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SOUSA-PB
2019
QUANTO Á TÁBUA I
4) Por esse título a execução incidia sobre a pessoa do devedor que podia ser preso por
ela, vendido e até morto. Modernamente, é possível a prisão do devedor em que casos?
Em dois casos, é possível a prisão do devedor: de acordo com art. 733 C.P.C., fixados os
alimentos provisionais, o juiz mandará citar o devedor para, em três dias efetuar o
pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. Se o devedor
não pagar nem se escusar será decretada sua prisão pelo prazo de um a três meses. Quando
da prisão, esta não o exime da dívida, que paga será posto em liberdade.
Já no art. 901 C.P.C., a ação de depósito tem por fim exigir a restituição da coisa
depositada, que se julgada procedente, conforme art. 904 C.P.C., ordenará o juiz a
expedição do mandado, para entrega em 24 horas da coisa ou equivalente em dinheiro,
que não sendo cumprido o juiz decretará a prisão do depositário em fiel.
QUANTO Á TÁBUA V.
6) O inciso III da Tábua V é compatível com atual ordenamento jurídico nacional? Por
quê?
Sim, pois o testamento expressa a vontade do agente testador naquele momento e que só
terá validade após sua morte. O agente testador tutela seus bens através de instrumento
particular ou cerrado, dependendo de seu interesse em que seja sigilo absoluto ou não.
7) O inciso III desta tábua trata da usucapião. Quais as diferenças quanto ao prazo com
o instituto no direito civil e constitucional?
O art. 183 da CF/88 idêntico ao caput do art. 1240 C.C. trata da usucapião em área urbana
e não traz distinções quanto aos prazos. Já os arts. 191 da CF/88 e 1239 C.C. tratam da
usucapião em área rural, são idênticos e não se distinguem quanto aos prazos, porém estes
artigos fazem constar que o agente não seja proprietário de nenhum imóvel rural ou
urbano.
A diferença está no art. 1238 do C.C. que se o agente possuir como seu um imóvel, por
quinze anos, sem interrupção, nem oposição, independentemente de título e boa fé
adquirir-lhe-á a propriedade, e em seu parágrafo único tal prazo é reduzido para dez anos
se o possuidor houver estabelecido ali sua moradia ou realizado obras ou serviços de
caráter produtivo.
8) No que o inciso I dessa tábua é compatível com o art. 1301 e parágrafos do Código
Civil Brasileiro?
Este inciso delibera sobre o direito de privacidade dos indivíduos e seus respectivos
espaços territoriais, da mesma forma que o art. 1301 C.C. faz, porém, inova ao seu tempo
características como a do espaço aéreo entre propriedades, conforme § 2º. Desta forma o
que nos leva a priorizar são as características, preocupações dos legisladores, cada um em
sua época com as invasões nas mais distintas formas.
9) Quais os incisos desta tábua podem guardar identidade com o artigo 186 do Código
Civil do Brasil?
Art. 186 C.C. – Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Têm identidade os incisos VI, VII, XI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXVII além dos incisos
III, IV, e V por se tratar de uma pena pecuniária e reparação dos danos, e também o inciso
X, na sua segunda parte, onde observa a penalização pela negligência, obrigando a reparar
os danos.
10) O inciso II desta tábua guarda relação com o do artigo 932, III do Código Civil de
2002, por quê?
As relações deste inciso com o art. 932, III, C.C. 2002, são explicitas uma vez que, as
ações e as condutas dos subordinados tornam os seus responsáveis co-obrigados a
responderem pelos seus atos. É válido lembrar que a teoria da tridimensionalidade, fato,
valor e norma, é notadamente aplicada a esta questão, visto que os valores de cada época
são diferentes, levando os legisladores a determinarem as sanções cada qual ao seu tempo.