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CONSELHO COMUNITÁRIO DE COOPERAÇÃO PARA A DEFESA SOCIAL – CCCDS - CAPIM

MACIO I (CIDADE JARDIM, CONJUNTO DOS PROFESSORES DA UFRN E VILLAGE DOS MARES)
CONSELHO INTERATIVO DE SEGURANÇA PÚBLICA DA REGIÃO DE CAPIM MACIO

Estatuto Social e Regimento Interno CAPÍTULO I


DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINS.
Art. 1º. O Conselho Comunitário de Cooperação para a Defesa Social de Capim Macio (Cidade Jardim, Conjunto dos
Professores da UFRN e Village dos Mares) - denominado “CCCDS-Capim Macio I”, com sede na provisória na Rua
Professor Etelvino Cunha, 2963, Conjunto dos Professores da UFRN – Capim Macio – Natal – Rio Grande do Norte, é
considerado Órgão Não Governamental, entidade sem fins lucrativos, sem caráter político-partidário e de tempo de duração
indeterminado, pra a atuação no campo da Segurança Pública.
Art. 2º. O CCCDS visa congregar e coordenar a participação de todos os seguimentos das
Comunidades pertencentes à Região de Capim Macio I [Cidade Jardim, Conjunto Universitário (dos Professores da
UFRN) e Village dos Mares] Estado do Rio Grande do Norte, na área que compreende os Bairros supracitados.
Art. 3º. São objetivos do CCCDS:
Promover a interação entre todos os segmentos das XI) Desenvolver o espírito cívico e comunitário na
Comunidades envolvidas e os Órgãos incumbidos de área do respectivo CCCDS.
Segurança Pública na Região de Capim Macio, coletar, XII) Promover e implantar programas de instrução e
produzir, processar e analisar informações que possam divulgação de ações de autodefesa às comunidades,
contribuir para otimizar a atuação desses Órgãos, da forma inclusive estabelecendo parcerias, visando projetos e
como segue: campanhas educativas de interesse da segurança pública.
I) Contribuir e zelar pela atuação harmônica dos XIII) Programar eventos comunitários que fortaleçam
Órgãos de Segurança Pública na área citada; os vínculos da comunidade com sua polícia e o valor da
II) Propor inovações de medidas técnicas e o integração de esforços na prevenção de infrações e
aprimoramento de seus agentes, sempre que necessário; acidentes.
III) Primar pelo relacionamento harmônico com XIV) Colaborar com iniciativas de outros órgãos que
entidades e Órgãos Públicos em níveis Municipal, Estadual visem o bem-estar da comunidade, desde que não colidam
e Federal, em benefício de questões afetas à segurança com o disposto no presente Regulamento.
pública da nossa Região; XV) Desenvolver e implantar sistemas para coleta,
IV) Colaborar para o fortalecimento dos princípios análise e utilização de avaliação dos serviços atendidos
que norteiam o controle à criminalidade local, visando a pelos órgãos policiais, bem como reclamações e sugestões
convivência pacífica e harmoniosa entre os cidadãos e o do público.
respeito ao ordenamento jurídico vigente; XVI) Levar ao conhecimento da Secretaria da
V) Intervir perante os Órgãos Públicos em assuntos e Segurança Pública, na forma definida neste Regulamento,
projetos que vislumbrem o interesse de toda a Região as reivindicações e queixas da comunidade.
Administrativa de Natal (Zona Sul – Capim Macio – AISP XVII) Propor às autoridades competentes a adoção de
10); medidas que tragam melhores condições de vida à família
VI) Propor parcerias visando a concretização de policial e de trabalho aos policiais e integrantes dos
projetos locais da Região a curto, médio e longo prazos e demais órgãos que prestam serviço à causa da segurança
de caráter permanente. da comunidade.
VII) Constituir-se no canal privilegiado pelo qual a XIII) Estimular programas de intercâmbio,
Secretaria da Segurança Pública auscultará a sociedade, treinamento e capacitação profissional, destinados, aos
contribuindo para que a Polícia Estadual opere em função policiais da área.
do cidadão e da comunidade. XIX) Colaborar supletivamente com o Poder Público
VIII) Congregar as lideranças comunitárias da área, na manutenção e melhoria de instalações, equipamento,
conjuntamente com as autoridades policiais, no sentido de armamento e viaturas policiais da área.
planejar ações integradas de segurança, que resultem na XX) Planejar e executar programas motivacionais,
melhoria da qualidade de vida da comunidade e na visando maior produtividade dos policiais da área,
valorização da missão institucional e dos integrantes da reforçando sua autoestima e contribuindo para diminuir os
Polícia Estadual (Civil e Militar). índices de criminalidade.
IX) Propor às autoridades policiais a definição de XXI) Propor à Pasta subsídios para elaboração
prioridades na segurança pública, na área circunscricionada legislativa, em prol da segurança da comunidade.
pelo CCCDS. XXII) Estreitar a interação entre as unidades
X) Articular a comunidade visando a solução de operacionais das polícias, com vistas ao saneamento dos
problemas ambientais e sociais, que tragam implicações problemas comunitários em suas circunscrições
policiais.
.Art. 4º. - A estrutura mínima da diretoria poderá ser ampliada conforme as peculiaridades do CCCDS, mediante
parecer favorável dos membros natos, inclusive pela criação de grupos de trabalho, de caráter temporário, por iniciativa do
respectivo Presidente.
§ 1º - As funções de secretaria poderão, § 2º- Os cargos exercidos no CCCDS não serão
excepcionalmente, ser acumuladas por um único titular. remunerados.

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§ 3º - Os membros da Comissão de Ética e Disciplina § 5º - O membro da Diretoria e da Comissão de Ética
não poderão acumular outros cargos no CCCDS. e Disciplina poderá afastar-se por até 60 dias por ano,
§ 4º - Os membros natos não exercerão outro cargo mediante solicitação escrita ao Presidente, que indicará
de Diretoria no CCCDS, nem ocuparão cargo na seu substituto, desde que o pedido não seja indeferido.
Comissão de Ética e Disciplina.
CAPÍTULO II
DOS MEMBROS
Art. 5º. O CCCDS será composto por representantes de entidades, de condomínios, de pessoas representativas da
comunidade local, de Órgãos de Segurança Pública, e outros órgãos que possuam interesse ao Conselho, sendo considerados
membros os componentes da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e formalmente indicados pelas lideranças comunitárias e
outros órgãos.
§ 1º. A universalidade entre os membros do CCCDS X – Presidente
deverá ser alcançada de tal forma que os membros tenham XI – Membro
atuação nos diversos poderes constituídos e demais XII– Membro
seguimentos da Sociedade, dentro das possibilidades XIII – Suplente do Presidente
existentes, não sendo permitido, no entanto, a ocupação XIV– Suplente
do cargo de Presidente e Tesoureiros a Autoridade pública XV – Suplente
eleita ou autoridade responsável pela segurança pública da § 5º - São membros natos:
região. I – No bairro que sediem mais de um Distrito
§ 2º - Os CCCDS serão compostos por: Policial do Departamento de Polícia Judiciária da Capital,
I - membros Natos: Dirigentes das Polícias Civil e Departamento de Polícia Judiciária da Cidade do Natal ou
Militar das circunscrições dos CCCDS; Departamento de Polícia Judiciária de Natal o Delegado
II - membros Efetivos: Integrantes da comunidade de Polícia Titular do Distrito Policial que circunscriciona
conforme o § 3º do artigo 5º. a área do CCCDS.
§3º - As condições para ser membro efetivo são: II - Nos bairros que sediem mais de uma Companhia
I - ser voluntário; PM de Batalhão de Polícia Militar Metropolitano ou
II - ter idade mínima de 18 (dezoito) anos; Batalhão de Polícia Militar do Interior, o Comandante da
III - residir, trabalhar ou estudar na área de Companhia que circunscriciona a área do CCCDS.
circunscrição do CCCDS, ou em circunscrição vizinha, III- Nos Municípios que sediem apenas uma
que ainda não possua CCCDS organizado, enquanto Organização Policial Militar de Batalhão de Polícia
perdurar tal carência; Militar Metropolitano ou Batalhão de Polícia Militar do
IV - não registrar antecedentes criminais, Interior, até fração Companhia, Pelotão ou Grupo PM, o
dispensando-se tal exigência, excepcionalmente, mediante respectivo Comandante PM local.
justificativa fundamentada do Presidente, parecer IV - Os Conselhos poderão estabelecer plantões de
favorável dos membros policiais e homologação pela atendimento comunitário, caso solicitado pelos membros
Coordenadora; natos. Esses plantões, cumpridos por membros efetivos
V - ser representante de organizações que atuem na dos CCCDSs, orientarão as pessoas da comunidade sobre
área do CCCDS, a saber: dos poderes públicos; das encaminhamento de suas sugestões e reivindicações
entidades associativas; dos clubes de serviços; da relativas à segurança.
imprensa; de instituições religiosas ou de ensino; § 6º. Os cargos de Presidente, Vice-Presidente,
organizações de indústria, comércio ou de prestação de Secretário e Diretor de Patrimônio serão submetidos a
serviços; eleições conforme estabelece o Capítulo V, sendo que os
VI - ser membro da comunidade, ainda que não demais serão membros permanentes do CCCDS, havendo
representante de organizações prevista no inciso anterior, mudança quando ocorrer as eleições em seu respectivo
desde que formalmente convidado pela Diretoria do Bairro (caso o Presidente daquele órgão julgar necessário)
CCCDS; e a indicação de outra pessoa através do órgão a que
VII - ter conduta ilibada, no conceito da comunidade representa, por solicitação do próprio CCCDS ou do
que integra. próprio Órgão.
§ 4º. O CCCDS será composto da estrutura que § 7º. Os representantes constantes dos incisos XII e
segue adiante, sendo formalmente indicados: XIII serão respectivamente os responsáveis pela
Diretoria Executiva: representação dos Órgãos propriamente ditos.
I - Membros Natos Art. 5º. São direitos da Diretoria Executiva:
II – Presidente I) Reunir-se extraordinariamente em conjunto com os
III - Vice-Presidente representantes dos Órgãos locais de Segurança Pública em
IV– 1º Secretário casos que exigem a intervenção imediata do CCCDS sem,
V – 2ª Secretário no entanto, haver a presença de todos os membros do
VI – 1º Tesoureiro Conselho, havendo registro em ata para este fim.
VII – 2º Tesoureiro II) Encaminhar documentos solicitando ou
VIII – Secretário de Comunicação Social requerendo aos órgãos Públicos o atendimento de
IX – Diretor de Patrimônio necessidades constatadas por comissões previamente
Conselho Fiscal: estabelecidas ou em reuniões ordinárias.
Art 6º. São deveres da Diretoria Executiva:

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I) Dar conhecimento a todos os membros das III) Zelar para o caráter de permanência das reuniões
reuniões extraordinárias estabelecidas e os assuntos no sentido de manter sempre em caráter de continuidade
tratados através das reuniões ordinárias. as discussões acerca da segurança pública local.
II) Propor parcerias de outros órgãos públicos IV) Propor soluções visando a melhor forma de
visando complementar as ações dos órgãos de segurança implementação da segurança na Região.
locais.
Art. 7º. São Direitos dos Membros:
I ) Participar das Assembleias Gerais e reuniões V) Integrar comissão técnica ou administrativas
ordinárias e extraordinárias do CCCDS com direito a voto; criadas pelo CCCDS para realização de sua finalidade
II) Participar de todas as atividades do CCCDS; previamente estabelecida.
III) Votar e concorrer nas eleições do CCCDS; VI) Formação de comissões representativas para fins
IV) Requerer à Diretoria e/ou mediante justificativa e de discussões junto aos poderes constituídos de assuntos
acompanhado de, no mínimo dos membros, a convocação de interesse do CCCDS, a fim de soluções de problemas
de Assembleia Geral; que fogem da alçada dos Órgãos locais de Segurança
Pública.
Art. 8º. São Deveres dos Membros:
I) Comparecer às reuniões e Assembleias convocadas VI) Cumprir e exigir o cumprimento do presente
pelo CCCDS, acatar e encaminhar suas decisões; Estatuto e do Regimento Interno, ou decisões dos Fóruns
II) Prestigiar a ação do CCCDS e trabalhar pela de deliberação do CCCDS, sem prejuízo da participação
eficácia dos seus objetivos; da entidade representada.
III) Não tomar deliberação em nome do CCCDS, sem VII) Os membros natos deverão atuar em colegiado,
que autorizado pelo mesmo; decidindo, sempre que possível em consenso, em defesa
IV) Não intervir em ocorrência ou fatos policiais em dos interesses da comunidade e da imagem da instituição
nome do CCCDS, a fim de propor ou determinar rumos policial.
diversos aos estabelecidos em lei; VIII) Em caso de divergência técnica entre os
V) Comunicar a Diretoria Executiva do CCCDS, membros natos, o fato será levado aos superiores
qualquer fato ou atividade interpretada como ilegal ou hierárquicos dos mesmos, para decisão, salvo em caso
arbitrária, por parte dos executores das ações policiais na urgente, quando o fato poderá ser levado diretamente à
área do CCCDS; decisão do Coordenador.
Art. 9º. As presenças nas reuniões, Assembleias e qualquer outra atividade desenvolvida e previamente marcada pelo
CCCDS ocorrerão de acordo com a participação de cada órgão ou comunidade que representa, havendo, no entanto registro
em livro específico de presenças a frequência dos membros.
CAPÍTULO III
AOS ÓRGÃOS DE DELIBERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Art. 10º. São Órgãos de deliberação e administração do CCCDS:
I ) Assembleia Geral
II) Diretoria Executiva
Art. 11. A Assembleia Geral é Órgão soberano do CCCDS e se reunirá ordinariamente (pelo menos uma vez por mês) ou
extraordinariamente em discussões que exigem a descrição do Art. 11 do presente Estatuto Social.
§ 1º - As reuniões ordinárias contarão sempre com a presença da Diretoria Executiva e os membros em sua totalidade,
ou com 1/3 de todos os presentes.
§ 2º - Decorridos 30 (trinta) minutos poderá haver a reunião do dia com a maioria absoluta presente.
Art. 12. Compõem a Assembleia Geral, todos os membros, devidamente indicados por suas entidades e comunidades
locais, bem como a Diretoria Executiva do CCCDS.
Art. 13. Compete exclusivamente à Assembleia Geral
I) Eleger, a época apropriada, o Presidente, o Vice- V) Extinguir a entidade e dar destinação ao seu
Presidente, o Secretário e o Diretor de Patrimônio patrimônio;
(Diretoria Executiva); VI) Reunir-se anualmente a fim de apresentação do
II) Destituir qualquer de seus membros; balanço geral das atividades desenvolvidas durante o ano
III) Criar ou reformar Estatuto e Regimento Interno; em curso.
IV) Discussão de assuntos de interesse geral da § Único - A Assembleia Geral reunir-se-á
região; extraordinariamente, em qualquer época, quando
convocada.
Art. 14. A Assembleia Geral extraordinária será convocada por Edital, através da Imprensa local ou pelos meios de
acesso Público em Geral (como site ou blog criado para esse fim, dentre outros, como informar a comunidade acerca da
segurança pública), com antecedência mínima de 07 (sete) dias corridos e constará dia, hora, local e ordem do dia, podendo
também a convocação ser feita através de Ofícios encaminhados diretamente aos membros ou através de telefonemas.
Art. 15. A Assembleia Geral será instalada em presença de no mínimo 1/3 (um terço) dos membros e as deliberações
serão tomadas por maioria simples dos presentes, salvo nos casos dos incisos III e V do Art. 11, quando prevalecerá o voto
favorável da maioria absoluta dos membros do CCCDS.
§ Único - Aos casos de convocação dos membros para a Assembleia Geral, não havendo número suficiente para a
abertura dos trabalhos, e decorridos 30 (trinta) minutos do horário, previamente estabelecido, poderá ser instalada a
Assembleia Geral com o total dos membros presentes, e as deliberações serão tomadas por maioria simples, exceto nos casos
previstos no caput deste Artigo.

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Art. 16. Em Assembleia Geral Extraordinária tratar-se-á somente das matérias constantes da pauta da respectiva
convocação.
Art. 17. A Administração do CCCDS se fará através da Secretaria que adiante se encontram discriminadas suas
respectivas atribuições.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
Art. 18.- Compete aos membros natos:
I - Representar a Secretaria de Segurança Pública no XIII - Prestar contas ao CCCDS sobre a variação dos
respectivo CCCDS. índices de criminalidade da área e medidas que a Polícia
II - Identificar e convidar as forças vivas da esteja adotando para oferecer grau mais elevado de
comunidade para a implantação ou reativação do segurança à comunidade.
Conselho, indicando a diretoria para exercer o primeiro XIV - Tratar, e exigir que todos tratem, com
mandato, nos termos do artigo 7º, “caput”. urbanidade, respeito e tolerância as pessoas presentes às
III - Articular, de comum acordo com o Presidente e reuniões do CCCDS.
membros do CCCDS , as diretrizes, normas e XV - Prestigiar, perante a comunidade, os membros
procedimentos visando à homogeneização de ações em que exercem funções de Diretoria e Comissão de Ética e
prol da segurança pública, com base em dados estatísticos Disciplina.
elaborados a partir das ocorrências policiais. XVI - Fundar na verdade as relações da polícia com a
IV - Auscultar a comunidade, por intermédio do comunidade, oferecendo quaisquer explicações solicitadas
CCCDS, definindo as prioridades de atuação da Polícia na pelo CCCDS acerca do serviço policial, admitindo-se
área geográfica circunscricionada. invocar sigilo sobre as informações reservadas que a
V - Incentivar ou promover palestras e encontros, legislação assim classificar.
objetivando orientação e qualificação técnica dos XVII - Informar ao CCCDS, caso solicitado, sobre as
membros dos CCCDSs. necessidades materiais prioritárias da Polícia, de modo a
VI - Orientar tecnicamente o CCCDS na formulação permitir que a Diretoria, caso delibere e tenha êxito em
e veiculação de campanhas educativas dirigidas à captar recursos para atendimento dessa necessidade, possa
comunidade, visando aumentar seu grau de auto-proteção dirigir esforços para suprir as carências mais acentuadas
e inibir infrações e acidentes evitáveis, que possam trazer da área.
prejuízo às pessoas e ao patrimônio. XVIII - Solicitar à Diretoria do CCCDS,
VII - Motivar o trabalho conjunto da comunidade, conjuntamente com o outro membro nato, caso entendam
Polícia e demais setores do Governo, para combater necessário e possível, a instalação de plantão de
causas que gerem a criminalidade. atendimento à comunidade, nos termos do artigo 5,
VIII - Articular a comunidade e os órgãos públicos parágrafo 5º e inciso IV.
para a correção de fatores que afetem a segurança pública. XIX - Vetar candidato a cargo eletivo no CCCDS,
IX - Encaminhar aos superiores hierárquicos cópias cuja vida pregressa não o recomende para concorrer ao
das atas de reunião do CCCDS para o acompanhamento de exercício do cargo pretendido, nos termos das Seções II e
suas atividades. III.
X - Dirigir e fiscalizar os trabalhos eleitorais do XX - Zelar pela preservação da ética e disciplina no
respectivo CCCDS. CCCDS, auxiliando o Presidente a desempenhar as
XI - Assinar e expedir, conjuntamente ao Presidente funções que lhe são atribuídas pelo artigo 20, XI e pela
do respectivo CCCDS, cartões de identificação aos Seção VII deste regulamento, podendo, inclusive, tomar
membros efetivos de seu Conselho, observando-se o conhecimento de toda a documentação, mesmo reservada,
disposto no artigo 48. referente ao assunto, em arquivo no CCCDS.
XII - Certificar-se dos bons antecedentes de quem
pleiteie tornar-se membro efetivo do respectivo CCCDS,
nos termos do art. 52, IV.
Art. 19. Compete aos membros do CCCDS:
I) Fiscalizar o patrimônio adquirido pelo CCCDS através de doações;
II) Reunir-se, periodicamente, na forma deste Estatuto Social;
III) Convocar Assembleia Geral;
IV) Responder em todos os âmbitos pela entidade;
V) Cumprir e fazer cumprir as determinações deste Estatuto e das Assembleias Gerais.
Art. 20. Compete ao Presidente:
I - Fixar e difundir, de comum acordo com os V - Convocar, de comum acordo com os membros
membros natos, o calendário anual das reuniões natos, as reuniões extraordinárias e as eleições.
ordinárias, estipulando data, horário e local, no início de VI - Nomear e demitir os membros que comporão a
cada exercício. Diretoria, exceto o Vice-Presidente e os membros natos,
II - Presidir as reuniões do CCCDS segundo pauta- observado o previsto no artigo 52, § 15.
padrão detalhada no artigo 55. VII - Representar o CCCDS judicial e
III - Assinar, em conjunto com o 1º Secretário e os extrajudicialmente.
membros natos, as atas de reunião. VIII - Apresentar às autoridades competentes as
IV - Apresentar, anualmente, exposição das sugestões e reivindicações levantadas em reunião, desde
atividades do CCCDS. que não sejam de competência dos membros natos.

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IX - Difundir publicações recebidas do Coordenador XXII - Zelar pela ordem e civilidade das reuniões,
dos CCCDSs e outras de interesse do Conselho e da concedendo e cassando a palavra e fazendo retirar-se do
comunidade. recinto as pessoas que perturbem o andamento dos
X - Autorizar, ouvido o Diretor Social e de Assuntos trabalhos ou possam trazer risco aos frequentadores do
Comunitários, veiculação de notícias do CCCDS pelos CCCDS, nos termos do artigo 63, XVIII.
meios de comunicação de massa. XXIII - Retirar do recinto da reunião o ex-membro
XI - Zelar pela preservação da ética e disciplina do que tenha sido excluído de CCCDS por motivos
respectivo CCCDS, nos termos da Seção XII, podendo, disciplinares, nos termos do artigo 64, III.
inclusive, tomar conhecimento de toda a documentação, XXIV - Enquadrar o CCCDS nas exigências legais e
mesmo reservada, referente ao assunto, em arquivo no fiscais das áreas federal, estadual e municipal.
CCCDS. XXV - Assinar e expedir, conjuntamente com os
XII - Comunicar ao Coordenador os fatos constantes membros natos, cartões de identificação aos membros
do artigo 55, § 4º. efetivos de seu CCCDS, observando-se o disposto na
XIII - Representar o CCCDS em atos oficiais e em Subseção I da Seção III e artigo 48.
reuniões com a comunidade. XXVI - Delegar atribuições que não sejam de sua
XIV - Promover o aprimoramento técnico dos exclusiva competência.
membros do Conselho. XXVII) Dirigir as reuniões do CCCDS, presidindo-
XV - Identificar e convidar, em conjunto com os as inclusive as Assembleias Gerais e reuniões Ordinárias e
membros natos, os líderes comunitários da área Extraordinárias;
circunscricionada a participarem do CCCDS. XXVIII) Representar o CCCDS ativa e
XVI - Criar, ouvidos os membros natos, grupos de passivamente, em juízo ou fora dele;
trabalho de caráter temporário, dirigidos pelo Vice- XXIX) Assinar documentos diversos relativos ao
Presidente. CCCDS;
XVII - Prestar esclarecimentos a pessoas da XXX Convocar Assembleias e reuniões ordinárias e
comunidade sobre questões dirigidas ao CCCDS. extraordinárias;
XVIII - Não permitir que denúncias, que possam XXXI) Designar comissões especiais, com a
trazer risco à pessoa de seu autor ou a terceiro, sejam aprovação de todos os membros presentes, a fim de
formuladas em público, durante a reunião do CCCDS. representar o CCCDS, onde e quando couber, dando a tais
XIX - Zelar para que todas as pessoas regularmente comissões, delegação constada em ata especificando suas
inscritas possam fazer uso da palavra em reunião, por atribuições;
tempo certo, sem que sejam cerceadas em sua liberdade de XXXII) Contratação de prestação de serviços,
expressão e de opinião. quando necessário;
XX - Abster-se de usar as vantagens de seu cargo XXXIII) Executar outras atividades inerentes ao
para pugnar por sua reeleição ou para favorecer ou cargo.
prejudicar candidatura de outrem. XXXIV) O CONSEG contará com uma Comissão de
XXI - Convidar, mediante prévio entendimento com Ética e Disciplina composta por três membros, designados
os membros natos, autoridades, palestrantes e outros pelo Presidente.
visitantes ilustres a participarem de reuniões ou usarem da
palavra em reuniões do CCCDS.
Art. 21. Compete ao Vice presidente:
I) Auxiliar o Presidente em seus encargos e substituí-lo em suas ausências e impedimentos, executando as atividades
inerentes ao cargo.
Art. 22. Compete ao Secretário:
I) Redigir as atas das reuniões e Assembleias Gerais, V) Fazer as correspondências do CCCDS;
ordinárias e extraordinárias; VI) Manter arquivo em ordem, fazer abertura e
II) Organizar, cuidar e ter sob sua guarda os papéis e rubricar os livros do CCCDS;
documentos do CCCDS; VII) Executar outras atividades inerentes ao cargo.
III) Elaborar e assinar de acordo com o Presidente ou, VIII) Substituir o vice-presidente, caso esse esteja
extraordinariamente, os documentos oriundos do CCCDS; impedido de assumir a função por motivos de doença ou
IV) Dar publicidade, pelos meios adequados, das trabalho.
resoluções da Diretoria ou da Assembleia;
Art. 23. Compete ao Diretor de Patrimônio:
I) Manter em arquivo próprio todos os equipamentos e materiais doados destinados aos órgãos de segurança locais ou ao
CCCDS, bem como manter em ordem os contratos de comodatos deliberados.
II) Exigir o registro em ata a doação de quaisquer material(is) destinado(s) ao CCCDS ou aos órgãos locais de segurança
pública;
III) Exigir que todo material doado permaneça na área de atuação do CCCDS, não permitindo que tal equipamento
doado seja extraviado para qualquer outra localidade que não esteja na circunscrição da AISP-10;
IV) Levantar as necessidades dos órgãos locais de segurança pública, no que se refere à logística para bem
desempenharem seus papéis de forma adequada e propor soluções para a resolução dos problemas;
V) Executar outras atividades inerentes ao cargo.
CAPÍTULO V
DAS ELEIÇÕES

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Art. 24. As eleições se darão a cada 04 (quatro) anos, em Assembleia Geral, convocada para este fim para os cargos de
Presidente, Vice-Presidente, Secretário e Diretor de Patrimônio.
Art. 25. Será permitida a reeleição, para o mesmo cargo, no máximo duas vezes consecutivas.
Art. 26. Será informado com 01 (um) mês de antecedência à complementação do mandado a necessidade de
apresentação de chapas visando concorrer aos cargos do CCCDS.
Art. 27. Em caso de vacância, será procedida eleição simplificada para ocupação do cargo. Em caso de renúncia coletiva
ou destituição do Presidente, serão realizadas novas eleições.
Art. 27. A Chapa será solicitada às comunidades em duas reuniões anteriores à eleição em reunião registrada em ata,
para fins de antecipação e facilitação das eleições.
Art. 29. No caso da não apresentação de chapas no dia das eleições, ficará estabelecido que os cargos em vacância
poderão ser preenchidos com pessoas retiradas das comunidades locais e votadas durante a própria reunião. No caso ainda de
persistir a vacância poderá ser votada a reeleição dos cargos, respeitado o que preceitua o Art. 52, exceto em caso de força
maior. Nesse caso serão escolhidas pessoas proativas da comunidade para suprir essa vacância.
Art. 30. As eleições serão procedidas com o número simples de pessoas presentes que manifestar-se-ão em favor das
chapas que se apresentarem sendo contados os votos pelo secretário e dado no final os resultados de cada chapa e divulgadas
a chapa vencedora.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, DA ÁREA DE ATUAÇÃO, DOS MEMBROS EFETIVOS, VISITANTES E
PARTICIPANTES E DAS ELEIÇÕES
SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 31. Em caso de extinção do CCCDS, seu patrimônio será destinado à instituição com os mesmos fins ou às
entidades assistenciais, conforme Assembleia Geral convocada para este fim.
Art. 32. Os Cargos expressos no CCCDS não serão remunerados, bem como não poderão os membros receber
remuneração de nenhuma natureza, salvo como reembolso de despesas previamente autorizadas.
Art. 33. Todos os membros do CCCDS, respondem pelas obrigações sociais do presente Estatuto.
Art. 34. O presente Estatuto poderá ser alterado a qualquer tempo em Assembleia Geral, convocada para este fim,
observados os preceitos do Art. 11.
Art. 35. O CCCDS não terá função político-partidária e nem adotará tal preceito como meio de administração de suas
atividades.
Art. 36. De todos os componentes do CCCDS, tanto a Diretoria Executiva como os demais membros, não será permitido
em hipótese alguma a oficialização aos cargos de Presidente e Diretor de Patrimônio aos representantes dos órgãos locais de
segurança pública.
Art. 37 Os casos omissos do Estatuto serão resolvidos pela Diretoria Executiva, nas próprias reuniões ordinárias ou
extraordinárias.
Art. 38. Fica eleito o foro da Comarca de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, para dirimir quaisquer dúvidas ou
divergências pertinentes ao presente estatuto.
Art. 39. Após lido e aprovado em Assembleia, o presente Estatuto será registrado na forma legal, para que produza os
seus jurídicos e legais efeitos.
SEÇÃO II - DA ÁREA DE ATUAÇÃO
Art. 40. A área de atuação do CCCDS será ordinariamente:
I - A do Distrito Policial (AISP) e a da OPM (5º BPM – 2ª CPM) que lhe corresponda; ou
II - A da Companhia da Polícia Militar e a do DP que lhe corresponda; ou
III - A área do respectivo Bairro, desde que sedie apenas uma Delegacia de Polícia (Departamento de Polícia Judiciária
da Zona Sul de Natal o ou Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo/Interior) ou uma única Organização Policial
Militar (nível Companhia, Pelotão ou Grupo PM de Batalhão de Polícia Militar Metropolitano ou Batalhão de Polícia Militar
do Interior); ou
IV - Excepcionalmente, a área geográfica resultante do desmembramento ou fusão daquelas definidas nos incisos I, II
ou III, por iniciativa fundamentada da comunidade, parecer favorável dos membros natos e homologação do Coordenador.
SEÇÃO III - DOS MEMBROS EFETIVOS, VISITANTES E PARTICIPANTES
SUBSEÇÃO I - DAS CONDIÇÕES PARA SER MEMBRO
Art. 41. As condições para ser membro efetivo são:
I - Ser voluntário.
II - Ter idade mínima de 18 anos.
III - Residir, trabalhar ou estudar na área de circunscrição do CCCDS, ou em circunscrição vizinha, que ainda não
possua CCCDS organizado, enquanto perdurar tal carência.
IV - Não registrar antecedentes criminais, dispensando-se tal exigência, excepcionalmente, mediante justificativa
fundamentada do Presidente, parecer favorável dos membros natos e homologação pelo Coordenador.
V - Ser representante de organizações que atuem na área do CCCDS, a saber: dos poderes públicos; das entidades
associativas; dos clubes de serviço; da imprensa; de instituições religiosas ou de ensino, organizações de indústria, comércio
ou de prestação de serviços.
VI - Ser membro da comunidade, ainda que não representante de organização prevista no inciso anterior, desde que
formalmente convidado pela Diretoria do CCCDS.
VII - Ter conduta ilibada, no conceito da comunidade que integra.
VIII - Firmar compromisso de fiel observância às normas reguladoras dos CCCDSs, nos termos do artigo 59.

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§ 1º - O nome da pessoa que pretender tornar-se membro efetivo do CCCDS será comunicado, em reunião ordinária, a
todos os presentes, aos quais será perguntado sobre o conhecimento de fatos desabonadores acerca da vida pregressa do
candidato.
§ 2º - Ausentando-se o pretendente, em havendo qualquer pessoa que saiba de fato que possa desabonar o candidato fará
comunicação à Diretoria, em caráter reservado, que apurará a procedência da comunicação.
§ 3º - O participante do CCCDS tornar-se-á membro efetivo no momento em que sua ficha de inscrição for aprovada
pela Diretoria e prestar o compromisso previsto no artigo 48.
§ 4º - Serão excluídos os membros efetivos que deixarem de comparecer, injustificadamente, a três reuniões ordinárias
consecutivas ou a cinco alternadas, no período de um ano, admitindo-se abono anual de, no máximo, duas faltas, a critério da
Diretoria.
§ 5º - Para os cargos previstos no artigo 5, II, III, IV, V e VI, artigo 20 inciso XXXIV e artigo 71, parágrafo único, a
idade mínima será de 21 anos, no dia anterior à posse.
§ 6º - A participação como membro efetivo de pessoa investida em mandato eletivo deve ser admitida, observando-se o
disposto no inciso XI do artigo 63.
Art. 42. O membro efetivo que visite outro CCCDS, e ali participe de reunião, será chamado de membro visitante.
Parágrafo Único - Sua visita será saudada pela diretoria que o acolhe e lhe será fornecido comprovante de presença, o
qual se prestará a justificar falta à reunião do CCCDS do qual seja membro efetivo.
Art. 43. Toda pessoa idônea, presente à reunião de CCCDS do qual não seja membro nato, efetivo ou visitante, será
chamada de membro participante.
Parágrafo Único - A Diretoria do CCCDS convidará adolescentes, futuros líderes da comunidade, a cooperarem com o
Conselho como membros participantes.
Art. 44. O membro efetivo, em situação regular, que vier a transferir seu domicílio, trabalho ou estudo para outra área,
poderá requerer à Diretoria do CCCDS da área para a qual se transfere sua inclusão, como membro efetivo.
§ 1º - A Diretoria, recebido o requerimento, o apreciará em caráter urgente, decidindo sobre o deferimento do pedido.
§ 2º - Para concorrer a cargo eletivo no novo CCCDS, o membro transferido deverá observar o disposto no artigo 41, §
3º, sendo que sua presença a reuniões no CCCDS de origem não será computada para habilitá-lo a concorrer às eleições no
Conselho que o acolheu.
Art. 45. O reingresso de ex-membro efetivo, desligado do CCCDS a pedido ou excluído por razões disciplinares,
dependerá de novo processo de admissão, nos termos do artigo 41.
Parágrafo Único - Caso readmitido, o membro efetivo deverá observar o disposto no artigo 41, § 5º.
Art. 46. A participação da pessoa, como membro efetivo, deverá restringir-se a um CCCDS, o que não a impedirá de
comparecer a reuniões de outros Conselhos, como membro visitante ou participante.
Parágrafo Único - O membro efetivo de um CCCDS somente poderá sê-lo de outro, cumulativamente, por um mandato,
quando convidado pelos membros natos a colaborar na implantação de novo CCCDS, nos termos do artigo 6º.
Art. 47. A participação como membro efetivo de CCCDS é um serviço relevante que a pessoa presta a sua comunidade.
SUBSEÇÃO II - DA IDENTIFICAÇÃO DOS MEMBROS
Art. 48. A entrega do cartão de identificação aos membros efetivos ocorrerá em reunião solene, após o identificado
prestar o seguinte compromisso:
“Incorporando-me voluntariamente ao Conselho Comunitário de Segurança de (nome do CCCDS) prometo,
pela minha honra, trabalhar pelo progresso, harmonia e segurança em minha comunidade. Recusarei qualquer vantagem ou
privilégio pessoal em razão da liderança que ora exerço e cumprirei fielmente a legislação que regula este Conselho. Assim
procedendo, contribuirei para o aperfeiçoamento dos serviços prestados pela Polícia à sociedade e serei merecedor do
respeito de minha família, de minha comunidade e de meus concidadãos”.
I - Antes do compromisso, o Presidente exporá aos novos membros a responsabilidade comunitária que assumem.
II - O compromisso será lido pelo 1º Secretário do CCCDS.
III - Terminada a leitura, o membro efetivo responderá: “Eu prometo”.
IV- Após o compromisso, os novos membros serão saudados pelo Presidente, assinarão a ata de reunião solene e
receberão seus cartões de identificação.
V - O cartão de identificação de que trata este artigo obedecerá a modelo fixado pelo Coordenador.
SUBSEÇÃO III - DOS DIREITOS DOS MEMBROS
Art. 49. - São direitos do membro efetivo:
I - Votar e ser votado para os cargos de Diretoria e V - Propor à Diretoria quaisquer medidas que julgar
exonerar-se, a pedido, de cargo que nela exerça. convenientes aos interesses comunitários de segurança.
II - Ocupar cargos na Comissão de Ética e Disciplina, VI - Frequentar as reuniões e a sede do seu CCCDS,
na Comissão Superior de Ética e em grupos de trabalho, e bem como participar de reuniões de outros Conselhos, na
deles exonerar-se, a pedido, observando-se o disposto condição de membro visitante.
neste Regulamento. VII - Fazer uso da denominação de membro e dos
III - Tomar parte nas reuniões e fazer uso da palavra símbolos do CCCDS, observado o disposto neste
com precedência sobre os membros visitantes e Regulamento.
participantes. VIII - Licenciar-se, por prazo que não exceda a 60
IV - Votar sobre assuntos tratados nas reuniões, que dias, por motivo relevante, desde que a Diretoria o
não sejam cominados à esfera exclusiva de decisão da autorize.
Diretoria.

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IX - Ter abonadas pela Diretoria até duas ausências a XII - Comunicar infração regimental a quem de
reuniões ordinárias do CCCDS, por ano, desde que direito.
justificadas. XIII - Ampla defesa em procedimento de apuração,
X - Propor a admissão ou readmissão de membros caso lhe seja imputada prática de infração regimental, nos
efetivos e levar ao conhecimento da Diretoria fatos que termos da Seção XII.
incompatibilizem candidatos ao ingresso ou reingresso a XIV- Recorrer, sem efeito suspensivo, de sanções que
se efetivarem como membros do CCCDS. lhe sejam impostas, nos termos e limites da Seção XII.
XI - Receber carta, assinada conjuntamente pelo XV - Beneficiar-se das atividades culturais, sociais,
Presidente e membros natos do CCCDS de origem, esportivas, cívicas e comunitárias desenvolvidas pelo
recomendando-o para ingresso no CCCDS da área para a CCCDS.
qual venha a se transferir, nos termos do artigo 54. XVI - Desligar-se e requerer readmissão ao CCCDS.
Art. 50. São direitos dos membros visitantes:
I - Tomar parte nas reuniões e fazer uso da palavra, mediante prévia inscrição.
II - Propor à Diretoria quaisquer medidas que julgar convenientes aos interesses comunitários de segurança.
III - Ser acolhido fraternalmente e apoiado, nos limites da lei e dentro das normas da hospitalidade, pelos membros do
CCCDS visitado.
IV - Frequentar as reuniões e a sede do CCCDS visitado.
V - Comunicar infração regimental a quem de direito.
Art. 51. São direitos dos membros participantes:
I - Tomar parte nas reuniões e fazer uso da palavra, mediante prévia inscrição.
II - Propor à Diretoria quaisquer medidas que julgar convenientes aos interesses comunitários de segurança.
III - Frequentar as reuniões e a sede do CCCDS.
IV - Comunicar infração regimental a quem de direito.
SEÇÃO IV - DAS ELEIÇÕES
Art. 52. As eleições se realizam quadrienalmente, no mês de junho, sob a presidência e responsabilidade solidária dos
membros natos, podendo dar-se:
I - Por aclamação, caso haja apenas uma chapa § 8º - O voto será pessoal, individual e secreto, não
inscrita para disputar o pleito. podendo ser exercido por procuração, sendo as cédulas
II - Por maioria simples de votos dos membros previamente rubricadas pelos membros natos e por fiscais,
efetivos presentes, quando houver mais de uma chapa nos termos do parágrafo seguinte.
inscrita para disputar o pleito. § 9º - Cada chapa concorrente indicará aos membros
§ 1º - A votação se destina a eleger chapa completa, natos um fiscal, que acompanhará todo o processo
integrada por concorrentes à nova Diretoria, cuja inscrição eleitoral e também rubricará previamente as cédulas.
deverá ser formalizada em Requerimento a ser entregue § 10 - No dia do pleito, aberta a reunião e antes de
mediante recibo aos membros natos até o encerramento da iniciar-se votação, os membros natos concederão a palavra
reunião ordinária do mês de abril. por tempo igual e resumido a todas as chapas
§ 2º - O concorrente não poderá integrar mais de uma concorrentes, que o utilizarão por ordem de sorteio, para
chapa e a falta de informações sobre sua pessoa impugnará que os candidatos exponham seu “curriculum vitae”
o registro de sua candidatura, exigindo sua substituição, abreviado, relatem as atividades que realizam pela
dentro do prazo legal. comunidade, digam de sua experiência no CCCDS e qual
§ 3º - Conhecidas as chapas concorrentes, qualquer seu plano de metas, caso sejam eleitos.
membro efetivo do CCCDS poderá requerer a § 11 - Os membros natos, os fiscais e todos os
§ 4º - Os membros natos decidirão conjuntamente presentes velarão para que as chapas concorrentes não
sobre o requerimento em até cinco dias úteis, sendo que, pratiquem aliciamento de eleitores.
em caso de deferimento, determinarão ao cabeça da chapa § 12 - Os eleitores poderão adentrar ao recinto de
a que pertencia o membro impugnado a sua substituição votação e exercer seu direito de voto a qualquer tempo, no
em até dois dias úteis, sob pena de cancelamento de horário de duração da reunião, não inferior a duas horas,
inscrição da chapa. desde que comprovada sua regularidade como membro
§ 5º - Poderão concorrer aos cargos de Presidente e efetivo junto aos secretários designados para esse fim
Vice-Presidente os membros efetivos, em situação regular pelos membros natos.
no respectivo CCCDS, que hajam participado de, pelo § 13 - Nas eleições para Diretoria, os membros natos
menos, metade das reuniões ordinárias no período anual não exercerão seu direito de voto, mantendo-se na
anterior às eleições. absoluta imparcialidade de fiscais do processo.
§ 6º - A eleição por aclamação será realizada na § 14 - Em caso de empate de votos válidos, terá
reunião ordinária de maio, quando não tiver ocorrido precedência:
inscrição de outra chapa concorrente em tempo hábil, I- A chapa cujo candidato a presidente computar
dispensando-se as formalidades eleitorais subsequentes maior número de presenças em reuniões ordinárias nos 12
previstas neste artigo e seus parágrafos. meses anteriores ao pleito.
§ 7º - As eleições ocorrerão em local, data e horário II - A chapa cujo candidato a presidente for membro
previamente estipulados na reunião ordinária do mês de efetivo do respectivo CCCDS há mais longo tempo.
abril, ocorrida, no mínimo, 30 dias antes do pleito, sendo § 15 - Os membros efetivos que ocupem cargo de
que os dados deverão ser comunicados a todos os Diretoria, referidos no artigo 15, IV, V e VI e no artigo 18
presentes pelos membros natos e divulgados pelos meios serão demissíveis a pedido ou por procedimento previsto
de comunicação dos quais dispuser a comunidade.

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na Seção XII, e seus substitutos serão nomeados por quem concorrer à próxima eleição deverá ocorrer até o término
estiver no exercício da Presidência do CCCDS. da reunião ordinária do mês de abril, conforme disposto
§ 16 - Em caso de vacância do Presidente, assumirá o no § 7º deste artigo, exceto se houver inscrição de uma
Vice-Presidente. única chapa concorrente.
§ 17 - Em caso de vacância do Vice-Presidente, o § 20 - Havendo desincompatibilização e a
cargo ficará vago até a próxima eleição, sendo que o 1º consequente vacância dos cargos de Presidente e Vice-
Secretário responderá pelas tarefas inerentes ao cargo, sem Presidente, assumirão, no período mencionado no
contudo ser empossado como Vice. parágrafo anterior, os dois membros natos, aos quais serão
§ 18 - Em caso de vacância dos dois cargos, entregues os livros e demais documentos do CCCDS,
Presidente e Vice-Presidente, será convocada reunião assegurando-se, dessa forma, vistas a tal documentação
extraordinária para nova eleição, sob supervisão dos por todos os candidatos.
membros natos. § 21 - Será permitida a reeleição por, no máximo,
§ 19 - A desincompatibilização de membros da mais dois mandatos.
Diretoria que estejam no exercício de mandato para

Art. 53. A apuração dos votos e proclamação dos resultados pelos membros natos será consignada na ata de eleição.
§ 1º - Os recursos contra o resultado do pleito só membros natos cientificarem os membros efetivos do
poderão ser interpostos até cinco dias após as eleições, resultado do recurso.
junto aos membros natos, por qualquer integrante da chapa § 5º - Todo o material eleitoral permanecerá sob
concorrente que se sinta prejudicado pelo resultado. guarda dos membros natos por, no mínimo, 180 dias após
§ 2º - Indeferido recurso pelos membros natos, caberá as eleições, ou por tempo superior, caso seja impetrado
recurso ao Coordenador, interposto até cinco dias, a contar recurso, não devendo ser destruído até que tais recursos
da ciência do indeferimento. tenham sido apreciados e decididos.
§ 3º - A posse dos eleitos será formalizada após a
decisão dos recursos porventura interpostos.
§ 4º - Caso o recurso resulte na anulação do pleito,
novas eleições serão realizadas nos próximos 30 dias, nos
termos desta Seção, a contar de reunião em que os
SEÇÃO V - DAS REUNIÕES
Art. 54. As reuniões do CCCDS terão cunho público e serão abertas, devendo realizar-se em local de fácil acesso à
comunidade, preferencialmente em imóveis de uso comunitário e que não sediem órgão policial.
§ 1º - Os membros do CCCDS reunir-se-ão, encontro estadual de estudos técnicos e intercâmbio entre
ordinariamente, em sessão plenária, uma vez por mês, e os representantes dos CCCDSs.
excepcionalmente, quando o interesse público assim o § 7º - O Presidente de CCCDS, acompanhado ou não
exigir. por sua Diretoria, com ciência dos membros natos, poderá
§ 2º - Reuniões ordinárias às quais compareçam, agendar entrevista com o Coordenador ou com seus
além dos membros natos, até dois membros efetivos, serão Assistentes Técnicos, a fim de tratar de assunto do
suspensas por falta de quorum, registrando-se o fato em respectivo Conselho.
ata. § 8º - O Coordenador, pessoalmente ou por
§ 3º - O Presidente, ouvidos os membros natos, intermédio de seus Assistentes Técnicos, visitará os
poderá convocar reuniões de trabalho quando o interesse CCCDSs com a finalidade de cortesia, intercâmbio de
público assim o exigir, às quais terão acesso, experiências, aprimoramento doutrinário e inspeção, nos
exclusivamente, os membros da diretoria e pessoas termos deste Regulamento
especialmente convidadas. § 9º - O Coordenador programará visitas conjuntas de
§ 4º - As unidades de polícia especializada, quando Presidentes de CCCDSs ao Secretário da Segurança
solicitadas, indicarão representantes para participação, Pública, mediante agenda a ser difundida no início de cada
como membros participantes, em reuniões do Conselho da ano.
área de suas respectivas circunscrições. § 10 - O CCCDS programará uma reunião festiva
§ 5º - O calendário anual das reuniões ordinárias anual, durante a qual homenageará seus membros mais
indicará data, horário e local e será expedido no início de assíduos, autoridades e personalidades que hajam
cada exercício, observado o disposto no artigo 23, I. contribuído, de modo relevante, para o progresso do
§ 6º - O Secretário da Segurança Pública, por CCCDS e a segurança da comunidade.
intermédio do Coordenador, promoverá anualmente um § 11 - Alunos estagiários que visitem o CCCDS
receberão especial cortesia e atenção.

Art. 55. A reunião ordinária poderá obedecer a uma pauta-padrão, contendo o seguinte:
I - Abertura pelo Presidente. VIII - Assuntos gerais.
II - Composição da mesa. IX - Palavra livre com inscrição prévia junto à mesa.
III - Saudação à Bandeira Nacional. X - Síntese dos assuntos tratados e comunicação da
IV - Leitura e aprovação da ata da reunião anterior. próxima reunião.
V - Leitura da correspondência recebida e expedida. XI – Encerramento.
VI - Prestação de contas das tarefas distribuídas nas § 1º - A duração da reunião ordinária não deverá
reuniões anteriores. exceder a duas horas, comunicando-se ao plenário, no
VII - Ordem do dia, com tema principal a ser tratado. início da mesma, o horário estipulado para seu término.

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§ 2º - As decisões dos temas tratados em reunião § 4º - Os problemas de segurança persistentes,
serão tomadas, sempre que cabível, por votação aberta, da constantes de atas anteriores e não satisfatoriamente
qual poderão participar os membros efetivos presentes. atendidos, bem como ausências constantes de membros
§ 3º - A presença dos membros natos à reunião natos às reuniões, deverão ser comunicados pelo
mensal do CCCDS será obrigatória, devendo ser Presidente, através de ofício circunstanciado ao
representados em qualquer impedimento. Coordenador.
Art. 56. As denúncias que possam importar em risco à incolumidade física ou à integridade moral do autor ou de
outrem deverão ser formuladas sigilosamente ao Presidente do CCCDS ou aos membros natos, fora do plenário da reunião e
em local reservado.
Art. 57 É proibida a extração de listagens com dados pessoais de membros do CCCDS, exceto com autorização
expressa dos identificados, para fornecimento a terceiros.
Parágrafo Único - Caso a Diretoria entenda que é benéfico para os membros do respectivo CCCDS receberem
mensagem por mala direta, remetida por terceiros, deverá providenciar para que as correspondências sejam entregues ao
CCCDS, que as etiquetará e postará , às expensas do remetente, mas sem que o último tenha acesso às listas de membros do
Conselho.
Art. 58. - Todo CCCDS deverá indicar um endereço para sede, administração, remessa de correspondência e, se
possível, atendimento à comunidade, mantendo-o atualizado junto ao Coordenador.
SEÇÃO VI - DA ADMINISTRAÇÃO
SUBSEÇÃO I - DA ESCRITURAÇÃO
Art. 59. Cada CCCDS deverá adotar os seguintes livros de controle e de registro das operações decorrentes de suas
atividades:
I - Livro de atas de reuniões de Diretoria. III - Livro de presenças às reuniões.
II - Livro de registro de Ética e Disciplina.
Art. 60. Nenhum CCCDS poderá solicitar fundos ou qualquer outro tipo de contribuição financeira ou material
a outro CCCDS ou à Pasta.
SEÇÃO VII- DOS DEVERES DOS ESCALÕES POLICIAIS SUPERIORES
Art. 61. Os superiores hierárquicos imediatos dos membros natos deverão incentivar, de forma integrada entre as
Polícias Civil e Militar, a participação comunitária e acompanhar as atividades realizadas nos CCCDSs das respectivas áreas
de atuação, devendo:
I - Articular com os Presidentes, membros e IV - Motivar o trabalho de seus subordinados junto à
lideranças comunitárias, as diretrizes, normas e Comunidade e demais setores do Governo, para combater
procedimentos visando à homogeneização de ações em fatores que geram a criminalidade.
prol da segurança pública, com base em dados estatísticos V - Articular a comunidade e os órgãos públicos para
elaborados a partir das ocorrências registradas. a correção de fatores ambientais que afetem a segurança
II - Incentivar e coordenar palestras e encontros pública.
regionais, objetivando propiciar orientação e qualificação VI - Exigir dos membros natos que prestem contas à
técnica aos membros dos CCCDSs. comunidade, nos termos do artigo 22, XIII.
III - Desenvolver campanhas educativas visando VII - Apurar faltas e aplicar sanções regimentais, nos
esclarecer a comunidade, aumentando sua auto-proteção e termos da Seção VIII.
inibindo infrações.
Art. 62. Os titulares de comando ou chefia das unidades operacionais da Polícia Militar e da Polícia Civil são
responsáveis pela supervisão das unidades subordinadas, no que tange ao andamento dos CCCDSs de suas áreas de atuação.
Parágrafo Único - As cópias das atas-padrão mensais dos CCCDSs serão conhecidas pelos respectivos chefes imediatos
dos membros natos para acompanhamento de suas atividades e adoção de medidas de sua alçada.
SEÇÃO XII - DA ÉTICA E DA DISCIPLINA
Art. 63. São deveres comuns aos membros natos, efetivos e visitantes dos CCCDSs:
I - Ser assíduo e pontual às reuniões dos CCCDSs. VII - Atender as solicitações feitas ao CCCDS, desde
II - Desempenhar com zelo as atribuições de que for que não colidam com o disposto no presente regulamento.
incumbido pelo CCCDS. VIII - Tratar com urbanidade os demais membros dos
III - Apresentar-se e comportar-se, inclusive em sua CCCDSs, cooperando e mantendo espírito de
vida privada, de forma condizente com os elevados solidariedade de trabalho.
objetivos dos CCCDSs e com a importância de seus IX - Manter atualizados seus dados de qualificação
representantes. pessoal junto ao CCCDS.
IV - Abster-se do uso do nome do CCCDS ou das X - Promover o civismo através do culto aos
informações a que tiver acesso em razão do Conselho, símbolos e tradições da Pátria e suas instituições.
para obter facilidades pessoais de qualquer natureza, para XI - Privar-se de realizar proselitismo político-
encaminhar negócios particulares de terceiros ou para partidário ou religioso nas reuniões do CCCDS.
sugerir ser credor de tratamento privilegiado por parte da XII - Acolher as determinações legais, orientações
polícia ou de outras autoridades. técnicas e interpretações doutrinárias sobre os CCCDSs
V - Guardar sigilo quando a natureza do assunto o emanadas do Secretário, do Coordenador, das autoridades
exigir. policiais civis e militares com circunscrição sobre a área
VI - Zelar pela conservação dos livros, documentos, do Conselho e dos membros natos.
impressos, demais materiais dos CCCDSs e pelo XIII - Estimular a harmonia e o respeito entre os
patrimônio do local onde as reuniões se realizam. membros da comunidade, a polícia e o governo.

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XIV - Não utilizar abusivamente o cartão de do nome ou de símbolo do CCCDS, nos termos da Seção
identificação, no intuito de alcançar vantagem indevida. III.
XV - Privar-se de utilizar meios ilícitos, aliciar votos XXIII - Não atribuir falsamente, nem admitir que
ou tecer comentários desprestigiosos a respeito de outrem atribua, a membro do CCCDS, a prática de fato
candidatos concorrentes, em pleitos eleitorais nos que possa constituir violação de norma ética ou
CCCDSs. disciplinar.
XVI - Renunciar a criticar o CCCDS, fora de reunião XXIV - Acautelar-se para que não se retarde ou não
e em público, de modo a prejudicar sua imagem e seu deixe de se praticar ato exigido por este Regulamento, por
conceito. omissão ou para satisfazer interesse ou sentimento
XVII - Recusar-se a fornecer dados pessoais de pessoal.
membros do CCCDS a terceiros, nos termos e nos limites XXV - Licenciar-se da condição de membro efetivo
impostos por este Regulamento. do CCCDS, nas seguintes condições:
XVIII - Adotar as providências de sua alçada para a. Quando candidato à reeleição no CCCDS, afastar-
fazer com que se retire da reunião pessoa que esteja se 30 dias antes do pleito, exceto se não houver inscrição
perturbando o andamento dos trabalhos, que haja sido de outra chapa concorrente.
excluída do CCCDS por motivos disciplinares ou que b. Quando candidato a cargo eletivo dos Poderes
possa trazer risco à integridade física dos frequentadores Executivo ou Legislativo, com 90 dias de antecedência,
do Conselho. podendo reassumí-lo após o pleito, qualquer que seja o
XIX - Evitar tratar, no curso da reunião, de tema resultado.
alheio à pauta ou às finalidades do CCCDS. c. Quando indiciado ou processado por crime ou
XX - Desestimular a apologia à violência, o contravenção, cuja repercussão na comunidade possa vir a
descumprimento das leis e a violação dos direitos trazer prejuízo à imagem do CCCDS.
fundamentais da pessoa humana como solução para os Parágrafo Único - Todo membro de CCCDS, nato,
problemas de segurança da comunidade. efetivo ou visitante, que encontre alguém na prática de ato
XXI - Abster-se o membro efetivo, visitante ou irregular que possa trazer prejuízo ao CCCDS, deve levar
participante de imiscuir-se em assuntos de administração o fato ao conhecimento de quem for competente para
interna ou de exclusiva competência da polícia, tais como adotar as medidas previstas nesta Seção.
elaboração das escalas de serviço, punições disciplinares,
movimentação de pessoal, técnicas de planejamento e
execução de operações policiais.
XXII - Abster-se do uso irregular e adotar as medidas
corretivas ao seu alcance, ao constatar emprego indevido
Art. 64. O não cumprimento dos deveres dispostos nesta Seção, sem prejuízo de outras medidas administrativas ou
judiciais, implicará em:
I - Advertência, reservada ou pública. CCCDS, seus Diretores, membros da Comissão de Ética e
II - Suspensão de até 60 dias. Disciplina, por infração ao disposto nesta Seção, implicará
III - Exclusão do CCCDS. pena acessória de perda do mandato do punido.
Parágrafo Único - A imposição da sanção disciplinar
prevista no inciso III, ao Presidente ou Vice-Presidente do
Art. 65. São competentes para a apuração das infrações regimentais, previstas neste Regulamento:
I - A Comissão de Ética e Disciplina, por iniciativa do III - O colegiado, integrado por três membros,
Presidente do respectivo CCCDS, nas infrações atribuídas indicados respectivamente pelo Presidente e pelos
a membros efetivos e da Diretoria (artigo 15, III a VI), membros natos, nas infrações de membros da Comissão de
opinando pela penalidade cabível quando entender Ética e Disciplina, opinando pela penalidade cabível,
procedentes as acusações. quando entender procedentes as acusações.
II - O colegiado, integrado por um Delegado de § 1º - No caso de infrações cometidas por Presidentes
Polícia indicado pelo Delegado Seccional, um Oficial PM de CCCDS, caberá a qualquer dos membros natos, uma
indicado pelo Comandante do Batalhão de Polícia Militar vez cientes da acusação, representar ao Coordenador para
da Área e um Presidente de CCCDS indicado pelo a devida apuração.
Coordenador, nas infrações atribuídas a Presidentes de § 2º - No caso de infração atribuída aos membros
CCCDS, opinando pela penalidade cabível, quando natos, proceder-se-á conforme a legislação específica das
entender procedentes as acusações. respectivas Instituições Policiais.

Art. 66. No caso de infração estatutária grave, atribuída a concurso de dois ou mais membros da Diretoria ou Comissão
de Ética e Disciplina do CCCDS, o fato será levado por membro nato ao conhecimento do Coordenador, que requisitará a
apuração do ocorrido à Comissão Superior de Ética que poderá, inclusive, sugerir ao Coordenador destituir coletivamente a
Diretoria ou Comissão de Ética.
§ 1º - Ouvida a Comissão Superior de Ética, poderá o § 2º - O Coordenador dará conhecimento à
Coordenador destituí-los, intervindo no CCCDS, e comunidade da área das razões de sua intervenção no
promover sua reorganização, nos termos do Artigo 6º Conselho atingido pela medida.
deste Regulamento.
Art. 67. Caberá recurso:
I - De reconsideração, dirigido às próprias autoridades que proferiram o ato decisório. II - Da decisão do pedido de
reconsideração ao Coordenador, ouvida a Comissão Superior de Ética.

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Art. 68. Da decisão do Coordenador, de que trata o artigo 65, caberá recurso coletivo, interposto por todos os membros
destituídos da Diretoria, Comissão ou Conselho, em prazo de cinco dias úteis, ao Secretário da Segurança Pública.
Art. 69. Para a aplicação das sanções previstas no artigo 64 e apuradas nos termos do artigo 65, são competentes:
I - O Presidente do respectivo CCCDS, para as infrações regimentais dos membros efetivos e da Diretoria (artigo 5, III a
VI).
II - O colegiado integrado pelo Delegado Seccional, pelo Comandante do Batalhão de Policiamento da Área e um
Presidente de CCCDS, diverso do que haja apurado o fato, também indicado pelo Coordenador, para as infrações
regimentais de Presidente de CCCDS.
III - O colegiado, integrado pelo Presidente e pelos membros natos, para as infrações regimentais de membros da
Comissão de Ética e Disciplina.
Art. 70. Os procedimentos assegurarão ampla defesa aos acusados, e deverão obedecer aos seguintes prazos:
I - Dez dias, a contar da notificação à autoridade § 3º - O Presidente e os membros natos, por maioria
competente para apurar a eventual infração regimental, de votos, poderão, havendo fundada razão, autorizar
para citação formal dos acusados. terceiros a tomar ciência do conteúdo dos documentos
II - 30 dias, a contar da citação dos acusados, para referidos no parágrafo anterior, lavrando-se o fato no livro
entrega do relatório com as conclusões da apuração, para de registro de Ética e Disciplina.
decisão da autoridade competente. § 4º - Da sanção imposta será cientificado o plenário,
III - Dez dias úteis, a contar do recebimento do registrando-se a comunicação em ata e no livro de registro
relatório de apuração, para decisão. de Ética e Disciplina, na reunião ordinária imediatamente
IV - Cinco dias úteis, contados da decisão, para seguinte à decisão, desde que esgotados os recursos.
pedido de reconsideração às autoridades que proferiram o § 5º - Se cominada ao membro a pena de advertência
ato decisório. reservada, a mesma lhe será imposta exclusivamente em
V - Cinco dias úteis, após ciência do pedido de presença dos Membros Natos e autoridades que lhe
reconsideração, para recurso ao Coordenador. impuseram a medida em primeira instância.
§ 1º - Caberá prorrogação dos prazos a critério do § 6º - O membro de CCCDS suspenso ou excluído
Coordenador. perderá o direito ao uso do cartão de identificação pelo
§ 2º - Os processos de apuração disciplinar realizados período em que vigorar a punição, sendo que tal
pelo CCCDS, uma vez concluídos, permanecerão sob documento, após apreendido pelo Presidente, ficará sob a
guarda do 1º Secretário, em envelopes lacrados e guarda do 1º Secretário, anexo ao processo de apuração
rubricados pelo Presidente e pelos membros natos. disciplinar.
Art. 71. Compete à Comissão Superior de Ética :
I - Receber e julgar em grau de recurso os pedidos de III - Expedir parecer a respeito da interpretação de
reconsideração previstos no artigo 69, submetendo o normas legais sobre os CCCDSs, quando consultada pelo
veredicto à decisão final do Coordenador. Coordenador.
II - Apurar e julgar originariamente as faltas coletivas Parágrafo Único - A Comissão Superior de Ética será
da Diretoria ou Comissão de Ética e Disciplina, inclusive designada pelo Coordenador e constituída por cinco
propondo a destituição da Diretoria ou Comissão membros, sendo dois Presidentes de CCCDS, um
respectiva e intervenção do Coordenador no CCCDS, Assistente Policial Militar, um Assistente Policial Civil e
visando sua reorganização, nos termos do artigo 66 e seu um membro efetivo de CCCDS.
parágrafo 1º.
SEÇÃO XIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 72. Será estabelecido pelo Coordenador modelo de ata padronizada, a ser adotado pelos CCCDSs.
Art. 73. Os currículos das unidades formadoras, de aperfeiçoamento e especialização dos Quadros da Polícia Civil e da
Polícia Militar deverão ser ajustados a partir da edição desta Resolução, de modo a contemplar o ensino de Polícia
Comunitária.
Art. 74. O Coordenador organizará, envolvendo as áreas de ensino das Polícias, treinamento em Polícia Comunitária
para líderes de CCCDSs.
Art. 75.- Ao Coordenador dos CCCDSs competem as atribuições que lhe foram conferidas neste Regulamento.
Art. 76. Ficam marcadas eleições para todos os CCCDSs, em obediência ao disposto no presente Regulamento, para o
mês de maio subsequente à edição desta Resolução.
Art. 77.- Revogam-se as disposições em contrário.

Natal/Rio Grande do Norte, 05 de agosto de 2019.

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Antônia de Fátima Rafael Maciel - PRESIDENTE DO CCCDS

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CCCDS - CAPIM MACIO I (Conjunto dos Professores da UFRN, Vilage dos Mares e Cidade Jardim)– Página 12
Gustavo Ribeiro Júnior - VICE-PRESIDENTE DO CCCDS

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Janildo da Silva Arante - 1º SECRETÁRIO DO CCCDS

CCCDS - CAPIM MACIO I (Conjunto dos Professores da UFRN, Vilage dos Mares e Cidade Jardim)– Página 13

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