Segredo/ Sigilo

Com bastante frequência ouvimos do senso comum que não podemos

em hipótese nenhuma contar nossos planos e vontades a qualquer pessoa.
Essa superstição percorre a mente de todos que já passaram pela péssima
experiência de relatar algo com muito entusiasmo e a inveja do ouvinte criar
obstáculos.

Não é tão mito assim como abordei no parágrafo anterior já que

empiricamente todo mundo já passou por algo semelhante. Experimentações,
provas e comprovações. A coisa estava mais do que certa de acontecer, mas
por um pequeno desvio inexplicável acabou por dar errado. E sempre
culpamos a abertura a outras pessoas.

Não há nada de oculto nisso. É nítido e coerente que se forem criadas

dificuldades na mente e isso é repassado quase que como uma energia
percorre os fios e nem é possível enxergar a olho nu de fato esse fenômeno.
Se concordamos que o seu pensamento é capaz de criar uma realidade para
que se concretize o “ver para crer”, é conveniente raciocinar no processo
oposto, que o pensamento alheio interfira na realidade de outra pessoa.

Evite isso para que não crie e precise remendar para que algo dê certo.
Por fim, isso só vai te levar a um estágio que nunca finalizará uma criação
mental, pois estará sempre recriando formas de dar continuidade a ela.
Simplesmente, três passos: idealize, mentalize e ponha em prática.

Sim, é necessário o sigilo completo de algumas vontades. É o princípio

que deve ser mantido em segredo para que não haja interferências ou ruídos
externos. Quando concretizados, sim, é conveniente expô-los para que sirva de
exemplo e inspiração.

Sempre essa dinâmica. Não se esqueça disso. Você é dono (a) de suas
vontades. Você quem manda nos seus rumos.

Desiderate-se. Paz Profunda.

Bruno Braga.