Condução
Segura e
Econômica
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
80 p. :il. – (EaD)
CDU 656
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 7
1.3 Ultrapassagens 12
Atividades 16
Referências 17
3 Pneus 22
4 Abastecimento 22
6 Motor 23
7 Faróis 24
8 Freios 25
Atividades 26
Referências 27
3
Unidade 3 | Condução Econômica 28
1 Introdução 29
2 Conceitos Básicos 29
2.1 Torque 30
2.2 Potência 30
2.4 Rotações 31
2.5 Reduções 31
2.7 Tacógrafo 33
2.8.1 Inércia 33
Atividades 44
Referências 45
1 Introdução 47
4
3.1 Pular Marchas Sempre que Possível 49
Atividades 52
Referências 53
1 Introdução 55
Atividades 61
Referências 62
1 Introdução 64
Atividades 69
Referências 70
1 Introdução 72
5
2 Motor Flex 72
3 Vidros Elétricos 73
6 Injeção Eletrônica 76
Atividades 77
Referências 78
Gabarito 79
6
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Este curso possui carga horária total de 30 horas e foi organizado em 7 unidades,
conforme a tabela a seguir.
7
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
Bons estudos!
8
UNIDADE 1 | CONCEITOS
E REGRAS BÁSICAS PARA
CONDUÇÃO SEGURA
9
Unidade 1 | Conceitos e Regras Básicas para
Condução Segura
10
• Distância de parada total: é aquela que o seu veículo percorre desde a
percepção do perigo até parar, ficando a uma distância segura do outro veículo,
pedestre ou qualquer objeto na via.
Para você saber se está a uma distância segura dos outros veículos, vai depender do
tempo (sol ou chuva), da velocidade, das condições da via, dos pneus e do freio do
veículo, da visibilidade e da sua capacidade de reagir rapidamente.
ee
Distância de Reação + Distância de Frenagem = Distância de
Parada Total
Cinto de segurança é um dispositivo simples que serve para proteger sua vida e diminuir
as consequências dos acidentes. Ele impede, em casos de colisão, que seu corpo se
choque contra o volante, painel e para-brisas, ou que seja projetado para fora do
veículo.
11
1.3 Ultrapassagens
• nenhum condutor que venha atrás já tenha começado uma manobra para
ultrapassá-lo;
• na faixa de trânsito que vai trafegar esteja livre em uma extensão suficiente
para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua a rodovia que venha
em sentido contrário;
12
indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio
da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de
braço.
• Afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe
livre uma distância lateral de segurança.
Durante o inverno as estradas são invadidas pela neblina, que exigem dos condutores
mais atenção. Quando a neblina estiver muito forte, impedindo a visibilidade, o melhor
é esperar no acostamento. Não se esqueça de ligar o pisca – alerta e sinalizar a área com
o triângulo a uns cinquenta metros de distância do veículo. Se não houver acostamento,
prossiga a viagem. No entanto, redobre a atenção, utilizando faróis baixos e uma
velocidade reduzida. Nunca ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento.
13
Neste caso, a correção da derrapagem se faz tirando o pé do acelerador e conservando
o volante virado para dentro da curva até retomar o controle do veículo. Se o peso do
veículo está concentrado atrás, ele tenderá a sair de “traseira”. A alternativa neste caso
é manter a aceleração e virar o volante para fora da curva até corrigir a derrapagem.
Essas manobras são arriscadas. O melhor é evitar pistas escorregadias e, na dúvida,
opere na velocidade mais baixa possível.
• O condutor deverá sempre ter domínio de seu veículo, dirigindo com atenção
e cuidados necessários à segurança na rodovia, levando em consideração seu
equilíbrio físico, psicológico e mental. A alteração temporária do estado físico
e psíquico do condutor pode afetar a sua habilidade em satisfazer as exigências
da tarefa de operar e manter o controle do veículo.
14
• Durante período de chuvas a visibilidade diminui e o condutor deverá trafegar
com velocidade reduzida e usar farol baixo.
• Sempre escolher uma faixa de rolamento da pista para trafegar, nunca conduza
o veículo entre duas faixas: isso atrapalha os outros condutores e a sua
operação. Você também deve deslocar o veículo com antecedência quando for
mudar de faixa. Atravessar várias faixas de rolamento de uma vez é uma ação
imprudente e pode causar acidentes graves.
Resumindo
15
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Distância de reação é aquela
que seu veículo percorre desde a percepção do perigo até o
momento em que pisa no freio.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
16
Referências
UELZE, Reginald. Transporte e Frotas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1978.
17
UNIDADE 2 | GARANTINDO A
SEGURANÇA
18
Unidade 2 | Garantindo a Segurança
Antes de iniciar uma viagem, o motorista cuidadoso e prudente deve fazer uma
checagem de todos os itens de segurança do veículo. Essa prática evita um grande
número de acidentes e prejuízos para o motorista, para a empresa e para a sociedade.
Vamos entender como e onde deve ser feita essa checagem?
• Iluminação eficiente;
• Buzina funcionando.
19
• Testar a sensibilidade da embreagem;
No caso de perceber algum problema, é melhor atrasar o início da viagem do que correr
o risco de ter problemas. Use sempre seu bom senso!
Vejamos agora os principais itens que devem ser checados com detalhes diariamente,
para garantirmos uma viagem sem problemas.
Esses itens relacionados são exigidos por lei e imprescindíveis para garantir a segurança
durante a viagem. Fique atento aos seguintes itens:
20
Se o ponteiro de indicador de pressão não
esta na faixa vermelha
Se o lacre de inviolabilidade
permanece intacto
Se as instruções de operação
estão visíveis
Se as datas-limite de garantia,
validade da carga e teste
hidrostático estão dentro do prazo
Se o bico da válcula permanece
desobistruído
21
3 Pneus
4 Abastecimento
Procure sempre posto com bons filtros de combustíveis: uma dica é procurar sempre
postos com grande movimentação de caminhões, ou postos de grande porte, dentro
e fora das cidades, para encontrar diesel sem água, o que prejudica a bomba e bicos
injetores.
Não deixe que o frentista do posto encha o tanque além do desligamento automático
da bomba, pois, do contrário, o excesso de combustível pode transbordar, danificando
o canister (filtro dos gases do tanque).
22
5 Bomba Injetora ou Injeção Eletrônica
Seguindo estas pequenas dicas, serão mantidos sempre em dia a bomba e os bicos
injetores que são extremamente sensíveis a água, evitando assim transtornos e gastos
desnecessários, lembrando que a substituição destas peças deve ser feita por pessoas
qualificadas e em oficinas especializadas.
6 Motor
23
Checando o nível do óleo lubrificante do motor pela vareta medidora do nível do óleo.
7 Faróis
24
8 Freios
É o dispositivo mais importante para a segurança e tem por finalidade de fazer o veículo
parar. Tenha certeza de que todo o sistema de freios foi revisado antes de iniciar a
viagem. Os veículos médios e pesados, além do freio de serviço e de estacionamento,
são equipados com o freio motor.
O motorista deve estar atento quanto aos excessos laterais da amarração, altura
da carga, peso total e por eixo. Deve ainda certificar-se que os volumes estão
acondicionados de modo que os produtos de maior peso estejam formando o “lastro”
da carga, seguido pelas mercadorias de menor peso e maior volume, observando a
compatibilidade de acondicionamento por tipo de produto. O motorista não deve
aceitar cargas prontas nas seguintes situações:
• mal arrumada;
• mal amarrada.
Resumindo
25
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O uso do extintor de incêndio
automotivo pode salvar sua vida e a de outros, assim conferir
o equipamento é a maneira mais fácil de evitar problemas.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
26
Referências
UELZE, Reginald. Transporte e Frotas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1978.
27
UNIDADE 3 | CONDUÇÃO
ECONÔMICA
28
Unidade 3 | Condução Econômica
1 Introdução
Ao longo dessa unidade, vamos entender melhor o veículo. Para isso precisamos
conhecer alguns dos seus componentes e o seu funcionamento. Vamos iniciar
entendendo o que é a condução econômica.
2 Conceitos Básicos
29
2.1 Torque
Simplificando, o motor produz uma força de torção (Torque). Essa força de torção é
transmitida pelos componentes da transmissão (caixa de marchas, diferencial e cardã),
onde ela é adequada entre velocidade e força, até as rodas de tração justamente nesta
faixa de rotações que a alimentação de ar (Pressão do Turbo) é mais eficiente.
2.2 Potência
30
2.3 Torque x Potência
Um erro comum é confundir potência com torque. O que faz um veículo, de fato, se
deslocar é o torque e não a potência.
2.4 Rotações
2.5 Reduções
31
Regra: Mais Força (Torque) = Menor Velocidade!
32
2.7 Tacógrafo
Sobre um veículo em marcha, existem forças que tendem a freá-lo naturalmente. Estas
forças chamadas resistência ao deslocamento devem ser superadas da melhor forma
possível pela propulsão do motor. Neste ponto, a aplicação de técnicas adequadas
é de fundamental importância para um melhor aproveitamento do combustível e
dos procedimentos que visam poupar o veículo. As resistências ao deslocamento se
classificam da seguinte forma:
2.8.1 Inércia
33
Quanto maior a massa e a velocidade de um veículo, maior será sua inércia. Isto
explica porque um veículo com 45 toneladas exige maiores distâncias, tanto para
atingir determinada velocidade quanto para frear, que um carro de passeio. Pela
importante influência que a inércia exerce sobre a operação ela deve ser considerada
nos procedimentos, ou seja:
34
• Estado das estradas: o tipo de pavimento, o estado de conservação e outras
condições como, por exemplo, pistas molhadas, influenciam na resistência ao
rolamento através do esforço adicional para o deslocamento.
• Velocidade do veículo;
35
Em velocidades baixas a resistência oferecida pelo ar é desprezível. A resistência
exercida pelo ar só deve ser considerada para velocidades acima de 55 km/h. A
determinação do tipo de carroceria, a disposição da carga em carrocerias abertas e a
instalação de aerofólios, quando necessário, são ações possíveis no sentido de diminuir
a resistência do ar ao deslocamento do veículo.
Provavelmente você já precisou empurrar um móvel pesado em casa, ação que pode
ter lhe causado o seguinte problema: além de termos que arrastar o móvel, o chão
pode ficar todo arranhado. Quando se tem um móvel com muitas coisas dentro e você
precisa movê-lo, a primeira coisa que se faz é esvaziar o móvel, deixando-o totalmente
vazio. Mas nem sempre adianta, pois ele pode ser muito pesado, mesmo estando vazio.
O enorme móvel tem que ser deslocado da cozinha para a sala, mas com seu peso, a
tarefa se torna quase impossível!
36
Em nosso dia a dia, sempre encontramos alguma forma de resistência sempre que
tentamos mover alguma coisa, mesmo que seja mínima: quando empurramos um carro
quebrado ou quando uma criança brincando com o vento, colocando a mão para o lado
de fora do carro em movimento. Podemos verificar que existe, em quase todos os
movimentos que executamos, um movimento contrário à força que estamos exercendo,
esse movimento contrário é o que chamamos de força de atrito.
Quando um caminhão faz uma curva descreve um movimento que os físicos chamam de
movimento circular, pois ao girar a direção para que as rodas do veículo acompanhem
o traçado da curva, o movimento realizado, caso o motorista não mude a direção,
assemelha-se a um círculo.
Quando faz a curva, o caminhão tende a sair lateralmente para fora da pista. A força
que não deixa que o caminhão capote para fora da pista é chamada de força centrípeta.
De acordo com a primeira lei da inércia, já estudada anteriormente, a velocidade de um
corpo em movimento e sua direção permanecem constantes se nenhuma força atuar
sobre ele. As circunstâncias de um movimento circular são diferentes: neste caso é
necessário existir uma força centrípeta, que é direcionada ao eixo de rotação, que é
centro do círculo que o caminhão faria caso não retomasse a direção quando a curva
acabasse.
37
seja suficientemente grande para segurar o caminhão na pista. Dirija com prudência,
respeitando os limites de velocidade e não submeta o equipamento (veículo) a uma
condição para a qual ele não está preparado.
Quando a força que está sendo feita sobre um objeto é suficiente para movimentá-
lo, a força de atrito passa a ter seu valor constante. Nessa situação ele é chamado
de atrito dinâmico. Um exemplo muito comum desse tipo de atrito acontece quando
empurramos um carro: inicialmente começamos a aplicar uma determinada força
para que o carro comece a andar. Quando o carro é colocado em movimento, a força
que necessária que então fazemos para empurrar o carro é menor do que a força que
fizemos quando o carro ainda estava parado.
hh
Um exemplo muito interessante de atrito dinâmico é o
funcionamento do sistema de freios de serviço conhecido como
ABS. O sistema de freios antitravamento, antilock braking
system – ABS funciona por meio do aproveitamento do atrito
dinâmico, aplicando o conceito de girar e não travar.
Ao contrário do que pensam alguns, o menor espaço de freada é obtido com os pneus
girando no limite da aderência ao chão, e não com as rodas travadas. Daí a necessidade
de se modular (dosar) a aplicação dos freios. Isso pode ser conseguido pelo motorista
em piso seco e plano, mas se torna difícil para muitos em uma freada de emergência,
sobre piso molhado, escorregadio ou mesmo em curva. É nesse momento que entra o
funcionamento o ABS aproveitando o atrito dinâmico.
Como funciona?
38
Não frear em curvas é um antigo conselho, mas que perde um pouco a validade nos
caminhões com ABS mais modernos. Muitos deles vêm com distribuição eletrônica de
pressão de frenagem entre os eixos (EBD), que evita desequilíbrios na atuação dos
freios e permite, até certo ponto, aplicá-los em curva. Claro que não se deve abusar,
mas é sempre bom poder contar com o sistema.
39
Em descidas longas, como nas serras, não acione continuamente
40
Quanto mais reduzida for a marcha engrenada na caixa de mudanças, maior será a
eficiência do freio motor. A correta utilização do freio motor não causa danos ao motor
e permite prolongar a vida útil das guarnições e tambores de freio. Em longos declives,
a utilização do freio motor poupa o freio de serviço, assegurando sua total eficiência
em caso de eventuais emergências.
Nas decidas, isto implica em uma avaliação e decisão do condutor em escolher uma
marcha suficientemente reduzida permitindo assim um giro eficiente do motor e,
consequentemente, a não utilização dos freios antes de todas as curvas.
• Em declives acentuados:
Não faça uso do freio manual por um tempo demasiadamente prolongado, como
por exemplo, para controlar a velocidade do veículo em declives. Este procedimento
provoca um superaquecimento e a consequente redução na eficiência dos freios. Em
condições normais de desaceleração ou controle da velocidade do veículo, utilize os
sistemas auxiliares de freio (redução de marchas, freio motor, retardador) e o freio de
serviço.
41
Em condições normais de desaceleração ou controle da velocidade do veículo, utilize
os sistemas auxiliares de freio (redução de machas, freio motor, retardador) e o freio
de serviço.
42
Resumindo
43
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O sistema de freios
antitravamento, antilock braking system – ABS funciona por
meio do aproveitamento do atrito estático, aplicando o
conceito de girar e não travar.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
44
Referências
UELZE, Reginald. Transporte e Frotas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1978.
45
UNIDADE 4 | REGRAS PARA
A PRÁTICA DA CONDUÇÃO
ECONÔMICA – PARTE 1
46
Unidade 4 | Regras para a Prática da Condução
Econômica – Parte 1
1 Introdução
Guiar com previsão é um dos principais pontos para economizar combustível e preservar
o veículo, vamos estudar as principais ações a fazer.
47
hh Não freie nem acelere sem necessidade.
A aplicação desta regra exige do motorista uma atenção constante quanto às situações
que influenciarão na operação do veículo e nas atitudes a serem tomadas perante as
mesmas. A isto se denomina previsão, ou seja, uma visão antecipada do que deverá ou
poderá acontecer. A previsão permite que se tomem providências que economizam
combustível, poupam os freios, embreagem e, principalmente tornam a operação
muito mais segura.
Apresentamos a seguir alguns exemplos de situações onde se deve aplicar esta regra:
48
3 Utilizar Câmbios, Acelerador e Freios Corretamente
O motor tem mais força e consome menos combustível quando trabalha em rotações
médias. É a chamada faixa de torque do motor que, no caso de veículos equipados com
tacômetro (conta-giros) é indicada pela faixa verde, conforme pode ser verificado na
figura a seguir:
Regra: Qualquer motor tem o seu maior torque junto com o seu menor consumo de
combustível!
A faixa verde indica uma ampla situação de consumo, na sua maior parte chamada de
aceitável. O condutor deve procurar manter o giro do motor o maior tempo possível no
meio da faixa verde, isto é, motor tracionando. Conforme descrito, a faixa recomendada
para a operação é a faixa operacional torque, que varia entre 1000 a 1500 RPM. Nessa
faixa o veículo apresenta o maior torque com o menor consumo de combustível.
49
O objetivo de “pular marchas” é reduzir o número de mudanças de marchas durante a
operação. A redução do número de mudanças de marcha poupa os componentes do
sistema de embreagem e também componentes da caixa de mudanças, tais como, anéis
sincronizadores, garfos, luvas e corpos de engate. Além do prolongamento da vida
útil dos componentes mecânicos da transmissão, a redução do número de mudanças
de marchas permite o aumento da velocidade média e a redução no consumo de
combustível.
A redução de marcha só deverá ser feita quando a rotação do motor estiver próxima
do limite inferior da faixa de torque. Ai então se reduz duas ou mais marchas de uma só
vez. Para diminuir o tempo que o veículo fica sem tração em uma subida, além de pular
marchas, recomendamos que as mudanças sejam feitas o mais rápido possível.
50
3.2 Não Acelerar durante a Troca de Marchas
Resumindo
51
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. São algumas das regras e
procedimentos recomendados para a condução econômica:
aproveitar a inércia do veículo, manter os pneus calibrados e
não acelerar durante a troca de marchas.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
52
Referências
UELZE, Reginald. Transporte e Frotas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1978.
53
UNIDADE 5 | REGRAS PARA
A PRÁTICA DA CONDUÇÃO
ECONÔMICA – PARTE 2
54
Unidade 5 | Regras para a Prática da Condução
Econômica – Parte 2
1 Introdução
Especial atenção quanto a esta regra deve ser observada na operação em longos
trechos em declive. Nesta situação, para manter velocidades compatíveis com a
segurança, deve-se utilizar ao máximo as reduções de marchas, freio motor ou
retardador. O sistema de freio de serviço deve ser poupado, sendo utilizado apenas
para correções de velocidade e de rotações do motor. Deve ser utilizado em aplicações
firmes e rápidas.
55
3 Trafegar Somente com o Veículo Engrenado
Não operar o veículo com os pneus abaixo da pressão. Um pneu inflado abaixo da
pressão recomendada para a carga a ser transportada gera aumento no consumo
de combustível, desgaste rápido e irregular, além do aquecimento excessivo. O
aquecimento excessivo provoca deterioração do corpo do pneu, podendo resultar na
sua destruição repentina.
56
Não se pode também operar o veículo com os pneus acima da pressão, pois isso
provoca desgaste rápido e irregular e enfraquece o encordoado do pneu reduzindo sua
capacidade de absorção de choques da estrada. Aumenta também o perigo de cortes,
protuberâncias e furos, e pode gerar um esforço excessivo sobre os anéis, provocando
sua falha.
hh
Não utilize pneus recauchutados nas rodas dianteiras. A
utilização de aros ou componentes quebrados, trincados,
desgastados ou enferrujados pode resultar em falha do conjunto
e criar uma condição operacional de risco. A utilização de aros
de roda recuperados não é recomendada em hipótese alguma.
57
5 Acompanhar o Desempenho do Veículo
Para ser considerado “eletrônico” o motor precisa ser gerenciado por uma Unidade
de Controle Eletrônico, também conhecida como ECU. Esta ECU recebe informações
sobre o funcionamento do motor através de sensores diversos e também informações
que vem da operação realizada pelo motorista (ex.: posição do pedal do acelerador),
da transmissão, do veículo (velocidade) etc.
A ECU informa para o motor sinais que controlam parâmetros tais como injeção de
combustível, pressão da turbina, ponto de injeção etc.
58
A injeção é feita em duas etapas, a pré-injeção e a injeção principal. O início da pré-
injeção é variável em função da rotação e solicitação do motor. A quantidade de diesel
injetado varia de acordo com o curso do pistão do cilindro, sendo que de acordo com
a posição do cilindro acontece uma chama na câmara de combustão e, em seguida, a
injeção principal ocorre diretamente sobre o êmbolo – o início da injeção e volume de
combustível injetado também variam em função da rotação do motor.
Os resultados dos motores com injeção eletrônica são rendimentos mais altos,
economia de combustível e de componentes do veículo.
• Sensor de rotação.
59
• Sensor de temperatura de combustível.
Resumindo
Alguns dos fatores que mais contribuem para o alto consumo de combustível
e de outros recursos e que podem ser evitados pelo condutor são:
• Arrancadas violentas;
• Excesso de velocidade;
• Excesso de peso.
60
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Nos trechos em declive o
veículo deverá trafegar desengrenado.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
61
Referências
UELZE, Reginald. Transporte e Frotas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1978.
62
UNIDADE 6 | OBJETIVOS E
BENEFÍCIOS DA CONDUÇÃO
ECONÔMICA
63
Unidade 6 | Objetivos e Benefícios da Condução
Econômica
1 Introdução
Para iniciarmos, precisamos entender que dirigir um veículo é uma coisa, operá-lo
corretamente é outra bem diferente! Vamos, juntos, entender e aprender a colocar
em prática essa ideia! Ao longo desse curso vamos aprender os objetivos da busca
de economia ao fazermos nossos deslocamentos, considerando a responsabilidade de
dirigir corretamente, mas com ganhos no consumo de combustível e insumos.
64
A prática da condução econômica começa por uma manutenção preventiva dos
veículos, seguida pelo check-list do funcionamento de seus equipamentos antes da
saída do veículo da garagem.
65
Não faça uso do freio manual por um tempo demasiadamente
66
3.3 Redução nos Tempos de Viagem
A utilização correta dos freios é um fator importante para a condução econômica, porém
é muito mais importante para a segurança. O freio de serviço deve ser empregado o
mínimo indispensável, como nos casos de parada total do veículo, para correções de
velocidade em declives acentuados ou em situações de emergência. Outras maneiras
de frear o veículo devem ser exploradas ao máximo pelo motorista, tais como reduções
de marchas e freio-motor. A duração da aplicação de freio de serviço deve ser a mínima
possível.
67
Existem condutores que tracionam reboques e semirreboques de terceiros, buscando
fazer uso dos freios destes a fim de economizar os freios do cavalo mecânico. Essa
prática é um absurdo que coloca em risco a vida do condutor e de outras pessoas, e
coloca em risco a carga transportada e todo o equipamento.
Resumindo
68
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Uma utilização prolongada do
freio de serviço provoca o superaquecimento das lonas e
pastilhas de freio. No entanto, uma vez aquecido, o freio de
serviço ganha maior eficiência.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
69
Referências
UELZE, Reginald. Transporte e Frotas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1978.
70
UNIDADE 7 | TECNOLOGIA
DE APOIO À CONDUÇÃO
ECONÔMICA
71
Unidade 7 | Tecnologia de Apoio à Condução
Econômica
1 Introdução
2 Motor Flex
• Um carro flex 1.0, andando a 100 km/hora, rende entre 10 e 11 km com um litro
de álcool e cerca de 13 km com um litro de gasolina;
• Um outro carro 1.0, com motor a gasolina, faz 17 km por litro de gasolina;
72
Portanto, os motores do tipo flex não são
mais econômicos em termos de rendimento
km / litro. No entanto, nos casos em que um
combustível apresente repentinamente muita
variação no seu preço por litro, os motoristas
com carro flex podem se proteger desses
aumentos nos preços, pois podem optar por
outro tipo de combustível. Por exemplo, caso
ocorra um aumento repentino do preço da
gasolina, um motorista que possua um carro
com motor a gasolina não pode escapar desse aumento. No entanto, se o carro for flex,
ele poderá colocar álcool durante este período de aumento nos preços da gasolina.
3 Vidros Elétricos
Nos carros mais novos, os vidros elétricos possuem um dispositivo que auxilia um
menor desgaste do veículo. Repare que ao acionar o alarme, em carros com travas
elétricas, os vidros se fecham um de cada vez. Este dispositivo contribui para um menor
desgaste da bateria.
73
4 Luzes de Alerta no Painel
Nos veículos mais modernos, existem algumas luzes de alerta no painel. Estas luzes
procuram avisar o motorista quando algo que está acontecendo com o veículo não está
de acordo com as condições ideais. A seguir serão apresentadas as principais luzes de
alerta.
74
hh
Você sabe quais são as especificações do óleo da última troca
que você fez em seu carro? Você costuma deixar essa decisão
para o frentista? Fique atento, pois ele pode ter colocado um
óleo não adequado, que pode comprometer a vida útil do seu
motor. Verifique sempre as recomendações e especificações do
seu veículo.
Muitas vezes o motorista dirige com o pé apoiado no pedal de embreagem. O peso dos
pés sobre as alavancas do sistema faz com que se multiplique de 8 para 400 quilos o
peso aplicado sobre o pedal.
75
6 Injeção Eletrônica
Outro problema decorrente deste hábito é que o combustível não queimado que
descer pelo coletor de escape pode danificar de forma irreversível o catalisador. O
mesmo deve ser evitado em carros com carburador, ou seja, sem injeção eletrônica,
pois esta atitude pode, no mínimo, desregular o ponto de catalisação.
Resumindo
76
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Os carros e motores do tipo
“flex fuel”, prometiam a redução dos custos e colaborar com
o meio ambiente, por reduzirem a emissão de gases que
contribuem para o aquecimento global.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
77
Referências
UELZE, Reginald. Transporte e Frotas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1978.
78
Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 V F
Unidade 2 V V
Unidade 3 F V
Unidade 4 V F
Unidade 5 F V
Unidade 6 F F
Unidade 7 V V
79