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PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
MAPA
AISIPOA
AGENTE DE INSPEÇÃO SANITÁRIA E INDUSTRIAL
DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
LÍNGUA PORTUGUESA
Fonologia: conceito, encontros vocálicos, dígrafos, ortoépia, divisão silábica, prosódia-acentuação e ortogra-
fia; .............................................................................................................................................................. 8
Morfologia: estrutura e formação das palavras, classes de palavras; ..........................................................20
Sintaxe: termos da oração, período composto, conceito e classificação das orações, concordância verbal e
nominal, regência verbal e nominal, crase e pontuação; .............................................................................36
Semântica: a significação das palavras no texto; ........................................................................................18
Interpretação de texto. ................................................................................................................................ 1
RACIOCÍNIO LÓGICO
Princípio da Regressão ou Reversão. Lógica Dedutiva, Argumentativa e Quantitativa. Lógica matemática
qualitativa, Sequências Lógicas envolvendo Números, Letras e Figuras. ..................................................... 1
Geometria básica. ......................................................................................................................................42
Álgebra básica e sistemas lineares. ............................................................................................................47
Calendários. ...............................................................................................................................................59
Numeração. ...............................................................................................................................................58
Razões Especiais. .....................................................................................................................................60
Análise Combinatória e Probabilidade. .......................................................................................................65
Progressões Aritmética e Geométrica. .......................................................................................................69
Conjuntos; as relações de pertinência, inclusão e igualdade; operações entre conjuntos, união, interseção e
diferença. ...................................................................................................................................................84
Comparações. ...........................................................................................................................................86
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
Conceitos básicos do hardware e periféricos de um microcomputador. Browsers Internet Explorer, Firefox.
Ferramentas e aplicações de informática. Ambientes Windows. Correio eletrônico. ..................................... 1
Procedimento para a realização de cópia de segurança (backup). .............................................................. 6
Microsoft Office - Word e Excel. Conceitos de organização de arquivos e métodos de acesso. Conceitos e
tecnologias. Noções de Informática: Sistema operacional Windows XP e Windows 7. Microsoft Office: Word
2007, Excel 2007, Power Point 2007 e Microsoft Outlook 2007. .................................................................13
Conceitos e tecnologias relacionados à Internet e a Correio Eletrônico. Internet Explorer 8. Conceitos bási-
cos de segurança da informação. ...............................................................................................................65
CONHECIMENTOS GERAIS
Domínio de tópicos relevantes de diversas áreas, tais como: política, economia, sociedade, educação, tec-
nologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável, segurança, artes e literatura e suas
vinculações históricas, a nível regional, nacional e internacional. ........................................................... Pp 1
Apostila Digital Licenciada para Felippe Correia Shimamoto - felippe_cs@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
AISIPOA - AGENTE DE INSPEÇÃO SANITÁRIA E INDUSTRIAL DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
Conhecimentos Específicos
Regulamentação Básica da inspeção e Sistemas de Qualidade de alimentos. Noções de abrangência, classificação,
funcionamento e higiene dos estabelecimentos. ................................................................................................................1
Noções de microbiologia, ciência e tecnologia de alimentos. .........................................................................................213
Boas Práticas de Fabricação (BPF). ...............................................................................................................................219
Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO). ...............................................................................................220
Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). ..........................................................................................220
Noções de biologia, anatomia, fisiologia e patologia dos animais de abate (Bovinos, Suínos, Ovinos, Caprinos, Aves,
Pescado, etc.). ................................................................................................................................................................223
Noções sobre sistema de criação de animais de abate. .................................................................................................246
Noções sobre sistema de criação de animais de produção. ...........................................................................................246
Noções de instalações e equipamentos de estabelecimentos processadores de produtos de origem animal. ..............249
Noções de doenças transmissíveis por alimentos e principais zoonoses. ......................................................................256
Lei Federal nº 8.027, de 12 de abril de 1990 – Código de Ética dos Servidores Públicos. .............................................256
Apostila Digital Licenciada para Felippe Correia Shimamoto - felippe_cs@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
APOSTILAS OPÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA
tos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui
não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica
da fonte e na identificação do autor.
Fonologia: conceito, encontros vocálicos, dígrafos, or- A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de
toépia, divisão silábica, prosódia-acentuação e ortogra- resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exce-
fia; Morfologia: estrutura e formação das palavras, clas- to, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequa-
ses de palavras; da. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
Sintaxe: termos da oração, período composto, conceito adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por
e classificação das orações, concordância verbal e isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não
nominal, regência verbal e nominal, crase e pontuação; ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra
Semântica: a significação das palavras no texto; alternativa mais completa.
Interpretação de texto.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento
do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontex-
tualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finali- para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para
dade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta
compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de será mais consciente e segura.
necessitar de um bom léxico internalizado.
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um
confronto entre todas as partes que compõem o texto.
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá
trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica- até o fim, ininterruptamente;
se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos
diante de uma temática qualquer. umas três vezes ou mais;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
Denotação e Conotação 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expres- 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
são gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma con- 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compre-
venção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + signi- ensão;
ficado) que se constroem as noções de denotação e conotação. 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto cor-
respondente;
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta,
atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que
depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se
construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais
Os textos literários exploram bastante as construções de base conota- exata ou a mais completa;
tiva, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de
diferenciadas em seus leitores. lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polis- 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,
semia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste resposta;
caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor,
ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e definindo o tema e a mensagem;
esclareçam o sentido. 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantís-
Como Ler e Entender Bem um Texto simos na interpretação do texto.
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e Ex.: Ele morreu de fome.
de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização
cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra- do fato (= morte de "ele").
em-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo Ex.: Ele morreu faminto.
nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para quando morreu.;
resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idei-
a memória visual, favorecendo o entendimento. as estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo
há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim Cunegundes
de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto TEXTO NARRATIVO
com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da • As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, for-
Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das ‘ Pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Pau-
nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer lo aponta que as maiores vítimas do abuso sexual são as crianças meno-
tema ou assunto. res de 12 anos. Elas representam 43% dos 1.926 casos de violência se-
xual atendidos pelo Programa Bem-Me-Quer, do Hospital Pérola Bying-
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, ton.’’
depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve,
Maria da Graça Costa Val lembra que “esses recursos expressam rela- Passei no vestibular porque estudei muito
ções não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também visto que
entre frases e sequências de frases dentro de um texto”. já que
uma vez que
Não só a coesão explícita possibilita a compreensão de um texto. Mui- _________________ _____________________
tas vezes a comunicação se faz por meio de uma coesão implícita, apoia- consequência causa
da no conhecimento mútuo anterior que os participantes do processo
comunicativo têm da língua.
Estudei tanto que passei no vestibular.
A ligação lógica das ideias Estudei muito por isso passei no vestibular
Uma das características do texto é a organização sequencial dos ele- _________________ ____________________
mentos linguísticos que o compõem, isto é, as relações de sentido que se causa consequência
estabelecem entre as frases e os parágrafos que compõem um texto,
fazendo com que a interpretação de um elemento linguístico qualquer seja
dependente da de outro(s). Os principais fatores que determinam esse Como estudei passei no vestibular
encadeamento lógico são: a articulação, a referência, a substituição voca- Por ter estudado muito passei no vestibular
bular e a elipse. ___________________ ___________________
causa consequência
ARTICULAÇÃO
Os articuladores (também chamados nexos ou conectores) são conjun- finalidade: uma das proposições do período explicita o(s) meio(s) para
ções, advérbios e preposições responsáveis pela ligação entre si dos fatos se atingir determinado fim expresso na outra. Os articuladores principais
denotados num texto, Eles exprimem os diferentes tipos de interdependên- são: para, afim de, para que.
cia de sentido das frases no processo de sequencialização textual. As
ideias ou proposições podem se relacionar indicando causa, consequência, Utilizo o automóvel a fim de facilitar minha vida.
finalidade, etc.
conformidade: essa relação expressa-se por meio de duas proposi-
Ingressei na Faculdade a fim de ascender socialmente. ções, em que se mostra a conformidade de conteúdo de uma delas em
Ingressei na Faculdade porque pretendo ser biólogo. relação a algo afirmado na outra.
TONICIDADE
Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se
pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica. ORTOGRAFIA OFICIAL
Exs.: em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá,
pá. As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas
que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de
Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua.
em:
• Oxítonas - quando a tônica é a última sílaba: Pa-ra-ná, sa-bor, do- Eis algumas observações úteis:
mi-nó.
• Paroxítonas - quando a tônica é a penúltima sílaba: már-tir, ca-rá- DISTINÇÃO ENTRE J E G
ter, a-má-vel, qua-dro. 1. Escrevem-se com J:
• Proparoxítonas - quando a tônica é a antepenúltima sílaba: ú-mi-do, a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste,
cá-li-ce, ' sô-fre-go, pês-se-go, lá-gri-ma. canjerê, pajé, etc.
b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrije-
ENCONTROS CONSONANTAIS cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc.
É a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos num vocábulo. c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei,
Ex.: atleta, brado, creme, digno etc.
despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis.
d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc.
DÍGRAFOS
São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia com- e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais
posta para um som simples. mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija.
Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira des- Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes
complicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante a (semivogal+vogal):
Ortografia Oficial do Português falado no Brasil.
Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Alfabeto Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo,
A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo as público, pároco, proparoxítona.
letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhu- QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
ma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
e palavras importadas do idioma inglês, como:
km – quilômetro,
kg – quilograma • Formarem sílabas sozinhos ou com “S”
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
Trema Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.
Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito IMPORTANTE
textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se
linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de
deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso,
o “ü” lê-se “i”) “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente.
Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a
sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 5. Trema
Quanto À Posição Da Sílaba Tônica
1. Pela, pelo (verbo pelar) de pela, pelo (preposição + artigo) e pelo (subs- Uso do Hífen
tantivo)
Novo Acordo Ortográfico Descomplicado (Parte V) – Uso do Hífen
2. Polo (substantivo) de polo (combinação antiga e popular de por e lo).
3. pera (fruta) de pera (preposição arcaica). Tem se discutido muito a respeito do Novo Acordo Ortográfico e a grande
queixa entre os que usam a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita
A pronúncia ou categoria gramatical dessas palavras dar-se-á mediante o tem gerado em torno do seguinte questionamento: “por que mudar uma
contexto. coisa que a gente demorou um tempão para aprender?” Bom, para quem já
Acento agudo dominava a antiga ortografia, realmente essa mudança foi uma chateação.
Ditongos abertos “ei”, “oi” Quem saiu se beneficiando foram os que estão começando agora a adquirir
Não se usa mais acento nos ditongos ABERTOS “ei”, “oi” quando estiverem o código escrito, como os alunos do Ensino Fundamental I.
na penúltima sílaba. Se você tem dificuldades em memorizar regras, é inútil estudar o Novo
He-roi-co ji-boi-a Acordo comparando “o antes e o depois”, feito revista de propaganda de
As-sem-blei-a i-dei-a cosméticos. O ideal é que as mudanças sejam compreendidas e gravadas
Pa-ra-noi-co joi-a na memória: para isso, é preciso colocá-las em prática.
OBS. Só vamos acentuar essas letras quando vierem na última sílaba e se Não precisa mais quebrar a cabeça: “uso hífen ou não”?
o som delas estiverem aberto. Regra Geral
Céu véu A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não
Dói herói tem som; em “Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer
Chapéu beleléu encostado em prefixos:
Rei, dei, comeu, foi (som fechado – sem acento)
Não se recebem mais acento agudo as vogais tônicas “I” e “U” quando
• pré-história
forem paroxítonas (penúltima sílaba forte) e precedidas de ditongo.
• anti-higiênico
feiura baiuca
• sub-hepático
cheiinho saiinha
• super-homem
boiuno
Não devemos mais acentuar o “U” tônico os verbos dos grupos “GUE/GUI”
e “QUE/QUI”. Por isso, esses verbos serão grafados da seguinte maneira: Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.
Averiguo (leia-se a-ve-ri-gu-o, pois o “U” tem som forte) Anti-inflamatório neoliberalismo
Arguo apazigue Supra-auricular extraoficial
Enxague arguem Arqui-inimigo semicírculo
Delinguo sub-bibliotecário superintendente
Acento Circunflexo Quanto ao “R” e o “S”, se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá
Não se acentuam mais as vogais dobradas “EE” e “OO”. ser dobrada:
Creem veem suprarrenal (supra+renal) ultrassonografia (ultra+sonografia)
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas. 4. Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas
Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisân- corretamente:
temo, público, pároco, proparoxítona. a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá
b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama
QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá
d) bússola, império, plateia, caju, Panamá
e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
• Formarem sílabas sozinhos ou com “S” 5. De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a ser corretas as
grafias:
Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta. a) Coautor, antissocial e micro-ondas
b) Co-autor, anti-social e micro-ondas
IMPORTANTE c) Coautor, antissocial e microondas
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, d) Co-autor, antissocial e micro-ondas
se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos? e) Coautor, anti-social e microondas
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos 6. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia?
de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de
Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a infraestrutura recém-aprovado,
sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso. ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto de
5. Trema infra-estrutura recém-aprovado,
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de
como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”) infraestrutura recémaprovado,
ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
6. Acento Diferencial d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de
infra-estrutura recém-aprovado,
O acento diferencial permanece nas palavras: ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
pôde (passado), pode (presente) e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar o projeto de
pôr (verbo), por (preposição) infraestrutura recém-aprovado,
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do ainda muito polêmico e com ajústes a fazer.
verbo está no singular ou plural:
7. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo
com a nova ortografia da língua portuguesa?
SINGULAR PLURAL a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, inconseqüen-
Ele tem Eles têm te, arquirrival, saúde
b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequen-
Ele vem Eles vêm
te, arquirrival, saude
c) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequen-
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: te, arquirrival, saúde
conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc. d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, inconsequente,
arqui-rival, saúde
EXERCÍCIOS e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, inconsequen-
te, arqui-rival, saúde
1. Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o alfabeto da língua
portuguesa? Respostas:
a) 23 1. b
b) 26 2. d
c) 28 3. d
4. d
Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC. PONTO DE EXCLAMAÇÃO
3- correr: cor-rer desçam: des-çam É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
passar: pas-sar exceto: ex-ce-to Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
fascinar: fas-ci-nar Ó jovens! Lutemos!
SUFIXO
É o elemento mórfico que vem depois do radical. EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO,
Exs.: med - onho cear – ense ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVÉRBIO, PRE-
POSIÇÃO, CONJUNÇÃO (CLASSIFICAÇÃO E SENTIDO QUE
IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES ENTRE AS ORAÇÕES).
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
SUBSTANTIVOS
As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a
língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocá-
bulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologis- Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no-
mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo. me aos seres em geral.
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de 9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar
preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar,
MIM e TI: sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in-
Ninguém irá sem EU. (errado) finitivo:
Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Deixei-o sair.
Ninguém irá sem MIM. (certo) Vi-o chegar.
Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Sofia deixou-se estar à janela.
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol-
TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam vendo as orações reduzidas de infinitivo:
como sujeito de um verbo no infinitivo. Deixei-o sair = Deixei que ele saísse.
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos:
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) A mim, ninguém me engana.
A ti tocou-te a máquina mercante.
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas-
sujeito. mo vicioso e sim ênfase.
5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,
que os referidos pronomes não sejam reflexivos: exercendo função sintática de adjunto adnominal:
Querida, gosto muito de SI. (errado) Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro.
Preciso muito falar CONSIGO. (errado) Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos.
Querida, gosto muito de você. (certo)
Preciso muito falar com você. (certo) 12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo-
Veja o esquema dos tempos simples em português: O VERBO HAVER (empregado impessoalmente)
Presente (falo)
O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na
INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei)
3ª pessoa do singular - quando significa:
Imperfeito (falava)
1) EXISTIR
Mais- que-perfeito (falara)
Há pessoas que nos querem bem.
Futuro do presente (falarei)
Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá.
do pretérito (falaria)
Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios.
Presente (fale)
Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores.
SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse)
2) ACONTECER, SUCEDER
Futuro (falar)
Houve casos difíceis na minha profissão de médico.
Não haja desavenças entre vós.
Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que
Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos.
se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema
3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado:
dos tempos simples.
Há meses que não o vejo.
Infinitivo impessoal (falar)
Haverá nove dias que ele nos visitou.
Pessoal (falar eu, falares tu, etc.)
Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava.
FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando)
O fato aconteceu há cerca de oito meses.
Particípio (falado)
Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no
5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser:
pretérito imperfeito, e não no presente:
a) agente do fato expresso.
Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada.
O carroceiro disse um palavrão.
Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos.
(sujeito agente)
Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo.
O verbo está na voz ativa.
Havia (e não HÁ) muito tempo que a policia o procurava.
b) paciente do fato expresso:
4) REALIZAR-SE
Um palavrão foi dito pelo carroceiro.
Houve festas e jogos.
(sujeito paciente)
Se não chovesse, teria havido outros espetáculos.
O verbo está na voz passiva.
Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.
c) agente e paciente do fato expresso:
5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e
O carroceiro machucou-se.
seguido de infinitivo):
(sujeito agente e paciente)
Em pontos de ciência não há transigir.
O verbo está na voz reflexiva.
Não há contê-lo, então, no ímpeto.
6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de
Não havia descrer na sinceridade de ambos.
rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical.
Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas.
Falo - Estudam.
E não houve convencê-lo do contrário.
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está
Não havia por que ficar ali a recriminar-se.
fora do radical.
Falamos - Estudarei.
Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de
7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em:
há muito (= desde muito tempo, há muito tempo):
a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua
De há muito que esta árvore não dá frutos.
conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto -
De há muito não o vejo.
cantei - cantarei – cantava - cantasse.
b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou
O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com
nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse.
ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª
c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa,
pessoa do singular:
como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fe-
Vai haver eleições em outubro.
nômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc.
Começou a haver reclamações.
d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o
Não pode haver umas sem as outras.
mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: ma-
Parecia haver mais curiosos do que interessados.
tado - morto - enxugado - enxuto.
Mas haveria outros defeitos, devia haver outros.
e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conju-
gação.
A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser
verbo ser: sou - fui
construída de três modos:
verbo ir: vou - ia
Hajam vista os livros desse autor.
Haja vista os livros desse autor.
QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO Haja vista aos livros desse autor.
1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou
explícito. Quase todos os verbos são pessoais. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA
O Nino apareceu na porta.
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o
2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implíci-
sentido da frase.
to ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais:
Exemplo:
a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar,
Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa)
etc.
A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva)
Garoava na madrugada roxa.
b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer:
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa
Houve um espetáculo ontem.
passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conser-
Há alunos na sala.
CRER REQUERER
Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste,
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam requereram
Conjugam-se como crer, ler e descrer Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos,
requerereis, requereram
DIZER Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem requererão
Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requere-
Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, ríeis, requereriam
disseram Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,
Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam requeiram
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,
Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, requerêsseis, requeressem,
dissesse Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,
Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem requerem
Particípio dito Gerúndio requerendo
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer Particípio requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.
FAZER
Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem REAVER
Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Presente do indicativo reavemos, reaveis
Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouve-
Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão ram
Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis,
Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam reouveram
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reou-
Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, vésseis, reouvessem
fizessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes,
Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem reouverem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresen-
ta a letra v
PERDER
Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem SABER
Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos,
PODER soubéreis, souberam
Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,
Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam soubessem
Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
puderam
Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam VALER
Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem
pudessem Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham
Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham
Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem
Gerúndio podendo TRAZER
Particípio podido Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem
ABOLIR OUVIR
Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, Particípio ouvido
aboliram
Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão PEDIR
Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Presente do subjuntivo não há Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
abolissem Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
Imperativo afirmativo abole, aboli
Imperativo negativo não há POLIR
Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Infinitivo impessoal abolir Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Gerúndio abolindo Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam
Particípio abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. REMIR
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
AGREDIR Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam RIR
Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
COBRIR Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam
Particípio coberto Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
FALIR Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Presente do indicativo falimos, falis Gerúndio rindo
Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Particípio rido
Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Conjuga-se como rir: sorrir
Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão VIR
Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham
Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram
Imperativo afirmativo fali (vós) Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão
Imperativo negativo não há Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam
Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham
Gerúndio falindo Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham
Particípio falido Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem
Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
FERIR Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Gerúndio vindo
Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam Particípio vindo
Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados. Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir
MENTIR SUMIR
Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é
emprego do ordinal. uma conjunção.
Hoje é primeiro de setembro
Não é aconselhável iniciar período com algarismos No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando
16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia orações: são também conjunções.
A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordi- Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da
nais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois mesma oração.
(= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse
caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um, No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa
página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a
folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o conjunção E é coordenativa.
numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas.
No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à
outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção
ARTIGO QUANDO é subordinativa.
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná- As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas.
los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Dividem-se em As conjunções coordenativas podem ser:
• definidos: O, A, OS, AS 1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas
• indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. também, mas ainda, senão também, como também, bem como.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. O agricultor colheu o trigo e o vendeu.
Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). Não aprovo nem permitirei essas coisas.
Os livros não só instruem mas também divertem.
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam
geral. as flores.
Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, inde- 2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, com-
terminado). pensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao
passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, ape-
lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido. sar disso, em todo caso.
Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
CONJUNÇÃO Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce.
A culpa não a atribuo a vós, senão a ele.
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula.
O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado.
Coniunções Coordenativas Você já sabe bastante, porém deve estudar mais.
1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc. Eu sou pobre, ao passo que ele é rico.
2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, Hoje não atendo, em todo caso, entre.
senão, no entanto, etc. 3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou,
3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc.
etc. Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos.
4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por Ou você estuda ou arruma um emprego.
consequência. Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo.
5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando.
pois, etc. "Já chora, já se ri, já se enfurece."
(Luís de Camões)
Conjunções Subordinativas 4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por con-
1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc. seguinte, pois (posposto ao verbo), por isso.
16) CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, 14) Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na
sofrem variação normalmente. terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a
Esses pneus custam caro. este sua impessoalidade.
Conversei bastante com eles. Chove a cântaros. Ventou muito ontem.
Conversei com bastantes pessoas. Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.
Estas crianças moram longe.
Conheci longes terras. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER
CONCORDÂNCIA VERBAL 1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos
pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PA-
CASOS GERAIS RECER concordam com o predicativo.
Tudo são esperanças.
Aquilo parecem ilusões.
Aquilo é ilusão.
1) O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER 9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto
fica no singular. A moça queria um vestido novo.
Três batalhões é muito pouco. • GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto
Trinta milhões de dólares é muito dinheiro. O professor queria muito a seus alunos.
5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. 10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto
Maria era as flores da casa. Todos visamos a um futuro melhor.
O homem é cinzas. • APONTAR, MIRAR - objeto direto
O artilheiro visou a meta quando fez o gol.
6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER • pör o sinal de visto - objeto direto
concorda com o predicativo. O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia.
Dançar e cantar é a sua atividade.
Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto
Devemos obedecer aos superiores.
7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER Desobedeceram às leis do trânsito.
concorda com o pronome.
A ciência, mestres, sois vós. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE
Em minha turma, o líder sou eu. • exigem na sua regência a preposição EM
O armazém está situado na Farrapos.
8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo, Ele estabeleceu-se na Avenida São João.
apenas um deles deve ser flexionado.
Os meninos parecem gostar dos brinquedos. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo.
Os meninos parece gostarem dos brinquedos. Essas tuas justificativas não procedem.
• no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL com a preposição DE.
Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani
• no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A.
Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramati- O secretário procedeu à leitura da carta.
calmente do outro.
14. ESQUECER E LEMBRAR
A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto:
adjetivos). Esqueci o nome desta aluna.
Lembrei o recado, assim que o vi.
Exemplos: • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto:
Esqueceram-se da reunião de hoje.
- acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM Lembrei-me da sua fisionomia.
EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR
PARA = passagem 15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa.
• perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos.
A regência verbal trata dos complementos do verbo. • pagar - Pago o 13° aos professores.
• dar - Daremos esmolas ao pobre.
• emprestar - Emprestei dinheiro ao colega.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA
• ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.
1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto)
• agradecer - Agradeço as graças a Deus.
• pretender (transitivo indireto)
• pedir - Pedi um favor ao colega.
No sítio, aspiro o ar puro da montanha.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã.
16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
2. OBEDECER - transitivo indireto
O amor implica renúncia.
Devemos obedecer aos sinais de trânsito.
• no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
3. PAGAR - transitivo direto e indireto
COM:
Já paguei um jantar a você.
O professor implicava com os alunos
4. PERDOAR - transitivo direto e indireto.
• no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposi-
Já perdoei aos meus inimigos as ofensas.
ção EM:
5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto
Implicou-se na briga e saiu ferido
Prefiro Comunicação à Matemática.
17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
6. INFORMAR - transitivo direto e indireto.
Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
Informei-lhe o problema.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
7. ASSISTIR - morar, residir:
Assisto em Porto Alegre.
18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa
• amparar, socorrer, objeto direto
Leia o período para responder às questões de números 19 e 20. 25. Felizmente, ninguém se machucou.
Lentamente, o navio foi se afastando da costa.
O livro de registro do processo que você procurava era o que estava Considere:
sobre o balcão. I. felizmente completa o sentido do verbo machucar;
II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de
19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem modo;
a III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do
(A) processo e livro. fato;
(B) livro do processo. IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar;
(C) processos e processo. V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos.
(D) livro de registro. Está correto o contido apenas em
(E) registro e processo. (A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
20. Analise as proposições de números I a IV com base no período (C) I, III e IV.
acima: (D) II, III e IV.
I. há, no período, duas orações; (E) III, IV e V.
II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
39. ''...enquanto a miséria se mantinha...''; colocando-se o verbo desse 42 O texto começa com os tempos verbais no pretérito imperfeito -
segmento do texto no futuro do subjuntivo, a forma correta seria: vinha, faltavam - e, depois, ocorre a mudança para o pretérito perfei-
A) mantiver; B) manter; C)manterá; D)manteria; to - olhei, vi etc.; essa mudança marca a passagem:
E) mantenha. A) do passado para o presente;
B) da descrição para a narração;
40. A forma de infinitivo que aparece substantivada nos segmentos C) do impessoal para o pessoal;
abaixo é: D) do geral para o específico;
A) ''Como entender a resistência da miséria...''; E) do positivo para o negativo.
B) ''No decorrer das últimas décadas...'';
C) ''...desde que se passou a registrá-las...''; 43 ''...olhei para o lado e vi, junto à parede, antes da esquina, ALGO que
D) ''...começa a exercitar seus músculos.''; me pareceu uma trouxa de roupa...''; o uso do termo destacado se
E) ''...por ter se tornado um forte oponente...''. deve a que:
A) o autor pretende comparar o menino a uma coisa;
PROTESTO TÍMIDO B) o cronista antecipa a visão do menor abandonado como um traste
Ainda há pouco eu vinha para casa a pé, feliz da minha vida e faltavam inútil;
dez minutos para a meia-noite. Perto da Praça General Osório, olhei para o C) a situação do fato não permite a perfeita identificação do menino;
lado e vi, junto à parede, antes da esquina, algo que me pareceu uma D) esse pronome indefinido tem valor pejorativo;
trouxa de roupa, um saco de lixo. Alguns passos mais e pude ver que era E) o emprego desse pronome ocorre em relação a coisas ou a pesso-
um menino. as.
Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais. Deitado de lado, bra- 44 ''Ainda há pouco eu vinha para casa a pé,...''; veja as quatro frases a
ços dobrados como dois gravetos, as mãos protegendo a cabeça. Tinha os seguir:
gambitos também encolhidos e enfiados dentro da camisa de meia esbura- I- Daqui há pouco vou sair.
cada, para se defender contra o frio da noite. Estava dormindo, como podia I- Está no Rio há duas semanas.
estar morto. Outros, como eu, iam passando, sem tomar conhecimento de III - Não almoço há cerca de três dias.
sua existência. Não era um ser humano, era um bicho, um saco de lixo IV - Estamos há cerca de três dias de nosso destino.
mesmo, um traste inútil, abandonado sobre a calçada. Um menor abando- As frases que apresentam corretamente o emprego do verbo haver
nado. são:
A) I - II
Quem nunca viu um menor abandonado? A cinco passos, na casa de B) I - III
sucos de frutas, vários casais de jovens tomavam sucos de frutas, alguns C) II - IV
mastigavam sanduíches. Além, na esquina da praça, o carro da radiopatru- D) I - IV
lha estacionado, dois boinas-pretas conversando do lado de fora. Ninguém E) II - III
tomava conhecimento da existência do menino.
45 O comentário correto sobre os elementos do primeiro parágrafo do
Segundo as estatísticas, como ele existem nada menos que 25 milhões texto é:
no Brasil, que se pode fazer? Qual seria a reação do menino se eu o acor- A) o cronista situa no tempo e no espaço os acontecimentos abordados
dasse para lhe dar todo o dinheiro que trazia no bolso? Resolveria o seu na crônica;
problema? O problema do menor abandonado? A injustiça social? B) o cronista sofre uma limitação psicológica ao ver o menino
(....) C) a semelhança entre o menino abandonado e uma trouxa de roupa é
a sujeira;
Vinte e cinco milhões de menores - um dado abstrato, que a imagina- D) a localização do fato perto da meia-noite não tem importância para o
ção não alcança. Um menino sem pai nem mãe, sem o que comer nem texto;
onde dormir - isto é um menor abandonado. Para entender, só mesmo E) os fatos abordados nesse parágrafo já justificam o título da crônica.
imaginando meu filho largado no mundo aos seis, oito ou dez anos de
idade, sem ter para onde ir nem para quem apelar. Imagino que ele venha a
ser um desses que se esgueiram como ratos em torno aos botequins e 46 Boinas-pretas é um substantivo composto que faz o plural da mesma
lanchonetes e nos importunam cutucando-nos de leve - gesto que nos forma que:
desperta mal contida irritação - para nos pedir um trocado. Não temos A) salvo-conduto;
disposição sequer para olhá-lo e simplesmente o atendemos (ou não) para B) abaixo-assinado;
nos livrarmos depressa de sua incômoda presença. Com o sentimento que C) salário-família;
sufocamos no coração, escreveríamos toda a obra de Dickens. Mas esta- D) banana-prata;
mos em pleno século XX, vivendo a era do progresso para o Brasil, con- E) alto-falante.
quistando um futuro melhor para os nossos filhos. Até lá, que o menor
abandonado não chateie, isto é problema para o juizado de menores. 47 A descrição do menino abandonado é feita no segundo parágrafo do
Mesmo porque são todos delinquentes, pivetes na escola do crime, cedo texto; o que NÃO se pode dizer do processo empregado para isso é
terminarão na cadeia ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte. que o autor:
A) se utiliza de comparações depreciativas;
Pode ser. Mas a verdade é que hoje eu vi meu filho dormindo na rua, B) lança mão de vocábulo animalizador;
exposto ao frio da noite, e além de nada ter feito por ele, ainda o confundi C) centraliza sua atenção nos aspectos físicos do menino;
com um monte de lixo. D) mostra precisão em todos os dados fornecidos;
Fernando Sabino E) usa grande número de termos adjetivadores.
41 Uma crônica, como a que você acaba de ler, tem como melhor 48 ''Estava dormindo, como podia estar morto''; esse segmento do texto
definição: significa que:
49 Alguns textos, como este, trazem referências de outros momentos 7. Assinale a única frase com verbo de ligação:
históricos de nosso país; o segmento do texto em que isso ocorre é: a) continuamos em silêncio durante muito tempo;
A) ''Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi...''; b) apesar da chuva, fiquei no meu posto;
B) ''...ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte''; c) vivi em Itabira alguns anos;
C) ''...escreveríamos toda a obra de Dickens''; d) andei longes terras à procura de solução;
D) ''...isto é problema para o juizado de menores''; e) permanecemos no colégio a manhã inteira.
E) ''Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais''.
8. Assinale a opção em que o termo grifado NÃO apresenta o valor circuns-
50 ''... era um bicho...''; a figura de linguagem presente neste segmento tancial indicado entre parênteses:
do texto é uma: a) “ia pelo corredor que o velho José Paulino fizera” (lugar);
A) metonímia; b) “no outro dia não voltou mais para trabalhar” (tempo) ;
B) comparação ou símile; c) “o mestre estremeceu com a palavra do homem” (instrumento) ;
C) metáfora; d) “faria alpercatas fortes para romper a terra dura das caatingas” (fim);
D) prosopopeia; e) “lá para fora José Passarinho cantava baixinho” (modo).
E) personificação.
9. Assinale a opção em que a preposição de manifesta o mesmo valor que
RESPOSTAS – PROVA I apresenta em “ (....) e corou da alusão que havia em suas palavras.”
01. D 11. B 21. B 31. D 41. D a) as crianças sorriam de frio;
02. A 12. A 22. A 32. B 42. B b) vieram hoje de Recife;
03. C 13. C 23. C 33. A 43. C c) tinha no dedo um anel de ouro;
04. E 14. E 24. E 34. A 44. E d) sempre trabalhei de noite;
05. A 15. C 25. D 35. B 45. A e) alimentava-se apenas de pão e água.
06. B 16. A 26. E 36. C 46. A
07. D 17. B 27. B 37. C 47. D 10. Assinale a opção em que a preposição de exprime a mesma ideia que
08. E 18. E 28. C 38. A 48. C possui em “... a cair de fome.”
09. C 19. D 29. D 39. A 49. B a) de tanto chorar, os seus olhos ficaram inchados;
10. D 20. A 30. B 40. B 50. C b) de noite todos os gatos são pardos;
c) chegaram hoje cedo de Pernambuco;
PROVA SIMULADA II d) devemos nutrir o espírito de boas leituras;
e) carregava no bolso um relógio de ouro.
1. O elemento grifado está corretamente classificado, EXCETO em:
a) o filme é impróprio para menores; (complemento nominal) 11. Assinale o item em que o verbo deve ir obrigatoriamente para a 3ª
b) ignoro onde estão seus conhecimentos; (adjunto adverbial de lugar) pessoa do plural:
c) deve-se ser tolerante com o próximo; (adjunto adnominal) a) vive-se bem no Nordeste;
d) em teu pensamento, serei apenas lembrança; (predicativo do sujeito) b) necessita-se de datilógrafos;
e) há acontecimentos em minha vida de que não gosto. (objeto indireto) c) procura-se secretárias estenógrafas;
d) admite-se secretária bilíngüe;
2. Todas as alternativas contêm predicado nominal, EXCETO em: e) dispõe-se de incentivos estrangeiros.
a) a casa, de longe, parecia um monstro;
b) aquele amor deixava-o insensível: 12. Na passagem “. . . um cego que me puxava as orelhas...”, o prono-
c) ultimamente andava muito nervoso; me me indica posse (por isso podendo ser analisado como adjunto adno-
d) fique certo: eu não sou você; minal). Da mesma forma ocorre com o pronome grifado em:
e) o tempo está chuvoso, sombrio. a) tenho-lhe ódio;
b) escuto-lhe a voz;
3. Assinale a única frase com predicado nominal: c) ela me tratava bem;
a) os alunos permaneceram em sala; d) este é o presente que me deste;
b) estavam todos na praça assistindo ao concerto; e) não lhe quero mal.
c) o tempo parece que vai melhorar;
d) o menino continuou a leitura; 13. Assinale o item em que o elemento sublinhando não é adjunto adverbi-
e) infelizmente, o professor continua doente. al:
a) ele sempre agiu comigo às direitas;
4. Assinale a frase com predicado verbal: b) esta noite haverá jogo no Maracanã;
a) o colega acusou-o de covarde; c) tremiam de frio as pobres crianças;
b) gostei do passeio marítimo; d) colhemos bastantes exemplos em Castro Alves;
c) o professor entrou preocupado em sala; e) as árvores se conhecem pelos frutos.
d) os amigos ficaram surpresos com sua reação;
e) estavas com saudades de teus irmãos. 14. Assinale o item em que o elemento sublinhado não é agente da passi-
va:
5. Assinale a opção com predicado verbo-nominal: a) Desejaria que os exercícios fossem feitos por todos;
a) os alunos estudiosos normalmente são aprovados; b) eras amado de teus pais:
b) todos ficaram estáticos diante da paisagem; c) foi oferecido um prêmio ao melhor aluno da turma;
c) o espetáculo está anunciado há cerca de dois meses; d) a América teria sido descoberta pelos “vikings”?
d) nunca o julgamos de tal atitude; e) fui reprovado por quem não esperava.
Os símbolos têm significado e usos específicos no cálculo Desta forma toda sentença declarativa, afirmativa de sen-
proposicional. tido completo que expressão um determinado pensamento
são denominado predicados ou enunciados, as quais de
1.2.1 PROPOSIÇÃO, DECLARAÇÃO acordo com o universo relacional onde se encontram é sem-
É todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem pre possível predicar-se “verdade” ou a “falsidade”.
um pensamento de sentido completo para a qual se associa São exemplos de proposições em lógica:
apenas um dos dois atributos verdadeiro ou falso.
“A filosofia é a lógica dos contrários”
São exemplos de proposições:
“Bananas solitárias são aves volares se e somente se, um
Quatro e maior que cinco. logaritmo vermelho é um abacate feliz”.
Ana e inteligente. “Se todo homem inteligente é uma flor, então flores racio-
São Paulo e uma cidade da região sudeste. nais são homens solitários”.
Existe vida humana em Marte. No cálculo proposicional o que dever ser considerado é a
forma do enunciado e não o significado que esta alcança no
A lua é um satélite da Terra
mundo real.
Recife é capital de Pernambuco
Portanto os exemplos acima permitem afirmar que o nú-
mero de nomes e/ou predicados que constituem as senten-
Exemplos de não proposições: ças declarativas, afirmativas de sentido completo dão origem
às denominadas proposições simples ou proposições com-
Como vai você? postas.
Como isso pode acontecer! 2.3 CARACTERIZAÇÃO, DEFINIÇÃO E NOTAÇÃO DAS
1.3 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: PROPOSIÇÕES SIMPLES:
A Lógica Matemática constitui um sistema científico regido Uma proposição simples ou um átomo ou ainda uma pro-
por três leis principais, consideradas princípios fundamentais: posição atômica, constituem a unidade mínima de análise do
cálculo sentencial e corresponde a uma estrutura tal em que
Princípio da não-contradição: uma proposição não
não existe nenhuma outra proposição como parte integrante
pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
de si próprio. Tais estruturas serão designadas pelas letras
Princípio do terceiro excluído: toda preposição ou é latinas minúsculas tais como:
verdadeira ou é falsa, isto é, verifica-se sempre um destes
p, q, r, s, u, v, w, p1, p2. . . ¸pn...
casos e nunca um terceiro.
As quais são denominadas letras proposicionais ou variá-
veis enunciativas. Desta forma, pra se indicar que a letra
Neste sistema de raciocínio tem-se estabelecido tão so- proposicional p designa a sentença: “A Matemática é atributo
mente dois “estados de verdade”, isto é, a “verdade” e a “não da lógica”, adota-se a seguinte notação:
verdade”. Portanto a Lógica Matemática é um sistema biva-
p: A matemática é atributo da lógica.
lente ou dicotômico, onde os dois estados de verdade servem
para caracterizar todas as situações possíveis sendo mutua- Observe que a estrutura: “A matemática não é atributo da
mente excludentes (isto é, a ocorrência da primeira exclui a lógica” não corresponde a uma proposição simples, pois
existência da segunda). possui como parte integrante de si outra proposição.
Portanto de uma forma geral pode-se dizer que qualquer 2.4 CARACTERIZAÇÃO, DEFINIÇÃO E NOTAÇÃO DE
entidade (proposição ou enunciado) em Lógica Matemática PROPOSIÇÒES COMPOSTAS:
apresenta apenas dois “estados de verdade” ou será corres- Uma proposição composta, ou uma fórmula proposicional
pondente a “verdade” ou correspondente a “falsidade” não ou uma molécula ou ainda uma proposição molecular é uma
admitindo quaisquer outras hipóteses e nem tão pouco a sentença declarativa, afirmativa, de sentido completo consti-
ocorrência dos dois estados de verdade simultaneamente. tuída de pelo menos um nome ou pelo menos um predicado
2. PROPOSIÇÕES OU ENUNCIADOS - FUNDAMENTA- ou ainda negativa, isto é, são todas as sentenças que possu-
ÇÃO DO CÁLCULO PROPOSICIONAL em como parte integrante de si própria pelo menos uma outra
proposição.
"De um ponto de vista imparcial, cada pessoa é um fim Uma proposição é o pensamento que uma frase
em si. Mas se cada pessoa é um fim em si, a felicidade de declarativa exprime literalmente.
cada pessoa tem valor de um ponto de vista imparcial e
não apenas do ponto de vista de cada pessoa. Dado que Não deves confundir proposições com frases. Uma frase
cada pessoa é realmente um fim em si, podemos concluir é uma entidade linguística, é a unidade gramatical mínima de
que a felicidade tem valor de um ponto de vista imparcial." sentido. Por exemplo, o conjunto de palavras "Braga é uma"
não é uma frase. Mas o conjunto de palavras "Braga é uma
Neste argumento, a conclusão está claramente identifica- cidade" é uma frase, pois já se apresenta com sentido grama-
da ("podemos concluir que..."), mas nem sempre isto aconte- tical.
ce. Contudo, há certas expressões que nos ajudam a perce-
ber qual é a conclusão do argumento e quais são as premis- Há vários tipos de frases: declarativas, interrogativas, im-
sas. Repara, no argumento anterior, na expressão "dado perativas e exclamativas. Mas só as frases declarativas ex-
que". Esta expressão é um indicador de premissa: ficamos a primem proposições. Uma frase só exprime uma proposição
saber que o que se segue a esta expressão é uma premissa quando o que ela afirma tem valor de verdade.
do argumento. Também há indicadores de conclusão: dois
dos mais utilizados são "logo" e "portanto". Por exemplo, as seguintes frases não exprimem proposi-
ções, porque não têm valor de verdade, isto é, não são ver-
Um indicador é um articulador do discurso, é uma palavra dadeiras nem falsas:
ou expressão que utilizamos para introduzir uma razão (uma
premissa) ou uma conclusão. O quadro seguinte apresenta 1. Que horas são?
alguns indicadores de premissa e de conclusão: 2. Traz o livro.
3. Prometo ir contigo ao cinema.
4. Quem me dera gostar de Matemática.
Indicadores de premis- Indicadores de conclu-
sa são Mas as frases seguintes exprimem proposições, porque
têm valor de verdade, isto é, são verdadeiras ou falsas, ainda
que, acerca de algumas, não saibamos, neste momento, se
pois por isso são verdadeiras ou falsas:
porque por conseguinte
dado que implica que 1. Braga é a capital de Portugal.
como foi dito logo 2. Braga é uma cidade minhota.
visto que portanto 3. A neve é branca.
devido a então 4. Há seres extraterrestres inteligentes.
a razão é que daí que
admitindo que segue-se que A frase 1 é falsa, a 2 e a 3 são verdadeiras. E a 4? Bem,
sabendo-se que pode-se inferir que não sabemos qual é o seu valor de verdade, não sabemos se
assumindo que consequentemente é verdadeira ou falsa, mas sabemos que tem de ser verdadei-
ra ou falsa. Por isso, também exprime uma proposição.
É claro que nem sempre as premissas e a conclusão são Uma proposição é uma entidade abstracta, é o pensa-
precedidas por indicadores. Por exemplo, no argumento: mento que uma frase declarativa exprime literalmente. Ora,
um mesmo pensamento pode ser expresso por diferentes
O Mourinho é treinador de futebol e ganha mais de 100000 frases. Por isso, a mesma proposição pode ser expressa por
euros por mês. Portanto, há treinadores de futebol que ga- diferentes frases. Por exemplo, as frases "O governo demitiu
nham mais de 100000 euros por mês. o presidente da TAP" e "O presidente da TAP foi demitido
pelo governo" exprimem a mesma proposição. As frases
A conclusão é precedida do indicador "Portanto", mas as seguintes também exprimem a mesma proposição: "A neve é
premissas não têm nenhum indicador. branca" e "Snow is white".
Considera, agora, o seguinte argumento, anteriormente Lembra-te: num argumento válido, se as premissas forem
apresentado: verdadeiras, a conclusão não pode ser falsa.
A lógica é também uma arte porque, ao mesmo tempo Exemplo de sofisma intelectual: tomar por essencial o
que define os princípios universais do pensamento, estabele- que é apenas acidental; tomar por causa um simples ante-
ce as regras práticas para o conhecimento da verdade (1). cedente ou mera circunstância acidental (3).
Para expressar propriedades gerais (que valem para to- Lógicas como a lógica difusa foram então desenvolvidas
dos os indivíduos) ou existenciais (que valem para alguns com um número infinito de "graus de verdade",
indivíduos) de um universo são utilizados os quantificadores representados, por exemplo, por um número real entre 0 e 1.
∀ (universal) e ∃ (existencial), respectivamente. Estes quanti- Probabilidade bayesiana pode ser interpretada como um
ficadores virão sempre seguidos de um símbolo de variável, sistema de lógica onde probabilidade é o valor verdade
captando, desta forma, a idéia de estarem simbolizando as subjetivo.
palavras "para qualquer" e "para algum".
O principal objetivo será a investigação da validade de
Considere as sentenças: ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a
"Sócrates é homem" CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos
"Todo aluno do departamento de Ciência da Computação estão tradicionalmente divididos em DEDUTIVOS e INDUTI-
estuda lógica" VOS.
A primeira frase fala de uma propriedade (ser homem) de ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando suas premis-
um indivíduo distinguido ("Sócrates") de um domínio de dis- sas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.
curso. A segunda frase fala sobre objetos distiguidos "depar- Premissa : "Todo homem é mortal."
tamento de Ciência da Computação" e "lógica". Tais objetos Premissa : "João é homem."
poderão ser representados usando os símbolos , soc para Conclusão : "João é mortal."
"Sócrates", cc para "departamento de Ciência da Computa-
ção", lg para "lógica".Tais símbolos são chamados de símbo- ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não
los de constantes. basta para assegurar a verdade da conclusão.
Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."
As propriedades "ser aluno de ", "estuda" relacionam ob- Premissa : "Está chovendo."
jetos do universo de discurso considerado, isto é, "ser aluno Conclusão: "Ficará nublado."
de " relaciona os indivíduos de uma universidade com os
seus departamentos, "estuda" relaciona os indivíduos de As premissas e a conclusão de um argumento, formula-
uma universidade com as matérias. Para representar tais das em uma linguagem estruturada, permitem que o argu-
relações serão usados símbolos de predicados (ou relações). mento possa ter uma análise lógica apropriada para a verifi-
Nos exemplos citados podemos usar Estuda e Aluno que cação de sua validade. Tais técnicas de análise serão trata-
são símbolos de relação binária. As relações unárias expres- das no decorrer deste roteiro.
sam propriedades dos indivíduos do universo (por exemplo
"ser par","ser homem"). A relação "ser igual a" é tratata de OS SÍMBOLOS DA LINGUAGEM DO CÁLCULO PRO-
forma especial, sendo representada pelo símbolo de igualda- POSICIONAL
de ≈. • VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minús-
culas p,q,r,s,.... para indicar as proposições (fórmulas
Desta forma podemos simbolizar as sentenças considera- atômicas) .
das nos exemplos da seguinte forma:
- "Todo mundo é igual a si mesmo " por ∀x x≈x; Exemplos: A lua é quadrada: p
- "Existem números naturais que são pares" por A neve é branca : q
∃xPar(x);
- "Sócrates é homem" por Homem(soc); • CONECTIVOS LÓGICOS: As fórmulas atômicas po-
- "Todo aluno do departamento de Ciência da Computa- dem ser combinadas entre si e, para representar tais
ção estuda lógica" por∀x(Aluno(x,cc) →Estuda (x,lg)). combinações usaremos os conectivos lógicos:
∧: e , ∨: ou , → : se...então , ↔ : se e somente se , ∼: não
Já vimos como representar objetos do domínio através de
constantes.Uma outra maneira de representá-los é atravez do Exemplos:
uso de símbolos de função. • A lua é quadrada e a neve é branca. : p ∧ q (p e q são cha-
mados conjuntos)
Por exemplo podemos representar os números naturais • A lua é quadrada ou a neve é branca. : p ∨ q ( p e q são
"1", "2", "3", etc através do uso de símbolo de função, diga- chamados disjuntos)
mos, suc, que vai gerar nomes para os números naturais "1", • Se a lua é quadrada então a neve é branca. : p → q (p é o
"2", "3", etc. a partir da constante 0, e. g., "1" vai ser denotado antecedente e q o conseqüente)
por suc(0), "3" vai ser denotado por suc(suc(suc(0))), etc. • A lua é quadrada se e somente se a neve é branca. : p ↔ q
Seqüências de símbolos tais como suc(0) e suc(suc(suc(0))) • A lua não é quadrada. : ∼p
são chamadas termos.
• SÍMBOLOS AUXILIARES: ( ), parênteses que servem
Assim, a frase "Todo número natural diferente de zero é para denotar o "alcance" dos conectivos;
sucessor de um número natural" pode ser simbolizada por
∀x(¬x≈0 →∃ysuc(y)≈x). Fonte: UFRJ Exemplos:
• Se a lua é quadrada e a neve é branca então a lua
Lógica De Vários Valores não é quadrada.: ((p ∧ q) → ∼ p)
• A lua não é quadrada se e somente se a neve é
“A arte que dirige o próprio ato da razão, ou seja, nos per- Em seu conjunto, a lógica investiga as regras adequadas à
mite chegar com ordem, facilmente e sem erro, ao próprio ato produção de um raciocínio válido, por meio do qual visa-se à
da razão – o raciocínio” (Jacques Maritain). consecução da verdade, seja ela formal ou material. Relacio-
nando a lógica com a prática, pode-se dizer que é importante
“A lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para que se obtenha não somente uma verdade formal, mas, tam-
distinguir o raciocínio correto do incorreto” (Irving Copi). bém, uma verdade que corresponda à experiência. Que seja,
portanto, materialmente válida. A conexão entre os princípios
“A lógica investiga o pensamento não como ele é, mas formais da lógica e o conteúdo de seus raciocínios pode ser
como deve ser” (Edmundo D. Nascimento). denominada de “lógica informal”. Trata-se de uma lógica
aplicada ao plano existencial, à vida quotidiana.
“A princípio, a lógica não tem compromissos. No entanto,
sua história demonstra o poder que a mesma possui quando 1.2. Raciocínio e Argumentação
bem dominada e dirigida a um propósito determinado, como o
fizeram os sofistas, a escolástica, o pensamento científico Três são as principais operações do intelecto humano: a
ocidental e, mais recentemente, a informática” (Bastos; Kel- simples apreensão, os juízos e o raciocínio.
ler).
A simples apreensão consiste na captação direta (através
1.1. Lógica formal e Lógica material dos sentidos, da intuição racional, da imaginação etc) de uma
realidade sobre a qual forma-se uma idéia ou conceito (p. ex.,
Desde Aristóteles, seu primeiro grande organizador, os es- de um objeto material, ideal, sobrenatural etc) que, por sua
tudos da lógica orientaram-se em duas direções principais: a vez, recebe uma denominação (as palavras ou termos, p.
da lógica formal, também chamada de “lógica menor” e a da
lógica material, também conhecida como “lógica maior”. ex.: “mesa”, “três” e “arcanjo”).
O raciocínio, por fim, consiste no “arranjo” intelectual dos (2) não há uma lei que defina matar ET’s como crime;
juízos ou proposições, ordenando adequadamente os conte-
údos da consciência. No raciocínio, parte-se de premissas (3) logo, não é crime matar ET’s.
para se chegar a conclusões que devem ser adequadas.
Procedendo dessa forma, adquirem-se conhecimentos novos
Ao serem ligadas estas assertivas, na mente do interlocu-
e defende-se ou aprofunda-se o que já se conhece. Para
tor, vão sendo criadas as condições lógicas adequadas à
tanto, a cada passo, é preciso preencher os requisitos da
conclusão do raciocínio. Esse processo, que muitas vezes
coerência e do rigor. Por exemplo: “Se os três arcanjos estão
permite que a conclusão seja antecipada sem que ainda
sobre a mesa da sala, não estão sobre a mesa da varanda”
sejam emitidas todas as proposições do raciocínio, chamase
inferência. O ponto de partida de um raciocínio (as premis-
Quando os raciocínios são organizados com técnica e arte sas) deve levar a conclusões óbvias.
e expostos de forma tal a convencer a platéia, o leitor ou
qualquer interlocutor tem-se a argumentação. Assim, a ativi-
1.4. Termo e Conceito
dade argumentativa envolve o interesse da persuasão. Ar-
gumentar é o núcleo principal da retórica, considerada a arte
de convencer mediante o discurso. Para que a validade de um raciocínio seja preservada, é
fundamental que se respeite uma exigência básica: as pala-
vras empregadas na sua construção não podem sofrer modi-
Partindo do pressuposto de que as pessoas pensam aquilo
ficações de significado. Observe-se o exemplo:
que querem, de acordo com as circunstâncias da vida e as
decisões pessoais (subjetividade), um argumento conseguirá Os jaguares são quadrúpedes;
atingir mais facilmente a meta da persuasão caso as idéias Meu carro é um Jaguar
propostas se assentem em boas razões, capazes de mexer logo, meu carro é um quadrúpede.
com as convicções daquele a quem se tenta convencer. Mui-
tas vezes, julga-se que estão sendo usadas como bom argu- O termo “jaguar” sofreu uma alteração de significado ao
mento opiniões que, na verdade, não passam de preconcei- longo do raciocínio, por isso, não tem validade.
tos pessoais, de modismos, de egoísmo ou de outras formas
de desconhecimento. Mesmo assim, a habilidade no argu- Quando pensamos e comunicamos os nossos pensamen-
mentar, associada à desatenção ou à ignorância de quem tos aos outros, empregamos palavras tais como “animal”,
ouve, acaba, muitas vezes, por lograr a persuasão. “lei”, “mulher rica”, “crime”, “cadeira”, “furto” etc. Do ponto de
vista da lógica, tais palavras são classificadas como termos,
Pode-se, então, falar de dois tipos de argumentação: boa que são palavras acompanhadas de conceitos. Assim sendo,
ou má, consistente/sólida ou inconsistente/frágil, lógica ou o termo é o signo lingüístico, falado ou escrito, referido a um
ilógica, coerente ou incoerente, válida ou não-válida, fraca ou conceito, que é o ato mental correspondente ao signo.
forte etc.
Desse modo, quando se emprega, por exemplo, o termo
De qualquer modo, argumentar não implica, necessaria- “mulher rica”, tende-se a pensar no conjunto das mulheres às
mente, manter-se num plano distante da existência humana, quais se aplica esse conceito, procurando apreender uma
desprezando sentimentos e motivações pessoais. Pode-se nota característica comum a todos os elementos do conjunto,
argumentar bem sem, necessariamente, descartar as emo- de acordo com a ‘intencionalidade’ presente no ato mental.
ções, como no caso de convencer o aluno a se esforçar nos Como resultado, a expressão “mulher rica” pode ser tratada
estudos diante da perspectiva de férias mais tranqüilas. En- como dois termos: pode ser uma pessoa do sexo feminino
fim, argumentar corretamente (sem armar ciladas para o cujos bens materiais ou financeiros estão acima da média ou
interlocutor) é apresentar boas razões para o debate, susten- aquela cuja trajetória existencial destaca-se pela bondade,
tar adequadamente um diálogo, promovendo a dinamização virtude, afetividade e equilíbrio.
do pensamento. Tudo isso pressupõe um clima democrático.
Para que não se obstrua a coerência do raciocínio, é pre-
1.3. Inferência Lógica ciso que fique bem claro, em função do contexto ou de uma
manifestação de quem emite o juízo, o significado dos termos
empregados no discurso.
Cabe à lógica a tarefa de indicar os caminhos para um ra-
ciocínio válido, visando à verdade.
1.5. Princípios lógicos
Contudo, só faz sentido falar de verdade ou falsidade
quando entram em jogo asserções nas quais se declara algo, Existem alguns princípios tidos como conditio sine qua non
emitindo-se um juízo de realidade. Existem, então, dois tipos para que a coerência do raciocínio, em absoluto, possa ocor-
de frases: as assertivas e as não assertivas, que também rer. Podem ser entendidos como princípios que se referem
podem ser chamadas de proposições ou juízos. tanto à realidade das coisas (plano ontológico), quanto ao
pensamento (plano lógico), ou seja, se as coisas em geral
devem respeitar tais princípios, assim também o pensamento
Nas frases assertivas afirma-se algo, como nos exemplos:
deve respeitá-los. São eles:
“a raiz quadrada de 9 é 3” ou “o sol brilha à noite”. Já, nas
frases não assertivas, não entram em jogo o falso e o verda-
deiro, e, por isso, elas não têm “valor de verdade”. É o caso a) Princípio da identidade, pelo qual se delimita a reali-
das interrogações ou das frases que expressam estados dade de um ser. Trata-se de conceituar logicamente qual é a
emocionais difusos, valores vivenciados subjetivamente ou identidade de algo a que se está fazendo referência. Uma vez
ordens. A frase “toque a bola”, por exemplo, não é falsa nem conceituada uma certa coisa, seu conceito deve manter-se ao
verdadeira, por não se tratar de uma asserção (juízo). longo do raciocínio. Por exemplo, se estou falando de um
Às vezes, um determinado tipo de raciocínio não é ade- Antônio usa terno, sapato de cromo e perfume francês; lo-
quadamente empregado. Vejam-se os seguintes exemplos: o go, deve ser um bom advogado.
médico alemão Ludwig Büchner (1824-1899) apresentou
como argumento contra a existência da alma o fato de esta b) O número de aspectos semelhantes entre uma situação
nunca ter sido encontrada nas diversas dissecações do corpo e outra deve ser significativo.tc "b) O número de aspectos
humano; o astronauta russo Gagarin (1934-1968) afirmou semelhantes entre uma situação e outra deve ser significati-
que Deus não existe pois “esteve lá em cima” e não o encon- vo."
trou. Nesses exemplos fica bem claro que o raciocínio induti-
vo, baseado na observação empírica, não é o mais adequado
Analogia forte - A Terra é um planeta com atmosfera,
para os objetos em questão, já que a alma e Deus são de
com clima ameno e tem água; em Marte, tal como na Terra,
ordem metafísica, não física.
houve atmosfera, clima ameno e água; na Terra existe vida,
logo, tal como na Terra, em Marte deve ter havido algum tipo
2.1. Raciocínio analógico de vida.
Se raciocinar é passar do desconhecido ao conhecido, é Analogia fraca - T. Edison dormia entre 3 e 4 horas por
partir do que se sabe em direção àquilo que não se sabe, a noite e foi um gênio inventor; eu dormirei durante 3 1/2 horas
analogia (aná = segundo, de acordo + lógon = razão) é um por noite e, por isso, também serei um gênio inventor.
dos caminhos mais comuns para que isso aconteça. No ra-
Raciocínio Lógico 17 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para Felippe Correia Shimamoto - felippe_cs@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
c) Não devem existir divergências marcantes na compara- Ainda que alguns autores considerem a analogia como
ção.tc "c) Não devem existir divergências marcantes na com- uma variação do raciocínio indutivo, esse último tem uma
paração.." base mais ampla de sustentação. A indução consiste em
partir de uma série de casos particulares e chegar a uma
Analogia forte - A pescaria em rios não é proveitosa por conclusão de cunho geral. Nele, está pressuposta a possibili-
ocasião de tormentas e tempestades; dade da coleta de dados ou da observação de muitos fatos e,
na maioria dos casos, também da verificação experimental.
a pescaria marinha não está tendo sucesso porque troveja Como dificilmente são investigados todos os casos possíveis,
muito. acaba-se aplicando o princípio das probabilidades.
Analogia fraca - Os operários suíços que recebem o salá- Assim sendo, as verdades do raciocínio indutivo depen-
rio mínimo vivem bem; a maioria dos operários brasileiros, tal dem das probabilidades sugeridas pelo número de casos
como os operários suíços, também recebe um salário míni- observados e pelas evidências fornecidas por estes. A enu-
mo; logo, a maioria dos operários brasileiros também vive meração de casos deve ser realizada com rigor e a conexão
bem, como os suíços. entre estes deve ser feita com critérios rigorosos para que
sejam indicadores da validade das generalizações contidas
nas conclusões.
Pode-se notar que, no caso da analogia, não basta consi-
derar a forma de raciocínio, é muito importante que se avalie
o seu conteúdo. Por isso, esse tipo de raciocínio não é admi- O esquema principal do raciocínio indutivo é o seguinte:
tido pela lógica formal. Se as premissas forem verdadeiras, a B é A e é X;
conclusão não o será necessariamente, mas possivelmente, C é A e também é X;
isto caso cumpram-se as exigências acima. D é A e também é X;
E é A e também é X;
Tal ocorre porque, apesar de existir uma estrutura geral do logo, todos os A são X
raciocínio analógico, não existem regras claras e precisas No raciocínio indutivo, da observação de muitos casos par-
que, uma vez observadas, levariam a uma conclusão neces- ticulares, chega-se a uma conclusão de cunho geral.
sariamente válida. Aplicando o modelo:
A jararaca é uma cobra e não voa;
O esquema básico do raciocínio analógico é: A caninana é uma cobra e também não voa;
A urutu é uma cobra e também não voa;
A é N, L, Y, X; A cascavel é uma cobra e também não voa;
B, tal como A, é N, L, Y, X; logo, as cobras não voam.
A é, também, Z
logo, B, tal como A, é também Z. Contudo,
Se, do ponto de vista da lógica formal, o raciocínio analó-
Ao sair de casa, João viu um gato preto e, logo a seguir,
gico é precário, ele é muito importante na formulação de
caiu e quebrou o braço. Maria viu o mesmo gato e, alguns
hipóteses científicas e de teses jurídicas ou filosóficas. Con-
minutos depois, foi assaltada. Antonio também viu o mesmo
tudo, as hipóteses científicas oriundas de um raciocínio ana-
gato e, ao sair do estacionamento, bateu com o carro. Logo,
lógico necessitam de uma avaliação posterior, mediante pro-
ver um gato preto traz azar.
cedimentos indutivos ou dedutivos.
Os exemplos acima sugerem, sob o ponto de vista do valor
Observe-se o seguinte exemplo: John Holland, físico e pro-
lógico, dois tipos de indução: a indução fraca e a indução
fessor de ciência da computação da Universidade de Michi-
forte. É forte quando não há boas probabilidades de que um
gan, lançou a hipótese (1995) de se verificar, no campo da
caso particular discorde da generalização obtida das premis-
computação, uma situação semelhante à que ocorre no da
sas: a conclusão “nenhuma cobra voa” tem grande probalida-
genética. Assim como na natureza espécies diferentes po-
de de ser válida. Já, no caso do “gato preto”, não parece
dem ser cruzadas para obter o chamado melhoramento gené-
haver sustentabilidade da conclusão, por se tratar de mera
tico - um indivíduo mais adaptado ao ambiente -, na informá-
coincidência, tratando-se de uma indução fraca. Além disso,
tica, também o cruzamento de programas pode contribuir
há casos em que
para montar um programa mais adequado para resolver um
determinado problema. “Se quisermos obter uma rosa mais
bonita e perfumada, teremos que cruzar duas espécies: uma uma simples análise das premissas é suficiente para de-
com forte perfume e outra que seja bela” diz Holland. “Para tectar a sua fraqueza.
resolver um problema, fazemos o mesmo. Pegamos um pro-
grama que dê conta de uma parte do problema e cruzamos Vejam-se os exemplos das conclusões que pretendem ser
com outro programa que solucione outra parte. Entre as vá- aplicadas ao comportamento da totalidade dos membros de
rias soluções possíveis, selecionam-se aquelas que parecem um grupo ou de uma classe tendo como modelo o comporta-
mais adequadas. Esse processo se repete por várias gera- mento de alguns de seus componentes:
ções - sempre selecionando o melhor programa - até obter o 1. Adriana é mulher e dirige mal;
descendente que mais se adapta à questão. É, portanto, Ana Maria é mulher e dirige mal;
semelhante ao processo de seleção natural, em que só so- Mônica é mulher e dirige mal;
brevivem os mais aptos”. (Entrevista ao JB, 19/10/95, 1º cad., Carla é mulher e dirige mal;
p. 12). logo, todas as mulheres dirigem mal.
2. Antônio Carlos é político e é corrupto;
Nesse exemplo, fica bem clara a necessidade da averi- Fernando é político e é corrupto;
guação indutiva das conclusões extraídas desse tipo de ra- Paulo é político e é corrupto;
ciocínio para, só depois, serem confirmadas ou não. Estevão é político e é corrupto;
logo, todos os políticos são corruptos.
2.2. Raciocínio Indutivo - do particular ao geral
A avaliação da suficiência ou não dos elementos não é ta-
refa simples, havendo muitos exemplos na história do conhe-
Apesar das muitas críticas de que é passível o raciocínio Tanto no primeiro quanto no segundo exemplos está sen-
indutivo, este é um dos recursos mais empregados pelas do empregando o método indutivo porque o argumento prin-
ciências para tirar as suas conclusões. Há dois procedimen- cipal está sustentado pela observação de muitos casos ou
tos principais de desenvolvimento e aplicação desse tipo de fatos particulares que, por sua vez, fundamentam a conclu-
raciocínio: o da indução por enumeração incompleta suficien- são. No primeiro caso, a constatação de que diversas tentati-
te e o da indução por enumeração completa. vas de erradicar a corrupção mostraram-se infrutíferas con-
duzem à conclusão da impossibilidade de sua superação,
a. Indução por enumeração incompleta suficiente enquanto que, no segundo exemplo, da observação do com-
portamento do amigo infere-se sua inocência.
Nesse procedimento, os elementos enumerados são tidos
como suficientes para serem tiradas determinadas conclu- Analogia, indução e probabilidade
sões. É o caso do exemplo das cobras, no qual, apesar de
não poderem ser conferidos todos os elementos (cobras) em Nos raciocínios analógico e indutivo, apesar de boas
particular, os que foram enumerados são representativos do chances do contrário, há sempre a possibilidade do erro. Isso
todo e suficientes para a generalização (“todas as cobras...”) ocorre porque se está lidando com probabilidades e estas
não são sinônimas de certezas.
b. Indução por enumeração completa
Há três tipos principais de probabilidades: a matemática, a
Costuma-se também classificar como indutivo o raciocínio moral e a natural.
baseado na enumeração completa.
a) A probabilidade matemática é aquela na qual, partin-
Ainda que alguns a classifiquem como tautologia, ela ocor- do-se dos casos numerados, é possível calcular, sob forma
re quando: de fração, a possibilidade de algo ocorrer – na fração, o de-
nominador representa os casos possíveis e o numerador o
b.a. todos os casos são verificados e contabilizados; número de casos favoráveis. Por exemplo, no caso de um
sorteio usando uma moeda, a probabilidade de dar cara é de
50% e a de dar coroa também é de 50%.
b.b. todas as partes de um conjunto são enumeradas.
b) A probabilidade moral é a relativa a fatos humanos
Exemplos correspondentes às duas formas de indução por
destituídos de caráter matemático. É o caso da possibilidade
enumeração completa:
de um comportamento criminoso ou virtuoso, de uma reação
alegre ou triste etc.
b.a. todas as ocorrências de dengue foram investigadas e
em cada uma delas foi constatada uma característica própria
Exemplos: considerando seu comportamento pregresso, é
desse estado de morbidez: fortes dores de cabeça; obteve-
provável que Pedro não tenha cometido o crime, contudo...
se, por conseguinte, a conclusão segura de que a dor de
Conhecendo-se a meiguice de Maria, é provável que ela o
cabeça é um dos sintomas da dengue.
receba bem, mas...
b.b. contam-se ou conferem-se todos as peças do jogo de
c) A probabilidade natural é a relativa a fenômenos natu-
xadrez: ao final da contagem, constata-se que são 32 peças.
rais dos quais nem todas as possibilidades são conhecidas. A
previsão meteorológica é um exemplo particular de probali-
Nesses raciocínios, tem-se uma conclusão segura, poden- dade natural. A teoria do caos assenta-se na tese da imprevi-
do-se classificá-los como formas de indução forte, mesmo sibilidade relativa e da descrição apenas parcial de alguns
que se revelem pouco criativos em termos de pesquisa cientí- eventos naturais.
fica.
Por lidarem com probabilidades, a indução e a analogia
O raciocínio indutivo nem sempre aparece estruturado nos são passíveis de conclusões inexatas.
moldes acima citados. Às vezes, percebe-se o seu uso pela
maneira como o conteúdo (a matéria) fica exposta ou orde-
Assim sendo, deve-se ter um relativo cuidado com as suas
nada. Observem-se os exemplos:
conclusões. Elas expressam muito bem a necessidade hu-
mana de explicar e prever os acontecimentos e as coisas,
- Não parece haver grandes esperanças em se erradicar a contudo, também revelam as limitações humanas no que diz
corrupção do cenário político brasileiro. respeito à construção do conhecimento.
Depois da série de protestos realizados pela população, 2.3. Raciocínio dedutivo - do geral ao particular
depois das provas apresentadas nas CPI’s, depois do vexa-
me sofrido por alguns políticos denunciados pela imprensa,
O raciocínio dedutivo, conforme a convicção de muitos es-
depois do escárnio popular em festividades como o carnaval
tudiosos da lógica, é aquele no qual são superadas as defici-
e depois de tanta insistência de muitos sobre necessidade de
ências da analogia e da indução.
26) A negação da sentença “Todas as mulheres são elegan- Há alguns princípios básicos:
tes” está na alternativa:
a) Nenhuma mulher é elegante.
Contradição: Nenhuma proposição pode ser verdadeira e
b) Todas as mulheres são deselegantes.
falsa ao mesmo tempo.
c) Algumas mulheres são deselegantes.
d) Nenhuma mulher é deselegante.
Terceiro Excluído: Dadas duas proposições lógicas con-
27) (QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO) Pedro e Paulo traditórias somente uma delas é verdadeira. Uma proposição
estão em uma sala que possui 10 cadeiras dispostas em uma ou é verdadeira ou é falsa, não há um terceiro valor lógico
fila. O número de diferentes formas pelas quais Pedro e Pau- (“mais ou menos”, meio verdade ou meio mentira).
lo podem escolher seus lugares para sentar, de modo que
fique ao menos uma cadeira vazia entre eles, é igual a: Ex. Estudar é fácil. (o contrário seria: “Estudar é difícil”.
a) 80 Não existe meio termo, ou estudar é fácil ou estudar é difícil).
b) 72
c) 90 Para facilitar a resolução das questões de lógica usam-se
d) 18 os Conectivos Lógicos, que são símbolos que comprovam a
veracidade das informações e unem as proposições uma a
28) MMMNVVNM está para 936 assim como MMNNVMNV outra ou as transformam numa terceira proposição.
está para:
Veja abaixo:
a) 369
(~) “não”: negação
b) 693
(Λ) “e”: conjunção
c) 963
(V) “ou”: disjunção
d) 639
(→) “se...então”: condicional
(↔) “se e somente se”: bicondicional
29) (QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO) Uma colher de
Agora, vejamos na prática como funcionam estes conecti-
sopa corresponde a três colheres de chá. Uma pessoa que
vos:
está doente tem que tomar três colheres de sopa de um re-
Temos as seguintes proposições:
médio por dia. No final de uma semana, a quantidade de
O Pão é barato. O Queijo não é bom.
colheres de chá desse remédio que ela terá tomado é de:
A letra P, representa a primeira proposição e a letra Q, a
a) 63;
segunda. Assim, temos:
b) 56;
P: O Pão é barato.
c) 28;
Q: O Queijo não é bom.
d) 21;
NEGAÇÃO (símbolo ~):
30) (QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO) Para cada pes- Quando usamos a negação de uma proposição inverte-
soa x, sejam f(x) o pai de x e g(x) a mãe de x. A esse respei- mos a afirmação que está sendo dada. Veja os exemplos:
to, assinale a afirmativa FALSA.
a) f[f(x)] = avô paterno de x Ex1. : ~P (não P): O Pão não é barato. (É a negação lógi-
b) g[g(x)] = avó materna de x ca de P)
c) f[g(x)] = avô materno de x
d) f[g(x)] = g[f(x)] ~Q (não Q): O Queijo é bom. (É a negação lógica de Q)
Gabarito
1.D 2.A 3.D 4.B 5.B 6.A 7.D 8.D 9.D 10.D 11.B 12.B 13.A Se uma proposição é verdadeira, quando usamos a nega-
14.D 15.D 16.D 17.C 18.B 19.D 20.D 21.A 22.B 23.A 24.D ção vira falsa.
25.B 26.C 27.B 28.D 29.A 30.D
Postado por cleiton silva Se uma proposição é falsa, quando usamos a negação vi-
ra verdadeira.
ESTRUTURAS LÓGICAS
Regrinha para o conectivo de negação (~):
V F
O resultado dessas proposições será verdadeiro se e so-
mente se as duas forem iguais (as duas verdadeiras ou as F V
duas falsas). “P” será condição suficiente e necessária para
“Q” A negação da proposição "A" é a proposição "~A", de
maneira que se "A" é verdade então "~A" é falsa, e vice-
Ex5.: P ↔ Q. (O Pão é barato se e somente se o Queijo versa.
não é bom.) ↔ = “se e somente se”
Conjunção (E)
Regrinha para o conectivo bicondicional (↔):
A conjunção é verdadeira se e somente se os operandos
P Q P↔Q são verdadeiros
V V V A B A^B
V F F V V V
F V F V F F
F F V F V F
F F F
A B A→B
A B AvB
V V V
V V V
V F F
V F V
F V V
F V V
F F V
F F F
Modus tollens
Condicional (Se... Então) [Implicação]
A B A↔B
A B C A→B B→C A→C
V V V
V V V V V V
V F F
V V F V F F
F V F
V F V F V V
F F V
V F F F V F
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (OU... OU XOR) F V V V V V
F V F V F V
A conjunção é verdadeira se, e somente se, apenas um F F V V V V
dos operandos for verdadeiro
F F F V V V
A B A((B
Algumas falácias
V V F
V F V Afirmação do conseqüente
F V V
F F F Se A, então B. (A→B)
Indica que não exis- Desde Aristóteles, seu primeiro grande organizador, os
tem elementos co- estudos da lógica orientaram-se em duas direções principais:
muns entre os con- a da lógica formal, também chamada de “lógica menor” e a
juntos. da lógica material, também conhecida como “lógica maior”.
Desde suas origens na Grécia Antiga, especialmente de (1) todos os brasileiros são europeus
Aristóteles (384-322 a.C.) em diante, a lógica tornou-se um e que
dos campos mais férteis do pensamento humano, particular- (2) Pedro é brasileiro,
mente da filosofia. Em sua longa história e nas múltiplas formalmente, chegar-se-á à conclusão lógica que
modalidades em que se desenvolveu, sempre foi bem claro (3) Pedro é europeu.
A simples apreensão consiste na captação direta (atra- Nas frases assertivas afirma-se algo, como nos exemplos:
vés dos sentidos, da intuição racional, da imaginação etc) de “a raiz quadrada de 9 é 3” ou “o sol brilha à noite”. Já, nas
uma realidade sobre a qual forma-se uma idéia ou conceito frases não assertivas, não entram em jogo o falso e o verda-
(p. ex., de um objeto material, ideal, sobrenatural etc) que, deiro, e, por isso, elas não têm “valor de verdade”. É o caso
por sua vez, recebe uma denominação (as palavras ou ter- das interrogações ou das frases que expressam estados
mos, p. ex.: “mesa”, “três” e “arcanjo”). emocionais difusos, valores vivenciados subjetivamente ou
ordens. A frase “toque a bola”, por exemplo, não é falsa nem
O juízo é ato pelo qual os conceitos ou idéias são ligadas verdadeira, por não se tratar de uma asserção (juízo).
ou separadas dando origem à emissão de um “julgamento”
(falso ou verdadeiro) sobre a realidade, mediante proposições As frases declaratórias ou assertivas podem ser combina-
orais ou escritas. Por exemplo: “Há três arcanjos sobre a das de modo a levarem a conclusões conseqüentes, constitu-
mesa da sala” indo raciocínios válidos. Veja-se o exemplo:
O raciocínio, por fim, consiste no “arranjo” intelectual dos (1) Não há crime sem uma lei que o defina;
juízos ou proposições, ordenando adequadamente os conte-
údos da consciência. No raciocínio, parte-se de premissas (2) não há uma lei que defina matar ET’s como crime;
para se chegar a conclusões que devem ser adequadas.
Procedendo dessa forma, adquirem-se conhecimentos novos (3) logo, não é crime matar ET’s.
e defende-se ou aprofunda-se o que já se conhece. Para
tanto, a cada passo, é preciso preencher os requisitos da
Ao serem ligadas estas assertivas, na mente do interlocu-
coerência e do rigor. Por exemplo: “Se os três arcanjos estão
tor, vão sendo criadas as condições lógicas adequadas à
sobre a mesa da sala, não estão sobre a mesa da varanda”
conclusão do raciocínio. Esse processo, que muitas vezes
permite que a conclusão seja antecipada sem que ainda
Quando os raciocínios são organizados com técnica e ar- sejam emitidas todas as proposições do raciocínio, chamase
te e expostos de forma tal a convencer a platéia, o leitor ou inferência. O ponto de partida de um raciocínio (as premis-
qualquer interlocutor tem-se a argumentação. Assim, a ativi- sas) deve levar a conclusões óbvias.
c) Princípio da exclusão do terceiro termo. Entre o fal- Normalmente, aquilo que é familiar é usado como ponto
so e o verdadeiro não há meio termo, ou é falso ou é verda- de apoio na formação do conhecimento, por isso, a analogia
deiro. Ou está chovendo ou não está, não é possível um é um dos meios mais comuns de inferência. Se, por um lado,
terceiro termo: está meio chovendo ou coisa parecida. é fonte de conhecimentos do dia-a-dia, por outro, também
tem servido de inspiração para muitos gênios das ciências e
A lógica clássica e a lógica matemática aceitam os três das artes, como nos casos de Arquimedes na banheira (lei do
princípios como suas pedras angulares, no entanto, mais empuxo), de Galileu na catedral de Pisa (lei do pêndulo) ou
recentemente, Lukasiewicz e outros pensadores desenvolve- de Newton sob a macieira (lei da gravitação universal). No
ram sistemas lógicos sem o princípio do terceiro excluído, entanto, também é uma forma de raciocínio em que se come-
tem muitos erros. Tal acontece porque é difícil estabelecer-
Raciocínio Lógico 28 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para Felippe Correia Shimamoto - felippe_cs@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
lhe regras rígidas. A distância entre a genialidade e a falha Pode-se notar que, no caso da analogia, não basta consi-
grosseira é muito pequena. No caso dos raciocínios analógi- derar a forma de raciocínio, é muito importante que se avalie
cos, não se trata propriamente de considerá-los válidos ou o seu conteúdo. Por isso, esse tipo de raciocínio não é admi-
não-válidos, mas de verificar se são fracos ou fortes. Segun- tido pela lógica formal. Se as premissas forem verdadeiras, a
do Copi, deles somente se exige “que tenham alguma proba- conclusão não o será necessariamente, mas possivelmente,
bilidade” (Introdução à lógica, p. 314). isto caso cumpram-se as exigências acima.
A força de uma analogia depende, basicamente, de três Tal ocorre porque, apesar de existir uma estrutura geral
aspectos: do raciocínio analógico, não existem regras claras e precisas
que, uma vez observadas, levariam a uma conclusão neces-
a) os elementos comparados devem ser verdadeiros e sariamente válida.
importantes;
b) o número de elementos semelhantes entre uma situa-
ção e outra deve ser significativo; O esquema básico do raciocínio analógico é:
c) não devem existir divergências marcantes na compara- A é N, L, Y, X;
ção. B, tal como A, é N, L, Y, X;
A é, também, Z
No raciocínio analógico, comparam-se duas situações,
casos, objetos etc. semelhantes e tiram-se as conclusões logo, B, tal como A, é também Z.
adequadas. Na ilustração, tal como a carroça, o carro a motor Se, do ponto de vista da lógica formal, o raciocínio analó-
é um meio de transporte que necessita de um condutor. Este, gico é precário, ele é muito importante na formulação de
tanto num caso quanto no outro, precisa ser dotado de bom hipóteses científicas e de teses jurídicas ou filosóficas. Con-
senso e de boa técnica para desempenhar adequadamente tudo, as hipóteses científicas oriundas de um raciocínio ana-
seu papel. lógico necessitam de uma avaliação posterior, mediante pro-
cedimentos indutivos ou dedutivos.
Aplicação das regras acima a exemplos:
Observe-se o seguinte exemplo: John Holland, físico e
a) Os elementos comparados devem ser verdadeiros e re- professor de ciência da computação da Universidade de
levantes, não imaginários ou insignificantes.tc Michigan, lançou a hipótese (1995) de se verificar, no campo
da computação, uma situação semelhante à que ocorre no da
"a) Os elementos comparados devem ser verdadeiros e genética. Assim como na natureza espécies diferentes po-
relevantes, não imaginários ou insignificantes." dem ser cruzadas para obter o chamado melhoramento gené-
tico - um indivíduo mais adaptado ao ambiente -, na informá-
Analogia forte - Ana Maria sempre teve bom gosto ao tica, também o cruzamento de programas pode contribuir
comprar suas roupas, logo, terá bom gosto ao comprar as para montar um programa mais adequado para resolver um
roupas de sua filha. determinado problema. “Se quisermos obter uma rosa mais
bonita e perfumada, teremos que cruzar duas espécies: uma
com forte perfume e outra que seja bela” diz Holland. “Para
Analogia fraca - João usa terno, sapato de cromo e per-
resolver um problema, fazemos o mesmo. Pegamos um pro-
fume francês e é um bom advogado;
grama que dê conta de uma parte do problema e cruzamos
com outro programa que solucione outra parte. Entre as vá-
Antônio usa terno, sapato de cromo e perfume francês; rias soluções possíveis, selecionam-se aquelas que parecem
logo, deve ser um bom advogado. mais adequadas. Esse processo se repete por várias gera-
ções - sempre selecionando o melhor programa - até obter o
b) O número de aspectos semelhantes entre uma situa- descendente que mais se adapta à questão. É, portanto,
ção e outra deve ser significativo.tc "b) O número de aspectos semelhante ao processo de seleção natural, em que só so-
semelhantes entre uma situação e outra deve ser significati- brevivem os mais aptos”. (Entrevista ao JB, 19/10/95, 1º cad.,
vo." p. 12).
Analogia forte - A Terra é um planeta com atmosfera, Nesse exemplo, fica bem clara a necessidade da averi-
com clima ameno e tem água; em Marte, tal como na Terra, guação indutiva das conclusões extraídas desse tipo de ra-
houve atmosfera, clima ameno e água; na Terra existe vida, ciocínio para, só depois, serem confirmadas ou não.
logo, tal como na Terra, em Marte deve ter havido algum tipo
de vida. 2.2. Raciocínio Indutivo - do particular ao geral
Analogia fraca - T. Edison dormia entre 3 e 4 horas por Ainda que alguns autores considerem a analogia como
noite e foi um gênio inventor; eu dormirei durante 3 1/2 horas uma variação do raciocínio indutivo, esse último tem uma
por noite e, por isso, também serei um gênio inventor. base mais ampla de sustentação. A indução consiste em
partir de uma série de casos particulares e chegar a uma
c) Não devem existir divergências marcantes na compa- conclusão de cunho geral. Nele, está pressuposta a possibili-
ração.tc "c) Não devem existir divergências marcantes na dade da coleta de dados ou da observação de muitos fatos e,
comparação.." na maioria dos casos, também da verificação experimental.
Como dificilmente são investigados todos os casos possíveis,
Analogia forte - A pescaria em rios não é proveitosa por acaba-se aplicando o princípio das probabilidades.
ocasião de tormentas e tempestades; a pescaria marinha não
está tendo sucesso porque troveja muito. Assim sendo, as verdades do raciocínio indutivo depen-
dem das probabilidades sugeridas pelo número de casos
Analogia fraca - Os operários suíços que recebem o sa- observados e pelas evidências fornecidas por estes. A enu-
lário mínimo vivem bem; a maioria dos operários brasileiros, meração de casos deve ser realizada com rigor e a conexão
tal como os operários suíços, também recebe um salário entre estes deve ser feita com critérios rigorosos para que
mínimo; logo, a maioria dos operários brasileiros também vive sejam indicadores da validade das generalizações contidas
bem, como os suíços. nas conclusões.
Os exemplos acima sugerem, sob o ponto de vista do va- b.a. todas as ocorrências de dengue foram investigadas e
lor lógico, dois tipos de indução: a indução fraca e a indução em cada uma delas foi constatada uma característica própria
forte. É forte quando não há boas probabilidades de que um desse estado de morbidez: fortes dores de cabeça; obteve-
caso particular discorde da generalização obtida das premis- se, por conseguinte, a conclusão segura de que a dor de
sas: a conclusão “nenhuma cobra voa” tem grande probalida- cabeça é um dos sintomas da dengue.
de de ser válida. Já, no caso do “gato preto”, não parece
haver sustentabilidade da conclusão, por se tratar de mera b.b. contam-se ou conferem-se todos as peças do jogo de
coincidência, tratando-se de uma indução fraca. Além disso, xadrez: ao final da contagem, constata-se que são 32 peças.
há casos em que uma simples análise das premissas é sufi-
ciente para detectar a sua fraqueza.
Nesses raciocínios, tem-se uma conclusão segura, po-
dendo-se classificá-los como formas de indução forte, mesmo
Vejam-se os exemplos das conclusões que pretendem ser que se revelem pouco criativos em termos de pesquisa cientí-
aplicadas ao comportamento da totalidade dos membros de fica.
um grupo ou de uma classe tendo como modelo o comporta-
mento de alguns de seus componentes:
O raciocínio indutivo nem sempre aparece estruturado
1. Adriana é mulher e dirige mal; nos moldes acima citados. Às vezes, percebe-se o seu uso
Ana Maria é mulher e dirige mal; pela maneira como o conteúdo (a matéria) fica exposta ou
Mônica é mulher e dirige mal; ordenada. Observem-se os exemplos:
Carla é mulher e dirige mal;
logo, todas as mulheres dirigem mal. - Não parece haver grandes esperanças em se erradicar a
2. Antônio Carlos é político e é corrupto; corrupção do cenário político brasileiro.
Fernando é político e é corrupto;
Paulo é político e é corrupto; Depois da série de protestos realizados pela população,
Estevão é político e é corrupto; depois das provas apresentadas nas CPI’s, depois do vexa-
logo, todos os políticos são corruptos. me sofrido por alguns políticos denunciados pela imprensa,
A avaliação da suficiência ou não dos elementos não é ta- depois do escárnio popular em festividades como o carnaval
refa simples, havendo muitos exemplos na história do conhe- e depois de tanta insistência de muitos sobre necessidade de
cimento indicadores dos riscos das conclusões por indução. moralizar o nosso país, a corrupção parece recrudescer,
Basta que um caso contrarie os exemplos até então colhidos apresenta novos tentáculos, se disfarça de modos sempre
para que caia por terra uma “verdade” por ela sustentada. Um novos, encontrando-se maneiras inusitadas de ludibriar a
exemplo famoso é o da cor dos cisnes. Antes da descoberta nação.
da Austrália, onde foram encontrados cisnes pretos, acredita-
va-se que todos os cisnes fossem brancos porque todos os - Sentia-me totalmente tranqüilo quanto ao meu amigo,
até então observados eram brancos. Ao ser visto o primeiro pois, até então, os seus atos sempre foram pautados pelo
cisne preto, uma certeza de séculos caiu por terra. respeito às leis e à dignidade de seus pares. Assim, enquanto
alguns insinuavam a sua culpa, eu continuava seguro de sua
2.2.1. Procedimentos indutivos inocência.
Apesar das muitas críticas de que é passível o raciocínio Tanto no primeiro quanto no segundo exemplos está sen-
indutivo, este é um dos recursos mais empregados pelas do empregando o método indutivo porque o argumento prin-
ciências para tirar as suas conclusões. Há dois procedimen- cipal está sustentado pela observação de muitos casos ou
tos principais de desenvolvimento e aplicação desse tipo de fatos particulares que, por sua vez, fundamentam a conclu-
raciocínio: o da indução por enumeração incompleta suficien- são. No primeiro caso, a constatação de que diversas tentati-
te e o da indução por enumeração completa. vas de erradicar a corrupção mostraram-se infrutíferas con-
duzem à conclusão da impossibilidade de sua superação,
enquanto que, no segundo exemplo, da observação do com-
a. Indução por enumeração incompleta suficiente
portamento do amigo infere-se sua inocência.
DIAGRAMAS LÓGICOS
a) Temos no grupo: 8 + 10 + 33 = 51 motoristas.
Prof Msc SANDRO FABIAN FRANCILIO DORNELLES b) Dirigem somente carros 33 motoristas.
c) Dirigem somente motos 8 motoristas.
Introdução No caso de uma pesquisa de opinião sobre a preferência
quanto à leitura de três jornais. A, B e C, foi apresentada a
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários seguinte tabela:
problemas.
QUESTÕES CERTO / ERRADO (CESPE / UNB) Se um evento (ou fato) ocorre em n etapas consecutivas e
independentes, de maneira que o número de possibilidades:
15. (UNB) Numa entrevista realizada pelo Departamento de Na 1a etapa é k1,
Ciências Econômicas da UCG com 50 pessoas, da classe Na 2a etapa é k2,
média de Goiânia, acerca de suas preferências por aplica- Na 33 etapa é k3,
ções de seus excedentes financeiros, obteve-se o seguinte ..........................
resultado: 21 pessoas disseram que aplicam em fundos de
renda fixa; 34 em cadernetas de poupança e 50 não aplicam Na enésima etapa é kn, então o número total de
em nenhuma dasmodalidades. Deste modo, 10 pessoas possibilidades de ocorrer o referido evento é o produto k1, k2,
aplicam nas duas modalidades (obs.: uma mesma pessoa k3 ... kn.
pode aplicar em mais de uma modalidade).
O princípio fundamental da contagem nos diz que sempre
16. (MPU_99UNB) Em exames de sangue realizados em 500 devemos multiplicar os números de opções entre as escolhas
moradores de uma região com péssimas condições sanitárias que podemos fazer. Por exemplo, para montar um computa-
foi constatada a presença de três tipos de vírus: A, B, C . O dor, temos 3 diferentes tipos de monitores, 4 tipos de tecla-
resultado dos exames revelou que o vírus A estava presente dos, 2 tipos de impressora e 3 tipos de "CPU". Para saber o
em 210 moradores; o vírus B, em 230; os vírus A e B, em 80; numero de diferentes possibilidades de computadores que
os vírus A e C, em 90; e os vírus B e C, em 70. Além disso, podem ser montados com essas peças, somente multiplica-
em 5 moradores não foi detectado nenhum dos três vírus e o mos as opções:
numero de moradores infectados pelo vírus C era igual ao 3 x 4 x 2 x 3 = 72
dobro dos infectados apenas pelo vírus B.
Com base nessa situação, julgues os itens abaixo: Então, têm-se 72 possibilidades de configurações diferen-
I. O número de pessoas contaminadas pelo três vírus simul- tes.
taneamente representa 9% do total de
pessoas examinadas. Um problema que ocorre é quando aparece a palavra
II. O número de moradores que apresentam o vírus C é igual "ou", como na questão:
a 230. Quantos pratos diferentes podem ser solicitados por um
III. 345 moradores apresentam somente um dos vírus. cliente de restaurante, tendo disponível 3 tipos de arroz, 2 de
IV. Mais de 140 moradores apresentaram pelo menos, dois feijão, 3 de macarrão, 2 tipos de cervejas e 3 tipos de refrige-
vírus. rante, sendo que o cliente não pode pedir cerveja e refrige-
V. O número de moradores que não foram contaminados rante ao mesmo tempo, e que ele obrigatoriamente tenha de
pelos vírus B e C representa menos de 16% do total de pes- escolher uma opção de cada alimento?
soas examinadas.
A resolução é simples: 3 x 2 x 3 = 18 , somente pela co-
17. Pedro, candidato ao cargo de Escrivão de Polícia Federal, mida. Como o cliente não pode pedir cerveja e refrigerantes
necessitando adquirir livros para se preparar para o concurso, juntos, não podemos multiplicar as opções de refrigerante
utilizou um site de busca da Internet e pesquisou em uma pelas opções de cerveja. O que devemos fazer aqui é apenas
livraria virtual, especializada nas áreas de direito, administra- somar essas possibilidades:
ção e economia, que vende livros nacionais e importados. (3 x 2 x 3) x (2 + 3) = 90
Nessa livraria, alguns livros de direito e todos os de adminis-
tração fazem parte dos produtos nacionais. Alem disso, não Resposta para o problema: existem 90 possibilidades de
há livro nacional disponível de capa dura. Com base nas pratos que podem ser montados com as comidas e bebidas
informações acima é possível que Pedro, em sua pesquisa, disponíveis.
tenha:
I. Encontrado um livro de administração de capa dura. Outro exemplo:
II. Adquirido dessa livraria um livro de economia de capa No sistema brasileiro de placas de carro, cada placa é
flexível. formada por três letras e quatro algarismos. Quantas placas
III. Selecionado para compra um livro nacional de direito de onde o número formado pelos algarismos seja par, podem
capa dura. ser formadas?
IV. Comprado um livro importado de direito de capa flexível.
Primeiro, temos de saber que existem 26 letras. Segundo,
Respostas exercícios: 1-C 2-A 3-A 4-B 5-B para que o numero formado seja par, teremos de limitar o
ultimo algarismo à um numero par. Depois, basta multiplicar.
RESPOSTAS 26 x 26 x 26 = 17.567 -> parte das letras
1.B 11.C 10 x 10 x 10 x 5 = 5.000 -> parte dos algarismos, note que
2.C 12.E na última casa temos apenas 5 possibilidades, pois queremos
3.D 13.A um número par (0, 2 , 4 , 6 , 8).
4.E 14.C
5.B 15.C (certo) Agora é só multiplicar as partes: 17.567 x 5.000 =
6.A 16.C,E,C,C,E 87.835.000
7.B 17.E,C,E,C
8.E Resposta para a questão: existem 87.835.000 placas on-
9.E de a parte dos algarismos formem um número par.
10.D
PRINCÍPIO DA ADIÇÃO
Suponhamos um procedimento executado em k fases. A
PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM fase 1 tem n1 maneiras de ser executada, a fase 2 possui n2
Exercícios
Princípio Fundamental da Contagem
a) 54 b) 67 c) 66 d) 55 e) 56
GABARITO:
1) a)11 b)4 c)18 2)B 3)D 4)A 5)A 6)C 7)D 8)D 9)B 10)B
23 Escreva o número que falta. 16 3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por
3).
24 Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 22 232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e mul-
12 (336) 14 tiplique o resultado por dois).
15 (. . .) 16
1 Assinale a figura que não tem relação com as de- 7 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais. mais.
14 Assinale a figura que não tem relação com as de- 20 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais. mais.
14 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo- Geometria Plana (formulário) - Fórmula para o cálculo
rem). da área das figuras geométricas. Triângulo, trapézio, parale-
logramo, retângulo, losango, quadrado, círculo e polígono
15 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo- regular.
rem).
Ângulos
16 5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de
90° cada vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram
suas posições. Em todas as demais figuras o + está na
mesma fileira que o círculo preto).
Lê-se: ângulo
17 6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem). AOB e
são lados
18 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
do ângulo. O
rem).
ponto O é o seu
vértice.
19 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem).
Bissetriz de um ângulo
20 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
È a semi-reta de origem no
rem).
vértice de um ângulo e que o
divide em dois ângulos congru-
21 5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem
entes.
girando 45°. A figura 5 não pode sobrepor-se porque a
cruz e o circulo interiores ficariam em posição dife-
rente).
Retângulo
S=a.b
Nomenclatura Propriedades
Correspondentes | a e e; b e f; c e g; d e h| Congruentes
Colaterais internos | e e f; d e e| Suplementares Quadrado
Colaterais externos | a e h; d e g| Suplementares
Alternos externos | a e g; b e h| Congruentes
Alternos internos | c e e; d e f| Congruentes
S = a²
ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
Paralelogramo
S=a.h
Losango
Arco: qualquer uma das duas partes em que uma circun-
ferência fica dividida por dois quaisquer de seus pontos .
Ângulo central
Um ângulo é central em relação a uma circunferên-
cia se o seu vértice coincide com o centro da mesma.
- Quando um arco é interceptado por um ângulo central, Trapézio
ele é chamado de arco correspondente ao ângulo.
Triângulo
Ângulo inscrito
É inscrito numa circun-
ferência somente se o seu
vértice é um ponto da cir-
cunferência e cada um de
seus lados contém uma
corda dessa circunferência.
Essas linhas são chamadas de lados e a união delas i1, i2, i3, i4, ... in
é chamada de vértice e a união dos vértices é chamada de são as medidas
diagonal. O único polígono que não possui diagonal é o triân- dos ângulos internos de um
gulo. polígono de n lados.
Dependendo do número de lados de um polígono
ele receberá uma nomenclatura diferente, ( o
menor número de lados para que seja formado
um polígono são três lados) veja abaixo:
3 lados triangulo ou trilátero
4 lados quadrângulo ou quadrilátero Polígono regular
5 lados pentágono ou pentalátero Um polígono regular
6 lados hexagonal ou hexalátero somente se, todos os seus
7 lados heptágono ou heptalátero lados são congruentes e se
8 lados octógono ou octolátero todos os seus ângulos
9 lados eneágono ou enealátero internos são congruentes.
10 lados decágono ou decalátero
11 lados undecágono ou undecalátero
12 lados dodecágono ou dodecalátero QUADRILÁTEROS
15 lados pentadecágono ou pentadecalátero Teorema
20 lados icoságono ou icosalátero A soma das medidas dos quatro ângulos internos de um
quadrilátero qualquer é igual a 360º.
Além de classificar um polígono pelo seu número de la-
dos, podemos também classificá-lo conforme a congruência
de seus lados e ângulos internos.
QUADRADO
AB e CD são as bases do trapézio
É todo paralelogramo que é
AC e BD são os lados transversa is retângulo e losango simultâ-
Classificação dos Trapézios neamente, ou seja, seu ângulos
são retos e seu lados são con-
Trapézio escaleno gruentes.
Os lados transversos
têm medidas diferentes
Congruência de triângulos
AD ≠ BC Dois ou mais triângulos são congruentes somente se os
seus lados e ângulos forem ordenados congruentes.
Trapézio isósceles
Os lados transversos
têm medidas iguais.
AD = BC
Trapézio retângulo
Um dos lados transver-
sos é perpendicular as
bases.
Paralelogramos Notáveis
RETÂNGULO
É todo paralelogramo
que possui seu ângulos Casos de semelhança de triângulos
retos. Critérios utilizados para que haja semelhança de triângu-
los
1) Caso AA (ângulo, ângulo)Dois triângulos são semelhantes
somente se, têm dois ângulos respectivamente congruen-
tes.
2) Caso LAL (lado, ângulo, lado)Dois triângulos são seme- A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da
lhantes somente se, têm dois lados, respectivamente, hipotenusa, ou seja,
proporcionais; e são congruentes os ângulos formados
por esses lados. b² + c² = a² (teorema de Pitágoras).
b² = a . m
c² = a . n
h² = m . n
Triângulo Equilátero
B a medida do cateto AC
O baricentro (ponto de intersecção das medianas), o orto-
C a medida do cateto AB centro (ponto de intersecção das retas suportes das alturas),
o incentro (ponto de intersecção das bissetrizes internas) e o
circuncentro(ponto de intersecção das mediatrizes dos lados)
H a medida de AH, altura relativa a BC
coincidem.
M a medida de HC, projeção ortogonal de AC sobre BC
O baricentro divide cada mediana em duas partes tais que
a que contém o vértice é o dobro da outra.
N a medida de BH, projeção ortogonal de AB sobre BC.
Quadrado
Num quadrado, cujo lado tem medida a, a medida d de
uma diagonal é dada por:
d = a √2
Teorema de Tales
Se um feixe de paralelas determina segmentos congru-
entes sobre uma transversal, então esse feixe determina
segmentos congruentes sobre qualquer outra transversal.
Fonte: http://www.brasilescola.com
ÁLGEBRA - EQUAÇÕES
EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS
IGUALDADES E PROPRIEDADES
São expressões constituídas por números e letras,
unidos por sinais de operações.
2 2
Exemplo: 3a ; –2axy + 4x ; xyz; x + 2 , é o mesmo
3
2 2
que 3.a ; –2.a.x.y + 4.x ; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y
e z representam um número qualquer.
- Um feixe de paralelas separa, sobre duas transversais
quaisquer, segmentos de uma proporcionais aos segmentos
correspondentes na outra.
Chama-se valor numérico de uma expressão algé-
brica quando substituímos as letras pelos respectivos
valores dados:
2
Exemplo: 3x + 2y para x = –1 e y = 2, substituindo
2
os respectivos valores temos, 3.(–1) + 2.2 → 3 . 1+ 4
→ 3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão.
Exercícios
Calcular os valores numéricos das expressões:
1) 3x – 3y para x = 1 e y =3
2) x + 2a para x =–2 e a = 0
2
3) 5x – 2y + a para x =1, y =2 e a =3
Respostas: 1) –6 2) –2 3) 4
Exemplo:
sinal (–)
5
–3x ybz 3 coeficiente numérico ou parte numérica
5
x ybz parte literal
Obs.:
1) As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas co-
mo variáveis (valor variável)
2) quando o termo algébrico não vier expresso o co-
eficiente ou parte numérica fica subentendido que
este coeficiente é igual a 1.
2 4 2
Exemplo: 5a x – 3a x y + 2xy EQUAÇÕES DO 1.º GRAU
Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o
Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica
maior grau, logo o grau do polinômio é 7.
que exprime uma relação de igualdade.
Exercícios
Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica
1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios:
2 somente para determinado valor numérico atribuído à
a)–3x y z grau coefciente__________
7 2 2 variável. Logo, equação é uma igualdade condicional.
b)–a x z grau coeficiente__________
c) xyz grau coeficiente__________
Exemplo: 5 + x = 11
2) Dar o grau dos polinômios: ↓ ↓
0 0
4 2
a) 2x y – 3xy + 2x grau __________ 1 .membro 2 .membro
5 2
b) –2+xyz+2x y grau __________
onde x é a incógnita, variável ou oculta.
Respostas:
1) a) grau 4, coeficiente –3 Resolução de equações
b) grau 11, coeficiente –1
c) grau 3, coeficiente 1 Para resolver uma equação (achar a raiz) seguire-
2) a) grau 5 b) grau 7 mos os princípios gerais que podem ser aplicados numa
igualdade.
CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS Ao transportar um termo de um membro de uma i-
gualdade para outro, sua operação deverá ser invertida.
Adição e Subtração de monômios e expressões poli- Exemplo: 2x + 3 = 8 + x
nômios: eliminam-se os sinais de associações, e redu- fica assim: 2x – x = 8 – 3 = 5 ⇒ x = 5
zem os termos semelhantes.
Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o
Exemplo: 2.º membro com as operações invertidas.
2 2
3x + (2x – 1) – (–3a) + (x – 2x + 2) – (4a) Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, di-
2 2
3x + 2x – 1 + 3a + x – 2x + 2 – 4a = zemos ainda que é o conjunto verdade (V).
Note que temos apenas a operação +, portanto de- Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo
vemos multiplicar qualquer uma ( I ou II) por –1, esco- que 4 + 2x ≤ 5x + 13
lhendo a II, temos: 4+2x ≤ 5x + 13
2x + y = 11 2x + y = 11 2x – 5x ≤ 13 – 4
→
–3x ≤ 9 . (–1) ⇒ 3x ≥ – 9, quando multiplicamos por
x + y = 8 . ( - 1) - x − y = − 8
(-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica:
soma-se membro a membro 3x ≥ – 9, onde x ≥
−9
ou x ≥ – 3
2x + y = 11 3
+
- x- y =-8 Exercícios. Resolva:
x+0 = 3 1) x – 3 ≥ 1 – x,
x=3 2) 2x + 1 ≤ 6 x –2
3) 3 – x ≤ –1 + x
Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica Respostas: 1) x ≥ 2 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2
3 + y = 8, portanto y = 5 PRODUTOS NOTÁVEIS
Exemplo 3:
5x + 2y = 18 -Ι 1.º Caso: Quadrado da Soma
2 2
(a + b) = (a+b). (a+b)= a + ab + ab + b
2
3x - y = 2 - ΙΙ
↓ ↓
2 2
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por 1.º 2.º ⇒ a + 2ab +b
2 (para “desaparecer” a variável y).
Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao qua-
5x + 2y = 18 5 x + 2 y = 18
⇒ drado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o
3x - y = 2 .(2) 6 x − 2 y = 4 quadrado do 2.º.
soma-se membro a membro:
2.º Caso : Quadrado da diferença 2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “ope-
2 2 2
(a – b) = (a – b). (a – b) = a – ab – ab - b ração inversa” dos produtos notáveis caso 1)
↓ ↓
2 2
1.º 2.º ⇒ a – 2ab + b Exemplo 1
2 2
a + 2ab + b ⇒ extrair as raízes quadradas do ex-
Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao
quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o tremo a2 + 2ab + b2 ⇒ a 2 = a e b2 = b e o
2 2 2
quadrado do 2.º. termo do meio é 2.a.b, então a + 2ab + b = (a + b)
(quadrado da soma).
Exercícios. Resolver os produtos notáveis:
2 2 2 2
1) (a – 2) 2) (4 – 3a) 3) (y – 2b) Exemplo 2:
2
4a + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos
Respostas: 2.º caso
2
1) a – 4a +4 2) 16 – 24a + 9a
2 4a2 + 4a + 1 ⇒ 4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo cen-
2 2
4 2
3) y – 4y b + 4b
2 tral é 2.2a.1 = 4a, então 4a + 4a + 1 = (2a + 1)
Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela dife- Fazendo com trinômio (quadrado da diferença)
2 2
rença: x – 2xy + y , extrair as raízes dos extremos
1) (a – 2) (a + 2) 2) (2a – 3) (2a + 3) x2 = x e y 2 = y, o termo central é –2.x.y, então:
2 2
3) (a – 1) (a + 1) 2 2 2
x – 2xy + y = (x – y)
Respostas: 3.º caso
2 2 Exemplo 3:
1) a – 4 2) 4a – 9 2
4
3) a – 1 16 – 8a + a , extrair as raízes dos extremos
16 = 4 e a2 = a, termo central –2.4.a = –8a,
FATORAÇÃO ALGÉBRICA 2
então: 16 – 8a + a = (4 – a)
2
Exemplo 2:
2 Exemplo 2:
3a + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3,
a2
2
porque MDC (3, 6) = 3. 4 – a , extrair as raízes dos extremos 4 = 2,
2
2
= a, fica: (4 – a ) = (2 – a). (2+ a)
O m.d.c. entre: “a e a é “a” (menor expoente), então
2
o fator comum da expressão 3a + 6a é 3a. Dividindo Exercícios. Fatorar:
2
3a : 3a = a e 6 a : 3 a = 2, fica: 3a. (a + 2). 2
1) x – y
2
2) 9 – b
2
3) 16x – 1
2
Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando = sinal Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raí-
da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o n n
zes exatas usando a propriedade a simplificar índice
índice e o radicando forem iguais. com expoente do radicando.
Exemplos:
Exemplos:
1)Simplificar 12
1) 2, 3 2 , - 2 são semelhantes observe o n = 2
decompor 12 em fatores primos:
“raiz quadrada” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 = 5 12 2
2) 53 7 , 3 7 , 23 7 são semelhantes 6 2
2
12 = 22 ⋅ 3 = 22 ⋅ 3 = 2 3
3 3
Operações: Adição e Subtração 1
Raciocínio Lógico 51 A Opção Certa Para a Sua Realização
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2) Simplificar 32 , decompondo 32 fica: 3
33 2 3
Respostas: 1) 2) 3)
16 18
32 2 4 2 3
16 2
8 2 EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
4 2
2 2 Definição: Denomina-se equação de 2.º grau com
32 = 22 ⋅ 22 ⋅ 2 = 2 2 2 ⋅ 2 22 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 4 2 variável toda equação de forma:
2
ax + bx + c = 0
onde : x é variável e a,b, c ∈ R, com a ≠ 0.
3) Simplificar 3 128 , decompondo fica:
128 2 Exemplos:
64 2 2
3x - 6x + 8 = 0
32 2 2
2x + 8x + 1 = 0
16 2 2
x + 0x – 16 = 0
2
y -y+9 =0
8 2 2
- 3y - 9y+0 = 0
2
5x + 7x - 9 = 0
4 2
2 2 COEFICIENTE DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
1 Os números a, b, c são chamados de coeficientes da
fica equação do 2.º grau, sendo que:
3 3 3 2
3
128 = 23 ⋅ 23 ⋅ 2 = 23 ⋅ 23 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 2 = 43 2 • a representa sempre o coeficiente do termo x .
• b representa sempre o coeficiente do termo x.
Exercícios • c é chamado de termo independente ou termo
Simplificar os radicais: constante.
1) 20 2) 50 3) 3 40 Exemplos:
3 2 2
Respostas: 1) 2 5 2) 5 2 3) 2. 5 a)3x + 4x + 1= 0 b) y + 0y + 3 = 0
a =3,b = 4,c = 1 a = 1,b = 0, c = 3
2 2
Racionalização de Radiciação c) – 2x –3x +1 = 0 d) 7y + 3y + 0 = 0
Em uma fração quando o denominador for um radical a = –2, b = –3, c = 1 a = 7, b = 3, c = 0
2
devemos racionalizá-lo. Exemplo: devemos multipli- Exercícios
3 Destaque os coeficientes:
2 2
car o numerador e o denominador pelo mesmo radical 1)3y + 5y + 0 = 0 2)2x – 2x + 1 = 0
2 2
do denominador. 3)5y –2y + 3 = 0 4) 6x + 0x +3 = 0
2 3 2 3 2 3 2 3
⋅ = = =
3 Respostas:
3 3 3⋅3 9
1) a =3, b = 5 e c = 0
2 2 3 2)a = 2, b = –2 e c = 1
e são frações equivalentes. Dizemos que
3 3 3) a = 5, b = –2 e c =3
4) a = 6, b = 0 e c =3
3 é o fator racionalizante.
EQUAÇÕES COMPLETAS E INCOMPLETAS
Exercícios Temos uma equação completa quando os
Racionalizar: coeficientes a , b e c são diferentes de zero.
1 2 3 Exemplos:
1) 2) 3)
5 2 2 2
3x – 2x – 1= 0
2
y – 2y – 3 = 0 São equações completas.
Respostas: 1) 2) 2 3)
5 6
2
5 2 y + 2y + 5 = 0
23 4 23 4 3 Exemplos:
3
2 22 2 ⋅ 3 22
⋅ = = = = 4 2
3
21 3
22
3
21 ⋅ 22
3
23 2 x – 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x)
2
x + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo inde-
pendente ou termo constante)
Exercícios. 2
x = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos
Racionalizar:
o termo x e termo independente)
3
1 3 2
1) 2) 3)
3 3 3 FORMA NORMAL DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
4 22 3 2
ax + bx + c = 0
REPRESENTAÇÃO Exemplo:
Representando a soma x’ + x” = S Qual é o número cuja soma de seu quadrado com
Representando o produto x’ . x” = P seu dobro é igual a 15?
2
E TEMOS A EQUAÇÃO: x – Sx + P = 0 número procurado : x
2
equação: x + 2x = 15
Exemplos:
a) raízes 3 e – 4 Resolução:
2
S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = –1 x + 2x –15 = 0
2 2
P = x’ .x” = 3 . (–4) = –12 ∆ =b – 4ac ∆ = (2) – 4 .1.(–15) ∆ = 4 + 60
x – Sx + P = 0 ∆ = 64
2
x + x – 12 = 0 − 2 ± 64 −2 ± 8
x= x=
2 ⋅1 2
b) 0,2 e 0,3
−2 + 8 6
S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5 x'= = =3
P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06 2 2
2
x – Sx + P = 0 −2 − 8 −10
2 x"= = = −5
x – 0,5x + 0,06 = 0 2 2
5 3 Os números são 3 e – 5.
c) e
2 4
5 3 10 + 3 13 Verificação:
2 2
S = x’+ x” = + = = x + 2x –15 = 0 x + 2x –15 = 0
2 4 4 4 2
(3) + 2 (3) – 15 = 0
2
(–5) + 2 (–5) – 15 = 0
5 3 15 9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0
P=x.x= . =
2 4 8 0=0 0=0
2
x – Sx + P = 0 (V) (V)
2 13 15 S = { 3 , –5 }
x – x+ =0
4 8
RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:
d) 4 e – 4
S = x