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O que é:
*É uma doença genética na qual o portador tem uma dificuldade em reverter as agreções que as
radiações solares provocam no DNA das células da pele;
*Nas pessoas normais um mecanismo corrige as alterações causadas pela radiação UV no DNA e
por isso os maleficios causados pelo sol só vão aparecer como dano acumulado muitos anos
depois.
Com a evolução da doença se inicia o surgimento dos mais variados tipos de câncer da pele:
carcinomas basocelular e espinocelular, melanomas e sarcomas.
Na foto abaixo, vemos as mãos de uma paciente de 17 anos de idade, mostrando características
de uma pele bastante alterada e envelhecida pelo sol, apesar da pouca idade.
Mesmo em indivíduos negros ou morenos, nos quais estas alterações são raras, a pele dos
pacientes acometidos pela doença adquire estas características, que normalmente só estão
presentes em pessoas brancas, de idade avançada e que se expuseram muito ao sol ao longo de
toda a vida.
*Quando as pessoas se expõem à radiação solar ocorre a formação de dímeros de pirimidina,
potencialmente perigoso para o DNA das células da pele, pois sua presença pode impedir a
replicação do DNA, causando morte celular.
*Porém em indivíduos com XP esse sistema não funciona corretamente ocorrendo erros de
replicação do DNA;Com isso ocorre a substituição dos pares de bases nas células da pele;
*Estima-se que o risco para o surgimento de tumores em pessoas com XP é 1000 vezes maior
que em individuos sem a doença;
*esses tumores se concentram nas áreas mais expostas ao sol; acomselha-se para estes
pacientes a evitarem se expor À radiação UV (luz do sol) e os tumores são removidos
cirurgicamente;
*Paciente com XP, devido aos maleficios causados pela doença, podem vir a falecer antes dos 20
anos de idade;
*O reparo do DNA é essencial para uma replicação precisa, remover nucleotideos danificados e
para reparar as quebras no duplo filamento do DNA;
*O XP envolve duas classes de mutaçoes diferentes: mutações das enzimas de reparo ocorrem
na linhagem germinativa e portanto podem passar de geração pra geração (por resultarem de
reparo deficiente de DNA, elas permitem que as mutações das células da pele persistam,
resultando em tumores); As mutações das células da pele por si só nao podem ser herdadas.
Tratamento
A melhor forma de tratar o xeroderma é diagnosticá-lo o mais cedo possível e evitar
radicalmente a exposição à radiação solar ou qualquer outra fonte de radiação ultra-violeta.
A acitretina, medicamento do grupo dos retinóides, tem sido utilizada para controlar a
progressão das alterações cutâneas, tendo que ser tomada continuamente. Além disso, as lesões
de pré-câncer e de câncer que forem surgindo devem ser tratadas, através de criocirurgia
(quando possível) ou remoção cirúrgica.
Como se trata de uma doença genética, não temos ainda como curá-la até existir tecnologia
suficiente para identificar e consertar o gen que a causa. Existem várias formas diferentes de
xeroderma pigmentoso, provavelmente, cada uma representa um defeito em um ou mais gens
específicos. Mais de 10 tipos de xeroderma são conhecidos hoje, entretanto, ainda
desconhecemos os locais precisos das mutações que levam a cada um destes tipos.
Diagnóstico