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INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4
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Estratégia...............................................................................................................................76
Funções do EDC 7 que atuam em conjunto com o motor:....................................................76
ALTERNADOR (G 102).........................................................................................................81
Ventilador eletroviscoso.........................................................................................................82
Interruptor do pedal da embreagem.......................................................................................83
Esquema elétrico do interruptor do pedal da embreagem.....................................................83
Interruptor duplo do pedal do freio.........................................................................................84
Pedal do acelerador...............................................................................................................86
Autorização de partida PTM - linha 50...................................................................................88
Sensor de presença de água no combustível........................................................................90
Sensor da temperatura ambiente...........................................................................................92
Diagrama elétrico do sensor da temperatura ambiente.........................................................92
Piloto automático / tomada de força.......................................................................................93
Interruptor de habilitação........................................................................................................93
Piloto automático....................................................................................................................94
Diagrama elétrico do piloto automático..................................................................................95
Interruptor do freio do reboque...............................................................................................97
Interruptores do acelerador remoto........................................................................................97
PARTIDA REMOTA................................................................................................................98
Diagrama elétrico da partida remota......................................................................................98
Interruptor da pressão do freio de estacionamento................................................................99
Freio motor...........................................................................................................................100
Interruptor e relé de marcha a ré..........................................................................................102
Seletor de Marchas..............................................................................................................103
A linha de Caminhões e Ônibus da marca Volkswagen é formada por veículos que contemplam os
mais avançados recursos da eletrônica e da informática. A união entre ambos faz com que veículos
inteligentes ofereçam alto grau de segurança, conforto, rendimento e durabilidade.
A inclusão dos veículos da Marca no Programa de Controle de Emissões por Veículos Automotores
PROCONVE - P7, trouxe consigo a necessidade da adoção de soluções impossíveis de serem
viabilizadas sem os recursos tecnológicos desses dois segmentos.
Leia com atenção o conteúdo e utilize amplamente este material, pois será de grande ajuda na
execução de suas atividades diárias, facilitando seu trabalho e assegurando, à sua atividade, maior
confiabilidade, com serviços de alta qualidade profissional!
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SISTEMA DE GERENCIAMENTO
ELETRÔNICO
Generalidades
O processo de combustão interna aplicado aos motores Diesel requer que o combustível seja
introduzido na câmara de combustão sob alta pressão, onde, ao encontrar o ar comprimido e
aquecido reage produzindo uma queima controlada.
Quanto maior for o rendimento térmico dessa queima, melhor será o desempenho do motor.
Entretanto, nos dias de hoje, é necessário avaliar os efeitos causados na atmosfera pela queima
de combustíveis fósseis (derivados principalmente do petróleo), pois são esses combustíveis os
produtores da maior quantidade de substâncias contaminantes do ar.
Desde sua invenção, o motor Diesel vem passando por constantes desenvolvimentos, com vistas a
melhorar sua performance, reduzir seu consumo de combustível e, a maior preocupação atualmente,
reduzir o índice de emissões de gases poluentes.
Em seu mais recente estágio de evolução, o processo de injeção do combustível, realizado no início
de forma empírica e mecânica, conta com um sofisticado sistema de gerenciamento, comandado
eletronicamente, aliado a um sistema de injeção de alta pressão e precisão.
O sistema de injeção Common Rail tem como característica de funcionamento o fato de que o
combustível é pressurizado e acumulado em um tubo distribuidor único (Common Rail), o qual
alimenta diretamente aos injetores correspondentes aos cilindros do motor.
Os injetores, ou válvulas eletromagnéticas de injeção, recebem o combustível sob alta pressão (até
1800 bar) e o transferem para o interior da câmara de combustão, onde chega micropulverizado e
em volume e tempo específicos para cada solicitação.
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SISTEMA DE GERENCIAMENTO INTEGRADO
- EDC 7 E PTM
Os motores MAN D 08, que equipam os caminhões e ônibus da marca Volkswagen, utilizam para seu
gerenciamento eletrônico um sistema duplo, composto por um módulo gerencial primário EDC 7* e
um módulo complementar PTM*.
O módulo EDC 7* apresenta atuação direta sobre os parâmetros de funcionamento do motor, como
volume do combustível a ser injetado, momento de injeção, ajuste de torque, correção de rotação
entre outros.
Já o módulo complementar PTM tem como função receber informações sobre condições de
funcionamento de alguns sensores e sistemas adicionais agregados ao motor, ampliando a gama de
variáveis a serem coletadas e consideradas no processo da combustão.
A transferência de dados e informações entre os dois módulos é feita via rede CAN, por meio de um
canal dedicado M-CAN.
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Análise de falhas
Durante o processamento das informações pelo EDC 7 e PTM pode ser detectado o funcionamento
irregular de algum componente. Neste caso, o EDC 7 registra a falha em uma memória específica e
passa a adotar ações de forma a minimizar os efeitos decorrentes dessa irregularidade. Dependendo
da gravidade da falha, o motor pode ser despotencializado.
• Memória ROM ou EPROM: recebe sinais já digitalizados com programas armazenados em forma fixa;
• Memória EEPROM: memória do sistema onde ficam armazenados todos os dados de imobilização
do veículo e mapas de calibração (não volátil, ou seja, se apaga somente eletronicamente);
• Memória RAM: memória de recebimento e leitura para armazenamento de dados variáveis
(volátil, ou seja, se apaga). Necessita da memória EEPROM para processar os dados. Ao se
desligar a bateria todas as informações contidas são apagadas. Armazena as falhas do sistema
(diagnóstico).
A memória de falhas do OBD (On Board Diagnose) está integrada como uma memória de falhas
suplementar no módulo eletrônico de comando do motor EDC 7.
As informações e registros das falhas do sistema podem ser verificados através das
ferramentas de diagnósticos MCO 08 e VCO 950 ligadas ao conector de diagnósticos.
Os motores MAN D 08 trabalham com o sistema de injeção de alta pressão Common Rail em
conjunto com o módulo de comando eletrônico EDC 7.
O EDC-7 processa essas informações e, por meio de cálculos ou comparações com parâmetros pré-
estabelecidos, avalia a ação dos atuadores, ajustando essa atuação - dosagem do combustível aos
cilindros - às necessidades momentâneas da operação tanto do motor quanto do veículo.
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Identificação do EDC 7
Cada módulo de comando (EDC 7) possui sua própria calibragem, ajustada de fábrica, segundo a
versão de motor ou aplicação a que se destina. Os valores recebidos dos sensores são comparados
com os valores pré-definidos no mapa da unidade.
As variações ou distorções desses dados, com relação ao mapa, são corrigidas com ações sobre os
atuadores de cada sistema comandado pelo EDC 7.
EDC 7 módulo
Bosch - injeção do
combustível - A 435
12
Alimentação
VOLKSBUS
CONSTELLATION
VOLKSBUS
CONSTELLATION
14
SISTEMA DE INJEÇÃO DO COMBUSTÍVEL
Dessa forma, por atuar com maior pressão, o sistema proporciona melhor micro pulverização do
combustível, facilitando sua queima e reduzindo os índices de emissões .
A unidade de comando EDC 7 está fixada com isolamento (termoacústico) num suporte do lado
esquerdo do motor. A unidade de comando está conectada diretamente aos cabos e aos injetores
eletrônicos Common Rail.
A. Tanque do combustível;
B. Bomba de pré-alimentação de engrenagens;
C. Filtro do combustível - Centro de Assistência ao Combustível (KSC);
D. Tubulações de baixa pressão.
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Tanque do combustível
O tanque é o reservatório onde o combustível fica armazenado para abastecer o sistema de injeção.
Possui uma conexão de saída, ligada à bomba de pré-alimentação, uma conexão de entrada,
utilizada para retorno do combustível excedente enviado ao sistema e um alojamento para o sensor
do marcador do combustível (bóia do tanque).
Válvula de segurança
se abre a 10 - 11 bar
10 - 11 bar
Bomba manual
Saída de
combustível
para o KSC
Entrada de
combustível
do tanque
Válvula de entrada
para sangria do sistema
Bomba manual
Saída de
combustível
para o KSC
Entrada de
combustível
do tanque
18
Centro de Assistência ao Combustível (KSC)
Os motores MAN D 08 com Common Rail possuem um Centro de Assistência ao Combustível (KSC).
O KSC combina o pré-filtro, a bomba de alimentação manual, o filtro principal a purga permanente e
o elemento de aquecimento em um único componente compacto.
Na carcaça do KSC está montado o sensor da pressão do combustível. A área do filtro é cerca
de 50% superior e a malha é mais fina que os filtros convencionais. O elemento do filtro pode ser
reciclado de forma compatível com o meio ambiente. O pré-filtro pode ser lavado.
A. Dreno;
B. Anel do elemento aquecedor;
C. Filtro do combustível para a bomba de alta
pressão;
D. Anel do filtro do combustível;
E. Pré-filtro;
F. Anel;
G. Bomba de Alimentação manual;
H. Tampa do filtro;
* I. Conector do aquecedor do combustível.
* Um furo calibrado de 0,3 mm permite
que uma pequena quantidade de
combustível fique recirculando no
sistema para retirada do ar e permitir o
aquecimento do combustível do tanque.
A importância da filtragem
Para otimizar o funcionamento e vida útil do sistema de injeção diesel, o cuidado na filtragem do
combustível é essencial. Os componentes da bomba de alta pressão e os bicos de injeção são
fabricados com altíssima precisão, desta forma, o filtro do combustível deve filtrar elementos
contaminantes, de modo a não colocar em risco o fluxo do combustível e causar consequências
no sistema de injeção.
Elemento filtrante
O elemento filtrante é a parte principal do filtro do combustível. O
elemento é basicamente de um tipo de papel especial com uma
porosidade específica.
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Tubulações de baixa pressão
A zona de baixa pressão consiste de tubulações e conexões projetadas para assegurar que o
combustível possa fluir sem restrições por todo sistema, desde a alimentação no tanque, passando
pela bomba de pré-alimentação e o retorno do combustível excedente.
Todas as tubulações do combustível fixadas ao motor são compostas por tubos de poliamida com
uniões de encaixe Raymond, fáceis de montar.
Na tubulação de retorno, na união de encaixe entre o motor e o chassi, está montada uma válvula
antirretorno. Também na união entre o motor e o chassi na tubulação de admissão está montada
uma válvula de retenção tipo bico de pato.
I K
J J
J - Sentido do fluxo;
I - Válvula tipo bico de pato. É composta por aletas que se abrem automaticamente com a pressão
de aspiração e se fecham de novo;
É a parte do circuito onde o combustível tem sua pressão elevada até os valores-limite do sistema e
é distribuÍdo para os pontos de injeção via um duto distribuidor comum (Common Rail).
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O controle da vazão e, consequentemente, da pressão do combustível são realizadas pela ação da
válvula reguladora da pressão, instalada no corpo da bomba de alta pressão.
Funcionamento
O combustível é pressurizado pelos pistões, os quais se encontram instalados no cabeçote da
bomba. Seu mecanismo gerador de alta pressão é composto por um eixo excêntrico com três
ressaltos que movimentam os pistões realizando os movimentos de admissão e compressão do
combustível.
A lubrificação da bomba é realizada pelo próprio combustível que circula em seu interior.
O pulso de sinal PWM - Pulse Width Modulated (Pulso com Período Modulado) é representado pela
duração de um intervalo de tempo (l) em que a válvula reguladora permanece energizada. Este pulso
sempre ocorre dentro de um ciclo ou período (P). Enquanto todos os ciclos possuem intervalos de
tempo de mesma duração, os pulsos PWM possuem intervalos de tempo variáveis.
Sinal PWM
P1 P2 P3
λ1 λ2 λ3
Pulso
Tempo
P1 = P2 = P3 = Ciclos ou períodos de mesma duração (constantes)
λ1 ≠ λ2 ≠ λ3 = Tempos de energização do sensor (pulso de sinal PWM)
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Pressão elevada do combustível
A exposição da válvula reguladora a um curto tempo de energização (T), permite a passagem de um
grande volume do combustível para a bomba de alta pressão, causando o aumento da pressão no tubo
Common Rail. O excedente do combustível que chega à válvula é desviado para a linha de retorno.
Tensão (V)
Período = ciclo
Período = ciclo
- A pressão do Rail sobe, atingindo o valor de abertura da válvula DBV (limitadora da pressão do
Rail de 2 estágios).
Sensor da
pressão do Rail
Válvula reguladora
da pressão do Rail
26
O processo de controle da pressão do combustível no tubo distribuidor é gerenciado pelo EDC 7 e gera
um ciclo de informações e ações.
Através de um sinal PWM, o EDC 7 controla a válvula reguladora, que faz variar o volume do
combustível a ser comprimido pela bomba de alta pressão. A variação da pressão do Common Rail é
detectada pelo sensor da pressão, informando o EDC 7 e assim fechando o ciclo.
De acordo com solicitação de torque ao motor feita pelo condutor por meio do pedal do acelerador
ou pela tomada de força caso o veículo tenha esse equipamento, o EDC 7 determinará o tempo em
que a válvula reguladora da pressão ficará energizada (sinal PWM), controlando a pressão interna do
tubo distribuidor, que está sendo monitorada pela EDC 7, por meio do sensor da pressão.
EDC7
Sensor da pressão
do Common Rail
Para realizar estas operações, o acumulador possui em seu sistema uma válvula
limitadora da pressão e um sensor da pressão do Rail (B487).
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Sensor da pressão do Common Rail (B487)
O sensor da pressão do Rail tem como função monitorar a variação da pressão no tubo distribuidor
de forma que essa variação seja a menor possível, garantindo uma estabilização do volume do
combustível injetado, por todos os injetores do motor, para uma mesma condição de solicitação de
carga.
Está posicionado no tubo distribuidor (Rail), recebe alimentação positiva (5 V) e negativa do módulo
do EDC 7 e atua por deformação (dilatação/contração) de cristal piezoelétrico, gerando sinal de
tensão variável (0,5 a 4,5 V). O intervalo de medição do sensor é de 0 a 1800 bar.
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
bar (x 100) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Linha característica do sensor
Toda vez que a pressão exceder 1800 bar, o sensor informa essa condição ao módulo
do EDC 7, o qual envia um sinal para a válvula reguladora da pressão, fazendo a
válvula atuar e liberar parte do combustível para a linha de retorno.
Nunca solte este sensor com o motor em funcionamento, sob o risco de acidente
pessoal e danos materiais. O sensor somente deverá ser removido se houver
necessidade de sua substituição.
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Sensor da pressão
do Rail
A mola pressiona os dois êmbolos para dentro da sede da válvula de modo que fiquem bem ajustados, para
que o Rail fique fechado. Quando a pressão máxima do sistema é ultrapassada (1800 bar), o êmbolo
é pressionado contra a mola que vence a resistência da mesma, permitindo o retorno de parte do
combustível, o primeiro êmbolo é deslocado, libertando permanentemente parte de uma secção
transversal. Esta válvula trabalha fechada e somente abre se houver uma eventual falha na vávula
reguladora da pressão e/ou sensor da pressão do Rail.
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Se a DBV não abrir rapidamente, uma pressão excessiva do Rail a obrigará a fazê-lo. Para
forçar a DBV a abrir, a unidade dosadora do combustível (M-Prop) é aberta e a recolha
do combustível para injeção é bloqueada. A pressão do Rail sobe fortemente até atingir a
pressão de abertura da DBV. Quando a abertura forçada não ocorre, devido, por exemplo,
a um bloqueio mecânico da DBV, o motor é desligado.
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Válvulas injetoras (Y341 a Y346)
Para realizar essa tarefa contam com um corpo metálico, uma válvula de alta pressão e um conjunto
de bobinas eletromagnéticas que, atuando em conjunto, propiciam o débito exato do combustível,
determinado pelo módulo do EDC 7, tanto em volume, como em tempo (momento) da injeção.
5
7
2
6
3
Para que seja obtida uma perfeita vedação no contato com o injetor, a caneta deverá
ser substituída, sempre que for removida.
34
Principais partes do injetor
O combustível é conduzido da ligação de alta pressão por meio de um canal de entrada para o injetor
mecânico, assim como através do estrangulador de entrada para o compartimento de comando da
válvula. O compartimento de comando da válvula está ligado com o retorno do combustível através
do estrangulador de saída, que pode ser aberto por uma válvula magnética.
1
1 - Esfera de vedação;
2 - Estrangulador de saída;
3 - Estrangulador de entrada.
3
2
Término de injeção
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Este motor conta com o recurso da pré-injeção, que é muito eficiente e tem por exclusiva função
diminuir o ruído da combustão, resultando em uma elevação da temperatura e pressão da câmara de
combustão para a injeção principal.
No motor D 08, cada válvula é identificada pela nomenclatura Y, estando todas conectadas no
módulo de gerenciamento EDC 7, no conector “C”, e posicionadas conforme quadro abaixo:
CONECTOR “C”
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Comando da válvula injetora
O injetor necessita de um fluxo de corrente elevado para abrir rapidamente, o que exige uma tensão
inicial elevada. No módulo de comando, a energia para esse efeito é acumulada em condensadores
(capacitores).
Para acionar um injetor, o módulo (EDC) liga alternadamente o injetor ao condensador (tensão
elevada por breves momentos) e à bateria (corrente permanente e elevada). Quando o injetor é
desenergizado, é ligado de novo ao condensador, para que este possa acumular de novo a energia.
C
A
A - 90 PINOS
B - 36 PINOS
C - 16 PINOS
B
A válvula proporcional tem como função comandar o curso de deslocamento do atuador do EGR.
Para realizar essa ação, a válvula recebe um sinal PWM liberado pelo módulo do EDC 7 e, segundo
a característica do sinal, permite a passagem de um fluxo controlado de ar comprimido, acionando a
haste do atuador o qual, por sua vez, abre uma válvula do tipo borboleta que libera a passagem de
parte dos gases de escape (máximo de 30%) para que seja mesclada com o ar admitido pelo motor.
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Tabela de localização dos pinos
Módulo de comando,
Pino Número do fio Função
pino A435
1 60392 Aterramento A17
Ativação da válvula
2 60393 A11
proporcional
Válvula proporcional
do EGR
Quando um condutor ou semicondutor no formato de uma tira ou chapa plana é percorrido por uma
corrente elétrica e, ao mesmo tempo, é exposto a um campo magnético perpendicular a essa tira,
uma diferença de potencial surgirá em suas extremidades.
Este efeito é conhecido como efeito Hall.
3
1
4
1 Fonte de alimentação
2 Sensor Hall 2
3 Ímã
4 Campo magnético 5
No sensor de efeito Hall, a energia elétrica gerada é de baixa potência. Com a finalidade de
aumentá-la, incorpora-se ao sensor um amplificador de sinal. Três fios de ligação são utilizados: dois
para alimentação e um para o sinal.
F = 1 F = 1
T T T T
42
Faixa de tensão de funcionamento do sensor
• Mudança de estado de código de falha é o processo de criar o código de falha “oposto” para
diagnosticar sensores, chicotes e módulos de controle eletrônico;
• Entender a lógica da mudança de estado de código de falha pode tornar o diagnóstico de falha
tão fácil quanto desconectar um sensor ou remover do EDC 7 o chicote do motor.
Sensor da
temperatura
44
Diagnóstico do sensor da temperatura
Sensor da
temperatura
Sensor da pressão
Sensor barométrico do tipo cristal piezoelétrico, que gera sinais variáveis (entre 0 e 4,5 V). É
alimentado pelo EDC 7 com uma tensão de 5 V.
A variação da pressão do ar admitido (fator que interfere no cálculo da massa de ar), pode ser
originada pela mudança da carga aplicada (posição do pedal do acelerador/correção do piloto
automático) ou pela variação de altitude em que o veículo estiver operando (nível do mar, subidas
ou descidas de serras). Sempre que uma dessas condições ocorrer, haverá a necessidade de
uma correção na quantidade de combustível a ser liberada pelo EDC 7 para atender a condição
momentânea de funcionamento.
46
Sensor da temperatura
Este sensor, do tipo termoelétrico (NTC), tem como função informar ao módulo do EDC 7 as
variações da temperatura do ar após sua passagem pelo turbo e pelo pós-arrefecedor.
A elevação da temperatura produz aumento de volume nas moléculas do ar, reduzindo a quantidade
(massa) de oxigênio disponível para queima no interior do cilindro.
A quantidade de combustível a ser debitada deverá ser corrigida (aumentada ou reduzida) na mesma
proporção a fim de que seja mantida a relação estequiométrica ideal e o rendimento do motor
otimizado. Esse trabalho é feito pelo módulo do EDC 7.
Resistência em Ohm 112 186 322 595 1175 2500 5896 15462 45313
Tensão em V 0,643 0,982 1,480 2,170 2,980 3,740 4,300 4,613 4,754
Módulo de
Pino Número do fio Função
comando EDC7
1 60141 Aterramento do sensor A62
2 90121 Sinal de saída da temperatura A70
3 60159 Tensão de alimentação 5 V A25
Sinal de saída da pressão
4 60102 A81
de alimentação
Sensor da pressão e
temperatura do turbo
O sensor de temperatura do ar no coletor de admissão é do tipo resistivo (NTC) e tem por finalidade
informar ao módulo do EDC 7 a temperatura do ar após a mistura com os gases de escape (EGR).
Sua informação tem interferência direta na recirculação dos gases de escape e sua faixa de atuação
considera, como normais para funcionamento, temperaturas entre 10 e 70 ºC.
Temperatura
120 100 80 60 40 20 0 – 20 – 40 – 48
em oC
Resistência
112 186 322 595 1175 2500 5896 15462 45313 70900
em Ohm
Tensão em
0,643 0,982 1,480 2,170 2,980 3,740 4,300 4,613 4,754 4,781
Volt
48
Identificação e localização dos pinos (conector)
Pino 1 (condutor 60151) Módulo EDC
Pino A 76 - Sinal da temperatura.
1 3
Pino 2 (não utilizado)
Estratégia
Em caso de perda de sinal:
Sensor da temperatura do
ar no coletor de admissão
O sinal do sensor da temperatura é usado pela unidade eletrônica de controle (EDC 7) para
monitorar a temperatura do líquido de arrefecimento do motor. O módulo monitora a tensão no pino
de sinal e a converte em um valor da temperatura, que será usado pelo EDC 7 para o sistema de
proteção do motor e controle das emissões de poluentes.
Temperatura
120 100 80 60 40 20 0 – 20 – 40
em oC
Resistência
112 186 322 595 1175 2500 5896 15462 45313
em Ohm
Tensão em
0,643 0,982 1,480 2,170 2,980 3,740 4,300 4,613 4,754
Volt
Módulo de
Pino Número do fio Função
comando pino A435
1 60131 Aterramento do sensor A58
2 -- não ocupado --
3 60101 Sinal de saída A77
4 -- não ocupado --
50
Localização dos pinos
Pino 1 (condutor 60131) Módulo EDC
Pino A 77 - Sinal de saída.
1 3
Pino 3 (condutor 60101) Módulo EDC
Pino A 58 - Aterramento do sensor.
Estratégia
Em caso de perda de sinal:
- No painel, é indicada temperatura baixa (faixa vermelha), porém o módulo EDC 7 utiliza a
temperatura de 110 ºC como estratégia de funcionamento.
- De 104 ºC até 112 ºC, o motor gera falha grave e no visor reduzindo
5% de potência, a cada 1 ºC de aumento na temperatura, até um limite máximo de 50%;
Sensor da temperatura
do motor
Com o objetivo de oferecer respostas mais rápidas às solicitações de carga, o motor MAN D 08 está equipado
com turboalimentador de duplo estágio, com pressão de atuação controlada por válvula Wastegate.
Neste processo, um turboalimentador menor (de alta pressão), com válvula waste-gate gerenciada
pelo módulo do EDC 7, produz altas pressões já nas baixas rotações do motor, quando o mesmo
estiver sob carga.
Sempre que a condição exigir, um turbo maior (baixa pressão) supre o sistema com uma massa de
ar complementar para os regimes de alta rotação do motor (sob carga).
Para melhor controle da pressão de trabalho, o sistema conta com uma válvula proporcional, ativada
por um sinal liberado pelo módulo do EDC 7.
52
Esquema de funcionamento
2 1
2 1
1 - Entrada;
2 - Para a atmosfera;
3 - Derivação Wastegate.
1 2
0
0 10 20 30 43 50 60 70 80 90 100%
A
Exemplo
Ao ser atingida uma pressão de 5 bar, a válvula proporcional com sobrealimentação em 2 etapas é
ativada em 43%.
54
Esquema de funcionamento
6 4
14 5
10 12 11
3
1a
1 2
2 13
7 8
Sensor do tipo indutivo que tem como função informar ao módulo do EDC 7 a velocidade angular da
árvore de manivelas (rotação do motor). Como também indicar posição de referência do motor (2 pistões
gêmeos).
A geração dos sinais ocorre através dos orifícios existentes na parte externa do volante (58 orifícios),
além de outro espaço correspondente a falta de 2 orifícios.
Essa característica construtiva faz com que seja, normalmente, denominado como 60 menos 2.
Ao entrar em funcionamento, o motor faz o volante girar. Os orifícios usinados no volante fazem com
que as linhas de campo do sensor indutivo de movimentem, formando assim um sinal conhecido como
onda alternada. Quanto maior a rotação, maior é a frequência do sinal enviado ao EDC 7.
56
O sinal gerado pela passagem do espaço plano frente ao sensor indica também a posição do primeiro cilindro
(e, consequentemente, seu cilindro gêmeo) em Ponto Morto Superior (PMS). Essa informação é usada como
referência para que o módulo do EDC 7 determine o momento de início da injeção e, juntamente com a
informação do sensor de fase, a sequência de injeção: 1-3-4-2 nos motores de 4 cilindros e 1-5-3-6-2-4
nos motores de 6 cilindros.
Sensor de rotação
58
Sensor de fases (B489)
Atuando por processo indutivo, este sensor fornece, ao módulo do EDC 7, um sinal em forma de
onda alternada.
A engrenagem da árvore de comando das válvulas possui, em sua face lateral, 7 ressaltos (nos
motores de 6 cilindros e 5 ressaltos nos motores de 4 cilindros) sendo dois, próximos, destinados
ao primeiro cilindro e um para cada cilindro restante, os quais, ao passar pelo campo magnético do
sensor, geram um pulso.
O sensor de fase trabalha em sincronismo com o sensor de rotação do motor e, sempre que o
espaço plano (falta de 2 dentes consecutivos) passar frente ao campo magnético daquele sensor,
o módulo registra a posição de primeiro cilindro em PMS.
Com base nessa informação e na variação ou intensidade de seus próprios pulsos, o sensor
identifica a posição de primeiro cilindro em PMS e em fase de combustão e, a partir daí, os demais
cilindros pela ordem de queima: 1-3-4-2 para os motores de 4 cilindros e 1-5-3-6-2-4 para os motores
de 6 cilindros.
Também será ajustado o avanço do ponto de injeção do combustível, conforme aumento da rotação
do motor. O ponto de injeção se adianta quanto maior for a rotação do motor.
Sensor de fase
60
Sinal do sensor da árvore de comando de válvulas e do sensor da árvore de manivelas do motor D
08 de 4 cilindros.
Medido a 600 rpm entre os pinos A73 e A55 (sensor da árvore de manivelas) e A72 e A54 (árvore de
comando das válvulas).
2 - Sincronização;
O sensor da pressão do óleo lubrificante é do tipo piezelétrico, e mede a pressão do óleo num
intervalo de medição entre 0 (0,5 V) e 6 bar (4,5 V). A pressão do óleo é avaliada pelo módulo EDC 7
e transmitida para outras unidades de comando, através da rede CAN-BUS.
Pino 3 (condutor 60134)Módulo EDC - Pino A 21 - Sinal da pressão (0,5 a 4,5 V).
4 2
Em função da forma construtiva do circuito eletrônico interno de amplificação de sinal, não é possível
medir resistência de trabalho nesse sensor, portanto, são utilizadas medidas de tensão.
62
Gráfico do sensor
Estratégia
Em caso de perda de sinal:
- Quando a pressão do óleo for menor que 0,70 bar e a rotação estiver acima de 800 rpm, é gerada
falha grave ;
- Quando a pressão do óleo for menor que 0,40 bar, em qualquer rotação do motor, é gerada falha
grave .
Sensor da
pressão do óleo
lubrificante
4 2
A existência de circuito eletrônico interno de amplificação de sinal não permite medir resistências de
trabalho nesse sensor, portanto, são utilizadas medidas de tensão.
64
Gráfico do sensor
Estratégia:
Em caso de perda de sinal:
- É gerada uma breve falha leve (3 segundos) no painel, acende a luz de obstrução do
- Código SPN 094 - indicando alguma falha na linha de baixa pressão, linha de sucção ou válvula
reguladora da pressão;
- Nesse caso, o motor apresenta baixa potência e rendimento, devido à falta do combustível na
bomba de alta pressão.
Sensor da pressão
do combustível
66
SENSOR DA TEMPERATURA DOS GASES
DE ESCAPE - B561
O sensor da temperatura B561 monitora a temperatura dos gases de escape antes do catalisador.
Esta temperatura também será usada pelo EDC 7 para comandar a válvula EGR de recirculação dos
gases de escape, assim como correção do débito do combustível para a correção dos valores de
emissões.
Aparelho de comando
Pino N.º do condutor Função
do pino A435
1(2) 90127 Negativo B33
2(1) 90118 Sinal B26
Sensor da
temperatura do
gás de escape
68
SENSOR DE POSIÇÃO DO ATUADOR DA
EGR - B673
A EGR tem seu funcionamento de forma progressiva, através da válvula reguladora da EGR.
O atuador da EGR regulada é constituído por um cilindro pneumático para acionamento da válvula
borboleta da recirculação de escape, tem curso de 32,0 mm.
Pino 3 (condutor 60180) Módulo EDC - Pino A 32 - Tensão de alimentação (4,75 a 5 V).
[V]
5
0 10 20 30 35
40[mm]
0,664 V
70
Diagrama de funcionamento do sistema EGR com modulação dos gases de escape
Sensor de
deslocamento do EGR
VOLKSBUS CONSTELLATION
Sensor de NOx
72
SENSOR DE UMIDADE DO AR
Os cabos do sensor passam pelo conector X 5148 através da rede CAN H pino 19 e CAN L pino 20.
CONSTELLATION
Sensor de
umidade do ar
VOLKSBUS
Grade aquecedora do ar
do coletor de admissão
74
MOTOR DE PARTIDA M 100
O motor de partida, também conhecido como motor de arranque, é responsável pela partida do
veículo. Possui comando com uma saída positiva e outra negativa. Seu princípio de funcionamento
é inverso ao do alternador, uma vez que ele transforma energia elétrica da bateria em energia
mecânica, para acionamento do motor do veículo.
A alimentação de energia
elétrica no motor de partida é
feita diretamente por um cabo
ligado à bateria.
Para a autorização de partida do motor D 08, o sistema conta com uma integração dos módulos de
controle PTM, LU e EDC 7.
Motor de partida
Débito de arranque
O débito de arranque depende da velocidade de rotação de arranque, das temperaturas do líquido de
arrefecimento e do combustível, da pressão de sobrealimentação e do tempo (aumento do débito de
arranque em função da duração). Quanto mais baixa for a temperatura do motor, maior será o débito
de arranque. Para evitar a emissão de fumaça branca com o motor frio, a autorização do débito de
arranque é adiada de acordo com uma linha característica da temperatura e velocidade de rotação
previamente especificada.
Regulagem final
Limitação de emissões e torque.
76
MÓDULO DE GERENCIAMENTO DO
CONJUNTO MOTRIZ - PTM
Algumas ações operacionais são comandadas diretamente pelo PTM, sem a necessidade de passar
pelo EDC 7.
Atuando como interface entre vários sistemas, permite maior precisão e melhor desempenho
operacional do veículo, inclusive sob aspectos de segurança.
Unidade Lógica
78
O PTM está localizado na central elétrica do veículo junto à Unidade Lógica (LU).
LU - Unidade
Lógica
Conector de alimentação
Linhas 15, 30 e 31
VOLKSBUS E CONSTELLATION
80
ALTERNADOR (G 102)
O alternador de código MAN (G 102) é responsável pela produção de energia elétrica e está ligado
ao conector X 5148. O alternador é acionado pelo motor do veículo no momento da ignição, através
de uma correia sincronizadora.
O alternador funciona de acordo com o princípio da indução eletromagnética, ou seja, a corrente
elétrica flui através do rotor criando um campo magnético que induz a movimentação dos elétrons
nas bobinas do estator, resultando em uma corrente alternada. Uma placa retificadora (retificador)
transforma a corrente alternada em contínua e o regulador de tensão é responsável pelo controle da
tensão produzida.
CONSTELLATION
1 1
3 3
10 10
VOLKSBUS
1 1
3 3
10 10
Para otimizar a troca de calor entre o líquido de arrefecimento e o fluxo de ar, o Motor D 0836 de 6
cilindros conta com um ventilador de comando eletroviscoso (Visctronic), controlado pelo módulo
PTM, garantindo um gerenciamento eficaz da temperatura do motor, sem elevadas perdas de
potência.
CONSTELLATION
82
Interruptor do pedal da embreagem
Localizado no suporte do pedal (pedaleira) e instalado na haste de acionamento do cilindro de
embreagem, o interruptor tem como função informar o PTM que o pedal de embreagem foi acionado.
CONSTELLATION
84
VOLKSBUS
O pedal do acelerador é constituído por uma alavanca (haste do pedal) que movimenta o curso e
informa o sistema, através de sua posição determinada pelo condutor. O pedal recebe tensão de
alimentação de 24 V que passa pelo circuito interno para informar o PTM, através de dois sinais em
PWM, conforme ilustrado abaixo:
u/U [%]
19 . 6 o +- 1o Linearidade: < 2%
Sincronização S1 / S2:<2%
PWM - Frequência: 250+-20 Hz
PWM 1
80+-%
20+-%
PWM 2
Ângulo: o
Curso do pedal: mm
23%
Fim de curso
86
O sinal correspondente à posição do pedal é um dos parâmetros que o PTM utiliza para informar o
EDC 7, que por sua vez calcula o volume do combustível a ser injetado na aceleração do veículo.
Nº do Pino 1 2 3 4 5 6 7 8
Designação ---- PWM 1 VCC1 GND1 GND2 VCC2 PWM 2 ----
CONSTELLATION
88
VOLKSBUS
Não será autorizada a partida (linha 50) se alguma marcha estiver engatada, mesmo com a
embreagem acionada.
Seu princípio de funcionamento é baseado numa resistência variável, ou seja, varia sua resistência
conforme a presença de água.
Um relé eletrônico recebe o sinal de resistência variável, conforme a presença de água e converte
em sinal “on-off” e envia ao PTM.
CONSTELLATION
VOLKSBUS
90
Via Rede CAN, o PTM transfere a informação para o painel e para o módulo do EDC 7. Sempre que
houver presença de água no combustível a lâmpada de alerta e o sinal sonoro correspondentes
serão ativados. Se nenhuma providência for tomada (providenciada a drenagem da água), o EDC 7
iniciará o despotenciamento do motor.
PTM
O sensor da temperatura ambiente está instalado na parte interior da grade frontal do veículo, e
tem como função informar ao PTM a temperatura ambiente para uso das correções dos valores de
emissões.
VOLKSBUS
CONSTELLATION
92
Piloto automático / tomada de força
Com comandos localizados no painel de instrumentos, estes dois componentes utilizam os mesmos
interruptores para serem ativados e ajustados.
1. Interruptor de habilitação
Incremento Interruptor
(SET +) de habilitação
Decremento
(SET -)
2. Interruptor de incremento
O interruptor de incremento tem como função ajustar aumentando a velocidade desejada no piloto
automático, ou a rotação do motor durante o uso da tomada de força.
3. Interruptor de decremento
O interruptor de incremento tem como função ajustar reduzindo a velocidade desejada no piloto
automático, ou a rotação do motor durante o uso da tomada de força.
94
Diagrama elétrico do piloto automático
CONSTALLATION
96
Interruptor do freio do reboque
Ao acionar o manete do freio do reboque, o interruptor libera um sinal para o relé da luz de freio que,
por sua vez, libera um sinal positivo através do pino 87, fazendo com que a luz de freio se acenda.
No caso do piloto automático estar ativado, o mesmo será desabilitado ao ser acionado o manete do
freio do reboque.
Procedimentos:
Para dar partida no motor:
- Com um leve toque, pressione os botões (+) e (-) simultaneamente.
Para desligar o motor:
- Pressione os botões (+) e (-) simultaneamente.
Variação da rotação do motor:
- Para aumentar a rotação do motor, pressione o botão (+);
- Para diminuir a rotação do motor, pressione o botão (-).
VOLKSBUS
98
Interruptor da pressão do freio de estacionamento
O circuito do freio motor se apresentará fechado quando o interruptor no painel for acionado (ligado)
e os pedais do acelerador e da embreagem estiverem livres (desaplicados). Nessa condição, a
válvula solenóide será energizada permitindo uma passagem de ar para o pistão atuador, o qual
produzirá um movimento na borboleta, no sentido de restringir a passagem dos gases em direção ao
escapamento.
A restrição ao fluxo dos gases cria uma contrapressão no interior dos cilindros do motor, fazendo com
que essa resistência atue diretamente sobre os pistões do motor, freando seu deslocamento.
100
VOLKSBUS
CONSTELLATION
A ativação do relé faz com que a alimentação positiva que chega ao pino 30 do relé tenha
continuidade, passando para o pino 87 e daí seguindo para as lanternas traseiras e para o PTM, de
onde, via Rede CAN, segue para o painel de instrumentos para informar ao motorista que a marcha
selecionada foi engrenada.
CONSTELLATION
VOLKSBUS
102
Seletor de Marchas
Nos veículos equipados com caixa automática e automatizada, a informação da seletora é enviada
para o PTM via rede LIN.
OBD (On Board Diagnose) é um sistema de diagnóstico integrado ao veículo para o monitoramento
das condições básicas de seu funcionamento, indicando, por meio de códigos, possíveis falhas que
venham a acontecer e registrando as ocorrências em sua memória, formando um histórico da vida
operacional do veículo.
Atuando sobre vários componentes como o sistema de gerenciamento, a Unidade Lógica (LU),
Unidade de Controle da Transmissão (TCU), Volkslog, Volksnet etc., além de realizar os testes
funcionais nesses componentes, permite também alguns ajustes nas condições de operação do
veículo.
Para atender às regulamentações legais, quanto aos índices de NOx expelidos, suas emissões são
monitoradas nos motores D 08 com EGR, por meio de um sensor de NOx (sonda lambda) instalado
na saída do catalisador.
Sempre que as emissões de NOx ultrapassarem os limites máximos permitidos (veja tabela abaixo), o
motorista será alertado através de um modo de advertência (luz intermitente) para indicar a falha de função
LIM.
104
O despotenciamento é ativado nas seguintes condições:
Com período de espera de 48 horas de operação do motor:
Para todas as falhas relacionadas ao sistema de controle de emissões que não sejam reparadas,
que gerem nível de NOx entre 3,5 a 7,0 g/kWh, de modo seguro para a operação do veículo.
Sem período de espera:
Na falta de reagente; com nível de NOx superior a 7,0 g/kWh, sem detecção de falha.
A LIM é testada no momento da partida. Ao girar a chave para a posição “LIGADA” (ON),
e antes de dar partida no motor, a LIM acende-se, devendo apagar-se até 10 minutos após o motor
entrar em funcionamento, caso não seja detectada nenhuma anomalia. Se a lâmpada permanecer
acesa após este período indica a existência de anomalia no sistema.
Nos veículos com motores MAN D 08, que operam com sistema EGR, a lâmpada será
apagada tão logo os níveis de emissões atinjam valores aceitáveis.
LIM constante
• Sempre que a ignição for “ligada”, até, no máximo, 10 segundos após o arranque do motor, quando
não hover qualquer falha relevante;
• Em caso de falha no circuito elétrico dos injetores do Common Rail;
• Em caso de falha em componentes do motor e do sistema de tratamento de gases.
LIM intermitente
• Emissões de NOx muito altas (> 5 g/kWh);
• Relação do EGR muito baixa;
• Desativação do EGR;
• Defeitos elétricos da sonda lambda;
• Sonda lambda inativa;
• Sonda lambda não instalada.
106
Desenvolvimento da Rede - Treinamento 107
Sistema antifurto VTTS
O sistema anti furto VTTS incorporado aos veículos produzidos pela MAN Latin America é um
dispositivo bloqueador obrigatório, de responsabilidade do fabricante, ou seja, todo veículo produzido
no país ou importado a partir da data de publicação da lei é obrigado a portar um sistema antifurto
(bloqueio) original de fábrica.
Esse mesmo sistema deve permitir a utilização de outros serviços de rastreamento e monitoramento
do veículo, desde que contratados pelo usuário. O bloqueio local (no próprio veículo), entretanto,
deverá ser possível sem a necessidade de contratação de terceiros.
108
Existem duas formas de se acionar o bloqueio do veículo:
Para sua ativação o sistema exige uma senha pessoal a ser definida pelo usuário e cujo
procedimento encontra-se descrito no Manual de Instruções de Operação que acompanha o veículo.
Uma senha (MESTRE), fornecida juntamente com a literatura de bordo e as chaves do veículo
poderá ser utilizada em situações de emergência, desde que tenha sido ativado apenas o bloqueio
local. Bloqueios remotos somente poderão ser desativados por ações remotas de desbloqueio.
Estratégia
Ao ser acionado o interruptor do bloqueio (senha) é liberado um sinal positivo para o módulo VTTS
(CONTRAN 245). Do módulo saem um sinal para o painel, a alimentação positiva e um sinal para o
relé de bloqueio.
A ativação do relé libera um sinal positivo para o ECM, o conector X5148 e o alternador.
Em caso de bloqueio do veículo por satélite, este será realizado pelo relé de bloqueio,
via módulo VTTS.