos usuários em projeto;

 c) evidenciar atendimento ao critério de iluminação em projeto;

 d) possuir área de ventilação permanente para o exterior na proporção mínima de 1/5 da área do
piso, ou executada por sistema mecânico de ventilação equivalente;

 e) possuir o sistema de ventilação que atenda à ABNT NBR 15848.

5.3.2 Detalhes arquitetônicos e de execução

5.3.2.1 Pisos

5.3.2.1.1 Requisitos gerais

O piso deve ser de material resistente, lavável e com baixo grau de absorção de água, antiderrapante
e não agressivo ao contato com a pele, bem como deve evitar o acúmulo de água.

Os pisos também devem:

 a) atender à ABNT NBR 15575-3 para áreas molhadas, incluindo todas as classificações de piscinas,
não só as residenciais, e estar de acordo com ensaios da ABNT NBR 13818 e demais normas
específicas dos materiais;

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 b) não possuir aresta contundente e não liberar fragmentos perfurantes;

 c) identificar desníveis abruptos maiores que 5 mm; e

 d) atender aos requisitos de acessibilidade conforme a ABNT NBR 9050, sempre que obrigatório.

5.3.2.1.2 Requisitos de higiene para pisos

Os pisos devem:

 a) permitir limpeza e lavagem em toda a sua área e ser providos de ralos;
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 b) possuir declividade mínima de 1 % para os ralos;

 c) possuir rodapés, no caso de paredes sem acabamentos cerâmicos.

5.3.2.1.3 Requisitos de segurança para pisos

Os pisos devem possibilitar tráfego seguro e confortável aos usuários.

Os pisos e os degraus devem ter dimensões conforme a ABNT NBR 9050, sempre que aplicável, e
devem ser revestidos com materiais conforme o desempenho estabelecido nas ABNT NBR 15575-1 e
ABNT NBR 15575-3, incluindo todas as classificações de piscinas, não somente as residenciais.

5.3.2.1.4 Requisitos de conforto tátil e antropodinâmico

Os pisos devem atender aos seguintes requisitos:

 a) possuir elementos e componentes cujas superfícies não causem desconforto, danos ou ferimentos
aos usuários, nas condições normais de uso;

 b) seguir os requisitos de conforto tátil e antropodinâmico, conforme as ABNT NBR 15575-1 e
ABNT NBR 15575-3, incluindo todas as classificações de piscinas, não somente as residenciais;

 c) possuir revestimentos de pisos externo que atendam à Tabela A.1;

 d) possuir cantos com raio maior que 3 mm.

5.3.2.2 Paredes e divisórias – Requisitos gerais

Os revestimentos das paredes e divisórias internas dos vestiários e banheiros devem:

 a) ser de material resistente, lavável e com baixo grau de absorção de água;

 b) não ser agressivos ao contato com a pele;

 c) atender ao especificado na ABNT NBR 15575-4 para áreas molhadas e molháveis, de acordo
com os ensaios da ABNT NBR 13818, incluindo todas as classificações de piscinas, não só as
residenciais;

 d) ter no mínimo 2,0 m de altura de revestimento nas paredes e divisórias internas dos vestiários;

 e) não permitir o surgimento de fungos e micro-organismos;

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 f) possuir elementos de fixação com tratamento anticorrosivo e resistentes à água; e

 g) não conter aresta contundente nem liberar fragmentos perfurantes.

5.3.2.3 Armários (mobiliário) e bebedouros – Requisitos de dimensionamento

Os vestiários devem ser projetados para propiciar a facilidade de utilização e

 a) dispor de armários individuais e/ou cabides para sacolas;

 b) dispor de armários distantes do piso no mínimo a 0,15 m;


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 c) ter a disposição geométrica dos armários e bancos projetada de forma a permitir livre circulação
e acessibilidade, atendendo aos requisitos da ABNT NBR 9050, sempre que obrigatório.

NOTA As piscinas residenciais privativas e coletivas estão isentas de atender ao requisito de 5.3.2.3.

5.3.2.4 Aparelhos sanitários – Requisitos de dimensionamento

5.3.2.4.1 Adotar no projeto as proporções indicadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Proporção da quantidade de aparelhos sanitários em função do número de


usuários por sexo
Bacias Mictórios – Mictórios tipo Lavatórios – Chuveiros –
Aparelhos
sanitárias – uma uma peça calha – 60 cm uma peça uma peça
sanitários
peça para cada para cada para cada para cada para cada
Homens 60 40 40 (2 400 cm)
60 40
Mulheres 50 – –
NOTA As piscinas residenciais privativas e coletivas estão isentas de atender a este requisito.

5.3.2.4.2 Os boxes dos aparelhos sanitários devem:

 a) possuir área mínima de 0,90 m2 e largura mínima de 0,90 m;

 b) ser abertos na parte superior, paredes divisórias e portas de altura entre 1,80 m e 2,10 m;

 c) não conter guias de madeira para os boxes.

5.4 Tanque

5.4.1 Espaços e implantação – Requisitos

As piscinas devem possuir um meio de entrada e saída para os tanques, de forma a atender à
ABNT NBR 9050, sempre que obrigatório.

Em relação à entrada e saída do usuário aos tanques, deve ser atendido o disposto a seguir:

 a) se a altura do tanque na parte rasa for igual ou menor de 0,60 m, é considerado que o tanque
possui uma entrada e uma saída naturais;

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 b) se a altura do tanque na parte rasa for superior a 0,60 m, deve haver, nesta parte, pelo menos
uma escada;

 c) se a altura do tanque for superior a 1,5 m, deve haver no mínimo mais uma escada na parte
profunda;

 d) se a parte com altura do tanque superior a 1,5 m tiver largura acima de 10 m, devem ser instaladas
escadas nas laterais desta parte, e as escadas devem distar entre si no máximo 20 m.

5.4.2 Detalhes arquitetônicos e de execução


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5.4.2.1 Formato e dimensionamento – Requisitos

Os tanques devem ser concebidos para permitir a perfeita recirculação da água no seu interior e não
comprometer a segurança do usuário.

Recomenda-se que, em piscinas com mais de 1,70 m de profundidade da água, haja degrau de
descanso, de uso não obrigatório, a 1,20 m da borda da piscina, por todo o perímetro, com a finalidade
do descanso do usuário e com largura entre 10 cm e 20 cm, conforme a Figura 9.
1,20 m

≥ 1,70 m
Água

Estrutura

10 a 20 cm
Figura 9 – Degrau de descanso

Não há restrição quanto à altura mínima do tanque, devendo-se adotar os seguintes critérios de
projeto para os tanques das piscinas, de acordo com a sua altura:

 a) para tanques inferiores a 0,60 m, o piso deve ser revestido com material com coeficiente de atrito
igual ou superior àqueles estabelecidos na Tabela A.1;

 b) a distância máxima entre a superfície da água e o topo das bordas deve ser de 0,20 m;

 c) as inclinações do fundo dos tanques (exceto infantis, especiais, desportivos, residenciais privativos
e naturais) devem ser projetadas com inclinação de no máximo 7 % para profundidades de água
até 1,80 m e no máximo 33 % para profundidades de água maiores que 1,80 m;

 d) as inclinações do fundo dos tanques infantis devem ser projetadas com inclinação máxima de 4 %;

 e) a profundidade de água para tanques infantis é de no máximo 0,5 m e a distância do topo
da borda à superfície da água é de no máximo 0,2 m;

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 f) no projeto de implantação das piscinas, devem ser consideradas maneiras de manter o monitora-
mento constante dos usuários das piscinas infantis;

 g) não podem ser projetadas áreas no tanque que não permitam a saída dos usuários para a super-
fície no sentido vertical, excetuadas as piscinas naturais e para fins terapêuticos.

NOTA Estes requisitos não se aplicam às piscinas naturais e às piscinas desportivas, cujo formato e
dimensões são específicos em função das modalidades, e estabelecidos pelos organismos oficiais regula-
mentadores.

5.4.2.2 Área – Requisitos


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As áreas devem ser conforme a Tabela 2.

Tabela 2 – Área mínima (m2) da superfície da água por quantidade de usuários


simultaneamente na piscina
Proporção entre a área Partes do tanque com Parte do tanque com
pavimentada circundante ao profundidade de água profundidade de água
tanque e a área da superfície de máxima superior
água de 1,50 m a 1,50 m
< 1 2,0 4,0
≥ 1 1,5 3,0
≥ 2 1,0 2,0
NOTA Estes requisitos não se aplicam às piscinas residenciais privativas, às desportivas e às especiais.

5.4.2.3 Pisos e paredes

5.4.2.3.1 Requisitos gerais

Os pisos e paredes do tanque devem ser estanques, atendendo a ABNT NBR 9574 ABNT NBR 9575,
quando for aplicável, de material resistente, laváveis com baixo grau de absorção de água e não
agressivos ao contato com a pele, bem como deve atender à Tabela A.1.

Os pisos e paredes do tanque devem atender aos seguintes requisitos:

 a) as saliências nas paredes dos tanques não podem ser acima de 5:1 (5 vertical: 1 horizontal) nem
superiores a 0,20 m de largura;

 b) as paredes dos tanques com profundidades de água superiores a 1,80 m devem possuir inclinação
máxima para fora do tanque de 5:1.

NOTA Estes requisitos não se aplicam às piscinas especiais e naturais.

5.4.2.3.2 Requisitos de higiene para pisos e paredes

Os revestimentos devem possibilitar a limpeza dos pisos e paredes nas condições normais de ope-
ração com a utilização de equipamentos adequados.
Os revestimentos devem ser quimicamente inertes em relação à água e aos produtos utilizados
no seu tratamento, bem como fabricados com material não tóxico.

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5.4.2.3.3 Requisitos de segurança para pisos e paredes

Os pisos e paredes do tanque devem:

 a) possuir revestimentos que não permitam o desprendimento de material que possa causar qual-
quer tipo de acidente ao sistema ou ao usuário;

 b) apresentar revestimento em que as cores atuem como elemento complementar de informação
e comunicação visual das saliências, reentrâncias e profundidades de água;

NOTA Este requisito não se aplica às piscinas desportivas e naturais.


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 c) prover marcas indicadoras no piso externo e nas paredes acima do nível de água, em todos
os tanques, informando aos usuários:

—— a profundidade de água naquele ponto; e

—— os pontos de mudança de inclinação de piso.

5.4.2.3.4 Segurança

Os pisos e paredes do tanque devem:

 a) possuir materiais que atendam às normas prescritivas para cada tipo de material. No caso de
material cerâmico, seguir as ABNT NBR 13818, ABNT NBR 13753 e ABNT NBR 13755;

 b) possuir cores contrastantes em pelo menos um ponto da parte mais profunda do piso, de forma
a permitir a verificação visual;

NOTA O requisito da alínea b) não se aplica às piscinas residenciais privativas, desportivas e naturais.

 c) possuir marcas indicadoras de profundidade conforme a seguir:

—— quando houver impossibilidade de efetuá-las da forma descrita em b), como no caso de pisos
com declividade para o centro do tanque, as marcas de indicação de profundidade de água
devem ser executadas nas bordas do tanque ou nas paredes do tanque acima da superfície
da água;

—— o espaçamento entre as marcas indicadoras não pode ser superior a 5,00 m.

NOTA O requisito da alínea c) não se aplicam às piscinas residenciais privativas.

5.4.2.3.5 Requisitos de conforto tátil e antropodinâmico

Os elementos e componentes das áreas circundantes e dos tanques devem dispor de superfícies que
não causem desconforto, danos ou ferimentos aos usuários, nas condições normais de uso.

Os pisos e paredes das áreas circundantes e dos tanques devem receber revestimentos e elementos
que não absorvam calor nem causem sensação de irradiação de calor, bem como devem seguir os
requisitos de conforto tátil e antropodinâmico, conforme as ABNT NBR 15575-1 e ABNT NBR 15575-3,
incluindo todas as classificações de piscinas, e não somente as residenciais.

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5.4.2.4 Ressaltos e/ou reentrâncias

5.4.2.4.1 Requisitos gerais

Não são permitidos ressaltos e/ou reentrâncias em paredes e/ou pisos, exceto quando eles:

 a) forem contínuos desde o fundo até acima da superfície da água e possibilitarem identificação
visual ao usuário no interior do tanque ou em sua área circundante; ou

 b) ocorrerem fora da área principal do tanque, isto é, em nichos de uso específico (bar, hidromassagem,
partes de piscinas naturais, decks molhados etc.);
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 c) forem o degrau de descanso.

5.4.2.4.2 Requisitos de conforto tátil e antropodinâmico

Os elementos e componentes dos ressaltos e reentrâncias devem dispor de superfícies que não
causem desconforto, danos ou ferimentos aos usuários, nas condições normais de uso, conforme a
ABNT NBR 15575-1, incluindo todas as classificações de piscinas, e não somente as residenciais.

5.4.3 Equipamentos

5.4.3.1 Capa de proteção

A capa de proteção, de uso não obrigatório, deve, quando utilizada, auxiliar a segurança, impedindo
o acesso de crianças até cinco anos e/ou 40 kg.

A capa de proteção deve atender aos seguintes requisitos:

 a) suportar peso mínimo de 40 kg/m2;

 b) garantir a permanência na superfície da água, ancorada nas bordas, e impossibilitar o acesso de
usuários por entre as bordas da piscina e a borda da capa;

 c) possibilitar a remoção de água parada e partículas depositadas sobre ela;

 d) ser feito de material que não permita a criação de fungos, algas e micro-organismos;

 e) dispor de etiquetas de advertência, indicando peso máximo por metro quadrado, data de validade,
nome e contato do fabricante, com fácil visualização pelo usuário.

 f) A capa de proteção deve ser completamente removida antes da entrada de usuários.

5.4.3.2 Capa térmica

A capa térmica, de uso não obrigatório, deve, quando utilizada, manter a temperatura da água e/ou
auxiliar na manutenção e limpeza da água. Esta cobertura não pode ser utilizada como elemento de
segurança e deve também:

 a) cobrir toda a superfície do tanque;

 b) minimizar a troca de calor com o ambiente;

 c) ser completamente removida antes da entrada de usuários;

 d) ser feito de material que não permita a criação de fungos, algas e micro-organismos.

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5.4.3.3 Escada

A escada deve suportar a subida e descida dos usuários com segurança. Devem também ser cumpridos
os seguintes requisitos:

 a) as escadas removíveis para piscinas devem ser firmemente fixadas de acordo com as condições
de uso e atender ao critério de resistência mecânica da ABNT NBR 9077;

 b) as escadas removíveis para piscinas devem ser totalmente construídas de materiais resistentes
à corrosão química produzida pela água da piscina. O fabricante deve explicitar a durabilidade de
seu produto e sua capacidade de carga, conforme o seu uso;
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 c) as escadas fixas (construídas na própria estrutura da piscina) devem ser contidas lateralmente
entre superfícies verticais ou inclinadas (5:1) e ser contínuas até acima do nível da água, bem
como devem atender aos requisitos da ABNT NBR 9050, sempre que obrigatório;

 d) o piso e a altura dos degraus devem ter dimensões conforme a ABNT NBR 9050 e devem ser
revestidos com materiais de acordo com a Tabela A.1;

 e) todas as escadas devem possuir corrimãos.

5.4.3.4 Equipamento de salto, pranchas, trampolins e acessórios desportivos

Os equipamentos de salto, pranchas, trampolins e acessórios desportivos, não podem ser instalados
em tanques que não sejam para esta finalidade específica.

5.4.4 Instalação e execução das tubulações

5.4.4.1 Dimensionamento das tubulações

5.4.4.1.1 Requisitos gerais

As tubulações devem ser dimensionadas com base nas vazões previstas para cada trecho do conjunto
de sucção e do conjunto de recalque.

5.4.4.1.2 Requisitos de velocidade

Dimensionar as tubulações de modo que as velocidades máximas atendam à Tabela 3.

Tabela 3 – Velocidades máximas


Velocidade máxima
Conjuntos
m/s
Sucção 1,8
Recalque 3,0

5.4.4.1.3 Requisitos de pressão

Dimensionar as tubulações, conexões, registros e válvulas de forma que suportem as pressões estáticas
e dinâmicas, incluindo sobrepressão (devido ao golpe de aríete) em qualquer ponto considerado.

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5.4.4.1.4 Requisitos de perda de carga

Dimensionar as tubulações do conjunto de sucção e de recalque, considerando as perdas de carga:

 a) ao longo das tubulações;

 b) localizadas, devido aos equipamentos;

 c) das peças contidas nestes sistemas e elementos, componentes; e,

 d) em função da perda de carga máxima no filtro à vazão de projeto com o filtro limpo.
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 e) Especificar bomba que atende à altura manométrica total em função da vazão de projeto (consi-
derando neste caso a perda de carga com o filtro sujo, na iminência da limpeza).

5.4.4.1.5 Requisitos de operacionalidade

Dispor os registros, válvulas e uniões ao longo das tubulações, para permitir operações de manobras
de alternância de equipamentos, controle de vazões e retirada dos elementos para limpeza e manu-
tenção sem que ocorra perda de água.

5.4.4.2 Materiais das tubulações, elementos ou componentes do sistema de recirculação e


tratamento

Na especificação dos materiais deve ser considerado o seguinte:

 a) o material não pode produzir efeitos tóxicos nem transmitir sabor, odor ou cor à água das piscinas,
devendo possuir resistência à corrosão química provocada pela água e substâncias nela contidas,
principalmente as oriundas de produtos e processos utilizados no seu tratamento;

 b) devem ser especificados revestimentos para os materiais não resistentes à corrosão, ou por pelí-
cula protetora, ou devem ser adotados materiais catodicamente protegidos;

 c) devem ser especificadas conexões isolantes, quando utilizando-se tubulações metálicas e elas
não forem compatíveis, segundo a escala eletroquímica, com os equipamentos e peças a que
forem conectadas, com exceção dos ânodos de sacrifício.

 d) Materiais empregados devem atender às Normas técnicas específicas do produto.

5.4.4.3 Equipamentos e dispositivos para tratamento químico e desinfecção da água

5.4.4.3.1 Generalidades

As piscinas públicas, coletivas, de hospedarias e residenciais coletivas devem possuir equipamentos


e dispositivos para tratamento químico e desinfecção da água, instalados no sistema de recirculação
e tratamento.

NOTA São também considerados equipamento e dispositivo de tratamento o gerador de cloro à base de
sal, o ozonizador, o ionizador e o ultravioleta.

5.4.4.3.2 Requisitos gerais

Na especificação de equipamentos e dispositivos para tratamento químico e desinfecção da água,


deve ser considerado o seguinte:

 a) haver resistência à corrosão química e especificação da durabilidade para que o sistema atinja a
vida útil, atendendo às manutenções predeterminadas pelos fabricantes;

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 b) instalar os equipamentos e dispositivos para tratamento químico e desinfecção da água na


tubulação de retorno após os demais equipamentos, caso os produtos empregados no tratamento
da água e/ou na concentração de utilização possam causar corrosão aos equipamentos.

 c) O método de avaliação deve ser a análise e verificação do projeto.

5.4.4.3.3 Requisitos para os elementos destinados à introdução de produtos de tratamento

Os elementos destinados à introdução de produtos de tratamento devem operar somente quando o


sistema de recirculação/filtração estiver em funcionamento. Devem ser ajustáveis e capazes de man-
ter níveis adequados do desinfetante e do pH na água.
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5.4.4.4 Filtros de areia

5.4.4.4.1 Requisitos gerais

Os filtros de areia devem:

 a) reduzir a turbidez da água com a retenção de partículas sólidas durante o tempo de filtração;

 b) dispor da capacidade de restabelecer valores de turbidez após picos de utilização da piscina;

 c) apresentar vazão pelos filtros, assegurando o tempo de filtração, quando operando à taxa de filtração;

 d) suportar perda de carga operando à taxa de filtração;

 e) possuir resistência mecânica e estanqueidade;

 f) assegurar que os componentes dos filtros sejam acessíveis e possibilitem operação, inspeção,
manutenção e substituição;

 g) possuir mecanismos que impossibilitem o acúmulo de ar em seu interior;

 h) possuir dispositivos que indiquem claramente a necessidade de limpeza do meio filtrante;

 i) possibilitar a limpeza do filtro;

 j) ser resistentes à corrosão, à deformação e ao desgaste, e não sujeitos à obstrução;

 k) distribuir a vazão pelo interior do filtro uniformemente na superfície do meio filtrante, tanto na
filtração quanto na lavagem;

 l) ser constituídos por areia sílica, livre de carbonatos, terra e matéria orgânica;

 m) possuir meio filtrante principal constituído de areia sílica entre 0,40 mm e 0,80 mm, apresentando
um coeficiente de uniformidade inferior a 1,50;

 n) admitir, para vazões acima de 40 m3/h, granulometria de ≥ 1 mm na camada inferior;

 o) operar com taxa de filtração compreendida entre 25 m3/h/m2 a 50 m3/h/ m2;

 p) possuir meio filtrante com altura mínima de 0,30 m, que seja suportado pelo sistema interno de
distribuição e coleta de água, podendo existir, opcionalmente, uma única camada-suporte de
cascalho, com granulometria adequada, constituída por grãos arredondados ou semiarestados e
livre de carbonatos, terra e matéria orgânica;

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 q) proporcionar e demonstrar o comportamento do meio filtrante;

 r) possuir etiquetas indicativas com as seguintes informações:

—— modelo, fabricante, lote e data de fabricação;

—— área efetiva de filtração por tanque;

—— vazão máxima de filtração por tanque;

—— vazão máxima de lavagem por tanque;


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—— pressão máxima de trabalho;

—— quantidade de areia, em quilogramas, e granulometria da areia;

—— durabilidade do produto.

5.4.4.4.2 Requisitos de desempenho

Os filtros de areia devem atender aos seguintes requisitos de desempenho:

 a) operar segundo as instruções do fabricante e apresentar qualidade da água em valores abaixo
de 0,5 NTU;

 b) apresentar a qualidade da água em valores abaixo de 0,5 NTU, no decurso de até três vezes o
tempo de filtração;

 c) não exceder os valores indicados na Tabela 4;

 d) ter perda de carga inicial menor do que 3 mca ou 0,3 bar;

NOTA 1 A perda de carga inicial é medida entre a entrada e a saída dos filtros (excluída a válvula seletora
e/ou os registros).

NOTA 2 O fabricante deve informar as perdas de carga para filtro limpo e filtro sujo, na iminência da
limpeza.

 e) os tanques dos filtros devem suportar pressão de ensaio de 35 mca ou 3,5 bar, ou a pressão máxima
da bomba de recirculação, quando maior de 35 mca ou 3,5 bar, sem apresentar vazamentos,
e o filtro deve possuir declaração do fabricante que atende à alínea e);

 f) restabelecer a perda de carga indicada na alínea d);

 g) a medição da espessura do meio filtrante deve ser efetuada entre a superfície superior do meio
filtrante e o plano superior do sistema interno de distribuição e coleta de água, ou da superfície
superior da camada-suporte de cascalho, se existir;

 h) os filtros operando segundo instruções do fabricante devem atender ao disposto em a), b), c) e d);

 i) não pode ocorrer perda de areia durante a lavagem, que deve ser efetuada a uma taxa de vazão
que permita a perfeita limpeza do meio filtrante, devendo ser no mínimo de 36,7 m3/h/m2;

 j) não pode ocorrer mistura do cascalho das possíveis camadas-suporte e da areia do meio filtrante
durante a lavagem do filtro;

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 k) as superfícies do meio filtrante e das possíveis camadas-suporte devem permanecer niveladas
com o filtro operando à taxa de filtração;

 l) não pode haver formação de canais ou fendas no meio filtrante quando, na filtração, a perda de
carga através dele atingir 10 mca ou 1 bar.

5.4.4.5 Meios filtrantes diferentes de areia

5.4.4.5.1 Requisitos gerais

Os filtros com meios filtrantes diferentes de areia devem atender aos seguintes requisitos:
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 a) operar segundo as instruções do fabricante e abaixo de 0,5 Ntu;

 b) ser resistentes à deformação e ao desgaste;

 c) dispor de instruções de instalação e operação, bem como dos procedimentos para restauração
ou substituição do meio filtrante;

 d) possuir etiquetas indicativas;

 e) reduzir a turbidez da água com a retenção de partículas sólidas durante o tempo de filtração;

 f) dispor da capacidade de restabelecer valores de turbidez após picos de utilização da piscina;

 g) apresentar vazão através dos filtros, assegurando o tempo de filtração, quando operando à taxa
de filtração;

 h) informar a perda de carga máxima operando à taxa de filtração;

 i) possuir resistência mecânica e estanqueidade;

 j) assegurar que os componentes dos filtros sejam acessíveis e possibilitem operação, inspeção,
manutenção e substituição;

 k) possuir mecanismos que impossibilitem o acúmulo de ar em seu interior;

 l) possuir dispositivos que indiquem claramente a necessidade de limpeza do meio filtrante;

 m) possibilitar a limpeza do filtro;

 n) ser resistentes à corrosão e à deformação e ao desgaste, e não sujeitos à obstrução;

 o) possuir a vazão pelo interior do filtro distribuída uniformemente na superfície do meio filtrante,
tanto na filtração quanto na lavagem.

5.4.4.5.2 Requisitos de avaliação

Os filtros com meios filtrantes diferentes de areia devem atender às Normas Brasileiras pertinentes e na
falta destas, às Normas Internacionais, além de possuir características físico-químicas estabelecidas
pelo fabricante.

Os filtros com meios filtrantes diferentes de areia devem atender aos seguintes requisitos:

 a) possuir manual do fornecedor;

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 b) possuir etiqueta com as seguintes informações:

—— modelo e fabricante;

—— meio filtrante utilizado;

—— área efetiva de filtração;

—— taxa de filtração;

—— vazão de filtração;
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—— procedimento de lavagem;

—— pressão máxima de trabalho (diferente de 35 mca ou 3,5 bar);

—— quantidade e características do meio filtrante;

—— vida útil de projeto do filtro.

5.4.4.6 Bombas de recirculação

5.4.4.6.1 Requisitos gerais

As bombas de recirculação devem atender aos seguintes requisitos:

 a) ter o dimensionamento da vazão das bombas de circulação igual à vazão de projeto;

 b) calcular a perda de carga máxima no filtro à vazão de projeto (imediatamente anterior à sua
lavagem);

 c) ter bombas de recirculação dimensionadas para suportar a pressão máxima por elas produzida;

 d) utilizar a bomba de recirculação para lavagem do filtro;

 e) constar nas instruções do fabricante as curvas características das bombas de recirculação com
utilização de pré-filtro ou não, indicando a altura total de elevação, em metros de coluna d’água
(mca), e a vazão, em metros cúbicos por hora (m3/h);

5.4.4.6.2 Requisitos de avaliação

As bombas de recirculação devem possuir as seguintes característcas:

 a) a altura máxima de elevação da(s) bomba(s) de recirculação deve ser superior à perda de carga
máxima no sistema de recirculação e tratamento;

 b) as bombas de circulação devem ser capazes de produzir vazão adequada;

 c) manual do fabricante com todas as informações técnicas citadas em 5.4.4.6.1;

 d) evidenciar a instalação de uma bomba de recirculação de reserva, que permita a operação normal
do sistema de recirculação e tratamento.

NOTA 1 Esta subseção não se aplica às piscinas residenciais privativas e residenciais coletivas.

NOTA 2 Convém instalar bomba reserva em piscinas residenciais coletivas acima de 150 unidades habitacionais.

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5.4.4.7 Pré-filtros

5.4.4.7.1 Requisitos gerais

Os pré-filtros devem atender aos seguintes requisitos:

 a) prover, na passagem de toda a água succionada pela(s) bomba(s) de recirculação, um pré-filtro,
com tela ou cesto coletor em seu interior, que impeça a entrada de material que obstrua o rotor;

 b) permitir a remoção e a reposição do cesto, da tampa e do pré-filtro.

5.4.4.7.2 Requisitos de avaliação


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Os pré-filtros devem possuir as seguintes característcas:

 a) as dimensões das aberturas devem ser de 5 mm a 8 mm;

 b) os pré-filtros devem assegurar a estanqueidade contra vazamentos de água ou entrada de ar;

 c) os cestos e tampas dos pré-filtros devem ser removidos manualmente.

5.4.4.8 Sucção e retorno de água

5.4.4.8.1 Localização dos ralos de fundo, coadeiras e bocais de retorno

A água que passa pelo sistema de recirculação e tratamento é succionada e sai do tanque pelos ralos
de fundo, coadeiras e canaletas, retornando pelos bocais de retorno.

A localização destes dispositivos deve atender ao descrito em 5.4.4.8.2. O projeto da sua localização
deve:

 a) propiciar a circulação da água no tanque;

 b) assegurar dispersão uniforme de desinfetante;

 c) assegurar a inexistência de regiões com água estagnada;

 d) adequar a remoção de detritos, resíduos, impurezas e sujeira na superfície e no interior do tanque;

 e) impedir a saída de água do tanque por um único ralo de fundo;

 f) impedir a saída de água do tanque por um único ralo de fundo sem opção de alívio de pressão de
sucção. Utilizar uma das opções apresentadas em 5.4.4.8.2 ou no Anexo C desta Norma.

5.4.4.8.2 Projeto

Os sistemas de sucção devem ser executados de forma a proporcionar segurança ao usuário.


Para tanto, devem ser executados atendendo um dos seguintes requisitos:

 a) montar o sistema de sucção com no mínimo dois drenos de fundo equipados com grelha anti-
aprisionamento, interligados entre si, distantes no mínimo de 1,5 m de centro a centro, equilibrados
hidraulicamente, conforme a Figura 10;

 b) dimensionar a captação de água pela superfície por meio de coadeira (skimmer) (ver Figura 12)
ou canaletas (ver Figura 13), com vazão adequada para a sucção da bomba instalada, conforme
as Figuras 12 e 13. Em tanque onde a sucção for feita somente pela coadeira, dimensionar no
mínimo duas coadeiras para que não ocorra risco de aprisionamento nele, conforme exemplificado
na Figura 11;

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 c) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha antiaprisionamento
instalada com tanque intermediário de sucção indireta, conforme a Figura 14;

 d) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo, contanto que seja com grelha antiaprisiona-
mento não bloqueável, conforme 5.4.4.10.4 e 5.4.4.10.5.

Dois ralos com grelhas antiaprisionamento

MÍN. 1,50 m
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Figura 10 – Sistema de sucção com dois drenos

Coadeira

Coadeira

Figura 11 – Vista superior do sistema de sucção com coadeira

Coadeira

Piscina

Acessórios

Figura 12 – Sistema de sucção com coadeira

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Piscina

Acessórios
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Figura 13 – Sistema de sucção com canaleta

Entrada de ar

Piscina e spa

Figura 14 – Sistema de sucção com um dreno de fundo

5.4.4.9 Ralos de fundo

5.4.4.9.1 Requisitos gerais

Instalar ralos de fundo com grelhas antiaprisionamento removíveis somente mediante o uso de ferra-
mentas, construídas de forma a evitar:

 a) aprisionamento de cabelo ou partes do corpo;

 b) entalação de dedos;

 c) entrada de brinquedos ou outros objetos;

 d) total obstrução.

O projeto de dimensionamento de ralos de fundo deve estar de acordo com os valores de vazão e
velocidade indicados pelo fornecedor e obtidos através de ensaios.

Os ralos de fundo devem dispor de aberturas de no máximo 7 mm de largura e assegurar a velocidade


por meio das aberturas das grades de no máximo 0,5 m/s.

5.4.4.9.2 Requisitos construtivos para ralos de fundo

Podem ser adquiridos ralos de fundo pré-fabricados ou construídos de forma que a distância vertical
entre a grelha antiaprisionamento e a parte superior da tubulação de sucção seja no mínimo uma vez
e meia o diâmetro da tubulação, conforme a Figura 15.

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≥D ≥D
≥ 1,5 D ≥ 1,5 D

D
D

A B
D
D
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≥D ≥D ≥D
≥ 1,5 D ≥ 1,5 D

D
D
C
D

Figura 15 – Esquemas de distâncias verticais

5.4.4.10 Grelhas antiaprisionamento

5.4.4.10.1 Requisitos gerais

Manter gravação permanente nas grelhas antiaprisionamento, que deve conter os seguintes dados:

 a) nome do fabricante;

 b) vazão máxima, em metros cúbicos por hora (m3/h);

 c) durabilidade do produto, em anos;

 d) material utilizado na sua confecção;

 e) indicação de utilização em parede ou fundo;

 f) a expressão “conforme a ABNT NBR 10339”.

5.4.4.10.2 Requisitos de velocidade

A velocidade máxima de escoamento de 0,5 m/s deve ser respeitada por meio das aberturas das
grelhas antiaprisionamento.

5.4.4.10.3 Requisitos de desempenho

As grelhas antiaprisionamento devem ser ensaiadas para comprovar o atendimento aos requisitos de
avaliação contra o aprisionamento de cabelos e partes do corpo previstos na(s) legislação(ões) em
vigor. Na sua ausência, devem atender à ANSI/APSP 16, ou Norma Internacional específica.

As características de desempenho devem ser fornecidas pelos fabricantes, e os resultados comproba-


tórios deste desempenho devem ser apresentados conforme a ANSI/APSP 16.

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5.4.4.10.4 Requisitos para as grelhas antiaprisionamento não bloqueáveis

A velocidade máxima de escoamento de 0,5 m/s deve ser respeitada por meio das aberturas das
grelhas de antiaprisionamento não bloqueáveis.

5.4.4.10.5 Requisitos para as dimensões das grelhas antiaprisionamento não bloqueáveis

Prover grelhas de dreno de grandes dimensões com tamanho mínimo de 46 cm × 59 cm, de tal forma
que o corpo humano não possa obstruir o suficiente para criar um perigo de aprisionamento por sucção.

5.4.4.11 Coadeiras
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Recomenda-se a utilização de dispositivos para recolher impurezas da superfície da água sujeita ao


acúmulo de matéria orgânica e proliferação de bactérias e micro-organismos nocivos à saúde.

NOTA As coadeiras não são aplicáveis às piscinas com sistema de captação de água pela superfície ou
transbordamento.

As coadeiras devem atender aos seguintes requisitos:

 a) possuir barragens flutuantes para as coadeiras, ajustando-se automaticamente as variações do


nível da água de 10 cm no mínimo;

 b) conter em seu interior uma tela ou um cesto coletor, de fácil remoção e limpeza, com dimensão
máxima das aberturas de 7 mm, pelo qual deve passar toda a água que fluir pelas barragens
flutuantes;

 c) ser distribuídas de forma a assegurar a limpeza da superfície da água, considerando:

—— o esquema de circulação adotado;

—— o formato do tanque; e

—— a direção dos ventos predominantes;

 d) as coadeiras devem conter tubulação capaz de conduzir pelo menos 80 % da vazão de projeto;

 e) recomenda-se a instalação de uma coadeira a cada:

—— 25 m2 para piscinas públicas, coletivas e de hospedaria;

—— 50 m2 para piscinas residenciais privativas e residenciais coletivas.

5.4.4.12 Bocais de retorno

5.4.4.12.1 Requisitos gerais

Nos projetos das piscinas os bocais de retorno devem atender aos seguintes requisitos:

 a) garantir a recirculação da água de forma homogênea por todo o volume de água do tanque, evi-
tando a estagnação da água;

 b) distribuir os bocais de retorno de acordo com o esquema de circulação adotado, o formato dos
tanques e as regiões em que haja tendência à estagnação de água;

 c) instalar bocais de retorno abaixo da superfície da água, quando a altura do tanque permitir;

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 d) prever e verificar a possibilidade de ajustar a vazão dos bocais de retorno;

 e) dimensionar a velocidade na saída dos bocais de retorno em no mínimo 3 m/s;

 f) instalar um bocal de retorno a cada 50 m2 de superfície da água, ou um bocal de retorno para
cada 50 m3 de água;

 g) adotar o número de bocais resultantes do arredondamento, para cima, do resultado obtido, pelo
cálculo descrito na alínea f), sendo no mínimo dois bocais de retorno.

5.4.4.12.2 Requisitos de desempenho


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 a) Os requisitos para o desempenho dos bocais de retorno são:

 b) instalar os bocais de retorno no mínimo a 30 cm abaixo do nível da água, quando a altura do
tanque permitir;

 c) adotar sistema de regulagem de vazão através do próprio bocal ou por substituição da parte
dotada de orifício ou por registros instalados na tubulação de retorno.

5.4.4.12.3 Bocais de aspiração

 a) Os requisitos para o desempenho dos bocais de aspiração são:

 b) especificar bocais de aspiração que permitam a aspiração das impurezas do fundo da piscina por
meio de mangueira e aspirador;

 c) os bocais de aspiração devem estar localizados e distribuídos de modo a permitir que todas as
partes do interior do tanque sejam alcançadas pelo aspirador. Devem ser instalados de 20 cm a
40 cm abaixo do nível da água;

 d) instalar tampão com fechamento automático, de forma a proporcionar segurança aos banhistas.

5.4.4.13 Dispositivos de emergência

O sistema de circulação de água dos tanques deve possuir dispositivo que interrompa o seu funciona-
mento em casos de emergência, de forma a proporcionar a segurança aos banhistas. Este dispositivo
deve estar em local de fácil acesso e de fácil visualização.

5.4.4.13.1 Os dispositivos de emergência devem:

 a) permitir que qualquer usuário possa utilizá-los;

 b) estar localizados próximos ao tanque e no mínimo a 2 m da borda da piscina, conforme a


ABNT NBR 5410;

 c) estar instalados com sistema de funcionamento que atenda às legislações vigentes;

 d) ser testados para garantir o seu correto funcionamento.

5.4.4.14 Sistemas de recirculação e tratamento

Dimensionar a vazão de projeto do sistema de recirculação e tratamento, que deve ser compatível
com a vazão pelos filtros, conforme tempo máximo, em horas, estabelecido na Tabela 4.

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Tabela 4 – Tempo máximo de filtração (horas)


Tipologia
Para piscinas com
Pública
Profundidade de taxa de ocupação > 1
água média Residencial Coletiva
usuário para cada 2 m2/12 h
m privativa Hospedaria de uso a
h Residencial coletiva h
h
Até 0,60 4 2 2
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0,60 a 1,50 8 6 4
> 1,50 8 8 6
a Aplicável a todas as tipologias, exceto as residenciais privativas. Neste caso, utilizar taxa de renovação
de no mínimo três vezes por dia.

Os sistemas de recirculação e tratamento devem:

 a) ter sempre uma separação vertical, sem obstáculos, entre a tubulação de esgoto e o nível máximo
de transbordamento do sistema de esgotamento existente de pelo menos duas vezes o diâmetro
da tubulação utilizada, e não inferior a 0,30 m;

 b) seguir a ABNT NBR 15575-6 para fixação e proteção de tubulações, incluindo as piscinas de
todas as tipologias de edificações, e não somente as residenciais;

 c) ser concebidos para ter o caminhamento das tubulações otimizado e balanceado.

5.4.4.15 Medição de vazão

Nos tanques das piscinas devem ser instalados medidores na tubulação de retorno que permitam
a verificação da vazão de filtração, a qualquer momento, podendo ser: dispositivo(s), sistema(s) ou
medidor(es) de vazão.

NOTA Este requisito não se aplica às piscinas residenciais privativas e residenciais coletivas.

5.4.4.16 Visor de lavagem

Os visores de lavagem devem permitir a verificação da aparência da água durante a lavagem do filtro.

5.4.4.16.1 Deve(m) ser instalado(s) visor(es) de lavagem na tubulação de esgoto.

5.4.4.16.2 Os fabricantes de ralos, grelhas, coadeiras, filtros, bocais e demais dispositivos devem
fornecer em catálogo ou manuais a vazão máxima e a perda de carga máxima para cada produto.

5.4.4.17 Sistemas elétricos e de iluminação

Devem atender à ABNT NBR 5410.

5.4.5 Piscinas aquecidas

As piscinas aquecidas devem proporcionar condições adequadas de salubridade aos usuários.

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ABNT NBR 10339:2018

A faixa de temperatura recomendada é em função das atividades e do público que irá utilizar a piscina,
conforme a seguir:

 a) SPA: 36 °C a 38 °C;

 b) piscina de competição: 25 °C a 28 °C;

 c) piscina de recreação:27 °C a 29 °C;

 d) natação para bebês e hidroterapia: 30 °C a 34 °C;


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 e) natação para crianças: 29 °C a 32 °C.

NOTA 1 Recomenda-se acompanhamento médico para temperaturas acima de 38 °C.

NOTA 2 Recomenda-se que as piscinas cobertas ou fechadas com condicionamento mantenham o nível de
umidade relativa entre 40 % e 60 %.

NOTA 3 Recomenda-se que a temperatura seca do ar ambiente seja superior ou igual à da água do tanque,
admitindo uma temperatura mínima de 24 °C.

5.5 Áreas circundantes e interconexões com o entorno

5.5.1 Espaço e implantação

5.5.1.1 Requisitos gerais

As áreas circundantes e interconexões das piscinas devem:

 a) permitir acesso dos usuários ao tanque e a outras áreas de uso da piscina;

 b) ser dimensionadas para permitir o escoamento das águas que correm para elas, considerando
todas as contribuições como, por exemplo, a dos telhados, quando estes conduzem as águas das
chuvas para as áreas circundantes ao tanque. O sistema de drenagem das áreas circundantes
e das interconexões com o entorno deve possuir mais de uma saída, exceto nos casos em que
não houver risco de obstrução; os condutores horizontais deste sistema de drenagem devem ter
declividade mínima de 0,5 %;

 c) dispor, em ao menos uma face do tanque, de uma faixa pavimentada contínua, com largura livre
mínima de 1,80 m para as piscinas públicas e coletivas, e de 1,20 m para as piscinas de hospeda-
ria e residenciais coletivas, respeitando a acessibilidade, de acordo com ABNT NBR 9050 sempre
que obrigatório.

NOTA Este requisito não se aplica às piscinas residenciais privativas, desportivas e especiais.

5.5.1.2 Requisitos de higiene para áreas circundantes e interconexões com o entorno

As áreas circundantes e interconexões com o entorno devem dispor de meios para higienização do
usuário e nestas áreas deve-se prever, em projeto, local onde o usuário possa tomar uma ducha antes
de acessar o tanque.

NOTA O uso de lava-pés não é obrigatório.

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5.5.2 Detalhes arquitetônicos e de execução - Isolamento físico para proteção e restrição de


acesso à piscina

O isolamento físico deve evitar a entrada de pessoas não autorizadas, crianças e demais pessoas com
necessidade de supervisão desacompanhadas à piscina, exceto em piscinas residenciais privativas,
onde seu uso é somente recomendado.

O isolamento físico deve atender aos seguintes requisitos:

 a) ter altura mínima de 1,10 m;


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 b) possuir aberturas máximas de 11 cm;

 c) ser equipado com portões com dispositivo de travamento e fechamento automático;

 d) possuir mecanismo de liberação do sistema de autotravamento localizado a 1,50 m acima do piso
ou a 10 cm abaixo da parte superior do portão do lado da piscina;

 e) atender à ABNT NBR 14718 e, quando aplicável, à ABNT NBR 5419;

 f) ter tratamento anticorrosivo;

 g) permitir a visibilidade da área da piscina nas piscinas públicas, residenciais coletivas e de hospedaria.

5.5.3 Sinalização visual

Manter visíveis os alertas de advertência com as informações das regras sobre o uso da piscina, para
diminuir o risco de acidentes, exceto nas residenciais privativas.

A comunicação visual deve indicar nos locais mais adequados para cada caso:

 a) a profundidade mínima e máxima de água do tanque, com realce nos locais onde houver pouca
profundidade de água;

 b) áreas escorregadias;

 c) permissão ou não de mergulho;

 d) quantidade máxima de banhistas que podem utilizar a piscina por vez;

 e) horário de funcionamento;

 f) riscos químicos nos locais de armazenamento de cloro, ácidos e material de limpeza;

 g) e a piscina não pode ser utilizada quando estiver com qualquer tipo de capa;

 h) recomendação de tomar uma ducha antes de entrar no tanque;

 i) restrição ao uso de qualquer tipo de animal;

 j) obrigatoriedade de supervisão das crianças por pessoa habilitada.

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5.6 Paisagismo, espaços e implantação

5.6.1 Generalidades

O paisagismo tem como objeto principal a complementação estética-visual dos espaços ocupados
pelas piscinas.

NOTA O paisagismo pode oferecer soluções que proponham o isolamento físico parcial das áreas
circundantes.

5.6.2 Requisitos gerais


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O paisagismo não pode interferir na segurança, operação e manutenção da piscina.

Devem ser respeitadas as larguras mínimas das áreas circundantes ao tanque, bem como dos acessos
à casa de máquinas e vestiários, conforme requisitos para espaço e implantação em 5.3.1.

6 Uso, operação e manutenção – Requisitos


Para o uso, operação e manutenção da piscina, os responsáveis pela operação e manutenção devem:

 a) controlar a qualidade de água dos tanques;

 b) operar os sistemas de abastecimento de água, recirculação e tratamento;

 c) verificar, anotar e solicitar providências quanto ao estado de conservação de equipamentos e dos
tanques;

 d) zelar pela limpeza do tanque e área circundante;

 e) manter o sistema de filtração funcionando durante o horário programado, para assegurar a
qualidade da água;

 f) controlar o estoque de produtos químicos, materiais básicos para manutenção dos equipamentos
e peças de reparo;

 g) verificar a existência e o estado de conservação dos materiais e equipamentos destinados a


manter a qualidade da água, como comparador-padrão, peneira, aspirador e escova;

 h) manter um livro de registro com no mínimo as seguintes informações:

—— volume dos tanques;

—— número de banhistas que podem estar simultaneamente no tanque da piscina, conforme a


Tabela 2;

—— vazão pelos filtros, operando à taxa de filtração;

—— anotação mínima diária, semanal ou mensal, exceto no caso de piscinas residenciais, dos
seguintes dados, com respectivos horários de verificação:

●● número total de banhistas (diariamente);

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●● temperatura da água (diariamente) e, em piscinas cobertas, também a temperatura do


ar (diariamente);

●● limpidez da água (aspecto visual) (diário);

●● pH e teor residual do desinfetante (nos tanques) (diário);

●● alcalinidade (mensal);

●● dureza cálcica (mensal);


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NOTA Recomenda-se a medição da concentração de ácido cianúrico a cada três meses.

—— anormalidades (defeitos de equipamentos, falta de produtos químicos, falta de energia


elétrica e outros); e

—— análises microbiológicas efetuadas conforme a ABNT NBR 10818;

 i) manter cópias das fichas de informação de segurança de produtos químicos (FISPQ), assim
como de todos os manuais e certificados de garantia dos equipamentos da piscina;

 j) não efetuar a manutenção e troca de equipamentos quando houver banhistas na área da piscina;

 k) minimizar o desperdício de água na filtragem;

 l) manter os avisos legíveis, em bom estado de conservação e nos locais predeterminados;

 m) manter o acesso à área do tanque de forma que somente pessoas autorizadas possam entrar;

 n) ter conhecimento das diretrizes de operação e manutenção descritos no Anexo B.

NOTA Os critérios de operação e manutenção descritos nesta Norma também são aplicáveis às piscinas
existentes.

6.1 Instruções para operação

6.1.1 Requisitos gerais

Devem ser elaborados e mantidos documentos com instruções básicas para o operador de piscinas.

6.1.2 Requisitos para instruções

Deve haver aviso junto à casa de máquinas e ao compartimento de armazenamento dos produtos
utilizados na operação da piscina, contendo as seguintes instruções para operação da piscina:

 a) não ingerir ou inalar os produtos químicos, nem permitir seu contato com a pele e os olhos;

 b) não deixar os produtos químicos ao alcance de crianças e animais;

 c) não misturar produtos diferentes entre si;

 d) não empilhar os produtos químicos de forma que possam ocorrer danos à embalagem ou quedas;

 e) colocar sempre as embalagens sobre estrados ou prateleiras, e nunca diretamente sobre o piso;

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 f) conservar os produtos químicos nas embalagens originais, não reutilizando-as para outros fins;

 g) em caso de vazamentos, limpar e ventilar imediatamente a área;

 h) não fumar ou produzir chamas nas proximidades de produtos químicos;

 i) para efetuar diluição, sempre adicionar o produto químico à água e nunca a água ao produto
químico;

 j) no caso de haver equipamentos de tratamento da água alternativo, seguir o manual técnico do
produto;
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 k) manter a casa de máquinas trancada, permitindo acesso somente a pessoas autorizadas.

6.2 Armazenamentos dos produtos químicos

6.2.1 Requisitos gerais

Armazenar todos os produtos químicos utilizados para tratamento da água em compartimento sepa-
rado, manipulados e estocados.

6.2.2 Requisitos para o armazenamento dos produtos químicos

Para o correto armazenamento dos produtos químicos, deve-se:

 a) armazenar e manipular os produtos cuidadosamente em compartimento exclusivo;

 b) em caso de não haver ventilação natural, utilizar ventilação forçada no compartimento, conforme
a ABNT NBR 16401-3.

6.3 Equipamento salva-vidas

 a) Para a segurança dos usuários, deve-se proceder conforme a seguir:

 b) dispor de equipamentos salva-vidas para piscinas públicas, de hospedaria e residenciais coletivas;

 c) dispor de equipamentos para emergências;

 d) dispor de pelo menos uma caixa de primeiros socorros com materiais para auxílio no suporte
básico de vida para o atendimento de afogados;

 e) possuir em local acessível, próximo ao tanque:

—— uma haste de no mínimo 4,00 m, não telescópica, com um gancho de segurança anexo e em
material resistente às condições de exposição das piscinas;

—— uma boia de aro com diâmetro exterior de 38 cm a 61 cm, conectada por uma corda com
diâmetro de 6,35 mm a 9,525 mm (1/4 a 3/8 pol.), que tenha pelo menos o comprimento de
dois terços da largura máxima da piscina e em material resistente às condições de exposição
das piscinas;

—— uma prancha de salvamento aquático tipo sled; composta de bloco ou núcleo de isopor P3
reforçado e com revestimento, equipada com alças resistentes nas suas laterais;

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—— um flutuador salva-vidas, também conhecido como “rescue tube”, ou tubo de salvamento,


que é uma espuma microporosa de PVC, com dimensões de 930 mm de comprimento, 140 mm
de largura e 80 mm de espessura, com flutuabilidade de 160 kg, provido de uma corda de
polietileno com 2 600 mm de comprimento, a qual liga o salva-vidas (salsichão) a um sus-
pensório feito com cadarço de náilon com 50 mm de espessura, que será preso ao corpo do
guarda-vidas.

NOTA Estes requistos são aplicáveis a todas piscinas, exceto as residenciais privativas.

6.4 Instalações de pronto atendimento para piscinas públicas, de hospedaria e coletivas


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Verificar a pertinência ou não das instalações de pronto atendimento de acordo com as características
de uso (piscinas públicas, esportivas etc.) e com a legislação local.

6.5 Diretrizes para manutenção

Realizar o correto uso, operação e manutenção dos tanques e áreas circundantes, sistemas e equi-
pamentos.

Elaborar e implantar programa de manutenção de acordo com a ABNT NBR 5674, onde pertinente,
com o manual de uso, operação e manutenção, quando existir, e com os manuais dos fabricantes de
produtos e equipamentos.

6.6 Reformas

As reformas de piscinas existentes devem atender a todos os requisitos desta Norma e da


ABNT NBR 16280.

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Anexo A
(normativo)

Requisitos mínimos para sistemas de pisos

A.1 Objetivo
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Este Anexo determina os critérios a serem adotados, relativos aos revestimentos dos pisos e sua
respectivas áreas de aplicação.

A.2 Requisitos
A Tabela A.1, em função das tipologias das piscinas e das áreas, especifica os critérios a serem atendidos.

NOTA A Tabela A.1, se aplica para os revestimentos que não possuem Normas Brasileiras específicas.

A.3 Método de ensaio


Os métodos de ensaio encontram-se na ABNT NBR 13818.

Tabela A.1 ‒ Requisitos mínimos para sistemas de pisos e paredes (continua)

EPU –
Coeficiente Resistência Manchamento Manchamento expansão
Máxima mínimo mínimo
Área da mínimo mínima Limpabilidade máxima
absorção
piscina de atrito ao trafego mínima (baixa (alta por
de água %
molhadoa (PEI) a concentração) concentração) umidade
mm/m

Borda 0,4 3 4 3 LB HB 0,3

Tanque com
profundidade
de água 0,2 3 1 3 LA HB 0,3
superior a
60 cm
Piscinas
residenciais Tanque com
privativas profundidade
de água
inferior a
0,4 3 1 3 LA HB 0,3
60 cm /
Prainha
ou deck
molhado

Área
0,4 6 4 3 LB HB 0,3
circundante

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Tabela A.1 (conclusão)

EPU –
Coeficiente Resistência Manchamento Manchamento expansão
Absorção
Área da mínimo mínima Limpabilidade mínimo mínimo máxima
máxima
piscina de atrito ao trafego mínima (baixa por
de água% (alta
molhado a (PEI) a concentração) concentração) umidade

mm/m

Borda 0,4 3 4 3 LA HB 0,3


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Tanque com
profundidade
de água 0,2 3 1 3 LA HA 0,3
superior a 60
cm
Piscinas
Tanque com
(demais
profundidade
tipologias)
de água
inferior a 0,4 3 1 3 LA HB 0,3
60 cm /
Prainha ou
deck molhado

Área
0,4 6 4 3 LA HA 0,3
circundante

Vestiários,
banheiros,
Áreas
ambientes em 0,4 3 3 3 LA HB 0,3
molhadas
contato com
água

a Não se aplica às paredes.

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Anexo B
(informativo)

Diretrizes para conhecimento de manutenção e operação de piscinas

B.1 Escopo
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Este Anexo contém orientações sobre o conhecimento esperado para a manutenção e operação
de piscinas.

B.2 Abordagem do conhecimento


Convém que o responsável pela manutenção e operação de piscinas faça treinamento orientativo que
aborde:

 a) conceito de piscina;

 b) classificação das piscinas;

 c) noções de hidrobiologia e microbiologia;

 d) aspectos epidemiológicos relativos às piscinas;

 e) características físicas, químicas e biológicas da água de piscinas;

 f) tratamento de água de piscinas;

 g) filtros;

 h) sistema de recirculação;

 i) produtos químicos e dosadores;

 j) casa de máquinas;

 k) área circundante ao tanque;

 l) vestiários e banheiros;

 m) segurança nas piscinas;

 n) manipulação e transporte dos produtos químicos;

 o) armazenamento dos materiais

 p) operação dos equipamentos;

 q) noções de eletricidade;

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 r) manutenção dos equipamentos;

 s) programa de manutenção (áreas, instalações,equipamentos);

 t) legislação e normas técnicas referentes às piscinas;

 u) noções de administração de piscinas.


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Anexo C
(informativo)

Projeto de piscina existente

Para piscinas existentes, adotar para o sistema de sucção uma das opções citadas em 5.4.4.8.2 ou
as seguintes opções:
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 a) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha antiaprisionamento
interligado à coadeira (skimmer), sem válvula ou registro na interligação, conforme exemplificado
na Figura C.1;

 b) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha antiaprisionamento
tendo um dispositivo instalado que desligue automaticamente o sistema hidráulico ao menor sinal
de obstrução na sucção da motobomba, conforme exemplificado na Figura C.2;

 c) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha antiaprisionamento
interligado à coadeira (skimmer) e esta à motobomba, conforme exemplificado na Figura C.3.

Dreno intercalado diretamente à Coadeira

Coadeira

Piscina e spa

Acessórios

Dreno

Figura C.1 – Sistema de sucção com coadeira (skimmer) e um dreno

Dispositivo de
segurança

Piscina e spa

Acessórios

Figura C.2 – Sistema de sucção com dispositivo de segurança


NOTA 1 Instalar uma tampa de fechamento automático nos dispositivos de aspiração.

NOTA 2 Os critérios de operação e manutenção descritos nesta Norma também são aplicáveis às piscinas
existentes.

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Coadeira

Piscina

Acessórios

Dreno

Figura C.3 – Sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha
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antiaprisionamento interligada à coadeira (skimmer) e este à motobomba

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Bibliografia

[1]  Norma Regulamentadora – NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade


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