[1] A obra analisada é o livro "Diário de um Banana" do autor norte-americano Jeff Kinney, publicado originalmente em inglês em 2007 e posteriormente traduzido para o português.
[2] A narrativa é apresentada sob a forma de um diário escrito por um menino chamado Greg Heffley, abordando temas do cotidiano escolar de forma humorada.
[3] Apesar de tratar de questões reais vividas por crianças e adolescentes, como amizade, família e bullying, o faz de maneira
Descrição original:
Análise da obra Infanto-juvenil, Diário de um Banana, de Kinney.
[1] A obra analisada é o livro "Diário de um Banana" do autor norte-americano Jeff Kinney, publicado originalmente em inglês em 2007 e posteriormente traduzido para o português.
[2] A narrativa é apresentada sob a forma de um diário escrito por um menino chamado Greg Heffley, abordando temas do cotidiano escolar de forma humorada.
[3] Apesar de tratar de questões reais vividas por crianças e adolescentes, como amizade, família e bullying, o faz de maneira
[1] A obra analisada é o livro "Diário de um Banana" do autor norte-americano Jeff Kinney, publicado originalmente em inglês em 2007 e posteriormente traduzido para o português.
[2] A narrativa é apresentada sob a forma de um diário escrito por um menino chamado Greg Heffley, abordando temas do cotidiano escolar de forma humorada.
[3] Apesar de tratar de questões reais vividas por crianças e adolescentes, como amizade, família e bullying, o faz de maneira
Centro de Educação Departamento de Letras de Artes Curso de Letras Componente Curricular: Literatura Infanto Juvenil
IZABELA CRISTINA DE LIMA SILVA
ANÁLISE DA OBRA “DIÁRIO DE UM BANANA” DE JEFF KINNEY
Campina Grande-PB, 2018
Análise da obra “Diário de um Banana” A obra escolhida para a presente análise é de autoria do norte-americano Jeff Kinney, publicada inicialmente em inglês com o título “Diary of a Wimpy Kid”, posteriormente traduzida para o português como “Diário de um banana”, por Antônio de Macedo Soares, pela editora Vergana e Riba Editoras, 2° edição, São Paulo, 2012.
O autor Jeff Kinney começou sua carreira desenvolvendo e projetando jogos
online, em 2007 lançou a série Diário de um banana, que chegou a liderar a lista de livros mais vendidos do New York Times. Dois anos depois, a revista Times o indicou como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Esse histórico mostra que Jeff sempre esteve de alguma forma ligado a este público infanto-juvenil, tanto com os jogos, quanto com seus livros publicados e aclamados por este público. Como o próprio título aponta, a estrutura da obra tem o formato de um diário (ou livro de memórias, como o personagem Greg Heffley prefere nomear), percebe-se isso primeiramente porque há a presença de linhas nas páginas, e a fonte escolhida para compor o livro dá a ideia de um manuscrito, além disso, como sugere na capa, trata-se de um “romance em quadrinhos”, ou seja, além do texto predominantemente em prosa, há também a presença de muitos quadrinhos/desenhos complementando a história, todos esses elementos só reforçam a ideia de que trata-se de um diário escrito por uma criança. A narrativa se inicia com Greg contando o porquê está escrevendo este “livro de memórias”, não um “diário”, pois como ele retrata de forma irônica “Tudo o que eu preciso é que um idiota me pegue com esse livro e entenda tudo errado” (pag. 1), logo em seguida vem um quadrinho de um garoto maior batendo nele e o chamando de “Boiola!”. A partir deste ponto já é possível perceber que a narrativa não tem nenhum caráter pedagógico, pelo contrário, pois traz a realidade do cotidiano dos jovens na escola, sem necessariamente o objetivo de educa-los, mas ao mesmo tempo denunciando questões como o bullying de forma leve e divertida. Inicia-se no primeiro dia de aula de Greg, e através da narração percebe-se que o mesmo narra para alguém de sua idade que também frequenta a escola, ou seja: a criança. Há nesse ponto o importante critério de identificação entre o personagem e o leitor, um trecho que evidencia muito isso é o seguinte: “Aliás, deixe-me lhe dar um bom conselho: No primeiro dia de aula, você tem que tomar cuidado onde senta.” (pag. 4). Ou seja, o leitor entra no mundo da história e se identifica com as vivências de Greg, pois durante o livro as personagens levanta questões sobre puberdade, amizade, questões com o irmão mais velho e mais novo, popularidade na escola, etc. sempre com muito humor. Levando em consideração os critérios da PNBE, a narrativa abrange perfeitamente os pontos de coerência e consistência, tanto no sentido da narração, como da própria história contada, caracterização dos personagens e o desenvolvimento da história. Embora sejam narrados muitos fatos durante o livro (por se tratar de um “diário”), há uma ligação muito bem efetuada entre eles, e no fim a narrativa se torna muito interessante e satisfatória ao leitor. A linguagem utilizada é de teor muito pessoal, o que coincide com a proposta do autor para o livro e para o público pretendido. “Diário de um banana” é divertido, contagiante e pode ser lido por todas as idades.